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ELETRÔNICA ANALÓGICA II 2021 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 2 ELETRÔNICA ANALÓGICA II UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 O que diferencia sinais analógicos de sinais digitais? a) ( ) A velocidade. b) ( ) A precisão. c) ( ) A amplitude. d) (X) Sinais analógicos variam no tempo e sinais digitais têm apenas dois estados, 0 e 1. e) ( ) Sinais analógicos têm dois estados, 0 e 1. Sinais digitais va- riam no tempo. 2 O controlador do tipo dimmer ou regulador de potência de lâmpa- das incandescentes e o interruptor de uma lâmpada funcionam por processos equivalentes a: a) (X) Analógico (dimmer) e digital (interruptor). b) ( ) Digital (dimmer) e digital (interruptor). c) ( ) Dimmer e interruptor são analógicos. d) ( ) Dimmer e interruptor são digitais. e) ( ) Dimmers e interruptores não são analógicos nem digitais. 3 O componente eletrônico apresentado na figura a seguir é: FONTE: <https://bit.ly/3obhzOs>. Acesso em: 20 mar. 2021 3 ELETRÔNICA ANALÓGICA II a) ( ) Inversor de frequência. b) (X) Amplificador operacional. c) ( ) Redutor de tensão. d) ( ) Transformador. e) ( ) Medidor de fase. 4 O circuito de fotocélula da figura a seguir: FONTE: <https://bit.ly/3ubNSyi>. Acesso em: 20 mar. 2021. a) ( ) É um circuito comparador. b) ( ) Utiliza amplificador operacional. c) ( ) Tem um LDR como sensor de luminosidade. d) (X) As três alternativas anteriores estão corretas. e) ( ) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 5 Os elementos LS1 e LS2 e os elementos PB1 e PB2 da figura a se- guir possuem configuração: FONTE: <https://bit.ly/3f5G1wy>. Acesso em: 20 mar. 2021. 4 ELETRÔNICA ANALÓGICA II a) ( ) OU. b) ( ) E. c) ( ) OU e E. d) (X) E e OU. e) ( ) Nenhuma das respostas anteriores está correta. 6 O gráfico a seguir apresenta a tensão de saída (Vo) em relação à ten- são de entrada (Vi) de um circuito com amplificadores operacionais. FONTE: < https://bit.ly/3he84wk>. Acesso em: 20 mar. 2021. A curva demonstrada no gráfico é característica do circuito com AmpOps na topologia: a) (X) inversora. b) ( ) não inversora. c) ( ) buffer. d) ( ) diferencial. e) ( ) de instrumentação. R.: É possível notar pelo gráfico que: para valores negativos de Vi, a saída Vo tem valores positivos. Com o aumento da tensão de entrada Vi, a saída diminui até mudar de sinal quando Vi se torna positivo. Isso é a característica de um AmpOp na topologia inversora, em que o sinal muda de sinal em relação à entrada. Nota-se, ainda, os pontos de saturação positivos e negativos no sinal de saída. O AmpOp não inversor tem o comportamento inverso. O buffer tem tensão de saída idêntica à entrada. Os AmpOps diferenciais e de instrumentação têm uma saída que de- pende de duas entradas, e não de apenas uma. 5 ELETRÔNICA ANALÓGICA II 7 Calcule a saída Vo do circuito a seguir, sabendo que a tensão de entrada Vi é igual a +2,8V. FONTE: <https://bit.ly/3uFsq5y>. Acesso em: 20 mar. 2021. a) ( ) +5,6V. b) (X) +2,8V. c) ( ) -5,6V. d) ( ) -2,8V. e) ( ) +11,2V. 8 Calcule a saída Vout do circuito com dois estágios a seguir, sabendo que a tensão de entrada Vin é igual a +1,5V e que os AmpOps são alimentados com uma fonte simétrica de +12V e -12V. FONTE: <https://bit.ly/3heRUTr>. Acesso em: 20 mar. 2021. a) ( ) +6V. b) ( ) +9V. c) ( ) -6V. d) (X) -9V. e) ( ) -3V. 6 ELETRÔNICA ANALÓGICA II 9 Calcule a tensão de saída do AmpOp de instrumentação apresen- tada no circuito a seguir. Considere que os AmpOps são alimenta- dos com uma fonte simétrica de +25V e -25V. FONTE: <https://bit.ly/3bgzttQ>. Acesso em: 20 mar. 2021. a) ( ) +20V. b) ( ) +22V. c) ( ) -20V. d) (X) -22V. e) ( ) -18V. R.:O circuito apresentado é um amplificador de instrumentação em que os resistores do estágio diferencial (R3 e R4) têm todos o mesmo valor, de maneira que é possível aplicar a fórmula: R.:O circuito apresentado é composto por dois estágios: um AmpOp não inversor no primeiro estágio seguido de um AmpOp inversor. Considerando a entrada Vi de + 2,8V no primeiro estágio: Vo = (1 + (20kΩ/10kΩ)).(+1,5) = +4,5V Dessa forma, a saída do primeiro estágio tem o valor de + 4,5V. Apli- cando esse valor como entrada do segundo estágio, tem-se: Vo = - (30kΩ/15kΩ).(+4,5) = -9,0V Portanto, a tensão de saída do circuito terá valor igual a -9,0 volts. 7 ELETRÔNICA ANALÓGICA II FONTE: <https://bit.ly/3vPoYoY>. Acesso em: 20 mar. 2021. Vo = (1+ (2.R2/R1)) . (R4/R3) . (V2-V1) Do circuito, sabe-se que R2 = 10kΩ, R1 = 2kΩ, R3 = R4 = 10kΩ, a tensão de entrada V1 = 4V e a tensão de entrada V2 = 2V Aplicando na fórmula: Vo = (1+ (2.10kΩ/2kΩ)) . (10kΩ/10kΩ).(2 - 4) = (1 + 10) . 1 . -2 = -22V Portanto, a tensão de saída será de -22 volts. A saída não irá saturar, pois o circuito está alimentado em +25V e -25V. 10 Calcule a tensão de saída do circuito amplificador diferencial a seguir, considerando as seguintes tensões de entrada: Va = -2V e Vb = 3V . R.:O circuito apresentado é um amplificador diferencial, de maneira que é possível calcular a tensão de saída Vo com a seguinte fórmula: Vo = (R2/R1) . (V2 - V1) Do circuito, sabe-se que R2 = 30kΩ, R1 = 10kΩ, V1 = -2V e V2 = 3V Aplicando na fórmula: Vo = (30kΩ/10kΩ) . (3-(-2)) = 3. (3 + 2) = +15V a) ( ) +12V. b) (X) +15V. c) ( ) -15V. d) ( ) +3V. e) ( ) -3V. 8 ELETRÔNICA ANALÓGICA II TÓPICO 2 1 Amplificadores operacionais podem ser utilizados em três modos diferentes de operação: malha aberta, com realimentação positiva e com realimentação negativa. No entanto, apenas o modo de operação com realimentação nega- tiva permite que o amplificador operacional trabalhe como um cir- cuito linear, pois: a) ( ) leva o circuito à instabilidade, permitindo que ele trabalhe como um oscilador. b) (X) a realimentação negativa estabiliza o ganho de malha aberta e permite o controle de ganho em malha fechada. c) ( ) permite que o amplificador operacional trabalhe com a sua saída sempre em saturação, funcionando como um compara- dor. d) ( ) limita o ganho de tensão, levando o circuito à instabilidade. e) ( ) estabiliza a tensão de entrada, embora inverta a tensão de saída em todas as configurações. R.: A realimentação negativa permite estabilizar o ganho de tensão de malha aberta, o qual normalmente tende ao infinito. Dessa forma, baseando-se na topologia do circuito AmpOp utilizado, é possível controlar o ganho de malha fechada de maneira que a saída do