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Emergencias oftalmológicas 
 
Anatomia 
-O olho humano e o SNC tem origem no tubo neural- neuroectoermica, por isso temos uma ligação direta do 
olho com o sistema nervoso. 
Anatomia externa 
Conjuntiva: 
-Camada muito fina que mantem a umidade ocular. 
-Inflamação conjuntivite. 
-Conjuntiva bulbar: envolve o bulbo (por cima da esclera). 
-Conjuntiva tarsal: dentro do tarso da palpebra. 
-Equimose conjuntiva inchada. 
-Irrigação: Artéria oftálmica (ramo da A. carótida interna). 
 
 
Pálpebra: 
-Superior: cílios mais longos, que conferem proteção pois fazem drenagem de ciscos. 
-Inferior: cílios mais curtos e numerosos. 
-
normalmente. 
Irrigação: 
 
-A. oftalmica- carótida interna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inervação: 
 
-A principal irrigação é feita pelo ramo oftalmico do n. Trigemio. 
*Com essas inervações a gente consegue na anatomia cirurgica identificar as 
lesões e saber aonde pode ou não operar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Via lacrimal: 
 
 
Glândula lacrimal: 
-Pontinhos lacrimais: onde drena a lagrima. 70% no inferior, 30% superior. 
-Canalículo: drena para o saco lacrimal. 
 -Canal lacrimal entupido: pode causar estenose do ponto lacrimal, obstrução de canalículos, obstrução 
do ducto ou saco lacrimal. 
-Não é responsavel pelo lacrimejamento basal (feito pela glandula de Krause e wolfring) 
-2 Tipos de Glândulas: Krause e wolfring  mantém a umidade ocular. 
Glândulas acessórias: 
-Zeis Cisto sebáceo. 
-Moll Cisto sudoríparo. 
-Merbonios Micuim (caláseo é crônico, hordéolo )- coçar muito olho.Tratamento: lavar com shampoo. 
-Zeris, moll e merbonios produzem gordura, suor e secreção. 
-Válvula de Hasner: localizada no ducto lacrimal. Muito importante, pois quando nascemos ela é cartilaginosa 
e fechada. Ao desenvolver nos primeiros dias ela abre, caso não abre, deve realizar uma “massagem”, 
uma compressão no local para abri-la. Aparecem muitas crianças tratadas como conjuntivite, porem deve-se 
atentar para obstrução do canal. A clínica é de secreção ocular, olhos úmidos. Depois de 1 ano de idade, a 
válvula deixa de ser cartilaginosa e passa a ser óssea, logo necessita de cirurgia. (cirurgia complexa). 
-Essa valvula vai drenar para o meato nasal inferior, por isso quando choramos o nariz escorre. 
*Drenagem do canal lacrimal ocorre no meato nasal inferior, por isso que quando choramos o nariz escorre. 
*Criança congesta: refluxo devido à obstrução do ducto 
-Nodulos palpebrais: esses tumores sao os calázio, que é um cisto formado pelo bloqueio da glândula de 
merbonius na placa tarsal (gl. Sebácea) ; o cisto de Moll, uma vesicula translucida, arredondada e não dolorosa; 
o cisto de Zeiss, que é preenchido por uma secreção oleosa decorrente do bloqueio de uma glandula sudoripara 
especializada, associada com os cilios; 
 
 Musculos extrinsecos 
-N. Oculomotor 
-N. Abducente (IV) 
-N. Troclear (IV) 
*O uso de celular por mais de 1h prejudica a 
acuidade visual, causando exaustão. 
-São sinérgicos (cada um faz um movimento) e 
concomitantes (ao mesmo tempo). 
-Estrabismo: NÃO existe só de um olho, são 
dos DOIS olhos, acontece que um pode ter 
um olho preferencial. É possível comprovar 
através de manobras nos dois. Referimos 
como estrabismo pra 
 
 
 
 
 
Anatomia Interna 
Irrigação: 
 
