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Indicadores de Saúde - Epidemiologia

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EPIDEMIOLOGIA – PSE 2020/2 	
AULA 02 - Medidas de ocorrência das doenças: Indicadores de Saúde 	
	 
 • O termo distribuição é observado em qualquer definição de epidemiologia 	
 	- É o estudo da variabilidade da frequência das doenças de ocorrência em massa, em função de variáveis ambientais e populacionais ligadas ao tempo e ao espaço 	
 	- A estrutura epidemiológica é dinâmica e pode modificar-se no tempo e no espaço, definindo o que pode ser considerado como ocorrência normal ou anormal da doença em uma determinada população, em determinado tempo e espaço 	
• Três questões primordiais da epidemiologia 	
 	- Quem adoeceu? 	
	- Onde a doença ocorreu? 	
 	- Quando a doença ocorreu? 	
• A construção de indicadores de saúde é necessária para (serve para): 	
 	- Analisar a situação atual de saúde → ter um diagnóstico 	
 	- Fazer comparações → números absolutos não permite fazer comparações, pois as populações são diferentes. Os números absolutos não levam em conta o tamanho da população 
 	- Avaliar mudanças ao longo do tempo 	
 	- Ex: Número Absolutos – Não permitem identificar a magnitude do problema ou fazer comparação entre cidades. Veja, se considerarmos a cidade de Água Comprida (população 2058) possui 250 casos de dengue, teremos a seguinte incidência: 250/2058*100.000 = 12.141 casos por 100.000 habitantes; Já se considerarmos a cidade de Uberaba (325.300 habitantes), teremos a seguinte incidência: 250/325.300*100.000 = 76,85 casos por 100.000 habitantes. 	
• Indicadores são instrumentos de medidas utilizados para descrever e analisar uma situação existente, avaliar o cumprimento dos objetivos e das metas, suas mudanças ao longo do tempo e prever tendências futuras. 	
 	 	
• O primeiro indicador utilizado em avaliações de saúde coletiva, e ainda hoje o mais empregado, é o de mortalidade. Isto pode ser explicado pelas facilidades operacionais: a morte é definida objetivamente e cada óbito tem que ser registrado. 	
 	 		
• Após observar a qualidade (forma como o registro é feito – a anotação deve ser fidedigna ao caso) e a cobertura dos dados (ex: se tiver 100 casos e 100 casos for notificado, a cobertura é 100%, se for 80, 80%) é preciso transformá-los em indicadores, que possam servir para: 	
 	- comparar o observado em um determinado local com o observado em outros locais, no mesmo período de tempo. Ex: incidência de homicídios no ano de 2014 em RJ e SP 	
 	- ou em um mesmo local em diferentes tempo. Ex: Incidência de homicídio no RJ entre 2000 e 2020. 	
 
 			- Veja no primeiro gráfico o número grande de “causas mal definidas” para óbitos. Esse é um indicador ruim, interfere na “qualidade” 	
 			- Veja no gráfico dois a evolução cobertura (se realmente todos os casos chegaram à secretária) 	
 		 	
• Os indicadores podem ser expressos na forma de frequências absolutas ou frequências relativas 
 	- Se tratar de número absoluto, pelo menos informar ONDE e QUANDO. Ainda assim, não é a melhor forma, pois a informação fica vaga e não permite a comparação de imediato. 	
• FREQUÊNCIAS RELATIVAS 	
	- As proporções representam a parte de um todo (pizza), indicando a importância da parte no conjunto total. Os casos incluídos no numerador são também subconjunto do denominador, mas não expressam risco. Ex: Mortalidade proporcional por causa ou por idade 	
 			
 	- Os coeficientes representam o risco de determinado evento ocorrer na população (de países, estados, municípios, nascido-vivos, mulheres, idosos, etc). O numerador (casos: doença, óbito, incapacidade, determinada característica) é um subconjunto do denominador. Além disso, o denominador é a população em risco de adoecer, morrer ou tornar-se incapacitado. É sempre múltiplo de 10 (100, 1000, 10000, 100000) → Coeficientes = nº de casos / população sob riscos x 10n (geralmente 100.000). 	
 			