circui- to não sature. Cada topologia apresentará um tipo de saída diferente, possibilitando o controle de ganho de modo distinto. A realimentação positiva torna o circuito instável, permitindo que ele trabalhe como oscilador. Em malha aberta, o circuito opera com o ganho elevado de malha aberta, de maneira que a saída tenda a saturar, permitindo sua utili- zação como comparador de tensão. Portanto, a tensão de saída será de +15V. A saída não irá saturar, pois o circuito está alimentado em +18V e -18V. 9 ELETRÔNICA ANALÓGICA II 2 Uma das características dos amplificadores operacionais com rea- limentação negativa é apresentarem a propriedade do curto-circuito virtual ou terra virtual. Circuitos amplificadores em malha aberta ou com realimentação positiva não apresentam essa propriedade, portanto, tais circuitos são incapazes de: a) (X) operar dentro da linearidade. b) ( ) operar dentro da região de saturação. c) ( ) ter características oscilatórias. d) ( ) ser utilizados como comparadores. e) ( ) existir de maneira real, apenas idealizados. R.: Circuitos integrados (CIs) amplificadores operacionais tendem a ter características que os aproximam de um AmpOp ideal, podendo ser utilizados em três modos de operação: malha aberta, com reali- mentação positiva e com realimentação negativa. É importante ressaltar que circuitos amplificadores operacionais em malha aberta ou com realimentação positiva (exclusivamente)não apresentam as propriedades de curto-circuito virtual ou terra virtual. Em outras palavras, tais circuitos não operam como amplificadores lineares. Os circuitos amplificadores em malha aberta tendem a operar na re- gião de saturação, uma vez que o ganho em malha aberta é extrema- mente alto, sendo costumeiramente utilizados como comparadores de tensão. Os circuitos com realimentação positiva são instáveis e tendem a ge- rar saídas oscilatórias nos amplificadores. 3 A imagem a seguir apresenta o símbolo esquemático do amplifica- dor (a) e seu circuito equivalente (b). 10 ELETRÔNICA ANALÓGICA II FONTE: <https://bit.ly/3wdjiX7>. Acesso em: 20 mar. 2021. Considerando que o circuito representa um amplificador operacio- nal ideal, os valores de Rin, Rout e Avol são respectivamente: a) ( ) infinito, infinito e infinito. b) ( ) zero, infinito e infinito. c) ( ) zero, infinito e zero. d) (X) infinito, zero e infinito. e) ( ) infinito, zero e zero. R.: Amplificadores operacionais são circuitos complexos à base de transistores, os quais idealmente deveriam ter as seguintes caracte- rísticas: impedância de entrada infinita, impedância de saída nula, ganho de tensão em malha aberta infinito, resposta em frequência de ganho unitário infinito, corrente de polarização de entrada nula, cor- rente de offset de entrada nula etc. Dessa forma, entende-se que a impedância de entrada, dada por Rin, deve ser infinita, a impedância de saída, dada por Rout, deve ser nula (zero) e o ganho de tensão em malha aberta, dada por Avol, deve ser infinito. 11 ELETRÔNICA ANALÓGICA II FONTE: <https://bit.ly/3rGNNBf>. Acesso em: 20 mar. 2021. Analisando essa imagem, é possível inferir, em relação ao ganho de tensão de malha fechada, dado pela razão entre a tensão de saída e a tensão de entrada (Avf), que: a) ( ) ele é função das tensões de entrada Vi e de realimentação Vf. b) ( ) o ganho de tensão em malha aberta Avo é o fator predominan- te no ganho de tensão em malha fechada. c) (X) ele é dependente basicamente do circuito de realimentação B. d) ( ) ele varia com a variação da tensão de entrada Vi. e) ( ) ele depende exclusivamente do fator de realimentação B e da tensão de erro Vd. R.: Da imagem é possível inferir que o ganho de malha fechada é uma razão da tensão de saída pela tensão de entrada: Vo/Vi = Avf .O erro de tensão Vd é a diferença entre a tensão Vi e a tensão realimentada Vf: Vd = Vi - Vf A tensão de saída Vo é dada pela multiplicação de Vd pelo ganho em malha aberta: Vo = Vd . Avo A tensão de realimentação Vf é dada pela multiplicação de Vo pelo fa- tor de realimentação B: Vf = Vo . B Pela análise das equações obtidas, é possível inferir que o ganho de malha fechada Vo/Vi é dado por: Vo/Vi = (Avo)/(1+B.Avo) 4 A realimentação negativa foi inventada em 1927 por Harold Black. Ele patenteou a realimentação negativa que estabiliza o ganho de tensão, aumenta a impedância de entrada e diminui a impedância de saída. A figura a seguir apresenta o esquema básico de realimen- tação negativa proposto por Black. 12 ELETRÔNICA ANALÓGICA II E, como o ganho de tensão em malha aberta Avo tende a infinito, tem- -se que: Vo/Vi = 1/B Portanto, o ganho de tensão em malha fechada pode ser controlado diretamente pelo circuito de realimentação negativa, representado por B, não sendo dependente das tensões Vf, Vi e Vd nem tendo o ga- nho em malha aberta um efeito predominante no cálculo do ganho em malha fechada. Além disso, ele é constante e não varia com a en- trada. Uma variação na entrada gera uma variação na saída. 5 Circuitos amplificadores operacionais com realimentação negati- va podem ser utilizados como amplificadores de tensão, de corren- te, de transcondutância ou de transresistência. O tipo de realimentação que produz uma impedância de entrada infinita e impedância de saída nula é denominado: a) (X) VCVS. b) ( ) ICVS. c) ( ) CSIV. d) ( ) VCIS. e) ( ) ICVS. R.: O VCVS tem ganho de tensão estável, impedância de entrada infinita e impedância de saída nula, sendo considerado um amplificador de tensão ideal. O segundo tipo de realimentação produz os circuitos fonte de tensão controlada por corrente (ICVS – Current-controled voltage source). O ICVS tem uma saída dada pela razão da tensão de saída pela corrente de entrada, medida em Ohms, sendo chamado de amplificador de transresistência. O terceiro tipo de realimentação produz os circuitos fonte de corrente controlado por tensão (VCIS – Voltage-controled voltage source). O VCIS tem uma saída dada pela razão da corrente de saída pela tensão de entrada, medida em siemens, sendo chamado de amplificador de transcondutância. O quarto tipo de realimentação produz os circuitos fonte de corrente controlado por corrente (ICIS – Current-controled voltage source). O ICIS tem ganho de corrente estável, impedância de entrada nula e impedância de saída infinita, sendo considerado um amplificador de corrente ideal. 