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Provavelmente é mais fácil tentar imaginar o que não teremos tecnologicamente no futuro do que o contrário. Pois pense um pouco: há poucos anos atrás, se uma pessoa ouvisse outra falar que existiriam vírus para telefones celulares, provavelmente ninguém acreditaria. De lá para cá, não é difícil perceber que atualmente muitos equipamentos eletrônicos estão evoluindo e seguindo o mesmo caminho. Logo, é bastante provável que num futuro não muito distante, itens de uso do nosso cotidiano sejam suscetíveis a falhas e vulnerabilidades. Parece tema de ficção científica (como a série Black Mirror), mas a realidade imita a arte. A evolução tecnológica chegou a um ponto em que muitas pessoas não conseguem mais enxergar aonde vamos parar. Passamos do tempo em que o sinônimo de evolução eram processadores e gpus de computador. A inteligência artificial (AI) está entre nós e abre foco para mais e mais desenvolvimentos. A Internet das coisas (IoT) segue a mesma maneira (definição para um eletrônico que consegue se comunicar com outro através de uma conexão sem fio). Então, potencialmente, quais seriam os novos tipos de alvos a ataques no futuro? Primeiro os sistemas de pagamento instantâneo através de celulares. Visados, porque substituem o uso de cartões de crédito e senha pela simples aproximação. Os Smart watches e smart bands (tecnologia NFC) na mesma linha. Quem hoje não armazena uma infinidade de dados de senhas nos telefones celulares? Aplicações para o uso de entrega de comida e transporte privados, não podemos descartar. Segundo, os eletrodomésticos inteligentes. Quantos equipamentos novos e antigos não passaram a receber uma certa inteligência e conexões wifi? Geladeiras smarts, robôs aspiradores, assistentes pessoais de automatização da casa (como Alexa da Amazon, ou a assistente do Google – que prometem controlar ar condicionados, luzes, portas e muito mais utilizando-se apenas comandos de voz). Terceiro: quaisquer outros assistentes pessoais, como o Spot - o cão robô (da Boston Dynamics). Incrível, e ao mesmo tempo assustador. Certo, mas deixando de lado esse aí (que mais lembra até o filme do exterminador do futuro) vamos citar apenas mais um (até porque não é a intenção deixar o texto grande): os carros elétricos. A Tesla inovou muito e criou seus veículos com sistemas embarcados. Outras montadoras já desviaram a curva de produção tradicional para seguir a mesma linha. Vieram e chegarão para ficar. Automóveis do futuro que tem até opção para de dirigirem sozinhos. Com GPSs integrados, Microchips de controle e comunicação local, com carteira de pagamentos também por NFC e troca de mensagens com outros veículos, etc e etc. Vamos imaginar o que? Realmente, até os drones devem entrar. Mas isso, só o tempo nos dirá. Para concluir, é importante destacar a importância da inteligência artificial. Na prevenção de incidentes, previsão de doenças e monitoramento físico. Assistentes pessoais que aprendem e armazenam nossos dados em grandes bases na nuvem. Mas que estes também podem ser alvos de futuros ataques e vazamentos de dados. Para a segurança, a AI promete tanto apreender, como nos ensinar, sobre padrões e tentativas de ataque.
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