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Língua 
Portuguesa
TJ - GO
Livro Eletrônico
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Língua Portuguesa
AULA ESSENCIAL 80/20
Bruno Pilastre
Sumário
Aula Essencial 80/20 de Língua Portuguesa ............................................................................ 3
Introdução ........................................................................................................................................ 3
Análise do Edital para o TJ/GO e da Banca CS/UFG ................................................................. 3
Análise do Edital do Concurso para o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (Analista) 3
Conteúdos mais Cobrados nas Últimas Provas ........................................................................ 4
Provas Analisadas .......................................................................................................................... 4
Resumo dos Conteúdos mais Avaliados .................................................................................... 8
Compreensão e Interpretação de Textos e Sentidos do Texto .............................................. 8
Coesão ............................................................................................................................................. 10
Semântica; Sinonímia e Antonímia ............................................................................................. 11
Tipologias e Gêneros Textuais ....................................................................................................12
Formação de Palavras (Morfologia) ..........................................................................................13
Classes de Palavras – Verbos .................................................................................................... 14
Classes de Palavras – Conjunções .............................................................................................15
Análise das Estruturas Linguísticas do Texto/Morfossintaxe do Período Simples ........ 17
Crase ................................................................................................................................................ 18
Morfossintaxe do Período Composto ........................................................................................19
Funções do “que” e do “se” ..........................................................................................................20
Pontuação ....................................................................................................................................... 23
Equivalência, Substituição, Reorganização e Transformação de Palavras ou 
Trechos do Texto/Reescrita ........................................................................................................ 25
Atributos da Redação Oficial ......................................................................................................28
Pronomes de Tratamento ............................................................................................................28
Fechos para Comunicações ........................................................................................................ 30
Padrão Ofício ...................................................................................................................................31
Exercícios ........................................................................................................................................ 33
Gabarito ...........................................................................................................................................44
Gabarito Comentado .................................................................................................................... 45
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Língua Portuguesa
AULA ESSENCIAL 80/20
Bruno Pilastre
AULA ESSENCIAL 80/20 DE LÍNGUA PORTUGUESA
Introdução
Nesta Aula 80/20, meu objetivo é tornar a sua preparação mais eficiente. Primeiramente, 
analiso o último edital que normatiza o processo seletivo para o Tribunal de Justiça do Estado 
de Goiás (EDITAL N. 02/2021, publicado em 28/9/2021 e consolidado pelo Edital Complemen-
tar N. 1, de 08.10.2021), cargo de Analista (Área de Apoio Judiciário e Administrativo e Área 
Judiciária). Você observará que o conteúdo programático de Língua Portuguesa (Texto, Gra-
mática e Redação Oficial) é extenso, abrangendo muitos tópicos. De modo a extrair os conteú-
dos mais relevantes dessas disciplinas, analiso as provas anteriores da banca CS/UFG (Centro 
de Seleção da Universidade Federal de Goiás), organizadora do certame para o TJ/GO. Dessa 
análise, extraio os pontos mais recorrentes, direcionando a sua preparação para o que é mais 
importante, indo direto ao ponto.
Apenas uma observação: esta Aula 80/20 pressupõe uma articulação com os conteúdos 
abordados em meu curso de Língua Portuguesa (aulas autossuficientes em PDF, Gran Cursos 
Online). Partimos da abordagem mais ampla dos conteúdos (abarcando todos os tópicos do 
edital) para, aqui, otimizarmos ao máximo sua preparação, direcionando as suas forças para 
os conteúdos mais avaliados pela banca. Vamos ao trabalho, então!
AnálIse do edItAl pArA o tJ/Go e dA BAncA cs/uFG
AnálIse do edItAl do concurso pArA o trIBunAl de JustIçA do estAdo 
de GoIás (AnAlIstA)
Segundo o subitem 7.3.1 do Edital N. 02, a Prova Objetiva, de caráter eliminatório e classifi-
catório, será do tipo múltipla escolha com 4 (quatro) alternativas (A, B, C, D), das quais apenas 
uma é correta. Serão 15 questões de Língua Portuguesa. Tendo em vista essas informações, 
considerarei essa modalidade de questão em minha análise das provas anteriores.
No Anexo IV do Edital, lemos que os seguintes conteúdos de Língua Portuguesa (Gramáti-
ca, Texto e Redação Oficial) são exigidos:
• Leitura e análise de textos de diferentes gêneros textuais.
• Linguagem verbal e não-verbal.
• Mecanismos de produção de sentidos nos textos: polissemia, ironia, comparação, ambi-
guidade, citação, inferência, pressuposto.
• Significados contextuais das expressões linguísticas.
• Organização do texto: fatores de textualidade (coesão, coerência, intertextualidade, in-
formatividade, intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade).
• Progressão temática.
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Língua Portuguesa
AULA ESSENCIAL 80/20
Bruno Pilastre
• Sequências textuais: descritiva, narrativa, argumentativa, injuntiva, dialogal.
• Tipos de argumento.
• Funcionalidade e características dos gêneros textuais circulantes nos órgãos oficiais: 
sentença, lei, decreto, termo, ata, atestado, certidão, portaria, ofício, memorando, e-mail, 
aviso etc.
• Emprego e uso dos pronomes.
• Pontuação.
• Características dos diferentes discursos (jornalístico, político, acadêmico, publicitário, 
literário, científico etc.).
• Organização da frase: Processos de coordenação e de subordinação.
• Verbos que constituem predicado e verbos que não constituem predicado.
• Tempos e modos verbais.
• Concordância verbal e nominal.
• Regência dos nomes e dos verbos.
• Constituição e funcionalidade do Sujeito.
• Reescritura de frases: substituição, deslocamento, paralelismo, adequação ao gênero.
• Morfologia: classes de palavras, formação das palavras, composição, derivação.
• Ortografia oficial.• Acentuação gráfica.
• Variação linguística: estilística, sociocultural, geográfica, histórica.
• Variação entre modalidades da língua (fala e escrita).
• Norma coloquial, norma culta.
Os conteúdos elencados acima estão contemplados em meu curso de Língua Portuguesa 
(aulas autossuficientes em PDF, Gran Cursos Online). Como o objetivo agora é otimizar a sua 
preparação, abordarei de forma objetiva e concisa os conteúdos mais relevantes para a sua 
preparação – isto é, os conteúdos mais cobrados nas últimas provas.
A seguir, faço a análise de provas anteriores da banca CS/UFG e, na sequência, apresento 
didaticamente os conteúdos teóricos mais importantes. Por fim, trabalho as questões essen-
ciais, ilustrando o modo como cada um dos conteúdos é abordado pela banca.
conteúdos mAIs coBrAdos nAs últImAs provAs
provAs AnAlIsAdAs
Vamos, aqui, analisar o perfil da banca CS/UFG. Vejamos quais são os conteúdos mais 
abordados (de Língua Portuguesa) nas últimas provas, ok? As provas analisadas são estas:
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NÍVEL MÉDIO
Banca CS-UFG CS-UFG CS-UFG
Concurso e 
Cargo
UFG – Assistente 
Administrativo
UFG – Assistente em 
Administração
UFG – Assistente em 
Administração
Ano 2017 2018 2019
NÍVEL SUPERIOR
Banca CS-UFG CS-UFG CS-UFG
Concurso e 
Cargo
UFG – Administrador UFG – Arquivista UFG – Bibliotecário
Ano 2010 2017 2018
Cada prova segue um padrão de organização. Na tabela a seguir, registro minha descrição, 
por prova, do número de questões de Língua Portuguesa e de quais conteúdos específicos 
foram abordados nessas questões. Separei, para facilitar a visualização, os cargos de nível 
médio e de nível superior.
