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ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA TENSÃO NO RESISTORES E DIODO Resumo – Neste relatório de Conversão Estática de energia 1 propõe-se a plotagem do gráfico característico a curva de tensão do diodo e o cálculo da resistência do diodo (𝑽𝑹𝑺). Palavras-Chave – Conversão Estática de Energia 1, Tensão, Diodo, Gráfico e Resistência do Diodo. I. INTRODUÇÃO Com a necessidade crescente pelo controle do fluxo de energia entre sistemas elétricos, foram desenvolvidos pela General Eletric nos anos 60 interruptores mais eficientes tal como o tiristor. O diodo em sua composição é um composto de cristal semicondutor de silício ou germânio em uma película onde faces opostas dopadas por diferentes materiais durante sua formação ocasionam, a polarização de cada uma das extremidades. Dependendo da forma como são polarizados assume características de condutores ou isolantes. Existem vários tipos de diodos, muitos deles construídos com finalidades mais específicas. II. FUNCIONAMENTO Por ser o tipo mais simples de componente eletrônico semicondutor, usado como retificador de corrente elétrica, o funcionamento do diodo permite a passagem de corrente em um só sentido. O diodo ideal possui uma queda de tensão de aproximadamente 0,3V (germânio) e 0,7 (silício) enquanto que o diodo real essa queda varia entre 0,38 e 0,7V. O mais comum dos diodos é o do tipo semicondutor com propriedades elétricas entre as do condutor e as do isolante, cuja Figura 1 esquemática abaixo. Figura 1- Representação do esquema do diodo Deste modo através do experimento obtemos as curvas de polarização de cada uma das extremidades, através de medidas de tensão e corrente para comprovar o funcionamento do diodo diretamente e traçar o ponto de operação do diodo (ponto quiescente) com o valor da corrente direta e o valor da tensão direta. A polarização acontece quando se aplica uma tensão no diodo, onde podemos observar a polarização direta e a polarização reversa. Na polarização direta com um diodo polarizado diretamente, o terminal do positivo da fonte fica mais próximo do ânodo e o terminal negativo mais próximo do cátodo. Assim, o diodo ideal polarizado diretamente, se comporta como uma chave fechada, permitindo a circulação de corrente. Ao se comportar como uma chave fechada é necessário a presença de um resistor em série para limitar a corrente. Já na polarização reversa com um diodo polarizado reversamente, o terminal positivo da fonte está mais perto do cátodo e o terminal negativo do ânodo, assim, o 1 diodo se comporta como uma chave aberta impedindo a passagem de corrente elétrica. Os diodos ideais são usados para a finalidade de cálculos pois são modelos didáticos; enquanto que os reais, tem o mesmo comportamento, porém com valores ligeiramente diferente pois depende do tipo. . III. EXPERIMENTO Foi montado o circuito no protoboard como ilustrado a seguir: Figura 2- Ilustração do experimento feito Na aula prática de número 1 foi proposto o uso de diodo como mostrado na Figura 2, utilizando para este experimento uma fonte de tensão ajustável, um resistor de 100Ω que após feita a aferição no multímetro contatou um valor de 99,97Ω que será usado nos cálculos e um diodo 1N4007, que antes de fazer o experimento foi realizado um ajustar na fonte de amperagem 0.75A, e a tensão para o teste foi proposta variando de 0V á 5 V, foi feito a variação da tensão nos 10 primeiros pontos do gráfico com uma variação de 0,1V e os outros 10 com uma variação de até 1V. Após montado no protoboard o esquemático da Figura 2, onde foi colocado o diodo polarizado reversamente, notou-se que a tensão recaia toda em cima do diodo, onde está tensão vista no multímetro aparecia com valor