*Central da retina inerva o nervo óptico. 
Córnea 
-Responsável pela refração. 
-Corpo estranho atinge primeiro a córnea e a esclera. 
-Transparente e arredondada. 
-Possui dioptria (grau). Quando muda a forma, muda o grau.Inervação: Altamente inervada 
-Ramo do N. oftálmico; 
-Fibras simpáticas do gânglio cervical; 
-Irrigação: avascular (recebe nutrientes). 
-Camadas: Mb Bowman e Mb Descemet (ulceras que nao regeneram) 
Esclera 
-Epitélio Estroma Endotélio 
-Parte branca. 
-Inervação: N. ciliares posteriores longos e curtos. 
-Irrigação: Aa. Ciliares longas, curtas e anteriores. 
-Temmos no centro a esclera córnea e no meio a coiróide (vermelha, preto 
ou marrom por apresentar vasos) 
-Camadas: 
1)Episclera 
2)Estroma 
3)Lamina fusca 
 
 
Limbo: 
 
-Transição da córnea e da esclera. Drenagem do humor aquos 
-Canal de Schlemm. 
-Nutrição da córnea Referencial cirúrgico Alterações imunológicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coróide 
-Corpo ciliar 
-É uma estrutura especializada que une a íris com a coróide. É responsável pela produção do humor aquoso. 
É ligado ao cristalino pela zônula. A superfície interna é transformada em processos ciliares, os quais são 
responsáveis pela produção do humor aquoso. 
 
 
-Temos 2 liquidos no olho: humor aquoso (parte da lente para frente) e humor vítreo que ocupa 70-80% do 
olho). 
-O humor aquoso é produzido no corpo ciliar, vai se anteriorizar a lente e o cristalino, passa em volta da iris e 
cai no canal Schlemm para drenar relacionado a pressão do olho (glaucoma) produção excessiva ou 
drenagem insuficiente. 
 
Íris 
-Inervação: Nervos ciliares longos e curtos. 
-Irrigação: Aa. Ciliares longas, curtas e nasociliar. 
-Camadas: 
1)Lamina marginal anterior. 
2)Estroma: pigmentação; 
M. esfíncter da pupila; 
Fibras parassimpáticas (oculomotor); 
3)Epitélio: porção pigmentada e não pigmentada; 
M. dilatador da pupila; 
Fibras simpáticas (n.ciliares longos); 
-A íris consiste em tecido conjuntivo que contém fibras musculares, vasos sanguíneos e células pigmentares. 
Em seu centro há uma abertura, a pupila. Sua função principal é controlar a entrada de luz na retina e 
reduzir a lesão intraocular causada pela luminosidade. A dilatação da pupila é causada por contrações de 
fibras musculares lisas radiais inervadas pelo simpático. A contração pupilar ocorre quando um anel de fibras 
musculares lisas em torno da pupila se contrai, que é inervado pelo sistema nervoso parassimpático. 
 
 
 
 
 
 
 
Cristalino 
 
-É composto por 65% de água, 35% de proteína e minerais. Tem formato discóide, é compreendido por uma 
massa de células alongadas, chamadas “fibras cristalinianas”. Pode ser dividido em 3 partes: cápsula externa, 
epitélio subcapsular anterior e massa interna. 
-A cápsula do cristalino é um revestimento acelular, sendo o local de inserção das fibras da zônula, o que 
permite a acomodação visual a partir dos movimentos do músculo ciliar. 
-O cristalino é relativamente desidratado e suas fibras contêm proteínas especiais, o que gera sua 
transparência. A catarata é qualquer opacidade do cristalino (envelhecimento do cristalino). 
-Lente biconveza, sem inervação e avascular. 
Vitreo 
 
-Estrutura gelatinosa e transparente. 
-Ocupa 80% do volume total do globo ocular 
-O corpo vítreo é 99% composto de água, contém fibras de colágeno e de ácido hialurônico, que promovem 
coesão e uma consistência gelatinosa. Com o avançar da idade, o vítreo sofre uma progressiva liquefação 
(degeneração). Quando ocorre sua degeneração, pode haver tração e consequente descolamento da 
retina. O vítreo ajuda no amortecimento do globo ocular e tem um menor papel como fonte de metabólitos 
-Localizado na porção posterior do olho, onde encontra-se a retina. 
Retina 
-Irrigação: A. central da retina, A. coroidiana, Externo 
-10 camadas: 
1)Epitelio Pigmentado 
2)Cones e bastonetes 
3)Membrana limitante externa 
 
 
 
 
 
4)Nuclear externa 
5)Piexiforme interna 
6)Ganglionar 
7)Nuclear interna 
8)Plexiforme interna 
9)Fibras nervosas 
10))Limitante interna. 
-Função: transforma a luz que o olho capta em impulsos elétricos, que serão encaminhados para o nosso 
cerébro para que ele entenda aqueles sinais. 
-N. Optico ou papila: area central da visão macula encontra cones e bastoneste (visão mais fina e 
central) 
-A retina tem uma visão mais periférica imerge vasos: arterias e veias (mais espessas)- 2:1 (2 arterias e 1 veia). 
 