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Língua Portuguesa
AULA ESSENCIAL 80/20
Bruno Pilastre
Nível Médio
Banca CS-UFG CS-UFG CS-UFG
Concurso e Cargo
UFG – Assistente 
Administrativo
UFG – Assistente em 
Administração
UFG – Assistente em 
Administração
Ano 2017 2018 2019
N. de questões de LP 10 10 15
Descrição do 
conteúdo por
questão
Interpretação
Interpretação
Interpretação
Coesão
Figuras de linguagem
Semântica
Morfologia
Interpretação
Interpretação
Classes de palavras
Interpretação
Tipologia textual
Interpretação
Coesão
Interpretação
Interpretação
Interpretação
Interpretação
Interpretação
Interpretação
Tipologia textual
Semântica
Reescrita
Interpretação
Coesão
Interpretação
Semântica
Coesão
Coesão
Semântica
Interpretação
Interpretação
Semântica
Interpretação
Interpretação
Nível Superior
Banca CS-UFG CS-UFG CS-UFG
Concurso e Cargo UFG – Administrador UFG – Arquivista UFG – Bibliotecário
Ano 2010 2017 2018
N. de questões de LP 10 10 15
Descrição do 
conteúdo por
questão
Interpretação
Interpretação
Tipologia Textual
Interpretação
Coesão
Interpretação
Interpretação
Coesão
Interpretação
Interpretação
Interpretação
Pontuação
Interpretação
Concordância
Interpretação
Interpretação
Interpretação
Interpretação
Interpretação
Coesão
Interpretação
Coesão
Interpretação
Tipologia textual
Gêneros textuais
Semântica
Interpretação
Interpretação
Interpretação
Coesão
Interpretação
Intertextualidade
Interpretação
Interpretação
Interpretação
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A partir desses dados, temos um gráfico com a porcentagem de ocorrência de cada um 
dos conteúdos nas últimas provas para os concursos organizados pela banca da CS/UFG:
Gráfico – porcentagem de cada conteúdo de Língua Portuguesa (Texto e Gramática) cobrado nas provas da 
banca CS/UFG nos anos de 2017, 2018 e 2019.
Observe que os conteúdos mais recorrentes são estes (Top 4):
• Interpretação: 42 questões (62% do total).
• Coesão: 10 questões (15% do total).
• Semântica: 6 questões (9% do total).
• Tipologia textual: 4 questões (6% do total).
Esses dados nos dizem o seguinte: nas provas da CS/UFG, o conteúdo de Língua Portugue-
sa é avaliado na perspectiva TEXTUAL. Em outras palavras: a banca exige de você, candida-
to(a), conhecimentos sobre como os textos produzem sentido. Nessa perspectiva, os conheci-
mentos gramaticais são cobrados dentro de uma perspectiva mais ampla, a textual (ou seja, o 
conhecimento de “crase”, por exemplo, é avaliado em contextos reais de produção de sentido).
Bom, e o conteúdo de Redação Oficial? Em nossa plataforma de questões, observamos 
que os conteúdos mais abordados pela banca CS/UFG são estes:
• Padrão Ofício:
− formatação e apresentação do padrão ofício.
• Aspectos gerais da Comunicação Oficial.
Já temos, então, um bom caminho para nossos estudos. Agora podemos passar à revisão 
da parte teórica. Em seguida, não deixe de resolver as questões essenciais.
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resumo dos conteúdos mAIs AvAlIAdos
No âmbito da disciplina de Língua Portuguesa – Texto, os conteúdos são mais recorrentes 
são estes:
• interpretação;
• coesão;
• semântica;
• tipologia textual.
No âmbito da disciplina de Língua Portuguesa – Gramática, por sua vez, os conteúdos são 
mais recorrentes são estes:
• morfologia;
• classes de palavras;
• pontuação;
• reescrita.
No âmbito da disciplina de Língua Portuguesa – Redação Oficial, por fim, os conteúdos 
mais recorrentes são estes:
• padrão Ofício;
• aspectos Gerais da Comunicação Oficial.
É claro que a simples apresentação dos termos acima não diz muito sobre como cada con-
teúdo é abordado. Em “reescrita”, por exemplo, sabemos haver questões sobre “concordância”, 
“crase”, “regência” etc. É justamente aqui que realizo o mapeamento e o detalhamento de cada 
conteúdo/tópico, direcionando a sua aprendizagem para o que é realmente fundamental.
Bom, vamos direto ao ponto, então!
compreensão e InterpretAção de textos e sentIdos do texto
Em questões de Compreensão e interpretação de textos, a banca CS/UFG explora os pres-
supostos e subentendidos do texto.
A operação de pressuposição ocorre quando uma marca linguística nos permite inferir 
uma informação não expressa verbalmente no texto. Essa marca linguística pode ser realizada 
mediante (ATENÇÃO!):
• o uso de pontuação expressiva, como aspas, reticências, exclamação, interrogação (per-
guntas retóricas);
• o uso de formatação especial (itálico, negrito, caixa-alta, maiúscula, minúscula);
• o uso de vocabulário específico (jargões técnicos, coloquialismos, gírias);
• o uso de recursos morfológicos expressivos, como diminutivo, aumentativo etc.; ou
• o uso de padrões sintáticos, como voz passiva, impessoalizações e inversões sintáticas.
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Diferentemente da pressuposição, um subentendido de um texto não pode ser identificado 
por marcas linguísticas. Subentender algo é realizar uma espécie de “cálculo” de sentidos, o 
qual nos leva a um “resultado” (desse resultado, extraímos uma informação não explícita). Um 
exemplo de cálculo é a comparação entre ideias. O autor apresenta uma ideia (que possui uma 
relação de causa e consequência, por exemplo) e, em seguida, aplica essa mesma relação a 
outra ideia.
Nas questões analisadas por mim (conferir sequência da aula), você verificará a banca 
trabalhando com essas duas operações (pressuposição, com marcas linguísticas; subentendi-
dos, sem marcas linguísticas).
Professor, como eu posso aperfeiçoar minha capacidade de realizar essas operações 
(isto é, conseguir ler os “pressupostos” e os “subentendidos” de um texto)?
A resposta é uma só: PRÁTICA, MUITA PRÁTICA. Somente lendo textos e resolvendo ques-
tões será possível realizar essas operações com rapidez e eficiência. À medida que você for 
praticando (resolvendo questões lá no Gran Cursos Questões), a identificação de marcas lin-
guísticas vai se tornando mais e mais automática, bem como as operações de inferência acer-
ca das informações de um texto.
Professor, e quando a banca avalia o conteúdo denominado “sentidos do texto”. Isso sem-
pre aparece nos comandos das questões...
É verdade! Quando a banca avalia os “sentidos do texto”, a abordagem é direcionada para 
a noção de “manutenção dos sentidos do texto”. Vamos analisar a ideia por trás de sentido.
No âmbito lexical (isto é, no nível das palavras), sentido é a relação que se estabelece entre 
um significante e um significado. Traduzindo: quando eu digo “celular”, esse registro (oral ou 
escrito, um significante) faz referência a uma entidade (um aparelho para estabelecer comuni-
cação, o significado).
Bom, essa mesma relação ocorre no âmbito textual. Um texto também possui um sentido: 
estabelece-se uma relação entre o que está registrado (na escrita) e o que esse registro signi-
fica. Se eu digo: “A Ana doou apenas um brinquedo para a creche”, essa sequência de palavras 
forma um enunciado, o qual diz algo sobre o mundo. Se eu realizar alguma modificação nessa 
sequência de palavras, o que é dito sobre o mundo pode ou não continuar o mesmo:
(i) “A Ana doou apenas um brinquedo para a creche”
(ii) “Apenas a Ana doou um brinquedo para a creche”
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A mudança de posição da palavra “apenas” altera o sentido original do enunciado, porque 
agora a restrição (o “apenas”) é aplicada a quem doou para a creche (originalmente, restringe-
-se a coisa doada).
Então, isso é o sentido do texto. Em questões, é preciso ficar atento ao que se afirma: se 
se disser, por exemplo, “ao se substituir X por Y, são preservadas a correção gramatical e a 
coerência textual”, NÃO HÁ QUE SE CONSIDERAR O SENTIDO ORIGINAL DO TEXTO, porque o 
comando fala apenas em correção gramatical e coerência textual. Coerência está ligada a ou-
tros fatores, como violações às relações de causa e consequência, de premissa e conclusão, 
de existência no mundo etc. Agora, se se disser “ao se substituir X por Y, preservam-se a cor-
reção gramatical e os sentidos originais do texto”, estamos diante de uma questão que avalia 
OS SENTIDOS DO TEXTO.
coesão
Dois tipos de coesão são avaliados em questões da banca CS/UFG: (i) coesão sequencial; 
(ii) coesão referencial.
A coesão sequencial é aquela que permite que o texto progrida, que o texto avance – 
além, é claro, de estabelecer as relações lógicas entre as partes (conclusão, oposição, con-
cessão etc.).
