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Amplificadores Operacionais 12 ‐ Amplificadores Operacionais 2.1 ‐ Introdução 1 Amplificadores Operacionais 2.1 – Introdução O amplificador operacional • foi introduzido em 1947 por John Ragazzini e seus colaboradores, em seu trabalho sobre computadores analógicossobre computadores analógicos. • é um elemento de circuito ativo projetado para executar operações matemáticas de adição, subtração, multiplicação, divisão, diferenciação e integração. • atualmente é constituído por um complexo arranjo de resistores, transistores, capacitores e diodos circuito integrado (CI). O circuito integrado representativo de um AmpOp pode ser encontrado comer‐ cialmente sob diversas formas (encapsu‐ lamento). A figura ao lado ilustra a forma “Dual In‐Line Package” (DIP) de oito pinos de A Oum AmpOp. 2 22 ‐ Amplificadores Operacionais 2.1 ‐ Introdução 2 ‐ Circuito comum de um AmpOp 741 – DIP 8 pinos 33 A figura abaixo apresenta o símbolo representativo do AmpOp em circuitos. 2 ‐ Amplificadores Operacionais 2.1 ‐ Introdução 3 Os terminais 1 e 5 são utilizados para ajuste de ‘offset’ (corrente e tensão). ‐ Tensão de ‘offset’ ‐ A saída de um amplificador operacional ideal é nula quando suas entradas estão em curto circuito. Nos lifi d i d id i i l tamplificadores reais, devido principalmente a um casamento imperfeito dos dispositivos de entrada, normalmente diferencial, a saída do amplificador operacional pode ser diferente dep p p zero quando ambas entradas estão no potencial zero. Significa dizer que há uma tensão CC equivalente, na entrada, chamada de tensão de ‘offset’. O valor da tensão de "offset" nos amplificadores comerciais estão situado na faixa de 1 a 100 mV. ‐ Corrente de ‘offset’ ‐ O amplificador operacional ideal apresenta impedância de entrada infinita. Os amplificadores operacionais reais, entretanto, apresentam correntes CC de polarização em suas entradas. Essas correntes são, geralmente devidas às correntes de basep ç , g dos transistores bipolares de entrada do amplificador operacional ou ainda correntes de fuga da porta do transistor de efeito de campo em amplificadores dotados de FETs à entrada. Como, na prática, os dispositivos simétricos de entrada não são absolutamente i i d t d t d ã li i t dif t A dif diguais, as duas correntes de entrada são sempre ligeiramente diferentes. A diferença dessas correntes é chamada de corrente de "offset" de entrada. 4 4 Os terminais 2 e 3 se referem respectivamente às entradas inversora e não inversora. d l d l ( l ) á 2 ‐ Amplificadores Operacionais 2.1 ‐ Introdução 4 Uma entrada aplicada ao terminal não inversor (terminal 3) aparecerá com a mesma polaridade na saída (terminal 6), ao passo que uma entrada aplicada ao terminal inversor (terminal 2) aparecerá invertida na saída. Sendo o AmpOp um elemento ativo, então deve ser alimentado por uma fonte de tensão CC pelos terminais 4 e 7, conforme ilustrado ao lado. Utilizando a lei dos nós tem‐se que: O modelo de circuito equivalente de um AmpOp é apresentado na figura abaixo iiiii 210 O modelo de circuito equivalente de um AmpOp é apresentado na figura abaixo A resistência Ri é a resistência de entrada (resis‐ tência de Thévenin entre os terminais 2 e 3). R0 é a i tê i d íd ( i t d Thé i tresistência de saída (resist. de Thévenin entre os terminais 6 e e o terra). A