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Fitoterapia no Alzheimer

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Brazilian Journal of Development 
ISSN: 2525-8761 
16007 
 
 
Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.3, p. 16007-16021 mar., 2022. 
 
Plantas medicinais e a doença de Alzheimer 
 
Medicinal plants and Alzheimer's disease 
 
 
DOI:10.34117/bjdv8n3-033 
 
Recebimento dos originais: 24/02/2022 
Aceitação para publicação: 04/03/2022 
 
Ana Luiza de Castro Viero 
Graduação em Biologia, ensino superior 
Instituição :Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR 
Endereço : Rua Curupis, 1634 - Portão, Curitiba-PR 
E-mail: ana.lcastroviero@gmail.com 
 
Patrícia Andréia Dombrowski 
Doutora 
Instituição : Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR 
Endereço : Rua Clevelândia, 292, Ap 604, CEP:83.030-580, Bairro Silveira da Motta, 
São José dos Pinhais - PR 
E-mail: paty.ad@uol.com.br ou patricia.dombrowski@pucpr.br 
 
RESUMO 
Com o aumento da expectativa de vida a frequência de pessoas com doenças 
degenerativas também se eleva. O Alzheimer, considerada uma das causas de demência 
mais comuns atualmente, leva a distúrbios cognitivos, mudança de personalidade e ao 
comprometimento de atividades básicas diárias. Sendo uma doença progressiva e 
irreversível, pesquisadores trabalham constantemente em busca de tratamentos 
alternativos que auxiliem os pacientes, como a fitoterapia. Portanto, o presente estudo 
tem como objetivo demonstrar a eficácia do tratamento fitoterápico em pacientes com 
Alzheimer. Caracterizada principalmente pela presença de emaranhados neurofibrilares e 
placas amiloides que resultam na perda sináptica e morte celular, o tratamento com 
fitoterápicos pode trazer resultados promissores, como no uso da Cannabis sativa 
(maconha), Curcuma longa (açafrão-da-terra), Huperzia serrata, Paullinia cupana 
(guaraná) e Vitis vinifera (videira). No entanto estudos direcionados e padronizados 
devem continuar sendo feitos para a obtenção de resultados mais concretos e viáveis para 
os pacientes. 
Palavras-chave: demência, fitoterapia, neurodegenerativa, tratamento. 
 
ABSTRACT 
As life expectancy increases, so does the frequency of people with degenerative diseases. 
Alzheimer's, considered one of the most common causes of dementia today, leads to 
cognitive disorders, personality change, and impairment of basic daily activities. Being a 
progressive and irreversible disease, researchers are constantly working in search of 
alternative treatments that help patients, such as herbal medicine. Therefore, the present 
study aims to demonstrate the efficacy of herbal treatment in patients with Alzheimer's 
disease. Characterized mainly by the presence of neurofibrillary tangles and amyloid 
plaques that result in synaptic loss and cell death, the treatment with herbal medicines can 
bring promising results, as in the use of Cannabis sativa (marijuana), Curcuma longa 
Brazilian Journal of Development 
ISSN: 2525-8761 
16008 
 
 
Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.3, p. 16007-16021 mar., 2022. 
 
(turmeric), Huperzia serrata, Paullinia cupana (guarana), and Vitis vinifera (grape). 
However targeted and standardized studies should continue to be done for more concrete 
and feasible results for patients. 
 
Keywords: dementia, phytotherapy, neurodegenerative, treatment. 
 
