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Manual de Equipamento Elevador de Correia Elevador de Correia 1 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br Sumário História ..................................................................................................................................................... 3 Introdução ................................................................................................................................................ 4 Equipamentos de Segurança ..................................................................................................................... 5 4.1 Observações Gerais ........................................................................................................................................... 5 5. Lances .................................................................................................................................................... 6 6. Cabeçote Superior ................................................................................................................................ 7 7. Escada Marinheiro .................................................................................................................................... 7 8. Plataforma de Manutenção .................................................................................................................. 8 9. Instalação ................................................................................................................................................. 8 9.1. Procedimentos Preliminares ............................................................................................................................. 8 9.2. Pré Montagem de Lances e Escadas ................................................................................................................. 9 9.3. Pré Montagem do Cabeçote Superior ............................................................................................................ 10 9.4. Montagem das Plataformas de Descanso ....................................................................................................... 11 9.5. Pré Montagem das Canecas ............................................................................................................................ 12 9.6. Montagem do Cabeçote Inferior .................................................................................................................... 14 9.7. Montagem dos Lances e Estaiamento ............................................................................................................ 16 9.8. Montagem dos Lances e Estaiamento ............................................................................................................ 17 9.8.1. Chapa Defletora .................................................................................................................................................. 18 9.9. Instalação da Correia ...................................................................................................................................... 18 9.9.1. Emenda Tipo Transpasse ................................................................................................................................ 19 9.9.2. Emenda com Perfil L ........................................................................................................................................... 20 9.10. Montagem dos Lances e Estaiamento ........................................................................................................ 21 9.10.1. Instalação dos Cabos .......................................................................................................................................... 23 9.10.2. Instalação dos Clips............................................................................................................................................. 23 9.10.3. Fixação do Estaiamento ao Morto ..................................................................................................................... 24 10. Amarração de Tubos .......................................................................................................................... 25 11. Travamento do Elevador em estruturas ou Secador de Grãos..................................................... 26 12. Alinhamento Vertical .......................................................................................................................... 27 12.1. Alinhamento do Acionamento ............................................................................................................ 27 13. Componentes Opcionais ................................................................................................................... 28 13.1. Sensor de Desalinhamento ................................................................................................................. 28 13.2. Componentes Opcionais ...................................................................................................................... 28 13.3. Sensor de Movimento .............................................................................................................................. 29 13.4. Lubrificadores Automáticos .................................................................................................................... 30 Elevador de Correia 2 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 13.5. Lubrificador Automático no Cabeçote Inferior ..................................................................................... 30 14. Operação .............................................................................................................................................. 31 14.1. Funcionamento ......................................................................................................................................... 