tensão de entrada diferencial vd é dada por: vvv onde v1 e v2 são tensões entre os terminais e o terra. O AmpOp detecta a diferença entre as duas entradas multiplica a pelo ganho de tensão de 12 vvvd entradas, multiplica‐a pelo ganho de tensão de circuito aberto A e tem‐se na saída: 120 vvAv 5 52 ‐ Amplificadores Operacionais 2.1 ‐ Introdução 5 Uma limitação prática do AmpOp é que a magnitude de sua tensão de saída não pode Uma limitação prática do AmpOp é que a magnitude de sua tensão de saída não pode exceder |Vcc|. A figura ao lado ilustra os três modos possíveis de operação de um AmpOp, dependendo da tensão de entrada diferencial vd = v2 –v1.dependendo da tensão de entrada diferencial vd v2 v1. LinearRegião negativa, Saturação CC VAvvV Vv 0 2 .1 AVCCAVCC positiva, Saturação Linear, Região CC CCdCC Vv VAvvV 0 0 .3 .2 Para que o AmpOp opere na região linear, uma restrição é imposta às tensões de entrada v1 e v2. A restrição é baseada em valores típicos para VCC e A (vide a P iã litabela). Portanto, na região linear, a magnitude da diferença entre as tensões de entrada | | |V /A| de e serde entrada |v2–v1|=|VCC/A| deve ser menor do que 1mV (curto‐circuito virtual). 6 62 ‐ Amplificadores Operacionais 2.1 ‐ Introdução 6 Como operar o AmpOp em sua região linear em um circuito qualquer ? Para resolver o problema deve‐se utilizar uma realimentação negativa, ou seja, o sinal da saída é utilizado para realimentar o terminal da entrada inversora. Neste caso, o sinal realimentado da saída é subtraído do sinal de entrada e isso faz com que |v2–v1| diminua. Como a tensão de saída é proporcional à diferença das tensões de entrada, a tensão de saída também diminui e o AmpOp opera em sua região linear. E í i 2 1 l f d l 741Exercício 2.1 ‐ Um amplificador operacional 741 tem ganho de tensão de circuito aberto igual a 2x105, a resis‐ tê i d t d d 2M i tê i d íd d 50tência de entrada de 2M e resistência de saída de 50 . Encontre o ganho de circuito fechado vo / vs. Solução: i) Desenhe o circuito equivalente 7 72 ‐ Amplificadores Operacionais 2.1 ‐ Introdução 7 ii) L i d óii) Lei dos nós :1 nó 100200 10201021010 0111 102 3 01 6 1 3 1 6 vvvvvvvvvv SS (1) 301 100200100301200 0101 vvvvvv SS ó 5102001 1024001 5AvvvvO vvAd d (2) : nó 01 5 1 5 001 0 3 01 4011102 102400 501020 1 vv vvvvO vvd d iii) Substituindo (1) em (2): 4011002001102 005 S vvv 2001022001102 301 55 5 5 5 0 0 v 210200 10400 1020021 10400 102100102,11102100301401 0 5 5 5 5 555 S v v v 10200102002,1 Sv 8 8 2.2 ‐ AmpOp Ideal 2 ‐ Amplificadores Operacionais 2.2 ‐ AmpOp Ideal 8 2.2 AmpOp Ideal O AmpOp ideal é um amplificador operacional com as seguintes características: 1. Ganho de malha aberta infinito, A .1. Ganho de malha aberta infinito, A . 2. Resistência de entrada infinita, Ri . 3. Resistência de saída nula, Ro 0., o Como consequência tem‐se: i = i = 0 devido ao alto valor da resistência de entrada circuito aberto i1 = i2= 0, devido ao alto valor da resistência de entrada circuito aberto. vd= v2 – v1 0 v1= v2, devido ao alto valor do ganho de malha aberta curto‐circuito virtual.curto circuito virtual. O modelo do amplificador operacional ideal utilizado em circuitos está apresentado ao p lado. 9 9 Exercício 2.2 ‐ O AmpOp no circuito mostrado abaixo é ideal. 