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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E SEUS REFLEXOS NA SAÚDE PÚBLICA DOS ESTADOS DE GOIÁS E DA BAHIA DE 2015 A 2019
Dara Guirão1, Daniel Júnio2, Júlia Bernardes3, Júlia Hemza4, Lara Toledo5, Lívia Ferraz6, Lívia Rangel7, Suelen Camila8.
1Universidade Anhembi Morumbi/Curso de Medicina/Campus São José dos Campos-SP, Brasil.
Resumo
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é uma das doenças coronarianas de maior acometimento entre a população nacional, sendo um grande problema de saúde pública, no qual ocorre a morte dos cardiomiócitos do coração. Desse modo, é provocado um desequilíbrio cardíaco, que como consequência, provoca altas taxas de mortalidade e comorbidade.  Através dessas informações, foi realizada uma revisão da literatura e pesquisa, com bases bibliográficas voltadas à saúde. Assim sendo, foi  feita uma comparação dos resultados obtidos com as metas do Plano Nacional de Saúde (PNS) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por meio de um estudo da epidemiologia do Infarto Agudo do Miocárdio com ênfase nos estados de Goiás e da Bahia e o seu papel na taxa de mortalidade nacional.
 AIS II
2021
Med SJC
1
Universidade Anhembi Morumbi Curso de Medicina/SJC Disciplina AIS II
Palavras-chave: Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Mortalidade. Comorbidade.
Área do Conhecimento: Epidemiologia.
Introdução
As doenças cardiovasculares são responsáveis por quase 37% de todos os óbitos do Brasil. (DATASUS, 2019). Além disso, são a terceira maior causa de internações, tendo o infarto agudo do miocárdio (IAM) como uma das maiores causas de morbidade e mortalidade no Brasil. São influenciadas diretamente por fatores de risco, como o estilo de vida, o diabetes, a hipertensão, o sexo e a idade.
Tem-se o seguinte cenário de mortalidade por infarto agudo do miocárdio (IAM) nos estados brasileiros em 2019:
Gráfico 1: Taxa de mortalidade específica por IAM em 2019
Fonte: DATASUS
O IAM é um desequilíbrio entre oferta e demanda de oxigênio, por meio da morte de um segmento do músculo cardíaco por falta de irrigação sanguínea, essa, por sua vez, decorre de uma ruptura de ateroma ou trombo; resultando em obstrução parcial ou completa da artéria (PESARO, 2004).
A Atenção Primária à Saúde possui programas voltados para a promoção da saúde, produção do cuidado e prevenção das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como o Programa Saúde na Escola (PSE) e o Programa Academia da Saúde. Além disso, existem também os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que representam um plano importante para o controle dessas mortalidades por IAM. Diante deste contexto, identificar dados de mortalidade por infarto agudo do miocárdio e suas comorbidades nos estados de Goiás e Bahia, comparando-os ao Plano Nacional de Saúde é relevante, visto que representa um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo.
Logo, objetiva-se analisar as doenças cardiovasculares, com ênfase no infarto agudo do miocárdio (IAM) e seu reflexo na mortalidade no Brasil e nos estados da Bahia e de Goiás, por meio de um conjunto de variáveis: dados gráficos, percentuais, estatísticas e revisão acadêmica; relacionando-os ao Plano Nacional de Saúde (PNS) e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), para verificar a cobertura deste e o alcance de uma meta planejada.
Metodologia
Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, baseado na consulta ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A população do estudo foi constituída por todos os casos de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) registrados no período de 2015 a 2019, nos estados da Bahia e de Goiás, sendo utilizados os filtros: sexo, faixa etária, ano e região.
Resultados e Discussão
No período compreendido entre janeiro de 2015 a dezembro de 2019, foram constatadas 537.030 mortes por infarto agudo do miocárdio (IAM) no Brasil, segundo o DATASUS. No estado de Goiás, a maior taxa de mortalidade entre homens e mulheres foi em 2018 com 2.657 mortes; já no estado da Bahia, a taxa mais elevada foi em 2019 com 5.169 mortes. 
No que se refere ao sexo predominante nas mortalidades por IAM no Brasil, o que mais se destacou foi o masculino, que representou 275.114 mortes de 2015 a 2019. Já nos estados analisados, essa predominância continua nesse período, com 8.160 mortes no estado de Goiás e 13.554 mortes no estado da Bahia. Já em relação à faixa etária com maior incidência de IAM no Brasil é encontrada na população idosa, maior ou igual a 70 anos, com 240.647 mortes. Já nos estados analisados, em Goiás são 5.850 e na Bahia 13.026 mortes. 