31 14.2. Posta em Marcha ..................................................................................................................................... 32 14.2.1. Ações Preliminares .............................................................................................................................................. 32 14.2.2. Iniciando a Operação .......................................................................................................................................... 32 14.3. Parada das Máquinas .............................................................................................................................. 32 14.4. Problemas x Causas x Soluções ........................................................................................................... 32 15. Informações de Segurança ................................................................................................................ 33 15.1. Quadro de Riscos ..................................................................................................................................... 33 15.2. Utilização do cinto de segurança do tipo ‘’paraquedista’’ .................................................................. 33 16. Fixação do mosquetão ....................................................................................................................... 35 17. Manutenção ......................................................................................................................................... 36 17.1. Lubrificação a Graxa ................................................................................................................................ 36 17.1.1. Graxas Recomendadas...................................................................................................................................... 36 17.2. Lubrificação a Óleo .................................................................................................................................. 37 17.3. Parada programada para manutenção ................................................................................................. 37 17.4. Manutenção no rolamento e vedações do mancal ............................................................................. 37 17.5. Manutenção do motor-redutor do acionamento .................................................................................. 38 Elevador de Correia 3 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br História Desenvolvendo soluções com tecnologia própria desde 1981, a TSG Tecnal revolucionou o setor de agronegócios no Brasil e vem produzindo equipamentos para plantas agroindustriais, armazenagem de grãos e oferecendo soluções customizadas, reconhecidas pelo Mercado pela alta qualidade, longa durabilidade e muita eficiência. Projetados para proporcionar uma manutenção de baixo custo geram confiança e tranquilidade durante todas as operações. Os equipamentos fabricados pela TSG Tecnal, são utilizados pelas maiores e mais conceituadas empresas de commodities do mundo instaladas no Brasil e no mundo. Através de constantes pesquisas de desenvolvimento e inovação, nossa equipe de engenheiros e projetistas, mantém as atualizações e avanços técnicos, sempre à frente das necessidades do Mercado, para levar aos nossos clientes o melhor desempenho e lucratividade. MISSÃO Atender os clientes com soluções em engenharia e desenvolvimento de novas tecnologias nas áreas de biocombustíveis, armazenagem e movimentação de granéis sólidos em industrias de bens de capital e agronegócio, com excelência operacional de forma competitiva e eficaz, contribuindo com o meio ambiente. VISÃO Ser uma empresa competitiva e de referência no mercado em tecnologias de ponta, alcançando a excelência em soluções que contribuam com o meio ambiente e promovam o desenvolvimento da indústria e do agronegócio. VALORES Qualidade Satisfação do cliente Ética, comprometimento e respeito Valorização dos colaboradores Trabalho em equipe Inovação tecnológica Responsabilidade social e ambiental Atendimento das necessidades do cliente, garantindo a sua satisfação; Melhoria contínua dos processos e sistema de gestão da qualidade; Redução de desperdícios para aumento de produtividade e redução de custos; Melhoria contínua do relacionamento comercial. DESDE 1981 Elevador de Correia 4 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br Introdução As instruções de manutenção e segurança contidas neste manual contemplam informações a este projeto, função, operação e manutenção desta máquina. Operações básicas de mecânica de manutenção, que não exijam nenhum conhecimento especial, foram omitidas. Segue todas as informações referentes à manutenção específica da máquina em questão. Outras informações que excedam este manual, favor entrar em contato com nosso departamento de Atendimento ao Cliente (telefone: +55 14 3378 9500). A utilização inadequada pode causar danos ao equipamento ou sérios danos físicos ao operador e terceiros. Toda operação deve ser feita obedecendo normas de segurança. A compreensão desta documentação e a realização dos trabalhos necessários de acordo com as instruções ajudarão a máquina a ser colocada em operação de forma rápida e segura, bem como uma operação mais eficiente. A TSG reserva o direito de modificar as instruções de operação do processo técnico de acordo com a experiência e ou estudos. Elevador de Correia 5 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br Equipamentos de Segurança USO OBRIGATÓRIO DE CAPACETE, PROTETOR DE OUVIDO E ÓCULOS DE PROTEÇÃO. USO OBRIGATÓRIO DE CINTO DE SEGURANÇA USO OBRIGATÓRIO DE CALÇADOS DE SEGURANÇA USO OBRIGATÓRIO DE LUVAS DE SEGURANÇA Os EPI’s acima descritos são o mínimo requerido para operação e ou segurança local. 