A coesão referencial é aquela que permite a referenciação interna (elementos linguísticos) 
e externa (enunciativos, biossociais etc.).
As questões sobre coesão sequencial trabalham dois pontos centrais: (i) os valores se-
mântico-discursivos dos conectores (subordinativos e coordenativos); e (ii) a possibilidade de 
substituição de um conector por outro. O mapa a seguir sintetiza os conectores:
Conectores (conjunções coordenativas).
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Conectores (conjunções subordinativas).
As questões sobre coesão referencial abordam dois mecanismos: a anáfora e a catáfora. 
A anáfora ocorre quando uma forma pronominal (ou uma elipse) é capaz de RETOMAR um re-
ferente interno ao texto. A catáfora, por sua vez, é uma forma pronominal capaz de ANTECIPAR 
um referente interno ao texto.
Na anáfora, o conhecimento das formas pronominais é muito importante, principalmente 
o papel dos pronomes pessoais retos de terceira pessoa (ele(a)(s)), os pronomes oblíquos, os 
pronomes possessivos (meu, minha, seu, sua) e os pronomes demonstrativos (este, isso, aqui-
lo). Outro conhecimento importante é o da flexão verbal: por meio dela, é possível recuperar o 
referente da predicação (em estruturas de sujeito desinencial/elíptico/oculto).
Uma outra forma de se realizar a referenciação em um texto é por meio de sinônimos, 
hipônimos e hiperônimos. Nesse caso, a retomada não é feita pronominalmente, mas se-
manticamente.
semântIcA; sInonímIA e AntonímIA
Em provas de concurso, a identificação de sinonímia deve ser realizada com base na ideia 
de que os termos são intercambiáveis: isto é, que tanto o termo X quanto o termo Y podem 
ocorrer naquele contexto – e essa substituição não compromete o significado global do texto/
trecho. Caso os termos não sejam intercambiáveis, não temos mais uma relação de sinonímia. 
Fique atento(a), então, a essa possibilidade de substituir uma forma por outra (sempre consi-
derando o contexto de ocorrência e a preservação (ou não) dos sentidos originais).
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A relação semântica de antonímia, por sua vez, é a de oposição de sentido. Essa oposição 
pode ser do tipo “gradação” (grande/pequeno; velho/novo) ou do tipo “reciprocidade” (com-
prar/vender; perguntar/responder). A ideia é que, na antonímia, os termos sejam opostos den-
tro de um universo semântico.
tIpoloGIAs e Gêneros textuAIs
As questões de tipologia textual (e gêneros) são formuladas de forma muito semelhante: a 
banca afirma que o texto em análise possui características de uma das tipologias: dissertativa, 
argumentativa, descritiva, narrativa ou injuntiva. Na afirmativa, por vezes a banca justifica a 
classificação proposta. Em questões de múltipla escolha, a dinâmica é mais simples: a banca 
apresenta o enunciado central e, na sequência, apresentaas tipologias nas alternativas.
Na síntese a seguir, registro as principais características das tipologias textuais:
TIPOLOGIA PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
NARRATIVA
Na narração, há seres que participam de eventos em determinado tempo 
e espaço. Os participantes desses eventos são os personagens, os quais 
podem ser reais ou fictícios. O evento (uma espécie de ação) é denotado 
por verbos nocionais, como cantar, correr, beijar, nadar, ouvir etc. O tempo 
da narrativa é tipicamente o passado, mas pode ser o presente (a narração 
de um jogo de futebol) ou o futuro (obras proféticas, por exemplo). Em uma 
narrativa, o espaço pode ser físico (uma cidade, uma casa, uma escola) ou 
psicológico (mente do personagem ou do narrador).
DESCRITIVA
Em uma descrição, apresentamos uma série de característica de 
determinado ser/objeto/espaço, formando na mente do leitor/ouvinte a 
imagem do que está sendo descrito.
Na descrição, essa apresentação de características é verbal (oral ou escrita). 
Linguisticamente, a descrição é tipicamente formada por predicações 
nominais (Sujeito + Verbo de ligação + Predicativo) ou por adjetivação 
(Substantivo + adjetivo (atributivo)).
DISSERTATIVA-
EXPOSITIVA 
(EXPOSITIVA)
No tipo textual dissertativo expositivo, o autor do texto expõe/apresenta 
ideias, fatos, fenômenos. Por ser de caráter expositivo, não se busca 
convencer o leitor em relação ao ponto de vista – pressupõe-se, assim, que a 
dissertação expositiva apenas apresenta a ideia, o fato ou o fenômeno.
DISSERTATIVA- 
ARGUMENTATIVA
(ARGUMENTATIVA)
No tipo textual dissertação argumentativa, diferentemente da dissertação 
expositiva, procura-se formar a opinião do leitor ou ouvinte, objetivando 
convencê-lo de que a razão (o discernimento, o bom senso, o juízo) está com 
o enunciador, de que quem enuncia é que está de posse da verdade.
INJUNTIVA
A propriedade básica do tipo textual injuntivo é: ensinar/orientar/instruir 
o leitor/ouvinte/espectador a realizar uma tarefa. Os textos injuntivos 
são tipicamente estruturados por formas verbais no infinitivo ou no modo 
imperativo.
Principais características das tipologias textuais.
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As questões sobre tipologia são, então, do tipo classificatórias. Você deve observar o texto, 
identificar as propriedades textuais (em termos de tipologia) e realizar o “enquadro” em deter-
minada classificação.
Os textos são predominantemente de um tipo textual (às vezes, a banca usa o termo “essen-
cialmente”). Isso porque pode haver, em um mesmo texto, uma narração, uma descrição e 
uma argumentação. O que determina a predominância é a função do texto: se a função é ar-
gumentar (defender um ponto de vista) e, para isso, faz-se uso de uma narração, o texto será 
predominantemente argumentativo.
FormAção de pAlAvrAs (morFoloGIA)
O conteúdo “formação de palavras” é avaliado de maneira muito objetiva. O foco é iden-
tificar o processo: se sufixação, prefixação, parassíntese etc. Para identificar o processo, é 
necessário conhecer a unidade básica morfema.
O assunto mais recorrente é a distinção entre (i) derivação sufixal e prefixal; e (ii) derivação 
parassintética. Em ambas, há junção de um afixo e um prefixo a uma base. No entanto, apenas 
na derivação parassintética a junção “prefixo + sufixo” ocorre simultaneamente.
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clAsses de pAlAvrAs – verBos
São muitas as classes de palavras em português (10, segundo a Nomenclatura Gramatical 
Brasileira). Para a banca CS/UFG, há duas classes que devem ser especialmente lembradas: 
as conjunções e os verbos. As conjunções já foram destacadas no resumo sobre Coesão, ok? 
A classe dos verbos, por sua vez, é sintetizada a seguir:
Classe de palavra – verbo.
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O que é importante para a prova: os valores semântico-discursivos dos modos e dos tem-
pos verbais, também sintetizados a seguir:
Modo Significado
INDICATIVO Os fatos verbais relatados pelo falante são certos, 
reais, verídicos (ou são tidos como tais).
SUBJUNTIVO Os fatos verbais relatados pelo falante são 
incertos, irreais, hipotéticos.
IMPERATIVO
Há uma exigência (ordem, mando), exortação, 
orientação ou pedido de súplica do falante em 
relação à necessidade de o sujeito realizar o 
evento.
O tempo presente é comum, por exemplo, em textos científicos e teóricos (e dissertações 
filosóficas). O tempo passado (pretérito) é comum em narrativas, reportagens e notícias (que 
reportam eventos já ocorridos).
O aspecto verbal também é objeto de avaliação: é importante diferenciar o perfeito (ação 
tida como conclusa, encerrada) do imperfeito (ação tida como inconclusa, não encerrada).
Para encerrar a análise das classes de palavras, a banca CS/UFG tem cobrado com fre-
quência o modo como um substantivo é modificado por adjetivos: via modificação interna 
ao sintagma nominal (por adjuntos adnominais) ou via predicação (predicativo do sujeito ou 
predicativo do objeto).
clAsses de pAlAvrAs – conJunções
A classe de palavras “conjunção” possui duas propriedades morfológicas importantes: (i) 
são invariáveis (isto é, não flexionam); e (ii) é fechada (o número de conjunções é limitado e 
relativamente estável).
