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LOGÍSTICA REVERSA NO DESCARTE DE LIXO HOSPITALAR

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X FATECLOG - LOGÍSTICA 4.0 & A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO 
FATEC GUARULHOS – GUARULHOS/SP - BRASIL 
31DE MAIO E 01 DE JUNHO DE 2019 
ISSN 2357-9684 
 
 
XFATECLOG 
LOGÍSTICA 4.0 & A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO 
FATEC GUARULHOS – GUARULHOS/SP - BRASIL 
31 DE MAIO E 01 DE JUNHO DE 2019 
ISSN 2357-9684 
 
 
 
LOGÍSTICA REVERSA NO DESCARTE DE LIXO 
HOSPITALAR 
 
 
GABRIELLE DE BRITO CAVALCANTE(FATEC 
AMERICANA)gabriellecavalcante1609@gmail.com 
PROFº ADALBERTO ZORZO(FATEC 
AMERICANA)adalbertozorzo@yahoo.com.br 
 
 
RESUMO 
O descarte de lixo hospitalar é um assunto relevante, principalmente tratando de saúde pública, pois se não for feito de 
maneira correta, existem sérios riscos de contaminação, pública ou ambiental, dependendo do grau de toxidade dos mesmos. 
Este artigo representa um estudo sobre os processos que estão envolvidos na Logística Reversa no que tange no descarte de 
resíduos hospitalares e os que estão envolvidos nesses processos. O objetivo desse estudo é investigar e compreender os 
processos envolvidos no descarte desses resíduos, pressupondo que existem hospitais que não fazem a correta gestão desses 
resíduos, o que resulta em sérios problemas ambientais e públicos. A metodologia baseia-se na leitura de livros, artigos e 
documentos com informações relevantes para a composição deste artigo. Os resultados demonstraram que alguns processos 
que envolvem o descarte dos resíduos hospitalares são caros para alguns hospitais estarem arcando com os custos, 
dificultando o descarte correto desses resíduos, concluindo que essa é uma das razões pela qual o descarte e a logística 
reversa desses resíduos não é feita adequadamente. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Logística Reversa; Resíduos Hospitalares; Descarte. 
 
 
 
A B S T R A C T 
The biomedical waste disposal is a relevant subject, mainly treat of public health, because if it will not done of the correct way, 
there are serious contamination danger, public or environmental, depending on degree of toxicity. This article represents a 
study about the processes that is involved in the Reverse Logistics in relation to disposal of biomedical waste and the people 
who are involved in this processes. Thus the aim of this study is to investigate and understand the processes involved on 
biomedical waste disposal, presupposing that there are hospitals that doesn’t do the correct management of this waste, it 
results on serious environmental and public problems. The methodology of this article is based on the reading of books, articles 
and documents with relevant informations for the article composition. The Results demonstrated that some processes 
involved on biomedical waste disposal are expensive for some hospitals be paying these cost, difficulting the correct waste 
disposal, concluding that this is some of the reasons because the disposal waste and the reverse logistics is not appropriately 
done. 
 
Keywords: Reverse Logistics; Biomedical Waste; Disposal. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X FATECLOG - LOGÍSTICA 4.0 & A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO 
FATEC GUARULHOS – GUARULHOS/SP - BRASIL 
31DE MAIO E 01 DE JUNHO DE 2019 
ISSN 2357-9684 
 