Gráfico 2: Taxa de mortalidade absoluta do Brasil de IAM de 2015 a 2019
Fonte: DATASUS
Gráfico 3: Taxa de mortalidade absoluta de IAM de 2015 a 2019
Fonte: DATASUS
Tabela 1: Taxa de mortalidade absoluta do Brasil de IAM de 2015 a 2019
Fonte: DATASUS
Gráfico 4: Taxa de mortalidade específica de IAM de 2015 a 2019
Fonte: DATASUS
Tabela 2: Taxa de mortalidade específica de IAM de 2015 a 2019
Fonte: DATASUS
Gráfico 5: Taxa de mortalidade de IAM por sexo de 2015 a 2019
Fonte: DATASUS
Gráfico 6: Taxa de mortalidade de IAM por sexo de 2015 a 2019
Fonte: DATASUS
Tabela 3: Taxa de mortalidade de IAM por sexo de 2015 a 2019
Fonte: DATASUS
Além disso, realizou-se um levantamento no DATASUS, na qual foi identificado as causas de mortes mais frequentes segundo a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), que tem como objetivo padronizar a codificação de doenças e outros problemas relacionados à saúde. No gráfico abaixo, vemos a proporção dessas mortes no Brasil e nos estados de Goiás e da Bahia no período analisado.
Gráfico 7: Causas de mortes mais frequentes de 2015 a 2019
Fonte: DATASUS
Diante dos resultados obtidos e expostos, apesar dos altos índices de mortalidade, esse quadro pode ser revertido, visto que, segundo Damaso (2012), a redução da incidência do infarto agudo do miocárdio (IAM) e de outras doenças associadas à obesidade são influenciadas diretamente pelos hábitos de vida saudáveis, como prática de exercício físico, controle alimentar e um descanso regular ideal.
Dessa forma, comparando a promoção de saúde prevista no Plano Nacional de Saúde (PNS), em que se tem como objetivo aumentar a prática de atividade física em 10%, elevar o consumo de frutas e hortaliças, reduzir o tabagismo em 30% e o consumo de álcool em 10% na população. Em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que visam promover a saúde e o bem-estar. O atual quadro de incidência de IAM nos estados analisados mostra-se elevado o que pode demonstrar um padrão de vida da população em divergência com a meta esperada em 2023.
Conclusão.
Diante do mencionado, foi possível verificar que o Plano Nacional de Saúde (PNS) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) ainda estão longe da concretização das metas propostas, visto que o Brasil e os estados da Bahia e de Goiás ainda possuem um alto índice de mortalidade do infarto agudo do miocárdio (IAM), o qual aparece mais frequente no sexo masculino e em pessoas com idade maior ou igual a 70 anos. Fica evidente que os prejudiciais hábitos de vida da população pela doença do aparelho circulatório estão entre as causas de morte mais frequente.
Referências: 
DÂMASO, Ana. Nutrição e exercício na prevenção de doenças. 2ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
FARIAS, Tiago B. C.; ARAÚJO, André T. de V. Avaliação da tendência de mortalidade e morbidade por infarto agudo do miocárdio na Paraíba no período de 2003 a 2015: Uma comparação com o Brasil e os estados Nordestinos. UFPB, 2016.
LEMOS, K.F.; DAVIS, Roberta; MORAES, M.A.; AZZOLIN, Karina. Prevalência de fatores de risco para síndrome coronariana aguda em pacientes atendidos em uma emergência. Revista Gaúcha Enferm, 2010.
MACHADO M.C.; PIRES C.G., LOBÃO W.M. Concepções dos hipertensos sobre os fatores de risco para a doença. Ciência Saúde Coletiva, 2012.
MEDEIROS, Tatiana L. F.; ANDRADE, Paloma C. N. S.; DAVIM, Rejane M. B.; SANTOS, Nicelha M. G. Mortalidadepor infarto agudo do miocárdio. Revista Enferm. UFPE, 2018. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Plano Nacional de Saúde 2020-2023. Brasília/DF, 2020. Acesso em: 31 de agosto de 2021 às 19:38 horas. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_nacional_saude_2020_2023.pdf.>
MINISTÉRIO DA SAÚDE. DATASUS. Acesso em: 31 de agosto de 2021 às 19:39 horas. Disponível em: <https://datasus.saude.gov.br/informacoes-de-saude-tabnet/.>
MOREIRA, Márcia A.D.M.; CUNHA, Mônica L.D.M.; NETO, Francisco de A. C.; SOUTO, José G.; JÚNIOR, Ivson J. A. M. Perfil dos pacientes atendidos por infarto agudo do miocárdio. Revista Soc Bras Clin Med, 2018.
ODS. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Acesso em: 31 de agosto de 2021 às 19:40 horas. Disponível em: <https://ods.imvf.org/>.
PESARO, Antonio E. P.; JUNIOR, Carlos V. S.; NICOLAU, José C. Infarto agudo do miocárdio: síndrome coronariana aguda com supradesnível do segmento ST. Scielo Brasil. Abril, 2004.
 