	- A Razão o numerador e denominador são da mesma natureza, mas são de grupos excludentes (o numerador não está incluído no denominador). Mede a razão entre eventos. Ex: homem e mulher, fumantes e não fumantes; Razão de masculino/Feminino x100 ou Razão de dependência = 0-14 e +65 anos / 15-64 anos x100 	
 			
• Diferença entre coeficiente e índice (proporção e razão) 	
 	- Coeficiente: expressa probabilidade ou risco pois leva em conta a doença em relação a população sob risco. 	
 	- Índice: não expressa risco, mas a relação entre eventos. Pode expressar situações multidimensionais, pois incorpora em uma medida única diferentes aspectos: escore/pontuação, razão entre duas quantias que expressam dimensões de natureza diferente. Podem ser de 3 tipos: 
 	1) O que está contido no denominador não está sujeito ao evento descrito no numerador. Ex: Reação leitos/hab, telefone/hab, médicos/pacientes. 	
 	2) Os casos incluídos no numerador também são colocados no denominador. Atenção: tais proporções não medem risco!! O índice também pode ser a expressão de um evento sob a forma de frequência relativa. Ex: índice de mortalidade proporcional 	
 	3) Os casos incluídos no numerador não são colocados no denominador. Ex: IMC 	
• Conceitos epidemiológicos fundamentais 	
 	- Incidência: frequência com que surgem novos casos de numa doença, num intervalo de tempo. 
 	- Prevalência: frequência de casos de uma doença (tudo que já existe – novos + antigos vivos), existente em um dado tempo. 	
• Incidência 	
 	- Representa o risco de ocorrência (casos novos) de uma doença na população 
 	 		
 	- A incidência pode ser calculada segundo faixa etária, sexo, ano, etnia etc. 	
 	- Medida dinâmica, refere-se à uma mudança de estado de saúde: casos novos detectados através de mais de 1 observação 	
 	- Doenças recorrentes: verificar se foi feito a incidência de primeiros episódios ou de quaisquer episódios (considerar quaisquer episódios pode superestimar o indicador). Notificações compulsórias, por exemplo, eliminam duplicidades evitando essa superestimativa. Já atendimento ambulatorial, internações, pode ocorrer duplicidades (a pessoa ir em dois lugares diferentes em busca de atendimento). 	
 	- A incidência é uma medida adimensional, porém é necessário referi-la a um determinado período de tempo. 0,68 por dia ≠ 0,68 por semana ≠ 0,68 por mês 	
 	- Expressa o risco de adoecimento (“average risk”): probabilidade de um indivíduo desenvolver uma doença durante um determinado período de tempo, condicionada à ausência de outros riscos relacionados a outras doenças. 	
• Taxa de Ataque 	
 	- Sempre expressa em porcentagem, nada mais é do que uma forma especial de incidência. É usada quando se investiga um surto de uma determinada doença em um local onde há uma população bem definida como residência, creche, escola, quartel, colônia de férias, pessoas que participaram de um determinado evento como um almoço etc. Essa pessoas formam uma população especial, exposta ao risco de adquirir a referida doença, em um período de tempo bem definido 	
 		
 	
• Prevalência 	
 	- Representa o número de casos presentes (novos e antigos) em uma determinada comunidade, num período de tempo específico 	
 	 										 	(atualmente, 100.000) 	
 	- Medida “estática”: casos existentes detectado através de uma única observação. 	
 	- A prevalência, além dos casos novos, é afetada pela duração da doença (casos antigos), o que pode diferir entre comunidades, devido a qualidade de assistência a saúde, acesso aos serviços, condições nutricionais e socioeconômicas da população 	
 		- ↑Incidência - ↑ Prevalência 	
 		- ↑Duração da doença - ↑ Prevalência (Ex: HAS) 	
 		- ↑Mortalidade - ↓ Prevalência 	
 		- ↑Cura - ↓ Prevalência 	
 		- ↑Migração - ↑ Prevalência 	
 	 		