 
(fundo de olho 1: normal/ fundo de olho 2: paciente diabetico grave) 
Papila e nervo óptico 
-Onervo tem origem no bulbo quiasma óptico trato óptico cortéx do lobo occipital do cerébro 
-Constituído por 1 milhão de axônios das cel. Ganglionares da retina. 
-NII tem origem occipital, ao chegar no quiasma óptico as fibras se cruzam. Importante lembrar que as lesões 
podem ser contralaterais se lesarmos na frente do quiasma. 
-O NII possui uma abertura, se ela for <0,6 95% nao tem glaucoma, se 0,6 é borderline, se >0,6 95% com 
glaucoma. Glaucoma não é a pressão no olho, É A LESÃO DO NERVO OPTICO. 
*Essa abertura chama escavação. 
-Press~es baixas tem menor risco de lesão neuronal. 
-Os axônios das células ganglionares chegam ao nervo óptico através do disco óptico, o qual não possui 
fotorreceptores, é uma mancha cega fisiológica. A maioria dos discos ópticos tem uma cavidade central, 
denominada “escavação”, a qual é pálida em comparação com a coloração rósea das fibras nervosas que 
a circundam. A perda das fibras nervosas, que ocorre no glaucoma e em outras patologias, resulta em um 
aumento dessa escavação 
 
 
-Única forma de tratar glaucoma intervir a pressão, se o paciente tiver pressão normal de 16 com 
escavação grande, devo jogar essa pressão para 12. 
-Pio alvo abaixo de 14. 
 
 
 
 
 
Mácula 
Cones e bastonetes. Lesão do nervo: só enxerga desse jeito, apenas visão periférica. 
 
 
-Recém- nascido o músculo dilatador e esfíncter da pupila não funcionam. A criança com até 2 meses não 
enxerga com cores, primeiro começa a ver cores mais fortes: vermelho, verde e azul, com o tempo passa a 
enxergar as demais cores. 
Doenças oftalmológicas 
Olho vermelho 
Etiologia: 
-Conjuntivite* 
-Episclerite 
-Uveíte 
-Hemorragia subconjuntival* 
-Glaucoma agudo* 
-Corpo estranho* 
-Pterigio 
-Ceratoconjuntivite 
-Blefarite 
-Dacrocistite 
-Canaliculite 
-Ectropio 
-Entropio 
-Celulite 
-Traumatismo 
Unilaterais 
1)Hiposfagma ou hemorragia subconjuntival 
-Associado a tosse, espirro, vômito, trauma leve local devido ao rompimento do vasinho da esclera. O 
tamanho aumenta sozinho, você acorda com ele pequeno e ao passar o tempo está enorme (devido a 
gravidade). 
-Podemos medir a pressão ocular e olhar o fundo de olho, nesse caso estará sem disfunções. 
-Assintomático: paciente só vai à emergência pela aparência, mas não sente dor, não sente nada e some 
sozinho em 7 dias. 
-Tratamento: sintomático (coceira, por exemplo). 
 
2)Corpo estranho corneano 
-Dor intensa (córnea região mais inervada do corpo); 
-Mais frequente na UPA; 
-Geralmente unilateral; colher a anamnese. Geralmente queixa de que a dor piorou. 
-Atentar que o corpo estranho pode estar aderido ao tarso superior, o ideal é everter a pálpebra para 
procurar. 
-Tratamento: Anestésico + debridamento + oclusão. 
Já pinga 1 gota decolírio anestésico. Depois: debridamento com agulha com bisel para cima e retira o corpo 
 
 
 