 
 
Universidade Anhembi
 
Morumbi Curso de Medicina/SJC Disciplina AIS II
 
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AIS II
 
2021
 
Med SJC
 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E SEUS REFLEXOS NA SAÚDE PÚBLICA 
DOS ESTADOS DE GOIÁS E DA BAHIA DE 2015 A 2019
 
 
Dara Guirão
1
, Daniel Júnio
2
, Júlia Bernardes
3
, Júlia Hemza
4
, Lara Toledo
5
, 
Lívia 
Ferraz
6
, Lívia Rangel
7
, Suelen Camila
8
.
 
 
1
Universidade 
Anhembi Morumbi
/
Curso de Medicina/Campus São José dos Campos
-
SP, Brasil
.
 
 
 
Resumo
 
 
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é uma das doenças coronarianas de maior acometimento entre 
a população nacion
al,
 
sendo um grande problema de saúde pública, no qual ocorre a morte dos 
cardiomiócitos do coração. Desse modo, é provocado um desequilíbrio cardíaco, que como 
consequência, provoca altas taxas de mortalidade e comorbidade.
 
 
Através dessas informações, foi 
realizada uma revisão da literatura e pesquisa, com bases bibliográficas voltadas à saúde. Assim 
sendo, foi
 
 
feita uma comparação 
d
os resultados obtidos com as metas do Plano Nacional de Saúde
 
(PNS) e os Objetivos de Desenvo
lvimento Sustentável
 
(ODS), por meio de um estudo da epidemiologia 
do Infarto Agudo do Miocárdio com ênfase nos estados de
 
Goiás e da Bahia e o seu papel na taxa de 
mortalidade nacional.
 
 
Palavras
-
chave
: 
Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)
.
 
Mortalidade
.
 
Comorbidade.
 
 
Área do Conhecimento:
 
Epidemiologia.
 
 
Introdução
 
 
As doenças 
cardiovasculares são responsáveis por quase 37% de todos os óbitos do Brasil. 
(DATASUS, 2019). Além disso, são a terceira maior causa de internações, tendo o infarto agudo do 
miocárdio (IAM) como uma das maiores causas de morbidade e mortalidade no Brasil.
 
São 
influenciadas diretamente por fatores de risco, como o estilo de vida, o diabetes, a hipertensão, o sexo 
e a idade.
 
Tem
-
se o seguinte cenário de mortalidade por infarto agudo do miocárdio (IAM) nos estados 
brasileiros em 2019:
 
 
Gráfico 1: Taxa de 
mortalidade específica por IAM em 2019
 
Fonte: DATASUS
 
 
 
Universidade Anhembi Morumbi Curso de Medicina/SJC Disciplina AIS II 
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AIS II 
2021 
Med SJC 
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E SEUS REFLEXOS NA SAÚDE PÚBLICA 
DOS ESTADOS DE GOIÁS E DA BAHIA DE 2015 A 2019 
 
Dara Guirão
1
, Daniel Júnio
2
, Júlia Bernardes
3
, Júlia Hemza
4
, Lara Toledo
5
, Lívia 
Ferraz
6
, Lívia Rangel
7
, Suelen Camila
8
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1
Universidade Anhembi Morumbi/Curso de Medicina/Campus São José dos Campos-SP, Brasil. 
 
 
Resumo 
 
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é uma das doenças coronarianas de maior acometimento entre 
a população nacional, sendo um grande problema de saúde pública, no qual ocorre a morte dos 
cardiomiócitos do coração. Desse modo, é provocado um desequilíbrio cardíaco, que como 
consequência, provoca altas taxas de mortalidade e comorbidade. Através dessas informações, foi 
realizada uma revisão da literatura e pesquisa, com bases bibliográficas voltadas à saúde. Assim 
sendo, foi feita uma comparação dos resultados obtidos com as metas do Plano Nacional de Saúde 
(PNS) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por meio de um estudo da epidemiologia 
do Infarto Agudo do Miocárdio com ênfase nos estados de Goiás e da Bahia e o seu papel na taxa de 
mortalidade nacional. 
 
Palavras-chave: Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Mortalidade. Comorbidade. 
 
Área do Conhecimento: Epidemiologia. 
 
Introdução 
 
As doenças cardiovasculares são responsáveis por quase 37% de todos os óbitos do Brasil. 
(DATASUS, 2019). Além disso, são a terceira maior causa de internações, tendo o infarto agudo do 
miocárdio (IAM) como uma das maiores causas de morbidade e mortalidade no Brasil. São 
influenciadas diretamente por fatores de risco, como o estilo de vida, o diabetes, a hipertensão, o sexo 
e a idade. 
Tem-se o seguinte cenário de mortalidade por infarto agudo do miocárdio (IAM) nos estados 
brasileiros em 2019: 
 
Gráfico 1: Taxa de mortalidade específica por IAM em 2019 
Fonte: DATASUS

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