1 INTRODUÇÃO 
Estamos vivendo um período em que a expectativa de vida encontra-se altíssima 
comparada aos anos que nos antecedem. E a cada dia que passa essa expectativa aumenta 
e com ela a frequência de pessoas com doenças crônicas degenerativas, como a Doença 
de Alzheimer (DA), em idosos (Santana et al., 2018). 
Considerada uma das causas mais comuns de demência nos dias atuais (Falco et 
al., 2015 e Araújo et al., 2019) a DA, antigamente conhecida como mal de Alzheimer, foi 
caracterizada pelo psiquiatra e neuropatologista alemão Alois Alzheimer, no ano de 1906 
(Penido et al., 2017). Atualmente podemos diferenciar a DA em duas formas, a DA de 
início tardio e a de início precoce, ambas definidas pelas mesmas características 
patológicas. 
A DA precoce, também conhecida como FAD (Familial Alzheimer’s Disease, no 
inglês) é a forma mais rara da doença, representa de 1% a 6% dos casos registrados de 
DA, surgindo antes dos 60 anos de idade por motivo de um forte componente genético 
através da "transmissão mendeliana autossômica dominante" (Falco et al., 2015), 
marcado por problemas relacionados a três genes, a própria proteína precursora amiloide 
(APP), e aos genes da presenilina (PSEN1 e PSEN2) que causam a produção de proteínas 
anormais (Reitz et al., 2011 e Araújo et al., 2019). 
Já a tardia ou esporádica, conhecida como LOAD (Late Onset Alzheimer’s 
Disease, no inglês), é a forma mais comum da doença, caracterizada pelo aparecimento 
após os 60 anos (Falco et al., 2015), todavia suas causas ainda não foram bem 
estabelecidas, mas provavelmente é resultado de um conjunto de fatores na vida do 
paciente e até mesmo de fatores genéticos que somados aumentam o risco do 
aparecimento da doença na velhice (Araújo et al., 2019). 
O esquecimento é uma consequência do envelhecimento, contudo, a característica 
neurodegenerativa progressiva e irreversível da DA é severa, e leva à demência, perda de 
memória, e a diversos distúrbios cognitivos e a uma variedade de sintomas 
neuropsiquiátricos que acarreta em mudança de personalidade, além do 
https://www.nature.com/articles/nrneurol.2011.2#auth-Christiane-Reitz
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comprometimento progressivo de atividades cotidianas básicas (Miranda et al., 2020). 
Isso ocorre devido a alterações bioquímicas e neuropatológicas que a doença traz consigo 
resultando na inflamação do tecido neural, mudanças estruturais que incluem os 
emaranhados neurofibrilares, composto pela proteína Tau hiperfosforilada 
(Voulgaropoulou et al., 2019), alterações no metabolismo amiloide, perdas sinápticas e 
morte neural (Ministério da Saúde, 2013). 
A proteína Tau é uma proteína de suma importância para a homeostase neural, ela 
pertence à família de proteínas associadas aos microtúbulos. São proteínas encontradas 
na parte interna dos neurônios, tendo como função estabilizar os microtúbulos, que 
formam o citoesqueleto da célula, através da agregação da α-tubulina e β-tubulina, 
possibilitando o transporte axonal (Josviak et al., 2015). Em geral um cérebro sadio 
possui a proteína Tau com dois grupos fosfato por molécula, já em um cérebro com DA 
são encontrados mais grupos fosfatos (6 à 8), ou seja, a fosforilação anormal ou 
hiperfosforilação da Tau compromete sua capacidade de ligação com a tubulina, 
desestabilizando a estrutura dos microtúbulos e consequentemente as células neurais 
(Josviak et al., 2015). 
Acerca dessas patologias que a DA promove foram escolhidas 5 plantas de 
diferentes famílias para esse estudo e a avaliação de seu favorecimento em relação à saúde 
de pacientes com DA. Cannabis sativa, ou maconha, pode atuar na recuperação da 
memória, como neuroprotetor e limitando a neurodegeneração, além de ações anti-
inflamatórias (Barbosa et al., 2020 ). Curcuma longa, ou açafrão-da-terra, que apresenta 
ação anti-inflamatória e antioxidante, agindo no equilíbrio do estresse oxidativo 
(Voulgaropoulou et al., 2019). Huperzia serrata é conhecida por sua capacidade de 
aliviar dor e por apresentar uma potente ação inibitória sobre a acetilcolinesterase (AchE) 
(Wu et al., 2011). Vitis vinifera, a uva, é destacada por sua ação anti-inflamatória 
(Oliveira et al., 2017) e antioxidante (Pesco et al., 2012). Paullinia cupana, mais 
conhecida como guaraná, a partir de seu extrato hidroalcoólico (GHE) mostra uma 
redução na agregação do peptídeo beta-amilóide (Aβ) [sic] (Boasquívis et al., 2018) e é 
considerada um estimulante natural para o sistema central (Santana et al., 2018). 
Posto isso,o Ministério da Saúde conclui que para melhores resultados é essencial 
que a doença seja detectada em seus estágios iniciais (Ministério da Saúde, 2013). 
Portanto, sabendo que a DA é uma doença que sempre será estudada, em busca de novos 
meios que auxiliem seus portadores, o mundo vem abrindo portas para outros caminhos, 
além dos fármacos, como a estimulação do cérebro a partir de atividades cotidianas 
https://www.sciencedirect.com/topics/neuroscience/tau-protein
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/6073/5023
https://www.sciencedirect.com/topics/medicine-and-dentistry/acetylcholinesterase
http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/mostras/vi_mostra/danielle_cristina_sampaio_pesco_2.pdf
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frequentes que promovam a reabilitação cognitiva e uma melhora de vida mesmo que de 
forma indireta, como atividade física, arteterapia, musicoterapia, fisioterapia, 
fonoaudioterapia, terapia nutricional, terapia ocupacional e psicoterapia (Ministério da 
Saúde, 2020). Todavia, observa-se nas últimas décadas o crescimento da investigação 
científica em outra área, na Fitoterapia, que há milênios utiliza plantas medicinais como 
terapia alternativa e complementar no tratamento de doenças e sintomas (Oliveira et al., 
2017). 
