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das A Gabarito utoatividades PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2017 Prof.ª Vera Lúcia Hoffmann Pieritz 3UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2017 UNIDADE 1 TÓPICO 1 Questão única: Prezado acadêmico, desafio você a fazer uma lista apontando as cinco principais mudanças relevantes que aconteceram com você desde o seu nascimento, com relação a sua família, a você mesmo (ser individual), profissionalmente e sua vida em sociedade, preenchendo a tabela a seguir. Depois socialize com seus colegas no seu encontro presencial: FAMÍLIA SUBJETIVA PROFISSIONAL SOCIEDADE R.: Individual TÓPICO 1 1 Vivemos num mundo de constantes transformações, tanto pessoais como profissionais e organizacionais. Deste modo, os processos de gestão também vêm se transformando ao longo da história da humanidade na Terra, situação que denota mudanças administrativas e organizacionais para que as organizações possam continuar competitivas no mercado. Portanto, classifique V para as sentenças 4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L verdadeiras que apresentem as PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS das novas organizações contemporâneas, e F para as falsas: (F) Empregos estáveis. (F) As grandes corporações fornecem segurança no emprego. (V) O aprimoramento contínuo e a satisfação do cliente são essenciais. (V) Os funcionários participam das decisões. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: a) ( ) F – V – F – V. b) ( ) V – F – F – V. c) ( ) V – F – V – F. d) (x) F – F – V – V. 2 Mudança! Transformação! Modificação! Alteração! Mutação! Evolução! Entre outros adjetivos para representar o momento atual em que as organizações estão vivenciando. Neste sentido, se faz necessário que as organizações contemporâneas desenvolvam novos procedimetos de gestão e competências administrativas. Assim, analise as assertivas a seguir que representam as qualidades que proporcionem às organizações um elevado desempenho organizacional: I – Conformidade e autoritarismo. II – Inovador e compartilha poder e atenção. III – Perspectiva global e cria coalizões, além de fomentar a colaboração. IV – Atenção nos concorrentes e cria consenso quando necessário. V – Portfólio de conhecimentos diversificados e é generalista com expertise em várias áreas. Após a análise das assertivas acima, assinale a alternativa CORRETA: a) ( ) As afirmativas I e IV estão corretas. b) ( ) Somente a afirmativa IV está correta. c) (x) As afirmativas II, III e V estão corretas. d) ( ) As afirmativas I, II e V estão corretas. 5UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L TÓPICO 2 1 Prezado acadêmico, baseado na afirmação de Domenico de Masi abaixo, responda às seguintes indagações: “O progresso tecnológico e a globalização fazem com que seja necessário cada vez menos trabalho para produzir cada vez mais bens e serviços. Logo, a necessidade de trabalhadores diminuirá sempre mais”. a) Qual a necessidade de mão de obra nas empresas de capital no futuro? • Em cinco anos: Diminuirá o número de pessoas nas fábricas, pela própria evolução tecnológica e aprimoramento das máquinas, mas será necessário cada vez mais aperfeiçoamento e treinamento dos trabalhadores para manejar estas novas tecnologias. • Em dez anos: As tarefas serão cada vez mais especializadas exigindo dos trabalhadores cada vez mais capacitação técnica – e isto acarretará uma considerável diminuição da mão de obra. • Em vinte anos: A mão de obra trabalhadora ainda continuará cada vez menor e mais especializada: as máquinas não funcionam se o homem não as ligar. b) Qual a tendência desta mão de obra? R.: As novas tecnologias vêm para organizar e dinamizar o trabalho, mas a mão de obra sempre continuará evoluindo e se adaptando às necessidades tecnológicas e de mercado, que exigirá cada vez mais capacitação técnica do trabalhador. 2 Todo e qualquer processo de gestão administrativa de uma instituição, seja ela pública, privada ou do terceiro setor, passa pelo planejamento, organização, liderança e controle, para assim obter eficiência, eficácia e efetividade de seus negócios. Por conseguinte, assinale a alternativa que apresenta pelo menos uma das características primordiais da eficiência organizacional. a) ( ) Eficiência é fazer as coisas certas, produzir alternativas criativas e maximizar a utilização dos recursos. b) ( ) Eficiência é manter-se no ambiente, aumentar o lucro e apresentar resultados globais positivos ao longo do tempo. 6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L c) ( ) Eficiência é manter uma postura gerencial moderna e fazer as coisas conforme a situação empresarial. d) (x) Eficiência é fazer as coisas de maneira adequada, resolver problemas e reduzir os custos. TÓPICO 3 Prezado acadêmico, vamos resolver o seguinte case: leia com atenção o texto e responda às questões. CASE: EMPRESAS SEM CHEFES: UMA EXPERIÊNCIA DE SUCESSO Dante R. Quadros A partir de 1997, durante o processo de mudança iniciado na área industrial da Volvo em Curitiba, perguntou-se a um empregado do chão de fábrica qual era a sua opinião sobre voltar a trabalhar da maneira anterior, e ele prontamente respondeu: “Mas eu não me lembro como era antes”. Embora as mudanças estivessem acontecendo há apenas dois anos, ele não lembrava como era trabalhar em uma estrutura organizacional hierarquizada e com um chefe direto exercendo controle diário e exigindo índices de produção. Este rápido esquecimento poderia estar relacionado a tantos outros comportamentos de pessoas que começaram a trabalhar de uma forma mais independente, em um processo de empoderamento, fazendo parte de equipes chamadas autogerenciadas. Essa nova forma de trabalho, utilizada em várias empresas em diversas partes do mundo, provoca uma mudança radical de postura de cada trabalhador em relação ao modelo tradicional de submissão e obediência e em relação aos meios de obtenção de resultados. Por muitos anos, o modelo ideal de burocracia descrito por Weber encontrou nos processos de produção fordistas, tayloristas e outros a possibilidade de expressão de suas dimensões e características. UM NOVO MODELO DE GESTÃO Nos últimos anos, porém, para surpresa e crítica de muitos, diferentes propostas na relação homem-trabalho foram utilizadas em busca de melhores resultados e satisfação dos envolvidos. Proposições ousadas questionando as estruturas formais e racionalmente orientadas trouxeram para as organizações formas mais participativas, libertárias e menos alienantes. Uma dessas formas contempla empresas estruturalmente mais enxutas, dentro de uma perspectiva de maior horizontalização da hierarquia, utilizando o processo sinérgico das equipes como forma de envolver e comprometer os participantes em decisões e responsabilidades no alcance de objetivos. 7UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L Na prática, trata-se de uma ampliação das possibilidades de atuação, posicionamento einfluência pessoal do empregado em todas as questões relacionadas ao seu desempenho no trabalho. Para aquele operário da Volvo, o trabalho do modo como era antes talvez pudesse trazer amargas recordações de uma época em que o distanciamento entre as pessoas e as pressões a que eram submetidas descrevessem situações agora consideradas improdutivas e inadequadas. Naquele modelo tradicional, a figura do supervisor constituía-se na autoridade imediata que decidia, determinava e avaliava o que podia ou não ser feito, caracterizando uma relação peculiar de mando e subordinação, em que um ser humano pensa e o outro executa. Em consequência, os sentimentos de impotência e exclusão refletiam-se de várias maneiras na execução das tarefas, desde o estrito cumprimento das ordens, passando por apatia até o total descompromisso com o que foi solicitado. As arbitrariedades facilitadas por quem detém o poder poderiam ser exemplificadas em quantidade, desde questões banais do dia a dia, até abusos mais graves, em exigências absurdas ou contraditórias de natureza puramente pessoal do chefe. A impossibilidade de reação e a presença constante de um clima sombrio de injustiças eram acompanhadas de uma natural busca por regalias, gerando quase sempre uma grande rivalidade e competição entre os próprios companheiros de jornada. Este cenário de autoritarismo, distanciamento e desconfiança, tão comuns em empresas racionalmente orientadas, influencia significativamente na saúde do trabalhador, qualidade dos serviços e nos índices de produtividade. SUPERANDO BARREIRAS Quando a empresa propôs oficialmente um modo diferente de trabalhar, a partir do qual as pessoas teriam oportunidade de um maior autodirecionamento e responsabilidade sobre seus atos, agora “sem chefes”, um número de funcionários reagiu de maneira cética com afirmações do tipo: “Faz 17 anos que trabalho com chefe, não vai ser agora que não vou ter um.”; “Nunca vi uma empresa sem chefe. Isto aqui vai virar bagunça!”; “Eu sempre tive chefe, eu preciso de um chefe, eu quero ter um chefe.”; “E agora, o que eu vou dizer para os outros? Que nunca vou ser chefe?”. Por mais que a empresa tivesse disponibilizado seminários de sensibilização às mudanças e reuniões exaustivas de conscientização sobre as novas formas de trabalho, as percepções de cada pessoa, suas necessidades, medos e anseios estavam colocados diante de uma proposta desconhecida, inusitada e aparentemente sem nexo: trabalhar sem chefe! Deve-se considerar ainda que as dificuldades da mudança não foram apenas de ordem pessoal, mas também relacionadas ao aspecto de produção, envolvendo fluxos operacionais, máquinas, equipamentos, ferramentas, 8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L espaço físico etc. As decisões pela alteração do layout, a construção de novas instalações, a alteração dos sistemas, a integração de áreas e a introdução de novos conceitos de produção eram compartilhadas etapa por etapa com todos os afetados. Planejar, alocar recursos e designar locais para cada equipe em particular tornou-se um grande desafio para o comitê da mudança, cuja preocupação maior era dotar todas as condições de infraestrutura que assegurassem o trabalho diferenciado das equipes. Ao mesmo tempo, foram intensificadas as atividades relacionadas à aprendizagem e mudanças de comportamentos, não se medindo esforços nem recursos para que se levassem em conta a realidade e a dinâmica funcional de cada equipe. Até mesmo as questões particulares e puramente individuais foram consideradas e minuciosamente acompanhadas. Quando na empresa não se encontravam soluções internas, valia-se de consultoria externa para auxílio em questões mais complexas, como aquelas de natureza comportamental. O treinamento maciço e o monitoramento das reações intensificaram atividades em pelo menos quatro áreas de abrangência, como: trabalhar em equipe, procedimentos de melhoria contínua, questões administrativas e atividades de natureza tecno-operacional. Com o passar do tempo, as pessoas tiveram suas ansiedades diminuídas, entendendo que não estavam sendo ameaçadas em suas carreiras, e aos poucos foram exercitando e consolidando um novo papel profissional. Pelas suas qualificações, que eram constatadas por todos, sentiam-se valorizadas, seguras e amparadas por uma transparente e objetiva gestão por competências. Não havia mais espaço para o encobrimento da mediocridade e para situações tendenciosas, o que favorecia, em muito, decisões mais justas no trabalho. O interesse e a disponibilidade das pessoas aumentavam consideravelmente diante da possibilidade que cada uma tinha de analisar, discutir e decidir sobre as questões relacionadas ao seu trabalho. Desde a escolha do representante (líder temporário), até a decisão sobre um novo integrante da equipe, constituíram-se oportunidades em que as ideias de todos eram realmente consideradas. Nas reuniões periódicas, além dos assuntos prioritários, podia- se opinar sobre o desempenho dos seus colegas e até mesmo sobre o seu desligamento, evidenciando, assim, a importância e as consequências de suas manifestações. Falar e ser ouvido, decidir e assumir responsabilidades fortaleciam o sentimento de pertencimento a uma equipe, que tinha uma identidade e estava em busca de algo melhor para todos. O clima dessas relações estimulava iniciativas jamais imaginadas no passado, desde a preocupação com a limpeza e segurança, horários, procedimentos, e até a busca de autodesenvolvimento. 9UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L RESULTADOS SIGNIFICATIVOS Os resultados alcançados foram tão significativos que alguns indicadores mostraram-se surpreendentes em diversos aspectos da atividade laboral: § redução das visitas ao ambulatório médico; § queda no número de abstenções; § diminuição de erros; § melhora na qualidade do produto; § melhora das atitudes no trabalho; § aumento da responsabilidade; § comprometimento com os resultados; § redução de custos e desperdício; § intensa busca de qualificação. Por outro lado, os obstáculos à implantação de um sistema como este, no qual há maior distribuição de poder, encontraram na cultura organizacional, em áreas não conscientizadas, enormes dificuldades de compreensão e barreiras operacionais. Também os receios da perda de poder foram grandes dificultadores do processo. A administração e a manutenção das ideias relacionadas ao autogerenciamento precisaram sempre ser lembradas e disseminadas, necessitando frequentemente de reuniões de confronto, em que a mostra do passado contrastava com o que já se tinha conseguido. Após algum tempo, muitos dos novos empregados que ingressaram desde cedo nesse sistema nem sabiam dizer das ameaças e tensões encontradas nas hierarquias tradicionais. A rápida assimilação das novas premissas sinalizava que as condições de trabalho emergentes pareciam estar mais de acordo com um novo tempo, voltado acentuadamente para a intensificação de valores humanos. O acompanhamento dos resultados periciais foi surpreendente tanto para os funcionários quanto para o alcance de metas da organização, comprovando o sucesso da iniciativa. O processo nos ensina que o trabalhador pode ser mais confiante, crítico, criativo e sobretudo mais livre para trilhar o caminho da autodeterminação, se tiver oportunidade de vivenciar na empresa a experiência do autogerenciamento. Os resultados obtidos na Volvo e em outras organizações mostram, de modo expressivo e inconteste, que os métodos de gestão participativa representam ótima oportunidade para o exercício de uma vida profissional mais digna e gratificante. O dinamismo conseguido nas atividades produtivas, em substituição à rotina e à monotonia, revela ser possível compatibilizar as aspirações do homem e da organização.FONTE: Disponível em: <http://www.unifae.br/publicacoes/pdf/revista_fae_business/n1_ dezembro_2001/gestao_empresas_sem_chefes.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2016. 10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L Vamos analisar: 1 Quais foram as principais mudanças na empresa em estudo? R.: Fora a questão de existir maior horizontalidade da hierarquia, trabalho independente, empoderamento dos trabalhadores, estes têm vez e voz ativa nos processos de tomada de decisão. Os resultados alcançados foram tão significativos que alguns indicadores se mostraram surpreendentes em diversos aspectos da atividade laboral: - redução das visitas ao ambulatório médico; - queda no número de abstenções; - diminuição de erros; - melhora na qualidade do produto; - melhora das atitudes no trabalho; - aumento da responsabilidade; - comprometimento com os resultados; - redução de custos e desperdício; - intensa busca de qualificação. 2 Quais foram as amargas lembranças dos operários da Volvo? R.: O distanciamento entre as pessoas e as pressões a que eram submetidas descreviam situações agora consideradas improdutivas e inadequadas. Naquele modelo tradicional, a figura do supervisor constituía-se na autoridade imediata que decidia, determinava e avaliava o que podia ou não ser feito, caracterizando uma relação peculiar de mando e subordinação em que um ser humano pensa e o outro executa. Em consequência, os sentimentos de impotência e exclusão refletiam-se de várias maneiras na execução das tarefas, desde o estrito cumprimento das ordens, passando por apatia até o total descompromisso com o que foi solicitado. As arbitrariedades facilitadas por quem detém o poder poderiam ser exemplificadas em quantidade, desde questões banais do dia a dia, até abusos mais graves em exigências absurdas ou contraditórias de natureza puramente pessoal do chefe. A impossibilidade de reação e a presença constante de um clima sombrio de injustiças eram acompanhadas de uma natural busca por regalias, gerando quase sempre uma grande rivalidade e competição entre os próprios companheiros de jornada. Este cenário de autoritarismo, distanciamento e desconfiança, tão comuns em empresas racionalmente orientadas, influencia significativamente na saúde do trabalhador, qualidade dos serviços e nos índices de produtividade. 11UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L 3 Onde se encontravam os obstáculos à implantação de um sistema de gestão participativa? R.: Os obstáculos à implantação de um sistema como este, no qual há maior distribuição de poder, encontraram na cultura organizacional, em áreas não conscientizadas, enormes dificuldades de compreensão e barreiras operacionais. Também os receios da perda de poder foram grandes dificultadores do processo. 4 É possível existir uma empresa ou organização sem chefes? Justifique sua resposta. R.: Sim, é só mudar a cultura organizacional da organização, tornando os processos mais participativos e buscando ampliar a responsabilidade dos trabalhadores. TÓPICO 4 FIGURA: CICLO DA TOMADA DE DECISÃO FONTE: CASSARRO, Antonio Carlos. Sistemas de informações para tomada de decisão. 3. ed. p. 41. São Paulo: Pioneira, 2001. “A importância do processo de tomada de decisão vem se acentuando devido ao constante clima de mudança vivenciado nas organizações. Uma das grandes dificuldades encontradas pelos gestores é definir qual a melhor opção na hora de tomar uma decisão”. 12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L [...] Uma decisão nada mais é do que uma escolha entre alternativas, obedecendo a critérios previamente estabelecidos. Estas alternativas poderão ser os objetivos, os programas ou as políticas – em uma atividade de planejamento – ou os recursos, estrutura e procedimentos – em uma atividade organizacional. A tomada de decisões também envolve um ciclo e é fundamental a existência de informações apropriadas a cada uma das fases do ciclo. É indiscutível a importância das informações, em cada uma das fases do processo de tomada de decisões. Considerando um sistema de apoio à decisão, Sprague e Watson (1991) apresentam como principais elementos à tomada de decisão, sistemas computacionais que ajudam os responsáveis pela tomada de decisão a enfrentar problemas estruturais através de uma interação direta com modelos de dados e análises.” [...] Heller (1998) expõe que a tomada de decisão implica um processo em que o primeiro passo é identificar exatamente do que trata a questão e priorizar objetivos. Uma análise da situação revelará