13 ELETRÔNICA ANALÓGICA II TÓPICO 3 1 As características ideais de um amplificador operacional (Am- pOp) são distintas na prática. Para um AmpOp real, com relação a suas características, assinale a alternativa CORRETA: a) ( ) Tensão diferencial de offset entre os terminais de entrada é zero. b) ( ) Corrente nos terminais de entrada é zero. c) ( ) Saturação do sinal de saída igual à tensão de alimentação. d) (X) Impedância de entrada é finita. e) ( ) Impedância de saída é igual à zero. R.: A característica de impedância de entrada é finita. As demais op- ções são características ideais dos amplificadores operacionais. Nos amplificadores operacionais reais, a saturação da saída apresenta valores menores que as tensões de alimentação, e não iguais, como se espera de um amplificador ideal. Além disso, a tensão de offset, cor- rentes de polarização e a impedância de saída são diferentes de zero. 2 Um amplificador (AmpOp) operacional hipotético tem um grande degrau de tensão como tensão de entrada. A tensão de saída tem uma forma de onda exponencial que varia até 0,45V em 0,3µs. Qual o Slew Rate desse AmpOp? a) ( ) 0,15V/ms. b) ( ) 0,85V/µs. c) ( ) 0,65V/ms. d) (X) 1,5V/µs. e) ( ) 1,7V/µs. R.: O Slew Rate pode ser encontrado pela seguinte equação: 14 ELETRÔNICA ANALÓGICA II 3 O amplificador operacional LF411 apresenta um Slew Rate de 15 V/µs e está conectado a um circuito que proporciona uma tensão de saída com 4,5V de tensão de pico. Qual é a largura de banda de potência? a) ( ) 150kHz. b) ( ) 333kHz. c) (X) 530kHz. d) ( ) 650kHz. e) ( ) 875kHz. R.: A largura de banda máxima que pode ser obtida é encontrada pela seguinte equação: 4 Para um determinado AmpOP, foram especificados um Slew Rate de 100V/µs e um ganho máximo em malha aberta de 125dB. Deter- mine, aproximadamente, a largura de banda de potência para uma variação da tensão de saída de 20V pico a pico e o ganho do Am- pOp no ponto da frequência de corte, supondo que esteja em malha aberta. a) ( ) 79,5kHz e 138dB. b) ( ) 159kHz e 128dB. c) ( ) 795kHz e 120db. d) (X) 1,59MHz e 122dB. e) ( ) 7,95MHz e 125dB. R.: Para encontrar a frequência máxima, deve-se aplicar a seguinte equação: Entretanto, deve-se lembrar que a tensão de pico Vp é metade da ten- são de pico a pico, ou seja, metade de 20V. Assim, fica: 15 ELETRÔNICA ANALÓGICA II FONTE: <https://bit.ly/3vQY7cn>. Acesso em: 20 mar. 2021. a) ( ) -270,9 mV. b) ( ) -330,7 mV. c) (X) -460,9 mV. d) ( ) -480,2 mV. e) ( ) -520,2 mV. R.: Usando a equação: onde, VBE é a tensão base-emissor do transistor, K é a constante de Boltzmann ( 1,381.10-23 joule/°K), T é a temperatura absoluta em graus Kelvin (°K), q é a carga do elétron (q=1,602.10-19 coulombs [C]). Já o ganho de tensão na frequência de corte é dado por: 5 Amplificadores logarítmicos são aplicados nas áreas de medição devolume de som, instrumentação nuclear, equipamentos de ra- dar, entre outros. A figura apresenta uma configuração básica de um circuito logarítmico. Determine a tensão de saída, em condição de temperatura ambiente (25 °C), quando Vi = 100 mV, R1 = 20 KΩ e IES = 0,1pA. 16 ELETRÔNICA ANALÓGICA II 6 Um amplificador anti-logarítmico é um circuito eletrônico que produz uma saída que é proporcional ao anti-logaritmo da entrada aplicada. Determine a tensão de saída, em condição de temperatura ambiente (25 °C), quando Vi = 200 mV, R1 = 10 kΩ e IES = 0,5 pA. a) ( ) -5,5 µV. b) ( ) -7,7 µV. c) ( ) - 9,0 µV. d) (X) -10,9 µV. e) ( ) -13,6 µV. R.: Usando a equação: Em que, K é a constante de Boltzmann (1,381.10-23 joule/°K), T é a temperatura absoluta em graus Kelvin (°K), q é a carga do elétron (q=1,602.10-19 coulombs [C]). Então: 7 Um conversor digital-analógico de 4 bits, como o da figura, con- verte os bits para um intervalo de tensão de 0 a 6,75 V. Calcule a resolução desse conversor digital-analógico. FONTE: <https://bit.ly/3sVvXeY>. Acesso em: 20 mar. 2021. 17 ELETRÔNICA ANALÓGICA II a) ( ) 0,25 V. b) ( ) 0,30 V. c) ( ) 0,35 V. d) ( ) 0,40 V. e) (X) 0,45 V. R.: A resolução é dada em termos do número de bits do conversor (tipicamente 8, 12, 16 bits, ...). O número de combinações com N bits é encontrado por: A sensibilidade ou resolução é dada pelo intervalo de tensão da saída pelo número de combinações menos 1: 18 ELETRÔNICA ANALÓGICA II UNIDADE 2 TÓPICO 1 1 Em uma aplicação de um amplificador somador com três sinais de áudio de instrumentos musicais, calcule a tensão de saída do Am- pOp para o circuito representado na figura a seguir, considerando os valores das variáveis. FONTE: <https://bit.ly/33wApWM>. Acesso em 21 mar. 2021. Assinale a alternativa que contém a resposta CORRETA: a) ( ) -0,86Vpp. b) (X) -1,06Vpp. c) ( ) -1,1Vpp. d) ( ) -1,16Vpp. e) ( ) -1,3Vpp. R.: Vo = - 1060 mV = - 1,060 V 19 ELETRÔNICA ANALÓGICA II 2 Considere um circuito amplificador somador de duas tensões de entrada V1 = 500mV e V2 = 350mV com resistências de entrada idên- ticas de 20kΩ e ganho de tensão de 10 vezes. FONTE: <https://bit.ly/3o1N6C8>. Acesso em: 21 mar. 2021. Para uma resistência de carga RL de 30kΩ, qual a corrente na saída i0 do amplificador? a) ( ) -0,275mA. b) (X) -0,325mA. c) ( ) -0,435mA. d) ( ) -0,515mA. e) ( ) -0,550mA. R.: O ganho de tensão A é igual a 10, assim: A corrente na saída io do amplificador no circuito: 20 ELETRÔNICA ANALÓGICA II Considerando a propriedade de terra virtual, a tensão no ponto a va= 0V: 3 Para um projeto de circuito com amplificador operacional em que a tensão de saída é representada pela equação Vo = 5(V₂ - V₁), assi- nale a alternativa CORRETA: a) ( ) A única opção é a configuração com um amplificador diferen- ciador ou subtrator com duas entradas. b) ( ) O projeto pode ser um amplificador somador não inversor. c) ( ) O projeto pode ser um amplificador somador inversor. d) (X) O projeto tem duas soluções: uma configuração subtrator ou diferenciador com um amplificador e uma configuração em cascata com dois amplificadores (somador e inversor). e) ( ) O projeto tem três soluções possíveis: uma configuração sub- trator, uma configuração em cascata com dois amplificadores (somador e inversor) e uma configuração diferencial. R.: Esse circuito pode ser construído de duas formas. Pode-se usar um amplificador operacional na configuração diferen- ciador ou subtrator com duas entradas, representada pela equação: Em que a relação R₁/R₂ é igual a 5. Ou, ainda, pode ser construído com dois amplificadores operacionais em cascata, um amplificador inversor e um