 	- A prevalência é uma medida útil para os administradores da área da saúde, para o planejamento de recursos 	
 	- Ex de doenças que não há coeficientes de prevalência: Raiva (pegou, morreu) / Gripe (a cura é rápida, não há caso prevalente para ser mensurado) / Sarampo / Dengue → Em geral, doença de alta mortalidade e doenças de curso infeccioso rápido não possuem prevalência. 	
 	- As vezes énecessário estratificar a prevalência para saber onde está o problema. 
 	 		
• Letalidade 	
 	- Medida de gravidade da doença – Quanto maior a letalidade, maior a preocupação que se deve ter com a doença 	
 	- Representa a % de óbitos entre casos da doença 	
 	- Há fatores que aumentam ou diminuem a letalidade da doença. Por exemplo, fatores como condições econômicas, estado nutricional, acesso a medicamentos e diagnósticos precisos etc e as características da própria doença (ex: raiva, tétano, não dependem dessas condições) 	- Seu resultado é expresso sempre em porcentagem. Representa o risco que as pessoas com a doença tem de morrer por essa doença 	
 		
• Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG) 	
 	- Representa o risco de óbito na comunidade 	 
 	- É muito utilizado para comparar o nível de saúde em diferentes locais, pois não leva em conta a estrutura etária da população 	
 	
• Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) 	
 	- É uma estimativa de risco que as crianças nascidas-vivas tem de morrer antes de completarem 1 ano de idade 	
 	- É considerado um indicador sensível das condições de vida e de saúde de uma comunidade
 	 
 	- Pode ser dividido em: 	
 		- C.M.Neonatal: óbitos de 0 a 27 dias, em relação ao total de nascidos-vivos por 1000 
 		- C.M.Neonatal Precoce: óbitos de 0 a 06 dias inclusive, em relação ao total de nascidos-vivos por 1000 	
 	 	- C.M.Pós-Neonatal ou Infantil Tardia: óbitos de 28 a 364 dias inclusive, em relação ao total de nascidos-vivos por 1000 	
 		- Essa divisão se deve a 	
 			- Os óbitos do período neonatal estão relacionados a problemas com a gestação e o parto (causas perinatais e anomalias congênitas) 	
 			- Os óbitos do período pós-natal estão relacionados ao meio ambiente, condições de vida e de acesso aos serviços de saúde (doenças infecciosas, pneumonias, diarreias etc) → em países mais pobres prevalece este componente 	 
• Coeficientes que medem os nascimentos de uma população são os de: 	
 	- Coeficiente geral de natalidade (relacionado ao tamanho da população) 	
 
 	- Coeficiente de Fecundidade Total (relacionado com nº de mulheres em idade fértil) 	
 	
• Coeficiente de mortalidade por doenças transmissíveis 	
 	- É uma estimativa de risco de uma população morrer por doenças infecciosas e parasitárias. Classificadas atualmente no capítulo I da CID 10. 	
 	- Quanto mais elevado for este coeficiente, pior são as condições de vida 	
 	 	
• Proporções mais utilizadas na área da saúde 	
 	- Mortalidade proporcional por idade 	
 	
 		Ex: Mortalidade infantil proporcional = (Óbitos <1 ano / Total de óbitos) 	
 	- Mortalidade proporcional de 50 anos e +, conhecida como Indicador de Swaroop e Uemura ou Razão de Mortalidade Proporcional (Óbitos > 50 anos / Total de óbitos) 	
 	- Quanto pior as condições de vida e saúde, maior será a mortalidade infantil proporcional e menor o indicador de Swaroop e Uemura, pois grande parte da população não completará 50 anos de vida. Nos países ricos, a maioria da população morre com +50 anos e o indicador de Swaroop e Uemura será mais alto, ~85%. 	
• Mortalidade Proporcional 	
 	- A Mortalidade proporcional por idade por ser representada em gráfico, conhecido como Curva de Mortalidade Proporcional ou Curva de Nelson de Morais. 	
 	- Para tanto, deve-se calcular a % correspondente as seguintes faixas etária: <1, 1-4, 5-19, 20-49 e 50 e + (a soma deve dar 100%). A seguir, coloca-se os valores no gráfico.
 			 		