4.1 OBSERVAÇÕES GERAIS Para efetuar os procedimentos a seguir as pessoas envolvidas diretamente com a montagem devem ter as seguintes competências: a) Compreensão dos desenhos mecânicos; b) Montagens Industriais; c) Conhecimentos gerais sobre componentes como, mancais, rolamentos, vedações, juntas, etc.... d) Utilização de ferramentas como, níveis, lixadeiras, maçaricos, máquinas de solda, chaves fixas, allen, etc....; e) Utilização dos equipamentos de segurança (EPI’s) individuais e ou coletivos; f) Curso NR35, para trabalho em altura; g) Curso NR33, para espaço confinado, quando a montagem ocorrer dentro de poço; Elevador de Correia 6 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 5. Lances O elevador é fornecido com os lances conforme a necessidade do projeto. -Lance simples:Compõe a maioria dos lances do elevador. -Lance com rolete guia: Devem ser instalados pelo menos dois lances: um próximo ao cabeçote inferior e outro ao cabeçote superior. -Lance com boca de visita:Instalado conforme solicitação do projeto em local mais apropriado para acesso seguro e visualização das canecas, pois possui sua parte frontal em material transparente. - Lance com boca de explosão: Possui uma pequena área configurada com chaparia dimensionada a se romper sob qualquer intensidade de explosão, salvando o restante do elevador em caso deste inconveniente. Normalmente sua instalação é alternada com lances simples, e deve ser montada preferencialmente do lado oposto ao da escada, e ou passarela. Em casos que não seja possível, escolher o lado onde houver menos trânsito de pessoas. - Lance com suporte para filtro: opcionalmente este lance pode ser fornecido para instalação de tubulação de aspiração ou filtro, para retirada de pó gerado pelo transporte de produtos de baixa granulometria. Lance Simples Lance com Rolete Lance com Boca de Visita Lance com Boca de Explosão Lance com Suporte para Filtro Elevador de Correia 7 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 6. Cabeçote Superior Este componente é onde está localizado o acionamento (Pos.01). A velocidade de correia faz o produto ser arremessado na direção da Bica de Descarga (Pos.02)também “respiro” para retirada do ar (Pos.03), boca de visita (Pos.04)e portinhola de embuchamento(Pos.05). ‘ Pode-se instalar lubrificante automático nos mancais é sensor de temperatura, conforme a solicitação do cliente. 7. Escada Marinheiro É fixada ao longo de cada lance e pode ser intercalada com plataforma de descanso. 01 02 05 04 03 Elevador de Correia 8 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 8. Plataforma de Manutenção Plataforma metálica com corrimão e devidamente fechada, permitindo acesso seguro de pessoal para realizaçãode manutenção ou inspeções. Quando dois ou mais elevadores são instalados próximos, ficam confinados normalmente em uma torre que também estará suportando a plataforma única para todos os elevadores. 9. Instalação 9.1. Procedimentos Preliminares Reúna a equipe de montagem e faça um planejamento de trabalho distribuindo as tarefas de acordo com a competência dos trabalhadores, e utilize as ferramentas necessárias; Separe todas as peças identificando e conferindona composição se corresponde exatamente ao elevador adquirido para o projeto; Tenha a certeza que todas as peças e parafusos estão à disposição para montagem; Certifique-se que as dimensões do elevador permita a montagem no local projetado, sem interferências de outros equipamentos e/ou parte civil. Diversas partes devem ser pré-montadas no chão – executar pré-montagens possíveis antes do içamento das mesmas; Faça o plano de Rigging: é o planejamento das atividades de içamento de cargas. Este estudo deverá identificar o guindaste correto, bem como sua exata localização no canteiro de obras, este procedimento evita acidentes e possíveis retrabalhos; Isole a área a ser utilizada para montagem do elevador; Não permita que pessoas não envolvidas na montagem, permaneçam na área isolada; Elevador de Correia 9 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br Observação: Caso falte algum detalhe e/ou desenho favor entrar em contato com a TSG, maiores explicações (entrar em contato). 9.2. Pré Montagem de Lances e Escadas Pode ser com três ou quatro lances, isso depende do local onde será montado, e disponibilidade de guincho e/ou munck. Siga a sequência de numeração para unir os partes que compõem o elevador. Aproveite para já colocar o lance de escada. Plataforma de Descanso Fixação da escada é guarda corpo Elevador de Correia 10 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 9.3. Pré Montagem do Cabeçote Superior O Cabeçote Motriz normalmente já é fornecido com o acionamento. Monte a passarela,o guarda corpo, coloque o mastro de manutenção e os cabos de estaiamento. O plano de Rigging deve contemplar o içamento do cabeçote completo. Por isso evite retirar acionamento, passarela, ou qualquer outra peça para aliviar peso. Pense nos riscos e dificuldade de montagem destas partes retiradas quando montadas no alto. Já coloque os cabos de estaiamento. Elevador de Correia 11 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 9.4. Montagem das Plataformas de Descanso As fotos abaixo ilustram algumas Plataformas de Descanso de elevadores que são montadas a cada 6 metros aproximadamente. No desenho de composição do elevador, poderá ser verificado exatamente seu posicionamento. Elevador de Correia 12 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 9.5. Pré Montagem das Canecas Caso a correia do elevador que está sendo montado tenha um lado mais emborrachado que o outro, lembre-se que este lado é que deverá ficar em contato com o polia motriz do Cabeçote Superior. Por isso atenção no momento de instalar as canecas da correia. Existem dois tipos de materiais de fabricação das Canecas: Metálicas e Polietileno de Alta Densidade (PEAD), comumente chamadas de Canecas Plásticas. Na composição do elevador está especificado qual Caneca a ser montada. Observação: Quando o Elevador é fornecido com Canecas Plásticas, sempre haverá a cada intervalo de 10 (dez) canecas, uma do tipo metálica se caso o elevador for transportar açúcar. Esta caneca tem um desenho levemente diferenciado, tem a função de limpar o fundo no cabeçote inferior, assim minimiza o desgaste das Canecas