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RESUMO- FOBIA ESPECÍFICA

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A Fobia Específica antes era denominada de 
Fobia Simples. Ela é um tipo de transtorno de 
ansiedade no qual o indivíduo apresenta 
medo persistente progressivo e irracional a 
um determinado objeto ou circunstância que 
desencadeia uma forte reação de ansiedade. 
 
 
 
-Medo ou ansiedade acentuados a cerca de 
um objeto ou situação. 
-O objeto ou situação fóbica quase 
invariavelmente provoca uma resposta 
imediata, intensa, ou grave de medo ou 
ansiedade. Varia de acordo com o grau de 
proximidade do objeto ou situação temida e 
pode ocorrer com a antecipação da presença 
ou na presença real do objeto ou situação. O 
medo ou ansiedade pode assumir a forma de 
um ataque de pânico com sintomas 
completos ou limitados. 
-O objeto ou situação fóbica é ativamente 
evitado ou suportado com intensa ansiedade 
ou sofrimento. A pessoa fóbica 
intencionalmente se comporta de maneira a 
prevenir ou minimizar o contato com objeto 
ou situações fóbicas. 
-O medo ou ansiedade é desproporcional ao 
perigo real. Embora os indivíduos com fobia 
específica com frequência reconheçam que 
suas reações são desproporcionais, tendem 
a superestimar o perigo nas situações 
temidas. 
-O medo, ansiedade ou esquiva é 
persistente, geralmente com duração mínima 
 
de 6 meses, embora possa existir algum 
grau de flexibilidade. 
-O medo, ansiedade ou esquiva causa 
sofrimento clinicamente significativo ou 
prejuízo funcional na vida profissional ou 
pessoal do indivíduo. 
 
 
 
 Animal 
 Aranha, insetos, cães etc. 
 Ambiente natural 
 Alturas, tempestades, água. 
 Sangue/ injeção e ferimentos 
 Agulhas, procedimentos médicos 
invasivos. 
 Situacional 
 Aviões, elevadores, locais fechados. 
 
 
 
-75% dos indivíduos com fobia específica 
temem mais de uma situação ou objeto. 
-Estados Unidos e Europa: 7 a 9% (anual) 
-América Latina, Ásia e África: 2 a 4% (anual) 
IDADE: 
Infância: 5% 
Jovens: 13 a 17% 
INTRODUÇÃO 
DSM-5 
TIPOS 
CRITÉRIO DIAGNÓSTICO 
Idosos: 3 a 5% 
 
 
 
-Mulheres costumas ser mais afetadas do 
que os homens, em uma razão de 
aproximadamente 2 mulheres para 1 homem. 
-Fobias de animais, ambientes naturais e 
situacionais são mais predominantemente 
experimentadas no sexo feminino. 
-Fobia por sangue/ injeção/ ferimentos são 
iguais para ambos os sexos. 
 
 
 
-Evento traumático, através da observação 
de outras pessoas que passaram por um 
evento traumático, ataque de pânico 
inesperado ou transmissão de informações. 
-Normalmente se desenvolve no início da 
infância, antes dos 10 anos de idade. 
 
 
 
-Ambientais, como: situações traumáticas. 
-Genéticos ou fisiológicos: suscetibilidade 
maior, caso haja caso na família. 
 
 
 
-Piora na qualidade de vida, pois traz 
prejuízos funcionais na vida profissional e 
nas relações interpessoais. 
-A maioria dos pacientes com Fobia 
Específica não busca tratamento. Isso só 
ocorre se há de fato uma situação/ objeto 
que esteja atrapalhando/ impedindo a pessoa 
de exercer as suas atividades cotidianas. 
-Adultos: buscam tratamento para 
claustrofobia, fobia de 
sangue/injeção/ferimentos, fobia de dentista 
e fobia de animais. 
-Crianças: procuram tratamento para fobias 
de escuridão. 
-Adolescentes: fobia de escola e cachorro. 
-Indivíduos que tendem a buscar tratamento 
são aqueles que apresentam múltiplas fobias 
e ataques de pânico associados as mesmas. 
 
 
 
É por meio da exposição do indivíduo , ou 
seja, colocar ele em contato direto com a 
situação, evento ou estímulo temido , por um 
período de tempo prolongado ate que a 
ansiedade chegue no seu máximo e então 
decline de maneira significativa. 
Existem vários tipos de exposição, como: 
exposição ao vivo, exposição por 
imaginação, exposição interoceptiva, 
exposição audiovisual e exposição virtual. 
 
 
 
Associação Psiquiátrica Americana (APA) 
(2013). Manual Diagnóstico e Estatístico de 
Transtornos Mentais. 5.ed. Arlington, VA: . 
American Psychiatric Publishing; 
Savoia, M.G. & Vianna, A.M. (2011). 
Especificidades no Atendimento a Pacientes 
com Transtornos de Ansiedade. In: 
Mariangela Gentil Savoia. (Org). A interface 
entre a Psicologia e a Psiquiatria. 2ª ed. São 
Paulo: Roca, 2006, p.78-101. 
 
PREVALÊNCIA 
REFERÊNCIAS 
TRATAMENTO DESENVOLVIMENTO 
CONSEQUÊNCIAS FUNCIONAIS 
FATORES DE RISCO

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