amplificador somador in- versor de duas entradas. O amplificador inversor teria como entrada apenas a tensão v2,sem ganho de tensão, representado pela equação: Sendo R₂/R₁ igual a 1. v01 = - v₂ A tensão de saída do amplificador somador poderia ser: v01 = v₂–R₂ R₁ 21 ELETRÔNICA ANALÓGICA II Aplicando o ganho de 5 vezes no amplificador somador: vo = –5 (v1 – v2) = 5 (v2 –v1) 4 A realimentação negativa em um amplificador operacional é res- ponsável por garantir um ganho estável na tensão de saída. Supo- nha que um amplificador operacional, alimentado com vCC +15V e vEE = - 15V, tenha um sinal senoidal cuja tensão de pico seja de 1V aplicada à entrada não inversora, e a entrada inversora ligada ao terra. Os resistores de alimentação utilizados foram Rf = 1,8 = 200Ω1 kΩ e R. Qual é o ganho em malha fechada e a tensão de pico do sinal de saída? a) (X) AMF = 10 e Vout (p) = 10V. b) ( ) AMF = 9 e Vout (p) = 9V. c) ( ) AMF =10 e Vout (p) = 0,1V. d) ( ) AMF= 9 e Vout (p) = 0,1V. e) ( ) AMF = 1,1 e Vout (p) = 1,1V. R.: Utilizando a equação da tensão de saída em função dos resistores de realimentação: Vou(tp)= 10V O ganho é dado pela parcela entre parênteses, ou seja, AMF = 10. 5 Devido às propriedades internas dos amplificadores operacionais, estes apresentam uma região linear delimitada por seus componen- tes. Considere o circuito a seguir, no qual RMF= 20 e fMF= 20 KHz. Qual deve ser a máxima tensão aplicada à entrada não inversora para que não haja saturação na tensão de saída? Veja mais detalhes na imagem a seguir: 22 ELETRÔNICA ANALÓGICA II a) ( ) 510mV. b) ( ) - 15V. c) ( ) 30V. d) ( ) + 15V. e) (X) 290mV. R.: Para que não haja saturação na saída, a tensão deve ser limitada pelas tensões de alimentação. Logo, o maior valor de tensão de saída possível é + 15V. O ganho de malha fechada pode ser determinado pelo valor dos resistores da realimentação: Portanto, AMF = 51. Pela definição de ganho, é possível determinar a tensão máxima de entrada, de modo que não haja saturação na saída: Portanto, Vin = 294,12 mV ≈ 290mV. FONTE: <https://bit.ly/2SDWOPI>. Acesso em: 21 mar. 2021. 23 ELETRÔNICA ANALÓGICA II 6 Entre as propriedades de um amplificador operacional, o curto- -circuito virtual permite que projetos sejam executados sem a ne- cessidade de analisar complexos circuitos transistorizados. Sobre essa propriedade, é possível dizer que: a) ( ) quando a entrada não inversora for zero, a saída tenderá ao infinito. b) ( ) um curto-circuito na saída provoca uma alta corrente nos terminais de entrada. c) ( ) não circula corrente nas entradas quando estas têm o mesmo potencial elétrico. d) ( ) um curto-circuito nas entradas provoca uma alta corrente no terminal de saída. e) (X) não circula corrente nas entradas quando as entradas têm diferentes potenciais elétricos. R.: Devido à alta impedância de entrada e do isolamento galvânico interno de um amplificador operacional, não há circulação de corren- te nos terminais de entrada. Entretanto, como as entradas estão inter- ligadas por essa impedância, quando um sinal é ligado à entrada não inversora, o potencial elétrico desse sinal estará presente em ambas as entradas. Essa propriedade é chamada de curto-circuito virtual, pois, em contrapartida ao curto-circuito tradicional, não há circulação de corrente. 7 Em um amplificador operacional ideal, a aplicação de um degrau de tensão na entrada provocaria um degrau de tensão na saída. En- tretanto, nos amplificadores operacionais reais, essa variação súbita não é permitida, sendo chamada de taxa de inclinação a maior va- riação de tensão em curta duração. Qual propriedade justifica esse fato? a) ( ) A capacitância de entrada. b) (X) A capacitância de saída. c) ( ) A impedância de entrada. d) ( ) A impedância de saída. e) ( ) A impedância do sinal de entrada. 24 ELETRÔNICA ANALÓGICA II TÓPICO 2 1 Para garantir que o sinal de entrada não sofra deformações na sa- ída, o seu ganho deve ser projetado a partir de certas características intrínsecas. Considere um amplificador inversorque tem largura de banda de 100kHz e ganho-largura de banda de 20,1MHz. Qual é o seu ganho em malha fechada? a) ( ) 202. b) ( ) 201. c) ( ) 100. d) (X) -200. e) ( ) -202. R.: Utilizando a equação da largura de banda, em função do ganho: AMF = funitário/fMF – 1 = (20,1MHz)/(100kHz) – 1. Portanto, AMF = 200. Como o amplificador é inversor, deve-se usar o sinal negativo. Por- tanto: AMF = –200. 2 Devido a características do circuito interno ao amplificador opera- cional, para que haja reprodução fiel de um sinal de entrada, deve- -se limitar o ganho aplicado a ele além de sua frequência. Um am- plificador inversor com largura de banda de 80kHz e ganho-largura de banda de 12,1MHz teve um sinal de amplitude 10mV aplicado na entrada. Inicialmente, esse sinal tem frequência de 50kHz. Após um determinado intervalo de tempo, sua frequência aumentou para 150kHz. Qual é a amplitude da tensão de saída para ambos os casos, respectivamente? R.: A capacitância presente na saída dos amplificadores faz com que variações bruscas na tensão de entrada não sejam reproduzidas na tensão de saída. O parâmetro taxa de inclinação (slew rate) dos am- plificadores operacionais reais determina a maior variação de tensão possível, em volt/segundo. 25 ELETRÔNICA ANALÓGICA II a) ( ) –2,4V e –0,8V. b) ( ) –2,4V e –1,5V. c) (X) –1,5V e –0,8V. d) ( ) –1,5V e –2,4V. e) ( ) –0,8V e –1,5V. R.: Primeiramente, calculando o ganho em malha fechada: AMF = funitário/fMF – 1 = (12,1MHz)/(80kHz) – 1 ≈ 150. Portanto AMF = –150. No primeiro caso, a frequência do sinal é menor que a largura de ban- da, portanto, não há modificação no ganho. Assim: vout = (−150)(10mV), portanto vout = –1,5V. No segundo caso, com a frequência acima da largura de banda, o novo ganho deve ser determinado: A’MF = funitário/f’MF – 1 = (12,1MHz)/(150kHz) – 1 ≈ 80, Portanto, AMF = –80. E a tensão de saída: vout = (−80)(10mV), portanto, vout = –0,8V. 3 As características de um amplificador operacional comercial de- vem ser consideradas durante um projeto para que o sinal de entra- da não sofra deformações na saída. Considere o circuito de um am- plificador inversor, cuja impedância de entrada é 2kΩ, utilizando o amplificador operacional LF357, o qual apresenta ganho-largura de banda 20MHz. Qual deve ser o resistor de realimentação para que sua largura de banda seja de 1MHz? a) ( ) 105Ω. b) ( ) 210Ω. c) ( ) 