Essa busca por tratamentos complementares e alternativos é fundamental, tendo 
em vista o crescente número de indivíduos acometidos por estágios cada vez mais graves 
da doença (Oliveira et al., 2017). Segundo o Ministério da Saúde, a Política Nacional de 
Plantas Medicinais e Fitoterápicos, que foi criada em 2006, propõe inserir plantas 
medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à Fitoterapia no Sistema de Saúde 
(SUS), com segurança, eficácia e qualidade para a comunidade, junto à Política Nacional 
de Práticas Integrativas e Complementares, já disponibilizando alguns medicamentos 
para a população (Ministério da Saúde, 2015). Melhor dizendo, é comprovada a eficácia 
e segurança destes para a saúde, sendo todos controlados pela Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelas Vigilâncias Sanitárias Municipais e Estaduais 
(Ministério da Saúde, 2015). Além de apresentarem efeitos colaterais reduzidos, sendo 
uma fonte mais saudável e que exibe um custo de mercado mais acessível para a 
população (Santana et al., 2018). 
O tratamento da DA se baseia atualmente na restauração da função colinérgica 
(Morais et al., 2013), ou seja, no objetivo de estabilizar os níveis de acetilcolina (ACh) e 
prolongar sua meia-vida nas fendas sinápticas para manter a neurotransmissão em partes 
importantes do cérebro (Ministério da Saúde, 2013), isto é, a ACh é um neurotransmissor 
essencial para a memória saudável, sendo um dos mais importantes em funções 
neurológicas. E para que ocorra uma menor porcentagem de degradação de ACh é 
promovido o aumento da concentração de inibidores de AChE, enzima responsável pela 
degradação da ACh (Penido et al., 2017). 
Um viés de prevenção muito utilizado quando o assunto é doença degenerativa é 
a recomendação de dietas ricas em antioxidantes ou o uso de plantas antioxidantes a partir 
de tratamentos fitoterápicos. Isso ocorre devido ao estresse oxidativo, que é um 
importante representante causador da DA. Esse estresse leva ao aumento dos níveis de 
espécies reativas de oxigênio (EROs), além da própria velhice que também favorece essa 
elevação (Rapaka et al., 2019). 
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 Observa-se também uma diminuição na prevalência de doenças degenerativas 
como essa em indivíduos que costumam manter dieta constituída principalmente por 
alimentos naturais, que comportam compostos fenólicos (ácidos fenólicos e flavonóides), 
vitamina C, vitamina E, selênio e carotenóides que apresentam atividade antioxidante, 
presente em frutas e cereais (Penido et al., 2017) [sic]. Em síntese, a DA é uma doença 
sem cura, sendo assim, a melhor saída é a prevenção e retardo do aparecimento dos 
sintomas da doença (Santana et al., 2018), para que o paciente passe por esse processo da 
melhor forma possível. 
Como mencionado anteriormente, a expectativa de vida vem aumentando e com 
isso a quantidade de idosos acometidos pela DA. A utilização da fitoterapia como ponto 
principal do estudo tem por finalidade salientar que o uso de plantas como terapia 
alternativa e complementar promove uma melhora na qualidade de vida do paciente. 
Com a análise feita em diferentes bancos de dados foi possível destacar algumas 
plantas, que já foram muito estudadas como fitoterápicas em relação a DA, plantas que 
trazem consigo propriedades específicas que podem tratar ou diminuir o avanço da 
doença. Portanto, o presente estudo tem como objetivo entender a ação benéfica de 
plantas medicinais como Cannabis sativa (maconha), Curcuma longa (açafrão-da-terra), 
Huperzia serrata, Paullinia cupana (guaraná) e Vitis vinifera (videira), no tratamento da 
Doença de Alzheimer. 
Visto isso, temos como objetivo geral da pesquisa demonstrar a eficácia do 
tratamento fitoterápico em pacientes com DA através de uma revisão de literatura, 
buscando compreender a doença de Alzheimer e seus sintomas, identificar os 
componentes presentes nas plantas selecionadas que ajudarão no tratamento ou prevenção 
da DA e analisar o efeito benéfico das plantas selecionadas. 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
Trata-se de um estudo de revisão em periódicos a partir do levantamento de dados 
entre os meses de setembro de 2020 e agosto de 2021. Foram coletados dados em sites e 
revistas científicas, publicados posteriormente ao ano de 2011. Foram pesquisados em 
buscadores de pesquisas científicas, sites e revistas, como do Ministério da Saúde, 
Scientific Electronic Library Online (Scielo), Fitos, Revista Brasileira de Plantas 
Medicinais, LILACS, PubMed, NCBI, entre outros. Para o início da busca foram 
utilizados descritores como “Doença de Alzheimer”, “tratamentos alternativos para 
doença de Alzheimer”, “fitoterapia e a doença de Alzheimer”, “plantas medicinais e a 
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doença de Alzheimer”, “terapias complementares para pacientes com a doença de 
Alzheimer”, “terapia complementar para a doença de Alzheimer” e “herbal treatment for 
Alzheimer’s disease”, “plantas com função colinérgica", “Huperzia serrata and 
Alzheimer’s disease”, “Paullinia cupana e a doença de Alzheimer”, “Cannabis sativa no 
tratamento de doenças degenerativas”, “Curcuma longa no tratamento de Alzheimer”, 
“ação do resveratrol presente em Vitis vinifera” etc. 
Foram utilizados artigos em português e inglês, todos disponíveis por completo e 
gratuitamente. Após a seleção de alguns artigos a partir do título, foram analisados 
posteriormente a partir de seus resumos e, após a seleção, foram lidos na íntegra para a 
elaboração do projeto. Todos relacionados ao tema “uso de plantas medicinais como 
tratamento alternativo e complementar de pacientes com doença de Alzheimer”, sendo 
escolhidas algumas plantas medicinais como foco para exemplificar seus efeitos positivos 
sobre os pacientes. Sendo esses exemplares selecionados com base na pesquisa 
bibliográfica. 
 
