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Lei de Execução Fiscal (Lei 6830)

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LEI DE EXECUÇÃO FISCAL – Lei 6830/80
MATERIAL COM QUESTÕES DE CONCURSO e ALGUMAS REFERÊNCIAS À SÚMULAS E JULGADOS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES
Material confeccionado por Eduardo B. S. Teixeira.
	Última atualização legislativa: Nenhuma.
Última atualização jurisprudencial: 16/08/21: Info 457 (art. 15, II); Info 538 (art. 16, §1º); Info 648 (art. 34); Info 650 (art. 16, §1º) Sem Info (art. 29, § único)
Última atualização questões de concurso: 19/10/2021.
Observações quanto à compreensão do material:
1) Cores utilizadas:
· EM VERDE: destaque aos títulos, capítulos, bem como outras informações relevantes, etc.
· EM ROXO: artigos que já foram cobrados em provas de concurso.
· EM AZUL: Parte importante do dispositivo (ex.: questão cobrou exatamente a informação, especialmente quando a afirmação da questão dizia respeito à situação contrária ao que dispõe na LEF).
· EM AMARELO e EM LARANJA: destaques importantes (ex.: critério pessoal)
2) Siglas utilizadas:
· MP (concursos do Ministério Público); M ou TJMG (concursos da Magistratura); BL (base legal, etc.
LEI No 6.830, DE 22 DE SETEMBRO DE 1980.
	
	Dispõe sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública, e dá outras providências.
        O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
        Art. 1º - A execução judicial para cobrança da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e respectivas autarquias será regida por esta Lei e, subsidiariamente, pelo Código de Processo Civil. (DPEPI-2009) (TRF4-2010) (MPPB-2011) (TRF2-2011) (PFN-2012) (DPETO-2013) (DPEMG-2014) (PGEAC-2014) (PGM-Cuiabá/MT-2014) (MPRR-2017)
        Art. 2º - Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. (TJPR-2008) (TJRO-2011) (TRF2-2011) (TJPA-2012) (MPPI-2012) (PGEGO-2013) (TRF1-2013) (PGM-Cuiabá/MT-2014) (TJPE-2015) (MPRR-2017) (TJMT-2018)
        § 1º - Qualquer valor, cuja cobrança seja atribuída por lei às entidades de que trata o artigo 1º, será considerado Dívida Ativa da Fazenda Pública. (Anal. Judic./TJPI-2015) (MPRR-2017)
	(DPETO-2013-CESPE): A respeito da Lei 6.830/80, que disciplina a cobrança judicial da dívida ativa da fazenda pública, assinale a opção correta: Qualquer valor cuja cobrança seja atribuída, por lei, à União, aos estados, ao DF, aos municípios e respectivas autarquias será considerado dívida ativa da fazenda pública. BL: art. 1º c/c art. 2º, §1º, LEF.
        § 2º - A Dívida Ativa da Fazenda Pública, compreendendo a tributária e a não tributária, abrange atualização monetária, juros e multa de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato. (TJPR-2008) (TRF2-2009) (TRF5-2011) (MPPI-2012) (TRF1-2013) (TJDFT-2014) (PGEBA-2014)
	(TJMG-2009): Na Execução Fiscal, regida pela Lei 6.830/80, é correto afirmar: A Dívida Ativa da Fazenda Pública, compreendendo a tributária e a não tributária, abrange atualização monetária, juros e multa de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato. BL: art. 2º, § 2º, LEF. [adaptada]
        § 3º - A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, será feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo. (TJPB-2011) (TJRO-2011) (DPEAM-2011) (TRF5-2011) (TJGO-2012) (TJDFT-2014/2015) (TJPE-2015) (TRF3-2016) (TJMT-2018)
	(MPRR-2017-CESPE): De acordo com dispositivos da Lei n.º 6.830/80 pertinente à execução fiscal, julgue o item a seguir: A inscrição em dívida ativa feita pelo órgão competente suspenderá a prescrição por cento e oitenta dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo aquele prazo. BL: art. 2º, § 3º, LEF.
##Atenção: ##STJ: Nas execuções fiscais de créditos não tributários, aplicam-se as causas suspensivas e interruptivas da prescrição preconizadas na Lei 6.830/80 (EREsp 981.480/SP, Rel. Min. Benedito Gonçalves, 1ª S., j. 12/08/2009, DJe 21/08/2009)
        § 4º - A Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional.
