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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ TRABALHO DA DISCIPLINA DE MATERIAIS EM ENGENHARIA QUÍMICA 2021-1 APNP JOSÉ GUILHERME MORAIS CAGNON Atividade – Atividades referentes ao capítulo 1 LONDRINA 2021 JOSÉ GUILHERME MORAIS CAGNON Atividade – Atividades referentes ao capítulo 1 Atividade da disciplina de Materiais em engenharia química, apresentado como requisito para a obtenção dos créditos no curso de Engenharia Química pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR. Nome do Professor: José Aécio Londrina 2021 “Você não pode ensinar nada a ninguém, mas pode ajudar as pessoas a descobrirem por si mesmas”. (Galileu Galilei) 1. O que caracteriza um material cristalino? R: O que caracteriza um material cristalino, independe do tipo de ligação encontrada no mesmo, caracteriza-se por apresentar um agrupamento ordenado de seus átomos, íons ou moléculas constituintes, que se repetem nas três dimensões. Os arranjos atômicos em um sólido cristalino podem ser descritos usando, como referência, os pontos de intersecção de uma rede de linha nas três dimensões. Em um material cristalino ideal, o arranjo desses pontos em torno de um ponto particular deve ser igual ao arranjo em torno de qualquer outro ponto da rede cristalina. 2. O que são células unitárias? R: Uma célula unitária é nada mais é do que um conjunto de pontos ou posições atômicas repetitivas, denominado de célula unitária. Também pode ser definida como a menor porção do cristal que ainda conserva as propriedades originais do mesmo. 3. Na estrutura CFC o número de átomos por célula unitária, N, pde ser calculado usando a seguinte fórmula: i. Por que Nf é dividido por 2 e por que Nv é dividido por 8? R: A razão pela qual ocorre o processo de divisão dos números diferentes, é devido ao fato de que ao número de átomos associados a cada célula unitária. Tudo depende da localização do átomo, ele pode ser considerado como compartilhado por células unitárias adjacentes, isto é, somente uma fração dos átomos está atribuída a uma célula específica. Por exemplo, nas células unitárias cúbicas, um átomo completamente no interior da célula “pertence” àquela célula unitária, um átomo em uma face da célula é compartilhado com outra célula, enquanto um átomo que está localizado em um vértice é compartilhado com outra célula, enquanto um átomo está localizado em um vértice é compartilhado por oito células. O número de átomos por célula unitária, N. Na estrutura cristalina CFC, por exemplo, existem oito átomos em vértices da célula (Nv = 8(, seis átomos em faces da célula (Nf = 6) e nenhum átomo no interior da célula (Ni = 0). ii. Qual deveria ser o valor de Ni para a CFC? R: Para a estrutura CFC, o valor de Ni (Número de átomos no interior da célula) deveria ser igual a 0. iii. Dê os valores de Ni, Nf, Nv e N para a estrutura CCC. R: Os valores, respectivamente para a estrutura CCC seriam, Ni = 1; Nf = 0; Nv = 8; N = 2. 4. Qual é o número de coordenação para CFC para CCC? R: O número de coordenação de CFC (Cristalina Cúbica de Faces Centrada) é 12. Enquanto o número de coordenação para estrutura cristalina de CCC (Cristalina Cúbica de Corpo Centrado) é 8 5. Dê o fator de empacotamento atômico (FEA) da estrutura CFC e da CCC. Em seguida explique por que a FEA de uma é maior que a da outra. R: Para estrutura CFC, o fator de empacotamento atômico é 0,74, que é o máximo empacotamento possível para esferas que possuem o mesmo diâmetro. Já para estrutura CCC, por ter o número de coordenação menor do que quando comparado com o CFC, o fator de empacotamento atômico na estrutura CCC também é menor, é de 0,68. 6. Explique o que é polimorfismo e dê um exemplo de um material que apresenta essa característica em diferentes temperaturas. R: O fenômeno conhecido como polimorfismo é quando alguns metais, assim como alguns ametais, podem ter maus do que uma estrutura cristalina. Um exemplo conhecido é encontrado no carbono: a grafita é o polimorfo estável sob as condições ambientes, enquanto o diamante é formado sob pressões extremamente elevadas. É importante destacar que na maioria das vezes, uma transformação polimórfica é acompanhada de uma mudança na massa específica ee em outras propriedades físicas. 7. Por que se pode dizer que o Carbono é um elemento alotrópico? E elementos alotrópicos apresentam polimorfismo? R: Um elemento se diz alotrópico quando um mesmo elemento químico pode originar substâncias simples diferentes, sendo essas substâncias chamadas de alótropos ou formas alotrópicas daquele elemento. Quanto ao elemento Carbono, sim, podemos dizer que ele é uma espécie química que apresenta a alotropia, pois no grafite a estrutura cristalina tem uma forma hexagonal simples e no diamante ela é hexagonal reversa. O polimorfismo ou alotropia são o mesmo conceito, mas com nomes diferentes. 8. Defina o que são sólidos não cristalinos ou amorfos. R: Sólidos não cristalinos ou amorfos é todo composto que tem como unidade básica átomos, íons ou moléculas que não apresentam uma ordenação de longo alcance (distâncias atômicas). No entanto podem apresentar ordenação de curto alcance. 9. Complete as lacunas faltantes sobre Redes de Bravais: Existem apenas 7 (1) (a menor unidade repetitiva que reproduz a estrutura de um cristal: Triclínico, cúbico, monoclínico, ortorrômbico, tetragonal, trigona e hexagonal, que definem os 7 sistemas cristalinos no espaço tridimensinal. As redes descritas por estes sistemas podem ser primitivas (apenas um átomo por célula unitária) ou não primitiva (mais de um átomo por célula unitária) o que resulta em (2) tipos de rede cristalinas, designadas redes de Bravais, em homenagem a Auguste Bravais que propôs o sistema de classificação em 1850. R: (1) - Célula unitária (2) - 14 10. Nesta imagem vemos grão e contornos de grãos de um aço carbono, explique sucintamente como os contorno de grãos são formados. R: Os contornos de grão são nada mais do que defeitos planos ou interfaciais. O contorno de grão corresponde a região que separa dois ou mais cristais de orientação diferente. Um cristal equivale a um grão. É importante demarcar que no interior de cada grão todos os átomos estão arranjados segundo um único modelo e única orientação, caracterizada pela célula unitária. O que acontece é que na superfície os átomos não estão completamente ligados, o estado de energia dos átomos na superfície é maior que no interior do cristal; os materiais tendem a minimizar essa energia (expressa em J/m^2).
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