3 DESENVOLVIMENTO 
1 DADOS 
Dentre os artigos analisados usando descritores relacionados à doença e as plantas 
selecionadas foi possível encontrar alguns artigos que apresentavam sua própria coletânea 
de plantas medicinais, analisando suas propriedades terapêuticas. Alguns desses artigos 
abordavam as plantas selecionadas nesse estudo de forma básica e foram utilizados para 
o início da coleta de dados. Em seguida foram coletados artigos específicos relacionadosa cada uma das 5 plantas selecionadas (tabela 1) e consideradas suas principais 
propriedades (tabela 2). 
 
Tabela 1: plantas selecionadas 
Família Nome científico Nome popular 
Cannabaceae Cannabis sativa maconha 
Zimgiberaceae Curcuma longa açafrão -da-terra, gengibre amarela 
Lycopodiaceae Huperzia serrata huperzia 
Sapindaceae Paullinia cupana guaraná 
Vitaceae Vitis vinifera videira 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 2: principais propriedades das plantas selecionadas 
Principais propriedades 
citadas 
Cannabis 
sativa 
Curcuma 
longa 
Huperzia 
serrata 
Paullinia 
cupana 
Vitis 
vinifera 
Antioxidante X X X 
Anti-inflamatório X X X 
Neuroprotetor X X X 
Anti-AChE (inibição) X X 
Estimulante para SNC X 
 