• IMPORTANTE!!! 	
 	- Ter cautela com resultados de indicadores que baseiam-se em número pequenos, que podem apresentar variação aleatória. Ex: 150 nascidos-vivos em uma área, se nenhum morre o coeficiente é zero, se ocorrer 1 óbito infantil o CMI será 6,7/1000 nascidos vivos, se ocorrem 2 óbitos será 13,3/1000 	
 	- Para evitar flutuações aleatória de valores a OMS recomenda que os dados sejam agregados por período de tempo mais logo, ex: três anos consecutivos 	
• Portanto, os indicadores servem: 	
 	- Avaliar o nível de saúde de uma população e indiretamente o seu nível de vida 	
 	- Refletir as médias do que está acontecendo em uma população e monitorar tendências
 	 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO 
 	 	DISICPLINA DE EPIDEMIOLOGIA/DESCO/ISC/CURSO DE MEDICINA/4p 
 			Exercícios sobre coeficientes de incidência e prevalência 2020 
1. Diferencie incidência e prevalência. 	 
 	Incidência é a frequência do número de casos novos de uma doença que atinge uma população num espaço em determinado período de tempo. É dado pela relação (número de casos novos/ população) x 10n. Já a prevalência é a frequência de casos de uma doença em uma população, ou seja, engloba tanto casos novos como casos antigos vivos. É dado pela relação (número de casos totais/população) x 10n 
2. Cite alguns fatores que influenciam a taxa de prevalência. 	
 	A prevalência é influenciada por fatores que provocam a entrada de casos e saída de casos. Nesse sentido, os fatores que provocam a entrada de casos promovem o aumento da taxa de prevalência, sendo eles: casos novos e imigração. Já os fatores que provocam a saída de casos diminuem a taxa de prevalência, sendo eles: óbitos, cura e emigração. Além disso, é importante ressaltar que o curso da doença influência na taxa de prevalência, de modo que doenças com elevada duração aumentam a taxa de prevalência. 
3. Em 1/7/11, existiam 2015 casos de tuberculose, em tratamento no município “x”. Sabendo-se que a sua população na época era de 1.176.935 hab., calcule o número de casos de tuberculose em relação à população. Trata-se de incidência ou prevalência? 	
 	Trata-se de prevalência, pois engloba os casos totais de tuberculose no município e não apenas novos casos. Assim, teremos: P = (2015/1.176.935) x 100.000 = 171,2 casos / 100.000 habitantes
4. No ano de 2012, foram detectados 473 novos casos de hanseníase nos serviços de saúde do Distrito Federal. No final daquele ano, um total de 2.563 estava em tratamento, incluindo os mais antigos e os que se descobriu, recentemente serem portadores do bacilo de Hansen. Tomando-se estes números para os devido a cálculos e admitindo-se uma população de 1,5 milhão de hab., calcule as respectivas taxas de incidência e prevalência. 
 	I = (473/1.500.000) x 100.000 = 31,53 casos / 100.000 habitantes 	
 	P = (2563/1.500.000) x 100.000 = 170,86 casos / 100.000 habitantes 	
5. Entre 400 crianças acometidas de malária em 2018, nas quais não foi instituído tratamento imediato, 48 faleceram na seqüência do episódio. Calcule o coeficiente respectivo. Trata-se de prevalência ou incidência? 	
 	48/400 = 0,12 = 12% 	
 	Trata-se sobre o índice de letalidade 
