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MEMORIAL DESCRITIVO BÁSICO DE ESPECIFICAÇÃO MERCADO MUNICIPAL DO SÃO JOAQUIM

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Prefeitura de Teresina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES GERAIS 
 
EDIFICAÇÕES E PAVIMENTAÇÃO 
ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO 
 
E MATERIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prefeitura de Teresina 
 
 
 
 
 
MEMORIAL DESCRITIVO BÁSICO DE 
ESPECIFICAÇÃO 
MERCADO MUNICIPAL DO SÃO JOAQUIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prefeitura de Teresina 
 
 
 
 
 
ÍNDICE 
 
 
1 – FINALIDADES: ________________________________________________________ 1 
2 - CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES: ______________________________________ 1 
2.1 – Dos Serviços: _____________________________________________________________ 1 
2.2 – Do Planejamento das Obras: _________________________________________________ 1 
2.3 – Dos Materiais e Mão-de-Obra: _______________________________________________ 1 
2.4 – Das Impugnações: __________________________________________________________ 2 
2.5 – Da Verificação Preliminar: __________________________________________________ 2 
2.6 – Dos Projetos: ______________________________________________________________ 3 
2.7 – Das Divergências: __________________________________________________________ 3 
3 – EMOLUMENTOS: ______________________________________________________ 4 
4 - DA FISCALIZAÇÃO: ____________________________________________________ 4 
5 - DAS SUB-EMPREITEIRAS E OUTROS SERVIÇOS: __________________________ 5 
6 – ADMINISTRAÇÃO DA OBRA: ____________________________________________ 5 
7 – QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DO CONSTRUTOR: ____________________________ 6 
8 - ORDEM DE SERVIÇO: __________________________________________________ 6 
9 - DIÁRIO DE EXECUÇÃO: ________________________________________________ 6 
10 – RESPONSABILIDADE: _________________________________________________ 6 
11 - PRAZOS E MULTAS: ___________________________________________________ 7 
12 - ENSAIOS E PROVAS: __________________________________________________ 8 
13 – LIMPEZA: ____________________________________________________________ 8 
14 - ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO: _________________________ 8 
15 - RECEBIMENTO DA OBRA: ____________________________________________ 10 
16 – SERVIÇOS PRELIMINARES: __________________________________________ 11 
16.1 – Apresentação: ___________________________________________________________ 11 
16.2 – Definição: _______________________________________________________________ 11 
16.3 - Condições Gerais: ________________________________________________________ 11 
16.4 - Condições Específicas: ____________________________________________________ 11 
16.4.1 - Caracterização do Subsolo: ______________________________________________________ 11 
16.4.2 – Projetos: ____________________________________________________________________ 12 
16.4.3 - Implantação e Administração: ___________________________________________________ 12 
16.4.4 – Tapumes: ___________________________________________________________________ 12 
 
 
 
 
 
Prefeitura de Teresina 
 
 
 
 
16.4.5 - Barracão/Escritório Provisório: 12 
16.4.6 - Demolições: _________________________________________________________________ 13 
16.4.7 - Instalação Provisória D’água: ____________________________________________________ 13 
16.4.8 - Instalação Provisória De Esgoto Sanitário: __________________________________________ 14 
16.4.9 - Instalação Provisória De Energia Elétrica: __________________________________________ 14 
16.4.10 - Locação da Obra: ____________________________________________________________ 14 
 16.4.11 - Placa de obra: ________________________________________________________________14 
16.5 - Inspeção: _______________________________________________________________ 15 
17 - MOVIMENTO DE TERRA: _____________________________________________ 15 
17.1 - Apresentação: ___________________________________________________________ 15 
17.2 – Definição: _______________________________________________________________ 15 
17.3 - Condições Gerais: ________________________________________________________ 15 
17.4 - Condições Específicas: ____________________________________________________ 16 
17.4.1 - Aterro compactado: ___________________________________________________________ 16 
17.4.2 Escavações: ___________________________________________________________________ 17 
17.4.3 Apiloamento de fundo de vala: ____________________________________________________ 17 
 17.4.4 Base de solo cimento 6% mistura em pista, compactação 100% proctor normal________________18 
 17.4.5 Reaterro apiloado________________________________________________________________19 
17.4.6 Carga e Transporte do material escavado: ___________________________________________ 19 
17.5 – Inspeção: _______________________________________________________________ 19 
18 – INFRAESTRUTURA: __________________________________________________ 20 
18.1 – Apresentação: ___________________________________________________________ 20 
18.2 – Definição: _______________________________________________________________ 20 
18.3 - Condições Gerais: ________________________________________________________ 20 
 18.4 - Prescrições e Cuidados Especiais:____________________________________________20 
18.5 - Condições Específicas:_____________________________________________________21 
18.5.1 - Lastro de concreto simples:_______________________________________________________21 
18.5.2 -Vigas-baldrames ______________________________________________________________ 21 
 18.5.3 - Baldrame de 1 vez _____________________________________________________________23 
 18.5.4 - Concreto ciclópico 1:3:5 c/ 30% de pedra de mão_____________________________________24 
 18.5.5 - Alvenaria de Pedra Argamassada__________________________________________________24 
18.6 – Inspeção: _______________________________________________________________ 25 
19 – SUPERESTRUTURA: _________________________________________________ 25 
19.1 – Apresentação: ___________________________________________________________ 25 
19.2 - Definição: _______________________________________________________________ 25 
19.3 - Condições Gerais: ________________________________________________________ 25 
19.4 - Condições Específicas: ____________________________________________________ 26 
19.4.1 - Estrutura de Concreto Armado ___________________________________________ 26 
19.4.2 - Estrutura Metálica: _____________________________________________________ 29 
 19.4.2.1 - Fabricação:___________________________________________________________29 
19.4.2.2 - Montagem:___________________________________________________________ 31 
 19.5 - Inspeção:_______________________________________________________________36 
 
 
 
Prefeitura de Teresina 
 
 
 
 
20 – ALVENARIAS E PAINÉIS: _____________________________________________ 38 
20.1 – Apresentação: ___________________________________________________________ 38 
20.2 – Definição: _______________________________________________________________ 38 
20.3 - Condições Gerais: ________________________________________________________ 38 
20.4 - Condições Específicas: ____________________________________________________ 38 
20.4.1 - Alvenaria de tijolos cerâmicos:___________________________________________________ 38 
20.5 – Inspeção: _______________________________________________________________ 39 
21 – COBERTURAS: ______________________________________________________ 40 
21.1 – Apresentação: ___________________________________________________________ 40 
21.2 - Definição: _______________________________________________________________ 40 
21.3 - Condições Gerais: ________________________________________________________ 40 
21.4 - Condições Específicas: ____________________________________________________ 40 
21.4.1 - Estrutura Metálica: ____________________________________________________________ 4021.4.2 – Telhamento com telha de aluminio: _______________________________________________ 41 
21.4.3 - Calha chapa galvanizada: ______________________________________________________ 42 
 21.4.4 - Forro em laje pré-moldado:______________________________________________________ 42 
 21.4.5 - Cobertura em policarbonato:______________________________________________________42 
 21.4.6 - Chapim de concreto:____________________________________________________________43 
21.5 - Inspeção: _______________________________________________________________ 43 
22 – REVESTIMENTO DE PISOS: ___________________________________________ 44 
22.1 - Apresentação: ___________________________________________________________ 44 
22.2 – Definição: _______________________________________________________________ 44 
22.3 - Condições Gerais: ________________________________________________________ 44 
22.4 - Condições Específicas: ____________________________________________________ 45 
22.4.1 - Lastro de Concreto: ___________________________________________________________ 45 
22.4.2 -Piso porcelanato 60 x 60 cm: _____________________________________________________ 45 
22.4.3 - Piso em blocos intertravados de concreto: __________________________________________ 45 
22.4.4 - Piso industrial e = 12mm inclusive polimento________________________________________ 46 
 22.4.5 - Piso Cerâmico 30 x 30 cm _______________________________________________________47 
 22.4.6 - Piso tátil-direcional de alerta 25 x 25_______________________________________________48 
 22.4.7 - Soleira em granito______________________________________________________________48 
22.5 – Inspeção: _______________________________________________________________ 49 
23 - REVESTIMENTO DE PAREDES: _______________________________________ 50 
23.1 – Apresentação: ___________________________________________________________ 50 
23.2 – Definição: _______________________________________________________________ 50 
23.3 - Condições Gerais: ________________________________________________________ 50 
23.4 - Condições Específicas: ____________________________________________________ 50 
23.4.1 – Execução: ___________________________________________________________________ 50 
23.4.2 - Chapisco: ___________________________________________________________________ 51 
23.4.3 - Reboco em massa única (paulista): ________________________________________________ 51 
23.4.4 - Revestimento Cerâmico: ________________________________________________________ 51 
23.4.5 - Pastilha ceramica esmaltada 2,5 x 2,5 cm ___________________________________________ 52 
23.5 – Inspeção: _______________________________________________________________ 53 
 
 
Prefeitura de Teresina 
 
 
 
