Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Jennifer Bier da Rosa 16/06/2021 FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor Desenvolvimento do S. Reprodutor: diferenciação entre macho e fêmea Crom. Y + SRY Forma ativa (macho) Crom. X sem SRY Forma passiva (fêmea) Sequência lenta Genitália masculina externa se forma Todo esse processo é mais rápido no macho do que na fêmea Se transforma em SOX9 pela TDF Parto gemelar: a fêmea pode sair prejudicada e infértil, além de ter excesso hormonal (testostenona) EX: a vaca com excesso hormonal, pode nascer com características masculinas e perde a fertilidade feminina; Ducto Wolfiano não se desenvolve Se desenvolve o Ducto Wolfiano, criando testículos Na sequência As células de Sertoli produzidas nos testículos também impedem que o Ducto Mulleriano se desenvolva Influência de hormônios produzidos pela glândula ambipotente Ducto Mulleriano se desenvolve normalmente Ocorre regressão do Ducto Mulleriano A glândula ambipotente vai se diferenciar em genitália feminina interna e externa FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor da Fêmea Estruturalmente: Hormônios produzidos pelo ovário Relaxina Estrógeno Progesterona pH ácido Células de Bartolin VAGINA: liga o canal do colo do útero à parte exterior Importante no parto Faz dilatação e relaxamento Características sexuais femininas - aceitação de monta, excitação, troca de temperatura; Localizadas na parede da vagina Produzem muco Facilitam a condução do espermatozoide Importante para ativação do espermatozoide Mantém a gestação e é produzida também pelo corpo lúteo Presente no desenvolvimento da g. mamária no terço final da gestação Enquanto houver progesterona, não há ciclo novo. FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor da Fêmea Tipos de útero Didelfo Simplex Duplex Bicornual Bipartido Células de Bartolin pH ácido Corpo grande e cornos pequenos. EX: primatas Duplicidade de corpo uterino e cérvix. EX: coelhas, camundongas, ratas e cobaias Corpo pequeno e cornos longos. EX: ruminantes e égua Corpo pequeno e cornos longos. EX: cadela, gata e porca Duplicidade em todos os segmentos: 2 vaginas, 2 cervix... EX: canguru e raposa Difusa Zonária Discoide Cotiledonária Placenta humana Cobre praticamente todo o feto Possui carúnculas. EX: ruminante causada por: dieta mal feita, parto mal realizado, falta de nutrientes, estresse do ambiente, ocasionando uma liberação incorreta de ocitocina Forma de colar ao redor da bolsa fetal. EX: carnívoros + comum em cadelas, quando aplicadas as vacinas anti-cio (dose alta de progesterona) pode ser ocasionada também por: fechamento incompleto da cérvix, contaminação externa FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor da Fêmea Piometra Patologias: Tipos de placenta Retenção de placenta Ciclo Estral Espécie Poliéstricas estacionais Poliéstricas não estacionais Monoéstricas Ciclo Estro Gestação FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor da Fêmea 1 ciclo por período Sempre estão ciclando Ciclam várias vezes no ano Ocorre entre dois estros e tem duração variável (em torno de 20 dias) Se inicia na puberdade, quando há perda de hipersensibilidade do GnRH lá no hipotálamo A glândula mamária se desenvolve de forma acentuada Vaca 21 dias 18 horas 9 meses Égua 21 dias 4-7 dias 11 meses Porca 21 dias 2-3 dias 3 meses Ovelha 16 dias 1-2 dias 5 meses Cadela 2 meses 7-9 dias 2 meses Gata Poliéstrica 4 dias com macho 2 meses estacional 6 dias sem macho induzida FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor da Fêmea Ciclo Estral Ferormônios Reflexo de Flehmenn Efeito de Bruce Efeito Whitten Estimulam a síntese de liberação de GnRH A fêmea libera hormônios que causa interrupção na gestação com a presença do macho FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor da Fêmea Colostro Lactogênese e retirada do leite Desenvolvimento da G. mamária Hormônio lactogênio-placentário Regulação cíclica da reprodução Quando a fêmea vai começar a ciclar ? produzido pela placenta relacionado ao efeito somatotrófico e lactongênico (prolactina) terço final da gestação Desenvolvimento isométrico: proporcional ao desenvolvimento do corpo Desenvolvimento alométrico: 3x maior que o desenvolvimento corporal Fêmeas com muitos filhotes têm um período de colostro em torno de 36h Altas concentrações de imunoglobulinas: IgG e IgM, de lipídeos e proteínas baixa quantidade de lactose Síntese inibida pela progesterona Hormônio: GH estímulos sensitivos externos na ordenha bloqueiam os receptores de dopamina e fazem com que ocorra um pico de prolactina, pouco antes da ordenha. Pico de 12 em 12h ocorre liberação de ocitocina Com 3 meses de idade já aparecem folículos em desenvolvimento Há concentração de esteroides (liberam GnRH), porém, o hipotálamo é hipersensitivo a eles e se mantém hipoativo por feedback negativo. O GnRH liberado pelo hipotálamo vai informar a adeno-hipose que está na hora de produzir hormônios para dar início ao ciclo. Na puberdade: o hipotálamo perde a hipersensibilidade e o GnRH é liberado. Folículo primordial Folículo primário Folículo secundário Folículo terciário Folículo atrésico A formação dos folículos primordiais ocorre ainda na vida fetal A diferenciação posterior dos folículos pode ocorrer até a menopausa LH: Direcionado à liberação do óvulo já maduro e na formação do corpo lúteo. FSH: Relacionado à formação de um novo ciclo. LH: Hormônio luteinizante FSH: Hormônio folículo estimulante GH: Hormônio do crescimento Prolactina: atua na g. mamária Libera GnRH Produz LH e FSH, Prolactina e GH Atua na hipófise (anterior e posterior) Função endócrina ovariana: estrógeno + progesterona + inibina + relaxina Função exócrina ovariana: ação do LH sobre o folículo que passa a sintetizar enzimas hidrolíticas, capazes devai "avisar" o hipotálamo que desintegrar as paredes do TC estimulando seunão será mais preciso de rompimento.FSH, já que um folículo está Rompimento do F. maduro > liberação do oócito >maduro captação pelo infundíbulo Fase folicular: há um folículo em desenvolvimento (FSH em maior quantidade) Fase ovulatória: quebra da cápsula por onde será liberado o óvulo (LH em maior quantidade) Fase lútea: quando o óvulo já foi liberado e vai haver formação do corpo lúteo. FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor da Fêmea Hipotálamo Apenas recebe hormônios do hipotálamo e libera ocitocina Folículos ovarianos Fases do ciclo estral FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor da Fêmea Fases do ciclo estral Secreção hormonal placentária Estro e proestro são caracterizados pelo domínio do estrógeno A fêmea sofre estimulação estrogênica; Aceita monta pelo macho ou por companheiras de rebanho O estrógeno apresenta padrão pulsátil, relacionado ao LH; Em torno de 4 a 6h após o cio, ocorre uma onda pré- ovulatória de LH Uma onda de FSH também é notável Baixos níveis de progesterona Vacas não ovulam durante o estro. A fêmea não aceita monta Segue a formação do corpo hemorrágico e lúteo O destino do corpo lúteo é determinado pela célula folicular: - Gestação: quebra do corpo lúteo pela prostaglandina - Não gestação: corpo lúteo permanece A placenta possui importantes secreções hormonais e atua também como órgão endócrino. Progesterona: a ovelha, a égua e a gata necessitam dessa secreção hormonal por algumas semanas iniciais da gestação. Já vacas, cabras, porcas e cadelas não produzem progesterona pela placenta de forma suficiente para manter a gestação. Corpo lúteo totalmente formado e em pleno funcionamento baixos níveis de estrógeno Há aumento da concentração de progesterona até o 12 dia do ciclo, logo ele