No âmbito sintático, as conjunções relacionam termos, expressando relações de sentido 
(como adversão, adição, conclusão, explicação etc.).
Em termos textuais, as conjunções são articuladores coesivos sequenciais. A coesão se-
quencial é aquela que permite que o texto progrida, que o texto avance – além, é claro, de 
estabelecer as relações lógicas entre as partes (como eu já disse, de conclusão, oposição, 
concessão etc.).
As questões sobre coesão sequencial trabalham dois pontos centrais: (i) os valores se-
mântico-discursivos dos conectores (subordinativos e coordenativos); e (ii) a possibilidade de 
substituição de um conector por outro. O mapa a seguir sintetiza os conectores:
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Conectores (conjunções coordenativas).
Conectores (conjunções subordinativas).
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AnálIse dAs estruturAs lInGuístIcAs do texto/morFossIntAxe do 
período sImples
A seguir, você pode relembrar os principais termos do período simples:
Termos essenciais e acessórios do período simples.
Nas provas da banca CS/UFG, duas noções são fundamentais: a tipologia do sujeito (isto 
é, os tipos de sujeito) e a tipologia do predicado verbal (isto é, os tipos de predicado verbal).
Sobre os tipos de sujeito, é necessário conhecer a técnica para identificá-los: pergunte ao 
predicado “quem é quê [predicado]?”. Essa técnica funciona para sujeitos em posição canôni-
ca (tipo S-V) e para sujeitos em posição pós-verbal. Destaque para o fato de que a banca exige 
recorrentemente a identificação de sujeitos pospostos.
Eu também destaco a indeterminação do sujeito, que ocorre de duas maneiras:
• terceira pessoa do plural (sem referente anterior);
• terceira pessoa do singular com I. I. DO SUJEITO (SE). Essa estrutura é comum em ver-
bos transitivos indiretos e intransitivos.
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Nos predicados verbais, é preciso identificar os tipos de complemento dos verbos transiti-
vos (direto, indireto; oracional). Essa identificação pode ser feita pela fórmula:
Obs.: � quem [verbo], [verbo] COMPLEMENTO
Verbo “comprar”: quem compra, compra ALGO.
Verbo “entregar”: quem entrega, entrega ALGO a ALGUÉM.
Quando o verbo é transitivo indireto, é preciso atenção se a preposição exigida for “a”, como 
em “entregou o medicamento a [alguém]”. Nesse caso, se o objeto indireto (regido pela preposi-
ção “a”) tiver como núcleo um termo determinado por artigo definido feminino, a crase ocorre:
Entregou o medicamento à paciente do leito 38.
Nesse caso, “a paciente do leito 38” é termo feminino de natureza definida, e por isso o 
artigo “a” o antecede.
Lembre-se: não ocorre crase (e a banca CS/UFG SEMPRE avalia esse tipo de conhecimento) 
quando o termo introduzido pela preposição “a” é um verbo, um pronome pessoal ou qualquer 
forma que não aceite artigo definido feminino (por exemplo, todo e qualquer termo masculino).
Outro ponto muito importante ligado à transitividade verbal é a transposição voz ativa<>voz 
passiva. Nesse caso, APENAS verbos que selecionem objeto direto na ativa podem apassivar. 
Além disso, é bom destacar que, na passiva sintética (aquela com a partícula apassivadora 
“se”), o verbo flexiona de acordo com o sujeito (que tipicamente está posposto).
Na morfossintaxe do período composto, lembre-se de diferenciar as orações subordinadas 
adjetivas restritivas das explicativas: estas sempre ocorrem separadas por vírgula.
crAse
Vejamos mais um pouco o fenômeno de crase: casos facultativos, casos proibitivos e ca-
sos obrigatórios.
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CRASE: casos facultativos, casos proibitivos e casos obrigatórios.
morFossIntAxe do período composto
Na morfossintaxe do período composto (sintetizada no mapa mental a seguir), lembre-se 
de diferenciar as orações subordinadas adjetivas restritivas das explicativas: estas sempre 
ocorrem separadas por vírgula.
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Morfossintaxe do período composto.
Funções do “que” e do “se”
Ah, as funções das formas “que” e “se” (nos períodos simples e composto) também são 
importantes. Confira o mapa mental a seguir:
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Funções do “que” e do “se”.
Por fim, vejamos o conteúdo sobre concordância. Nos mapas mentais a seguir, você pode 
observar os principais casos de concordância verbal e concordância nominal:
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Casos de concordância verbal.
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Casos de concordância nominal.
pontuAção
A banca CS/UFG avalia de duas maneiras o emprego dos sinais de pontuação: (i) valor ex-
pressivo da pontuação (como uso das aspas); e (ii) correção gramatical.
A pontuação de um texto é capaz de trazer diversos matizes discursivos, além de ampliar 
consideravelmente a expressividade. Por exemplo, a pontuação (juntamente com o desloca-
mento) é capaz de dar destaque a certos itens da frase:
a) Fabiano caminhava com extrema dificuldade.
b) Com extrema dificuldade, Fabiano caminhava.
Na frase em (b), o adjunto adverbial “com extrema dificuldade” foi deslocado de sua posi-
ção final (canônica) para o início do período. A posição inicial é mais privilegiada em termos 
informacionais (o leitor presta mais atenção nesse comecinho), por isso o deslocamento é um 
recurso de destaque (juntamente com a pontuação, que marca o deslocamento).
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Trabalharei dois sinais, os quais são muito recorrentes em provas da banca CS/UFG: as 
aspas e a vírgula.
O uso mais comum das aspas é o de delimitar uma citação textual. Também se utilizam 
as aspas para identificar, dentro de um texto, títulos (de obras, textos, capítulos e mídias em 
geral), palavras estrangeiras e metalinguagem.
Outro uso muito comum das aspas é do tipo subjetivo, em que o autor, ao adotar as aspas 
em determinado texto, indica ironia, descrençam, malícia, imprecisão etc. Para que a inter-
pretação do valor semântico-discursivo das aspas torne-se mais clara, sugiro realizar a leitura 
globaldo texto. Nessa leitura, é possível depreender o “tom” adotado pelos enunciadores (e, 
consequentemente, qual valor é veiculado pelo emprego das aspas).
No emprego da vírgula, importa saber o seguinte:
Casos em que o emprego da vírgula é PROIBIDO.
Casos em que o emprego da vírgula é OBRIGATÓRIO.
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Casos de emprego opcional da vírgula.
equIvAlêncIA, suBstItuIção, reorGAnIzAção e trAnsFormAção de 
pAlAvrAs ou trechos do texto/reescrItA
Em questões de “Equivalência, substituição, reorganização e transformação de palavras ou 
trechos do texto”, a banca pode avaliar:
• a preservação de estrutura gramatical (norma culta);
• a preservação de sentido original do texto;
• a preservação da estrutura gramatical E do sentido original do texto;
• a preservação de organização textual (períodos, parágrafos etc.) (no âmbito da coerên-
cia e da coesão).
Professor, então nas questões de reescrita a banca pode avaliar qualquer conteúdo de 
Língua Portuguesa?
EXATAMENTE! Eu costumo chamar a denominação “reescrita” como termo coringa para 
a banca cobrar todo e qualquer conteúdo de gramática, semântica ou texto. É um desafio, eu 
sei. Você precisa articular bem seus conhecimentos de gramática aos conhecimentos de texto 
(tipologia, gêneros, níveis de formalidade, coesão, coerência, estrutura do parágrafo etc.).
No âmbito gramatical, os principais tópicos avaliados em questões de reescrita são estes:
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Tópicos recorrentes em questões de reescrita.
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No âmbito da Interpretação de Textos, a reescrita é tratada como um fenômeno de paráfra-
se, definida como “diferentes formas de dizer a mesma coisa; frase sinônima”. Assim, a pará-
frase é o recurso linguístico de dizer a mesma coisa de diferentes formas. A frase declarativa 
a seguir pode ter diversas paráfrases:
O João Gabriel comprou aquela guitarra na Amazon.