as opções impossíveis de serem implementadas. Restarão, assim, menos possibilidades para se avaliar com mais cuidado. Nesta fase, vale a pena pedir e considerar opiniões alheias. Convém estudar com atenção as vantagens e desvantagens de cada fase de ação, desde que não se desvie do objetivo principal.” FONTE: PIERITZ NETTO, Alfredo. Conhecimento organizacional: premissas no processo de decisão empresarial: um estudo multicaso: analisando uma empresa pertencente ao setor gráfico e a segunda do setor metalomecânico. Blumenau: Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGAD do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Regional de Blumenau – Furb, 2002. (Dissertação de mestrado) Questáo única: A partir destas informações, redija um texto dissertativo sobre a importância de um processo de tomada de decisão coletiva na atuação profissional do assistente social. Em seu texto, aborde os seguintes aspectos: a) O processo de tomada de decisão. b) Como tomar decisões. R.: Individual TÓPICO 5 Questáo única: Prezado acadêmico, faça um quadro apresentando os principais pontos conceituais do significado de: PLANO, PROGRAMA e PROJETO: 13UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L DOCUMENTO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS PLANO PROGRAMA PROJETO R.: Individual, o acadêmico deve resumir cada etapa para levantar os pontos principais. UNIDADE 2 TÓPICO 1 1 As posturas típicas que os gestores possuem em relação ao planejamento e à estratégia nas organizações e instituições, tanto públicas como privadas e do terceiro setor, variam de gestor para gestor, de organização para organização, pois somos todos diferentes, sendo que uns possuem a postura comodista e outros já são proativos. Neste sentido é importante ressaltar que nenhuma destas posturas demonstra uma atitude positiva, coerente e construtiva para o bom desenvolvimento do futuro de uma organização. Assim sendo, classifique V para as sentenças verdadeiras que apresentem as razões para que isto possa acontecer e F para as falsas: ( ) Acomodação. ( ) Dificuldade de exploração do futuro. ( ) Excesso de confiança. ( ) Medo do desconhecido. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: 14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L a) ( ) F – V – F – V. b) (x) V – V – F – V. c) ( ) V – F – V – F. d) ( ) F – V – V – V. 2 Os gestores organizacionais ou institucionais possuem atitudes comportamentais que influenciam diretamente no processo de gestão dos planos, programas e projetos sociais brasileiros, como também influenciam a nossa atuação profissional. Neste sentido, assinale a alternativa que apresente as características de uma atitude estratégica de gestão: ( ) Os profissionais estratégicos baseiam-se em experiências do passado, mas só sabem agir no presente, no hoje, por meio dos modismos. ( ) O comportamento estratégico denota um profissional que norteia suas ações com coisas que já aconteceram no passado; e sobre essasexperiências, positivas ou negativas, executa suas decisões e ações de hoje. (x) Um profissional que possui um comportamento estratégico é aquele que desenvolve suas ações do presente a partir do futuro, ou seja, daquilo que a organização, instituição pública ou privada almeja conquistar ou ser (sua missão e visão). ( ) O comportamento na gestão estratégica denota outro perfil de profissional, o qual é aquele que vive no hoje, no presente, enfocado somente nos últimos boatos, fatos, palpites, eventos e notícias que estão acontecendo no seu local de trabalho e no mundo. TÓPICO 2 1 Pesquise em revistas, jornais ou na internet, uma reportagem ou um artigo que traga uma estratégia de enfrentamento de uma questão social, do seu município ou região. 2 Faça um resumo da reportagem ou artigo para apresentar e debater em sala de aula, num dos encontros presenciais. O resumo deve conter: a) A questão-problema. b) A estratégia de enfrentamento da questão social. R.: Individual, depende da pesquisa que o acadêmico vai realizar. 15UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L TÓPICO 3 1 A partir do conhecimento que você adquiriu sobre planejamento, sugiro que elabore um plano pessoal, identificando o que deseja realizar nos próximos dois anos, ou seja: 1. Pegue duas folhas de papel sulfite “A4”. 2. Dobre-as no meio (montando um livro). 3. Busque, em revistas e jornais, figuras que representem esses desejos e sonhos. 4. Recorte-os e cole-os nas folhas dobradas. Obs.: Seja criativo, pode desenhar, escrever ou só colar as figuras. Contudo, as mesmas devem representar o que você deseja conquistar nos próximos dois anos de sua vida, tanto no nível pessoal como profissional. 2 Agora vamos mais a fundo. Faça um planejamento de sua vida profissional, respondendo aos seguintes passos: 1. Obstáculos (impedimentos) 2. Desafios (motivação) 3. Possibilidades (estímulo) I - O que fiz de bom no passado? I I - Qua is as circunstâncias que me levaram a fazer o que fiz no passado? III - O que fiz de ruim no passado? IV - Quais as circunstâncias que me levaram a fazer algo ruim no passado? V - O que deixei d e f a z e r n o passado? 16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L VI - Por que não fiz o que deveria t e r f e i t o n o passado? V I I - O q u e poderia ter sido feito, mas não fiz no passado? VIII - O que posso e devo fazer daqui para frente? R.: Individual TÓPICO 4 Questáo única: A partir do conhecimento que você adquiriu sobre estratégia e planejamento institucional e social, sugiro que releia o livro “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, e responda ao seguinte questionamento: 1 “Se você conhece a você e ao inimigo, não é preciso temer nenhum combate. Mas se você só conhece a você mesmo, para cada vitória sua haverá uma derrota. Porém, se você não conhece nem a você, nem ao inimigo, irá sucumbir em todos os combates”. Esta frase é um dos ícones de SUN TZU, e é um dos principais expoentes para a gestão moderna, inclusive para a atuação profissional do Serviço Social. A sua aplicação é de importância fundamental aos gestores sociais e institucionais, que estão preocupados no sucesso de seu empreendimento ou na melhoria de qualidade de vida do público usuário dos programas e projetos sociais. Considerando as disciplinas que tratam da instrumentalidade técnico- operativa do Serviço Social, Mundo do trabalho do assistente social, Ética Profissional, Fundamentos e História do Serviço Social e Direitos Humanos e Cidadania, redija um texto, com um mínimo de 25 linhas e o máximo de 35 linhas, correlacionando as disciplinas e a sua importância no processo de gestão de programas e projetos sociais. Articule o texto com os conceitos trabalhados no livro “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu. R.: Individual, o acadêmico precisa efetuar a leitura para ter argumentos. 17UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L TÓPICO 5 Prezado acadêmico, sabemos que estamos vivendo em uma sociedade de constantes transformações. Nesse sentido: 1 Como você vê a importância do desenvolvimento de um bom planejamento de um projeto social? ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ____________________________________________________________ ________________________________ 2 Descreva com suas palavras o ciclo de vida de um projeto. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ____________________________________________________________ ________________________________ 3 Prezado acadêmico, vamos exercitar um dos pontos fundamentais e muito importante na realização de um bom planejamento estratégico. Primeiro: Escolha uma organização ou a empresa em que você trabalha para fazer esse exercício. Procure pesquisar os dados dentro de sua empresa, para assim responder a essa atividade. 1) DEFINIÇÃO OU REDEFINIÇÃO DO NEGÓCIO 1) Quem é o cliente? (Quem? Que segmento?) ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ______________________________________________________ 18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L 2) Qual o BENEFÍCIO/NECESSIDADE que o seu cliente efetivamente procura ao comprar ou usar seu produto e/ou serviço? (O quê?) ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ______________________________________________________ 3) Quem são e quais serão nossos concorrentes? ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ______________________________________________________ 4) Com o negócio atual, nossa empresa terá sucesso no futuro? ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ______________________________________________________ Dicas: • Clientes, expectativas e concorrentes não são estáticos, precisam ser monitorados. Nas reflexões, não se limite em considerar apenas a situação atual, procure identificar as tendências que deverão afetar o ambiente competitivo da empresa. • Evite a miopia, essa é uma postura-chave ao se definir o Negócio. A tendência natural de entender o Negócio e o produto e/ou serviço é míope, pois limita o campo de percepção. Muitas oportunidades são perdidas quando se foca apenas o produto e/ou serviço e não os benefícios gerados. 2) A MISSÃO 1) De onde vem nosso lucro? (O lucro da empresa) ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ______________________________________________________ 19UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L 2)Qual é a base de nossa vantagem competitiva? O que nos diferencia dos concorrentes? Que habilidades ou capacidades fazem de nossa empresa uma empresa única? ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ______________________________________________________ 3) Qual a finalidade ou razão de ser da nossa empresa? Descreva a Missão da empresa. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ______________________________________________________ Verifique se esta missão contém os elementos a seguir: Atributo Sim Não O produto e/ou serviço da empresa: o que oferece ao cliente. Mercado: quem é e onde está. Tecnologia: processos usados para produzir bens e serviços. Objetivo da empresa: referência geral aos objetivos da organização. Ideologia da empresa: os valores da empresa normalmente aparecem como parte da declaração. Autoconceito da organização: pontos fortes, a impressão que a organização tem de si mesma. Imagem pública: que tipo de impressão a empresa está querendo passar ao público. Dicas: • A missão deve destacar os diferenciais competitivos da empresa. • A Missão deverá explicar o Negócio. Ela poderá conter os elementos principais da definição do Negócio, de forma a auxiliar a declaração. • A Missão deve ser concisa e objetiva, pois ela serve para motivar, direcionar, dar imagem e um tom para guiar a organização. Excesso de detalhes pode prejudicar os benefícios gerados pela Missão. 20 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L 3) VISÃO 1) Que organização queremos ser no futuro? ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ______________________________________________________ 2) Que organização os clientes gostariam que fôssemos no futuro? ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ______________________________________________________ 3) Que organização os colaboradores/funcionários gostariam de construir e trabalhar no futuro? ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ______________________________________________________ 4) Que organização surpreenderia o setor, a região e o mercado no futuro? ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ______________________________________________________ 5) Como as pessoas da sociedade como um todo querem que a empresa seja reconhecida? ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ______________________________________________________ 6) Qual é o sonho compartilhado da empresa, de seus funcionários, dos clientes, do setor, da região, do mercado e da sociedade? ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ______________________________________________________ 21UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L Dicas: • Se a sua empresa for familiar, mantenha e dê continuidade à Visão e aos Valores compartilhados. Seu ponto de partida já está na sua própria mente. • Faça com que a sua visão seja tão clara quanto as suas metas de lucro. O lucro como único objetivo não é suficiente para motivar seu pessoal. Amplie seu raio de visão para considerar as pessoas como um todo. • Assegure-se de que a visão englobe todos os componentes vitais: os clientes, seu pessoal e os acionistas. O cliente sempre vem em primeiro lugar. 4) VALORES 1) Pense em dez valores que você considera importantes para a empresa e que devem orientar, daqui para frente, as atitudes e o comportamento. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ________________________________ 2) Compare esses valores com o seu negócio e a sua missão e selecione aqueles que mais contribuirão para formar o futuro da empresa. ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ____________________________________________________________ ______________________________________________________ Dicas: • O teste dos seus valores é representado pela medida com que eles afetam as suas ações no local de trabalho. • Os valores devem resistir ao teste do tempo, isto é, não se alteram com as circunstâncias que envolvem a empresa. 22 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L • As empresas tendem a ter um pequeno número de valores. • Os valores são inerentes à empresa, não existe um conjunto universalmente aplicável de valores empresariais. 5) ANÁLISE SWOT Aspectos analisados: Pessoal: Quantidade - Qualificação Equipamentos: Capacidade instalada - Tecnologia Finanças: Recursos financeiros Marketing: Produtos – Preço – Distribuição – Propaganda – Equipe de Vendas – Promoção AMBIENTE INTERNO PONTOS FORTES PONTOS FRACOS __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ AMBIENTE EXTERNO OPORTUNIDADES AMEAÇAS __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ ___________________________ ___________________________ ___________________________ ___________________________ ___________________________ 23UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L 6) PLANO DE AÇÃO Prezado acadêmico, monte o quadro a seguir respondendo às seguintes questões: • O que fazer? (meta) • Quem vai fazer a meta acontecer? • Onde será feito? • Quando será realizada a determinada meta? • Por que fazer? • Como será feito? • Quanto custará a ação? Obs.: Para cada Objetivo (META) estabeleça: O quê? Quem? Onde? Quando? Por quê? Como? Quanto R$? 4 Pesquise na literatura, na internet e nas instituições outros modelos ou roteiros de programas e projetos sociais, pois o que foi apresentado neste tópico é apenas um de inúmeros outros modelos. 5 Apresente e socialize estes novos modelos em seu próximo encontro presencial. 6 Faça uma breve redação sobre a importância do processode avaliação de um programa ou projeto social. R.: Individual, cada acadêmico escolherá a empresa de pesquisa, assim como as fontes de pesquisa para as Questões 4, 5 e 6. Portanto, as respostas seão diferentes. 24 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L UNIDADE 3 TÓPICO 1 Questão única: Prezado acadêmico, descreva quais são os três níveis em que podemos classificar o agir do administrador público. Depois leve estas considerações para socializar no seu próximo encontro presencial. R.: Individual TÓPICO 1 Questão única: Prezado acadêmico, descreva o que é a administração pública direta e a indireta, apontando suas características e diferenças. Depois leve estas considerações para socializar no seu próximo encontro presencial. R.: Individual TÓPICO 1 1 Na sociedade brasileira existem dois tipos de esfera de gestão de planos, programas e projetos sociais: a esfera pública e a esfera privada. Neste sentido, podemos expor que a esfera pública denota um espaço que demonstra os interesses comuns dos atores sociais que estão na busca constante da regulação das relações sociais entre o Estado e a sociedade civil. Portanto, classifique V para as sentenças verdadeiras que apresentem as características delimitantes da esfera pública e F para as falsas: (V) O domínio PÚBLICO afeta a vida em sociedade - enquanto formadores de opinião pública. (F) O domínio PÚBLICO afeta unicamente os princípios e concepções morais individuais, ou seja, a vida em particular. (V) O domínio PÚBLICO afeta o desenvolvimento coletivo. (F) O domínio PÚBLICO afeta apenas o individual. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: a) ( ) F – V – F – V. b) ( ) V – F – F – V. 25UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L c) (x) V – F – V – F. d) ( ) F – V – V – V. 2 A administração pública indireta são aquelas atividades realizadas de forma descentralizada nas organizações do Estado, no âmbito dos três níveis federativos (Federal, Estadual e Municipal). E segundo o art. 37 da Constituição Federal do Brasil de 1988, a “administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência [...]”. Deste modo, relacione as colunas “A” com a “B”, usando o seguinte código que represente as características conceituais das terminologias expostas na coluna “A”: Coluna “A” Coluna “B” I) Administração Pública. II) Autarquias. III) Empresas Públicas. IV) Sociedades de Economia Mista. ( ) São pessoas jurídicas de direito público, separadas da administração direta, para exercerem serviços autônomos, instituídos em determinada atividade típica do Estado. São criadas para exercer serviços específicos que, por sua natureza, terão funcionamento mais eficaz se tiverem gestão administrativa e financeira própria, separada da administração direta. ( ) Constituem-se com capitais públicos e privados, mas cujas ações, com direito a voto, são majoritariamente dos entes estatais. Também, têm como finalidade a exploração econômica de determinada atividade de interesse público, mas considerada mais eficaz se exercida desta forma. ( ) É o conjunto de atividades dos órgãos federais, estaduais e municipais que desempenham serviços públicos, por meio de agentes públicos, organizados por leis, decretos e normas regulamentares, para cumprimento das respectivas atividades-fins. ( ) São entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, constituídas com capital exclusivamente do Estado, de um ou mais entes públicos. Têm a finalidade de exploração econômica de determinada atividade, considerada de interesse público. Podem constituir-se sob qualquer modalidade empresarial. 26 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA da coluna “B”: a) (x) II – IV – I – III. b) ( ) I – IV- III – II. c) ( ) IV – III– I – II. d) ( ) IV – II – I – III. TÓPICO 2 Questão única: Prezado acadêmio, após esta discussão relativa à administração pública brasileira, solucione esta PALAVRA CRUZADA: R.: 1 A administração pública exerce suas funções por meio de seus AGENTES, ÓRGÃOS, ENTES e ATIVIDADES PÚBLICAS. 2 NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA compreende-se o conceito de ATIVIDADE- FIM para indicar aquela para a qual o órgão estatal foi criado e de ATIVIDADE- MEIO a de suporte, temporária ou permanente, distinta daquela, mas necessária à sua consecução. 3 A gestão pública refere-se às FUNÇÕES DE GERÊNCIA PÚBLICA DOS NEGÓCIOS DO GOVERNO. 