2 ‐ Amplificadores Operacionais 2.3 ‐ Amplificador Inversor 9 p p a) Calcule v0 se va =1V e vb =0V . b) Calcule v0 se va =1V e vb =2V . c) Se v =1 5V especifique a faixa de valores parac) Se va =1,5V, especifique a faixa de valores para vb que impeça a saturação do amplificador. 2.3 ‐ Amplificador Inversor A figura abaixo apresenta um circuito amplificador inversor. Nesse circuito, a entradag p p , não‐inversora é aterrada, a fonte de tensão vi é conectada à entrada inversora através de R1, e o resistor de realimentação Rf é conectado entre a saída e a entrada inversora. Admita que o AmpOp esteja operando em sua oi vvvvii 11 Admita que o AmpOp esteja operando em sua região linear. Aplicando a lei dos nós no nó 1, tem‐se: fRR ii 1 21 v2=0 AmpOp ideal v1=v2=0 i f o f oi v R R v R v R v 11 10102 ‐ Amplificadores Operacionais 2.4 ‐ Amplificador Não‐Inversor 10 O ganho do amplificador é dado pela razão Rf /R1.f 1 A relação entre vo e vi apresentada no slide anterior é valida somente para AmpOp ideal. Para um AmoOp real esta relação fornece apenas uma aproximação. Neste caso, se o ganho real A for elevado, podemos especificá‐lo pelos resistores externos R1 e Rf. Og , p p p 1 f limite superior para o ganho Rf /R1 é determinado pelas tensões da fonte de alimentação e pelo valor da tensão vi. Admitindo tensões iguais nas fontes de alimentação, isto é, V + =V- =VCC, obtém‐seCC i CCf CCi f CCo v V R R Vv R R Vv 11 2.4 ‐ Amplificador Não‐Inversor A figura abaixo apresenta um circuito amplificador não‐inversor. Nesse circuito, a tensão de entrada vi é aplicada diretamente i l d d ã iao terminal da entrada não‐inversora e o resistor R1 é conectado entre o terra e o terminal inversor. O resistor Rf é conectado t íd t d ientre a saída e a entrada inversora. 11112 ‐ Amplificadores Operacionais 2.4 ‐ Amplificador Não‐Inversor 11 Admitindo que o AmpOp esteja operando em sua região linear e aplicando a lei dos nósAdmitindo que o AmpOp esteja operando em sua região linear e aplicando a lei dos nós no terminal inversor, tem‐se: A O id l f o R vv R vii 1 1 1 21 0 v2=vi AmpOp ideal v1=v2=vi i f o f oi v R R v R v R v 11 1 Para que o amplificador não‐inversor opere na região linear: i CCf v V R R 1 1 Perceba que se o resistor de realimentação R 0 (curto circuito) ou R (circuito Perceba que se o resistor de realimentação Rf =0 (curto‐circuito) ou R1= (circuito aberto), o circuito amplificador não‐inversor se torna um circuito denominado seguidor de tensão, vide figura (a). Este tipo de circuito possui alta impedância de entrada e, portanto, é útil como um amplificador de estágio intermediário (buffer) para isolar um circuito doé útil como um amplificador de estágio intermediário (buffer) para isolar um circuito do outro, vide figura (b). O seguidor de tensão minimiza a interação entre os dois estágios e eliminaentre os dois estágios e elimina a carga entre estágios. 12122 ‐ Amplificadores Operacionais 2.5 ‐ Amplificador Somador 12 2.5 ‐ Amplificador Somador Admita que o AmpOp esteja operando em sua p O amplificador somador é uma variação do amplificador inversor, observe o circuito abaixo. q p p j p região linear. Aplicando a lei dos nós no a, tem‐ se: iiii que é equivalente a 321 iiii 321 vvvvvvvv aaaoa Mas va=0, então: 321 RRRRf 3 3 2 2 1 1 v R R v R R v R R v fffo 3 3 2 2 1 1 R v R v R v R v f o O número de tensões na entrada pode ser aumentado conforme necessário.
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