Paráfrases:
(i) Foi na Amazon que o João Gabriel comprou aquela guitarra. [clivagem]
(ii) Aquela guitarra foi comprada na Amazon pelo João Gabriel. [apassivação]
(iii) O João Gabriel comprou, na Amazon, aquela guitarra. [deslocamento]
(iv) Ele a comprou lá. [pronominalização]
Há diversas formas de se realizar paráfrases. As principais são estas:
Tipos de paráfrases mais recorrentes.
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Professor, e quando a banca usa o termo “correção”?
Por correção gramatical, entende-se apenas a estrutura morfossintática do período (e sua 
pontuação). Em uma questão que trata apenas a correção gramatical, não se considera a ma-
nutenção de sentidos originais. Por correção gramatical, então, devemos considerar as regras 
da gramática normativa, aquelas que enunciam, por exemplo, que “não se separa com vírgula 
o sujeito de seu predicado”.
São raras as questões que trabalham apenas a correção gramatical. O mais comum é a 
questão que avalia a “correção gramatical” e “os sentidos originais do texto”.
AtrIButos dA redAção oFIcIAl
No mapa mental a seguir, você pode conferir a definição e os atributos da Redação Oficial.
Em provas de concurso, é comum os atributos serem avaliados em questões “práticas”, 
nas quais você precisa analisar um trecho de texto e verificar se os atributos estão (ou não) 
presentes. Nesse ponto, os conhecimentos de gramática são muitas vezes exigidos (espe-
cialmente no atributo “uso da norma padrão). Outro padrão é a transcrição de definições (dos 
atributos, por exemplo) extraídas do MRPR diretamente para as questões. É uma espécie de 
“copia e cola”. Nessa operação, o examinador pode “plantar” bombas nas afirmativas, tornan-
do-as erradas. Fique atento(a), ok?
pronomes de trAtAmento
O mapa mental a seguir sintetiza o emprego dos pronomes de tratamento (bem como o 
padrão de concordância):
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O MRPR (p. 23 e 24) apresenta estes exemplos de utilização de pronomes de tratamento 
no texto oficial:
Autoridade Endereçamento Vocativo
Tratamento 
no corpo do 
texto
Abreviatura
Presidente da 
República
A Sua Excelência o 
Senhor
Excelentíssimo 
Senhor 
Presidente da 
República,
Vossa Excelência Não se usa
Presidente 
do Congresso 
Nacional
A Sua Excelência o 
Senhor
Excelentíssimo 
Senhor 
Presidente, 
do Congresso 
Nacional,
Vossa Excelência Não se usa
Presidente 
do Supremo 
Tribunal 
Federal
A Sua Excelência o 
Senhor
Excelentíssimo 
Senhor 
Presidente do 
Supremo Tribunal 
Federal,
Vossa Excelência Não se usa
Vice-
Presidente da 
República
A Sua Excelência o 
Senhor
Senhor Vice-
Presidente da 
República,
Vossa Excelência V – Exa.
Ministro de 
Estado
A Sua Excelência o 
Senhor
Senhor Ministro, Vossa Excelência V – Exa.
Secretário-
Executivo de 
Ministério 
e demais 
ocupantes 
de cargos 
de natureza 
especial
A Sua Excelência o 
Senhor
Senhor 
Secretário-
Executivo,
Vossa Excelência V – Exa.
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Autoridade Endereçamento Vocativo
Tratamento 
no corpo do 
texto
Abreviatura
Embaixador
A Sua Excelência o 
Senhor
Senhor 
Embaixador,
Vossa Excelência V – Exa.
Oficial-General 
das Forças 
Armadas
A Sua Excelência o 
Senhor
Senhor + Posto, Vossa Excelência V – Exa.
Outros postos 
militares
Ao Senhor Senhor + Posto, Vossa Senhoria V – Sa.
Senador da 
República
A Sua Excelência o 
Senhor
Senhor Senador, Vossa Excelência V – Exa.
Deputado 
Federal
A Sua Excelência o 
Senhor
Senhor Deputado, Vossa Excelência V – Exa.
Ministro do 
Tribunal de 
Contas da 
União
A Sua Excelência o 
Senhor
Senhor Ministro, 
do Tribunal de 
Contas da União,
Vossa Excelência V – Exa.
Ministro dos 
TribunaisSuperiores
A Sua Excelência o 
Senhor
Senhor Ministro, Vossa Excelência V – Exa.
É muito importante observar que, segundo o MRPR (p. 24), “a profusão de normas estabelecen-
do hipóteses de tratamento por meio do pronome “Vossa Excelência” para categorias específi-
cas tornou inviável arrolar todas as hipóteses.”
Fechos pArA comunIcAções
Segundo o Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), há somente dois fe-
chos diferentes para TODAS as modalidades de comunicação oficial:
Respeitosamente, Atenciosamente,
Para autoridades de hierarquia superior 
à do remetente, inclusive o Presidente da 
República
Para autoridades de mesma hierarquia, de 
hierarquia inferior ou demais casos
Obs.: � É importante notar que, segundo o MRPR, “Ficam excluídas dessa fórmula as comu-
nicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios.”
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pAdrão oFícIo
O primeiro ponto a ser observado aqui é o fato de que as provas anteriores a dezembro 
de 2018 adotavam a segunda edição do Manual de Redação da Presidência da República 
(de 2002). A partir de 2019, adota-se a terceira versão do Manual de Redação da Presidência 
da República, que agora normatiza o Padrão Ofício da seguinte forma (contrastando com a 
2ª Edição):
2ª Edição do MRPR (2002) 3ª Edição do MRPR (2018)
Há três tipos de expedientes que se 
diferenciam pela finalidade:
Fica abolida a distinção entre 
os tipos de expedientes (aviso, 
ofício e memorando).
aviso: expedido exclusivamente por 
Ministros de Estado, para autoridades 
de mesma hierarquia.
ofício: expedido para e pelas demais 
autoridades.
memorando: expedido entre unidades 
administrativas de um mesmo órgão.
Passa-se a utilizar o termo 
ofício nas três hipóteses (ou 
seja, nas três finalidades, antes 
denominadas aviso, ofício e 
memorando).
Os três tipos de expedientes seguem o 
chamado “padrão ofício”.
Assim, temos a seguinte diferença:
Em termos de propriedades do documento ofício, temos:
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Partes do documento Ofício.
Partes do documento Ofício.
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EXERCÍCIOS
001. (CS-UFG/AUXILIAR/IF-GO/2014) Para alguns autores, o sucesso de uma organização 
depende em grande parte das transações de comunicações que existe entre seus membros, 
e destes com o ambiente externo. Um tipo de documento próprio da comunicação entre os 
membros de uma empresa é:
a) a petição.
b) o memorando.
c) o requerimento.
d) o atestado.
002. (CS-UFG/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/UFG/2019) Leia o texto a seguir para respon-
der à questão.
Se considerados os componentes contextuais da tira e a ordem como os elementos verbais e 
não verbais são sequenciados, eles apontam para uma direção interpretativa. Com base nessa 
afirmação e na leitura do texto, qual dos seguintes enunciados, atribuídos a cientistas clássi-
cos, adéqua-se ao propósito comunicativo do produtor da tira?
a) “Quanto menos alguém entende, mais quer discordar”. (Galileu Galilei)
b) “O oposto de uma afirmação correta é uma afirmação falsa. Mas o oposto de uma verdade 
profunda pode ser outra verdade profunda”. (Niels Bohr)
c) “Quem não quer ser aconselhado, não pode ser ajudado.” (Benjamin Franklin)
e) “Ninguém que é curioso é idiota. As pessoas que não fazem perguntas permanecem igno-
rantes para o resto de suas vidas.” (Neil DeGrasse Tyson)
003. (CS-UFG/ANALISTA/PREFEITURA DE GOIANIRA-GO/2019)
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Transcrição:
Quadro 1: Nilson acordou de cabeça quente e foi pra empresa.
Quadro 2: Acabou irritando também a Rita e o Venceslau do financeiro.
Quadro 3: Que por sua vez irritou o Paulo da produção, Toledo do Marketing e a Laura da cria-
ção. Só o Renato manteve a cabeça fresca.
Quadro 4: Por isso foi despedido. “ÁU!”
O texto está organizado de forma
a) argumentativo-injuntiva.
b) narrativo-argumentativa.
c) injuntivo-dialogal.
d) dialogal-descritiva.