se estabiliza e se mantém até o 17 dia Quando não ocorre fecundação, o corpo lúteo se atrofia a partir do 10 dia Ocorre aumento da síntese de FSH, resultante de uma nova maturação folicular Concentração baixa de progesterona Ocorre um rápido crescimento folicular, estimulado pelo FSH e LH que determinam o aumento do estrógeno FSH faz maturação dos folículos Háaumento dos hormônios foliculares Estrógeno é o hormônio responsável Estro Diestro Metaestro Proestro FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor da Fêmea Características das fases do Ciclo Estral Vacas: palpação retal (40/60dias) e US:30dias - (Doppler CL: 20dias) Porcas: US: (28/32dias) Cisto ovariano: fêmea não ovula, ausência de LH Cisto luteínico: ausência de prostaglandina. TRATAMENTO: prostaglandina sintética produzida pela parede do útero. Aumenta a espessura das células endoteliais, fazendo com que elas não consigam mais nutrir o corpo lúteo. Ao ponto que aumenta a concentração do FSH, automaticamente aumentam seus receptores, assim como o LH nas células foliculares da teca granulosa. Resumindo: quanto mais FSH, mais receptores. Se há muito FSH e receptores, o óvulo está maturando. A presença do LH na teca granulosa auxilia na liberação desse óvulo O aumento de FSH estimula a síntese de estrógeno nas células da granulosa, pois iniciar o estro e o estrógeno tem que estar presente. Com o aumento do estrógeno, ocorre a troca de feedback negativo p/ positivo, estimulando o hiopotálamo e a hipófise. Isso tudo para liberar + FSH e feedback negativo para o LH, fazendo com que a parede folicular se quebre e libere o óvulo. O LH atua sobre a granulosa e para de sintetizar estrógeno para armazenar luteína e transformá-la em progesterona. Pseudociese: em fêmeas não castradas, podendo ter influência de outros animais ou por distúrbio hormonal. Distúrbio exclusivo da progesterona; SINAIS: desenvolvimento da g. mamária, adoação de filhotes da mesma espécie/não, possivel aumento abdominal TRATAMENTO: dosagem hormonal e correção (prostaglandina) FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor da Fêmea Patologias Prostaglandina Gravidez psicológica: Confirmação de gestação Cisto ovariano e luteínico Ação do FSH e LH sobre os ovários Células de Sertoli Células de Leydig Descida dos testículos para o saco escrotal: 2000m de comprimento produzem cerca de 200 espermatozoides/seg. possuem células germinativas e de Sertoli produzem fatores reguladores da espermatogênese armazenamento, maturação e transporte dos espermatozoides Cisto ovariano: fêmea não ovula, ausência de LH Ccisotrod lãuote eínsipceor:m aáutsicêon.c Tiar adnes pproorstata egslapnedrminaat.o TzRoiAdTe Produção de testosterona (características sexuais, desenvolvimento das glândulas acessórias fora dos túbulos seminíferos Algumas vezes, por falta de pico hormonal, pode ocorrer de os testículos não descerem para o saco escrotal e, então, acabam ficando retidos no abdômen ou no canal inguinal. Também pode acontecer de apenas 1 testículo descer. Isso pode influenciar na produção de testosterona e de espermatozoides (temperatura inadequada); Pode gerar tumor, já que tende a ficar maior quando retido Recomenda-se uma orquiectomia Ficam dentro dos túbulos seminíferos nutrem as espermatogônias que fazem espermatogênese FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor do Macho Epidídimo: Ducto deferente: Túbulo seminífero: Testículos, epidídimo, ductos deferentes, g. acessórias, pênis e prepúcio Próstata Vesículas seminais Glândula de Cowper Ampola do Ducto deferente Excretam fluído antes da ejaculação 10% do volume total pH alcalino responsável pela lubrificação do pênis também segregam fluído Dilatação na porção final do ducto deferente Maior glândula responsável por 30% do conteúdo seminal direto na uretra Rica em citrato