 
XFATECLOG 
LOGÍSTICA 4.0 & A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO 
FATEC GUARULHOS – GUARULHOS/SP - BRASIL 
31 DE MAIO E 01 DE JUNHO DE 2019 
ISSN 2357-9684 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os resíduos hospitalares devem conter máxima atenção quando se trata de seu manuseio 
durante o descarte. Esse lixo é composto por restos humanos, sangue contaminado, 
medicamentos, produtos para desinfecção e higienização de ferimentos, seringas contaminadas, 
antibióticos e outros materiais contaminantes ou não. Para que não haja risco de contaminação, 
esses lixos são descartados e armazenados em lugares chamados de “abrigo de resíduos”, onde 
são mantidos até que uma empresa terceirizada e especialista neste tipo de descarte retire do 
local. 
A coleta e transporte desses resíduos consistem na remoção dos mesmos do seu 
armazenamento externo até uma unidade especializada nesse tratamento de lixo, utilizando as 
técnicas necessárias para preservar a saúde dos colaboradores, pública e do meio ambiente, 
seguindo as normas dos órgãos de limpeza urbana (ANVISA, 2004). 
A norma da ABNT NBR 12810:2016 “especifica os requisitos aplicáveis às atividades 
de gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) realizadas fora do estabelecimento 
gerador”, ou seja, esta norma compõe os processos e cuidados que deverão ser seguidos durante 
descarte desses resíduos hospitalares. 
Nesses sentido a logística reversa está fortemente envolvida em todos os processos que 
seguem após a utilização dos produtos hospitalares, garantindo que o pós-uso desses produtos 
seja feito da melhor forma possível. A logística reversa está cada vez mais presente, ganhando 
força no que tange em empresas especializadas em logística reversa. 
Este artigo tem o objetivo de identificar e compreender os processos envolvidos no 
descarte de lixo hospitalar e seus problemas envolvidos, de forma a evidenciar a importância 
dos mesmos e dos órgãos regulamentadores desse tipo de serviço. O objetivo específico do 
presente estudo é: quais são os processos e como seus envolvidos são afetados durantes os 
mesmos se haver erros durante esses processos. Um objetivo deste estudo foi investigar como 
é feito cada etapa de cada processo e como funcionam. 
Diante disso, o problema de pesquisa levantado é: Quais as consequências da má gestão 
dos processos que envolvem a logística reversa do descarte dos resíduos hospitalares? 
É pressuposto que em alguns hospitais não é dado a devida importância para o descarte 
de seus resíduos o que faz com que a logística reversa desse descarte não seja devidamente 
efetuada, causando sérios riscos a saúde, não somente dos colaboradores, mas de pacientes, 
funcionários desses hospitais e no meio ambiente. 
Os dados para este estudo foram coletados por meio de leitura de artigos publicados em 
períodos de até cinco anos, livros de autores como LEITE, PIRES e MUSETTI com períodos 
de até treze anos de publicação e pesquisas online em sites acadêmicos e científicos recentes, 
tendo como base os artigos acadêmicos. Os artigos usados como base são, principalmente: 
Gerenciamento ambiental e descarte do lixo hospitalar, de POZZETI e MONTEVERDE e A 
logística reversa como ferramenta competitiva e de sustentabilidade ambiental, de MATTOS e 
SANTOS. 
 
 
2. EMBASAMENTO TEÓRICO 
 
Segundo PIRES e MUSETTI (2000) logística reversa está dentro da Logística, e é 
formada pelos processos de retorno de materiais, embalagens e produtos após seu fim de vida 
útil. Apesar de ser relativamente nova, não é de agora que a logística reversa vem sido estudada 
e aplicada nas empresas, ela evolui a cada dia, seja nos processos que ela possui ou na tecnologia 
 
X FATECLOG - LOGÍSTICA 4.0 & A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO 
FATEC GUARULHOS – GUARULHOS/SP - BRASIL 
31DE MAIO E 01 DE JUNHO DE 2019 
ISSN 2357-9684 
 