004. (CS-UFG/AGENTE/PREFEITURA DE GOIANIRA/2019)
O novo drama de Chiwetel Ejiofor para a Netflix nos conta a história de um herói. Ambientado 
no Malawi, O Menino Que Descobriu o Vento traz a história de William (Maxwell Simba), garoto 
morador de um vilarejo da região. Enquanto passam por um período de chuva rigorosa, os mo-
radores de Malawi ficam impossibilitados de trabalhar na colheita, esta sendo sua única fonte 
de renda e alimentação. Porém, quando o período de tempestades acaba, a seca toma conta 
do local e a situação fica ainda pior. Dessa forma, as pessoas começam a morrer de fome e o 
governo não ajuda. Contudo, nós temos um herói aqui. Trata-se de William, que, com sua sede 
por conhecimento, descobre uma maneira de salvar a todos.
Em “as pessoas começam a morrer” (l. 8), a locução verbal tem o sentido de duração, continui-
dade, tendo o verbo “morrer”, que pressupõe fim, como núcleo. O sentido da locução verbal, no 
texto, é que na vila
a) há mortes coletivas.
b) começam a ter mortes.
c) as pessoas sobrevivem.
d) as pessoas adoecem.
005. (CS-UFG/ASSISTENTE/CELG/2014)
PAISAGENS EM MOVIMENTO
Ponho todos os cristais ao Sol de sábado, acendo vela para Oxum e de repente pergunto para 
ninguém: viver é viajar? Sim — é clichê, mas verdadeiro —, viver é viajar. Como pergunto para 
ninguém, é ninguém que responde? Ou quando se diz ninguém isso será apenas a maneira 
dissimulada de referir-se a um Alguém talvez com maiúscula? Eu não sei? Resisto à tentação 
de um texto todo feito inteiro de interrogações: quero falar de viagem.
Quando vocês estiverem lendo isto aqui, estarei viajando. E estarei bem porque estarei via-
jando. Vem de longe essa sensação. Não apenas desde a infância, viagens de carro para a 
fronteira com a Argentina, muitas vezes atolando noite adentro, puxados por carro de boi, ou 
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em trem Maria Fumaça, longuíssima viagem até Porto Alegre, com baldeação em Santa Maria 
da Boca do Monte. Outro dia, seguindo informações vagas de parentes, remexendo em livros 
de História, descobri que um de meus antepassadosfoi Cristóvão Pereira de Abreu, tropeiro 
solitário que abriu caminho pela primeira vez entre o Rio Grande do Sul e Sorocaba, imagino 
que talvez lá pelo século 17 ou 18. Deve estar no sangue, portanto, no DNA. Como afirmam que 
“quem herda aos seus não rouba”, está tudo certo e é assim que é e assim que sou.
Pois adoro viajar. Quem sabe porque o transitório que é a vida, em viagem deixa de ser metáfora 
e passa a ser real? Para mim, nada mais vivo do que ver o povo e paisagem passar e passar além 
de uma janela em movimento. Talvez trouxe esta mania dos trens (janela de trem é a melhor 
que existe), carros e ônibus da infância, porque mesmo em avião hoje em dia, só viajo na janela. 
Quem já viu de cima Paris, o Rio de Janeiro ou a antiga Berlim do muro sabe que vale a pena.
Topo qualquer negócio por uma viagem. Quando mais jovem, cheguei a fazer mais de uma vez 
São Paulo-Salvador de ônibus (na altura de Jequié você entende o sentido da palavra exaus-
tão), há três anos naveguei São Luís do Maranhão-Alcântara num barquinho saltitante (na maré 
baixa, você caminha quilômetros pelo manguezal), e exatamente há um ano atrás, já bastante 
bombardeado, encarei Paris-Lisboa de ônibus, e logo depois Paris-Oslo de ônibus também. 
Não por economia, a diferença de avião é mínima — mas por pura paixão pela janela. Sábia 
paixão. Não fosse isso, jamais teria comprado aquela fita de Nina Hagen numa lanchonete de 
beira de estrada nos Países Bascos (tristes e feios) à margem dos Pireneus, ou visto a cidade-
zinha onde nasceu Ingrid Bergman, num vale belíssimo na fronteira da Suécia com a Noruega.
Para suportar tais fadigas, é preciso não só gostar de viajar, mas principalmente de ver. Para 
um verdadeiro apaixonado pelo ver, não há necessidade sequer de fotografar, vídeo então seria 
ridículo. Quando não se tem a voracidade de registrar o que se vê, vê-se mais e melhor, sem 
ânsia de guardar, mostrar ou contar o visto. Vê-se solitária e talvez inutilmente, para dentro, se-
cretamente, pois ninguém poderá provar jamais que viu mesmo. Além do mais a memória filtra 
e enfeita as coisas. Até hoje não sei se aquela Ciudad Rodrigo que vi pela janela do ônibus, en-
volta em névoas no alto de uma colina no norte da Espanha, seria mesmo real ou metade efeito 
de um Lexotan dado por meu amigo Gianni Crotti em Lisboa. Cá entre nós, nem preciso saber.
Mando esta da estrada, ando com o pé que é um leque outra vez. Lembro um velho poema de 
Manuel Bandeira — «café com pão/café com pão” — recriando a sonoridade dos trens de anti-
gamente. Pois aqui nesta janela, além dela, passa boi, passa boiada, passa cascata, matagal, 
vilarejo e tudo mais que compõe a paisagem das coisas viventes, embora passe também cemi-
tério e fome. Coisas belas, coisas feias: o bom é que passam, passam, passam. Deixa passar.
ABREU, Caio Fernando. Pequenas epifanias. Porto Alegre: Sulina, 1996. p. 155–157.
A alteração da ordem dos elementos do sintagma “Viver é viajar” para “Viajar é viver” provoca
a) uma mudança semântica que distorce o sentido do enunciado original.
b) uma apreciação negativa sobre a dinâmica da vida.
c) a transformação da essência real e absoluta do espírito viajante.
d) a passagem de uma filosofia de vida para um estilo de vida.
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006. (CS-UFG/ASSISTENTE/IF-GOIANO/2019)
Brasil tem mistura de tradições e culturas em sua culinária
O Brasil tem uma grande mistura de tradições e culturas em suas diferentes regiões e isso se 
reflete na culinária de cada região. Cada região tem seus sabores típicos e os pratos são pre-
parados a partir de ingredientes regionais. Os sabores do Brasil foram desenvolvidos a partir 
de nossa tradição indígena e por todas as correntes de imigração que influenciaram nossa 
cultura. Veja abaixo:
• Região Norte: forte presença indígena mesclada com a imigração europeia. Com o ciclo da 
borracha, libaneses, japoneses, italianos e até nordestinos migraram para a região. Todos 
deixaram seus traços. Ingredientes: mandioca, cupuaçu, açaí, pirarucu, urucum, jambu, tu-
cunaré, guaraná, castanha-do-pará. Pratos típicos: pato no Tucupi, caruru, tacacá, maniçoba.
• Região Nordeste: A presença africana é forte devido à escravidão no ciclo da cana. 
Ingredientes: dendê, mandioca, leite de coco, gengibre, milho, graviola, camarão, caran-
guejo, temperos picantes, carne de sol e pratos feitos com raízes. Pratos típicos: acara-
jé, vatapá, caranguejada, buchada, paçoca, tapioca, sarapatel, cuscuz, cocada.
• Região Centro-Oeste: influenciada pela pecuária. A população prefere carnes bovina, ca-
prina e suína. Os ciclos de imigração trouxeram culinária africana, portuguesa, italiana e 
síria. E a forte presença indígena liderou a preferência regional por raízes. Ingredientes: 
pequi, mandioca, carne-seca, erva-mate, milho. Pratos típicos: arroz com pequi, picadi-
nho com quiabo, sopa paraguaia, empadão goiano, caldo de piranha, vaca atolada.
• Região Sudeste: influenciada pelas origens portuguesas, indígenas e africanas. Após a 
chegada de imigrantes japoneses, libaneses, sírios, italianos e espanhóis, a diversidade 
gastronômica, sobretudo em São Paulo, aumentou. No estado, a culinária internacional 
mais integrada com a culinária típica paulista é a italiana. Ingredientes: arroz, feijão, ovo, 
carnes, massas, palmito, mandioca, banana, batatas, polvilho. Pratos típicos: tutu de 
feijão, virado à paulista, moqueca capixaba, feijoada, picadinho paulista, pão de queijo. 