 
24 – FORROS: ____________________________________________________________ 54 
24.1 – Apresentação: ___________________________________________________________ 54 
24.2 – Definição: _______________________________________________________________ 54 
24.3 - Condições Gerais: ________________________________________________________ 54 
24.4 - Condições Específicas: ____________________________________________________ 54 
24.4.4 - Forro de PVC e = 8mm: ________________________________________________________ 54 
24.5 – Inspeção: _______________________________________________________________ 55 
25 – ESQUADRIAS: _______________________________________________________ 55 
25.1 – Apresentação: ___________________________________________________________ 55 
25.2 - Definição: _______________________________________________________________ 55 
25.3 - Condições Gerais: ________________________________________________________ 55 
25.4 - Condições Específicas: ____________________________________________________ 56 
25.4.1 - Esquadrias de Madeira: ________________________________________________________ 56 
 25.4.2 - Esquadrias de ferro:_____________________________________________________________57 
25.4.3 - Esquadrias em vidro temperado: _________________________________________________ 58 
25.5 – Inspeção: _______________________________________________________________ 59 
26 – PINTURA: __________________________________________________________ 60 
26.1 – Apresentação: ___________________________________________________________ 60 
26.2 – Definição: _______________________________________________________________ 60 
26.3 - Condições Gerais: ________________________________________________________ 60 
26.4 - Condições Específicas: ____________________________________________________ 60 
26.4.1 - Pintura à base de látex (PVA): ___________________________________________________ 60 
26.4.2 - Pintura à base de Óleo e/ou Esmalte: ______________________________________________ 61 
 26.4.3 - Emassamento c/ massa acrílica:___________________________________________________62 
 26.4.4 - Pintura fundo óxido de ferro/zarcão p/ ferro:_________________________________________62 
 26.4.5 - Pintura acrilica para demarcação de vagas do estacionamento___________________________62 
26.5 - Inspeção: _______________________________________________________________ 62 
27 – SERVIÇOS COMPLEMENTARES: ______________________________________ 63 
27.1 – Apresentação: ___________________________________________________________ 63 
27.2 – Definição: _______________________________________________________________ 63 
27.3 - Condições Gerais: ________________________________________________________ 63 
27.4 – Serviços: ________________________________________________________________ 63 
27.4.1 - Bancadas e Balcões em Geral: ___________________________________________________ 63 
27.4.2 - Soleiras e Peitoris: ____________________________________________________________ 63 
27.4.3 - Limpeza Geral da Obra: ________________________________________________________ 64 
27.5 - Inspeção: _______________________________________________________________ 64 
28 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, MECÂNICAS E DE TELECOMUNICAÇÕES: ___ 65 
28.1 - Apresentação: ___________________________________________________________ 65 
28.2 – Definição: _______________________________________________________________ 65 
28.3 - Condições Gerais: ________________________________________________________ 65 
 
 
Prefeitura de Teresina 
 
 
 
 
28.4 - Condições Específicas: ____________________________________________________ 69 
28.5 - Inspeção: _______________________________________________________________ 69 
29 - INSTALAÇÕES DE ÁGUA: _____________________________________________ 70 
29.1 – Apresentação: ___________________________________________________________ 70 
29.2 – Definição: _______________________________________________________________ 70 
29.3 - Condições Gerais: ________________________________________________________ 70 
29.4 - Condições Específicas: ____________________________________________________ 70 
29.5 - Inspeção: _______________________________________________________________ 72 
30 - INSTALAÇÕES DE ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAIS: ________________________ 74 
30.1 – Apresentação: ___________________________________________________________ 74 
30.2 – Definição: _______________________________________________________________ 74 
30.3 - Condições Gerais: ________________________________________________________ 74 
30.4 - Condições Específicas: ____________________________________________________ 74 
30.5 - Manejo Ambiental: _______________________________________________________ 78 
30.6 - Inspeção: _______________________________________________________________ 79 
31 - ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL: ______________________________________ 80 
31.1 - Apresentação: ___________________________________________________________ 80 
31.2 - Condições Gerais: ________________________________________________________ 80 
31.3 - Condições Específicas: ____________________________________________________80 
31.4 – Inspeção: _______________________________________________________________ 87 
 
 
 
Prefeitura de Teresina 
 
20/01/15 
 
 
1 
 
1 – FINALIDADES: 
 
0 presente Caderno de Especificações Gerais de Edificações, tem por objetivo 
estabelecer as condições que presidirão ao desenvolvimento das obras e serviços das 
Superintendências de Desenvolvimento Urbano e da Superintendência de 
Desenvolvimento Rural, e fixar as obrigações e direitos da mesma e das Firma Contratadas, 
as quais serão confiadas a execução de obras e serviços, e ficarão fazendo parte integrante dos 
contratos de Empreitada, valendo como se nele estivesse transcrito. 
0 Caderno de Especificação é complementado por informações especificas de 
cada obra contidas em um caderno auxiliar editado em separado quando da confecção da 
referida obra. 
0 Caderno Complementar contém as especificações de serviços, ou seja, a 
discriminação dos trabalhos a serem realizados e a indicação dos locais onde os mesmos serão 
executados, podendo ainda, o mesmo trazer, eventualmente, normas de execução não 
constantes no Caderno de Especificação Geral. 
 
2 - CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES: 
 
2.1 – Dos Serviços: 
 
Os serviços contratados serão executados, rigorosamente, de acordo com estas 
especificações e com os documentos nela referidos. 
Os serviços que porventura ficarem omissos nestas especificações e/ou 
projetos, somente serão considerados extraordinários quando autorizados pela fiscalização e 
com os órgãos envolvidos no projeto. 
A Empreiteira manterá na obra uma cópia do presente Caderno Geral de 
Especificação para orientação dos serviços. 
 
2.2 – Do Planejamento das Obras: 
 
As atividades relativas ao planejamento e a construção das obras, serão 
exercidas sob a supervisão das Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou da 
Superintendência de Desenvolvimento Rural, podendo no entanto vir a ser constituída 
entidade específica para exercício dessas atividades. 
 
2.3 – Dos Materiais e Mão-de-Obra: 
 
Para as construções contratadas, as Empreiteiras fornecerão, salvo exclusões 
previstas no contrato de empreitada, todos os materiais, mão-de-obra, máquinas, ferramentas, 
equipamentos e acessórios, água, luz, força, transporte e o que mais necessário for para a 
perfeita execução e completo acabamento das obras, bem como instalarão convenientemente 
 
 
Prefeitura de Teresina 
 
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2 
os canteiros das obras. 
É exigência indispensável da Empresa que todos os materiais a serem 
empregados na obra deverão ser novos e de primeira qualidade. 
Para todos os materiais especificados serão admitidos similar. As marcas e 
modelos deverão ser previamente aprovados pela fiscalização. 
As Normas e Especificações obedecerão às regulamentações da ABNT e 
normas próprias das concessionárias locais de serviços públicos. 
A contratada será obrigada a empregar na construção, pessoal especializado. A 
fiscalização terá poderes para afastar da obra, qualquer funcionário que julgar indesejável ou 
prejudicial ao bom andamento dos serviços. 
 
2.4 – Das Impugnações: 
 
Serão impugnados, pela fiscalização, todos os trabalhos que não satisfaçam às 
condições contratuais. 
Ficará o CONSTRUTOR obrigado a demolir e a refazer os trabalhos 
impugnados pela fiscalização, logo após a comunicação devidamente registrada no livro de 
ocorrências, ficando por sua conta exclusiva, as despesas decorrentes dessas providências. 
 
2.5 – Da Verificação Preliminar: 
 
De todas as Firmas Construtoras que venham a participar de qualquer licitação 
para construção ou reforma, será exigida declaração de visita ao local da obra. 
Por sua implicação no desenvolvimento da obra, a verificação preliminar, será 
feita pelo CONSTRUTOR, ainda na condição de proponente. Esta verificação consiste em 
prévia visita ao local onde será realizada a obra e bem assim minucioso estudo, verificação e 
comparação de todos os desenhos dos Projetos, inclusive detalhes, das especificações e 
demais documentos técnicos fornecidos pelas Superintendências de Desenvolvimento 
Urbano ou pela Superintendência de Desenvolvimento Rural para a execução da obra. 
Dos resultados desta verificação preliminar, terá o CONSTRUTOR, ainda na 
condição de proponente, dado imediata comunicação escrita às Superintendências de 
Desenvolvimento Urbano ou à Superintendência de Desenvolvimento Rural antes da 
apresentação da proposta, apontando discrepâncias sobre qualquer transgressão a normas 
técnicas, regulamentos ou posturas de leis em vigor, de forma a serem sanados os erros, 
omissões ou discrepâncias que possam trazer embaraços ao perfeito desenvolvimento da obra. 
Em face do disposto acima, as Superintendências de Desenvolvimento 
Urbano ou a Superintendência de Desenvolvimento Rural não aceitarão, “a posteriori”, 
que o CONSTRUTOR venha a considerar como serviços extraordinários aqueles resultantes 
da interpretação dos desenhos dos projetos, inclusive detalhes, e do prescrito nestas 
especificações. 
 