        § 5º - O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter: (Anal. Judic./TJPI-2015)
        I - o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência de um e de outros;
        II - o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato; (TRF2-2009)
        III - a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida;
        IV - a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo;
        V - a data e o número da inscrição, no Registro de Dívida Ativa; e
        VI - o número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado o valor da dívida.
        § 6º - A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do Termo de Inscrição e será autenticada pela autoridade competente.
        § 7º - O Termo de Inscrição e a Certidão de Dívida Ativa poderão ser preparados e numerados por processo manual, mecânico ou eletrônico.
        § 8º - Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou substituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos. (TJPR-2008) (TJPB-2011) (TJPA-2012) (MPPI-2012) (TJSC-2009/2010/2013) (Cartórios/TJPE-2013) (TRF1-2013) (TJDFT-2014) (PGERN-2014) (TCU-2015) 
	Súmula 392-STJ: A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.
	(TRF5-2011-CESPE): A pessoa jurídica Alfa teve seu nome inscrito em dívida ativa pela Receita Federal do Brasil em decorrência do não recolhimento, no prazo legal, do imposto sobre renda de pessoas jurídicas. A fazenda nacional, com base no termo de inscrição em dívida ativa, ajuizou execução fiscal, na qual incluiu o principal acrescido de juros de mora, na forma da lei. No entanto, no termo, não constava a data em que a dívida foi inscrita. Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta: A nulidade do termo de inscrição da dívida ativa pode ser sanada, mediante substituição da certidão nula, devendo ser devolvido à devedora o prazo para defesa, que somente pode versar sobre a parte modificada. BL: art. 203, CTN[footnoteRef:1] e art. 2º, §8º, LEF. [1: Art. 203. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.] 
        § 9º - O prazo para a cobrança das contribuições previdenciárias continua a ser o estabelecido no artigo 144 da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960.
        Art. 3º - A Dívida Ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez. (TRF2-2009) (DPU-2010) (TJPB-2011) (TRF5-2011) (TRF1-2013) (MPAM-2015) (TJMG-2018) (TJMS-2020)
	(TJMG-2014): A inscrição do crédito tributário decorre da sua constituição definitiva, tornando-o hábil à execução. Assinale a alternativa que define corretamente a Certidão da Dívida Ativa (CDA), como título executivo extrajudicial hábil a instruir o processo de execução: A CDA, como título hábil ao processo de execução, deve conter todos os elementos do termo de inscrição na dívida ativa, naforma estabelecida no Art. 202 do CTN e Art. 2º da Lei 6.830/80, o que lhe imprime os requisitos da liquidez, certeza e exigibilidade do crédito que representa. BL: arts. 202 e 204, CTN e arts. 2º e 3º da Lei 6.830/80.
        Parágrafo Único - A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do executado ou de terceiro, a quem aproveite. (TRF2-2009) (TJPB-2011) (TRF5-2011) (TRF1-2013) (MPAM-2015) (TJCE-2018) (TJMS-2020)
	(TJMG-2009): Na Execução Fiscal, regida pela Lei nº 6.830, de 1980, é correto afirmar: A Dívida Ativa regularmente inscrita goza da presunção iuris tantum de certeza e liquidez. BL: art. 3º e § único da Lei 6.830/80. [adaptada]
        Art. 4º - A execução fiscal poderá ser promovida contra: (Proc.-AL/PB-2013)
        I - o devedor;
        II - o fiador;
        III - o espólio; (TJRN-2013)
	##Atenção: ##TJRN-2013: ##CESPE: A competência da execução da dívida, em caso de morte do executado, não se desloca (art. 4º, III, LEF).
        IV - a massa; (TCU-2015)
        V - o responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado; e
        VI - os sucessores a qualquer título.
	(TJMG-2009): Na Execução Fiscal, regida pela Lei nº 6.830, de 1980, é correto afirmar: A execução fiscal poderá ser promovida, dentre outros, contra os sucessores a qualquer título. BL: art. 4º, VI da Lei 6.830/80. [adaptada]
        § 1º. Ressalvado o disposto no artigo 31, o síndico, o comissário, o liquidante, o inventariante e o administrador, nos casos de falência, concordata, liquidação, inventário, insolvência ou concurso de credores, se, antes de garantidos os créditos da Fazenda Pública, alienarem ou derem em garantia quaisquer dos bens administrados, respondem, solidariamente, pelo valor desses bens.