Plásticas. (Quando aplicado). A Correia normalmente é fornecida pela TECNAL, com a devida furação dos parafusos para somente ser colocado as Canecas no canteiro de obra. Quando fornecida sem a furação, a montadora deverá solicitar o desenho ou um gabarito, antes de executar o serviço. As Canecas Metálicas atenuam o desgaste das “Canecas Plásticas”, pois elas ajudam a eliminar o excesso de material que se deposita no fundo do cabeçote inferior quando em regime de trabalho. Elevador de Correia 13 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br Canecas Plásticas Quando se trabalha com as Canecas Plásticas énecessário à colocação de Arruelas (Pos.01), Porca e Contra Porca (Pos.02). O Parafuso (Pos.01) utilizado para fixação das canecas é do mesmo tipo para ambas as canecas. Quando se trabalha com Canecas Metálicas, não é necessária a colocação de arruelas, mas sim Porca e Contra Porca (Pos.02). Canecas Metálicas Existem ainda dois tipos de desenho de canecas: - Canecas com fundo: utilizada para produtos esfarelados, ou com baixa granulometria1(Pos.A), e ainda possuem furos para saída de ar, permitindo melhor enchimento de produto na caneca. - Canecas sem fundo: mais utilizada para grãos (soja, milho, etc.) (Pos.B), que permite alto enchimento das canecas. Ao lado temos a imagem de uma montagem típica com caneca sem fundo, onde foi montado 6:1, ou seja, uma caneca com fundo para cada seis canecas sem fundo. A -Caneca com fundo. B -Caneca sem fundo. Granulometria¹: medida estatística da proporção existente entre os tamanhos dos grãos. (quando aplicado). 02 01 02 01 A B Elevador de Correia 14 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 1º - Posicione o cabeçote no “poço” 2º Coloque os lances um a um ou pré- montado, faça a união deles com os parafusos fornecidos. 3º Faça travamento com perfil L na boca do poço. 9.6. Montagem do Cabeçote Inferior Posicione o Cabeçote inferior no interior do “poço”, faça o nivelamento e fixe-o conforme o fornecimento da ancoragem, normalmente é por meio de “Parabolt”. Monte o primeiro lance e confira o nivelamento e “prumo”. Continue a montar os lances, e ao atingir o nível do piso, faça o travamento do elevador com perfil L na borda do “poço”. Lembre-se de conferir novamente o nivelamento e “prumo”. Elevador de Correia 15 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br Exemplos de travamento do elevador na “boca” do poço. Use perfil L 2” x 3/16” (Pos.01), para executar o travamento do elevador nas bordas do “poço”, veja detalhes abaixo. Nunca solde o perfil L diretamente no corpo do elevador, utilize parafusos para este travamento e/ou chapa de ancoragem. 01 01 Elevador de Correia 16 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br MOSQUETÃO 9.7. Montagem dos Lances e Estaiamento A escada pré-montada nos lances, permite aos montadores acesso para prosseguircom a montagem. É necessária a utilização de cinto de segurança, tipo paraquedista com duplo talabarte. Ao subir ou descer o montador deve sempre manter um dos mosquetões preso à escada e somente muda-lo de posição após o outro estar devidamente preso à escada. Ao longo da montagem dos lances, vá instalando os estaiamentos. Utilize uma espina para acertar os furos do lance a lance, isso evita esmagamento das mãos. Elevador de Correia 17 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br A imagem acima mostra um travamento típico, feito em caso que o elevador atravessa uma cobertura. Corda Guia para movimentação do Cabeçote Espina Estaiamento a cada 6,0m. 9.8. Montagem dos Lances e Estaiamento Após os lances montados e travados, seja por estaiamento ou com travamento em estrutura, permite-se a instalação do Cabeçote Superior. Utilize a espina para acertar os furos do lance/cabeçote. Elevador de Correia 18 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 9.8.1. Chapa Defletora No Cabeçote Superior há uma chapa defletora localizada na Bica de Descarga, com a função de evitar o retorno de produto no lado de descida da Correia. Sua regulagem é de maneira que fique o mais próximo possível da caneca, obviamente sem tocar (5 a 10 mm). Recomenda-se executar esta regulagem com a emenda da Correia neste ponto, para assegurar que não haverá interferência da caneca com a Chapa Defletora (Pos.C). 9.9. Instalação da Correia Antes de iniciar a emenda da correia, verifique se o fuso esticador existente no Cabeçote Inferior está totalmente, recuado: 1) Solte totalmente a Porca (Pos.1B); 2) Aperte a Porca (Pos.1A) até que a Porca (Pos.1A) encoste na estrutura ou o esticador posição (02) chegue no seu limite máximo de recuo. 3) Fuso esticador(Pos.03), faça este procedimento em ambos os lados. Nota: - A figura acima se refere a um Cabeçote Inferior convencional, a instrução é a mesma para o Cabeçote AutoLimpante. C 1A 1B 02 03 Elevador de Correia 19 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br Para instalação da Coreia, passe um cabo de aço a partir do primeiro Lance que possui Boca de Inspeção, dando a volta pelo Cabeçote Superior e saindo pelo Lance do outro lado. Amarre o cabo de aço na ponta da Correia através de um dispositivo forte o suficiente para suportar o peso que será levantado. Ex.: “sanduiche” de perfil L com olhal. Pela outra extremidade do cabo, faça um laço e através de talha devidamente instalada, puxe a correia com as Canecas. Inicialmente a força para puxar a correia será sensivelmente maior, porém a partir do momento que a correia atingir a Polia Motriz do Cabeçote Superior, esta força será menor devido ao equilíbrio de peso. 9.9.1. Emenda Tipo Transpasse É o tipo mais utilizado de emenda (imagem abaixo), veja que é montado de maneira a evitar um ‘tropeço’ da correia em relação ao sentido de giro do tambor. A seta curva mostra o sentido de giro do tambor motriz do elevador. A seta vertical mostra o sentido da Caneca levando produto, ou seja, subindo. Neste caso o (*) está sendo utilizado para simbolizar qual dos lados é a descarga do produto. Caso a emenda da correia seja feito transpasse serão enviados