 
 
estranho apenas se tiber habilidade, caso não tenha habilidade faça um curativo oclusivo: fecha o olho do 
paciente, manda para casa e encaminha para o especialista. 
-Depois de retirar o corpo estranho faz-se curativo oclusivo para melhor cicatrização. 
-Retirada: NUNCA cotonete e gaze, pois podem arranhar ou empurrar ainda mais para dentro. O Ideal é 
ocluir o olho, mantendo-o fechado até ir ao médico e deixar que ele o retire. Se tiver habilidade pode 
retirar, porém deve tomar cuidado. 
*Se voce nao tiver vendo o corpo estranho, o ideal é pingar o colirio anestesico e depois lavar bastante com 
soro 
-Se perfurar: ocluir e encaminhar para o especialista 
 
3)Úlcera de óornea 
 
-Quebra da integridade do epitélio corneano mais profunda; 
-Quadro mais arrastado, maior que 7 dias; 
-Clínica: hiperemia, dor intensa, unilateral; 
-Tratamento: depende do agente causal: trauma, bactérias, protozoários, fungos ou vírus. Deepende do 
tamanho, gravidade e evolução da doença. 
-Tratamento pode variar desde tratamento clínico não intervencionista com antibióticos, lubrificação intensa, 
curativo oclusivo e lente de contato terapêutica, a procedimentos cirúrgicos, como recobrimento conjuntival 
e tarsorrafia (fechamento das pálpebras, de forma temporária ou definitiva. 
*Avaliar: localização X tempo X gravidade. 
*Se a lesão for no eixo visual é pior do que periferica, então o tratamento tem que ser mais agressivo. 
*ùlceras proofundas são mais dificeis de tratar e tem maior chance de cicatrização. 
-Por exemplo: tenho uma ulcera central, o paciente pode necessitar de transplante, pois pode causar um 
dano permanente na córnea. Periférica é menos grave. 
-Flurosceína: É um colírio amarelado, que ao ser pingado na córnea fica azul/esverdeado, é capaz de 
localizar onde está o dano, até mesmo corpo estranho-vidro. 
-Ulcera padrão dentrítico: fungo. CUIDADO ao tratar, não deve usar corticóide pois pode abri-la!! 
-Ulcera amoeba: é a ulcera pelo uso da lente de contato, quando o paciente não utiliza produto ideal de 
lente, usa soro normal. Ocorre uma contaminação da lente propramidina+ biguanida ou hexamidina+ 
clorexidina 
-Ulcera bacteriana: necrose da córnea. Uso dos mais diversos tipos de produtos, até mesmo LIMÃO! 
-Ulcera de lente de contato(1:36) 
 
 
-Úlcera dendrítica 
-Ao jogar o colírio amarelo na luz azul fica verde. 
*Muito difícil de tratar! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Bilaterais 
5)Conjuntivites 
 
-Inflamação da conjuntiva; 
-Geralmente bilateral pode demorar até 3 dias para passar para olho contralateral. 
-Clínica: vermelhidão, sensação de corpo estranho, queimação e secreção, “areia no olho”. 
-Etiologia: 
Alergica: rinoconjuntivite alergica; conjuntivite vermal; conjuntivite atópica. 
Infecciosas: viral; bacteriana; clamídia. 
Outras: sindrome oculoglandular Parinaud; Conjuntivite lenhosa.Mucocutâneas bolhosas: Steve Johnson; 
Penfioide cicatricial; ceratoconjuntivite; límbica superior; conjuntivite química. 
Alérgicas 
1)Rinoconjuntivite alérgica: 
-Mais comum e mais branda; 
-Paciente que tem rinite e na crise coça muito o olho, fica vermelho e com secreção. 
-Clínica: hiperemia, prurido, lacrimejamento, edema palpebral. 
-Tratamento: estabilização de mastócitos (cromoglicato). Anti-histamínico (emedastina); Olopatadina 0,1% 
(possui as duas ações). 
-O oftalmologista tem segurança para passar corticoide tópico para o paciente, geralmente inicial antes do 
anti-histamínico. Pediatras não gostam de receitar, mas é o que melhora. Já o corticoide oral você deve ter 
cuidado pois tem a questão adrenal. 
2)Ceratoconjuntivite vernal: 
-Mais comum em crianças, geralmente mais em meninos (criança atópica, asmática); 
-Associada a atopia e asma (pacientes muito alérgicos). 
-Um pouco mais acentuado tratamento mais forte. 
-De tanto coçar pode gerar úlcera (estéril- mais fácil de tratar) 
-Clínica: alérgica + papila gigante, nódulos de Trantas (compostos eosinofilicos) e ulceras em escudo. 
-Tratamento: alérgica (anti-histaminicos), esteroides tópicos (colírios com corticoide-dexa), ciclosporina 
tópica. 
-Na pratica, pode tratar com corticoide sistêmico também para adiantar o processo, porém a título de 
teoria nós não consideramos nesse tipo de conjuntivite. 
*Nódulos de trantas. 
3)Conjuntivite atópica 
-É uma das conjuntivites mais raras; 
 