	Art. 31 - Nos processos de falência, concordata, liquidação, inventário, arrolamento ou concurso de credores, nenhuma alienação será judicialmente autorizada sem a prova de quitação da Dívida Ativa ou a concordância da Fazenda Pública.
	(TJPA/Reaplic.2019-CESPE): Foi movido um processo de execução fiscal contra uma empresa em liquidação, e o liquidante, antes de garantidos os créditos da fazenda pública, deu em garantia um bem por ele administrado, sem a prova de quitação da dívida ativa e sem a concordância da fazenda pública. Nesse caso, o liquidante será responsabilizado solidariamente pelo débito tributário. BL: art. 4º, §1º, Lei 6.830/80. 
        § 2º - À Dívida Ativa da Fazenda Pública, de qualquer natureza, aplicam-se as normas relativas à responsabilidade prevista na legislação tributária, civil e comercial.
	(MPES-2013-VUNESP): De acordo com a Lei de Execução Fiscal, à Dívida Ativa da Fazenda Pública, de qualquer natureza, aplicam­se as normas relativas à responsabilidade prevista na legislação tributária, civil e comercial.
        § 3º - Os responsáveis, inclusive as pessoas indicadas no § 1º deste artigo, poderão nomear bens livres e desembaraçados do devedor, tantos quantos bastem para pagar a dívida. Os bens dos responsáveis ficarão, porém, sujeitos à execução, se os do devedor forem insuficientes à satisfação da dívida.
        § 4º - Aplica-se à Dívida Ativa da Fazenda Pública de natureza não tributária o disposto nos artigos 186 e 188 a 192 do Código Tributário Nacional. (PFN-2015)
	Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)
Parágrafo único. Na falência: (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado; (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho; e (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005)
III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados. (Incluído pela Lcp nº 118, de 2005) (....)
Art. 188. São extraconcursais os créditos tributários decorrentes de fatos geradores ocorridos no curso do processo de falência. (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)
§ 1º Contestado o crédito tributário, o juiz remeterá as partes ao processo competente, mandando reservar bens suficientes à extinção total do crédito e seus acrescidos, se a massa não puder efetuar a garantia da instância por outra forma, ouvido, quanto à natureza e valor dos bens reservados, o representante da Fazenda Pública interessada.
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se aos processos de concordata. (...)
Art. 192. Nenhuma sentença de julgamento de partilha ou adjudicação será proferida sem prova da quitação de todos os tributos relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas.
        Art. 5º - A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública exclui a de qualquer outro Juízo, inclusive o da falência, da concordata, da liquidação, da insolvência ou do inventário. (TJRN-2013) (Proc.-AL/PB-2013) (PGEGO-2013) (PGEBA-2014)
        Art. 6º - A petição inicial indicará apenas:
        I - o Juiz a quem é dirigida;
        II - o pedido; e
        III - o requerimento para a citação.
	(TJAC-2019-VUNESP): Conforme prevê a Lei 6.830/80, a petição inicial da execução fiscal indicará apenas o juiz a quem é dirigida, o pedido e o requerimento para a citação. BL: art. 6º da LEF.
        § 1º - A petição inicial será instruída com a Certidão da Dívida Ativa, que dela fará parte integrante, como se estivesse transcrita. (TJDFT-2014)
	(TJPB-2011-CESPE): Tendo em vista que a inscrição do crédito tributário na dívida ativa faz-se depois de esgotado o prazo fixado para pagamento e levando em consideração a disciplina aplicável a essa matéria, assinale a opção correta: A inscrição do crédito tributário na dívida ativa e a consequente expedição da certidão é pressuposto para a cobrança por meio de execução fiscal. BL: arts. 202, caput e § único, CTN e art. 2º §6º e art. 6, §1º da Lei 6.830/80.
##Atenção: A inscrição do crédito em dívida ativa (art. 202, CTN) antecede a expedição da CDA (art. 202, § único, CTN); art. 2º, §6º, LEF) que aparelha a execução fiscal (art. 6º, §1º, LEF).
        § 2º - A petição inicial e a Certidão de Dívida Ativa poderão constituir um único documento, preparado inclusive por processo eletrônico.