inverso ao que estava sendo fornecido pela fonte, estando o diodo em aberto. Após ter reparado que o diodo estava polarizado reversamente inverteu-se seus polos para que o diodo esteja polarizado diretamente, onde após este ajuste foi anotado os valores obtidos da tensão em cima do resistor (com o valor real de 99,97Ω) e do diodo, onde estes valores se encontram na Tabela 1 e foi obtido o valor da corrente que passa no diodo. Onde para obtermos o valor da corrente utilizamos a seguinte equação: 𝑉𝑅 = 𝑖 ∗ 𝑅 (1) Onde o a resistência R utilizada é a resistência medida no início do experimento de 99,97Ω, manipulamos a Equação (1), para que pudéssemos obter o valor da corrente que passa no circuito (no diodo). Após manipulamos obtemos a seguinte equação: 𝑉𝑅 𝑖 = 𝑅 (2) Tensão da fonte (V) Tensão no resistor (VR) Tensão no diodo (VD) Corrente no diodo (mA) 0 0 -0,0175 0 0,1 0 0,1005 0 0,2 0 0,2267 0 0,3 0,0003 0,3774 0,0031009 0,4 0,0061 0,482 0,0611183 0,5 0,0316 0,545 0,3163949 0,6 0,073 0,58 0,7302191 0,7 0,1372 0,606 1,3726118 0,8 0,175 0,617 1,7505252 0,9 0,259 0,634 2,5905772 1 0,3258 0,644 3,2591778 1,5 0,703 0,677 7,0321096 Conversão Estática de Energia 1, Bagé-RS, março 2017 2 Conversão Estática de Energia 1, Bagé-RS, março 2017 2 1,19 0,699 11,903571 2,25 1,4 0,707 14,004201 2,5 1,625 0,712 16,254876 3 2,156 0,724 21,56647 3,5 2,66 0,733 26,607982 4 3,12 0,74 31,209363 4,25 3,31 0,742 33,109933 4,5 3,6 0,745 36,010803 5 4,18 0,751 41,812544 Tabela 1- Resultados experimentais Com os dados da Tabela 1 plotamos o gráfico utilizando as tensões obtidas no diodo e o valor da corrente encontrada que passa no mesmo, para gerar o gráfico da potência. Pode ser verificado baixo o ponto quiescente (Q), obtido através de uma reta, ligando os valores máximos de Id e Vd; onde a reta corta o gráfico temos o ponto Q.. Gráfico 1- Potência no Diodo Utilizando-se dos dados do Gráfico 1 para obter o valor da resistência do diodo entre dois pontos da curva, pode-se observar pela legenda no gráfico os pontos utilizados. Manipulamos a Equação (1), onde no lugar do VR usamos o VD que é a tensão que está atuando sobre o diodo, ficando a equação da seguinte maneira: 𝑉𝑑 𝑅𝐷 = 𝑖 (3) = Obtivemos que o valor da resistência interna do diodo, encontrado entre esses pontos, é de aproximadamente de 1,04 Ω. IV. CONCLUSÃO O interessante do experimento é poder comparar o comportamento de um diodo ideal e do diodo real. Ao polarizarmos o diodo real a curva dá uma tensão de joelho, gerando uma queda de tensão em cima dele por conta da resistência interna que foi calculada. Acima de um pequeno valor a corrente aumentou consideravelmente na polarização direta. Verificamos que acima de um determinado valor ocorre um efeito de ruptura, quebrando a barreira do potencial e aumentando a corrente quase verticalmente. O diodo polarizado diretamente conduz corrente significativa a partir de 0,7V após vencer a barreira de depleção. REFERÊNCIAS [1] AHMED A. “Eletrônica de Potência”, São Paulo: Prentice Hall, 2004. [2] NILSON, J. W. “Circuitos Eletrônicos”, 8ª edição – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. DADOS BIOGRÁFICOS CAVALCANTE P.A.F. nascido em 08/04/1993 em Fortaleza-Ceará, atualmente discente do curso de Engenharia de Energias na Universidade Federal do Pampa, campus Bagé. SILVA Y.C. nascido em 02/03/1984 no Rio de Janeiro - Rio de janeiro, atualmente discente do curso de Engenharia de Energias na Universidade Federal do Pampa, campus Bagé. PEREIRA, E. J. nascida em 22/09/1995 em Ijuí –Rio Grande do Sul. Atualmente discente do curso de Engenharia de Energia na Universidade Federal do Pampa, campus Bagé. 3 Conversão Estática de Energia 1, Bagé-RS, março 2017
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