 
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31 DE MAIO E 01 DE JUNHO DE 2019 
ISSN 2357-9684 
 
utilizada para tal. Algumas empresas tem se especializado neste tipo de serviço e outras tem 
estado cada vez mais consciente em relação ao descarte de seus produtos. Isso fez com que o 
Brasil se tornasse um dos países que mais reciclam no mundo. 
Em relação aos resíduos hospitalares, tem se dado cada vez mais atenção diante dos 
riscos à saúde que eles oferecem. Mas para entender o que são exatamente esses resíduos e 
como devem ser manuseados, é preciso saber que eles são divididos em grupos de acordo com 
seu grau de contaminação, toxidade, radiação e resíduos orgânicos. Segundo a ANVISA (2018), 
são eles: Grupo A (potencialmente infectantes), com seus subgrupos, sendo eles: A1, A2, A3 
A4 E A5; Grupo B (químicos); Grupo C (rejeitos radioativos); Grupo D (resíduos comuns) e 
Grupo E (perfurocortantes). Cada um dsses resíduosdemanda um tipo diferente de identificação 
e recipiente a ser transportado durante o processo de descarte. A ANVISA também descreve 
como cada um dos grupos deve ser identificado na hora de armazenar até o transporte dos 
mesmos. O Grupo A deve ser identificado com o símbolo do risco biológico, o Grupo B com o 
símbolo e frase de risco associado à periculosidade do resíduo químico ou com outros símbolos 
e frases do GHS(traduzido do inglês como Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação 
e Rotulagem de Produtos Químicos), o Grupo C com o símbolo internacional de presença de 
radiação ionizante, o Grupo D deve ser identificado de acordo como é definido pelo órgão de 
limpeza urbana e o Grupo E com o símbolo de risco biológico. 
Ainda não se pode dizer que 100% desses resíduos hospitalares são devidamente 
descartados, existem alguns hospitais que, por falta de verba ou por causa de como o governo 
local de dispõe para auxiliar e incentivar o descarte correto, optam por descartar esses lixos de 
maneira como são descartados os lixos comuns, sem o devido cuidado que se é necessário. 
Muitos hospitais não tomam a devida providência em relação as quantidades de resíduos 
gerados por dia em diversas áreas de atividades dos mesmos. Grande parte dos hospitais tendem 
a limitar-se somente em encaminhar todo seu lixo para sistemas de coleta especial dos 
Departamentos de Limpeza Municipais, quando existentes, ou jogam esses resíduos em lixões 
a céu aberto ou, ainda, queimam. (BRASIL AMBIENTAL, 2013) 
A BRASIL AMBIENTAL(2013), cita que a incineração do lixo hospitalar é incorreta a 
queima do lixo infectante e que essa é uma atitude politicamente incorreta devido aos 
subprodutos que acabam sendo lançados na atmosfera em razão dessa queima, como dioxinas 
e metais pesados, que tem grande risco de contaminação. Ela cita também que existe outro 
processos de tratamento de lixo hospitalar que é conhecido como Auto-Clave, que consiste em 
esterilização dos produtos infectantes, mas que, por ser muito caro, não é utilizado e como 
alternativa os lixos infectantes podem ser colocados em valas assépticas, mas o espaço em 
disponível em relção à quantidade de lixo produzido ainda pode ser um problema em algumas 
cidades. 
Existem leis e instituições que são responsáveis pela legislação que envolvem os 
processos de descarte do lixo hospitalar e que também são responsáveis por fazer a fiscalização 
durante esses processos. Mas isso não significa que a fiscalização e o cumprimento dessas leis 
são devidamente feitas, e isso é o motivo pelo qual alguns municípios estão em situações 
potencialmente perigosas devido a má gestão desses resíduos hospitalares. 
Para manusear esses tipos de resíduos, é necessário que os colaboradores sejam treinados 
para tal e isso é uma exigência do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e que 
ela oferecerá subsídios para prestadores de serviços à saúde elaborem planos de gerenciamento 
desses resíduos, cujo objetivo é otimizar as estruturas dessas unidades para que haja o correto 
descarte desses resíduos. Como não são todos os colaboradores que tem o devido acesso a esses 
treinamentos, não seguem os requisitos necessários para fazer o manuseio desses resíduos e 
acabam sendo, muitas vezes, contaminados por esses resíduos hospitalares. 
 