 
 
Prefeitura de Teresina 
 
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3 
2.6 – Dos Projetos: 
 
Toda a obra deverá ser acompanhada de projetos e detalhes fornecidos em 
desenhos e memorial descritivo, os quais obedecerão aos critérios da construção definida. 
Em caso de omissão de especificações, prevalecerá o disposto no projeto 
arquitetônico ou na discriminação do orçamento; 
Quando houver omissão nas especificações, no projeto arquitetônico e 
discriminação do orçamento será feita uma consulta à fiscalização. 
Os serviços serão executados em estrita e total observância às indicações 
constantes dos projetos fornecidos pelas Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou 
pela Superintendência de Desenvolvimento Rural e referidos nestas especificações. 
Cabe ao CONSTRUTOR, elaborar, de acordo com as necessidades da obra, 
desenhos de detalhes de execução, os quais serão, previamente, examinados pelas 
Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou pela Superintendência de 
Desenvolvimento Rural . 
Os detalhes e modificações, surgidos no decorrer da construção, só poderão ser 
executados depois de aprovados pelas Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou 
pela Superintendência de Desenvolvimento Rural, que devolverá uma das vias 
convenientemente datada e assinada, com o carimbo aprovado. 
Nenhuma modificação poderá ser feita no projeto sem o consentimento das 
Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou da Superintendência de 
Desenvolvimento Rural, mesmo que tal modificação influa ou não sobre o valor da 
construção. 
Durante a construção, poderão as Superintendências de Desenvolvimento 
Urbano ou a Superintendência de Desenvolvimento Rural apresentar desenhos 
complementares, os quais serão apresentados ao CONSTRUTOR para que este fique ciente. 
A inobservância das presentes especificações ou projetos implica na não 
aceitação parcial ou total dos serviços, devendo a contratada refazer as partes renegadas sem 
direito a indenização. 
 
2.7 – Das Divergências: 
 
Poderão ocorrer em caso de obras financiadas através de Convênios, a juízo 
das Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou da Superintendência de 
Desenvolvimento Rural, que as disposições do respectivo Edital de Licitação divirjam das 
que constam do presente Caderno Geral de Especificação, devendo neste caso, prevalecerem 
as disposições do Edital. 
No caso de divergência entre as especificações do presente Caderno ou 
complementares e o projeto com os respectivos detalhes, fica estabelecido, para todos os 
efeitos, que prevalecerão sempre as ressalvas e disposições das especificações do Caderno 
Geral de Especificação. 
Em caso de divergência entre as cotas assinaladas no projeto e as suas 
 
 
Prefeitura de Teresina 
 
20/01/15 
 
 
4 
dimensões medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras. 
Em caso de divergência entre desenhos de escalas diferentes, prevalecerão 
sempre asde maior escala. 
Em caso de dúvida quanto a interpretação dos desenhos, das especificações 
complementares e deste Caderno, será consultada sempre a Fiscalização. 
 
3 – EMOLUMENTOS: 
 
A Empreiteira é obrigada a obter as suas custas todas as licenças, prorrogações 
e franquias necessárias, pagando os emolumentos prescritos por lei, observando todas as leis, 
regulamentos e posturas referentes à obra e segurança no trabalho. 
Cabe às Empreiteiras todas as providências que se fizerem necessárias à 
execução das obras, junto às Repartições Públicas, Autarquias e Sociedades de Economia 
Mista, obrigando-se ao cumprimento de qualquer formalidade exigida. 
As Empreiteiras serão responsável pelo pagamento das multas porventura 
impostas pelas diversas autoridades, inclusive as que por imposição legal, venham a recair 
sobre as Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou a Superintendência de 
Desenvolvimento Rural, uma vez que digam respeito à obra e à sua execução. 
Deverão as Empreiteiras afixar em locais de fácil visualização as placas 
alusivas de identificação da mesma, conforme modelo fornecido pelas Superintendências de 
Desenvolvimento Urbano ou pela Superintendência de Desenvolvimento Rural e aqueles 
constantes do Edital. 
 
4 - DA FISCALIZAÇÃO: 
 
As Superintendências de Desenvolvimento Urbano e a Superintendência 
de Desenvolvimento Rural, fiscalizarão as construções como melhor lhe aprouver, 
designando, para tal, engenheiros ou arquitetos, seus funcionários ou não. 
As Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou a Superintendência 
de Desenvolvimento Rural dará as suas instruções à Fiscalização que as transmitirá, por 
escrito, às Empreiteiras. 
Fica assegurado à Fiscalização o direito de ordenar a suspensão parcial ou total 
das obras, caso não sejam atendidas, dentro de quarenta e oito horas, as reclamações 
porventura feitas por motivo de defeitos essenciais na execução das obras, aplicação errada de 
materiais ou emprego de materiais rejeitados, independentemente de outras penalidades que 
possam ser aplicadas às Empreiteira e sem que esta tenha direito a qualquer indenização. 
Serão embargados e recusados pela fiscalização todos os trabalhos que não 
satisfaçam às condições contratuais. 
O Construtor ficará obrigado a demolir e a refazer os trabalhos que não 
estejam conforme as especificações, logo após o recebimento da notificação correspondente, 
ficando por sua conta exclusiva as despesas decorrentes dessa providência. 
As Empreiteiras são obrigadas a dispensar, imediatamente após o recebimento 
 
 
Prefeitura de Teresina 
 
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5 
de ordem de serviço correspondente, qualquer empregado, tarefeiro, operário, mestre ou 
subordinado seu que, a critério da Fiscalização, venha a demonstrar incapacidade técnica, 
conduta nociva ou prejudicial à ação da Fiscalização. 
As Empreiteiras se obrigam a providenciar, durante a construção, fácil acesso a 
qualquer ponto da obra, a fim de que o Engenheiro Fiscal possa exercer, sem risco, ou 
dificuldade, sua função, bem como a quaisquer oficinas, depósitos, armazéns ou dependências 
onde, se encontram materiais destinados à construção, serviços ou obras em preparo. 
É vedado à Fiscalização dar ordens diretas a encarregados e aos operários; 
estas deverão ser transmitidas por escrito às Empreiteiras. 
Todos os documentos e materiais da Fiscalização ficarão no barracão da 
construção em imóvel separado, com chave sob a responsabilidade do encarregado da obra. 
A Fiscalização poderá ter um ou mais auxiliares, devendo a designação dos 
mesmos ser feita pelas Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou pela 
Superintendência de Desenvolvimento Rural, que fará a devida comunicação por escrito à 
Empreiteira. 
0 fato de existência da Fiscalização não elimina nem reduz a responsabilidade 
integral, única e exclusiva da Empreiteira pela obra contratada, nos termos da legislação 
vigente, como reza o Artigo 1245 do C6digo Civil Brasileiro, mesmo depois de lavrado o 
termo de recebimento definitivo da obra. 
 
5 - DAS SUB-EMPREITEIRAS E OUTROS SERVIÇOS: 
 
A Empreiteira não poderá subempreitar as obras e serviços contratados no seu 
todo, podendo contudo fazê-lo parcialmente para cada serviço, mantendo porém a sua 
responsabilidade direta junto às Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou à 
Superintendência de Desenvolvimento Rural. 
As Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou a Superintendência 
de Desenvolvimento Rural se reserva o direito de contratar quaisquer serviços 
complementares ou instalações especializadas não incluídas no contrato de empreitada, sem 
pagamento adicional à Empreiteira, que ficará obrigada a por gratuitamente à disposição dos 
outros contratantes, os andaimes e meios de transportes da obra. 
 
6 – ADMINISTRAÇÃO DA OBRA: 
 
 A empreiteira deverá manter no local da obra: 
 
a) Livro de ocorrência; 
b) Uma via do contrato e de suas vias complementares; 
c) Cópias dos projetos e detalhes de execução para uso exclusivo da 
Fiscalização; 
d) Registro de alterações regulares autorizadas; 
e) Cronograma de execução devidamente autorizado; 
 
 
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f) Engenheiro Civil ; 
g) Cópia do orçamento correspondente da obra. 
 
7 – QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DO CONSTRUTOR: 
 
A direção da obra ficará a cargo de um Engenheiro Civil ou Arquiteto, 
devidamente registrado no CREA-PI, auxiliado por um encarregado geral, devendo o 
encarregado estar presente no recinto dos trabalhos durante todas as horas de serviço. 
 
8 - ORDEM DE SERVIÇO: 
 
Todas as ordens de serviços e comunicação da Fiscalização à Empreiteira, ou 
vice-versa, serão transmitidas por escrito, devidamente numeradas em duas vias, uma das 
quais ficará em poder do transmitente, depois de visada pelo destinatário. 
 
9 - DIÁRIO DE EXECUÇÃO: 
 
A Empreiteira deverá manter na obra um "Diário de Execução" no qual 
deverão ser anotadas todas as ordens de modificações, indicações técnicas, etc., devendo 
também ser anotadas diariamente todas as ocorrências importantes, dignas de registro 
relativas à execução da obra, como entrada de materiais, datas de concretagens serviços em 
execução, retiradas de moldes e escoramento. 
0 "Diário de Execução" deverá ser exibido `a Fiscalização, por ocasião de suas 
visitas, a qual deverá visá-lo e consignar suas observações. 
Quando terminar a construção, será entregue o "Diário de Execução" à 
Fiscalização. 
 