2 A DA 
São sugeridas atualmente duas principais hipóteses para tentar explicar a etiologia 
da DA, a hipótese da cascata amiloide e a hipótese colinérgica (Delanogare et al., 2019). 
A hipótese da cascata amiloide pode ser explicada pelo desequilíbrio na produção e 
depuração do peptídeo Aβ, produto da clivagem proteolítica anormal da proteína 
precursora amiloide (APP), que logo gera a agregação espontânea desses peptídeos 
gerando as placas amiloides ou senis, localizadas na parte externa dos neurônios, que 
culminam em uma disfunção sináptica e morte celular (Delanogare et al., 2019; Falco et 
al., 2015). 
Já a hipótese colinérgica é sustentada pela disfunção do sistema colinérgico que 
apresenta uma diminuição na concentração da colina acetiltransferase (ChAT), enzima 
responsável pela síntese do neurotransmissor ACh (Falco et al., 2015), além da 
diminuição de ACh devido à disfunção dos microtúbulos que a levam até o botão 
sináptico, também resultando em falhas sinápticas. 
Basicamente essa patologia é originada devido a um conjunto de eventos iniciados 
com o processamento de proteínas do sistema nervoso central (SNC) e atividades 
fisiológicas sendo realizadas de forma inapropriada, gerando produtos clivados de forma 
incorreta, que acabam se acumulando e se tornando tóxicos para os neurônios. Resultando 
na perda de neurônios e consequentemente massa encefálica, em áreas como no 
hipocampo, que é responsável pela memória, e no córtex cerebral, que é responsável pela 
fala, raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamentos 
(Barbosa et al., 2020). 
 
3 PLANTAS, SEUS COMPONENTES E SUAS PROPRIEDADES 
3.1 CANNABIS SATIVA (MACONHA) 
A espécie Cannabis sativa, pertencente à família Cannabaceae, possui inúmeras 
substâncias em sua composição, contudo duas delas são destacadas por suas ações 
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terapêuticas, o tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD), dois tipos de 
canabinóides [sic] (Barbosa et al., 2020). Devido a sua capacidade de transitar livremente 
através da barreira hematoencefálica, estrutura que envolve os vasos sanguíneos do SNC 
a fim de proteger contra substâncias tóxicas, a molécula de CBD (Barbosa et al., 2020) 
atua diretamente no tecido cerebral como agente neuroprotetor, anti-inflamatório e 
antioxidante (Filho et al., 2019). Alguns autores ainda descrevem que o CBD pode reduzir 
a hiperfosforilação da proteína Tau, (Cassano et al., 2020; Filho et al., 2019) ao reduzir a 
expressão de genes que codificam quinases, que são responsáveis pela fosforilação da 
proteína Tau, evitando assim a formação dos emaranhados neurofibrilares (Cassano et 
al., 2020). 
Alguns estudos também mostraram uma ação de neurogênese no hipocampo de 
roedores em experimentos in vivo (Filho et al., 2019; Pellati et al., 2018). Ademais, em 
um estudo in vitro utilizando células de neuroblastoma humano SH-SY5Y, foi observada 
a indução da ubiquitinação da APP pelo CBD, reduzindo a produção do peptídeo Aβ e a 
apoptose neural através da ativação do receptor nuclear PPAR γ (Pellati et al., 2018). Já 
o Δ⁹-THC, o THC mais psicoativo encontrado na Cannabis sativa, demonstrou em 
análises a redução da agitação e da atividade motora involuntária em pacientes com DA 
(Filho et al., 2019). 
 
