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POSTER ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES COM CÂNCER ATRAVÉS DA AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL PRODUZIDA PELO PACIENTE Ana Karoline Ferreira dos Santos, Thayssa Lauanna Vitória e Silva Santos, Izabella Fontenelle de Menezes Freitas, Ana Karoline Sousa Soares Leal, Maria José Santos, Tonny Kerley Rodrigues, Odara Maria de Sousa Sá Introdução: Alguns tipos de câncer comprometem seriamente o estado nutricional do paciente. A Avaliação Subjetiva Global Produzida Pelo Paciente (ASG-PPP) trata-se se um método não invasivo de coleta de dados e de alta sensibilidade capaz de detectar precocemente alterações no estado nutricional do paciente. Objetivo: Avaliar o estado nutricional de pacientes oncológicos internados em Instituição Filantrópica, por meio da aplicação da ASG-PPP. Metodologia: Estudo transversal. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Associação Teresinense de combate ao câncer/ Plataforma Brasil (N°2.775.354). A amostra foi constituída de pacientes oncológicos, adultos e idosos, de ambos os sexos. A avaliação do estado nutricional foi realizada pela ASG-PPP. O diagnóstico nutricional foi realizado pela pontuação de escores e a classificação em categorias globais propostas na própria ferramenta. A análise estatística foi realizada de forma descritiva por meio de média, desvio padrão, mínimo, Máximo, frequência e percentual (%). Resultados: Foram avaliados 1.056 pacientes oncológicos com predominância de do sexo masculino 51,6% (545) e 48,4% (511) do sexo feminino, observou-se que os pacientes necessitam de intervenção nutricional e intervenção nutricional crítica 42,9 %(453) e 38,3 %(404), respectivamente, sugerindo risco nutricional, contudo a classificação do estado nutricional foi 77,3%(816) apresenta-se Bem Nutrido (A). Conclusão: Conclui-se elevada prevalência de eutrofia (e risco nutricional) por meio da ASG- PPP e necessidade crítica de intervenção nutricional em pacientes oncológicos. Palavras chave: Estado Nutricional. Desnutrição. Avaliação Nutricional. Oncológicos. PREVALÊNCIA DE SARCOPENIA EM PACIENTES TRANSPLANTADOS RENAIS Raimunda Sheyla Carneiro Dias, Cleodice Alves Martins, Rayanna Cadilhe Oliveira Costa, Antônio Pedro Leite Lemos, Tatiana Menezes Pereira, Heulenmacya Rodrigues de Matos, Elane Viana Hortegal, Ana Karina Teixeira da Cunha França Introdução: A sarcopenia é caracterizada pela perda involuntária da massa magra associada à redução da função muscular, de modo progressivo. No indivíduo portador de doença renal crônica (DRC) a sarcopenia promove a perda da força muscular já no período do tratamento conservador e progride juntamente com a perda da função renal. Objetivo: Identificar a prevalência de sarcopenia em transplantados renais. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado na unidade de transplante renal de um Hospital Universitário, onde foram avaliados transplantados renais que preencheram os critérios de inclusão entre o período de junho de 2017 a julho de 2018. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o protocolo nº 1.872.021. A sarcopenia foi definida utilizando os critérios do consenso europeu que recomenda usar a presença de massa muscular reduzida e a função muscular reduzida. Em nosso estudo utilizamos a força de preensão manual (FPM) e o teste de velocidade de marcha para diagnóstico de força e desempenho, respectivamente. O índice de massa muscular esquelética foi medido usando o exame de densitometria computadorizada por absorciometria radiológica de dupla energia; valores < 7,26 kg/m² para homens e < 5,5 kg/m² para mulheres foram adotados para depleção muscular. Para FPM, valores de < 30 kg para homens e < 20 kg para mulheres foi considerado redução da força muscular. Em ambos os sexos, o ponto de corte para velocidade de marcha reduzida foi <0,8 m/s. As análises foram realizadas no Programa STATA versão 14.0®. Resultados: Foram avaliados 83 transplantados renais. A prevalência de sarcopenia foi de 19,3% e não foi observada diferença entre os sexos. A média de idade foi de 48,8 ± 12,1 anos e predominou indivíduos do sexo masculino (57,8%), na faixa etária entre ? 40 e < 60 anos (59,0%), da cor parda (66,3%), com renda de até 2 salários mínimos (56,7%), com mais de 9 anos de escolaridade (63,9%), etilistas (8,4%) e com excesso de peso corporal (57,9%). O tempo médio de transplante foi de 5,2±4,6 anos e a maioria (54,2%) foi por doador falecido. Como comorbidades, 87,5% eram hipertensos e 16,2% diabéticos. Conclusão: Indivíduos submetidos ao transplante renal podem desenvolver sarcopenia ainda jovens. O diagnóstico precoce pode permitir a prevenção da sarcopenia e propiciar melhor qualidade de vida aos pacientes. Palavras-chave: Força muscular. Sarcopenia. Transplante renal. PACIENTES EM HEMODIÁLISE: COMPOSIÇÃO CORPORAL E ESTADO INFLAMATÓRIO Raimunda Sheyla Carneiro Dias, Dyego José de Araújo Brito, Elton Jonh Freitas Santos, Cleodice Alves Martins, Heulenmacya Rodrigues de Matos, Antônio Pedro Leite Lemos, Tatiana Menezes Pereira, Elane Viana Hortegal Introdução: A doença renal crônica (DRC) é um problema de saúde pública mundial. Com a progressão da lesão renal, desenvolve-se um característico quadro clínico, que inclui anemia, acidose, anorexia, hipervolemia, hiperfosfatemia, hipercalemia, osteodistrofia renal e inflamação. Objetivo: Avaliar a associação entre a composição corporal e o estado inflamatório de pacientes com doença renal crônica em hemodiálise. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva, realizado na Unidade de Cuidados Renais de um Hospital Universitário, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o protocolo nº 1.232.730/2015. Para constituição do grupo investigado, foram selecionados os pacientes com idade acima de 18 anos em hemodiálise ambulatorial 3x/semana. Foram coletados dados sociais, demográficos, clínicos e laboratoriais a partir da consulta aos prontuários dos pacientes. Os indicadores nutricionais foram: circunferência da cintura, relação cintura-quadril, relação cintura-estatura, diâmetro abdominal sagital e índice de conicidade. Os indicadores bioquímicos foram: albumina, colesterol total e frações, triglicerídeos e proteína C reativa ultrassensível (PCRus). Foram considerados em processo inflamatório os pacientes com concentrações de PCRus superiores a 0,3 mg/dL. Os dados foram analisados no STATA 14.0. Resultados: A amostra do estudo foi composta por 77 pacientes, com prevalência do sexo feminino (50,7%). A média de idade foi de 44,8±16,0 anos, com predominância de indivíduos pardos (59,7%) e com menos de 9 anos de estudo (98,7%). Os indicadores nutricionais revelaram excesso de peso em 24,7%, 57,4%, 66,2% e 75,3% dos pacientes avaliados pelo diâmetro abdominal sagital, relação cintura estatura, relação cintura quadril e índice de conicidade, respectivamente. Em relação ao estado inflamatório, o valor médio da PCRus foi de (0,71±1,5mg/dL) e 62,3% dos investigados apresentaram inflamação, não havendo diferença entre os sexos. Na comparação entre as médias dos indicadores bioquímicos segundo as variáveis antropométricas, observou-se que, os pacientes com maior deposição de gordura na região abdominal apresentaram maiores médias de PCRus (p<0,05). Os valores médios de albumina foram menores nos pacientes inflamados (p< 0,05). Conclusão: A obesidade abdominal constitui um importante problema de saúde nos pacientes renais crônicos em tratamento dialítico. Os pacientes com obesidade abdominal apresentaram maior prevalência de inflamação. Palavras-chave: Diálise renal. Estado Nutricional. Inflamação. NÍVEIS SÉRICOS DE MAGNÉSIO NO DOENTE RENAL CRÔNICO EM HEMODIÁLISE E SUA ASSOCIAÇÃO COM SÍNDROME METABÓLICA E MORTALIDADE Raimunda Sheyla Carneiro Dias, Dyego José de Araújo Brito, Erika Cristina Ribeiro de Lima Carneiro, Cleodice Alves Martins, Heulenmacya Rodrigues de Matos, Antônio Pedro Leite Lemos, Tatiana Menezes Pereira, Elane Viana Hortegal Introdução: O doenterenal crônico em tratamento dialítico apresenta elevada mortalidade. A presença de síndrome metabólica (SM) e níveis reduzidos de magnésio estão associados ao aumento de comorbidades e risco cardiovascular nesta população. Objetivo: Investigar a associação entre os níveis séricos de magnésio com a presença de SM e mortalidade em pacientes com doença renal crônica em tratamento hemodialítico. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva, realizado na Unidade de Cuidados Renais de um Hospital Universitário, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o protocolo nº 1.232.730/2015, que incluiu 105 pacientes em hemodiálise ambulatorial 3x/semana e 4h de duração. As variáveis do estudo foram extraídas do programa NefroDataR: idade, sexo, raça, etiologia da doença renal crônica (DRC), tempo de hemodiálise, data de entrada e saída do programa, motivo da saída e causas de óbito. Além disso, foram registrados os valores de magnésio, fosfatase alcalina, colesterol total e frações, albumina, ferritina, potássio e fósforo. A SM foi definida de acordo com os critérios da International Diabetes Federation (IDF). Os dados foram analisados no programa estatístico STATA 14.0. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo feminino (52,4%). A média de idade foi de 45,4±16,9 anos, com predominância de indivíduos negros ou pardos (86,7%). O tempo médio de tratamento dos pacientes foi de 5,9±4,5anos. As principais etiologias da DRC foram: hipertensão arterial (23,8%) e glomerulonefrite crônica (19,0%). A prevalência de SM foi de 24,3% com predomínio no sexo feminino (64,0%). Os pacientes com SM apresentaram maiores médias de idade (52,2±3,1 vs 43,4±1,9; p=0,02) e menores médias de magnésio sérico (2,47±0,05 vs 2,68±0,04; p=0,01). A mortalidade na população estudada foi de 8,6% e a principal causa de óbito foi doença cardiovascular (55,6%). Os pacientes que morreram apresentaram menores valores médios de magnésio (2,51±0,25 vs 2,63±0,38; p- valor=0,165). Na análise de regressão, as variáveis associadas com óbito foram: presença de diabetes, colesterol total aumentado e HDL colesterol reduzido. As variáveis raça, fosfatase alcalina e colesterol total foram associadas com redução dos níveis de magnésio (p<0,05). Conclusão: As menores médias de magnésio sérico foram associadas a um risco aumentado de SM e maior tendência de mortalidade. A principal etiologia dos óbitos verificados entre os pacientes foi de origem cardiovascular. Palavras-chave: Diálise Renal. Magnésio. Mortalidade. Síndrome metabólica. DESENVOLVIMENTO E ACEITAÇÃO DE BISCOITO TIPO COOKIE A BASE DE BURITI PARA CRIANÇAS Rita de Cássia Costa Teixeira, Magda-lena Rodrigues Miranda Sousa, Keila Cristiane Batista Bezerra, Liejy Agnes dos Santos Raposo Landim Introdução: A polpa de buriti é uma fonte de minerais, vitaminas A, B e C, além de contém proteínas, por isso é considerada um alimento funcional, devido possui inúmeras propriedades nutricionais e medicinais. Destaca-se o fato de ser rico em betacaroteno, superando a cenoura em até cinco vezes, contém ácido láurico, ácido oleico e antioxidantes. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo desenvolver um biscoito nutritivo tipo cookie a base de buriti para verificar a aceitabilidade por meio de Análise Sensorial e intenção de compra dos consumidores em relação a esse produto. Metodologia: Esta pesquisa se trata de um estudo experimental descritivo com abordagem qualitativa e quantitativa. Foi realizada com base na Resolução CCNS 466/2012, sob o Parecer número 2.976.236. A coleta de dados foi realizada em uma Instituição de Ensino Fundamental, da rede pública de Timon-MA. Nesta pesquisa participaram 119 crianças, com a faixa etária de 6 a 10 anos. Para a elaboração do biscoito toda a matéria prima foi obtida no comercio varejista local. O produto foi elaborado de acordo com formulações de 50% e 100% da polpa de buriti, utilizando diferentes matérias prima como: polpa de buriti, linhaça, castanha de caju, aveia, farinha de trigo, açúcar demerara, ovos, manteiga, fermento químico. Resultados: Em relação a análise sensorial, para o teste de aceitabilidade do biscoito tipo cookie utilizou-se a escala hedônica faciais e obteve-se 83,2% de aprovação, sendo que o índice da intenção de compra por parte dos degustadores foram de 84,9%. Esse resultado indica que a utilização da polpa de buriti como outros agregados na formulação do biscoito tipo cookie obteve um considerando índice de aceitabilidades, sendo um produto saudável, o que indica que poderia ser comercializado. Conclusão: Portanto, a formulação do biscoito pode ser uma alternativa promissora para o desenvolvimento de novos produtos, podendo também ser inserido na merenda escolar das crianças para a manutenção da sua saúde. Palavras-chave: Mauritia Flexuosa. Biscoito. Antioxidante. Buriti. RELAÇÃO ENTRE COMPORTAMENTO ALIMENTAR, DISBIOSE EM PORTADORES DE TRANSTORNOS MENTAIS Ana Letícia Melo Sousa Sampaio, Karina Iani da Silva Sousa, Luiza Marly Freitas de Carvalho Introdução: Transtornos mentais são alterações que comprometem o funcionamento da mente, consequentemente prejudica a vida social, o trabalho, os estudos, a compreensão de assuntos o que impossibilita ter uma vida normal. Uma alimentação adequada, pode trazer benefícios, o que ajuda a melhorar o estado nutricional e psíquico. Objetivo: investigar a relação entre a ingestão alimentar, disbiose intestinal e transtornos mentais. Metodologia: Trata-se de um estudo de natureza descritiva e quantitativa de caráter transversal. Com base na Resolução CCNS 466/2012, sob o parecer de número 2.301.614. O estudo foi realizado no Centro de Atenção Psicossocial da cidade de Piripiri-Piauí em uma população adulta e idosa de ambos os sexos. Para a coleta de dados foram aplicados questionários semiestruturados: recordatório 24 horas, Questionário de Rastreamento Metabólico e escala de bristol. Resultados: Observou uma alta prevalência de disbiose nos participantes esquizofrênicos e depressivos e de acordo com os micronutrientes correlacionando com as patologias, o magnésio e a vitamina D apresentaram-se abaixo do recomendado em todos os participantes (esquizofrênicos, depressivos e ansiosos), a vitamina B12 apresentou abaixo do valor de referência apenas nos ansiosos e os demais apresentaram-se acima da recomendação. A vitamina B3 e o fósforo estão acima do valor de referência em todos os participantes. Conclusão: A carência de vitamina D e o mineral magnésio apresentaram-se relação com os participantes depressivos e esquizofrênicos e presença de disbiose intestinal. Em relação aos participantes ansiosos, a disbiose não esteve presente, apresentaram somente a carência da vitamina B12, vitamina D e o magnésio. Palavras-chave: Transtornos mentais. Micronutrientes. Disbiose. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE ESCOLARES EM CENTRO EDUCACIONAL PÚBLICO Natanael Francisco da Silva, Daniela Fortes Neves Ibiapina Introdução: No Brasil, houve significativamente um aumento nas transições nutricionais. Uma redução nos déficits nutricionais e maior ocorrência de patologias associadas ao sobrepeso e obesidade. Objetivo: Avaliar o estado nutricional por meio de parâmetros antropométrico. Metodologia: Foram coletadas medidas, incluindo peso e altura. Após submissão ao comitê de ética, com parecer 2.973.447 a pesquisa teve início. Resultados: A coleta foi realizada com 98 crianças entre 6 e 10 anos de idade de ambos os sexos. Na verificação do IMC por idade (81,6%) dos alunos se encontram com eutrofia enquanto (16,4%) se encontram com sobrepeso ou obesidade, enquanto (2,0%) classificaram-se com magreza. Peso para Idade (P/I) foi identificado que 21,4% dos escolares avaliados apresentaram peso elevado para idade e 74,5% classificaram-se como eutróficos, observou-se também que 4,1% apresentaram baixo peso para idade. Altura por idade (A/I), onde 86,7% obtiveram altura adequada para idade, baixa altura para idade ficou 4,1% e 9,2%com elevada estatura para idade. Conclusão: Através deste estudo pode-se concluir que apesar dos resultados da amostra apresentar IMC adequado em ambos os sexos, não se descarta a preocupação do elevado índice de vigilância para IMC elevado e excesso de peso que teve valor significativo na população de estudo, aumentando assim, as estatísticas de sobrepeso e obesidade. Palavras-chave: Avaliação nutricional. Estado nutricional. Alimentação. CONDIÇÕES HIGIÊNICAS E SANITÁRIAS DE UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO ESCOLAR DE TEMPO INTEGRAL DA REDE ESTADUAL Thaís Ingrid Leal Mendes, Marina Luiza Santos Monteiro, Luíza Marly Freitas de Carvalho, Keila Cristiane Batista Bezerra Introdução: No âmbito escolar, os alimentos ali manipulados e preparados devem sem livres de contaminação e íntegros para garantir a saúde dos atores que integram esse ambiente. Objetivo: teve como objetivo avaliar as estruturas físicas e condições higiênico-sanitária em unidades de alimentação e nutrição escolar de tempo integral da rede estadual. Metodologia: Estudo de campo do tipo transversal, quantitativo e descritivo. Para a avaliação das estruturas físicas e condições higiênico-sanitária primeiramente utilizou o Checklist, a partir da observação dos seguintes itens: edificação e instalações = 64 itens; produção e transporte do alimento = 32 itens; documentação e registro = 7 itens; equipamento de proteção individual = ou 91003318.0.0000.5602 e Parecer: 2.954.155. Resultados: Observou-se que as conformidades encontradas no bloco edificações e instalações apresentaram na UAN I 90,6% (n=58), já na UAN II 90,6% (n=58). Para o bloco de Produção e Transporte do Alimento na UAN I 93,8% (n=30) e na UAN II 87,5% (n=28). A Documentação e Registro, na UAN I 0% (n=0), já na UAN II 0% (n=0) de conformidade. No bloco de Equipamentos de Proteção Individual a UAN I apresentou 83,3% (n=5) e a UAN II 50% (n=3) de conformidade. A UAN I apresentou adequação em 85,3% (n=93) e a UAN II obteve média de adequação 81,7% (n=89) sendo as duas classificadas como muito bom. Conclusão: Conclui-se que foi possível observar as manipuladores em relação as boas práticas. Palavras-chave: Checklist. Alimentos. Nutrição. PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES EM TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Daniele Alves de Sousa, Myllena Amanda Carvalho de Almeida, Cláudia Nunes da Silva, Cícero Tadeu Tavares Duarte, Regina da Silva Santos Introdução: A desnutrição é comum em pacientes hospitalizados e altamente prevalente na população de pacientes críticos em todo o mundo. Está associada ao aumento da morbidade, mortalidade, ocorrência de infecções, hospitalização prolongada e aumento dos custos hospitalares. Assim, conhecer o perfil nutricional do enfermo possibilita intervenções específicas no intuito de melhorar seu quadro clínico, visto que o estado nutricional influi em grande parte na recuperação do estado patológico. Objetivo: Avaliar o perfil nutricional dos pacientes em uso de Terapia Nutricional Enteral em Unidade de Terapia Intensiva, de um hospital da rede pública, na cidade de Teresina- Piauí. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal de natureza descritiva realizado com 17 pacientes em uso de Terapia Nutricional Enteral admitidos na UTI. Para avaliar o estado nutricional, foram obtidos dados objetivos antropométricos (peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferência do braço (CB), circunferência da panturrilha (CP), dobra cutânea tricipital (DCT)) e parâmetros bioquímicos (hematócrito, hemoglobina, uréia, creatinina e glicemia), quanto aos dados subjetivos, foi utilizada a avaliação subjetiva global. A pesquisa foi iniciada somente após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa com o número do parecer de aprovação nº 2.903.653 (CAAE: 90901518.5.0000.5602), e, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido por parte do paciente e/ou do Termo de Assentimento, pelo responsável legal. Resultados: Dos 17 pacientes avaliados, 52,9% eram do sexo masculino, com idade média de 52,5 ± 19,9 anos. Houve maior frequência de pacientes com 60 anos ou mais (58,8%). No método objetivo, foi observado que 64,7% dos pacientes apresentaram eutrofia pelo IMC, de acordo com a DCT, 70,6% apresentavam obesidade, 70,6% estavam com depleção moderada e discreta pela CB e 64,70% com CP inferior a 31 cm. De acordo com o método subjetivo utilizado, 64,7% dos pacientes estavam bem nutridos. A média da glicemia encontrava-se elevada quando comparada à recomendação e os valores médios de hemoglobina encontravam-se abaixo do preconizado. Os valores médios da creatinina sérica e da uréia foram respectivamente 1,67±1,49 e 68,3±43,6. Conclusão: Conclui-se com este estudo a importância da avaliação do perfil nutricional e bioquímico do paciente internado em uso de TNE para manter ou recuperar o estado nutricional. Palavras-chave: Avaliação Nutricional. Nutrição Enteral. Unidade de Terapia Intensiva. PECEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL E COMPORTAMENTO ALIMENTAR: ESTUDO COM ACADÊMICOS DE CENTRO UNIVERSITÁRIO Mateus Barros de Carvalho, Luiza Marly Freitas de Carvalho, Paula Maria da Silva Introdução: O conceito de imagem corporal abrange a maneira com que o indivíduo percebe o próprio corpo, levando em consideração suas partes constituintes, assim como os sentimentos relacionados a essas características, em síntese, a imagem corporal é um conceito multidimensional que compreende os processos fisiológicos, cognitivos, psicológicos, emocionais e sociais em constante troca mútua. Considerando a preocupação e a busca obsessiva pelo corpo ideal, tem-se verificado uma elevada prevalência de insatisfação com a imagem corporal, essa insatisfação é considerada um fator de risco para a obesidade e transtornos alimentares, e que atinge principalmente adolescentes e jovens. Objetivo: Diante do exposto presente estudo teve como objetivo investigar a satisfação com a imagem corporal, comportamento alimentar de acadêmicos de um centro universitário. Metodologia: A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa CEP e tem por número do CAAE 91003018.5.0000.5602 e Parecer: 2.799.159. Para a coleta de dados foi utilizados os seguintes instrumentos, A avaliação nutricional foi realizada através das medidas antropométrica, com as medidas de peso e estatura, para diagnóstico do estado nutricional utilizou-se o Índice de massa corporal, Para avaliar os comportamentos de checagem do corpo no sexo feminino, foi utilizado o Body Checking Questionnaire. Avaliação da checagem corporal dos indivíduos do sexo masculino realizou-se pelo Male Body Checking Questionnaire, O Comportamento alimentar foi avaliado pela aplicação da versão traduzida do teste de atitudes alimentares. Para avaliar a insatisfação e as preocupações com a forma do corpo, foi utilizado o Body Shape Questionnaire. No total, participaram da pesquisa 316 estudantes de Educação Física, Psicologia e Engenharia Civil. Resultados: Os resultados permitem concluir que as mulheres apresentaram maior prevalência de adequação em relação ao índice de massa corporal quando comparadas aos homens, já em relação à percepção da imagem corporal, observou-se que ambos os sexos apresentam baixa frequência de comportamento de checagem corporal. Conclusão: Por fim, observou-se que mulheres apresentam maiores índices de comportamento alimentar de risco quando comparadas aos homens. Palavras-chave: Imagem Corporal. Avaliação Nutricional. Comportamento Alimentar. FATORES DE IMPACTO NUTRICIONAL EM PACIENTES COM CÂNCER Ana Karoline Ferreira dos Santos, Thayssa Lauanna Vitória e Silva Santos, Izabella Fontenelle de Menezes Freitas, Ana Karoline Sousa, Soares Leal, Maria José Santos, Tonny, Kerley Rodrigues, Odara Maria de Sousa Sá Introdução: O câncer se estabeleceu como um problema de saúde pública em todo o mundo e atualmente é a segunda prin cipal causa de óbito por doença nos países desenvolvidos. Estima- se um crescimentodas taxas globais de 50% entre os anos de 2000 e 2020, o que deve resultar em uma inci dência de 10 a 15 milhões de pacientes com câncer. Objetivo: Identificar sintomas de impacto nutricional em pacientes de Hospital filantrópico de Teresina-PI. Metodologia: Estudo transversal. Foi aplicada a ferramenta de Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente que permite uma rápida avaliação do estado nutricional. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa Associação Teresinense de Combate ao Câncer (n° 2.775.354). Avaliou-se o estado nutricional de 1056 pacientes oncológicos adultos e idosos internados em hospital filantrópico de Teresina-PI, com até 48h da data de admissão por meio da ASG-PPP. Resultado: Observou-se predominância do sexo masculino 51,6% (545), com base no IMC 52,6% (540) pacientes encontram-se eutróficos, a maior parte dos pacientes oncológicos alimentam-se por via oral 96,1% (1015), 94,3% (996) apresentam vômitos e 69,8% (737) ingerem menos comida que o habitual. O tipo de câncer mais prevalente são os digestivos 27,4% (299). Observou-se que 42,9% dos pacientes oncológicos quando avaliados pela ASG- PPP necessitam de intervenção nutricional, contudo a classificação do estado nutricional foi que 77,3% encontram-se bem nutridos. Verificou-se que a pontuação de escore teve forte correlação com a classificação e quantidade da ingestão alimentar Conclusão: Evidenciou-se elevada prevalência de eutrofia e (risco nutricional) e necessidade crítica de intervenção nutricional para diminuição dos fatores que afetam o estado nutricional em pacientes oncológicos. Palavras chaves: Estado nutricional. Desnutrição. Avaliação nutricional. Oncológicos INFLUÊNCIA DA MICROBIOTA INTESTINAL NA SECREÇÃO DE OXINTOMODULINA EM OBESOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA Érica Isabel de Abreu Freire, Nadja Sélkis França Uchôa de Oliveira, Raniella Borges da Silva, Vitoria Emanuele da Silva Campelo Cardoso, Ellienai Erika Pereira de Sousa, Arielly Jesus Leitão, Leticia Gabriely Madeira de Anchieta Silva, Lidiane Pereira de Albuquerque Introdução: Bactérias entéricas auxiliam na liberação de peptídeos intestinais que regulam o processo digestivo e atuam no Sistema Nervoso Central para a regulação da fome e da saciedade. Neste aspecto, entra em ação o hormônio intestinal oxintomodulina o qual, quando combinado com outros, pode inibir a ingestão alimentar. Objetivos: Através de uma revisão de literatura, analisar a influência da microbiota intestinal sobre a secreção da oxintomodulina em obesos. Metodologia: O processo para a seleção dos artigos incluiu a busca no banco de dados Scielo, Lilacs e PubMed. Priorizaram-se os estudos que abordavam a relação da microbiota intestinal com a obesidade, bem como a relevância da microbiota na secreção de oxintomodulina. Entre os artigos pesquisados e analisados, 8 atenderam aos critérios de inclusão: publicação entre os anos 2010 e 2018, textos completos e estreita relação com o tema. Foram excluídos estudos em animais e/ou sem grupo controle para comparação. Resultados: Os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) microbianos podem atuar como mediadores químicos que regulam o metabolismo energético, a expansão do tecido adiposo e a secreção de hormônios intestinais. Os AGCC ligam-se aos receptores das células L intestinais regulando a energia a partir de hormônios derivados do intestino, como o hormônio oxintomodulina, controlando a diferenciação de adipócitos. Altas níveis de AGCC podem induzir a proliferação de células L e, assim, aumentar a secreção de seus produtos. Esses dados sugerem que a microbiota alterada do obeso pode comprometer a proliferação das células enteroendócrinas, as quais são responsáveis pela secreção de hormônios anorexígenos como a oxintomodulina, que teria sua ação diretamente no hipotálamo, inibindo a ingestão alimentar. Dessa forma, o indivíduo obeso necessita buscar uma microbiota intestinal saudável, visto que há uma interferência na regulação da ingestão alimentar, e também da inflamação e da expansão adiposa. Conclusão: A relação entre a microbiota e a obesidade pode envolver muitos fatores. Pouco se sabe sobre intestinal seria causa ou consequência da obesidade. É fundamental a busca não só por respostas a essa questão, mas também por uma nova alternativa de tratamento para obesidade utilizando probióticos e/ou oxintomodulina, visando um controle eficiente da ingestão alimentar. Palavras-chave: Microbiota. Obesidade. Oxintomodulina. ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA DE CORRENTE CONTINUA NA REDUÇÃO DA COMPULSÃO ALIMENTAR EM OBESOS: UMA REVISÃO DA LITERATURA Vitória Emanuele da Silva Campelo Cardoso, Ellienai Erika Pereira da Sousa, Raniela Borges da Silva, Arielly de Jesus Leitão, Érica Isabel de Abreu Freire, Letícia Gabriely Madeira de Anchieta Silva, Nadja Sélkis França Uchôa de Oliveira, Lidiane Pereira de Albuquerque Introdução: Compulsão alimentar é uma característica frequentemente presente em obesos e pode estar vinculada ao funcionamento irregular do controle de tomada de decisão. A estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) é uma técnica de neuromodulação não-invasiva que permite um método seguro, indolor, de baixo custo e minimamente restritivo para a indução de neuroplasticidade, ou seja, modula a função cortical e influencia nos processos cognitivos. Objetivo: Revisar na literatura estudos sobre a ETCC para o tratamento da obesidade. Metodologia: A seleção dos estudos incluiu a busca no banco de dados Scielo, Lilacs e PubMed. Priorizaram-se os estudos que evidenciaram os efeitos da ETCC na redução da compulsão alimentar em obesos. Entre os artigos analisados, seis atenderam aos critérios de inclusão: publicação entre os anos 2010 a 2018, textos completos e estreita relação com o tema. Resultados: O controle da alimentação é originado pela associação de redes neurais com o processo de tomada de decisão. As informações são processadas nas redes neurais associadas com o processo de tomada de decisão, sendo a região cortical a responsável por estas associações e geração de uma ação final. O Córtex Pré-Frontal Dorso Lateral (CPFDL) tem sido apontado como modulador das ações do processo de tomada de decisão em indivíduos que possuem compulsão por drogas. A ETCC pode ser uma ferramenta promissora na restauração do balanço das atividades inter-hemisféricas cerebrais. Os resultados apontam que a ETCC unilateral sobre o CPFDL esquerdo induz uma diminuição no desejo pelo alimento, pois a ETCC aplicada ao CPFDL pode exercer efeitos sobre o sistema de recompensa modulando vias dopaminérgicas e melhorarando o controle cognitivo. Além disso, a ETCC anódica associada ao exercício aeróbio aumentou ainda mais o efeito supressor do apetite comparado aos efeitos isolados da ETCC anódica ou do exercício físico. Conclusão: Estas análises podem contribuir para o entendimento de influenciadores do controle do apetite em indivíduos obesos e sugerem a indicação de uma nova ferramenta de neuromodulação somada às estratégias destinadas ao controle da ingestão alimentar e ao gerenciamento do peso corporal, sobretudo, em obesos. Palavras-chave: Obesidade. ETCC. Compulsão alimentar. INTERFERÊNCIA DA HEPCIDINA NA COEXISTÊNCIA DE OBESIDADE E ANEMIA FERROPRIVA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Raniella Borges da Silva, Erica Isabel de Abreu Freire, Vitoria Emanuele da Silva Campelo Cardoso, Arielly Jesus Leitão, Ellienai Erika Pereira de Sousa, Nadja Selkis Franca Uchoa de Oliveira, Leticia Gabriely Madeira de Anchieta Silva, Lidiane Pereira de Albuquerque Introdução: Dieta desequilibrada foi a única hipótese para explicar a relação entre a anemia por deficiência de ferro (ferropriva) e a obesidade. Porém, no ano de 2000, com a descoberta do hormônio hepcidina (HPN), importante para a homeostase do ferro, a discussão acerca dessa relação começou a tomar novos rumos. A obesidade é considerada uma doença inflamatória e sabe-se que HPN pode ser induzida pela inflamaçãoe, assim, pode ser produzida nos adipócitos. Objetivos: Averiguar a influência da concentração sérica de HPN sobre o estado nutricional do ferro em indivíduos obesos. Metodologia: O processo para a seleção dos artigos incluiu a busca no banco de dados Scielo, Lilacs e Pubmed. Priorizaram-se os estudos que abordavam a coexistência da obesidade e anemia ferropriva, bem como a relevância de HPN na homeostase do ferro. Entre os artigos pesquisados e analisados, 35 atenderam aos critérios de inclusão: publicação entre os anos 2010 e 2018, textos completos e estreita relação com o tema. Foram excluídos estudos em animais e/ou sem grupo controle para comparação. Resultados: Altas concentrações de HPN regulam negativamente a saída do ferro em macrófagos e enterócitos duodenais, reduzindo o ferro circulante e a absorção intestinal do ferro dietético. Este mecanismo favorece o aparecimento da anemia ferropriva. Os obesos têm maiores níveis de HPN sérica circulante e estado de ferro mais pobre, embora a ingestão de ferro na dieta seja similar à de pessoas com peso normal. Esses dados sugerem que a atividade inflamatória aumentada no tecido adiposo favorece a expressão de HPN. Dessa forma, fica evidente que o excesso de peso pode ser um fator de risco para o desenvolvimento da anemia ferropriva. Logo, é essencial que o paciente obeso verifique regularmente os parâmetros bioquímicos e hematológicos que refletem o estado do ferro em seu organismo, a fim de identificar e tratar essa deficiência que pode trazer sérios agravos para a saúde; além disso, é fundamental que busque a redução do peso através de um acompanhamento nutricional adequado e da pratica regular de atividade física. Conclusões: A relação entre a anemia ferropriva e a obesidade é meio à transição nutricional, deixou de ser compreendida meramente pela presença de fenômenos isolados. Entretanto, muitas são as lacunas que demandam respostas na busca do controle da coexistência de obesidade e anemia ferropriva. Palavras-chave: Hepcidina. Obesidade. Anemia ferropriva VERIFICAÇÃO DOS SELOS DE INSPEÇÃO E DAS TEMPERATURAS DOS REFRIGERADORES QUE ACONDICIONAM CARNE MOÍDA NAS REDES DE SUPERMERCADOS DA CIDADE DE SÃO LUÍS - MARANHÃO Nayara Pereira Lima, Ana Maria Silva, Valéria de Lourdes Mesquita Perdigão, Denzel Washihgton Cardoso Bom Tempo, Alexsandra Martins Rabelo, Marcio Augusto Ribeiro Introdução: A carne moída é definida como produto cárneo obtido a partir da moagem de massas musculares de carcaças de bovinos, seguido de imediato resfriamento ou congelamento. A carne é bem aceita pelos consumidores brasileiros, por ser um alimento prático. O âmbito supermercadista é responsável pela manutenção da qualidade dos produtos ofertados ao cliente. Muitas mercadorias comercializadas pelos supermercados são perecíveis e necessitam de cuidados particulares, no que corresponde à temperatura de transporte, armazenamento e exposição A temperatura de refrigeração adequada reduz o crescimento e proliferação de microrganismos, mantém a qualidade dos produtos e aumenta a vida de prateleira destes. Objetivo: Verificar a presença ou ausência dos selos de inspeção e mensurar a conformidade da temperatura dos refrigeradores que acondicionam carne moída refrigerada nas redes de supermercados da cidade de São Luís Maranhão. Metodologia: Foram verificados 18 supermercados. Avaliou-se a temperatura de refrigeração do acondicionamento da carne moída em cada supermercado em triplicata por meio de um termômetro digital portátil. Também, analisou-se a presença do selo de inspeção de produtos de origem animal, fornecida pelo município, estado ou por uma instância federal. Os dados obtidos foram tabulados em planilhas. Resultados: A média da temperatura foi de 6,28°C, com desvio padrão de 3,579, enquanto, a mediana da temperatura dos supermercados avaliados ficou em 5,50°C, cuja variação foi do mínimo 0°C e máximo 16°C. O percentual das conformidades e das não conformidades das temperaturas nos supermercados pesquisados com as temperaturas estabelecidas na legislação para produtos de carne moída resfriada, cujo valor deveria variar entre 0°C a 4°C. Constatou- se que 56% dos refrigeradores não se encontravam em conformidade com a legislação e que em 94% dos estabelecimentos não se observou o selo ou informação na rotulagem que destaca o Selo de Inspeção (SI) do Município ou do Estado ou Federal. Conclusão: De acordo com os resultados obtidos, grande parte dos supermercados apresentou não conformidades quanto à temperatura de refrigeração dos equipamentos que armazenam a carne moída, essa inadequação na temperatura pode levar a sérios riscos à saúde por contaminação de alimentos. O selo de inspeção do órgão responsável não se apresentara como uma premissa legal na conformidade a ser estabelecida, promovendo certa desconfiança econômica e salutar para seus consumidores. Palavras-chave: Temperatura. Inspeção. Supermercados. Conformidade. AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO E VIABILIDADE DE BACTÉRIAS PROBIÓTICAS (Lactobacillus fermentum ATCC 23271 E Lactobacillus rhamnosus ATCC 9595) EM SUCO DE BACURI (Platonia insignis) Yasmim Costa Mendes, Gabrielle Pereira Mesquita, Luís Cláudio Nascimento da Silva, Adrielle Zagmignan Introdução: Os alimentos funcionais, quando consumidos como parte da dieta usual, produzem efeitos no bom funcionamento metabólico do organismo. Dentre estes alimentos, destacam-se os probióticos, compostos por microrganismos vivos, como as bifidobactérias e lactobacilos. Comumente são encontrados em alimentos lácteos, entretanto, os sucos de frutas podem ser um excelente substrato para a fermentação de probióticos. Assim, entre a variedade de frutos com potenciais biotecnológicos pouco explorado, tem-se o Bacuri. Objetivo: Avaliar a viabilidade e o armazenamento de bactérias probióticas (Lactobacillus fermentum ATCC 23271 e Lactobacillus rhamnosus ATCC 9595) no suco de Bacuri (Platonia insignis). Métodos: A polpa do Bacuri foi processada para a obtenção do suco e o potencial de hidrogênio (pH) foi ajustado para 6,0. Para a fermentação foi utilizado um pré-inóculo de L. fermentum e L. rhamnosus crescidos em caldo De Man, Rogosa e Sharpe (MRS). Após 48h os sucos foram fermentados com seu respectivo inóculo. A quantificação da viabilidade celular foi realizada pelo plaqueamento das bactérias, através de diluições seriadas em solução salina, seguido do plaqueamento em meio ágar MRS, sendo incubadas por 48h a 37°C e o tempo de armazenamento foi verificado por 28 dias em intervalos de 7 dias. Para a otimização das condições de cultivo do L. rhamnosus, foram realizadas nove combinações de diferentes quantidades de polpa e concentrações do inóculo. Resultados: Foram encontrados altos níveis de crescimento bacteriano (maiores que 09 e 11 Log CFU/mL) para as linhagens de L. fermentum e L. rhamnosus, respectivamente. Durante o tempo de armazenamento foi obtido um crescimento superior a 08 e 09 Log CFU/mL para as linhagens de L. rhamnosus e L. fermentum, respectivamente. O crescimento foi evidenciado pela diminuição dos valores de pH (<4), sugerindo a produção de ácidos orgânicos. A linhagem de L. rhamnosus foi capaz de crescer em todas as combinações testadas, alcançando índices de crescimento que variaram de 6,6 a 13,0 Log (UFC/mL). Em todas as condições avaliadas foi observado a redução dos valores de pH. Conclusão: O suco de Bacuri demonstrou ser um potencial substrato não lácteo para culturas probióticas, por manter a viabilidade, o crescimento e a produção de ácidos orgânicos sem adição de suplemento. Palavras-chave: Viabilidade. Probiótico. Bacuri. RELAÇÃO ENTRE MICROBIOTA INTESTINAL E OBESIDADE Karine Rodrigues Ferreira, Luana Mota Martins, Conceição De Maria Aguiar Carvalho Introdução: A Organização Mundial de Saúde aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. É considerada uma patologia multicausal devido associação de vários fatores, como: genéticos,emocionais, sociais, econômicos e principalmente os que se referem à ingestão de alimentos processados e ultraprocessados. No entanto uma alimentação saudável composta por prebióticos, probióticos e simbióticos parece contribuir para a modulação da microbiota intestinal e auxiliar na fisiopatologia da obesidade. Objetivos: Diante disso, o presente estudo objetivou esclarecer os efeitos da utilização dos prebióticos, probióticos e simbióticos na modulação da microbiota intestinal e evidenciar sua associação com a obesidade. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada por meio de levantamento bibliográfico nas bases de dados Pubmed, Scielo, Lilacs e Periódicos Capes utilizando os seguintes descritores: obesity, prebiotic, probiotic, symbiotic e dysbiosis intestinal, bem como os termos em português e inglês, envolvendo publicações no período de 2013 a 2018. Resultados: Estudo randomizado realizado com mulheres portadoras de excesso de peso ou obesidade, onde elas receberam uma mistura probiótica (n=21) ou placebo (n=22) por oito semanas, ambos os grupos receberam uma prescrição dietética. Verificou-se que a intervenção dietética juntamente com a mistura probiótica resultou em uma maior redução na circunferência da cintura e relação cintura-altura, quando comparado ao grupo placebo de intervenção dietética isolada. Em outro estudo, doze crianças obesas foram submetidas à dieta e exercícios por 6 meses e receberam uma bebida com Lactobacillus casei por mais 6 meses. Após a ingestão da bebida com probiótico, houve um declínio significativo no peso corporal, elevação no nível de HDL e um aumento significativo na concentração fecal de Bifidobacterium em comparação com o grupo placebo. Estudo piloto, duplo-cego realizado com indivíduos obesos ou com sobrepeso, entre 50 e 75 anos. Utilizaram 10g de inulina antes da refeição misturada com água e no outro grupo foi ofertado somente água pura. Conclusão: Observou- se que a modulação da microbiota intestinal através de uma alimentação balanceada e composta por probióticos, prebióticos e simbióticos pode desempenhar um papel importante nos parâmetros associados a obesidade. No entanto, devem ser realizados mais estudos para confirmar tais efeitos. Palavras-chave: Obesidade. Disbiose. Intestinal. Prebióticos. Probióticos. Simbióticos. INFLUÊNCIA DA SUPLEMENTAÇÃO DE CITRULINA NA RESPOSTA À INFECÇÃO POR LEISHMANIOSE VISCERAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA Ellienai Erika Pereira de Sousa, Raniella Borges da Silva, Erica Isabel de Abreu Freire, Leticia Gabriely Madeira de Anchieta Silva, Vitoria Emanuele da Silva Campelo Cardoso, Arielly Jesus Leitão, Nadja Selkis Franca Uchoa de Oliveira, Vagner José Mendonça Introdução: O curso clínico da Leishmaniose Visceral (LV) está diretamente relacionado com a competência imunológica do hospedeiro. Sendo assim, é válido ressaltar que aspectos nutricionais podem contribuir significativamente para resposta frente à infecção por Leishmania, pois o sistema imunológico é dependente de uma adequada oferta de aminoácidos para a síntese de proteínas e polipeptídios. Os efeitos do aminoácido citrulina estão diretamente ligados à produção de óxido nítrico (NO) e na melhora da função de células T, bem como, na produção de anticorpos, cura acelerada de feridas e redução da infecção. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática de publicações que abordavam a imunopatogênese da LV e o uso da L-citrulina como promissor farmaconutriente e potente imunomodulador. Metodologia: O processo de seleção dos artigos incluiu a busca nos bancos de dados da Scielo, Lilacs e Pubmed entre o período de 2010 e 2018. O critério de busca integrou as seguintes palavras-chave: Citrulina; Leishmaniose visceral; Imunonutrição; Oxido nítrico. Resultados: Entre os artigos pesquisados e analisados, 15 atenderam aos critérios de inclusão devido estreita relação com o tema, nos diferentes bancos de dados. Dentre eles, 9 correspondem a estudos que mostram o efeito da citrulina na produção de arginina e NO, esse último com papel leishmanicida. 4 relatam que a suplementação de citrulina não apresenta efeitos colaterais, e melhora eficientemente os níveis da arginina, um aminoácido condicionalmente essencial, que em situações de estresse encontra-se em quantidades reduzidas no organismo. Por fim, 3 trabalhos reportam a ação da citrulina no estimulo à imunidade mediada por células, síntese de proteínas hepática e consequente manutenção do metabolismo proteico, algo essencial durante o quadro clínico de leishmaniose visceral Conclusão: A suplementação de L-citrulina em pacientes com Leishmaniose Visceral parece ser uma terapia alternativa e complementar da Nutrição Clínica capaz de auxiliar no tratamento farmacológico dessa enfermidade e na redução do número de complicações e internações hospitalares. No entanto, a literatura encontra-se escassa em relação ao uso de nutracêuticos como a L-citrulina no auxílio da resposta à infecção causada pela Leishmania, necessitando assim de estudos aprofundados para o esclarecimento de seu efeito imunomodulador. Palavras-chave: Citrulina. Imunonutrição. Leishmaniose Visceral, Óxido nítrico. ATIVIDADE PROTETORA DOS COMPOSTOS BIOATIVOS PRESENTES NA CAJUÍNA Danielle Silva Araújo, Carlos Eduardo Pires da Silva, Flávia Vitória Pereira de Moura, Francisco das Chagas Leal Bezerra, Francisco, Douglas Dias Barros, Maria Jucielma Araújo Luz, Tamiris Ramos Silva, Ana Cibele Pereira Sousa Introdução: O caju é um fruto não climatério que se destaca por suas propriedades nutricionais e pela quantidade de produtos obtidos a partir do mesmo, como é o caso da cajuína. A cajuína é uma bebida sem álcool, esterilizada e preparada do suco de caju clarificado, e que assim como seu fruto de origem caracteriza-se pelos seus altos teores de vitaminas, especialmente a C, minerais, carboidratos, compostos fenólicos, carotenoides e antocianinas, substâncias estas que promovem benefícios ao ser humano. Objetivo: Verificar os principais compostos bioativos e antioxidantes presentes na cajuína e seu efeito sobre a saúde. Metodologia: Revisão realizada nas bases de dados Scielo e Scholar Google, utilizando como descritores cajuína, compostos bioativos, aspectos nutricionais, antioxidante. Os critérios de inclusão foram trabalhos publicados nos idiomas inglês e português, sem restrição de ano, que continham conteúdos relevantes ao tema. Foram encontrados no total 15 artigos de relevância, no qual após a aplicação dos critérios de inclusão, foram selecionados 9. Resultados: Estudos apontam que a cajuína por apresentar em sua constituição compostos fenólicos, vitamina C, antocianinas e carotenoides, a mesma pode desempenhar atividades anti-inflamatória e antioxidante, prevenindo/diminuindo danos oxidativos em proteínas, lipídios e ácidos nucleicos causados pelas espécies reativas de oxigênio (ROS), estas são responsáveis por danos celulares, que podem levar a doenças cardiovasculares, inflamação, envelhecimento e câncer, além de contribuir na manutenção do equilíbrio entre a síntese e eliminação de ROS e outros compostos, participando da diminuição/inibição das lesões celulares proporcionadas pelos radicais livres. Estudos tem mostrado que os compostos fenólicos, separados ou associados com outros compostos bioativos, possuem capacidades anticarcinogênicas, antimutagênicas, anticitotóxicas, sendo esses mecanismos de defesa importantes na redução dos riscos de desenvolvimentos de doenças crônicas nos seres humanos. Conclusão: Diante do exposto, nota-se que o consumo de frutos como o caju e de seus produtos derivados como a cajuína, apresentam diversos benefícios aos seres humanos, dentre eles, a redução da incidência de morbidade e mortalidade ocasionadas pelas doenças crônicas. Palavras-chave: Cajuína. Compostos bioativos. Atividade protetora. Doenças crônicas. VERIFICAÇÃO DA ROTULAGEM NUTRICIONAL DE CAJUÍNAS PRODUZIDAS NA REGIÃO DO VALE DO GUARIBAS-PI FláviaVitória Pereira de Moura, Danielle Silva Araújo, Francisco das Chagas Leal, Francisco Douglas Dias Barros, Lanna Gomes de Sousa Silva, Rodrigo Feijão Rolim, Joilane Alves Pereira Freire, Ana Cibele Pereira Sousa Introdução: O caju é composto da castanha, o seu verdadeiro fruto, e do pedúnculo, uma forma hipertrofiada que caracteriza um pseudofruto. O suco do caju quando clarificado, passa pelo processo de banho-maria e é engarrafado, originando a cajuína. Esta é uma bebida não alcoólica, refrescante e sem aditivos químicos, contendo apenas açúcares intrínsecos da fruta. As cajuínas, por serem bebidas destinadas ao consumo, são obrigatórias à identificação da rotulagem nutricional. Segundo a RDC nº 360/03 da ANVISA/MS, rotulagem nutricional é toda descrição destinada ao consumidor acerca das propriedades nutricionais de um determinado alimento, que engloba desde o valor energético e dos nutrientes até as propriedades nutricionais. Objetivo: Verificar se as informações nutricionais contidas nos rótulos de cajuínas estão de acordo com a legislação vigente, para analisar o grau de adequação dessa informação com as Resoluções RDC nº 360/03 e nº 259/02 ANVISA/MS. Metodologia: Analisou-se dois rótulos de marcas distintas de cajuína produzidas na região do Vale do Guaribas através dos princípios de rotulagem, informações básicas e nutricionais obrigatórias na rotulagem de alimentos. A comparação foi feita através de check-list embasado nas RDC nº 360/03 e nº 259/02 da ANVISA/MS. Resultado: As informações gerais de rotulagem estabelecidas pela Resolução RDC nº 259/02 foram analisadas e estavam em sua maioria de acordo com o estipulado. No produto A, o percentual de adequação com a legislação foi de 100%, no que se refere às informações gerais, enquanto que o percentual de adequação do produto B foi de 90%, pois não possuía identificação do lote no rótulo. Quanto às informações nutricionais obrigatórias estabelecidas pela Resolução RDC nº 360/03, o