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FATEC GUARULHOS – GUARULHOS/SP - BRASIL 
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2.1 AGÊNCIAS REGULAMENTADORAS - ANVISA 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é uma agência regulamentadora 
do Ministério da Saúde (MS) cuja função é regulamentar as leis de boas práticas que envolvem 
todos os processos e cuidados que devem ser restritamente seguidos no que tange o descarte 
Resíduos de Serviço de Saúde (RSS) e dá outras providencias. 
A ANVISA (2018, Cap. II, Art. 5°) descreve que “todo serviço gerador deve dispor de 
um Plano de Gerenciamento de RSS (PGRSS), observando as regulamentações federais, 
estaduais, municipais ou do Distrito Federal”. Essa é umas de suas exigências para que os 
hospitais ou qualquer tipo de unidade prestadora de serviços a saúde tenha uma garantia de que 
todos esses resíduos hospitalares tenham o destino correto. 
No Capítulo II, Art. 6 do I ao XII e no Parágrafo Único, estão descritas quais são as 
informações e condições que devem estar contidas no PGRSS, sendo, algumas delas, as 
quantidades geradas de RSS de acordo com o grupo, descrição dos procedimentos no 
gerenciamento desses resíduos desde a geração até a disposição final, conformidade com as 
ações de proteção à saúde pública, do trabalhador e com meio ambiente, estar de acordo com a 
regulamentação sanitária e ambiental em relação as normas de coleta e transporte dos serviços 
locais de limpeza urbana, conter os procedimentos definidos pelo processo de logística reversa 
para os RSS, descrever as ações que serão executadas em situações de emergência e acidentes 
durante o gerenciamento dos RSS, descrever os programas de capacitação desenvolvidos e 
implantados pelo serviço gerador abrangendo todas as unidades geradoras de RSS e o setor de 
limpeza e conservação e outras documentações exigidas pela ANVISA. No Parágrafo Único 
deste mesmo artigo, descreve que esses documentos citados devem ser arquivados, seja 
fisicamente ou eletronicamente por, no mínimo, cinco anos, a fins de inspeções sanitárias. 
Sobre as etapas do manuseio desses resíduos, o Capítulo III, Seção 1 descreve 
detalhadamente todos os processos e cuidados que devem ser tomados ao manusear os lixo 
hospitalares, desde produtos que devem ser usados para acondicionar esses lixos (sacos 
especiais e coletores), como devem ser identificados e por quanto tempo podem ser mantidos 
nesses produtos durante sua segregação e acondicionamento. 
Na Seção 2 deste mesmo Capítulo, está descrito sobre como deve ser feita a coleta e 
transporte interno desses resíduos. Essas atividades devem ser feitas das seguintes maneiras: o 
coletor identificado de acordo com o tipo de RSS dever ser transportado em rotas e horários 
previamente planejadas, atendendo o prazo; o coletor dever ser de material liso, resistente, 
impermeável, rígido de lavável, contendo, ainda, uma tampa articulada ao corpo dos coletores 
com cantos e bordas arredondadas, e, por fim, os coletores com capacidades acima de 
quatrocentos litros devem conter uma válvula de dentro no fundo. 
Na Seção V, estão contidas as informações para fazer a destinação final dos RSS de 
acordo com cada grupo classificado. Esses processos são: todos os RSS que não apresentam 
risco de nenhum tipo de contaminação devem ser encaminhados para a reciclagem, 
recuperação, reutilização, compostagem, aproveito energético ou logística reversa; os rejeitos 
que não contém risco de contaminação devem ser encaminhados para o destino final 
ambientalmente correto; as embalagens primárias de medicamentos farmacêuticos não 
necessitam de tratamento prévio à sua disposição; o tratamento dos RSS podem ser feitos dentro 
ou fora do gerador, quando não indicados especificamente; os RSS tratados são considerados 
rejeitos; uma sequência específica deve ser seguida quando o tratamento dos RSS apresentam 
múltiplos riscos, sendo esta sequência: 1- quando houver risco radiológico, deve-se armazenar 
 