 
 
 
 
-Acomete mais homens com dermatite atópica ou que tenham asma. Em outros casos pode ser uma sequela 
da ceratoconjuntivite vernal. 
-Clínica: alterações palpebrais (dermatite atopica), reação papilar, alterações cicatriciais, punctatas, ulcera 
em escudo. Acontece em picos, principalmente no inverno acentuado. 
-Tratamento: mesmo tratamento da vernal + tratamento sistêmico (corticoides) caso seja necessário. Se 
necessário debrida as papilas cirurgicamente. 
 
4)Conjuntivite papilar gigante: 
-Caso muito grave! Consegue ver as papilas mais sólidas (mais crônico). 
-Causada por lente de contato. 
-São as mesmas papilas que as acima, mas maiores com conjuntivite mais branda. 
-Pacienteque vai sempre ao consultório, não tolera a lente (podendo a papila capturar a lente), acaba não 
usando mais lente. 
 Infecciosas Virais: 
-Tipo de conjuntivite mais comum. 
-Altamente contagiosa, transmitida através do contato direto com secreções, objetos e superfícies 
contaminadas, principalmente em aglomerações. 
-Como no inverno, os ambientes ficam fechados, favorecce a propagação. 
1)Adenovírus 
-É o tipo mais comum da classe. 
-É epidêmica, quando um paciente pega ele pode espalhar para todos. Por isso é importante que as 
crianças evitem ir à escola. 
-Transmissão: contato direto (secreções, objetos e superfícies contaminadas). 
-Maior propagação em aglomerações. 
-Tratamento: lágrimas artificiais e compressas frias. (única diferença para bacteriana). 
*Lembrar que a viral pode virar bacteriana por isso que no pronto socorro já receita colírio. 
*Diferença para bacteriana: esta vai dar em crianças menores e vai criar uma membrana ou 
pseudomembrana (no tarso inferior a bactéria vai produzir uma substancia, que vai formar uma camada fina- 
deve retirar com cotonete (traumático=HORRIVEL!) 
*Se deu 3 dias e não melhorou tratar como bacteriana 
 
2)Molusco contagioso: 
-Só resolve se retirar o molusco, usar soro! 
-Cuidado para não espalhar, porque é muito contagioso 
 
 
 
 
 
 
 
2)Herpes: 
-Tem a simples e a zórters 
-Difícil de tratar; dá muitas cicatrizes. 
-Faz ulceras herpéticas: profundas, difíceis de fechar e costuma dar um leucoma. 
-Passivel de transplante no futuro (não é bom, pois nem sempre o corpo aceita). 
 
Infecciosas Bacterianas: 
*Ocorre mais em verão. 
*Mais secreção e mais sintomas 
1)Simples: 
-Agentes: S. aureus; S. pneumoniae; H. influenza; Moraxella cataarrhalis. 
-Transmissão: contato direto (secreções, objetos e superfícies contaminadas). Sempre falar que pega no ar 
para as pessoas lembrarem que acabam encostando nos lugares depois que passam a mão no olho. 
Cuidado com toalhas de rosto e travesseiro! 
-Tratamento: antibiótico tópico associado com corticóide (diminui os sintomas). 
-Pode usar corticoide tópico, pois é ele quem vai cuidar dos sintomas, como prurido. Ex.: maxitrol é mais 
frequente. Em casos prolongados: ciprofloxacicino + dexa. Se mais grave ainda: moxifloxacina. 
*Lembrar que deve retirar a membrana no tarso inferior também (cotonte- dói e sangra). 
*Maior propagação em aglomerações (criança também não pode ir à escola). 
 *xve*rnal; 
2)Gonococcica 
 