6. Entre 35 mil crianças nascidas em hospitais de uma determinada região em 2015, todas examinadas em berçário, foram encontradas 70 com anomalias congênitas graves. Calcule o coeficiente respectivo. Trata-se de prevalência ou incidência? 
 	I = (70/35.0000)x10000 = 20 casos / 10.000 nascidos vivos	
 	Trata-se de incidência.	
7. O que mede coeficiente geral de mortalidade? 
 	O risco de óbito na comunidade 
8. Existe sub-registro de nascimentos no país? Dê exemplos e discuta as suas causas e repercussões. 
 	Sim. Principalmente nas regiões norte e nordeste, nestes locais espera-se a criança completar um ano de vida para registrar, se morre antes fica sem registro de nascimento e de óbito. Repercute na saúde pois influencia no planejamento e gerenciamento de recursos como vacinação e consultas da puericultura, oferta de escolas, creches etc. 	
9. Uma doença de alta letalidade é aquela em que: 
a) A probabilidade de deixar seqüelas é elevada 
b) A probabilidade de adoecer é grande 
c) A taxa de mortalidade é alta 
d) A probabilidade de morrer é grande, desde que não instituído o tratamento eficaz. 
e) O risco de morrer entre os doentes é grande 
10. Se numa localidade, em um determinado ano: 
Óbitos por tuberculose / Total de óbitos = óbitos por pneumonias / Total de óbitos
Então: 
a) A mortalidade proporcional são iguais para as 2 doenças 
b) A tuberculose e as pneumoniastêm a mesma letalidade 
c) A incidência da tuberculose é seguramente maior do que a das pneumonias 
d) A incidência das pneumonias é seguramente maior do que a tuberculose. 
e) N.R.A 
11. Se a taxa de letalidade da doença A é igual a da doença B, pode-se afirmar que: 
a) Ambas doenças tem a mesma taxa de mortalidade 
b) As taxas de mortalidade são idênticas para as duas doenças 
c) O risco de morrer é o mesmo para os acometidos da doença A ou B
d) As taxas de incidência das duas doenças são iguais 
e) As taxas de prevalência são as mesmas para as duas doenças 
12. Em um pequeno povoado com 500 hab., na segunda semana de maio, 100 pessoas compareceram a uma festa de casamento, onde foi servido um jantar preparado por várias pessoas dessa comunidade. No dia seguinte, 40 dos participantes adoeceram, tendo um quadro clínico em que a diarréia era a queixa predominante. Dos 40 homens presentes, 28 adoeceram e das 20 crianças que foram à festa, 10 tiveram a doença. Com base nessas informações, responda as questões seguintes: 
• A taxa de ataque entre os participantes da festa foi: 
a) 8,00% b) 20,00% c) 40,00% d) 50,00% e) N.R.A 
• A taxa de ataque nos homens foi: 
a) 5,60% b) 28,00% c) 40,00% d) 70,00% e) N.R.A 
13. Em regiões subdesenvolvidas, o coeficiente de mortalidade infantil e o indicador de Swaroop e Uemura apresentam-se respectivamente: 
a) inalterado e inalterado 
b) reduzido e reduzido 
c) elevado e reduzido 
d) reduzido e elevado 
e) elevado e levado 
14. Coeficiente de incidência é a relação entre: 
a) Número de casos novos e antigos num período, pela população exposta 
b) Número de casos novos num período pela população exposta ao risco 
c) Número de casos antigos pelo número de casos novos 
d) Número de casos antigos pela população exposta ao risco 
e) Número de caos novos, pelo número de caos novos mais antigos 
EPIDEMIOLOGIA 
–
 