parafusos mais compridos para fixação de canecas neste ponto. * Elevador de Correia 20 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 9.9.2. Emenda com Perfil L Preparar um dispositivo para esticar a correia ao máximo, para facilitar a colocação do perfil L. Para segurança deixar uma ponta presa acima do dispositivo, e uma talha abaixo para ajudar no tencionamento da correia. Este sistema também é adotado, por algumas empresas, sendo que consistem em unir as duas pontas da correia através de um sistema perfil L, ver imagem abaixo. Perfil L(Pos.01); Parafuso de Emenda c/Porca Parlock (Pos.02); Correia do Elevador(Pos.03); 01 01 02 03 03 Dispositivo de esticar a correia Elevador de Correia 21 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 9.10. Montagem dos Lances e Estaiamento Os cabos de aço e o material necessário para estaiamento são fornecidos pela TSG de acordo com o projeto. Entretanto é necessário verificar a localização real dos pontos de fixação. Antes de cortar os cabos, para que não se tenha falta dos mesmos. Alguns fatores podem alterar o comprimento dos cabos como: deslocamento no posicionamento do morto pela empresa civil, alteração de altura do morto, desnível não considerado inicialmente no projeto, etc. É enviado juntamente com os materiais, uma lista em forma de planilha para facilitar o trabalho de estaiamento dos elevadores. Veja o exemplo abaixo. O exemplo mostra a relação de material onde: Posição – Cabo A, é o primeiro de cima para baixo, ou seja, o que estará sendo fixado logo abaixo da passarela do elevador, os demais (Cabo B, C etc....) devem ser colocados a cada 6m ou menos logo abaixo, procurando sempre seguir o projeto de estaiamento. A cada 6m de lances colocados deve-se executar o estaiamento, não continue a montagem sem o devido estaiamento, ou deixar para executa-lo mais tarde. Podem ocorrer ventos fortes e ocasionar a queda do equipamento. Base – É a distância horizontal considerada em projeto entre o morto e o elevador. Altura – É a altura vertical do topo do morto até o ponto onde o cabo será fixado na chapa de ancoragem fixada no elevador. Comprimento. (m) – Comprimento total considerado em projeto, necessário para fixar o cabo de aço no topo do morto ao ponto onde a chapa de ancoragem estará fixada no elevador, já considerando as dobras das pontas para colocação da sapatilha e dos clips. Sapatilha – Colocada no ponto onde o cabo de aço laça seu ponto de fixação para evitar o atrito direto no cabo com o local “laçado”. Esticador – Utilizado para esticar os cabos para que fiquem bem firme de maneira a evitar o balanço do elevador devido a ação de ventos. Sempre devendo se olhal x olhal (0x0). Pos Base Alt Compr (m) Sapatilha p/ cabo 5/16" Clips - 3/8" Esticador 5/8"x10" (0x0) Chapas com olhal M1.EL1 (cabo A) 32,40 25,10 42,98 2,00 6 1 1 M1.EL1 (cabo B) 32,40 19,10 39,61 2,00 6 1 1 M1A.EL1 (cabo A) 8,50 8,50 14,02 2,00 6 1 1 M1A.EL1 (cabo B) 8,50 2,50 10,86 2,00 6 1 1 M2.EL1 (cabo A) 21,60 26,60 36,27 2,00 6 1 1 M2A.EL1 (cabo A) 8,28 18,90 22,63 2,00 6 1 1 ESTAIAMENTO DE ELEVADORES Elevador de Correia 22 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br Chapa com olhal – Esta chapa é fabricada pela TSG-TECNAL, para ser parafusada no lance do elevador, sendo que nela é soldada um olhal onde será ‘laçado’ o cabo de aço, e cega quando é soldado perfil L. A furação na chapa varia conforme tamanho do elevador, devido a isso, caso a unidade onde esta sendo executado a montagem tenha elevadores com várias capacidades,pode haver chapas de ancoragem com dimensões diferentes. Observações importantes: O estaiamento com cabos de aço e ou fixação do elevador por perfil L, deve seguir os padrões recomendados, sendo que o último travamento por segurança, não deve exceder a altura máxima de 10m em relação ao solo. Os materiais informados na planilha são exclusivamente para estaiamento, não devendo ser utilizado para içamento de peças, linha de vida a título de montagem etc., Para estes casos é de responsabilidade da montadora o seu fornecimento. A TECNAL informa as cargas dos pontos de fixação (mortos) e se exime de qualquer responsabilidade quando a elaboração dos mesmos. Para “mortos” existentes o Cliente deverá solicitar a verificação para que suportem as cargas informadas. Chapa de ancoragem sem olhal Chapa de ancoragem com olhal Elevador de Correia 23 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br Imagem retirada do catálogo: Cabos de Aço São José Ltda. Especificação da distância entre clips TECNAL. L X Y 9.10.1. Instalação dos Cabos Veja o desenho abaixo como deve ser a fixação dos cabos. 9.10.2. Instalação dos Clips A distância (X), entre os clipes devem ficar com uma distância mínima igual a (L) ou no máximo uma vez e meia o seu comprimento total (L*1,5). O primeiro clip, posição Y, deve ser colocado o mais próximo da sapatilha, A sapatilha é colocada para evitar o atrito direto entre o cabo e o ponto de fixação. POS. DESCRIÇÃO DIMENSÃO ESPECIFIAÇÃO 01 Perfil L 2” x 3/16” 02 Parafuso 1/2” x 1.1/2” 03 Chapa ancoragem # 1/4” 04 Vergalhão Ø1/2” 05 Cabo de aço Ø5/16” – 6x19 Alma de fibra 3390 Kgf – Tensão mínima de ruptura 06 Clips 3/8” Nº de clips =3 por ‘vira’ 07 Esticador OxO 5/8” x 10” (ou 8”) 1600Kgf-Carga de trabalho 08 Sapatilha 02 01 03 05 07 06 04 08 Elevador de Correia 24 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 9.10.3. Fixação do Estaiamento ao Morto Os “mortos” tem a função de fixar os cabos de estaiamanto. Por isso deve ser muito bem executado, e dentro das necessidades de cargas. Quando existem mais de um elevador no projeto, em que um “morto” receberá diversos cabos, atente-se a esta importância de resistência, bem como quando o projeto é ampliado para mais elevadores, aproveitando um mesmo morto já existente. Quando o “morto” é muito alto, é necessário também construir um mourão para estaiar o “morto”. Veja as fotos abaixo de exemplo de instalação. 