2kΩ. d) ( ) 4kΩ. e) (X) 38kΩ. R.: A partir da informação da largura de banda e do ganho-largura de banda do LF357, é possível determinar o ganho em malha fechada: AMF = funitário/fMF – 1 = (20MHz)/(1MHz) – 1 = 19. Portanto, AMF = −19. Pela equação do ganho em malha fechada, em função do resistor de realimentação: Rf = −AMF∙R1 = −(−19)(2kΩ), portanto, Rf = 38 kΩ. 26 ELETRÔNICA ANALÓGICA II FONTE: <https://bit.ly/2Rhp7Tm>. Acesso em: 21 mar. 2021. O sinal v₁ deve ter ganho de 100%, enquanto o sinal V₂ deve ter ganho de 200%. Considerando que o sinal é senoidal, qual é a taxa de variação para um sinal de 20kHz se ambos sinais, na entrada, têm tensão de pico de 0,1V? a) (X) 37,70V/ms. b) ( ) 62,83V/ms. c) ( ) 18,85V/µs. d) ( ) 31,42V/µs. e) ( ) 62,84V/µs. R.: O slew rate pode ser dado em função da frequência e da tensão de pico de saída. Assim, encontrando a tensão de saída e utilizando a equação do amplificador somador: vout = −(Av1 v1 + Av2 v2) = −[(100/100)(0,1V) +(200/100)(0,1V)] Portanto, vout = −0,3V. Aplicando na equação do slew rate e utilizando o módulo da tensão de saída: SR = 2π∙fmax∙VP = 2π(20kHz)(0,3V) Portanto, SR = 37,70 V/ms. 4 Um laboratório de acústica quer combinar dois sinais de áudio usando o circuito a seguir: 27 ELETRÔNICA ANALÓGICA II 5 Os circuitos integradores são responsáveis por realizar a operação de integração no tempo a um sinal aplicado em sua entrada. Um gerador de sinal configurado para uma onda quadrada alimenta a entrada Vi do circuito a seguir. FONTE: <https://bit.ly/3upBISC>. Acesso em: 21 mar. 2021. Suponha que a onda quadrada tem tensão de 2V durante 1ms, e 0V durante 1ms, repetindo-se de forma periódica. Sabendo que o capacitor da realimentação tem capacitância C = 20µF, determine o valor de R para que a tensão de saída seja −5V no instante 1ms? R.: A tensão de saída do circuito integrador é dada pela equação: vO = (−1/RC) ∫vidt. A integral deve ser dividida em duas partes, uma para cada metade do período. Como a segunda metade é zero, a integral pode ser des- considerada. Assim: vO = (−1/RC)(∫vidt) 6 Para que os circuitos integradores não saturem sua saída, um re- sistor é adicionado à realimentação, em paralelo com um capacitor. Para garantir a estabilidade de um sinal senoidal de 10kHz, dimen- sione o capacitor a ser utilizado de forma que a frequência limite seja 10% da frequência do sinal utilizado, o resistor de entrada seja R = 10kΩ e a resistência da realimentação seja 20x a resistência de entrada. 28 ELETRÔNICA ANALÓGICA II R.: A frequência limite para um circuito integrador estável é dada por: fL = 1/(2πR1C) Em que R1 é a resistência do resistor em paralelo com o capacitor C da realimentação. Em função de C: C = 1/(2πR1fL) = 1/[2π(20∙10kΩ)(0,1∙10kHz)] C = 795,8pF 7 A utilização de uma rede de atraso em um circuito derivador é res- ponsável por garantir que a saída do amplificador operacional não sature. Considere um circuito derivador cuja resistência de reali- mentação é de 200kΩ e o capacitor de entrada é de 100pF. O resistor da rede de atraso é de 1% do resistor da realimentação. Qual é a faixa de frequência em que esse circuito opera como deri- vador, considerando um sinal senoidal de entrada? R.: A faixa de frequência limite para um circuito integrador estável é dada por: f < fL = 1/(2πR1C) Em que R1 é a resistência do resistor em série com o capacitor C de entrada. Assim: f < 1/(2πR1C) f < 1/[2π(0,01∙200kΩ)(100pF)] f < 795,77kHz 8 Os circuitos amplificadores inversores, integradores e derivadores podem ser utilizados no controle de sistemas, sendo uma imple- mentação eletrônica de um controlador PID. Suponha que você dis- ponha de um potenciômetro triplo, no qual as três saídas, quando ajustadas, têm o mesmo valor de resistência. Esse potenciômetro foi usado para controlar as constantes de cada termo de um controlador PID e, nas condições atuais, mede 250Ω. Considere que a resistência da realimentação do controlador P tem valor R2 = 1kΩ, os capacitores dos controladores I e D tenham o mesmo valor, C = 5nF, e que as tensões de ajuste e de condição ini- cial dos controladores P e I sejam 0. Determine o valor de KP, KI e KD. 29 ELETRÔNICA ANALÓGICA II R.: A constante proporcional KP é dada em função da resistência de realimentação R2 e pela resistência do potenciômetro R1, como mostra a equação: KP = R2/R1 = (1kΩ)/(250Ω), logo, KP = 4 A constante integral KI é dada em função da resistência do potenciô- metro R e da capacitância de realimentação C, como mostra a equa- ção: KI = 1/RC = 1/(250Ω)(5nF), logo, KI = 800.000 A constante derivativa KD é dada em função da resistência do po- tenciômetro na realimentação negativa R2 e da capacitância de entra- da C, como mostra a equação: KD = R2C = (250Ω)(5nF), logo, KD = 1,25∙10−6 TÓPICO 3 1 Considere o circuito amplificador diferencial a seguir: FONTE: <https://bit.ly/39RsiYj>. Acesso em: 21 mar. 2021. Ambos transistores Q1 e Q2 são idênticos e apresentam resistên- cia de entrada ri = 20 kΩ e ganho β = 80. Suponha que na entrada Vi1 foi ligado um sinal com amplitude 200 mV e na entrada Vi2 foi 30 ELETRÔNICA ANALÓGICA II ligado um sinal com amplitude 150 mV. É necessário obter uma saída diferencial com amplitude de +5 V. Qual deve ser o valor do resistor de coletor? R.: A partir da equação do ganho, com entrada e saída diferencial, é possível determiná-lo: AD(O) = (Vo1 – Vo2)/(Vi1 – Vi2) = (5V)/(200mV – 150mV), portanto,AD(O) = 100. Aplicando na equação do ganho em função dos resistores: AD(O) = RC/re = RC/(ri/β), logo, RC = (AD(O)∙ri)/β = (100)(20kΩ)/(80), e, portanto: RC = 25kΩ. 2 Como definição de projeto, seu amplificador diferencial deve ter CMRR de 40 dB. Sabendo que os transistores são iguais com resis- tência de entrada 2 kΩ e ganho β = 200, qual deve ser a resistência ligada ao emissor dos transistores? R.: A partir do CMRR em dB, deve-se determinar seu valor adimen- sional: CMRR(dB) = 20 log(CMRR), logo: CMRR = 10CMRR(dB)/20 = 10(40/20), portanto, CMRR = 100. Em função dos resistores, o CMRR é dado por: CMRR = RE/(ri/β), logo, RE = CMRR∙(ri/β) = (100)(2kΩ)/(200), e, por- tanto, RE = 1kΩ. 3 Um amplificador diferencial tem CMRR de 50, quando o resistor ligado a seu emissor tem valor 5 kΩ. Sua impedância de entrada é de 20 kΩ. Qual a resistência interna de entrada do transistor e seu ganho β? R.: A resistência interna de entrada do transistor pode ser determi- nada diretamente pela impedância de entrada: Zin = 2ri, logo, ri = Zin/2 = (20kΩ)/2, e, portanto, ri = 10kΩ. O ganho β do transistor pode ser encontrado pelo CMRR: CMRR = RE/(ri/β), logo, β = (CMRR∙ri)/RE = (50)(10kΩ)/(5kΩ), e, por- tanto, β = 100. 