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Células do Sistema Imunológico

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Juliana Leça Fantini Gomes
ROTEIRO 04
Célula Tronco → Progenitor linfoide → Linfoblasto → Pró-linfócito → Linfócito
Linfoblasto
Célula linfóide imatura, apresenta maior abundância de citoplasma e núcleo com nucléolos visíveis e cromatina menos condensada do que o linfócito maduro. Citoplasma basófilo com halo claro perinuclear.
Prolinfócito
Célula intermediária entre linfoblasto e linfócito maduro (cromatina mais condensada que a do linfoblasto, mas mais delicada que a do linfócito). Geralmente apresenta um nucléolo bem visível.
Linfócito B e T
Os linfócitos pequenos, em esfregaços de sangue, são identificados pelo núcleo intensamente corado, esférico, às vezes chanfrado e circundado por fina camada de citoplasma corado em azul-pálido e pobre em organelas. Os linfócitos médios têm citoplasma mais abundante, núcleo maior e complexo de Golgi pouco mais desenvolvido.
Ainda, os linfócitos podem ser T ou B. Enquanto os do tipo T (ou células T) participam da imunidade celular e têm vida mais longa, os do tipo B (ou células B) produzem anticorpos e têm tempo de vida variável. Todos os tipos de linfócitos participam da memória imunológica e só podem reconhecer antígenos específicos. Quando os linfócitos entram em contato, pela primeira vez, com um antígeno que são capazes de responder, dividem-se várias vezes. Parte dos linfócitos diferenciam-se em linfócitos B que podem dividir-se várias vezes, produzindo mais linfócitos B e plasmócitos, que participam da produção de anticorpos. Outra parte diferencia-se em linfócitos T que sofrem várias sequências de divisões celulares e produzem linfócitos citotóxicos, capazes de lisar células estranhas ou infectadas por vírus. Algumas células T e B não sofrem diferenciação e permanecem como células de memória de vida longa, programadas para responder rapidamente e com mais intensidade a exposições posteriores ao antígeno específico.
Os linfócitos T podem ser: citotóxicos, auxiliares ou supressores. Os linfócitos citotóxicos são os efetores primários da imunidade celular, ao reconhecer células com antígenos estranhos e matá-las, ao provocarem sua lise. Os linfócitos T auxiliares (células TH) ajudam as células B e outras células T na resposta imune. Linfócitos supressores (células TS) inibem a atividade das células B e também pode atuar na regulação da maturação de eritrócitos na medula óssea.
Linfócito NK
Células NK (natural killer) são parte do sistema imune inato.  Como as células T citotóxicas, células NK destroem células infectadas por virus induzindo-as a sofrer apoptose.  Ao contrário das células T citotóxicas, porém, células NK não expressam receptores de antígenos, que permitem reconhecer proteínas virais na superfície das células infectadas.  Se é assim, como é que células NK distinguem células infectadas e não infectadas ? 
Células NK monitoram o nível de proteínas MHC (major histocompatibility complex) classe I, que são expressadas na superfície da maioria das células de vertebrados.  A presença destas proteínas em níveis altos inibe a atividade citolítica das células NK. As células NK seletivamente matam células que estão expressando estas proteínas em nível baixo, o que ocorre tanto em células infectadas por virus como em células tumorais. 
Muitos virus desenvolveram meios de inibir a expressão das proteínas MHC classe I na superfície das células infectadas por eles, para evitar  a detecção destas células por linfócitos T citotóxicos.  Como exemplos, os adenovirus e o HIV codificam proteínas que bloqueiam a transcrição dos genes MHC classe I, e outros virus têm outras estratégias e mecanismos.  Contudo, ao bloquear a expressão das proteínas MHC classe I, os virus tornam-se vulneráveis às células NK, que destroem precisamente as células que não expressam estas proteínas. Esta ação das células NK é estimulada pela produção local de intérferons alfa e beta, que também aumentam a produção das proteínas MHC classe I por células não infectadas. Portanto, os virus não conseguem escapar ao mesmo tempo dos sistemas imunes inato e adaptativo. 
Tanto as células NK como os linfócitos T citotóxicos matam as células infectadas por virus através da indução de apoptose antes que os virus tenham chance de replicar-se.  Isto é feito pela célula efetora através de ligação a receptores de superfície nas células infectadas, ou injetando nelas enzimas proteolíticas que ativam a cascata das caspases, enzimas que desencadeiam a apoptose.  Não é surpreendente que, como parte de sua estratégia de sobrevivência, os virus tenham desenvolvido proteínas que atuam inibindo a apoptose, especialmente na fase inicial da infecção viral. 
Plasmócito
Os plasmócitos são derivados de linfócitos do tipo B que durante uma resposta imunitária reconheceram antígenos e receberam instruções para se diferenciarem em plasmócitos.
São células esféricas ou ovóides, cujo citoplasma é habitualmente basófilo em virtude da presença de grande quantidade de ergastoplasma. O citoplasma está ressaltado em cinza. São células que sintetizam e secretam ativamente grandes quantidades de proteínas – as imunoglobulinas de várias classes, também chamadas genericamente de anticorpos.
Seu núcleo é esférico e normalmente excêntrico, isto é, deslocado do centro da célula. O núcleo frequentemente possui grumos grandes de heterocromatina.
Às vezes estes grumos se localizam na periferia do núcleo dando a este um aspecto que é comparado a rodas de uma carroça. 
Outra característica muito frequentemente observada em plasmócitos é um halo mais claro entre o núcleo e o restante do citoplasma. Trata-se da região do complexo de Golgi que é muito desenvolvido nestas células devido a sua participação importante no processo de secreção de proteínas, o qual é muito intenso nos plasmócitos

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