9.11. Travamento entre os Elevadores Deve ser feito travamento entre eles com perfil L2”x3/16” (Pos.01). Conforme ilustração o perfil L é soldado à chapa de ancoragem e nunca direto no lance do elevador. MORTO MOURÃO CABO 01 Nunca utilize cabos de aço para fazer o travamento entre elevadores. Elevador de Correia 25 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 10. Amarração de Tubos Tabela de componentes: É de extrema importância que os tubos sejam “estaiados”, pois caso este venha se soltar, o cabo pode ajudar para que não caia sobre transeuntes. POS. DESCRIÇÃO DIMENSÃO ESPECIFICAÇÃO 01 Chapa Ancoragem # 1/4” 02 Cabo de aço Ø1/4” – 6x7 alma de fibra 2380Kgf– Tensão mínima de ruptura 03 Clips 5/16” Nº de clips =3 04 Esticador OxO 1/2”x8” 1000Kgf-Carga de trabalho 03 04 01 02 É de extrema importância que os tubos sejam “estaiados”, pois caso este venha se soltar, o cabo pode ajudar para que não caia sobre transeuntes. Elevador de Correia 26 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 11. Travamento do Elevador em estruturas ou Secador de Grãos O perfil L é soldado sobre a chapa de ancoragem. Que esta parafusada no equipamento e ou estrutura. POS. DESCRIÇÃO 01 Chapa Ancoragem (# 1/4”) 02 Perfil2”x3/16” CERTO EL 01 02 01 ERRADO Nunca fixe a chapa de ancoragem na chaparia do secador, pois este pontonão resistira ao esforço, podendo a chapa rasgar onde estão fixados os parafusos da chapa de ancoragem. A fixação deve ocorrer na coluna de Viga “U” conforme mostra acima e ou outra estrutura. Elevador de Correia 27 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 12. Alinhamento Vertical Conforme vai colocando os cabos de aço para estaiamento e/ou perfil L, deve-se verificar o prumo do elevador a cada travamento novo que foi colocado. Lembre-se, ele deverá ficar reto sem barrigas tipo “b” ou sinuoso tipo “S”. Para que se consiga um prumo perfeito, deve-se soltar ou apertar os esticadores que prendem os cabos de estaiamentos. 12.1. Alinhamento do Acionamento Após a montagem do elevador, deve-se verificar o nivelamento do acionamento, pois mesmo que não tenha sido desmontado, pode haver alterações devido a movimentação do cabeçote motriz quando no içamento para colocá-lo no lugar. Sendo assim é de extrema importância que verifique o alinhamento de acoplamento, antes de iniciar os testes em vazio. Abaixo podemos verificar os tipos de desalinhamentos que podem ocorrer no acoplamento, devendo ser conferidos e corrigidos se necessários. Desalinhamento radial ou paralelo Desalinhamento misto Desalinhamento angular ou axial Elevador de Correia 28 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 13. Componentes Opcionais 13.1. Sensor de Desalinhamento O sensor de desalinhamento é instalado no último lance do elevador, próximo ao reforço onde será fixada a mão francesa da passarela, na imagem abaixo se pode ver como ele está localizado, também um desenho explodido para ver a sequência de montagem. POS. DESCRIÇÃO QT. REFERÊNCIA 01 Flange soldado à Carcaça do Elevador 02 TSG 02 Capa de UHMW e ou TECHYNIL, evita a fuga de material por este ponto e também possível contato direto com a ponta do sensor com a correia 02 TSG 03 Porcas de fixação do sensor 04 COMERCIAL 04 Suporte de fixação do sensor 02 TSG 05 Sensor capacitivo, este detecta a aproximação da correia caso isso ocorra 02 COMERCIAL 06 Borracha esponjosa 1/8”, faz a vedação evitando entrada de água proveniente da chuva 04 COMERCIAL 07 Carcaça do sensor de desalinhamento, é fixada ao flange com parafuso W1/4”x 1/2” 02 TSG 08 Tampa de fechamento da carcaça de desalinhamento, ela é fixada com parafusos de W1/4” x 5/8” c/Porca e Arruela de Pressão 02 TSG 13.2. Componentes Opcionais Tampa do sensor de embuchamento, caso o elevador venha encher de produto por algum motivo a tampa se abre derramando produto para fora evitando um acumulo excessivo de produto dentro do elevador; Sensor indutivo (Pos.B), quando a tampa de embuchamento se desloca, isso ocorre quando o volume interno de produto exerce força maior que o contra peso, saindo então do “raio” de ação do sensor, este envia sinal ao painel elétrico e ou CLP, para que o equipamentopare. 3 02 01 03 04 05 06 07 08 A Elevador de Correia 29 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br Observação: Assim que estes estiverem devidamente colocados avisar a empresa responsável pela elétrica para fazer a ligação, deve ser mencionada em relatório, na solicitação incluindo-se o nome a quem solicitou. Algumas vezes o pessoal da elétrica prefere já coloca-lo no lugar e liga-lo na sequência, caso os sensores sejam entregues a eles mencionar em relatório a entrega assim como para quem foi feito a entrega. 13.3. Sensor de Movimento No Eixo do Cabeçote Inferior pode ser instalado um sensor de movimento, conhecido também como ‘ZERO SPEED’. Em caso de parada do Eixo por qualquer motivo, como quebra de acoplamento, redutor, motor etc..., o sensor detecta a parada de movimento e envia sinal ao painel elétrico (ou CLP) parando este equipamento e os demais em cascata. Tabela descritiva do componente: POS. DESCRIÇÃO QT. REFERÊNCIA 01 Parafuso fixação suporte 04 COMERCIAL 02 Chapa de proteção 01 TSG 03 Parafuso de fixação ao eixo 01 COMERCIAL 04 Arruela 01 COMERCIAL 05 Disco de UHMW com pontos de metal 01 TSG 06 Sensor Zero Speed 01 COMERCIAL 07 Base 01 TSG B 01 02 03 05 06 07 04 Elevador de Correia 30 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br Como pode ser visto na foto principal onde mostra a caixa do sensor, esta já sai de fábrica montada no lugar somente deixando para ser colocado o sensor, aconselha-se não desmonta-la, mas caso seja preciso faça-o com cautela, ver desenho explodido acima. 13.4. Lubrificadores Automáticos Lubrificante automático (Pos.D), este componente é opcional, quando solicitados pelo cliente é fornecido para serem instalados nos mancais, superior e inferior ou somente no superior apertá-lo apenas com a mão levemente para não quebrar. Assim que instalados deve-se colocar a proteção para evitar danos aos mesmos. 