4 Um amplificador operacional é um componente cuja entrada é composta por um amplificador diferencial. Sua folha de dados informa que seu ganho de entrada diferencial é de 150.000 e seu CMRR é de 80 dB. Qual seu ganho em modo comum? 31 ELETRÔNICA ANALÓGICA II R.: O CMRR é dado como a razão entre o ganho de entrada diferen- cial e o ganho em modo comum. Como o CMRR é informado em dB, deve ser convertido para um valor adimensional. Assim, o ganho em modo comum é dado por: AC = AD/CMRR =150.000/(1080/20), portanto, AC = 15. 5 Um amplificador diferencial utiliza, no lugar do resistor de emis- sor, um espelho de corrente, no qual seu transistor apresenta resis- tência de saída de 200 kΩ. Determine a razão de rejeição em modo comum se os transistores do amplificador diferencial têm como pa- râmetros ri = 10 kΩ e β = 100. R.: Pela definição, a razão de rejeição em modo comum é dada pela razão entre a resistência ligada aos emissores e a resistência interna dos transistores pelo seu ganho β. Nesse circuito, o resistor de emis- sor foi substituído por um espelho de corrente. Nesse caso, para efei- tos matemáticos, a resistência de saída desse transistor pode ser con- siderada como a resistência de emissor. Assim: CMRR = RE/(ri/β) = (200kΩ)/(10kΩ/100), portanto: CMRR = 2000. 32 ELETRÔNICA ANALÓGICA II UNIDADE 3 TÓPICO 1 1 Os filtros podem ser classificados de acordo com a função que executam, de acordo com sua topologia ou de acordo com as frequ- ências que atenuam. Sobre este último, os filtros são separados e definidos como: a) ( ) filtro de baixas frequências e filtro de altas frequências. b) (X) filtro passa-baixa, filtro passa-alta e filtro passa-faixa. c) ( ) filtro baixo, filtro alto e filtro médio. d) ( ) filtro passa-frequência e filtro passa-tensão. e) ( ) filtro pequeno e filtro grande. R.: Os filtros passa-baixas atenuam frequências acima da frequência de corte fc. Os filtros passa-altas atenuam frequências inferiores à fre- quência de corte fc. Os filtros passa-faixas atenuam frequências infe- riores à frequência de corte inferior fc1 e superiores à frequência de corte superior fc2. 2 Os filtros ativos de segunda ordem têm uma equação característica de grau 2 e, por isso, propiciam atenuação duas vezes mais rápida que os filtros de primeira ordem. Sobre eles, pode-se afirmar que: a) ( ) diferem dos filtros ativos de primeira ordem apenas nos seus zeros. b) (X) têm o dobro da taxa de atenuação quando comparados aos filtros de primeira ordem. c) ( ) diferem dos filtros ativos de primeira ordem, pois não são construídos com amplificadores. d) ( ) os filtros ativos de segunda ordem precisam de amplificado- res de instrumentação para funcionarem corretamente. e) ( ) diferem dos filtros ativos de primeira ordem apenas pelo ganho. 33 ELETRÔNICA ANALÓGICA II R.: Quanto maior a ordem do filtro, maior sua taxa de atenuação e mais próximo do filtro ideal sua resposta está. Um filtro de primeira ordem permite atenuação de um sinal de 20db/década, enquanto um filtro de segunda ordem permite que o sinal seja atenuado à taxa de 40 db/década. 3 A aproximação de Chebyshev foi desenvolvida buscando-se me- lhores respostas em frequências próximas à frequência de corte. A figura a seguir apresenta a resposta do filtro Chebyshev de diversas ordens. FONTE: <https://bit.ly/3t6eGjm>. Acesso em: 23 mar 2021. Com base nas suas respostas, pode-se afirmar: a) ( ) Apresenta poucos ripples na banda passante e na banda de corte, porém, na frequência de corte, se aproxima de um filtro ideal e apresenta decaimento perfeitamente angulado, assim como Butterworth. b) ( ) Apresenta maiores oscilações, porém, na frequência de corte, apresenta decaimento mais abrupto que o filtro por Cauer. c) (X) Apresenta rápida resposta, principalmente quando utiliza- do em ordem mais baixa. d) ( ) Apresenta ripples na banda passante e na banda de corte quando em filtros de ordem elevada; além disso, na frequên- cia de corte, apresenta decaimento menos abrupto que o filtro por Butterworth. e) ( ) Apresenta ripples na banda passante e na banda de corte, porém, na frequência de corte, apresenta decaimento mais abrupto que o filtro por Butterworth. 34 ELETRÔNICA ANALÓGICA II R.: Em termos de frequência de corte, o filtro de Chebyshev é melhor, pois sua transição na frequência de corte será muito mais aguda do que no caso do filtro de Butterworth. Por isso, utilizando essa apro- ximação, tem-se um gráfico bem angulado, em que a região de decai- mento se aproxima de uma reta vertical. 4 A ponte de Wien é um circuito composto por uma rede de avanço- -atraso RC, sendo utilizada como gerador de sinais senoidais quan- do ligada a um amplificador operacional. Para projetar um oscilador senoidal utilizando ponte de Wien para uma frequência de 20kHz, qual deve ser o valor do capacitor utilizado no circuito RC, sabendo que o resistor é de 100kΩ? R.: A frequência de ressonância da rede de avanço-atraso RC é aquela na qual o sinal senoidal na saída do amplificador operacional será gerado. Sua equação é: f = 1/2πRC Colocando em função de C: C = 1/2πfR = 1/2π(20kHz)(100kΩ), logo, C = 79,57pF. 5 Os osciladores senoidais duplo-T utilizam arranjos com resistores e capacitores de forma em que atuam como um filtro rejeita faixa. Determine o valor de R para um oscilador senoidal duplo-T cujo sinal de saída tenha frequência de 600Hz, utilizando um capacitor de 100nF. Considere todos os resistores do circuito como fixos. R.: A equação da frequência do oscilador duplo-T é: f = 1/2πRC Colocando em função de R: R = 1/2πfC = 1/2π(600Hz)(100nF) R = 2,65kΩ 6 O oscilador Colpitts é responsável por gerar sinais senoidais a partir de circuitos LC denominados tanque. Determine o valor dos capacitores do oscilador Colpitts da figura a seguir de forma que ele gere tensão senoidal de frequência 10MHz. Considere o indutor de 100µH e que existe uma relação entre as capacitâncias de C1 = 10∙C2. 