3.2 CURCUMA LONGA (AÇAFRÃO-DA-TERRA) 
A espécie Curcuma longa pertence à família Zimgiberaceae, ela é destacada por 
seus componentes conhecidos como curcuminoides que estão concentrados nos rizomas 
da planta e atuam no controle da liberação da proteína beta-amilóide [sic], mas 
principalmente a curcumina, que resultou em diversos estudos voltados para a área 
terapêutica (Silva & Biegelmeyer, 2020). Contudo essa substância traz consigo um 
grande obstáculo frisado por muitos autores, ela apresenta uma baixa biodisponibilidade 
devido a sua característica hidrofóbica, o que dificulta sua absorção pelos organismos a 
serem tratados, levando a resultados clínicos não significativos em muitos casos (Silva & 
Biegelmeyer, 2020; Santos et al., 2019; Costa et al., 2019; Voulgaropoulou et al., 2019). 
No entanto, ainda demonstra potencial terapêutico elevado como demonstrado em 
experimentos devido a sua ação anti-inflamatória e antioxidante, agindo no equilíbrio do 
estresse oxidativo através da eliminação de radicais livres (Voulgaropoulou et al., 2019). 
Além de sua ação direta nas placas amilóides [sic], nas quais a curcumina se liga 
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diminuindo sua toxicidade e inicia sua degradação, demonstrando sua capacidade em 
prevenir o declínio cognitivo de pacientes com DA (Voulgaropoulou et al., 2019). 
 
3.3 HUPERZIA SERRATA (HUPERZIA) 
A espécie Huperzia serrata, da família Lycopodiaceae, é uma planta de origem 
asiática muito utilizada pela medicina chinesa devida a sua capacidade de aliviar a dor 
(Wu et al., 2011; Jaswinder et al., 2016). Um de seus compostos ativos mais analisados 
é a huperzine A (Hup A) que apresenta uma propriedade potente de inibição da AchE 
(Wu et al., 2011; Jaswinder et al., 2016), além de apresentar uma boa penetração na 
barreira hematoencefálica que favorece o tratamento de doenças como a DA, ter efeitos 
neuroprotetores sobre células expostas a altas concentrações de glutamato (Florien, 
2016), regula atividade de enzimas antioxidantes, elimina EROs e atua na modulação do 
processamento da APP reduzindo a produção do peptídeo Aβ (Wu et al., 2011). 
 
3.4 PAULLINIA CUPANA (GUARANÁ) 
A espécie Paullinia cupana, da família Sapindaceae, é uma planta caracterizada 
por ser estimulante do SNC popularmente, possuindo em sua composição uma alta 
concentração de cafeína, em torno de 3-6%, e também de polifenóis [sic] ou 
saponinas (Santana et al., 2018; Oliveira et al., 2017). Outro ponto importante do guaraná 
é que ele apresenta uma ação inibidora da AChE com uma capacidade de 
aproximadamente 65% de inibição da atividade enzimática (Santana et al., 2018), tendo 
um potencial elevado de tratamento para DA. 
Boasquívis et al. (2018) mostram que o uso do pó de guaraná previne muitas 
situações relacionadas com a DA, como a agregação do peptídeo Aβ, a glicação de 
proteínas, o comprometimento da memória e reduz o estresse oxidativo e a morte celular, 
além da diminuição da atividade da AChE no hipocampo de ratos hiperlipidêmicos em 
determinado estudo (Boasquívis et al., 2018). Outros estudos feitos no nematóide [sic] 
Caenorhabditis elegans ( C. elegans ) mostram também que é possível observar uma 
propriedade neuroprotetora a partir do GHE, que pode reduzir a agregação de proteínas, 
proteger da toxicidade e consequentemente diminuir a morte de neurônios a partir da 
ativação de vias antioxidantes e de degradação de proteínas (Boasquívis et al., 2018). 
 
