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Fisiologia Reprodutiva dos Mamíferos - Reprodução Animal

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Medicina Veterinária Reprodução Animal @RebecaWoset 
Fisiologia Reprodutiva dos Mamíferos 
 
Alguns animais são poli-éstricos como os bovinos 
e os suínos, ciclando durante todo o ano, 
enquanto outros são poli-éstricos estacionais, 
como os equinos, ovinos e felinos. Já a cadela é 
monoéstrica. 
O GnRH, FSH e LH não são secretados em níveis 
constantes, mas em uma série de pulsos. O FSH 
estimula o desenvolvimento dos folículos 
ovarianos. Na teca interna do folículo, o LH 
estimula a síntese de androstenediona a partir do 
colesterol. 
As células da granulosa também produzem 
inibina. Nem todos os efeitos deste hormônio são 
compreendidos, mas seu nome é derivado do 
feedback negativo que provoca na liberação de 
FSH da glândula pituitária, controlando assim o 
desenvolvimento dos folículos. Depois da 
ovulação, os restos do folículo são remodelados, 
formando o corpo lúteo, sob a influência do LH. O 
corpo lúteo é um órgão que produz basicamente 
progesterona e ocitocina. 
A progesterona é essencial para o ciclo normal na 
vaca e, após a concepção, é o principal hormônio 
responsável pela manutenção da prenhez. Ela 
provoca redução da liberação dos pulsos de 
GnRH, e assim inibe novas ovulações. 
A PGF2α dá início à regressão do corpo lúteo, 
denominada luteólise. A ocitocina produzida no 
corpo lúteo também desempenha um papel 
importante na luteólise. 
 
 
REGULAÇÃO DA REPRODUÇÃO NO 
MACHO 
Os hormônios responsáveis pelo 
desenvolvimento e manutenção das 
características masculinas também são as 
gonadotrofinas: o hormônio luteinizante (LH, que 
no macho pode ser denominado hormônio 
estimulante das células interticiais ICSH) e o 
hormônio folículo estimulante (FSH) produzido 
pela glândula pituitária; os hormônios esteróides 
androgênicos, incluindo a testosterona, 
produzida pelos testículos, e a inibina. Os 
hormônios esteróides femininos, estradiol e 
estrona, também desempenham um papel 
importante em certas circunstâncias. 
GnRH do hipotálamo estimula a liberação de FSH 
e LH. O FSH age diretamente nos túbulos 
seminíferos dos testículos (células germe e 
células de Sertoli), estimulando a 
espermatogênese. As células de Sertoli produzem 
inibina, que tem um efeito de feedback negativo 
 
 
Medicina Veterinária Reprodução Animal @RebecaWoset 
Fisiologia Reprodutiva dos Mamíferos 
na secreção de FSH pela glândula pituitária. O LH 
estimula a liberação de testosterona pelas células 
de Leydig. 
A testosterona (agindo nas células de Sertoli) 
também é necessária para a espermatogênese, 
ela exerce efeito negativo na secreção de LH 
suprimindo a liberação pulsátil de GnRH a partir 
do hipotálamo. 
 
SAZONALIDADE 
Dentre as espécies domesticadas, ovelhas, cabras 
e éguas mantiveram fortes características 
sazonais em seu processo reprodutivo. Nas 
ovelhas, por exemplo, a atividade sexual se inicia 
quando a extensão dos dias começa a se reduzir 
(reprodutores de dias curtos), e nas éguas a 
atividade sexual se inicia quando a extensão do 
dia aumenta (reprodutores de dias longos). O 
resultado é que as éguas e ovelhas irão parir na 
primavera, quando há alimento sufi ciente para 
lhes proporcionar maiores chances de 
sobrevivência em climas frios e temperados. 
Conforme os dias começam a ficar mais curtos, a 
exposição dos animais à melatonina aumenta. 
Por alguns mecanismos não totalmente 
elucidados, isto exerce um efeito estimulante na 
secreção de GnRH pelo hipotálamo os 
reprodutores de dias curto, como é o caso dos 
ovinos. Em reprodutores de dias longos, como os 
eqüinos, o aumento da exposição à melatonina 
tem efeito oposto, inibindo a secreção de GnRH 
pelo hipotálamo. Assim, diferenças na extensão 
do dia são reconhecidas e transformadas em 
sinais capazes de ligar ou desligar a atividade 
sexual.

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