-Rara em nosso meio, mas comuns em lugares comuns. 
-Penetra o epitélio corneano integro abre a ulcera, podendo ser intraocular; 
-Mais grave: quadro mais exuberante e maiores riscos de complicações (cegueira); 
-Tem que ver histórico do paciente: higienização, promiscuidade. 
-Tratamento: sistêmico 
1)Ceftriaxone 1g IM sem acometimento corneano; 
2)Ceftriaxone 1g 12/12h EV acometimento corneano; 
Uso tópico: Quinolona. 
3)Glaucoma agudo 
-Paciente chega com olho unilateral com muita dor. 
 
 
 
 
 
-Aumento súbito da PIO (pressão intra-ocular): normal- 8/10-21, paciente tem sintoma acima de 40; paciente 
com PIO por volta dos 30 é assintomático. 
-É unilateral e acontece em idosos. 
-Diminuição rápida e progressiva da acuidade visual (grave) descompensação corneana. 
-Dor e congestão; 
-Sintomas sistêmicos: náuseas e vômitos; 
-Midríase média lembrar de perguntar se não houve trauma; 
-Tratamento: anti-hipertensivos tópico; 
-Quando é agudo em pronto socorro faz manitol EV 250ml lento , sempre cuidado devido à idade para não 
ter depressão. Depois encaminhar ao especialista. 
 
4)Pterígio 
 
-Crescimento fibrovascular subepitelial (carne no olho); 
-Não confundir com catarata; 
-Sol e vento são fortes predisponentes nordeste e norte tem mais, 
ideal usar óculos de sol! 
-Crescimento lento, caso cresça demais e atrapalhe a visão é 
necessário remover cirurgicamente, 
-É causada uma inflamação no local acometido; 
-Tratamento: AINE tópico. Pode até retirar, mas vai voltar. O 
crescimento é lento, mas não compensa retirar. 
-Complicação do pterígio temporal: sinéquia, as vezes você retira e ocorre uma aderência que você 
não consegue mais abrir a pálpebra, pois esta aderida a conjuntiva bulbar. Quando volta ficar mais 
difícil de operar ainda, então deve retirar. 
Considerações finais: 
-É uni ou bilateral? 
Bilateral: conjuntivite. Unilateral: conjuntivite ou outras complicações. 
-Houve perda da AV (acuidade visual)? 
Pensar em gravidade. 
Pode ser glaucoma, pode ser lesão de vítreo, pode ser lesão na córnea. Pode ter sido uma ulcera evoluída. 
-Trauma? 
Perguntar o paciente o que houve, se ele caiu ou algo do tipo. 
-Já está em tratamento? Se sim, há quanto tempo? 
Quanto maior o tempo de tratamento e não houve melhora pior o quadro. 
-Consigo visualizar alguma alteração a olho nu? 
Trato como conjuntive ou penso em outro diagnóstico. 
-Não posso fazer nada no PA. Minha melhor opção se houver alguma alteração oclusão (abrir e fechar 
palpebra gera dor) e encaminha. 
Paciente em tratamento: alyteração local? Normalmente está tratando conjuntivite, paciente tem muita dor, 
opacidade e desconfio de glaucoma faz manitol EV e encaminha. Acho que tenho corpo estranho se 
tiver habilidade retira, se não faz oclusão e encaminha. 
Trauma ocular 
 Epidemiologia 
-Incidência muito alta melhorar atendimento 
-55 milhões/ ano 
-750 mil necessitam de hospitalização 
-200 mil são abertos 
-1,6 milhões de cegos vítimas de traumas 
-2,3 bilhões com BAV (baixa acuidade visual) paciente se torna inato ao trabalho 
*Cegueira legal não consegue ler, só letras garrafais 
*Cegueira completa limitação de produtividade (não pode trabalhar com altura, policia, bombeiro, pilotar 
avião/ carros maiores). Geralmente esses acidentes ocorrem com esses tipos de trabalhador. 
 