10 – RESPONSABILIDADE: 
 
Em casos de sinistros, a Empreiteira responderá pelos danos e prejuízos que, 
eventualmente causar às Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou à 
Superintendência de Desenvolvimento Rural, a Pessoas ou Propriedade de Terceiros em 
decorrência de execução da obra, correndo às suas expensas, os ressarcimentos ou 
indenizações que tais danos ou prejuízos possam motivar. 
Correrão por conta, responsabilidade e riscos da Empreiteira, as conseqüências 
de: 
a)Sua negligência, imperícia ou imprudência. 
b)Imperfeição e insegurança da obra. 
c)Falta de solidez dos trabalhos executados, mesmo após o término do 
contrato. 
d)Infrações relativas ao direito de propriedade industrial. 
e)Furto, perda, deterioração ou avaria de materiais ou aparelhagem usados 
 
 
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na execução dos serviços. 
f)Ato ilícito, de seus empregados ou terceiros. 
g)Acidente de qualquer natureza, com materiais, aparelhagem, empregados 
ou terceiros, na obra ou em decorrência dela. 
h)Taxas por fornecimento de desenhos, especificações e detalhes na execução 
de serviços, quando o fizerem as Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou a 
Superintendência de Desenvolvimento Rural, sujeitos porém a aprovação prévia da 
Superintendência Executiva das mesmas. 
i)Prejuízos causados às Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou à 
Superintendência de Desenvolvimento Rurale a terceiros, por si e seus operários, durante a 
execução dos serviços a seu encargo. 
j)Correção de falhas verificadas durante a construção. 
1)Ligações provisórias e definitivas para fornecimento de luz e água e para 
utilização de esgotos, até a data de expedição do recebimento definitivo. 
Ocorrendo incêndio ou outro sinistro na obra, que atinjam os serviços a cargo 
da Empreiteira, as partes atingidas serão reparadas ou refeitas pela Empreiteira, a juízo 
exclusivamente das Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou da 
Superintendência de Desenvolvimento Rural, iniciando-se os trabalhos dentro de 03 (três) 
dias da notificação. 
A Empreiteira se obriga a manter constante e permanente vigilância sobre os 
serviços executados e os materiais e a aparelhagem, cabendo-lhe toda responsabilidade por 
quaisquer perdas ou danos que venham a sofrer. 
A Empreiteira ficará responsável pelo cumprimento das Leis Trabalhistas, de 
Previdência Social e de todas as demais relativas a empreitada ajustada. 
 
11 - PRAZOS E MULTAS: 
 
Assinado o contrato, a Empreiteira iniciará os trabalhos dentro de 08 (oito) 
dias a contar do recebimento da Ordem de Serviço expedida pelas Superintendências de 
Desenvolvimento Urbano ou pela Superintendência de Desenvolvimento Rural, salvo 
disposição diferente constante do Edital ou do contrato de construção. 
A Empreiteira executará as obras e serviços dentro dos prazos do contrato, 
obrigando-se a entregar inteiramente concluídos ao fim desses prazos, com as Licenças e 
Habite-se fornecidos pelas autoridades competentes. 
A Empreiteira ficará sujeita a multa conforme Edital. 
A Empreiteira, entretanto, não incorrerá nas multas acima durante as 
prorrogações compensatórias do prazo inicial, concedidas nos casos de impedimentos da 
execução das obras e serviços por motivo de força maior, na forma que vier a ser contratada 
nem durante os prazos adicionais previamente ajustados, concernentes as execuções de 
acréscimos ou modificações na obra ou serviços contratados. 
 
 
 
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12 - ENSAIOS E PROVAS: 
 
A Empreiteira se obriga a mandar executar por sua conta, em laboratório de 
reconhecida idoneidade, os ensaios de resistência e compressão de concreto, conforme a 
norma NBR-6118, entregando os certificados dos respectivos ensaios a Fiscalização. 
Outros ensaios que as Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou a 
Superintendência de Desenvolvimento Rural considerarem necessários para verificação da 
qualidade de materiais e serviços, poderão ser exigidos, ficando a Empreiteira obrigada a 
providenciar a sua execução. 
0 não atendimento das exigências quanto aos ensaios e provas impedirá as 
Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou a Superintendência de 
Desenvolvimento Rural de efetuar o recebimento da obra ou serviço. 
 
13 – LIMPEZA: 
 
Será de responsabilidade da Contratada manter o canteiro de obras sempre 
limpo, livre de acúmulo das sobras e excessos de materiais, sucatas e similares que possam vir 
a provocar acidentes. 
Tanto quanto possível não deverão ser retirados dos almoxarifados materiais 
outros que não os estritamente necessários aos trabalhos programados para execução 
imediata. 
 
14 - ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO: 
 
Considerando - As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança do 
trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos 
públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos poderes legislativo e 
judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do trabalho - CLT. 
 
Compete ao engenheiro de Segurança do Trabalho indicado pelas 
Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou pela Superintendência de 
Desenvolvimento Rural: 
 
a) Adotar medidas necessárias à fiel observância dos preceitos legais e 
regulamentares sobre segurança do trabalho; 
b)Impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e 
regulamentares sobre segurança do trabalho; 
c)Embargar obra, interditar setor de serviço, canteiro de obra, frente de 
trabalho, locais de trabalho, máquinas e equipamentos; 
d)Notificar as empresas, estipulando prazos para eliminação e/ou 
neutralização de insalubridade. 
 
 
 
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Cabe ao empregador: 
 
a)Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre 
segurança do trabalho; 
b)Elaborar ordens de serviço sobre segurança do trabalho, dando ciência aos 
empregados, com os seguintes objetivos: 
b. 1)Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho; 
b.2)Divulgar as obrigações e proibições que os empregados devem conhecer e 
cumprir; 
b.3)Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições 
de trabalho. 
 
Embargo ou Interdições: 
 
0 Engenheiro de Segurança, conforme o caso, que demonstre grave e iminente 
risco para o trabalho, poderá interditar, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou 
embargar obra, indicando na decisão tomada, as providências que deverão ser adotadas para 
precaução de acidentes do trabalho. 
É considerado grave e iminente risco, toda condição ambiental de trabalho que 
possa causar acidente do trabalho ao trabalhador. 
A interdição importará na paralisação total ou parcial do setor de serviço, 
máquina ou equipamento. 
0 embargo importará na paralisação total ou parcial da obra. 
Considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção, 
montagem, instalação, manutenção e reforma. 
A interdição ou embargo poderá ser requerido pelo Setor de Segurança do 
Trabalho das Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou da Superintendência de 
Desenvolvimento Rural. 
Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após 
determinada a interdição ou embargo, ordenar ou permitir o funcionamento de um dos setores 
de serviço, a utilização de máquinas ou equipamentos, ou prosseguimento da obra. 
 
Fiscalização e penalidades: 
 
Incumbe ao Engenheiro de Segurança do Trabalho, no exercício de suas 
prerrogativas e nos limites de sua competência em engenharia de segurança do trabalho; 
 
a)Inspecionar os locais de trabalho, a fim de verificar o cumprimento da 
legislação de segurança do trabalho; 
b)Determinar medidas técnicas de proteção ao trabalho, de imediato e 
irrecusável cumprimento pelo empregador, sempre que comprove a existência de perigo 
iminente para segurança do trabalho; 
 
 
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c)Notificar os empregadores no sentido de que adotem medidas de imediata 
aplicação ou no prazo que lhes for concedido para sanar situação irregular; 
d)0 não cumprimento das disposições legais regulamentares sobre segurança 
do trabalho, ocorrerão ao empregador a aplicação das penalidades previstas; 
e) 0 empregador que não estiver cumprindo as disposições legais e 
regulamentares sobre segurança do trabalho, exigidas pelas Superintendências de 
Desenvolvimento Urbano ou pela Superintendência de Desenvolvimento Rural sofrerá 
multa diária no valor de 1% (um) por cento do valor do contrato. 
 
Sinalização: 
 
A sinalização da obra deverá ser executada de acordo com modelo fornecido 
pelas Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou pela Superintendência de 
Desenvolvimento Rural. Estas deverão ser colocadas em locais determinados pelo 
Engenheiro de Segurança. 0 mínimo de placas a serem colocadas em cada obra deverá ser 
determinado pelo Engenheiro de Segurança. No que diz respeito a segurança do trabalho, 
deverão ser obedecidas todas as Normas Regulamentadoras - NR (NR-1 a NR-28) elaboradas 
pelo Ministério do Trabalho, e as Normas Brasileiras - NBR, elaboradas pela ABNT, no que 
diz respeito a segurança do trabalho. 
 
15 - RECEBIMENTO DA OBRA: 
 
Provisório: 
 
Concluídos os serviços e efetuada a última medição,a obra será considerada 
recebida "provisoriamente". 
 
Definitivo: 
 
A Obra será considerada devidamente concluída, quando forem observadas 
todas as condições previstas neste caderno e no Edital. Dai será lavrado o termo de 
recebimento definitivo e devidamente assinado, por uma comissão de 03 (Três) membros 
designados para este fim. 
 
 
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16 – SERVIÇOS PRELIMINARES: 
 
16.1 – Apresentação: 
 
Esta Especificação dispõe sobre os procedimentos a serem adotados na fase de 
preparação da área destinada a construção de edificação de acordo com o projeto executivo, 
incluindo as instalações provisórias e ligações de água, esgotos sanitários, energia e de outros 
recursos considerados necessários. 
 
16.2 – Definição: 
 
Para os efeitos desta especificação, é adotada a definição seguinte: 
 
 Serviços preliminares - atividades que compreendem: a limpeza inicial do 
local da obra, a instalação do canteiro de obras, a instalação das utilidades provisórias (como 
força, luz, água, telefone, etc.), a locação da obra, enfim, a preparação inicial das necessidades 
que permitem o desenvolvimento dos trabalhos a realizar. 
 
16.3 - Condições Gerais: 
 
Os serviços contratados serão executados, rigorosamente, de acordo com o 
projeto, desenhos, e demais elementos nele referidos. 
Todos os materiais, salvo o disposto em contrário no Caderno de 
Especificação, serão fornecidos pela Empreiteira. 
Toda a mão de obra, salvo o disposto em contrário no Caderno de 
Especificação, será fornecida pela Empreiteira. 
 Serão impugnados pela Fiscalização todos os trabalhos que não satisfaçam as 
condições contratuais. 
 