        § 3º - A produção de provas pela Fazenda Pública independe de requerimento na petição inicial. (TJTO-2007) (PGM-Cuiabá/MT-2014)
        § 4º - O valor da causa será o da dívida constante da certidão, com os encargos legais.
        Art. 7º - O despacho do Juiz que deferir a inicial importa em ordem para:
        I - citação, pelas sucessivas modalidades previstas no artigo 8º; (TRF5-2009) (TRF4-2016)
	(TJPI-2007-CESPE): Ao receber uma petição inicial de um processo de execução fiscal, determinado juiz despachou por seu deferimento. Nessa situação, consoante as regras processuais aplicáveis ao caso, as consequências naturais do referido despacho incluem a determinação da citação do executado. BL: art. 7º, I, LEF [adaptada]
II - penhora, se não for paga a dívida, nem garantida a execução, por meio de depósito, fiança ou seguro garantia;  (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014) (TRF4-2016)
        III - arresto, se o executado não tiver domicílio ou dele se ocultar; (TRF4-2016)
	(TJPI-2007-CESPE): Ao receber uma petição inicial de um processo de execução fiscal, determinado juiz despachou por seu deferimento. Nessa situação, consoante as regras processuais aplicáveis ao caso, as consequências naturais do referido despacho incluem a determinação do arresto, se o executado não tiver domicílio ou dele se ocultar.. BL: art. 7º, II, LEF [adaptada]
        IV - registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custasou outras despesas, observado o disposto no artigo 14; e (TRF3-2013) (TRF4-2016)
	(TJPI-2007-CESPE): Ao receber uma petição inicial de um processo de execução fiscal, determinado juiz despachou por seu deferimento. Nessa situação, consoante as regras processuais aplicáveis ao caso, as consequências naturais do referido despacho incluem a ordenação do registro da penhora ou do arresto, independentemente do pagamento de custas ou outras despesas. BL: art. 7º, IV, LEF [adaptada]
        V - avaliação dos bens penhorados ou arrestados. (DPETO-2013) (TRF4-2016)
	(TJPI-2007-CESPE): Ao receber uma petição inicial de um processo de execução fiscal, determinado juiz despachou por seu deferimento. Nessa situação, consoante as regras processuais aplicáveis ao caso, as consequências naturais do referido despacho incluem a ordenação da avaliação dos bens penhorados ou arrestados. BL: art. 7º, V, LEF [adaptada]
        Art. 8º - O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, observadas as seguintes normas: (PFN-2007) (Anal. Judic./TRF5-2008) (TJMS-2010) (MPPR-2012) (PFN-2012) (Proc.-AL/PB-2013) (TJPR-2014) (TRF4-2016) (Oficial de Justiça/TJAL-2018)
        I - a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por outra forma; (TRF5-2009) (MPPI-2012) (TCERO-2013) (Proc.-AL/PB-2013) (Anal. Judic./TRF3-2014) (TRF4-2016) (Oficial de Justiça/TJAL-2018)
        II - a citação pelo correio considera-se feita na data da entrega da carta no endereço do executado, ou, se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) dias após a entrega da carta à agência postal; (MPPI-2012) (TJPR-2014) (TRF4-2016)
	(TRF5-2009-CESPE): Constituída uma dívida tributária contra certo contribuinte, foi emitida a respectiva certidão de dívida ativa. Como o contribuinte não a pagou, o Estado ajuizou a devida ação de execução fiscal sem nada requerer em especial, quanto à citação. Nesse caso, e de acordo com a Lei de Execução Fiscal, o juiz deve, inicialmente, determinar a citação pelo correio, com aviso de recebimento, e a citação deve ser considerada feita na data da entrega da carta no endereço do executado. BL: art. 7º, I c/c art. 8º, I e II, LEF.
        III - se o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 (quinze) dias da entrega da carta à agência postal, a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital; (TRF5-2009) (TJMA-2013) (Proc.-AL/PB-2013) (Cartórios/TJPE-2013) (Anal. Judic./TRF3-2014) (TRF4-2014/2016)
	Súmula 414-STJ: A citação por edital na execução fiscal é cabível quando frustradas as demais modalidades.