35 ELETRÔNICA ANALÓGICA II FONTE: <https://bit.ly/2RaWrey>. Acesso em: 23 mar. 2021. R.: A equação da frequência de saída do gerador Colpitts é: fsaída = 1/2πraiz((LC1C2)/(C1+C2)) Substituindo a relação de capacitâncias, a equação é simplificada e em função de C2: fsaída = 1/1,91πraiz(LC2), logo, C2 = 1/L(1,91πfsaída)2 = 1/(100µH) [1,91π(10MHz)]2 C2 = 2,777pF Logo: C1 = 10∙C2 = 10(2,777pF), logo, C1 = 27,77pF. 7 Os osciladores duplo-T utilizam um filtro rejeita-faixa em sua en- trada, como mostra a figura a seguir. De forma a gerar frequência de 600Hz, qual deve ser o valor de R, considerando C = 100 nF? 36 ELETRÔNICA ANALÓGICA IIFONTE: <https://bit.ly/3fTGELv>. Acesso em: 23 mar. 2021. R.: A frequência de ressonância do circuito duplo-T é aquela na qual o amplificador operacional oscilará: f = 1/2πRC Colocando em função de R: R = 1/2πfC = 1/2π(600Hz)(100nF), logo, R = 2,65kΩ. 8 Os osciladores com circuitos deslocadores de fase são projetados acoplando-se vários estágios RC de forma que o sinal senoidal de saída esteja em fase. Para o projeto de um oscilador com deslocador de fase de 3 estágios, cujo circuito é mostrado a seguir, para gerar frequência de 300Hz, qual deve ser o valor de R e o valor mínimo do resistor de realimentação, C = 10µF? Considere Ri = 100∙R. FONTE: <https://bit.ly/2QZRB4p>. Acesso em: 23 mar. 2021. 37 ELETRÔNICA ANALÓGICA II TÓPICO 2 1 Os comparadores são aplicações dos amplificadores operacionais que utilizam seu alto ganho em malha aberta de forma a operar nas regiões de saturação negativa e positiva. Suponha que um amplifi- cador operacional, de ganho em malha aberta de 106dB, tenha sua entrada não inversora ligada ao referencial de terra. Sabendo que a tensão de saturação desse componente é de ±15V, qual é a menor tensão a ser aplicada na entrada inversora capaz de levá-lo à saturação negativa? R.: Utilizando a definição do ganho em malha aberta, em decibel: AMA(dB) = 20 log(vO/v−), logo, v− = vO/10(AMA(dB)/20) v− = vO/10(AMA(dB)/20) = (±15V/10106/20) v− = ±75,18µV Como é um amplificador inversor, a menor tensão que faz com que o comparador sature negativamente deve ser positiva, ou seja, +75,18µV. 2 A referência de um comparador não inversor é dada pelo nível de tensão aplicado à entrada inversora, podendo vir de fontes externas ou de um divisor de tensão a partir de sua alimentação. No circuito a seguir, considere R2 = 1kΩ e que a alimentação do amplificador R.: O valor de R pode ser determinado pela equação da frequência de saída: fO = 1/2π∙raiz(2N)RC, logo, R = 1/2π∙raiz(2N)fOC = 1/2π∙raiz(6) (300Hz)(10µF) R = 21,66Ω O ganho do circuito deve ser maior que 29,2dB para atenuar o ganho negativo do deslocador de fase: 20 log(Rf/Ri) ≥ 29,2dB, logo, Rf/Ri ≥ 10(29,2dB/20) Rf ≥ 28,84Ri = 28,84(100R) = (28,84)(100)(21,66Ω) Rf ≥ 62,47kΩ 38 ELETRÔNICA ANALÓGICA II operacional é feita por uma fonte simétrica de ±15V com frequência de ondulação de 240Hz. Desejando projetar um comparador para 5V, determine os valores de R1 e CBY considerando uma frequência de corte de 20% da fre- quência de ondulação da fonte. FONTE: <https://bit.ly/3s63UIA>. Acesso em: 23 mar. 2021. R.:A tensão de referência positiva é calculada utilizando: Vref+ = VCC(R2/(R1 + R2)), logo, R1 = R2(VCC/Vref+ − 1). R1 = (1kΩ)(15V/5V − 1), portanto, R1 = 2kΩ. O capacitor de desvio pode ser determinado, então: fC = (R1 + R2)/(2πR1R2CBY) = 0,2fondulação,logo, CBY = (R1 + R2)/ (2πR1R20,2fondulação) CBY = (2kΩ + 1kΩ)/[2π(2kΩ)(1kΩ)0,2(240Hz)], portanto, CBY = 4,97μF. 3 Os comparadores de janela inversores são circuitos que respon- dem com uma saída positiva quando, na entrada, for aplicada uma tensão que estiver fora de uma faixa especificada. Em seu circuito, qual componente é responsável por fazer com que a tensão de saída seja zero, caso a tensão de entrada esteja dentro da janela? 39 ELETRÔNICA ANALÓGICA II R.: Quando uma tensão de entrada é aplicada no comparador de ja- nela inversor, de forma que seu valor seja maior que o limite inferior (LTP) e menor que o limite superior (UTP), ambos os amplificadores operacionais saturam negativamente. Isso faz com que os diodos en- trem na região de bloqueio, fazendo com que não haja uma tensão propriamente dita aplicada na saída. O resistor de pull-down é, então, responsável por garantir que o terminal de saída do comparador não flutue e seja mantido em zero. 4 Os circuitos comparadores de janela não inversores são aqueles que apresentam uma tensão de saída positiva quando um sinal de entrada se encontra dentro de sua janela. Seja uma forma de onda de tensão dente de serra, cujo período tem 1ms, dada pela equação a seguir, em que k representa a quantidade de períodos. v(t) = 10 . 103 V / s)t, 0 < t < 1ms v[t + k (1ms)] = V(t), k = 0,1, 2, … Considere um comparador de janela com limite inferior de 5V e superior de 8V. Durante quanto tempo a saída do comparador de janela será positiva a cada período? R.: Para que a saída do comparador de janela seja positiva, sua tensão deve estar dentro da faixa de tensão estabelecida, ou seja, deve ser maior que 5V e menor que 8V. Assim, basta determinar o intervalo de tempo que compreende esses valores de tensão: tLTP = v(tLTP)/(10∙103V/s) = 5V/(10∙103V/s), logo, tLTP = 0,5ms. tUTP = v(tUTP)/(10∙103V/s) = 8V/(10∙103V/s), logo, tLTP = 0,8ms. Esse intervalo de tempo será, então: Δt = tUTP − tLTP = 0,8 ms – 0,5ms Δt = 0,3ms 5 Os amplificadores operacionais, quando utilizados como compa- radores, idealmente alternam entre as saturações negativa e positiva quando um sinal de entrada ultrapassa sua referência. Entretanto, os componentes reais apresentam uma região linear na qual ocorre essa transição. Considere um amplificador operacional com ganho 40 ELETRÔNICA ANALÓGICA II FONTE: <https://bit.ly/3239Kjn>. Acesso em: 23 mar. 2021. em malha aberta de 114dB, e que sua região linear é delimitada pe- las tensões de entrada de ±20µV. Qual é o nível de tensão de saturação desse amplificador? R.: A partir do valor em decibel do ganho em malha aberta, deve-se encontrar seu valor adimensional: AMA(dB) = 20∙log(AMA), ou seja, AMA = 10AMA(dB)/20 = 10114/20 AMA = 501.187 Aplicando a definição de ganho: AMA = Vout/Vin Em que a tensão de saída, quando a tensão de entrada estiver nos limites da região linear, é a tensão de saturação. Logo: Vsat = AMA∙Vin = (501.187)(±20 µV) Vsat = ±10,02V 6 Os comparadores com histerese são utilizados quando sinais de entrada ruidosos podem vir a disparar a saída de um comparador convencional. Para um comparador Schmitt trigger com saída in- versora, como o da figura a seguir, deseja-se que a histerese esteja compreendida na faixa de ±2V. Considerando que o amplificador operacional utilizado sature em ±10V e que o resistor R1 = 2kΩ, determine o valor do resistor R2. 