E toda a culinária italiana.
• Região Sul: A mistura étnica ocorrida resultou em uma culinária com a presença da co-
zinha italiana, alemã, portuguesa e espanhola. O churrasco, principal prato do Rio Gran-
de do Sul, resultou de um fato histórico. Ingredientes: carne bovina e ovina, farinha de 
milho, erva-mate. Pratos típicos: barreado, churrasco, galeto, sopa de capeletti, arroz de 
carreteiro, sopa catarinense.
Disponível em: <https://g1.globo.com/turismo-e-viagem/descubra-o-brasil/noticia/ brasil-tem-mistura-de-tradico-
es-e-culturas-em-sua-culinaria.ghtml>. Acesso em: 10 nov. 2018. (Adaptado).
No período “No estado, a culinária internacional mais integrada com a culinária típica paulista 
é a italiana”, poder-se-ia eliminar, sem prejuízo sintático-semântico, o sintagma:
a) culinária internacional.
b) é a italiana.
c) mais integrada.
d) culinária típica.
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007. (CS-UFG/AUDITOR/UFG/2017)
Campanha pede que pediatras de todo o país “receitem livros’ para crianças”
Pediatras de todo o país vêm sendo orientados a “receitar livros” para seus pacientes de zero 
a seis anos. A medida, anunciada nesta semana pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), 
visa estimular o aumento das conexões cerebrais nos pequenos por meio da leitura feita a eles 
pelos pais ou por pessoas próximas.
De acordo com os médicos, bebês que recebem o estímulo de escutar histórias podem se tor-
nar adultos mais articulados, desenvoltos e inteligentes. Bebês que nascem com deficiência 
também podem obter benefícios: com este incentivo, o cérebro pode criar novas conexões 
para suprir habilidades perdidas.
Para Eduardo Vaz, presidente da SBP, não basta ao pediatra controlar peso, altura e vacinas. 
Para ele, é preciso formarum adulto que tenha qualidade de vida e que exerça sua cidadania.
“Estamos atrasados na inclusão do livro na pediatria. Ler para o bebê reflete diretamente em 
seu bom desenvolvimento, na cognição e na afetividade. Quem lê para o bebê cria com ele um 
vínculo afetivo para a vida toda e contribui para que ele seja um adulto melhor”, diz Vaz.
O empresário Igor Rodrigues e a sua mulher, Daniela, leem diariamente histórias infantis para 
as filhas gêmeas Lis e Mariah, de nove meses.
“Não tivemos orientação médica, mas tomamos a medida porque o nosso mais velho, de 15 
anos, não gosta de livros e é ligado a videogames. Os resultados são claros: elas adoram, 
aprendem novas palavras e estão mais espertas”, avalia o pai.
Uma das causas do atraso do falar de crianças, de acordo com Vaz, é a falta de comunica-
ção entre pais e filhos, o que inclui a leitura. “O médico deve abordar famílias de forma direta, 
dizendo que é necessário ler para o bebê. Pais analfabetos podem contar histórias para os 
filhos. E essas crianças se alfabetizam rápido, têm facilidade para aprender línguas e melhor 
desempenho acadêmico.”
Com apoio das fundações Maria Cecília Souto Vidigal e Itaú Social, médicos associados à SBP 
receberão livros para seus consultórios. Eles receberão também a cartilha “Receite um Livro – 
Fortalecendo o Desenvolvimento e o Vínculo”, com os benefícios da leitura a bebês.
Para o linguista Evélio Cabrejo, da Universidade Sorbonne (França), que veio ao Brasil para o 
lançamento da campanha, não importa repetir a mesma história para as crianças. “O bebê não 
escuta a mesma história sempre. Ele descobre uma quantidade enorme de significados dife-
rentes. Além disso, decora tudo. Está exercendo a memória. É uma operação extraordinária.”
MARQUES, Jairo. Folha de S. Paulo. 18 out. 2015.
No quinto parágrafo do texto, o uso do verbo “ler” no plural se justifica pelo seguinte motivo:
a) compõe um sintagma verbal juntamente com “histórias infantis”
b) concorda em número com as receptoras da ação “filhas gêmeas Lis e Mariah”.
c) materializa a quantificação observada pela expressão temporal “de nove meses”.
d) estabelece relação de concordância com os agentes da ação “Igor Rodrigues e a sua mu-
lher, Daniela”.
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008. (CS-UFG/ANALISTA/CELG/2014)
DE VOLTA À ORIGEM
Até 2100, metade dos jovens com menos de 18 anos será africana
Quando se olha da nova estrada de contorno a serpentear pelos morros verdes na borda sudo-
este de Nairóbi, os telhados da Favela de Kibera parecem milhares de barracos amarrados uns 
aos outros em um agitado porto da era colonial. Os barracos são tão próximos uns dos outros 
que os telhados finos quase se tocam sobre os becos, escondendo o denso fluxo de moradores.
Centenas se espremem sob cada folha de lata. As escolas estão abarrotadas. Os morros cir-
cundantes talvez não fiquem verdes por muito tempo. Nairóbi devora terras. Um novo estudo 
da Unicef, a agência da ONU dedicada à infância, indica que, até 2100, pelo ritmo atual, quase 
a metade das crianças com menos de 18 anos do mundo será de africanos. No momento, a 
porcentagem é de apenas 25%.
Essa seria uma das mudanças demográficas mais drásticas da história. Até o fim deste século, 
se os atuais padrões demográficos se mantiverem por mais 85 anos (o que talvez não acon-
teça), a África teria 4,2 bilhões de habitantes, ante 1,1 bilhão atual. A Nigéria, cuja massa de 
terra é semelhante à do Paquistão ou da Venezuela, aumentaria de 180 milhões hoje para 910 
milhões, e registraria um em cada 12 nascimentos no mundo.
“O futuro da humanidade é cada vez mais africano”, diz o relatório da Unicef, que mostra “uma 
mudança maciça na população infantil mundial em direção à África”. O número de africanos com 
menos de 18 anos poderá inchar em dois terços e alcançar quase 1 bilhão em 2050, mesmo se 
as taxas de mortalidade infantil continuarem relativamente altas. Os novos números assumem 
uma redução das taxas de fertilidade ao longo do tempo, enquanto a prosperidade aumenta.
Mas a África parece incomum pelo fato de o crescimento econômico na última década não ter 
cortado a fertilidade como fez em outros lugares. Os índices de fertilidade em alguns países 
africanos estagnaram, em vez de cair constantemente, como aconteceu em toda a Ásia Orien-
tal e a América Latina.
[...] O índice total de fertilidade da África, o número de filhos que uma mulher pode esperar ter 
durante sua vida, é 4,7. Nos Estados Unidos é 2. Na Ásia Oriental, 1,7.
A geração de riqueza pode acompanhar o crescimento da população? Um novo estudo, desen-
volvido na África do Sul, pretende medir o tamanho da classe média africana, definida como 
quem ganha ao menos 450 dólares por mês. Esse grupo triplicou nas 11 maiores economias 
do continente, de menos de 5 milhões em 2000 para 15 milhões hoje. Nos próximos 15 anos, 
seus números poderão aumentar mais 25 milhões. O PIB das maiores economias também 
cresceu mais depressa. A ascensão demográfica da África é excepcional, mas há certa espe-
rança de que o continente consiga enfrentá-la.
CARTA CAPITAL, 3 set. 2014. Ano XX. n. 815. Publicação do original inglês: The Economist Newspaper Limited. 
Disponível em: www.economist.com
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No lead do texto, a flexão da palavra africana, no feminino,
a) acumula a função de indicar projeção futura de um evento.
b) prepara a palavra para receber outras bases lexicais indicativas de origem.
c) integra o fenômeno da derivação, porque designa lugar de origem.
d) concorda com o núcleo do sintagma nominal metade dos jovens.
009. (CS-UFG/TÉCNICO/UFG/2019)
Marcelo Gleiser
Físico teórico, professor, escritor e colunista do jornal Folha de S.Paulo e da National Public 
Radio (NPR), Gleiser é internacionalmente reconhecido no meio acadêmico.