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para diminuir a atividade do radionuclídeo até que o nível adequado para a dispensa seja 
atingido, 2- quando houver risco biológico possuindoagente biológico de classe de risco 4, este 
deve ser encaminhado para tratamento e 3- se houver riscos biológico e químico o tratamento 
deve ser feito de forma compatível com ambos; ao fim do tratamento a identificação de risco 
do resíduo tratado deve ser retirada; os medicamentos recolhidos, apreendidos ou de objetos de 
fiscalização sanitária devem ser destinados a unidades de tratamento ou encaminhados para 
aterro de resíduos perigosos - Classe I e por fim é determinado que a responsabilidade de 
disponibilizar esses tratamento é do serviço. 
Essas são algumas das leis da ANVISA que são responsáveis por regulamentar os 
processos de descarte e gerenciamento dos RSS, mas que muitas vezes acabam deixadas de 
lado, seja pelas condições financeiras do gerador de estar fazendo o descarte correto ou 
simplesmente por optarem não segui-las, colocando em risco os seus colaboradores, a saúde e 
o meio ambiente. 
2.2 LOGÍSTICA REVERSA 
A logística reversa é definida como o retorno e a recuperação de produtos no seu fim de 
vida útil. Nela estão envolvidos todos os processos que são necessários para que a recuperação 
dos produtos ou de resíduos seja feita da melhor maneira. 
 Segundo LEITE (2009), os primeiros estudos sobre a logística reversa surgiram em 
meados dos anos 1970 e 1980, e possuía como principal objetivo o retorno de bens a serem 
processados para sua reciclagem de materiais, depois denominados e analisados como canais 
de distribuição reversa. E nos anos de 1990, esse tema se tornou ainda mais visível no setor 
empresarial. Desde então vários outros autores e especialistas na área Logística, tem estudado 
cada vez mais a logística reversa, como ela evolui e como ela está cada vez mais importante 
para a questão socioambiental do nosso cotidiano. 
A logística reversa ocorre devido a existência de bens e serviços que já se findaram e 
que já foram destinados ao consumidor final, mas que necessitam de retorno ao processo 
produtivo devida a falhas durante esse processo ou em razão de formas de reaproveitamento 
encontradas pelas empresas (LEITE, 2009). 
Para os autores FIGUEREDO, FLEURY e WANKE (2006), na concepção da logística 
reversa, a vida útil de um produto não se encerra na entrega para o cliente final, pois em um 
certo momento esse produto poderá retornar ao seu ponto de origem para poder ser 
reaproveitado, reparado ou descartado. 
Existem diversas definições do que seria a logística reversa em si, mas, de maneira geral, 
a logística reversa é definida como a gestão de produtos no seu pós uso. E essa gestão é 
composta por colaboradores, gestores, técnicos especializados no tipo de produto em que se 
está lidando, órgãos regulamentadores, fiscalização, governo local e muitos outros fatores que 
compõe a logística reversa. 
 
2.3 PROCESSOS NO DESCARTE DE LIXO HOSPITALAR 
Os processos que estão envolvidos no descarte de lixo hospitalar começam a partir do 
momento em que esses resíduos chegam ao fim de sua vida útil, acrescentando a necessidade 
de prover a destinação final correta. 
Após serem separados de acordo com o grupo classificado e devidamente identificados, 
esses resíduos são acondicionados em vasilhames especiais que não possuem o risco de 
 