16.4 - Condições Específicas: 
 
16.4.1 - Caracterização do Subsolo: 
 
As Superintendências de Desenvolvimento Urbano e a Superintendência 
de Desenvolvimento Rural fornecerá à Executante os resultados de sondagens, estudos ou 
ensaios de caracterização do subsolo de que dispõe. Considerando porém, que a executante 
assumirá inteira responsabilidade pela qualidade dos trabalhos, compete a esta julgar a 
conveniência de obter à sua custa mais informações. 
A sondagem e os ensaios para caracterização do subsolo serão orientados pelos 
códigos e posturas dos órgãos oficiais competentes que jurisdicionem a localidade onde será 
executada a obra, e pelas normas da ABNT atinentes ao assunto, particularmente, a NB-12 e 
ABNT NBR- 6122 (NB-51). 
 
 
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16.4.2 – Projetos: 
 
Os serviços serão executados em estrita e total observância às indicações 
constantes nos projetos e especificações fornecidos pelas Superintendências de 
Desenvolvimento Urbano ou pela Superintendência de Desenvolvimento Rural. 
Cabe à Construtora elaborar de acordo com as necessidades da obra, a 
complementação de desenhos de detalhes de execução, os quais, serão previamente 
examinados e autenticados, se for o caso, pelas Superintendências de Desenvolvimento 
Urbano ou pela Superintendência de Desenvolvimento Rural. 
Durante a construção, poderão as Superintendências de Desenvolvimento 
Urbano ou a Superintendência de Desenvolvimento Rural apresentarem desenhos 
complementares, os quais, também, serão devidamente autenticados pela Construtora. 
 
16.4.3 - Implantação e Administração: 
 
A obra terá todas as instalações provisórias necessárias ao bom funcionamento: 
tapumes, barracão, escritório, sanitários, redes de água e energia elétrica, etc. 
Competirá à Construtora fornecer ferramental, maquinaria e aparelhamento 
adequados a perfeita execução dos serviços contratados. 
 
16.4.4 – Tapumes: 
 
a) Tipo I 
 
Construídos com chapas de madeira prensada, de 6mm de espessura, com 
montantes principais de 14x7cm de seção, espaçados uns dos outros, de eixo a eixo de 2,20m. 
Os montantes intermediários e as travessas, com 7,5x7,5cm, serão em pau d’arco. Todo 
tapume, inclusive rodapés e chapins, receberá pintura protetora. 
 
b) Tipo II 
 
Executados com tábuas de virola, montantes em pau d’arco, peças de 
75x75mm de seção. Os tapumes do Tipo II, quando não especificados de modo diverso, terão 
2,50m de altura e acompanharão o caimento natural do terreno. 
 
16.4.5 - Barracão/Escritório Provisório: 
 
A Construtora deverá preparar, em local adequado, um barracão/escritório 
provisório, completo de banheiro com vaso, lavatório e chuveiro, para uso da Supervisão. 
 
 
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O escritório, claro e arejado, deverá possuir área compatível com o volume dos 
trabalhos e provido de mesa e escaninhos para plantas. 
 
 
16.4.6 - Demolições: 
 
Demolições porventura necessárias, bem como, completa limpeza do terreno 
serão feitas dentro da mais perfeita técnica, tomados os devidos cuidados, de forma a evitar 
danos a terceiros. 
 Todas as demolições (previstas ou julgadas necessárias no decorrer da obra) 
serão efetuadas dentro da mais perfeita técnica, tomados os devidos cuidados para serem 
evitados danos a terceiros e com todas as garantias de preservação do edifício existente. 
 Incluem-se nas demolições aludidas no item anterior a retirada das linhas 
existentes de energia elétrica, água, rede de esgoto, etc., respeitadas as normas e 
determinações das Empresas Concessionárias e das Repartições Públicas competentes. 
 As demolições indicadas em planta, tais como pisos, alvenarias, pavimentações, 
concretos, abertura de rasgos para instalações, demolição de instalações elétricas, água e 
esgoto, serão efetuadas manualmente ou com auxílio de equipamentos leves. 
 Os materiais reaproveitáveis remanescentes das demolições e que, a critério da 
Equipe Técnica, não serão reempregados na Reforma, serão transportados, às expensas da 
Contratada, para local designado pela fiscalização. 
 Não serão permitidas demolições, ainda que parciais, de qualquer elemento que 
integra a edificação, salvo quando expressamente indicado no Projeto Arquitetônico ou 
liberado pela Fiscalização. 
 Nos locais onde o Projeto prevê demolições ou retiradas temporárias de algum 
elemento, deverão ser calculados e providenciados pela Contratada os eventuais escoramentos 
necessários à sustentação de partes do edifício, de modo a prevenir acidentes. 
 Sempre que a retirada de tubulação ou rede de infra-estrutura implicar na 
suspensão do funcionamento de instalações em áreas não interditadas, tal fato deverá ser 
comunicado à Fiscalização para que, previamente à suspensão aludida, seja providenciada a 
ciência aos atingidos. 
 
 
16.4.7 - Instalação Provisória D’água: 
 
A ligação provisória de d’água, quando o logradouro for abastecido por rede 
distribuidora pública de água, obedecerá as prescrições e exigências da municipalidade local. 
0 abastecimento de água ao canteiro será efetuado obrigatoriamente, sem 
interrupção, mesmo que a Empreiteira tenha que se valer de " caminhão – pipa”. 
 
 
 
 
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16.4.8 - Instalação Provisória De Esgoto Sanitário: 
 
Quando o logradouro não possuir coletor público de esgotos, a Empreiteira 
instalará fossa séptica e sumidouro, de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas pelas 
normas brasileiras. 
 
16.4.9 - Instalação Provisória De Energia Elétrica: 
 
A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerá, rigorosamente, 
as prescrições da concessionária local de energia elétrica. 
 
16.4.10 - Locação da Obra: 
 
A Empreiteira procederá a aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos 
ângulos e de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições 
encontradas no local. 
A obra deverá ser locada após a limpeza e regularização do terreno. 
A locação constituirá de marcações, através de fixação de pregos em gabaritos 
demadeiras, dos alinhamentos com indicação suplementar à tinta para facilitar a visualização. 
A marcação será feita rigorosamente de acordo com os projetos e qualquer erro 
será de inteira responsabilidade da empreiteira contratada. 
Em caso de inexistência de meio-fio, deverão ser obedecidos os níveis 
indicados no projeto fixando previamente o RN geral a obedecer. 
O CONSTRUTOR procederá à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos 
ângulos e de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições 
encontradas no local. 
Havendo discrepância entre as reais condições existentes no local e os 
elementos do projeto, a ocorrência será objeto de comunicação, por escrito, à fiscalização, a 
quem competirá deliberar a respeito. 
 
16.4.11 – Placa de obra : 
 
 Considerando que o artigo 16 da citada Lei e Resolução nº. 407, de 09 de 
agosto de 1996, estabelecem a obrigatoriedade da colocação e manutenção de placas em 
obras, instalações ou serviços, as placas de identificação do exercício profissional deverão 
permanecer, obrigatoriamente, na obra, instalação ou serviço, durante todo o tempo em que 
houver atividade técnica. 
 As placas de identificação do exercício profissional deverão conter, 
obrigatoriamente, os seguintes elementos: 
 I – nome do (s) responsável (eis) técnico (s) pela execução da obra, instalação 
ou serviço, de acordo com o (s) seu (s) registro (s) ou visto (s) no CREA-PI; 
 II – título, número da carteira e/ou do (s) “visto (s)” do (s) profissional (is) no 
 
 
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CREA-PI; 
 III – nome da empresa executora da obra, instalação ou serviço, se houver, com 
a indicação do respectivo número de registro ou “visto” no CREA-PI; 
 
 
16.5 - Inspeção: 
 
- Verificação Final da Qualidade: 
 
Deverão ser verificadas as cotas, alinhamentos, locações e instalações 
provisórias, tomando-se como referência as indicações dos projetos. 
 
 - Aceitação e Rejeição: 
 
A aceitação dos serviços estará condicionada ao atendimento às exigências 
contidas nesta Especificação. 
Ficará a Executante obrigada a demolir e refazer os trabalhos impugnados, logo 
após o recebimento da Ordem de Serviço correspondente, e, por sua conta exclusiva, as 
despesas decorrentes. 
 
 
17 - MOVIMENTO DE TERRA: 
 
17.1 - Apresentação: 
 
Esta Especificação dispõe sobre os procedimentos a serem adotados em todo o 
movimento de terra necessário e indispensável para o nivelamento do terreno mas cotas 
fixadas pelo projeto arquitetônico. 
 
17.2 – Definição: 
 
Para os efeitos desta especificação, é adotada a definição seguinte: 
 
 Movimento de Terra - atividades que compreendem: aterro e escavação. 
 
17.3 - Condições Gerais: 
 
Os serviços contratados serão executados, rigorosamente, de acordo com o 
projeto, desenhos, e demais elementos nele referidos. 
Serão impugnados pela Fiscalização todos os trabalhos que não satisfaçam as 
condições contratuais. 
 
 
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Ás áreas externas, quando não perfeitamente caracterizadas em plantas, serão 
regularizadas de forma a permitir, sempre o fácil acesso e perfeito escoamento das águas 
superficiais. 
 