13.5. Lubrificador Automático no Cabeçote Inferior No ‘PÉ’ do Elevador também pode ser utilizado os LubrificadoresAutomáticos (Pos.E), como descrito anteriormente, e os procedimentos descritos anteriormente são os mesmo para a instalação destes nos mancais inferiores. Veja imagem a seguir, e assim que estiver instalado, colocar a proteção para evitar que o lubrificador seja danificado. D E Elevador de Correia 31 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 14. Operação 14.1. Funcionamento O objetivo do Elevador é transportar o produto verticalmente, para alimentar outros equipamentos que estejam em um prédio ou abastecer silos. Como todo transportador, é um equipamento que após teste em vazio, com as devidas verificações, não apresenta problemas mecânicos desde que mantido regularizado as manutenções preventivas. BICA DE DESCARGA BICA DE ALIMENTAÇÃO S E N T ID O D E T R A B A L H O S E N T ID O D E T R A B A L H O Elevador de Correia 32 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 14.2. Posta em Marcha 14.2.1. Ações Preliminares Verifique se todo o circuito de transportes está devidamente limpo, sem qualquer corpo estranho. Abra as tampas de inspeção para certificar que não há corpo estranho no interior do elevador. Retire-os se encontra-los. Certifique-se da lubrificação dos redutores e mancais. Veja as instruções no tópico de manutenção. Ligue o elevador com um pequeno toque para observar se o sentido de giro está correto - sentido horário. Se necessário solicite correção ao eletricista. Em seguida ligue o elevador por um período mais longo e observe atentamente o seu funcionamento. Caso haja alguma irregularidade ou ruído anormal, pare imediatamente o equipamento para apurar as causas. Confira também a corrente do motor com o equipamento trabalhando em vazio e compare com a nominal. Este valor não deve ser em torno de 50% da corrente nominal. Verifique no painel elétrico se o relê térmico está regulado conforme corrente nominal do motor. Caso não esteja regulado, solicite ao eletricista responsável que faça a regulagem. Verifique se o sistema de Intertravamento elétrico da planta está de acordo, para certeza de um funcionamento adequado, teste em vazio mais de uma vez. 14.2.2. Iniciando a Operação Sempre é conveniente iniciar a operação de uma planta com capacidade reduzida. A sugestão é 50% da capacidade nominal, e desta maneira os possíveis problemas são resolvidos com maior facilidade. Iniciando a alimentação de material para a máquina, verifique os produtos descarregados, se satisfazem o processo. Tome novamente as correntes dos motores e compare-as com as nominais. Depois da capacidade nominal ser atingida, faça novamente as medições de correntes dos motores e visualização dos produtos transportados. 14.3. Parada das Máquinas Em caso de parada do equipamento por motivo de falta de energia, ao retornar a situação normal, ligue-o novamente dentro do sistema de intertravamento elétrico da planta. A máquina parou cheia de produto, por isso aguarde alguns minutos antes de ligar o transportador de alimentação. Em caso de falta de produto, a máquina já está apta a retornar o processamento. 14.4. Problemas x Causas x Soluções PROBLEMA POSSÍVEIS CAUSAS SOLUÇÃO Pane Elétrica Em alguns casos pode haver mal contato nos bornes de ligação. Faça uma verificação completa nas ligações Embuchamento Material de grande porte como ferro, sacos plástico, madeira e etc. Bloqueio do sistema de abastecimento; limpeza interna. Acumulo de materiais Materiais que por ventura venha a se alojar na parte interna do equipamento. Usar a tampa de inspeção para possíveis vistoria e limpeza de impurezas, quando possível. Polia raspando no cabeçote Mancal e ou rolamento danificado – falha na manutenção preventiva. Substitua o rolamento danificado, avaliando se não há a necessidade de substituição, do mancal. Elevador de Correia 33 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 15. Informações de Segurança 15.1. Quadro de Riscos EXECUÇÃO PERIGO DESCRIÇÃO PREVENÇÃO M o n ta g e m Esmagamento ou Morte Quando o equipamento está sendo içado. - Faça estudo de RIGGING para içamento. - Isole a área de trabalho - Amarre cordas no equipamento para não virar durante içamento. - Mantenha as pessoas fora do local de içamento. - Somente pessoas treinadas e com conhecimento devem participar da montagem do equipamento. M an u te n çã o Perigo de emaranhamento Em casos de inspeção. - Nunca retire as proteções com o equipamento em funcionamento. Choque elétrico. Motor com carga elétrica. - Nunca abra a caixa de ligação sem bloqueio elétrico. Perda de membros ou asfixia. Cuidado ao entrar no equipamento logo após parada. A temperatura e as condições internas dificulta a respiração. - Para manutenção interna, faça o bloqueio elétrico. 15.2. Utilização do cinto de segurança do tipo ‘’paraquedista’’ É de extrema importância a utilização de cinto de segurança, tipo paraquedista com duplo talabarte. Veja a utilização do mesmo na montagem do elevador. 1º) Para iniciar a subida pela escada do elevador, ouaté mesmo em montagens de estruturas metálicas, deve-se prender o mosquetão qua1ndo for iniciar a subida; 2º) Quando começar a subida deve-se colocar o segundo mosquetão, sem que tenha sido retirado o primeiro mosquetão já colocado. Elevador de Correia 34 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 3º) Somente após o 2º mosquetão colocado pode-se retirar o 1º para continuar a subida e assim sucessivamente, até chegar ao ponto desejado. Elevador de Correia 35 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 16. Fixação do mosquetão CORRETO: Ao se posicionar para trabalhar o mosquetão deve permanecer na altura da cabeça para ter uma boa atuação em caso de queda, ver foto ao lado. ATENÇÃO: Não é aconselhável a fixação do mosquetão na altura do peito ao sofrer queda o tranco é maior podendo sofrer ferimento e ou romper o talabarte. NUNCA: Fixe o mosquetão abaixo da linha da cintura e/ou em lugares onde o mesmo pode “descer” junto com o montador, isso pode ser fatal. Elevador de Correia 36 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 17. Manutenção 17.1. Lubrificação a Graxa Veja abaixo, os pontos para a lubrificação que já estão preparados para engraxamento manual através de bicos graxeiros. Mancais do cabeçote de acionamento. Mancais do cabeçote movido, esticador por parafuso e/ou contrapeso. 