 
 
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3.5 VITIS VINIFERA (VIDEIRA/UVA) 
A espécie Vitis vinifera, pertencente à família Vitaceae, é uma planta que se 
destaca por ter em sua composição uma alta concentração de compostos fenólicos como 
uma substância conhecida como resveratrol, que está presente nas sementes e cascas das 
uvas e age como anti-inflamatório (Santana et al., 2018; Oliveira et al., 2017), ligada a 
inibição da oxidação (Oliveira et al., 2017), e antioxidante (Pesco et al., 2012) lembrando 
que, quanto mais escura for a casca da uva, maior sua funcionalidade em razão de ter 
maior concentração de compostos fenólicos e consequente melhora na capacidade 
antioxidante (Pesco et al., 2012). Tais características foram observadas ao longo dos 
séculos após a análise de pessoas que consumiam grandes quantidades de vinho, por 
exemplo, levando a essas pesquisas e experimentos in vitro (Pesco et al., 2012). 
Um estudo realizado por Rapaka et al. (2019) , em ratos Sprague-Dawley, o 
Alzheimer foi induzido pelo cloreto de alumínio e testes foram feitos utilizando-se o 
extrato da planta em pó. A Vitis vinifera apresentou resultados significativos, contudo de 
forma dependente da dose, quanto maior a dose melhores os resultados, mostrando ações 
antioxidantes, neuroprotetoras em razão da capacidade de modificar os parâmetros 
bioquímicos e inibir a expressão do mRNA da APP e Tau, eliminando os emaranhados 
neurofibrilares e o aumento da atividade colinérgica. O uso dessa planta medicinal traria 
melhoras de comportamento e na função cognitiva principalmente (Rapaka et al., 2019). 
 
4 CONSIDERAÇÕES GERAIS 
Perante o exposto, é possível concluir como os estudos existentes ainda são 
prematuros, havendo sempre um ponto a ser questionado ou melhorado, como o debate a 
respeito da C. sativa e sua liberação, a C. longa e sua questão de biodisponibilidade, H. 
serrata, seu baixo rendimento na produção do extrato e longo tempo para maturação que 
é destacado por alguns autores (Barden, 2011), dentre outros obstáculos encontrados nos 
estudos de plantas fitoterápicas. 
Como já mencionado, a DA não é uma doença curável, todavia são oferecidos, em 
centros de referência de tratamento de doenças neurodegenerativas do SUS, tratamentos 
paliativos aos pacientes a fim de retardar a progressão da doença (Barbosa et al., 2020). 
Ainda assim, muitas pessoas não têm acesso a esses medicamentos, tanto pelo custo 
quanto pela falta de orientação, mesmo com a distribuição feita pelo SUS. A carência de 
fármacos eficazes para o tratamento ou diminuição do avanço da DA evidência a contínua 
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necessidade de realização de pesquisas científicas nesse ramo, o que instiga pesquisadores 
a buscarem cada vez mais novas abordagens para tratar e prevenir essas doenças. 
Ainda que estudos mostrem o potencial das plantas medicinais de forma científica, 
é possível encontrar inúmeros experimentos que não evidenciam seus benefícios. 
Deixando claro que para uma melhor análise seria essencial à realização de revisões, 
experimentos in vitro e in vivo e estudos clínicos bem padronizados a curto e a longo 
prazo a fim de evitar variáveis, na tentativa de chegar a um resultado mais concreto e 
viável para os pacientes. Levando sempre em conta o número de indivíduos utilizados 
nos estudos, a preparação, quantidade e concentração das doses dos extratos aplicados, se 
a terapia é aplicada em conjunto com outros fármacos ou não, a existência ou não de 
efeitos colaterais, e muitos outros fatores que influenciam na credibilidade dos resultados 
apresentados nos estudos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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