pH alcalino Próstata aumentada. Causa obstrução da uretra e resulta numa infecção urinária ou formação de cálculos, que pode levar a um câncer de próstata. segregam líquido seminal através dos ductos eferentes (frutose e bicarbonato) Frutose: nutrição dos espermatozoides Bicarbonato: para manter o espermatozoide vivo no pH ácido da fêmea. FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor do Macho Patologias Prostatite: Glândulas acessórias FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor do Macho Conduta sexual Endocrinologia pré-puberdade Particularidades entre as espécies Pênis e prepúcio Flexura segmóide (touro, carneiro e suíno) Apêndice filiforme/Processo uretral (carneiro) Osso peniano (gato e cão) Espículas penianas (gatos) Puberdade: aparecem os primeiros espermatozoides móveis no ejaculado Bovino: 7 a 9 mês Ovino/caprino: 4 a 6 mês Suíno: 5 a mês Equino: 14 a 24 mês Fase fetal: 44 dia de gestação: diferenciação das células de Leydig 90 dia de gestação: onda de testosterona fetal A secreção de testosterona é estimulada pelo GnRH (placenta) Função do testosterona: desenvolver o trato genital masculino, acelerar a formação de todo o sistema e das glândulas acessórias, faz também a descida dos testículos. Testículos fetais: produzem di-hidroxitestosterona (inibe os ductos de Muller, causando freemartismo) Pós nascimento: Células de Leydig (bovino): ficam em repouso até 4/5 meses de vida, a partir dos 5 voltam a secretar testosterona; Células de Sertoli: ocorre mudança morfológica e secretória nos túbulos, dando início a manutenção da espermatogênese. FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor do Macho Espermatogênese e endocrinologia pós-puberdade FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor do Macho Maturação Espermiogênese Secreções e fluidos Mecanismos de transporte Morfologia do espermatozoide Ocorre por contrações estimuladas por prostaglandina Touro: 7 dias Cachaço: 12 dias Carneiro: 16 dias O transito do epididimo ocorre: pelas secreções da rede têstil pelas células mióides e cápsula articular cílios dos ductos eferentes Composição do fluido: células de Sertoli + células epiteliais da rede têstil Ocorrem mudanças morfológicas e as espermátides redondas se transformam em espermatozoides Mudanças: formação da cauda desenvolvimento de uma mitocôndria para fornecer energia desenvolvimento de um acrossoma (possibilita penetração no oócito) Organelas envolvidas: núcleo, complexo de Golgi e centríolos Espermiação: liberação gradual de espermatozoides na luz dos túbulos Ondas espermatogênicas: estimuladas pelo LH. Visa suprimento constante de espermatozoides para o epidídimo - pool de ejaculação. Tempo para o ''pool": Suíno: 9 dias Ovino: 10 dias Equino: 12 dias Bovino: 14 a 16 dias Na cabeça do epidídimo: espermatozoides ainda inférteis em movimentos circulares Na causa do epidídimo: movimentos unidirecionais Cabeça: núcleo (oval, achatado e rodeado por membrana) e acrossoma (contém enzimas) Parte intermediária Cauda FISIOLOGIA II Sistema Reprodutor do Macho Estocagem Capacitação Imunocastração Fecundação: fatores que interferem Viabilidade dos gametas capacidade transporte dos gametas Dentro do genital feminino, durante o trajeto até as tubas uterinas Na cauda do epidídimo. Pois é um ambiente favorável para sobrevivência Inibe GnRH Visa não precisar mais de castração cirúrgica O macho chega no frigorífico sem odor causado pela testosterona Fêmeas imunocastradas acabam tendo deposição de gordura, já que não vai gastar energia num próximo ciclo. 1º dose: após 8 semanas de idade (conhecimento de antígeno) 2º dose: no mínimo 4 semanas após a 1º aplicação (pico de GnRH - destrói o antígeno vacinal e o GnRH liberado pelo hipotálamo) 3º dose e recomendação de abate: 4 a 5 semanas após a 2º aplicação.
Compartilhar