 
 
 
 
 Conduta (no PA) 
1)Anamnese cuidadosa 
-Observar paciente: marcha do paciente para ter noção da gravidade do trauma. 
-Conversar: paciente está consciente, sabe falar tempo e mecanismo do trauma 
-Mecanismo do trauma: noção de gravidade 
-Tempo: noção das complicações 
2)Avaliar acuidade visual 
-Tabela de Snellen (aquela tabela com letras que vao diminuindo que tem no oftalmo): mede visão do 
paciente. Distancia de 20 pés ou 6 metros. Medida unocular, primeiro direito e depois esquerdo. 
-Visão: 20/200- pior visão da tabela, é considerado cego legal. 
-Medidas de acuidade visual: paciente consegue contar dedos a uma pequena distancia (paciente CD), 
enxergar mão mexendo (paciente MM), enxergar luz acesa (paciente PL- perfecção luminosa), nem a mão 
mexendo (paciente não PL) pior visão, olho inválido, só trata em caso de dor. 
-Melhor visão: 20/20 100% de visão 
3)Reflexo pupilar: 
-A quantidade de luz que entra no olho é regulada pelo diâmetro da pupila. A iluminação da retina provoca 
a constricção do m. Esfincter da pupila. As fibras circulares (esfincter) que contraem a pupila são inervadas 
pelo parassimpático e simpárico) 
-Entra luz: parassimpático fecha o olho (m. asfincter da pupila) 
-Sai luz: simpático dilata o olho (m. dilatador da pupila) 
 
1)Olho normal ou esocórico 
2)Mídriase e isocoríase (anisocórica) 
3)2 mioses 
4)2 midríases 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Fotomotor direto x consensual 
Direto: miose após estímulo luminoso. 
Consensual: miose no olho não estimulado pela luz 
-Lesão neurológica X alterações oftamológica 
 
-4 tipos de lesões oftalmológicas: 
 
-Se paciente não apresenta essas lesões oftalmológicas, então são causas neurológicas. 
1)Midriático: uso de colírio para consultar (cai muito em um olho e pouco no outro). 
2)Pupila de Adie: paciente assintomático com anisocoria (vírus ou bactéria que afeta o parassimpático) 
 
 
 
 
 
3)Paralisia do III nervo: paciente com ptose e abdução (pálpebra cai e o olho abre) 
4)Sind. De Horner: paciente com pstose e enoftalmia (olho menor e mais fechado) 
-Paciente quesofreu trauma pode ser oftalmológico, paciente em CTI sem nenhum trauma naquele 
momento é neurológico. 
 
4)Colírio anestésico (paciente com dor) 
-Cloridrato de proximetacaína 5mg/mL anestalcon 
-Pinga 1 gota e pode dar midríase. 
5)Inspeção 
-Olhar o paciente, o mecanismo de trauma (prego/ trauma perfurante/ lacerante) 
-Ver garvidade da lesão 
6)Tônus muscular (muito pouco útil no cotidiano) 
-“Pegar o cotonete e olhar se o olho está murcho” 
-NÃO É INDICADO 
Trauma mecânico 
-Fechados: 
1)Contusões pode ter glaucoma agudo pós trauma, fratura e deslocamento de retina. 
-Acidentes mais graves 
-Blow-out X blow-in traumas cirúrgicos 
Fraturas de órbita- blow out 
 
-Histórico 
-RX, TC, exploração cirúrgica (só pede RX porque está no PA) parte mais frágil da órbita: assoalho aior 
chance de fraturar o olho e não é possível ver por RX, TC tenho idéia do caso e só com cirurgia (bulbomaxilo) 
que vai ser possível saber o que aconteceu. 
-Trauma no assoalho da órbita 
-Sinais e sintomas: assimetrias faciais, edemas, equimoses e hematomas, movimentação ocular, epistaxe e 
perda visual. O olho pode afundar também. 
-Paciente tem glaucoma pós trauma 
-O olho afunda e depois expande de novo descolamento de retina 
Fratura blow-in 
-Histórico 
-RX, TC, exploração cirúrgica (só pede RX porque está no PA) parte mais frágil da órbita: assoalho aior 
chance de fraturar o olho e não é possível ver por RX, TC tenho idéia do caso e só com cirurgia (bulbomaxilo) 
que vai ser possível saber o que aconteceu. 
 