17.4 - Condições Específicas: 
 
17.4.1 - Aterro compactado: 
 
Os aterros externos serão executados exclusivamente com terra limpa, que não 
seja orgânica, isenta de pedras, tocos, raízes e vestígios de fundações, devendo a mesma ser 
espalhada em camadas e compactada. 
Os trabalhos de aterro e reaterro de fundações, subsolo, reservatórios d’águas, 
camada impermeabilizadora, passeios etc., serão executados com material escolhido, de 
preferência areia, em camadas sucessivas de altura máxima de 30cm, molhadas e apiloadas 
convenientemente. 
A espessura dessas camadas será rigorosamente controlada por meio de 
pontaletes. 
As camadas, depois de compactadas, não terão mais que 20,00cm de espessura 
média. 
Em toda área a ser aterrada serão feitos limpeza e o devido preparo, com 
remoção da capa do terreno contendo raízes e restos vegetais ou camadas moles, cuja 
permanência seja prejudicial à estabilidade dos aterros. 
Nas primeiras camadas de aterro os materiais poderão ser arenosos ou areno-
argilosos, não podendo ser empregadas turfas e argilas orgânicas. 
A última camada de aterro será obrigatoriamente de areia fina. 
As camadas que não tenham atingido as condições mínimas de compactação, 
ou que estejam com espessura maior que a especificada, serão escarificadas, homogeneizadas, 
levadas a umidade adequada e novamente compactadas, antes do lançamento da camada 
sobressalente. 
O aterro confinado entre baldrames será espalhado em camadas com espessura 
não superior a já citada, sendo molhado abundantemente e compactado até atingir o grau de 
compactação desejado. 
0 aterro do caixão será executado com material limpo , arenoso , colocado em 
camadas de no máximo 30,00cm de altura, quando necessário, molhado, apiloado, ou 
compactado, devendo ficar no nível de 7,00cm abaixo da cinta para receber o contrapiso. 
Em caso de paralisação da execução do aterro ocasionada por chuvas, o 
reinicio dos serviços ficarão condicionados à inexistência de excesso de umidade ou de lama 
superficial. 
A compactação poderá ser manual ou mecânica e as camadas sucessivas 
deverão apresentar umidade adequada. 
 
 
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As Superintendências de Desenvolvimento Urbano ou a Superintendência 
de Desenvolvimento Rural só admitirão a utilização de pilões manuais em trabalhos 
secundários (como reaterro de valas). 
Quando da elaboração dos aterros, deverão ser observados as especificações e 
posições dos tubos de drenagem. 
 
17.4.2 Escavações: 
 
As escavações necessárias a construção de fundações e as que se destinam a 
obras permanentes serão executadas de modo a não ocasionar danos a vida, a propriedades ou 
a ambos. Desde que atendidas as condições retrocitadas, as escavações provisórias de até 
1,50m não necessitam de cuidados especiais. 
As escavações além de 1,50m de profundidade serão taludadas ou protegidas 
com dispositivos adequados de contenção. Quando se tratar de escavações permanentes serão 
protegidas com muros de arrimo ou cortinas. 
As cavas para fundações, subsolos, reservatórios d'água e outras partes da obra 
abaixo do nível do terreno serão executadas de acordo com as indicações constantes do 
projeto de fundações e demais projetos da obra, natureza do terreno encontrado e volume de 
material a ser deslocado. 
Todas as escavações serão protegidas, quando for o caso, contra ação de água 
superficial ou profunda, mediante drenagem, esgotamento ou rebaixamento do lençol freático. 
As valas para as fundações corridas, terão as seguintes dimensões 0,50x0,60m, 
(largura e profundidade respectivamente) ou conforme projeto. 
Os fundos das respectivas valas, será isento de materiais orgânicos, entulhos, 
afins e bem apiloado. 
A execução das escavações implicará na responsabilidade integral da 
Empreiteira pela sua resistência e estabilidade. 
 
 
17.4.3 Apiloamento de fundo de vala : 
 
 O fundo das valas (para baldrame) e caixas (para bloco e sapata) será isento de 
pedras soltas e detritos orgânicos. 
As cavas de fundações escavadas deverão ser niveladas e ter os fundos 
apiloados com maço de 30 kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17.4.4 Base de solo cimento 6% mistura em pista, compactação 100% 
proctor normal: 
 
As bases de solo-cimento serão geralmente executadas sobre a superfície 
resultante dos serviços de melhoria do subleito ou de reforço do subleito 
O confinamento lateral será dado pelas sarjetas, caso estas não existirem no 
local, o confinamento será dado através de fôrmas, que deverão possuiraltura suficiente para 
reter o material solto. O posicionamento será executado de modo a obedecer ao alinhamento, 
perfil e seções transversais do projeto. 
A espessura da camada acabada será de, no máximo, 15 cm. Quando se desejar 
maior espessura, os serviços deverão ser executados em mais de uma camada, sendo a 
espessura mínima acabada de qualquer uma delas de 10 cm. 
Para assegurar a obtenção de uma mistura íntima e homogênea do solo com o 
cimento, o solo deverá ser pulverizado, antes de lhe ser adicionado o cimento. 
Para a pulverização é necessário, às vezes, um pré-umedecimento do solo, a 
fim de facilitar tal operação. 
Durante a fase de pulverização, deve-se manter o colchão de solo fofo dentro 
da espessura prevista para o mesmo no projeto, o que se consegue com o emprego de 
motoniveladora. 
Se a distribuição for manual, os sacos serão dispostos de modo a assegurar 
uniformidade de distribuição. O número de sacos será contado e anotado. Em seguida, o 
conteúdo dos sacos será esparramado. Nenhum equipamento, exceto o utilizado para a 
distribuição do cimento, se for o caso, poderá transitar sobre o cimento esparramado. As 
operações do equipamento de distribuição do cimento, se necessário, serão complementadas 
com rastelo. 
Será obrigatória a utilização de pulvimisturadoras, admitindo, no entanto, o 
emprego simultâneo de arados de disco e grade. A operação deverá prosseguir até que se 
obtenha uma mistura íntima e homogênea de solo com cimento. A mistura estará concluída, 
quando a cor cinzenta do cimento tenha praticamente desaparecido, apresentando a mistura, 
em toda a superfície da camada, uma coloração uniforme. 
Após a mistura a seco, o material será umedecido e imediatamente 
remisturado, sem interrupções, para homogeneização da umidade. As operações de mistura 
úmida deverão prosseguir até que a umidade, em toda a espessura e em toda a superfície da 
camada, seja igual ou, de preferência, um pouco maior que a umidade ótima para 
compactação. 
O excesso de umidade recomendado deverá ser o que for necessário, e apenas 
suficiente, para compensar a evaporação provocada pelas operações de mistura e pelas 
condições ambientes (umidade relativa do ar, insolação e vento). 
Será obrigatório, nas operações de mistura úmida, o emprego de irrigadeiras e 
pulvimisturadoras. As operações de mistura úmida deverão estar concluídas dentro do prazo 
máximo de 3 (três) horas, contando a partir do instante em que foi iniciada a adição de água à 
mistura seca. 
 
 
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A água deve ser adicionada uniformemente, em acréscimos tão grandes quanto 
o equipamento e o solo permitirem. As irrigadeiras devem ser providas de distribuidores de 
pressão, a fim de ser mantida constante a descarga. Cada aplicação de água deve ser 
imediatamente seguida de uma passada da pulvimisturadora, objetivando uma perfeita 
homogeneização da umidade da mistura. 
Após a última distribuição de água pela irrigadeira, a pulvimisturadora deverá 
continuar operando, até que se consiga uma mistura de solo, cimento e água homogênea em 
toda a espessura e largura da camada projetada. 
As operações de mistura deverão estar inteiramente concluídas dentro do prazo 
máximo de 3 (três) horas, contando a partir do instante em que foi adicionado o acréscimo da 
quantidade de água necessária para elevar a umidade da mistura ao seu teor ótimo de 
compactação. 
As operações de compactação deverão prosseguir, sem interrupção, até que a 
massa específica aparente seca iguale ou exceda a massa específica aparente seca especificada 
em projeto. 
 
17.4.5 Reaterro Apiloado: 
 
 A Contratada promovera o reaterro das valas, manualmente, procedendo, em 
seguida, a compactação do material reaterrado. 
 A compactação será em camadas de 20 em 20 cm, com uso de pilão ou 
compactador tipo placa vibratória ou ainda tipo “Sapo”. 
 
 
17.4.6 Carga e Transporte do material escavado: 
 
 Ficam a cargo da Contratada as despesas com os transportes decorrentes da 
execução dos serviços de preparo do terreno, escavação e aterro, seja qual for a distancia 
media e o volume considerado, bem como o tipo de veiculo utilizado. 
 Para a carga recomenda-se a utilização de pás-carregadeiras e retro-
escavadeiras; para o transporte, caminhões de caçamba. 
 Fica definido que, durante as obras de terraplenagem, não haverá invasão aos 
terrenos lindeiros pelos equipamentos de terraplenagem, bem como do material a ser 
transportado para a construção do pavimento. 
 
17.5 – Inspeção: 
 
- Verificação Final da Qualidade: 
 
Deverão ser verificadas as cotas, alinhamentos e dimensões das peças, 
tomando-se como referência as indicações dos projetos. 
 