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vazamento ou de perfuração, onde são encaminhados pelos colaboradores internos do gerador 
desses resíduos para um local temporário e nesse local é feito o tratamento necessário para a 
diminuição dos riscos de contaminação. Após esse tratamento, esses resíduos são coletados e 
enviados para o armazém externo e depois recolhidos e levados para a destinação final por 
veículos adequados para o transporte desses resíduos, com as exigências dadas por lei. 
Os resíduos do Grupo A, como restos partes de corpo humano, são enterradas. Resíduos 
do orgânicos vão para a compostagem. Os materiais recicláveis, como plástico, vidro, papel, 
madeira e metal, vão para a reciclagem. Tecidos humanos ou de animais que possuam risco de 
contaminação, passam para o tratamento externo por processos térmicos, irradiação, químico 
ou outro específico. 
Esses processos são fundamentais para que se possa obter a melhor gestão possível 
durante o descarte e a logística reversa desses resíduos e, assim, não poupando esforços para 
que a disposição final desses resíduos esteja de acordo com as exigências de instituições e das 
leis que se tratam dos RSS. 
 
2.4 TABELAS E ILUSTRAÇÕES 
 
 
Classificação de RSS 
Grupo A Potencialmente infectantes 
Ex. bolsas de sangue, 
membros, etc. 
Grupo B Químicos 
Ex.produtos farmacêuticos, 
resíduos de saneantes, etc. 
Grupo C Rejeitos radioativos 
Ex.resíduos provenientes de 
laboratório de análise clínica, 
serviço de medicina nuclear e 
radioterapia, etc. 
Grupo D Resíduos comuns 
Ex. Peças de vestuário, gorros 
e máscaras descartáveis, resto 
alimentar de paciente, etc. 
Grupo E Perfurocortantes 
Ex.lâminas de barbear, 
agulhas, escalpes, ampolas de 
vidro, etc. 
Fonte: ANVISA, 2018. 
 
A tabela acima traz exemplos do que seriam esses resíduos que são classificados de 
acordo com cada grupo, determinado pela ANVISA, tendo como base os níveis de 
contaminação, toxidade, radiação e resíduos orgânicos, sendo eles recicláveis ou não, isso faz 
com que haja uma eficácia maior no que se trata do gerenciamento desses resíduos para que, 
assim, a logística reversa dos mesmo feita da melhor forma possível, obtendo resultados 
satisfatórios na disposição final desses lixos hospitalares. 
Essas classificações apresentadas são fundamentais para que a segurança dos 
colaboradores envolvidos nos processos que envolvem a logística reversa dos RSS e a saúde 
pública seja preservada, através de todas as proteções e cuidados necessários para o manuseio 
desses resíduos. 
 
3. DESENVOLVIMENTO DA TEMÁTICA 
 
 
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O presente estudo classifica-se como pesquisa explicativa por meio de pesquisa 
bibliográfica. Para a verificação da relevância do tema escolhido, foi necessário realizar um 
estudo minucioso dos resíduos dos serviços a saúde, buscando fontes com a delimitação de um 
período de cinco anos até treze anos de publicação, baseando-se, principalmente, na ANVISA. 
 