produto A apresentou 57% de adequação com a legislação, pois não possuía no rótulo, valor energético, quantidade da porção e de carboidratos, por sua vez, o produto B possuía 71% de adequação, não contendo no seu rótulo valores de gorduras totais e outros minerais. Conclusão: Conclui-se que as informações de rotulagem não se adequaram totalmente às legislações vigentes, deixando a desejar principalmente quanto à informação nutricional obrigatória, colocando em cheque o compromisso das indústrias alimentícias com o fornecimento de dados. Uma vez que a falta dos dados tendencia a qualidade do produto, deixando os consumidores sem a instrução necessária sobre a composição do produto. Palavras-chave: Cajuína. Rótulo. Informação nutricional. Legislação. ESTADO NUTRICIONAL DA VITAMINA D E SUA RELAÇÃO COM A CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA EM MULHERES OBESAS Thânya Maria Araújo Guimarães, Laiana Ferreira de Carvalho, Alana Rafaela da Silva Moura, Igor Sabino Barros, Geórgia Rosa Reis de Alencar, Betânia de Jesus e Silva de Almendra Freitas Introdução: A obesidade é uma patologia crônica de etiologia complexa e multifatorial, associada a diversas comorbidades. Estudos recentes mostram associação entre baixas concentrações séricas de vitamina D e o aumento do peso e índice de massa corporal. Nessa temática, o metabolismo dessa vitamina parece ser influenciado pelo tecido adiposo, sendo que o excesso desse tecido conduz à hipovitaminose D. O objetivo deste trabalho foi associar a ingestão dietética de vitamina D e os valores de circunferência da cintura em mulheres obesas. Metodologia: Estudo transversal, quantitativo, descritivo e analítico realizado com mulheres obesas atendidas em um Hospital público de Teresina PI. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, CEP nº 1872442. Incorporaram-se à amostra 76 mulheres adultas, sendo 38 obesas (grupo caso) e 38 eutróficas (grupo controle). As participantes foram selecionadas através de entrevista, de acordo com os critérios de inclusão: não fumantes, não alcoólatras, não grávidas ou lactantes, não apresentar doenças crônicas e não fazer uso de suplemento vitamínico-mineral e/ou medicamentos que interfiram no estado nutricional relativo à vitamina D. Para a avaliação do consumo alimentar, foram aplicados inquéritos alimentares (R24h e QFA). Para correlacionar a vitamina D e os valores de circunferência da cintura, foi utilizado o coeficiente linear de Pearson. Resultados: Os valores médios de ingestão dietética de vitamina D foram inferiores às recomendações. A grande probabilidade de inadequação verificada, pode refletir o insuficiente consumo de alimentos fontes dessa vitamina, como: leite e derivados, salmão, atum, fígado e gema de ovo. Esperava- se encontrar neste estudo correlação entre a ingestão dietética de vitamina D e a circunferência da cintura, uma vez que a vitamina D, por ser uma vitamina lipossolúvel, pode ser sequestrada pelo tecido adiposo, o que inibe sua biodisponibilidade; no entanto, tal associação não se verificou, podendo-se atribuir esse achado ao pequeno tamanho amostral. Conclusão: Este estudo demonstra que indivíduos obesos apresentam grande probabilidade de inadequação dietética de vitamina D. Ademais, a ingestão dietética de Vitamina D não influenciou nos valores de circunferência da cintura em mulheres obesas. Palavras-chave: Vitamina D. Obesidade. Circunferência da Cintura. TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO DE MANIPULADORES DE ALIMENTOS SOBRE O RISCO DE TRANSMISSÃO DE AGENTES PATOGÊNICOS EM RESTAURANTES DE TERESINA Igor Sabino Barros, Vanessa da Silva do Nascimento, Bruna Emanuele Pereira Cardoso, Tamires da Cunha Soares, Geisyane de Castro Paz Oliveira, Alana Rafaela da Silva Moura, Rainnério Araújo Simão, Vagner José Mendonça Introdução: As hortaliças são de grande importância na alimentação humana. Entretanto, devido ao risco de conter agentes patógenos, faz-se necessário uma correta higienização e manipulação antes do consumo. Objetivo: Realizar ações de conscientização e treinamento nos manipuladores de alimentos em restaurantes tipo self-service acerca da importância correta boas práticas de higiene e método sanitizante correto das hortaliças comercializadas. Metodologia: A pesquisa foi realizada em 50 restaurantes tipo self-service, localizados na cidade de Teresina. Inicialmente, as amostras de alfaces que estavam expostas no balcão de consumo, foram coletadas para a realização da pesquisa parasitológica. A metodologia analítica foi executada por meio da técnica de enxaguadura e sedimentação espontânea, seguida de microscopia óptica. Os procedimentos de higienização nos estabelecimentos participantes foram avaliados por meio de questionários. A partir dos dados obtidos, iniciou-se as ações de treinamento e conscientização sobre as principais ações para evitar a transmissão de agentes patógenos através dos alimentos. Essas ações foram realizadas por meio de cartilhas explicativas, conversas e atividades de boas práticas de higiene e manipulação de alimentos nos locais de preparo. Resultados: Do total de amostras, 60% estavam positivas para algum tipo de enteroparasito. Dentre essas amostras positivas, foram diagnosticadas formas evolutivas de Entamoeba coli, Giardia lamblia, Ascaris lumbricoides, Ácaros e Paramecium ssp. Com relação aos hábitos higiênicos dos manipuladores de alimentos, observou-se que os mesmos já possuíam conhecimento prévio sobre boas práticas de manipulação, entretanto, foi observada a necessidade de maior esclarecimento a respeito dessas práticas. Conclusão: Diante do reconhecimento dos manipuladores sobre importância no que diz respeito à possibilidade de contaminação dos alimentos, fica evidente a importância da investigação parasitológica e ações de conscientização e capacitação dos manipuladores de alimentos, a fim que de que se assegure maior qualidade e segurança dos alimentos comercializados. Palavras-chave: Doenças Parasitárias.Hortaliças. Treinamento de Funcionários. Saúde Pública. ATIVIDADE FUNCIONAL DA BIOMASSA DA BANANA VERDE NO TRATO GASTROINTESTINAL Victória Yssis Castro Alencar, Ana Clara do Nascimento Borges, Juliana Barros Bezerra, Kananda Pereira Almeida, Tiago Antonio, Rodrigues Barão, Stella Regina Arcanjo Medeiros Introdução: O uso da banana em estádio de maturação verde é uma alternativa viável para o aproveitamento do fruto visto que reduz seu desperdício, além de agregar alto valor nutricional aos produtos trazendo benefícios a saúde. A biomassa da banana enriquece o alimento, por ser rico em fibras, amido resistente e flavonoides, auxiliando na função gastrointestinal. Objetivo: Realizar uma prospecção científica sobre a atividade funcional da biomassa da banana verde no trato gastrointestinal e sua aplicação em produtos alimentícios. Metodologia: Realizaram- se buscas nas bases de dados: SciELO e PubMed, utilizando-se as palavras chaves em inglês e como critério de inclusão os documentos que continham os termos no título ou resumo, publicados nos últimos dez anos. Resultados: A base de dados PubMed foi a que apresentou demonstraram que a biomassa da banana verde é rica em fibras e amido resistente que auxiliam no tratamento de doenças inflamatórias intestinais, da úlcera gástrica, e do câncer colo retal, uma vez que age no retardamento do esvaziamento gástrico, no controle glicêmico e como um próbiotico sendo fermentado por bactérias do cólon intestinal, produzindo ácidos graxos de cadeias curtas responsáveis pela prevenção do câncer intestinal; além disso, é rico em minerais como: potássio, manganês, iodo e zinco, e as vitaminas do complexo B, vitamina C e ácido fólico, os quais estão presente em maiores quantidades no fruto verde do que no maduro; e apresenta ação espessante e estabilizadora, podendo ser utilizada na produção de diversos produtos. Conclusão: De acordo com os resultados da pesquisa, conclui-se que a biomassa da banana verde favorece os processos fisiológicos, em especial do trato gastrointestinal e pode ser utilizada na formulação de diversas receitas, por apresentar neutralidade em relação ao flavor. Porém, ressalta-se a importância de mais estudos sobre o devido tema, para melhor entendimento do seu mecanismo de ação. Palavras-chave: Biomassa. Constipação. Banana verde. Diabetes. RITMO CIRCADIANO E SUA RELAÇÃO COM O SURGIMENTO E/OU AGRAVAMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS Anderson Barbosa Pereira, Karina Silva Castelo Branco, Fernando Andrade Braga, Andrea Nunes Mendes de Brito, Amanda Cristine Ferreira dos Santos, Bruno da Silva Gomes Introdução: O corpo humano possui diversas funções biológicas onde estas são reguladas por fatores endógenos com auxilio do Sistema Nervoso (hormônios e hipotálamo) e por fatores exógenos (trabalho, escola, lazer, etc) durante um período de 24 horas, conhecido como Ritmo Circadiano ou ciclo sono-vigília. Estudos mostram a importância do sono no combate a doenças ças cardiovasculares fornecimento energético de qualidade, garantindo as funções fisiológicas essenciais ao funcionamento basal, proporcionando o bem estar físico e mental durante o sono. Objetivo: Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa com pesquisa bibliográfica nas bases de dados científicas Lilacs, Google Acadêmico e Scielo no período de março de 2018, com cruzamento dos descritores: Ritmo circadiano AND sono AND alimentação saudável. Os critérios de inclusão no estudo foram: artigos científicos com recorte temporal dos últimos 5 anos, estar disponível na íntegra e no idioma português. Resultados: O sono contribui como regulador hormonal, principalmente quando se trata dos hormônios envolvidos com a alimentação, no caso a leptina e a grelina, hormônios da saciedade e da fome, respectivamente. Tais hormônios sofrem profundas alterações quando não se há uma ritmicidade no sono. O sono possui uma função reguladora da glicose, contribuindo para uma melhor tolerância a mesma. Além disso, a alimentação saudável irá garantir um aporte energético mantenedor das funções orgânicas essenciais e impedir que o indivíduo tenha hipoglicemia ocasionada pela intolerância Conclusão: Infere- alimentação adequada contribui de forma positiva para sua melhora, porém necessita-se de mais estudos abordando está relação. Palavras-chave: Ritmo Circadiano. Alimentação Saudável. Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Transtornos do Metabolismo da Glicose. ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CARDÁPIOS REGIONAIS EM UM MERCADO PÚBLICO DE TERESINA-PI Beatriz Lainy Penha Marques Torres, Sabrina Raquel Pinto Ripardo, Maria das Dores Cavalcante dos Santos, Monique da Silva Rocha Silva, Marisa Cristina Farias Macêdo, Ana Claudia Carvalho Moura, Martha Teresa Siqueira Marques Melo, Cecília Maria Resende Gonçalves Carvalho Introdução: Diante dos hábitos alimentares baseados no consumo acentuado de produtos industrializados, o consumo por meio de refeições típicas locais apresentam-se como uma alternativa saudável, em virtude da qualidade e quantidade de nutrientes aportados, além da valorização cultural. Nesse contexto, observa-se ainda uma parcela expressiva da população que prioriza alimentos regionais mediante sua diversidade nutricional e seu valor sócio-cultural. Objetivos: Conhecer os cardápios regionais comercializados em um mercado público de uma capital do nordeste brasileiro. Metodologia: Pesquisa exploratória descritiva realizada em mercado público de Teresina em 2018. Para coleta de dados, houve aplicação de formulários previamente elaborado, junto aos permissionários dos restaurantes (n=17), que informaram os pratos mais comercializados. Além disso, realizou-se visitas ao local, para verificar o fluxo de produção e comercialização de refeições, com elaboração de diário de campo e de ficha técnica das preparações alimentícias. Esse estudo faz parte de uma pesquisa ampla aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFPI, parecer 2.139.962. Resultados: Diversos tipos de preparações alimentícias faziam parte dos cardápios e eram comuns aos restaurantes pesquisados. Os pratos principais com maiores demandas foram panelada, assado de panela e galinha caipira (90%); Mão de vaca e carneiro ao molho(80%); Leitão assado e sarapatel(70%) e rabada(60%) e carne de sol (40%). As técnicas de produção tinham similaridade entre os restaurantes, com retirada de gordura aparente das carnes, utilização de ingredientes adquiridos no mercado, como carnes e vísceras, cebola, alho, tomate, cheiro verde, pimenta do reino, sal e óleo. O calor úmido sob pressão foi o método de cocção empregado, pois a maioria dos pratos eram a base de molho. Têm-se ainda o acompanhamento de outras opções de pratos como arroz, feijão, farofa, macarrão e salada verde, com modificações dependendo do prato principal escolhido. Conclusão: Evidenciou-se que os cardápios do mercado são compostos por pratos gordurosos porém, se não consumidos habitualmente e associados aos demais ingredientes colocados na produção possibilitam a prevenção de doenças, mediante as suas potenciais propriedades benéficas ao organismo. Desse modo, as refeições oferecidas atendem em parte o equilíbrio de cores, harmonia e qualidade de nutrientes ofertados. Palavras-chave: Nutrientes. Cardápio. Alimentos. Valor nutritivo. CONTEXTO DA SEGURANÇA ALIMENTAR EM UM MERCADO PÚBLICO: CONTAMINAÇÃO CRUZADA Beatriz Lainy Penha Marques Torres, Sabrina Raquel Pinto Ripardo, Maria das Dores Cavalcante dos Santos, Bianca Lourrany dos Santos Silva, Lana Maria Mendes Gaspar, Hérica Letícia de Oliveira Fonsêca, Martha Teresa Siqueira Marques Melo, Cecília Maria Resende Gonçalves Carvalho Introdução: A qualidade higienicossanitária, no âmbito da saúde pública, funciona como um sistema de proteção ao produto e ao consumidor, visando a promoção de refeições seguras. A contaminação cruzada ocorre pela transferência de patógenos de um alimento ou objeto contaminado, como acontece entre alimentoscrus e cozidos. Para prevenir esse tipo de contaminação faz-se necessário adoção de práticas adequadas. Objetivos: realizar atividade de intervenção educativa visando a prevenção da contaminação cruzada de preparações alimentícias. Metodologia: A intervenção educativa, faz parte do projeto de Extensão Qualidade das refeições oferecidas em mercado público: experiências interdisciplinares entre PJ05/18-CCS-041-12/19-NV, vinculado a tese de doutorado aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Federal do Piauí, parecer nº 2139962. O estudo foi realizado por professores (n=4) e discentes (n=10) junto aos manipuladores de alimentos de um mercado público, no segundo semestre de 2018. Elaborou-se formulário para sondagem prévia sobre os conhecimentos dos participantes, bem como do material educativo. Aplicou-se os formulários e realizou-se a atividade educativa utilizando-se folders e demonstração in loco da utilização de placas de corte de alimentos. Resultados: Participaram da atividade manipuladores de alimentos (n=16), desse total, utilizavam placas de polietileno (37,5%), placas de madeira e de polietileno (37,5%) e placas de madeira (25%). Os manipuladores Na atividade educativa, estimulou-se o uso de placas de polietileno e condutas seguras de manuseio de alimentos conforme a legislação brasileira. Conclusão: A intervenção educativa proporcionou aos indivíduos a adoção de práticas higienicossanitárias adequadas à produção de alimentos, contribuindo à prevenção de contaminação cruzada, impactando positivamente na qualidade da alimentação. Palavras-chave: Manipulador de alimento. Contaminação. Alimentos. Segurança Alimentar. PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA Maria Jucielma Araújo Luz, Ana Caroline Gonçalves Mota, Danielle Silva Araújo, Flávia Vitória Pereira de Moura, Francisco Douglas Dias Barros, Ana Cibele Pereira Sousa Introdução: Considerada o protocolo clínico mais eficaz no controle e tratamento da obesidade mórbida, a cirurgia bariátrica trás uma melhoria na qualidade de vida dos pacientes, ajudando no controle de diversas doenças crônicas, mas a mesma pode acarretar prejuízos nas vias de absorção e ingestão de alimentos. Estudos apontam que a obesidade concomitantemente demostra algumas deficiências nutricionais, principalmente daqueles nutrientes que estão associados a regulação da adiposidade ou no mecanismo de regulação do apetite. À vista disto é de suma importância o acompanhamento nutricional, tanto no pré como no pós-operatório, para que se alcance sucesso no tratamento. Objetivo: Abordar as principais deficiências nutricionais que resultam de um pós-cirúrgico bariátrico. Metodologia: Revisão de literatura nas bases Scholar Google e Scielo. Tendo como descritores cirurgia bariátrica, pós-operatório, deficiência nutricional. Os critérios de inclusão foram trabalhos publicados no idioma inglês e português, sem restrição de ano, que continham conteúdo relevantes ao tema. Foram encontrados 12 artigos de relevância, que posteriormente a leitura e vistas as aplicações ao tema selecionou-se 8. Resultados: As deficiências nutricionais após a cirurgia bariátrica se dão principalmente pela restrição alimentar, pela a redução da área de absorção dependendo da sua área de aplicação, a exclusão do jejuno e do duodeno, além de um contato menor do alimento com a borda da escova. Com a intolerância alimentar, os vômitos e uma suplementação incompleta essa deficiência se torna ainda mais grave, o paciente terá níveis baixo de Ferro, vitamina B12, Cálcio, das vitaminas A, D e as do complexo B, além do zinco, folato e a desnutrição proteica. Conclusão: conclui-se que uma acompanhamento nutricional se faz necessário em uma pós-cirurgia bariátrica, para que se tenha uma prevenção dessas deficiências nutricionais decorrentes desse procedimento, com uma dieta e suplementação adequada. Palavras-chave: Cirurgia bariátrica. Pós-operatório. Deficiência nutricional. EFEITOS DO BUTIRATO NA OBESIDADE Bruna Grazielle Mendes Rodrigues, Geisyane de Castro Paz Oliveira, Geovana Chaves Ximenes de Morais, Andressa Correia das Neves, Ana Paula da Silva Andrade Santos, Rackel Carvalho Costa, Gleyson Moura dos Santos, Marilene Magalhães de Brito Introdução: A obesidade é uma doença crônica não transmissível (DCNT) multifatorial que afeta cerca de 603,7 milhões de adultos em todo o mundo, sendo responsável pela mortalidade de 60% dos indivíduos diagnosticados com essa doença. Para 2030, a estimativa é de que esse número aumente em 20%. Mediante a isso, diversas são as estratégias que visam redução desse grave problema de saúde pública, dentre elas, o uso do butirato, um ácido graxo de cadeia curta obtido através da fermentação de bactérias anaeróbicas das fibras alimentares no cólon. Objetivo: Apontar, por meio de uma revisão de literatura, os efeitos do butirato na obesidade. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura a partir das bases de dados Pubmed, Science Direct e Periódicos Capes, no qual foi permitido localizar treze artigos, em inglês, que foram analisados individualmente na íntegra, referentes aos períodos de 2016 a 2019, identificados a partir dos seguintes descritores: butirato, obesidade e efeitos. Tendo como critério de elegibilidade, serem estudos que apontem os efeitos do butirato na obesidade. Resultados: Dentre os efeitos do butirato na obesidade, a literatura destaca a inibição de citocinas próinflamatórias IFN- - IL-1?, IL-6 e IL-8, regulação positiva da IL-10 e TGF- -?, que consequentemente resulta na oxidação lipídica. Todavia, experimentos em humanos ainda são escassos na literatura. No estudo de Hong et al (2016), com a administração de 80 mg de butirato de sódio durante 10 dias foi reduzido significativamente o grau de obesidade em camundongos, concomitante, ao controle dos níveis de glicose, insulina e leptina. Corroborando para isso, no estudo de Aguilar (2018), os camundongos, que tiveram 10 ml de butirato de sódio administrados durante 10 semanas, obtiveram uma redução de ganho de peso aliada a uma redução do número de adipócitos e aumento na indução da adipogênese e angiogênese. Ademais, Wouw et al (2017), apontou que o butirato, por atuar no eixo cérebro-intestino tem a capacidade de ultrapassar a barreira hematoencefálica, podendo assim, ativar o nervo vago, influenciando indiretamente no comportamento alimentar, reduzindo o apetite. Conclusão: Por conseguinte, o butirato apresenta efeitos benéficos na obesidade, contudo, pela escassez de estudos em humanos, deve-se investigar ainda mais tais efeitos para assim estabelecer sua eficácia nessa patologia. Palavras-chave: Butirato. Obesidade. Microbiota. ADITIVOS ALIMENTARES COMO FATOR DE RISCO PARA CARCINOGÊNESE GASTROINTESTINAL Regina de Fátima Moraes Reis, Tamires Claudete dos Santos Pereira, Francisco das Chagas Leal Bezerra, Angélica Kelly Santos de Lima, Geane Carla Batista Rêgo, Gildelânia da Silva Carvalho, Monalisa Karen de Sousa Lima, João Marcelo de Castro e Sousa Introducão: Aditivo alimentar é todo e qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos sem o propósito de nutrir. Esses compostos naturais ou químicos, largamente utilizados pela indústria alimentar, vem se tornando alvo de pesquisas por serem considerados fatores de risco para carcinogênese humana. Assim, entender a relação aditivo alimentar e câncer se torna importante, principalmente pelo fato dessa patologia ser a segunda maior causa de morte no mundo e a alimentação ser o principal fator de risco para câncer no trato digestório. Objetivo: Objetivou-se fazer uma buscar na literatura científica sobre a relação entre o consumo de aditivos alimentares e seus possíveis riscos no desenvolvimento de neoplasias gastrointestinais. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa nas seguintes bases de dados: PubMed, Science direct, Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os seguintes descritores: aditivos alimentares,câncer gastrointestinal e fator de risco. Os critérios de inclusão foram: artigos de 2010 a 2018, artigos obtidos na íntegra e utilizando a alimentação como fator de risco para carcinogênese. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados e que não possuíam no seu resumo e título os descritores escolhidos. Foi encontrado um total de 967 artigos e utilizados para discussão, após os critérios estabelecidos, 89 artigos. Resultados: A literatura aponta os corantes e conservantes alimentares, tais como Tartrazina e Nitritos, sendo aditivos que tem seu uso intimamente relacionado com o câncer gastriointestinal. Os compostos químicos encontrados são, em geral, citotóxicos e genotóxicos as células humanas levando à instabilidades genéticas e mutações, os quais são grandes responsáveis pela iniciação da carcinogênese. Estudos sobre a toxicologia e o potencial carcinogênico destas substâncias já foram bem relatados e na maioria há comprovações in vitro e in vivo, o que gera controversas em relação a sua utilização pela população. Conclusão: A literatura mostra que a exposição a aditivos alimentares é uma preocupação crescente e constante devido a sua frequência no consumo alimentar. Assim, a atual utilização desses compostos químicos pode ser uma das causas para a alta incidência de câncer gastrointestinal em âmbito mundial e nacional. Palavras-chave: Aditivos alimentares. Fator de risco. Câncer gastrointestinal. A SUPLEMENTAÇÃO CRÔNICA DE CANELA (Cinnamomum sp.) MELHORA O CONTROLE GLICÊMICO NO DIABETES MELLITUS TIPO 2? Ronaria Vieira da Silva, Alessandro Carvalho Alves dos Santos, Vanessa Batista de Sousa Lima Introdução: O diabetes mellitus (DM) é um distúrbio metabólico caracterizado por uma hiperglicemia crônica decorrente da deficiência na secreção e/ou na ação da insulina. Para a homeostase glicêmica, a dieta possui papel importante no manejo terapêutico no diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Estudos experimentais mostram que compostos bioativos da canela (Cinnamomum sp.) como o hidroxicalcone e cinamaldeído atuam na via de sinalização da insulina, o que melhora a secreção e sensibilidade a este hormônio e o controle glicêmico em animais com DM2. O efeito de um suplemento sobre a homeostase glicêmica em diabéticos é clinicamente relevante quando a glicemia de jejum (GJ) ?130mg/dL e/ou a hemoglobina glicada (HbA1c) ?7% (ADA, 2016). Objetivo: Avaliar o efeito da suplementação crônica de canela combinado ou não hipoglicemiantes orais sobre o controle glicêmico de indivíduos com DM2. Metodologia: Artigo de revisão elaborado com estudos originais e publicados na base de dados PUBMED e SCIELO nos últimos 7 anos. Resultados: Sahib (2016) observou que o consumo de 1g/dia de canela por 12 semanas potencializou a queda da GJ e de HbA1c em pacientes DM2 descompensados que usavam hipoglicemiante. Em Liu et al. (2015), o uso crônico de 1,2g/dia de canela combinada com cromo e carnosina reduziu a GJ e aumentou a secreção de insulina em pacientes pré-diabéticos; sem alterar a HbA1c neste grupo. Em Zare et al. (2018), o consumo de óleo essencial de canela (1g/dia em cápsulas) por 3 meses reduziu a GJ, glicose pós-prandial, HbA1c, insulina e o índice HOMA em diabéticos tipo 2 obesos comparado com o placebo. Já em Miferzi et al. (2015), esta mesma dose e duração de uso da canela diminuiu apenas o HOMA em indivíduos com DM2 com sobrepeso. Em outros estudos, a suplementação crônica (>2 meses) de canela não alterou nenhum destes parâmetros de controle glicêmicos como o de VAFA et al. (2012), e de Wickenberg et al. (2014) em idosos com DM2 que não utilizaram hipoglicemiantes. Conclusão: Apesar das controversas, a maioria dos estudos mostraram que o uso crônico de canela (em cápsulas) em doses acima de 1g/dia melhorou o controle glicêmico de pacientes DM2 que utilizam hipoglicemiantes orais. No entanto, não é possível determinar se há relevância clínica do extrato de canela como hipoglicemiante pois a melhora do controle glicêmico verificada nestes estudos foi aquém do que é proposto pela ADA e pode ter sido resultado do seu efeito sinérgico com drogas hipoglicemiantes. Palavras-chave: Diabetes mellitus tipo 2. Canela. Glicose no sangue. CONTROLE DE QUALIDADE MICROBIOLÓGICO DE CUSCUZ PRONTO PARA O CONSUMO Maria Crisnanda Almeida Marques, Ana Tárcila Alves de Almeida, Eduarda Pereira da Silva, Isione Oliveira Castro, Waleska Ferreira de Albuquerque, Alessandra Braga Ribeiro Introdução: O cuscuz é um alimento de origem africana e árabe que foi introduzido no Brasil com a colonização portuguesa. Pode ser preparado com farinha de trigo, milho, arroz e outros cereais. No Brasil é tradicionalmente preparado com farinha de milho flocada ou flocos de milho pré-cozidos, que são obtidos a partir da laminação de diferentes frações dos grãos de milho degerminado. Contudo, esse alimento pode está veiculando contaminação por bactérias formadoras de esporos como Bacillus cereus, que é de comum contaminação em alimentos farináceos. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi identificar a presença de Bacillus cereus em cuscuz pronto para o consumo na cidade de Teresina, a fim de avaliar os potenciais riscos causados pela contaminação desse alimento. Metodologia: As amostras foram adquiridas em panificadoras das zonas norte, sul e leste da cidade de Teresina-PI no mês de outubro de 2018. A análise de Bacillus cereus foi realizada pelo método de plaqueamento direto em placas de Ágar manitol gema de ovo polimixina (MYP). Adicionalmente, foram realizadas as análises de coliformes totais e termotolerantes pelo método do Número Mais Provável (NMP), a pesquisa de Salmonella spp. foi realizada por meio do método de plaqueamento seletivo diferencial. Resultados: As amostras analisadas apresentaram ausência dos microrganismos pesquisados, não significando que estavam isentas da toxina produzida pelo Bacillus cereus, no entanto pode indicar que o produto apresenta controle higiênico-sanitário no processamento bem como o emprego de boas práticas de fabricação e manuseio adequado pelos referidos estabelecimentos alimentícios. Conclusão: Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que todas as amostras de cuscuz avaliadas são seguras ao consumo quanto à incidência por Bacillus cereus, Salmonella spp e coliformes. No entanto, devido à relação destes microrganismos com diversos casos de intoxicação alimentar, é necessário um monitoramento mais amplo e contínuo, por ser um alimento muito consumido na região. Palavras-chave: Farinha de milho flocada. Contaminação microbiológica. Boas práticas. A INFLUÊNCIA DA PUBLICIDADE SOBRE A ALIMENTAÇÃO INFANTO JUVENIL Fernando Andrade Braga, Anderson Barbosa Pereira, Karina Silva Castelo Branco, Andrea Nunes Mendes de Brito, Amanda Cristine Ferreira dos Santos, Bruno da Silva Gomes Introdução: O número crescente de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) vem aumentando na população de maneira geral, entretanto, nos últimos tempos, o público infanto- juvenil tornou-se o principal alvo da indústria alimentícia. Além de produtos industrializados contribuírem para tal crescimento das DCNT, outros fatores se associam, como o sedentarismo, má alimentação e uma forte influência da publicidade sobre este público. As campanhas publicitárias carregam consigo não somente um viés não nutricional atrelado aos seus produtos, mas também um marketing voltado para a população citada em que os produtos, em sua maioria, são de baixo valor nutricional, alta densidade energética, açucares e sódio e pobre em fibras e micronutrientes. Objetivo: Verificar a influência da publicidade em crianças e adolescentes no Brasil associado ao aumento do número de casos das DCNT. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas seguintes bases de dados eletrônicas: Lilacs, Google Acadêmico e Scielo. Os critérios de inclusão foram: recorte temporal dos últimos 5 anos, idioma português e texto completo. Os descritores usados na pesquisa foram:
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