 
 
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- Aceitação e Rejeição: 
 
A aceitação dos serviços estará condicionada ao atendimento às exigências 
contidas nesta Especificação. 
Ficará a Executante obrigada a demolir e refazer os trabalhos impugnados, logo 
após o recebimento da Ordem de Serviço correspondente, e, por sua conta exclusiva, as 
despesas decorrentes. 
 
 
18 – INFRAESTRUTURA: 
 
18.1 – Apresentação: 
 
Este documento fixa os procedimentos a serem adotados para a escolha das 
fundações de obras prediais, abrangendo os materiais, equipamento e os procedimentos para a 
execução, bem como as fases de inspeção, mediante os controles do material e da execução. 
 
18.2 – Definição: 
 
Para os efeitos desta especificação, é adotada a definição seguinte: 
 
 Serviços de fundação – execução de alvenaria de pedra; execução de 
blocos, execução de sapatas, execução de baldrames, execução de vigas de fundação; 
execução de radiers; cravação de estacas. 
 
18.3 - Condições Gerais: 
 
Os serviços contratados serão executados, rigorosamente, de acordo com o 
projeto, desenhos, e demais elementos nele referidos. 
A execução das fundações implicará na responsabilidade integral do 
CONSTRUTOR pela resistência das mesmas e pela estabilidade da obra. 
A estrutura de concreto será executada de acordo com o projeto fornecido, e na 
necessidade de alteração deverá ser consultado o autor do projeto. 
A execução do concreto obedecerá rigorosamente as recomendações contidas 
nas normas técnicas da ABNT que regem o assunto, em especial a NBR-6118, NBR-6120 e 
NBR-7480, na sua forma mais recente. 
Para a execução das obras de concreto, o CONSTRUTOR deverá dispor no 
canteiro de obras todos os equipamentos necessários à perfeita execução dos serviços tais 
como: betoneiras, vibradores, serras, carros de mão e padiolas adequados ao transporte do 
concreto sem ocorrência de segregação, etc. 
 
 
 
 
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18.4 - Prescrições e Cuidados Especiais: 
 
Correrá por conta do Executante a execução de todos os escoramentos julgados 
necessários. 
Caberá à Construtora investigar a ocorrência de águas agressivas no subsolo, o 
que, caso constatado, será imediatamente comunicado à Fiscalização. 
A execução das fundações é de na responsabilidade integral da Construtora 
quanto a resistência das mesmas e estabilidade da obra. 
O concreto a ser utilizado deverá satisfazer as condições previstas em projeto 
(Fck, “slumps”, etc.), bem como, a forma de aplicação estabelecida nas Normas Brasileiras. 
Na execução das fundações em superfície, a Construtora não deverá cingir-se 
rigorosamente à profundidade prevista em projeto; a escavação será levada até a cota onde o 
terreno apresente resistência suficiente. 
Antes do lançamento do concreto para confecção dos elementos de fundação, 
as cavas deverão ser cuidadosamente limpas, isentas de quaisquer materiais que sejam 
nocivos ao concreto, tais como: madeiras, solos carreados por chuva, etc. 
Em caso de existência de água nas valas de fundação, deverá haver totalesgotamento, não sendo permitida sua concretagem, antes desta providência. 
 
18.5 – Condições específicas 
 
18.5.1 – Lastro de Concreto Simples 
 
 O Lastro de concreto simples, de consumo mínimo de cimento em 150 kg por 
m³ de concreto, deve ser preparado na obra por meio de betoneira (concreto “magro”). Trata-
se de uma peça de concreto destinado a regularizar a superfície de apoio, não permitindo a 
saída da água do concreto da e também afastando a armadura do solo. A espessura será de 10 
cm e a largura será igual a da peça estrutural a ser concretada. 
 
18.5.2 – Concreto Armado fck=30,0MPa, usinado, bombeado, adensado e 
lançado, para uso Geral, com formas planas em compensado resinado 12mm 
 
 - Estrutura de Concreto Armado 
 
 Deverá ser executada de acordo com o Projeto Estrutural e prescrições da NBR- 
6118 (antiga NB-1). Até o décimo (10º) dia da obra, juntamente com a Etapa de Instalação 
do Canteiro, a CONTRATADA apresentará, à apreciação da FISCALIZAÇÃO, o Plano de 
Concretagem (indicando inclusive o traço, granulometria e aditivos) que pretende executar. 
 Chama-se a atenção de que não deverão ser executados remendos ou nateamento 
da superfície para fins de retoque, devendo ser obedecido o cobrimento indicado. 
 A concretagem somente será efetuada após verificação e autorização por escrito 
 
 
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pela FISCALIZAÇÃO. Especial cuidado no nível e alinhamentos, com todas as escoras e 
estroncas contraventadas, bem como furos para passagem de dutos. 
 
- Fôrmas 
 
 Poderão ser utilizadas fôrmas de madeira galgada, bitolada e aplainada em 
uma face, chapas de compensado ou chapas metálicas; dispensando-se o aplainamento 
nos elementos que não vierem a ter contato direto com o concreto. 
 Fôrmas construídas com materiais que absorvam umidade ou facilitem a 
evaporação devem ser molhadas até a saturação, para minimizar a perda de água do concreto, 
fazendo-se furos para escoamento da água em excesso, salvo especificação contrária em 
projeto, conforme NBR 14931-2004 - item 9.2. 
 O uso de desformador a base de resina, tipo Separol, deverá ser considerado. 
 As fôrmas obedecerão aos níveis, eixos e faces indicados em planta. 
 Reitera-se a exigência de atendimento à NBR-6118 – item 3 - com especial 
atenção quanto aos níveis indicados em planta, contraventamento de escoras, prumos, 
verticalidade (não será exigida apenas a amarração do arame, mas também o 
contraventamento externo com caibros e, onde necessário, com espaçadores). 
 
- Armadura 
 
 Constitui-se de barras de aço de classe CA-50A e CA-60, em conformidade 
com a EB-3/80, e armadas de acordo com o Projeto Estrutural e determinações da NBR-6118. 
 Espaçadores: a fim de facilitar a colocação e cobrimento da armadura, considera- 
se a utilização de espaçadores plásticos ou de tacos de argamassa (rapaduras). Na posição de 
ferragem negativa das lajes poderão ser utilizados espaçadores metálicos (caranguejos). A 
colocação dos espaçadores deverá ser feita anteriormente ao pedido de verificação e liberação 
para concretagem. 
 
- Concretagem 
 
 Permitido o uso de concreto pré-misturado, desde que atenda no mínimo o fck de 
20Mpa, com fornecimento prévio da composição do traço em peso; 
 Verificação do “slump” no recebimento de cada caminhão, na presença da 
FISCALIZAÇÃO; 
 Vetar o uso de concreto bombeado caso não houver plano de concretagem e 
conseqüente reforço do escoramento, estanqueidade das fôrmas e cuidados com armadura 
negativa; 
 Uso de aditivos: somente sob consulta prévia à FISCALIZAÇÃO, acompanhada 
de justificativa por escrito; 
 Cura: por aspersão, iniciada 24h após a concretagem, no mínimo por 14 dias, duas 
vezes por dia (manhã e tarde). 
 
 
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 De acordo com o Plano de Concretagem aprovado, será liberada após solicitação 
pela CONTRATADA, e conferência pela FISCALIZAÇÃO das fôrmas e ferragens e 
comprovada a disponibilidade, no Canteiro, do material necessário para o volume a executar. 
 A vibração será obrigatoriamente mecânica, com a disponibilidade mínima, na 
obra, de dois vibradores mecânicos de imersão. 
 Durante a concretagem, deverá permanecer disponível no Canteiro, para 
eventuais reparos, equipe de ferreiros e carpinteiros. 
 A concretagem será acompanhada por Técnico da CONTRATADA e pela 
FISCALIZAÇÃO. 
 
- Controle tecnológico 
 
 Trabalhabilidade: será controlada com Ensaio de Abatimento - Cone de Abrams 
 Os ensaios serão executados pela CONTRATADA e acompanhados pela 
FISCALIZAÇÃO. 
 Resistência do Concreto: será feito um Controle Assistemático conforme o item 
15 da NBR-6118. Os corpos de prova serão moldados na presença da FISCALIZAÇÃO e os 
ensaios procedidos em laboratório idôneo, a cargo da CONTRATADA. 
 
- Aditivo 
 
 Aditivos de origem conhecida poderão ser utilizados desde que justificados pela 
CONTRATADA e aprovados pelas prescrições dos fabricantes e aplicadas na presença de 
Técnico da CONTRATADA. 
 Nas juntas de concretagem (vigas e lajes), no caso de paralisação superior às 12h, 
deverá ser prevista a utilização de adesivo epóxi, aplicado rigorosamente de acordo com as 
instruções do fabricante. 
 O uso de aditivos deverá ser submetido à apreciação prévia da FISCALIZAÇÃO. 
 
- Cura e desforma 
 
 Em conformidade com as determinações da NBR-6118. 
 Prever a necessidade de aguador no caso de concretagem efetuada em véspera de 
feriados e/ou dias em que não haja trabalho em obra. 
 
 18.5.3 - Baldrame de 1 vez 
 
Os baldrames deverão obedecer a rigoroso alinhamento e nivelamento para 
facilitar os planos dos pisos e levantamento das paredes. Salvo indicação em contrário no 
Projeto, o baldrame terá altura mínima de 20cm acima do ponto de cota mais alta do terreno, 
dentro da área de locação, e/ou do nível da rua. 
 