Nascido no Rio de Janeiro, Gleiser teve sua curiosidade pela ciência despertada por meio da 
admiração pela natureza. Cursou Engenharia Química por dois anos, transferindo-se para o 
curso de Física da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde graduou-se em 
1981. No ano seguinte, fez seu mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro e, em 1986, 
obteve seu doutorado no King’s College, da Universidade de Londres, na Inglaterra.
Autor de mais de uma centena de artigos citados e dezenas de textos publicados em formato 
impresso ou digital, o foco da pesquisa de Gleiser é o surgimento de estruturas complexas da 
natureza para descobrir o sentido do mundo e nosso lugar no grande esquema das coisas. 
Para isso, ele tem como foco questões fundamentais relacionadas ao que chama de “três 
origens”: a origem do universo, a origem da matéria e a origem da vida na Terra e em todos os 
lugares do cosmos.
Disponível em: <https://www.fronteiras.com/conferencistas/marcelo-gleiser>. Acesso em: 6 jul. 2019.
Em “Para isso, ele tem como foco questões fundamentais relacionadas ao que chama de ‘três 
origens’”, o sujeito gramatical do verbo “chamar”:
a) está realizado e explícito na sentença na forma da palavra “que”.
b) apresenta-se como sujeito nulo, porque o verbo na terceira pessoa, nesse caso, constitui 
uma indeterminação.
c) está elíptico na sentença, mas pode ser inferido, porque foi enunciadoanteriormente por 
meio da palavra “ele”.
d) mostra-se posposto ao verbo por meio do sintagma “três origens”.
010. (CS-UFG/ASSISTENTE/FUNDAÇÃO UNIRG/2017) No Texto 1, os termos “Caladona” e 
“Nespressão” são derivados, respectivamente, de “calar” e “Nespresso”, pelo seguinte proces-
so de formação de palavras:
a) regressão.
b) sufixação.
c) justaposição.
d) aglutinação.
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011. (INÉDITA/2020) No que tange à linguagem, um documento oficial deve priorizar:
a) o uso de jargões profissionais e termos técnicos.
b) o preciosismo com destaque para a formalidade.
c) a utilização de siglas e a fuga de abreviações.
d) a clareza na informação sem apego a preciosismos.
012. (INÉDITA/2020) Segundo o MRPR (3ª Edição), é incorreto afirmar que a redação de do-
cumentos oficiais:
a) exige emprego do padrão formal de linguagem.
b) deve permitir uma única interpretação e ser estritamente impessoal.
c) sua finalidade básica é comunicar com impessoalidade e máxima clareza.
d) dispensa a formalidade de tratamento, uma vez que o comunicador e o receptor são o Ser-
viço Público.
013. (INÉDITA/2021) Acerca da linguagem utilizada nos atos e comunicações oficiais, é cor-
reto afirmar que se trata do uso de:
a) uma linguagem erudita.
b) riqueza de figuras de linguagem.
c) norma padrão com presença de vocabulário adequado.
d) uma linguagem específica, restrita a determinado grupo.
014. (INÉDITA/2021) Sobre os princípios da Redação Oficial (conforme a 3ª Edição do MRPR), 
marque a alternativa incorreta:
a) A Redação Oficial deve primar pela impessoalidade, pela clareza e pela objetividade.
b) O uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais implica o uso de termos técnicos, 
bem como dos rebuscamentos acadêmicos e figuras de linguagem.
c) Os pronomes de tratamento estão vinculados à necessária formalidade dos documentos 
oficiais e são estabelecidos conforme o posto ocupado pela autoridade.
d) O redator deve avaliar se o conteúdo será facilmente compreendido por seu destinatário. 
Dessa forma, a revisão torna-se um requisito indispensável.
015. (INÉDITA/2021) De acordo com a 3ª Edição do MRPR, o tratamento impessoal que deve 
ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
I – da ausência de impressões individuais de quem comunica;
II – da impessoalidade de quem recebe a comunicação, tanto o cidadão quanto um ór-
gão público;
III – do caráter impessoal do próprio assunto tratado.
Completa(m) o enunciado corretamente:
a) somente os itens I e III.
b) somente os itens I e II.
c) somente os itens II e III.
d) todos os itens (I, II e III).
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016. (INÉDITA/2021) Considerando-se as recomendações do MRPR (3ª Edição), está correta 
a redação da frase que se encontra em:
a) Considero que vossa senhoria deve estar satisfeito com a pronta nomeação de vosso 
substituto.
b) Não cabem adotar medidas precipitadas e às quais comprometam o andamento de todo 
o programa.
c) Segundo a minuta encaminhada anexo, o benefício-alimentação, será concedido a todos os 
servidores.
d) O Presidente da República, que tem competência exclusiva nessa matéria, decidiu encami-
nhar o projeto.
A estética dos programas policialescos chega ao noticiário tradicional
O fenômeno dos programas denominados policialescos tem se espalhado por todo o Brasil. 
É raro atualmente encontrar uma emissora de TV que não tenha em sua programação esse 
tipo de produto. Cadáveres expostos e exibição de assassinatos e de imagens de pessoas 
suspeitas, detidas em delegacias sob a tutela do Estado, passaram a dar o tom das pautas dos 
jornalísticos exibidos em horário nobre. Telejornais de emissoras como a TV Globo e Bandei-
rantes, inicialmente resistentes ao uso deste gênero de narrativa, também passaram a realizar 
reportagens utilizando-se dessa estética.
Considerados bastante rentáveis, os policialescos se utilizam do sensacionalismo como um 
dos principais recursos para captar e manter a atenção dos telespectadores, multiplicar au-
diências e, consequentemente, valorizar o espaço comercial e aumentar o faturamento das 
emissoras. No horário do almoço ou à noite, durante o ano de 2019, a família reunida em casa 
ligou a TV e assistiu, cada vez mais, a um desfile de violações trazido por tais programas.
Entre os telejornais que veiculam este tipo de programação está o CETV, da TV Verdes Mares, 
afiliada da Rede Globo no Ceará. O jornal vai ao ar de segunda a sábado ao meio-dia e é apre-
sentado por Luís Esteves e Nádia Barros. No dia 9 de dezembro de 2019, o programa exibiu 
imagens do assassinato de um motorista de aplicativo na cidade de Caucaia, interior do es-
tado, captadas por uma câmera de segurança. O telespectador pode assistir ao momento da 
execução do trabalhador, narrado pela apresentadora.
Já no dia 14 de dezembro, o apresentador Luís Esteves fez um pré-julgamento sobre a deten-
ção de um adolescente na cidade de Fortaleza. “Um adolescente de 15 anos, poderia ‘tá’ numa 
escola de tempo integral, pensando no futuro, mas não, foi apreendido depois de assaltar um 
motociclista”, diz o apresentador, para em seguida ressaltar que aquela já era a terceira vez 
que o “menor infrator” era pego pela Polícia Militar, incitando o telespectador a considerar 
que aquele adolescente não teria mais possibilidade de ressocialização e infringindo, assim, o 
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990). A maneira utilizada pelo apresentador 
para noticiar o fato não condiz com o papel do jornalismo, já que o programa cria uma atmos-
fera de minitribunal para julgar a vida do jovem, em um ato de criminalização da juventude 
perante o público.
Mabel Dias. Le Monde Diplomatique, 7 de maio de 2020
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017. (INÉDITA/2021) De acordo com o texto precedente, assinale a alternativa correta.
a) Para a autora, o papel do jornalismo é julgar a vida de indivíduos que cometem ações 
criminosas.
b) A autora defende o uso de sensacionalismo como um recurso para manter e captar a aten-
ção dos telespectadores, gerando mais renda para as emissoras de TV.
c) Nos parágrafos três e quatro, a autora busca convencer o leitor acerca de seu ponto de vista 
por meio da apresentação de exemplos concretos de jornais policialescos, os quais utilizam 
estratégias sensacionalistas para captar audiência.
d) No segundo período do quarto parágrafo, a forma ‘tá’ é uma marca de oralidade, a qual re-
força o caráter formal da linguagem do apresentador Luís Esteves.
018. (INÉDITA/2021) No excerto “No dia 9 de dezembro de 2019, o programa exibiu ima-
gens do assassinato de um motorista de aplicativo na cidade de Caucaia [...]”, a vírgula é em-
pregada para
a) isolar aposto.
b) isolar vocativo.
c) separar complemento verbal deslocado.
d) isolar termo adjunto deslocado.
Com base em Marx e Darwin,

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