Buscar

Secreção Pancreática - GUYTON & HALL, Cap 65 - RESUMO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Bianca Dias - FAMEMA			 Secreção Pancreática - GUYTON & HALL
Secreção Pancreática
Pâncreas exócrino
Pâncreas → estrutura semelhante a glândulas salivares.
Acinos pancreáticos → enzimas digestivas
Ductos pequenos e maiores → bicarbonato de sódio
Enzimas + NaHCO3 → ducto pancreático → ducto hepático → Papila de Vater (esfínter de Oddi)
Presença de quimo ~~> secreção de suco pancreático 
ENZIMAS DIGESTIVAS PANCREÁTICAS
tripsina (mais abundante)
quimotripsina
carboxipolipeptidase
Tripsina e quimiotripsina → hidrolisam proteínas a peptídeos de tamanhos variados, sem levar à liberação de aa individuais
Carboxipolipeptidase → cliva alguns peptídeos, completando a digestão de algumas proteínas até aa
Amilase pancreática → carboidratos (amidos, glicogênio e outros carboidratos, exceto a celulose) → dissacarídeos e alguns trissacarídeos
Lipase pancreática → hidrolisa gorduras neutras a AG e monoglicerídeos
Colesterol esterase → hidrolisa ésteres de colesterol
Fosfolipase → cliva AG dos fosfolipídios
Sintetizadas na forma de enzimas inativadas -->tripsinogênio, quimiotripsinogênio e pró carboxipolipeptidase ~~> ativação no lúmen intestinal quando o quimo entra em contato com a mucosa
Enterocinase entra em cntt c o tripsinogênio e a ativa
Tripsinogênio pode ser ativado pela tripsina já formada
Quimotripsinogênio → ativado pela tripsina → quimiotripsina
carboxipolipeptidase → ativada de modo parecido
A SECREÇÃO DO INIBIDOR DA TRIPSINA PREVINE A DIGESTÃO DO PÂNCREAS
tripsina e outras enzimas podem digerir o pâncreas se ativadas antes do lúmen intestinal
células acinares também secretam inibidor de tripsina → citoplasma das células glandulares e inativa a tripsina
	evita o efeito cascata promovido pela tripsina sobre outras enzimas
Obstrução dos ductos ou trauma pancreático → secreção acumulada → quantidade de inibidor de tripsina insuficiente → ativa enzimas dentro do pâncreas → processo inflamatório agudo → pancreatite aguda
	pode ser letal devido a choque circulatório
pode gerar insuficiência pancreática crônica
SECREÇÃO DE ÍONS BICARBONATO
Suco pancreático = bicarbonato + água + enzimas
enzimas: ácinos
água e bicarbonato: células epiteliais dos ductos que se originam dos ácinos
quando estimulado, a concentração de bicarbonato pode chegar a 5x mais que a do plasma sanguíneo, atingindo 145 mEq/L → grande quantidade de álcali no cuso pancreático → neutralizar o ácido clorídrico no duodeno
Etapas de secreção dos íons de HCO3-:
1. CO2 (sangue → células) + H2O ~~ anidrase carbônica ~~> H2CO3 → H+ + HCO3- ~~> íons de bicarbonato entram na célula com cotransporte de Na+ e são trocados posteriormente por Cl- por transporte ativo secundário, através da membrana luminal da célula para o lúmen do ducto. Cl- entra na célula e é reciclado no lúmen por meio de canais cloreto especiais
2. H+ → trocados por Na= na membrana basolateral da célula ~~~~~~ entram na célula por cotransporte com o bicarbonato pela basolateral. Na+ → borda luminal → lúmen do ducto pancreático (lúmen é eletronegativo e atrai os íons de sódio)
3. fluxo de bicarbonato e de sódio para o lúmen também faz com que a água se desloque nesse sentido → solução de bicarbonato quase isosmótica
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREÁTICA
ESTÍMULOS QUE CAUSAM SECREÇÃO PANCREÁTICA
3 estímulos importantes na secreção pancreática:
1. Acetilcolina → liberada pelas terminações do NCX parassimpático e por outros nervos colinérgicos para o sistema nervoso entérico
2. Colecistocinina → mucosa duodenal e do jejuno superior ~~ quando alimento entra no intestino
3. Secretina → mucosas duodenal e jejunal ~~ quando alimentos muito ácidos entram no intestino delgado
Ach e colecistocinina ~~> células acinares → enzimas digestivas, mas pouco bicarbonato e água
secretina ~~> epitélio ductal → água e bicarbonato
EFEITOS MULTIPLICADOS DE DIFERENTES ESTÍMULOS
Quando todos agem ao mesmo tempo = secreção total maior que a soma das secreções separadas
diversos estímulos multiplicam ou potencializam uns aos outros
FASES DA SECREÇÃO PANCREÁTICA
3 fases: cefálica, gástrica e intestinal
· Cefálica: sinais nervosos do cérebro que causam secreção do estômago provocam a liberação de acetilcolina pelos terminais do NC X no pâncreas → quantidade moderada de enzimas secretada nos ácinos pancreáticos após refeição
· pouca quantidade de secreção flui imediatamente pelos ductos pancreáticos para o intestino → pouca quantidade de água e eletrólitos
· Gástrica: continua a estimulação nervosa. 5-10% da secreção pancreática, continua com pouca secreção e pouca quantidade de água e eletrólitos
· Intestinal: quimo alcança o duodeno, há estímulo da secretina → secreção mais líquida e abundante
A SECRETINA ESTIMULA A SECREÇÃO ABUNDANTE DE ÍONS BICARBONATO, QUE NEUTRALIZAM O QUIMO GÁSTRICO ÁCIDO
Pró-secretina presente nas células S nas mucosas duodenais e jejunais
quimo ácido (ph 4,5 - 5) entra no duodeno → ativação e liberação da secretina pelas mucosas para o sangue → liberação de bicarbonato e concentração reduzida de cloreto
Começa a ser liberada quando o pH fica entre 4,5-5 e aumenta significativamente quando pH alcança 3 → leva a grande secreção de suco pancreático quando necessário
HCl + NaHCO3 → NaCl + H2CO3
Ácido carbônico dissocia imediatamente em dióxido de carbono e água → CO2 para os pulmões e é expirado → solução neutra de cloreto de sódio no duodeno → conteúdo ácido do estômago é neutralizado → bloqueio da atividade de enzimas provenientes do estômago 
	Importante para evitar a formação de úlceras duodenais
Bicarbonato eleva o pH a 7-8
pH da secreção de bicarbonato de sódio é de 8
COLECISTOCININA CONTRIBUI PARA O CONTROLE DA SECREÇÃO DE ENZIMAS DIGESTIVAS PELO PÂNCREAS
CCK → produzido pelas células I da mucosa do duodeno e do jejuno superior <~~~~ estimulada por proteoses e peptonas (produtos da digestão parcial de proteínas) e ácidos graxos de cadeia longa presentes no quimo que chega do estômago
chega ao pâncreas pela circulação sanguínea e estimula a secreção de mais enzimas digestivas pelas células acinares pancreáticas, semelhante ao efeito da estimulação vagal só que mais pronunciado → 70-80% da secreção total de enzimas digestivas pancreáticas após a refeição
CCK e Secretina: intensa secreção de bicarbonato em resposta ao HCl, duplo efeito em resposta a gorduras e a secreção intensa de enzimas digestivas (CCK)
FONTE: 
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. Unidade XII: Capítulo 65. 13ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

Outros materiais