41 ELETRÔNICA ANALÓGICA II R.: Os limites superior e inferior em um Schmitt trigger com saída inversora usam, essencialmente, a mesma equação para serem de- terminados, havendo apenas variação do sinal positivo/negativo. O resistor que liga a entrada não inversora ao terra é R1. Assim, utilizando a equação do limite superior e isolando R2: UTP = VSAT(R1/(R1+R2)), assim, R2 = R1(VSAT/UTP – 1) = (2kΩ)((10V)/ (2V) – 1) R2 = 8kΩ 7 Certas aplicações necessitam de uma tensão de referência para o comparador que seja diferente de zero, obtido pela ligação com o terra. Dessa forma, essa referência é obtida utilizando um divisor de tensão na entrada não inversora. Seu amplificador operacional é alimentado com tensão simétrica de ±15V e você deseja que a tensão de referência seja de +5V. Sabendo que o divisor de tensão é composto por um resistor R1 liga- do à tensão de alimentação positiva, e um resistor R2 ligado ao terra, qual é a combinação de resistores mais adequada quando você dis- põe de resistores de 1,0kΩ; 1,5kΩ; 3,0kΩ; 3,6kΩ e 4,7kΩ? R.: A tensão de referência quando se deseja que ela seja positiva é calculada: vref = +VCC(R2/(R1 + R2)) A equação pode ser rearranjada para que o valor de R1 fique em fun- ção do valor de R2: R1 = R2(VCC/vref – 1) = R2((+15V)/(+5V) – 1) R1 = 2R2 Ou seja, o resistor R1 deve ser o dobro de R2. Entre as opções dispo- níveis, apenas os resistores de 1,5kΩ e 3,0kΩ podem ser utilizados, desde que R1 = 3,0kΩ e R2 = 1,5kΩ. 8 Nos circuitos comparadores cuja referência é dada por um divi- sor de tensão, na entrada não inversora são ligados capacitores de desvio com o propósito de filtrar o ruído da fonte de alimentação, o qual pode causar disparos indesejados na saída do amplificador operacional. Suponhaque a alimentação é feita a partir de uma fon- 42 ELETRÔNICA ANALÓGICA II TÓPICO 3 1 O oscilador de relaxação é responsável por gerar uma forma de onda retangular. Esse circuito é composto por duas redes de reali- mentação. A rede de realimentação positiva está relacionada com a saturação do amplificador operacional e a histerese do Schmitt tri- gger. Já a rede de realimentação negativa é composta por um resis- tor e capacitor. Este capacitor carrega e descarrega, caracterizando a oscilação da forma de onda retangular. Com relação à rede RC na realimentação negativa do oscilador de relaxação, selecione a alter- nativa correta. te de tensão simétrica de ±20V que produz uma oscilação de 120Hz. Você deseja que a tensão de referência seja de +5V e o resistor liga- do entre a entrada não inversora e o terra tenha valor de 2kΩ. Especifique o valor do capacitor de desvio e do resistor a ser ligado entre a alimentação e a entrada não inversora. Considere que a fre- quência de corte deve ser de 25% da frequência de oscilação. R.: Considerando o resistor a ser ligado entre a alimentação e a entra- da não inversora como R1, este pode ser determinado: vref = +VCC(R2/(R1 + R2)) A equação pode ser rearranjada para que o valor de R1 fique em fun- ção do valor de R2: R1 = R2(VCC/vref – 1) = (2kΩ)((+20V)/(+5V) – 1) R1 = 6kΩ A seguir, o capacitor pode ser dimensionado a partir da equação da frequência de corte: fC = (R1 + R2)(2πR1R2CBY) Ou seja: CBY = (R1 + R2)(2πR1R2fC) = (6kΩ + 2kΩ)[2π(6kΩ)(2kΩ)(0,25∙120Hz)] CBY = 3,54µF 43 ELETRÔNICA ANALÓGICA II a) ( ) Um potenciômetro pode ser utilizado no lugar da resistência para alterar a razão de trabalho do oscilador. b) ( ) Aumentar a capacitância irá reduzir a frequência do circuito, uma vez que seu tempo de carga e descarga irá reduzir c) ( ) Um capacitor variável pode ser utilizado para alterar a razão de trabalho do oscilador. d) (X) Aumentar a resistência irá reduzir a frequência do circuito, uma vez que seu tempo de carga e descarga irá aumentar. e) ( ) Aumentar a capacitância irá aumentar a frequência do circui- to, uma vez que seu tempo de carga e descarga irá reduzir. R.: O aumento da resistência aumenta o tempo de carga e descarga no capacitor, implicando maior período de comutação e redução da frequência. Nesse circuito, a razão de trabalho não pode ser alterada apenas pela variação dos valores de resistência e capacitância. 2 Um engenheiro precisa de um sinal específico; para obtê-lo, utili- zará um conversor de sinais composto por um circuito integrador, com amplificador operacional, cujo sinal de entrada será uma onda retangular. Qual sinal será obtido na saída do conversor? R.: Triangular. Quando o sinal da onda retangular é positivo, o capacitor é carregado, reduzindo gradativamente a tensão na saída do integrador. Quando o sinal da onda retangular se torna negativo, o capacitor passa a ser descarregado e a elevar gradativamente a tensão na saída do integra- dor. O crescimento e decrescimento gradativo na saída do integra- dor caracteriza a onda triangular. Assim, as formas de onda senoidal, quadrada, retangular e pulsante não serão saídas do integrador. 3 Um circuito grampeador positivo de precisão é aplicado a um sinal triangular cuja tensão, pico a pico vale 100 mV. A saída do grampea- dor ainda é conectada a um superdiodo. Determine a tensão pico do sinal na saída do superdiodo. R.: O circuito grampeador positivo de precisão soma uma componen- te CC, de amplitude igual ao valor pico do semiciclo negativo do sinal de entrada, que no exercício vale 100 mV. Logo, o sinal de saída do grampeador será um sinal triangular que se mantém entre 0 V e 200 44 ELETRÔNICA ANALÓGICA II FONTE: <https://bit.ly/31YrmNq>. Acesso em: 23 mar. 2021. R.: Para que a razão cíclica seja de 10%, basta que a tensão do sinal triangular seja maior que a tensão de referência, durante 90% do pe- ríodo de comutação; ou seja, a tensão de referência deve valer 90% da tensão pico, que, no exemplo, será de 9 V. Como Vcc vale 10 V, R2 deve ser 9 vezes maior que R1. mV. Como o sinal é estritamente positivo, o superdiodo não irá alte- rar a forma do sinal. Assim, a tensão pico do sinal na saída do super- diodo será de 200 mV. 4 Determine R2, em função de R1, para que o conversor de forma de onda triangular para pulsante, mostrado na figura a seguir, opere com razão cíclica de 10%. Dados: tensão Vcc igual a 10 V e tensão pico a pico do sinal triangular igual a 10 V.
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