 
 
 
 
-Sinais e sintomas: assimetrias faciais, edemas, equimoses e hematomas, movimentação ocular, epistaxe e 
perda visual. 
-Trauma das outras partes das órbitas 
-Abertos: lascerações e rupturas 
1)Penetrantres 
-Não perfura o globo ocular, só penetra faz homeostase e avaliar se tem algum dano associado. 
2)Perfurantes 
-Esse provavelmente vai perder a visão. 
-Possui mecanismos de perfuração, tamponamento e descolamento de retina. 
-Tem o mecanismo de compensação: globo ocular tem pressão interna, quando ele fura ele vaza, então a iris 
vem um pouco para frente para tentar tampar o buraco para evitar vazamento das estruturas oculares “iris 
de gato”. 
Tratamento: 
-Não lavar 
-Dieta zero 
-ATB profilático 
-Analgesia 
-Cirurgia de urgência  todos os hospitais oftalmológicos são obrigados durante as 24h receber os pacientes 
de urgencia 
-Curativo não compressivo não tenho o curativo de acrilíco coloca copo de café de plástico + 
esparadrapo e encaminha até 24h, pois corre risco de necrose de iris. Caso aconteça a necrose faz-se 
evisceração: abre o olho, limpa tudo que tem dentro (coroide pode sofrer mitose e virar tumor). 
Traumas químicos 
-Ácidos X Alcalis (alcalis é pior, porque penetram no olho íntegro e leva a cegueira, o ácido só queima e 
depois revitaliza) 
-Queimaduras oculares químicas produzem importantes danos na superfície ocular, cutânea e 
seguimentoanterior do olho, resultando, muitas vezes, em redução permanente da visão uni/bilateral. A 
maioria das vítiimas jovens do sexo masculino e observa-se alta incidência de acidentes de trabalho. 
-Comprometimento visual transitório ou permanente 
-Mais em homens 
-Alcalino 
-Tratamento: colírio anestésico, lavagem copiosa e remooção de detritos, controle da inflamação, 
repitalização e reabilitação visual. 
1)Abriu uma úlcera pontual, ainda não contaminada controle 
da inflamação devido a resposta inflamatória grave. 
Lavou, controlou, aplicou colírio, agora ATB + corticóide 
(diminuir resposta inflamatória), pomada cicatrizante para 
agilizar cicatrização. 
2)Lesão maior na córnea toda, doi mais e demora mais a 
cicatrizar. Lavar, colírio, medicação e pomada. 
3)Acidente por alcalis: olho queimou, absorve e reepiteliza, 
córnea fica reepitalizada reabilitar paciente 
-Tratamento imediato: pomada cicatrizante (Regencel)- 
paciente fecha devagar o olho, oclusão 24h e colírio 
lubrificante. 
 
*Quando o oftamologista é secundário? Professora mostrou paciente com foice no olho. 
Para cirurgias na face é necessário bulbomaxilo e depois que chama o oftamologista. 
*Olho de vidro prótese ocular paciente não tem olho. As próteses tem profundidade, localização para 
cad tipo de caso, tamanho e é complicado (faz no mínimo 2 cirurgias, além de causar muita secreção) 
Colírios 
-Lubrificantes: 3 linhas 
1)Mais baratos: lacrima plus, lacribell (paciente de PA que vai usar por 3 a 5 dias) 
2)Preço mediano: lacrifilm, oflox 
3)Melhores: optive 
*Colírio “top de linha”: optive, hylo e hyabak (não tem conservantes- pacientes com doenças reumáticas, 
ceratocone, lente de contato rígida com alergia ocular) 
*Quanto mais conservantes melhor o colírio 
-Moura Brasil, lavolho e neo brasil fazem vasoconstrição ocular, PORCARIA! 
-Colírios do dia a dia- associações: tobrex (único para criança- na bula) + corticoides (pode alterar o corpo 
ciliar em crianças glaucoma congênito); nepodex+ maxidex + maxiprol (conjuntivite adulto); cilodex + 
 
 
 
 
 
maxiprol + cylocort (casos mais graves) quinolonas de primeira linha. 
*Quando não souber o que fazer usa colírio lubrificante. 
*Sempre prescrever 1 gota (capacidade do olho), só o anestesico que aplica mais de 1 gota, pois não e 
absorção é para a superfície.

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