4 Podemos definir ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COMO TODA ATIVIDADE DO ESTADO. 5 A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA é o conjunto de atividades dos órgãos FEDERAIS, ESTADUAIS e MUNICIPAIS que desempenham serviços públicos, por meio de agentes públicos, organizados por leis, decretos e normas regulamentares, para cumprimento das respectivas atividades-fins. 6 O PODER DECISÓRIO para tomar medidas administrativas, segundo sua conveniência e a oportunidade, denomina-se PODER DISCRICIONÁRIO. 7 Quanto AOS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO RELATIVOS À POSIÇÃO HIERÁRQUICA, a POSIÇÃO ESTATAL, podem ser classificados em ÓRGÃOS: INDEPENDENTES, AUTÔNOMOS, SUPERIORES, SUBALTERNOS. 8 Função pública é CARACTERIZADA pela ATRIBUIÇÃO, COMPETÊNCIA ou ENCARGO destinados ao exercício de determinada função. 27UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L 9 Considera-se AGENTE PÚBLICO toda pessoa física vinculada, definitiva ou transitoriamente, ao exercício da FUNÇÃO PÚBLICA. 10 O pleno exercício da atividade administrativa deve pautar-se na BOA-FÉ e nunca AFASTAR-SE dos princípios norteadores da administração pública. TÓPICO 2 1 Os órgãos públicos são os diversos setores administrativos e de gestão da administração pública brasileira, em que cada setor/órgão possui um objetivo predeterminado pelo Estado Federativo do Brasil, tanto nas esferas federais, estaduais e municipais. Neste sentido, os órgãos públicos possuem as seguintes características: I – Cada setor da administração pública é denominado como órgão público, que possui competências específicas e que estas são determinadas pelo Estado. II - Cada órgão público possui uma determinada hierarquia estrutural e organizacional, em que são subordinados diretamente à administração pública do Estado (União, Estados, Municípios e do Distrito Federal). III - Os profissionais que atuam nos órgãos públicos são denominados de agentes públicos, que muitas vezes são conhecidos como os procuradores do Poder Legislativo, Judiciário e Executivo. IV – Toda e qualquer pessoa pode trabalhar nos órgãos públicos brasileiros, portanto, todo aquele profissional que for designado pelo Estado, independentemente de cargos comissionados ou não, poderá exercer função pública, independentemente de concurso público, ou seja, por contratação direta. Analisando as características dos órgãos públicos, assinale a alternativa CORRETA: a) ( ) As afirmativas I e IV estão corretas. b) ( ) Somente a afirmativa IV está correta. c) (x) As afirmativas I, II e III estão corretas. d) ( ) As afirmativas III e IV estão corretas. 2 Toda e qualquer instituição, seja pública, privada ou do Terceiro Setor, possui uma determinada hierarquia administrativa. Então, quanto à posição estatal hierárquica, ou seja, quanto à posição que os órgãos ocupam na escala governamental ou administrativa, as instituições podem ser classificadas em órgãos independentes, autônomos, 28 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S ER V I Ç O S O C I A L superiores e subalternos. Deste modo, relacione as colunas “A” com a “B”, usando o seguinte código que represente as características conceituais das terminologias expostas na coluna “A”: Coluna “A” Coluna “B” I) Órgãos Independentes. II) Órgãos Autônomos. III) Órgãos Superiores. IV) Órgãos Subalternos. ( ) São aqueles organismos que representam os poderes do Estado, e estes poderes são instituídos pela Constituição Federal e, assim, suas ações são controladas pelos princípios constitucionais brasileiros. Como, por exemplo: Congresso Nacional, Senado Federal, Câmara dos Deputados, Tribunais e Juízes, entre outros. ( ) São aqueles organismos que possuem pouco poder de decisão, que em sentido geral exercem funções meramente executivas. Como, por exemplo: Portarias e seções de expediente. ( ) São aqueles organismos de gestão autônoma que estão na cúpula da administração pública brasileira. Como, por exemplo: Ministérios, Advocacia-Geral da União, Secretarias e Procuradorias dos Estados e Municípios. ( ) São aqueles organismos que ‘têm poder de controle, decisão e comando dos assuntos referentes à sua área de atuação, sujeitos a controle hierárquico, sem possuir autonomia financeira ou administrativa. Como, por exemplo: Gabinetes, Coordenadorias, Departamentos e Divisões. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA da Coluna “B”: a) ( ) II – IV – I – III. b) (x) I – IV – II – III. c) ( ) IV – III – I – II. d) ( ) III – I – II – IV. TÓPICO 3 1 Em todas as esferas de governo, seja federal, estadual ou municipal, são desenvolvidas inúmeras políticas públicas e sociais, para assim poder proporcionar à população brasileira melhores condições de vida. Assim sendo, assinale a alternativa que apresente características conceituais das políticas públicas: 29UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L ( ) As políticas públicas sempre foram as mesmas desde a sua formulação histórica, ou seja, elas não vêm se modificando ao longo dos tempos, sempre possuem as mesmas conotações políticas, econômicas e sociais. (x) Uma política pública nada mais é do que as diretrizes constituídas pela administração pública para o desenvolvimento de ações em prol das necessidades e interesses dos integrantes de uma determinada sociedade. ( ) As políticas públicas nunca buscam novos mecanismos administrativos, pois acredita-se que possuem mecanismos suficientes para otimização de suas atividades, ou seja, possuem plena eficácia e eficiência de suas ações. ( ) Uma política pública procura aplicar sempre um conjunto de técnicas e ações que não reflita a realidade social e cotidiana dos seus usuários, pois não dispõe de vontade de propiciar o melhor atendimento à população e suas necessidades. 