 
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Os baldrames que tiverem altura acima de 70cm deverão ser cintados. Os 
baldrames acima de 1,00m de altura serão executados de acordo com projeto específico a ser 
apresentado pela Contratada. Salvo indicação em contrário, em todo baldrame externo, na 
face externa será aplicado chapisco de cimento de areia grossa no traço 1:4 e revestimento 
com argamassa de cimento e areia fina no traço 1:6 com 1,5cm de espessura, alisado a colher. 
Os baldrames serão executados com tijolos de barro maciços. Os tijolos de 
barro serão bem assados, isentos de falhas e fendas, resistentes e de boa qualidade. 
Antes do assentamento recomenda-se molhar bem as peças que serão 
assentadas em argamassa de cimento, areia média e aditivo aglutinante no traço 1:8. 
As dimensões dos baldrame serão aquelas determinadas no projeto de estrutura, na parte 
relacionada com as fundações 
 
 18.5.4 - Concreto ciclópico com aplicação de forma 
 
Os Blocos em concreto ciclópico para fundação de pilares terão as dimensões 
previstas no projeto e executadas no traço 1:3:5, com 30% de pedra de mão) e com a 
utilização de formas. 
 
 18.5.5 - Alvenaria de pedra argamassada 
 
As fundações corridas serão executadas em alvenaria, de pedra argamassada no 
nível do terreno firme e regularizado. As fundações deverão ser niveladas antes do início do 
baldrame, para evitar utilização de mesas. 
As pedras a serem utilizadas serão rochas maciças resistente, tipo arenito, 
granito,diabásio ou basalto, não devendo se fragmentar quando percutidas a marretas. Serão 
isentas de fissuras ou sinais de decomposição. Deverão ser lavadas para retirada de qualquer 
impregnação de materiais orgânicos que venha a concorrer para má aderência de argamassa. 
A fundação será executada com argamassa de cimento, areia grossa e aditivo 
aglutinante no traço 1:10, apresentando homogeneidade de execução e juntas horizontais e 
verticais descontínuas. As dimensões mínimas serão 50cm de largura e 60cm de 
profundidade, devendo ser aumentadas dependendo das características do terreno. 
A primeira camada será executada em argamassa no traço 1:10, cimento, areia 
grossa e aditivo aglutinante, em espessura satisfatória para recobrimento da pedra com 
diâmetro máximo de 25cm. 
A primeira camada de pedras será composta pelas pedras maiores 
razoavelmente planas ficando a maior face horizontal voltada para baixo. 
Nas camadas subsequentes as pedras deverão ficar contratravadas, procurando-
se preencher os vazios com lascas de pedras de espessura adequada sobre a argamassa 
refluída quando do marretamento das pedras. 
Para uma boa ligação da fundação ao baldrame, a última camada de pedras 
deverá ficar com reentrâncias para receber a argamassa da primeira fiada do baldrame. 
 
 
 
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18.6 – Inspeção: 
 
- Verificação Final da Qualidade: 
 
Deverão ser verificadas as cotas, alinhamentos e dimensões das peças, 
tomando-se como referência as indicações dos projetos. 
 
- Aceitação e Rejeição: 
 
A aceitação dos serviços estará condicionada ao atendimento às exigências 
contidas nesta Especificação. 
Ficará a Executante obrigada a demolir e refazer os trabalhos impugnados, logo 
após o recebimento da Ordem de Serviço correspondente, e, por sua conta exclusiva, as 
despesas decorrentes. 
 
 
 
19 – SUPERESTRUTURA: 
 
19.1 – Apresentação: 
 
Este documento fixa os procedimentos a serem adotados para a execução das 
estruturas de obras prediais, abrangendo os materiais, equipamentos e os procedimentos para 
a execução, bem como as fases de inspeção, mediante os controles de material e da execução. 
 
19.2 - Definição: 
 
Para os efeitos desta especificação, é adotada a definição seguinte: 
 
 Serviços de estruturas - serviços que compreendem a execução das peças 
que são fundamentais na edificação representadas por lajes, vigas e pilares que suportam 
todos os esforços e sobre os quais repousam os demais elementos da obra. 
 
19.3 - Condições Gerais: 
 
Os serviços contratados serão executados, rigorosamente, de acordo com o 
projeto, desenhos, e demais elementos neles referidos. 
 
 
 
 
 
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19.4 - Condições Específicas: 
 
19.4.1 – Estrutura de Concreto Armado: 
 
Correrá por conta do Executante a realização de todos os escoramentos 
julgados necessários. 
A execução das estruturas implicará na responsabilidade integral da 
Construtora pela resistência das mesmas e pela estabilidade da obra. 
O concreto a ser utilizado deverá satisfazer as condições previstas em projeto 
(Fck, “slumps”, etc.), bem como a forma de aplicação estabelecida nas Normas Brasileiras. 
As barras de aço não deverão apresentar excesso de ferrugem, manchas de 
óleo, argamassa aderente ou qualquer outra substância que impeça uma perfeita aderência ao 
concreto. 
Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas de serviço 
(andaimes, balancins, etc.), deverão estar firmes de modo a não provocarem deslocamentos 
das armaduras. 
A armadura não poderá ficar em contato direto com a forma, obedecendo-se 
para isso, a distância mínima prevista pela ABNT NBR-6118 em seu item 6.3.3.1. 
 Nos casos de estruturas resistentes ao fogo, o cobrimento deverá atender às 
exigências da ABNT NBR-5627. 
Nos casos de estruturas sujeitas a abrasão, a altas temperaturas, a correntes 
elétricas ou a ambientes fortemente agressivos, deverão ser tomadas medidas especiais para 
aumentar a proteção da armadura, além do recobrimento mínimo. 
As barras de espera deverão estar razoavelmente limpas, evitando-se excessiva 
oxidação das mesmas. 
Nas peças sujeitas a ambientes agressivos, recomenda-se o uso de cimento que 
atenda às ABNT NBR-5736 e ABNT NBR-5737. 
O cimento será obrigatoriamente medido em peso, não sendo permitida sua 
medição em volume. 
As formas e escoramentos deverão obedecer aos critérios da ABNT NBR-
7190. 
O dimensionamento das formas deverá ser feito de modo a evitar possíveis 
deformações devido a fatores ambientais ou provocados pelo adensamento do concreto fresco. 
Nas peças de grandes vãos, sujeitas a deformações, as formas deverão ser 
dotadas da contra-flecha necessária. 
Antes do início da concretagem, as formas deverão estar limpas e estanques, de 
modo a evitar eventuais fugas de pasta. 
As formas deverão ser molhadas até a saturação a fim de se evitar a absorção 
da água de amassamento do concreto. 
Os produtos anti-aderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão 
aplicados na superfície da forma antes da colocação da armadura. 
 
 
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Os andaimes deverão ser perfeitamente rígidos, sendo preferível o emprego de 
andaimes mecânicos. 
Os aditivos com finalidade de modificação das condições de pega, 
endurecimento, resistência, trabalhabilidade, durabilidade e permeabilidade do concreto, 
poderão ser usados, de acordo com as recomendações do fabricante, que devem ser idôneos e 
com comprovada qualificação, sendo obrigatórias as indicações de marca, procedência, e 
composição. 
O equipamento mínimo indispensável para execução do concreto é de 1 (uma) 
betoneira e 2 (dois) vibradores, sendo dispensável a betoneira no caso de uso de concreto pré-
misturado. Os vibradores poderão ser de imersão, de forma ou réguas vibradoras, de acordo 
com a natureza do serviço a ser realizado e desde que satisfaçam à condição de perfeito 
adensamento do concreto. 
O traço do concreto será função da dosagem experimental (racional), na forma 
preconizada na ABNT NBR-6118 item 8.3.1, de maneira que se obtenha, com os materiais 
disponíveis, um concreto que satisfaça as exigências do projeto a que se destina (fck). 
Os elementos que caracterizam as dosagens do concreto são: 
 
a) resistência de dosagem aos 28 dias - (fck); 
b) dimensão máxima característica (diâmetro máximo) do agregado em função 
das dimensões das peças a serem concretadas, conforme item 8.1.2.3 da ABNT NBR-6118; 
c) consistência - medida através do “Slump-test”, de acordo com o método 
ABNT NBR-7223; 
d) composição granulométrica dos agregados; 
e) fator água/cimento, em função da resistência e da durabilidade desejadas; 
f) controle de qualidade a que será submetido o concreto; 
g) adensamento a que será submetido o concreto; 
h) índices físicos dos agregados (massa específica, peso unitário, coeficiente de 
inchamento e umidade). 
 
- Execução: 
 
O transporte do concreto deverá ser efetuado de maneira que não haja 
segregação ou desagregação de seus componentes nem perda sensível de qualquer deles por 
vazamento ou evaporação. Não será permitido o uso de carrinhos com roda de ferro ou de 
borracha maciça. 
No bombeamento de concreto, deverá existir um dispositivo especial na saída 
do tubo para evitar a segregação. O diâmetro interno do tubo deverá ser, no mínimo, três 
vezes o diâmetro máximo do agregado. 
O transporte do concreto não deve exceder ao tempo máximo permitido para 
seu lançamento. 
O transporte a longas distâncias só será admitido em veículos especiais dotados 
de movimento capaz de manter uniforme o concreto misturado. 
 
 
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Não será permitido o lançamento de concreto de altura superior a 2m. Para 
evitar segregação em quedas livres maiores que a mencionada, utilizar-se-ão calhas 
apropriadas.

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