 Diante disso foram levantados dados a fim de demonstrar os efeitos da má gestão no 
descarte de RSS no que se trata de logística reversa. Como procedimentos técnicos, foram 
reunidos conjuntos de documentos, artigos e livros para que assim fosse levantado uma série 
de informações que compõe este estudo. 
De início, houve a necessidade de buscar as fontes de acordo com prioridades, sendo 
elas, respectivamente, artigos, livros e sites acadêmicos. Não houve dificuldades em levantar 
as informações necessárias para compor este artigo, foi necessário estudar detalhadamente e 
resumir os assuntos que foram abordados durante o artigo para que pudéssemos obter 
argumentos para a comprovação da hipótese. 
Durante o desenvolvimento deste artigo, análises das informações foram feitas para ter 
a confiança de que essas informações fossem verídicas. Essas análises foram baseadas em livros 
de autores especialistas nos assunto tratados, compondo o assunto principal ou seja, logística 
reversa no descarte de lixo hospitalar. 
Nota-se que diante dos inúmeros riscos que esses resíduos oferecem, sendo de forma 
contaminante para a saúde pública, dos colaboradorese do meio ambiente, é possível 
determinar que existem sérias consequências se não feitos os devidos procedimentos durantes 
os processos no pós uso desses resíduos hospitalares. Sendo assim, todos os requisitos para a 
segurança desses resíduos e colaboradores envolvidos, devem ser minuciosamente seguidos 
para que assim tenham o correto destino final. 
Então, a necessidade de compreender que processos são esses fez com que questões 
fossem levantadas e assim os autores pudessem procurar responder essas questões e descrever 
que processos estão envolvidos na logística reversa no descarte de lixo hospitalar. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
É evidente que existem substâncias presentes nesses lixos hospitalares que são 
potencialmente perigosas se lançadas em lugares inadequados para tal. É possível perceber que 
devido as muitas maneiras de se manusear esses lixos, armazenar, transportar e processar faz 
com que não seja uma questão de se ignorar e é por isso que questões relacionadas a como são 
feitos os processos de logística reversa dos lixos hospitalares e como as pessoas que fazem parte 
desse todo foram levantadas para a realização desta pesquisa. 
A próxima seção da pesquisa preocupou-se em identificar que processos são esses, como 
são feitos e que ordem devem seguir, resultando em descrições detalhadas dos mesmos. 
Sabendo que alguns desses processos deixam de ser feitos, devido ao auto custo da tecnologia 
utilizada. Esses resultados sugerem que em alguns municípios, que não existam órgãos 
especializados em logística reversa, que não possuam a fiscalização adequada ou que não 
tenham a verba necessária proveniente do governo local, esses resíduos acabam parando em 
locais inadequados para seu descarte aumentando o risco de contaminação da população e do 
meio ambiente local. 
Em geral, estes resultados indicam que, apesar da existência de leis regulamentadoras, 
ainda existe a necessidade de conscientização maior de uma população como um todo e 
disposição do governo para auxiliar essas cidades, para que, assim, esses resíduos de serviços 
a saúde venham a ser corretamente encaminhados para sua disposição final. 
 
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Diante das referências compostas por informações técnicas e definições, é possível 
considerar que alguns hospitais não se comprometem com a logística reversa no descarte de 
lixo hospitalar, tendo várias razões, financeiras ou não. Um objetivo inicial foi compreender e 
identificar os processos que compõe o descarte dos RSS e os envolvidos nos mesmos. 
A primeira pergunta neste estudo foi determinar quais seriam as consequências da má 
efetuação dos processos de logística reversa no descarte desses resíduos. Em geral, podemos 
perceber que os componentes desses resíduos hospitalares oferecem grandes riscos se não 
manuseados de forma correta, podendo causar sérias contaminações em quem está envolvido, 
seja diretamente ou indiretamente, resultando em doenças, contaminação do solo e do ar e, até 
mesmo, a morte. 
Nesta investigação, o objetivo principal do presente estudo foi determinar quais são os 
processos que devem ser feitos durante o descarte de lixo hospitalar e como os colaboradores 
são afetados durante esses processos. Retornando para a hipótese feita no início deste estudo, 
agora é possível afirmar que existem inúmeras consequências quando se trata da má execução 
do descarte de RSS e que essas consequências atingem a todos, não somente os colaboradores. 
Os resultados deste estudo indicam que cada processos envolvido desde o descarte do 
lixo hospitalar até a última etapa da logística reversa são fundamentais para a colaboração coma 
saúde pública e ambiental, através da descrição da classificação desses produto e cuidados a 
serem tomados ao manuseá-los. 
Esta pesquisa amplia nosso conhecimento dos processos de descarte dos RSS e de como 
a logística reversa tem um papel fundamental para contribuir com a destinação final desses 
resíduos e também com a saúde pública e ambiental. Podemos entender o quanto é necessário 
que seja dada a devida importância e atenção no que se trata de logística reversa no descarte de 
lixo hospitalar e assim podermos nos tornar mais conscientes diante disso e pode estar 
contribuindo para que mais hospitais ou qualquer prestadores de serviços saúde possam se 
tornar cada vez mais conscientes também. 
 
 
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