PSE 2020/2 
 
 
 
 
AULA 02 
-
 
Medidas de ocorrência das doenças: Indicadores de Saúde
 
 
 
 
 
 
 
• 
O termo 
distribuição 
é observado em qualquer definição de epidemiologia 
 
 
 
 
-
 
 
É o estudo da variabilidade da frequência das doenças de ocorrência em 
massa
, em 
função de variáveis ambientais e populacionais ligadas ao 
tempo
 
e ao 
espaço
 
 
 
 
 
-
 
A estrutura epidemiológica é 
dinâmica
 
e 
pode modificar
-
se no tempo e no espaço
, 
definindo o
 
que pode ser considerado como ocorrência 
normal
 
ou 
anormal
 
da doença em uma 
determinada população, em determinado tempo e espaço 
 
 
 
• Três questõ
es primordiais da epidemiologia 
 
 
 
 
-
 
Quem adoeceu? 
 
 
 
-
 
Onde a doença ocorreu? 
 
 
 
 
-
 
Quando a doença ocorr
eu? 
 
 
 
• A construção de indicadores de saúde é 
necessária
 
para (serve para): 
 
 
 
 
-
 
Analisar a situação atual de saúde 
?
 ter um diagnóstico 
 
 
 
 
-
 
Fazer comparações 
?
 números absolutos não permite fazer comparações, pois as 
populações são diferentes. Os nú
meros absolutos não levam em conta o tamanho da população 
 
 
 
-
 
Avaliar mudanças ao longo do tempo 
 
 
 
 
-
 
Ex:
 
Número Absolutos 
–
 
Não permitem identificar a magnitude do problema ou fazer 
comparação entre cidades. Veja, se 
considerarmos a cidade de Água Compr
ida (população 2058) 
possui 250 casos de dengue, teremos a seguinte incidência: 250/2058*100.000 = 12.141 casos 
por 100.000 habitantes; Já se considerarmos a cidade de Uberaba (325.300 habitantes), teremos 
a seguinte incidência: 250/325.300*100.000 = 76,85
 
casos por 100.000 habitantes. 
 
 
 
• Indicadores são instrumentos de medidas utilizados para descrever e analisar uma situação 
existente, avaliar o cumprimento dos objetivos e das metas, suas mudanças ao longo do tempo e 
prever tendências futuras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O primeiro indicador utilizado em avaliações de saúde coletiva
, e ainda hoje o mais empregado, 
é o de 
mortalidade.
 
Isto pode ser explicado pelas facilidades operacionais: a morte é definida 
EPIDEMIOLOGIA – PSE 2020/2 
 
AULA 02 - Medidas de ocorrência das doenças: Indicadores de Saúde 
 
 • O termo distribuição é observado em qualquer definição de epidemiologia 
 - É o estudo da variabilidade da frequência das doenças de ocorrência em massa, em 
função de variáveis ambientais e populacionais ligadas ao tempo e ao espaço 
 - A estrutura epidemiológica é dinâmica e pode modificar-se no tempo e no espaço, 
definindo o que pode ser considerado como ocorrência normal ou anormal da doença em uma 
determinada população, em determinado tempo e espaço 
 
• Três questões primordiais da epidemiologia 
 - Quem adoeceu? 
 - Onde a doença ocorreu? 
 - Quando a doença ocorreu? 
 
• A construção de indicadores de saúde é necessária para (serve para): 
 - Analisar a situação atual de saúde ? ter um diagnóstico 
 - Fazer comparações ? números absolutos não permite fazer comparações, pois as 
populações são diferentes. Os números absolutos não levam em conta o tamanho da população 
 - Avaliar mudanças ao longo do tempo 
 - Ex: Número Absolutos – Não permitem identificar a magnitude do problema ou fazer 
comparação entre cidades. Veja, se considerarmos a cidade de Água Comprida (população 2058) 
possui 250 casos de dengue, teremos a seguinte incidência: 250/2058*100.000 = 12.141 casos 
por 100.000 habitantes; Já se considerarmos a cidade de Uberaba (325.300 habitantes), teremos 
a seguinte incidência: 250/325.300*100.000 = 76,85 casos por 100.000 habitantes. 
 
• Indicadores são instrumentos de medidas utilizados para descrever e analisar uma situação 
existente, avaliar o cumprimento dos objetivos e das metas, suas mudanças ao longo do tempo e 
prever tendências futuras. 
 
 
• O primeiro indicador utilizado em avaliações de saúde coletiva, e ainda hoje o mais empregado, 
é o de mortalidade. Isto pode ser explicado pelas facilidades operacionais: a morte é definida

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