2 No desenvolvimento de uma política pública brasileira, os gestores devem seguir um roteiro de atividades, ou seja, seguir algumas fases para que assim possam determinar suas ações sobre uma determinada demanda social a ser resolvida. O diagrama a seguir apresenta as cinco fases da formulação das políticas públicas brasileiras. Vejamos: Deste modo, relacione as colunas “A” com a “B”, usando o seguinte código que represente as cinco fases da formulação das políticas públicas brasileiras expostas na coluna “A”: 30 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L Coluna “A” Coluna “B” I) Formação da agenda ou escolha da prioridade. II) Formulação de políticas ou planejamento de estratégias. III) Processo de tomada de decisões. IV) Implementação ou execução da política. V) Avaliação. ( ) Aqui o gestor e sua equipe de trabalho devem determinar as ações a serem tomadas sob cada objetivo determinado, definindo como, quem, quando e onde serão executadas as ações. ( ) Torna-se importante compreender que o gestor público deve selecionar entre as diversas demandas sociais aquela de maior prioridade, ou seja, não se pode desenvolver políticas públicas ao bel-prazer, elas devem ser selecionadas a partir das necessidades da população usuária. Nesse sentido, o gestor público deve estar apto a identificar os problemas sociais, para assim poder reconhecer a necessidade social e definir a prioridade de suas ações. ( ) É o momento em que a equipe gestora desenvolve estratégias de enfrentamento da questão social ou problema social identificado. E com estas estratégias desenvolve as políticas públicas necessárias para possibilitar enfrentar e solucionar as demandas identificadas pela agenda pública. Nessa fase são definidos os objetivos de ação. ( ) É a fase da execução de todas as ações planejadas pela política pública. ( ) Nesta etapa devem ser analisadas todas as ações aplicadas, para mensurar a sua eficácia, eficiência e efetividade. Mas para uma avaliação mais efetiva deve-se avaliar o tempo todo as ações, não deixando somente para avaliar no final. Pois assim poderemos corrigir a rota das ações e desenvolver novas estratégias, se forem necessárias. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA da coluna “B”: a) ( ) II – IV – I – III – V. b) ( ) I – IV – II – III – V. c) ( ) IV – III – I – II – V. d) (x) III – I – II – IV – V. 31UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L TÓPICO 4 No início da atuação do assistente social nas organizações empresariais, esse profissional representava o relacionamento, atitudes e comportamentos expressos pela sociedade entre as suas diversas segmentações. Assim, a ação do assistente social se confundia com a ação das senhoras participantes das organizações filantrópicas, que pressupunham o ser humano carente, como sujeito à sua ação corretiva, caritativa. Hoje é sabido que o assistente social atua nas organizações como assessor dos gestores, aux i l iando-os na ident i f i cação das ta is condicionantes e gerando soluções para que as interações sejam finalizadas em sinergia. Ele não é um profissional eminentemente operacional. Este é um dos mitos que precisam ser reposicionados. O ASSISTENTE SOCIAL É UM ESTRATEGISTA SOCIAL No âmbito do desenvolvimento sustentável e o da sustentabilidade corporativa, o assistente social subsidia a organização na formulação de políticas de gestão das pessoas, demonstrando o impacto nos resultados de produtividade, lucratividade, qualidade e imagem corporativa, decorrentes da qualidade dos seres humanos nessa organização humana-empresa. O assistente social monitora as interações e o clima decorrentes dessas interações e subsidia as decisões estratégicas da empresa, proativa e preventivamente. Já quanto ao desenvolvimento econômico, as ações são mensuráveis, com indicadores de conhecimento e acesso fácil pelos gestores, demonstrando impacto no negócio. Dentre eles podemos citar o absenteísmo, “presenteísmo” ou falta de engajamento, doenças organizacionais, sinistralidade decorrente dessas doenças e acidentes, rotatividade de pessoal, conflitos de relacionamento na hierarquia em linha vertical e horizontal, entre muitos dos fatores sociais, aos quais denominamos de Riscos Sociais. A importância do assistente social é percebida quando, além de identificar condicionantes internas e externas à empresa, geradoras de situações sociais de risco, estende essa informação aos seus pares, os gestores das áreas clientes internas e aos demais processos de gestão de pessoas (Atração, Retenção, Engajamento e Transição), para análise e ação integradas apoiadas na transdisciplinaridade. Temos espaço para atuação do assistente social em organizações empresariais públicas, privadas e no Terceiro Setor, porque em todas elas temos seres humanos interagindo e gerando como produto, o social. 32 GABARITO DAS AUTOATIVIDADESUNIASSELVI NEAD P L A N E J A M E N T O E A D M I N I S T R A Ç Ã O E M S E R V I Ç O S O C I A L Atualmente as organizações têm suas práticas pautadas em normas e pactos globais que situam o econômico, o social e o ambiental em um mesmo patamar de importância. Por isto, o assistente social precisa atualizar-se e ter sua prática interagindo com essas outras áreas formadoras do “triple bottom line”. A contribuição do Serviço Social e do assistente social para o desenvolvimento sustentável e sustentabilidade corporativa está no enraizamento de valores e cultura de autopreservação do ser humano, de todos os seres vivos e da transcendência de organizações humanas saudáveis. Há aproximadamente duas décadas vimos o despertar das organizações para a cidadania empresarial, responsabilidade social empresarial/corporativa, e lá estava o assistente social; um dos profissionais precursores da disseminação de atitudes e comportamentos socialmente responsáveis quer para o público interno, quer para o público externo e outros públicos de interesse das organizações. São alvos da ação profissional do assistente social tanto a ONG, que precisa de profissionalização na sua gestão, quanto o Voluntariado, que recebe a assessoria na formulação de projetos de desenvolvimento social, como também o público-alvo desses projetos, a sociedade em geral e, em particular, aquelas segmentações que demandam ações inclusivas, efetivas. FONTE: ROCHA, Polyanna. O papel do assistente social em organizações empresariais e do Terceiro Setor. Julho de 2009. Endereço eletrônico: <http:// www.artigonal.com/noticias-e-sociedade-artigos/o-papel-do-assistente-social-em- organizacoes-empresariais-e-do-terceiro-setor-1037613.html>. Acesso em: 23 mar. 2010. Questão única: A partir destas informações, redija um texto dissertativo, de no mínimo 20 linhas, sobre a ação do Serviço Social na gestão das organizações. Em seu texto, aborde os seguintes aspectos: a) O papel do assistente social nas organizações públicas, privadas e do Terceiro Setor. a) A gestão social e os dilemas gerenciais do Serviço Social. b) O assistente social e sua intervenção como gestor. R.: Individual, o acadêmico deve ler o texto para criar argumentos.
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