17.1.1. Graxas Recomendadas Engraxe semanalmente os pontos relacionados com graxa de consistência ‘’ngli – grau 2’’, a base de sabão metálico de lítio.A tabela abaixo, apresenta algumas graxas recomendadas, que podem ser substituídas por outras marcas desde que se mantenha a mesma equivalência. (Sempre manter os mancais engraxados) Graxas Recomendadas IPIRANGA IPIFLEX 2 PETROBRAS LUBRAX GMA2 TEXACO MULTIFAK 2 SHELL ALVANIA R2 Caso seja solicitado pelo cliente, a lubrificação pode ser automática, no mesmo ponto onde foram instalados os bicos graxeiros. AVISO: Nas paradas prolongadas, deve-se efetuar uma limpeza para retirar toda a graxa velha dos rolamentos e caixa do mancal, aplicando em seguida a graxa nova. Elevador de Correia 37 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br 17.2. Lubrificação a Óleo 17.3. Parada programada para manutenção - Após o término da alimentação de material, espere a máquina esvaziar totalmente para desligar os motores; - Faça o bloqueio elétrico e teste de zero energia para segurança dos trabalhadores; - Abra as tampas de inspeção que dão acesso, a parte interna do equipamento, e faça limpeza retirando toda sujeira, pó e material encrustado; - Em caso de manutenção respeite as regras de segurança, isole a área de trabalho, utilize os EPIS e ferramentas apropriadas para o tipo de manutenção. Não faça improvisos. Ao levantar peças, utilize os meios adequados e seguros para o tipo de peça conforme seu peso. Lembre-se que a sua segurança depende de você. - O conjunto de rolamentos e retentores poderão ser substituído no próprio local. Mesmo que os retentores estejam apresentando bom estado, recomenda-se substituí-los por novos, para não ter inconvenientes futuros. -Verifique se o redutor está com o nível de lubrificante necessário para trabalho, se o nível não estiver correto complete-o, com o óleo especificado em sua placa de identificação fixado ao corpo do redutor ou num livreto do fabricante onde também costa as informações sobre lubrificação, fixado no olhal de içamento do redutor. Caso a informação não se encontre em nenhum dos dois formatos, entrar em contato com a TECNAL para solicitar a lista de lubrificante e volume correto que deve ser colocado antes de iniciar o trabalho. Não coloque o equipamento em funcionamento sem que tenha a certeza que esteja devidamente lubrificado, mesmo que por pouco tempo podem ocorrer danos internos no redutor, que não serão cobertos pela garantia do fabricante. -Os mancais saem de fábrica com graxa, mas é de extrema importância que seja lubrificado novamente antes de entrar em operação. Para isso pode colocar alguma das graxas abaixo relacionadas, que normalmente são utilizadas pela TECN 17.4. Manutenção no rolamento e vedações do mancal 1º Retire os parafusos de fixação (Pos.01). Retire a parte superior do mancal (Pos.02); 2º Retire as vedações Posição (Pos.03) elas saem facilmente. Sempre que desmontar aconselha-se a substituição das vedações por novas; 3º Desdobre a aba da arruela (Pos.04), ela é utilizada para travar a porca KM (Pos.05), para que esta não se solte durante o funcionamento. 4º Solte a porca KM (Pos.05), retire a arruela de trava (Pos.04); caso o rolamento (Pos.07) não se solte neste momento, pode dar uma leve batida no sentido da seta. RECOMENDAÇÕES: Antes da entrada de funcionamento, abasteça com óleo todos os pontos indicados. Não misturar óleos de tipos e fabricantes diferentes. A primeira troca de óleo deverá ser feita após 200 horas, esvaziando totalmente a caixa com óleo ainda quente. Depois troque o óleo a cada 2000 horas de trabalho. Verifique semanalmente o nível de óleo dos redutores. Complete-os sempre que necessário. Em ambientes poeirentos ou de temperatura elevada, troque o óleo a cada 1000 horas de trabalho. Elevador de Correia 38 TSG TECNAL – Indústria Mecânica Ltda. Av. Dep. Fed. Antonio S C Bueno, n° 1800 Salto Grande, SP, Brasil – CEP 19920-224 Tel.: 55-14-3378-9500 | E-mail: tsg@tsg.ind.br i. POS. DESCRIÇÃO REFERÊNCIA QT. 01 Parafuso de Fixação Comercial 02 02 Caixa do Mancal Superior Comercial 01 03 Vedador de lábios duplo Comercial 02 04 Arruela de trava MB (SKF) Comercial 01 05 Porca KM (SKF) Comercial 01 06 Rolamento (SKF) Comercial 01 07 Bucha de Fixação (SKF) Comercial 01 08 Caixa do Mancal Inferior Comercial 01 09 Eixo TSG 01 Na montagem deve ser utilizado um calibre de lâminas para o aperto ideal da Porca KM(Pos.05). Quando esta porca é apertada demais se diminui a folga interna do rolamento, possibilitando um aquecimento e reduzindo a vida útil. A manutenção é a mesma para os demais rolamentos. A única parte na desmontagem que difere dos mancais montados na face do equipamento onde existe o acionamento são os anéis de bloqueio. 17.5. Manutenção do motor-redutor do acionamento Inicialmente faça o bloqueio elétrico e o teste de zero energia. Siga os procedimentos adequados de segurança ao levantar uma peça. 1º. Antes de retirar o motor verifique os bornes, de ligação na caixa de alimentação que está na carcaça do motor, pode ocorrer falha no motor devido o mau contato nestes; 2º. Se efetuar os testes e for constatado que o motor está com problema, será necessário à sua retirada. Utilize o mastro de manutenção quando houver, ou verifique seu redor um ponto onde voce possa instalar uma talha e fazer o içamento do redutor ou moto redutor. 3º. Usando um carrinho de mão, leve-o à oficina para posterior manutenção. 4º. Caso não tenha mão de obra especializada neste tipo de manutenção encaminhe para uma assistência técnica autorizada. Para efetuar a montagem do conjunto de acionamento basta seguir os procedimentos descritos anteriormente, más na ordem inversa. 06 04 07 01 09 03 05 02
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