	##Atenção: ##STJ: ##TRF4-2016: A Seção, ao julgar o recurso admitido na origem sob o regime do art. 543-C do CPC e da Res. n. 8/08 do STJ, entendeu que, na execução fiscal, só é cabível a citação por edital quando sem êxito as outras modalidades de citação previstas no art. 8º da Lei n. 6.830/80, quais sejam, a citação pelos Correios e a citação por oficial de justiça. Precedentes citados: REsp 927.999-PE, DJe 25/11/2008; REsp 930.059-PE, DJ 2/8/07; AgRg no REsp 781.933-MG, DJe 10/11/08, e AgRg no REsp 1.054.410-SP, DJe 1º/9/2008. REsp 1.103.050-BA, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, julgado em 25/3/09.
        IV - o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratuitamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.
        § 1º - O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 60 (sessenta) dias. (TRF3-2013) (Anal. Judic./TRF3-2014) (Oficial de Justiça/TJAL-2018)
	(DPEMG-2014): Considere a situação em que um sócio com poder de gerência e administrador de uma empresa que foi irregularmente fechada em razão de problemas econômicos e com dívidas fiscais e cíveis em aberto e vencidas, se mudou para a cidade de Buenos Aires, na República da Argentina, não deixando procurador com poderes para receber a citação. Com relação ao processo judicial tributário, assinale a alternativa correta: O executado ausente do País será citado por edital com prazo de 60 dias. BL: art. 8º, §1º, LEF.
        § 2º - O despacho do Juiz, que ordenar a citação, interrompe a prescrição. (PFN-2007) (MPPR-2008) (TJSC-2009) (TJRO-2011) (MPPB-2011) (TJRS-2012) (TJCE-2012) (TJPR-2010/2014) (TJSP-2014) (TRF4-2014) (TJDFT-2015) (TJMS-2020) (MPCE-2020)
        Art. 9º - Em garantia da execução, pelo valor da dívida, juros e multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, o executado poderá: (TJMS-2010) (MPPI-2012)
        I - efetuar depósito em dinheiro, à ordem do Juízo em estabelecimento oficial de crédito, que assegure atualização monetária; (TJMG-2018)
II - oferecer fiança bancária ou seguro garantia;  (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014) (PGM-Cuiabá/MT-2014) (TJMG-2018)
        III - nomear bens à penhora, observada a ordem do artigo 11; ou (TJMS-2010) (TJMG-2018)
        IV - indicar à penhora bens oferecidos por terceiros e aceitos pela Fazenda Pública. (PGESP-2009) (TJRJ-2014) (Oficial de Justiça/TJAL-2018)
        § 1º - O executado só poderá indicar e o terceiro oferecer bem imóvel à penhora com o consentimento expresso do respectivo cônjuge.
§ 2o  Juntar-se-á aos autos a prova do depósito, da fiança bancária, do seguro garantia ou da penhora dos bens do executado ou de terceiros.        (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014)
§ 3o  A garantia da execução, por meio de depósito em dinheiro, fiança bancária ou seguro garantia, produz os mesmos efeitos da penhora.         (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014)
        § 4º - Somente o depósito em dinheiro, na forma do artigo 32, faz cessar a responsabilidade pela atualização monetária e juros de mora. (Anal. Judic./TRF5-2008)
        § 5º - A fiança bancária prevista no inciso II obedecerá às condições pré-estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.
        § 6º - O executado poderá pagar parcela da dívida, que julgar incontroversa, e garantir a execução do saldo devedor. (TJRJ-2014)
	(TJMG-2018-Consulplan): Acerca da execução fiscal, assinale a alternativa correta: É permitido ao executado pagar a parcela da dívida que julga incontroversa e garantir a execução do saldo devedor remanescente. BL: art. 9º, §6º, LEF.
        Art. 10. Não ocorrendo o pagamento, nem a garantia da execução de que trata o artigo 9º, a penhora poderá recair em qualquer bem do executado, exceto os que a lei declare absolutamente impenhoráveis. (Proc.-AL/PB-2013) (DPERS-2014) (TJMG-2018)
        Art. 11. A penhora ou arresto de bens obedecerá à seguinte ordem: (Anal. Judic./TJDFT-2013) (DPERS-2014) (PGM-BH/MG-2017)
        I - dinheiro; (PGESP-2012) (PFN-2012) (DPERS-2014)
        II - título da dívida pública, bem como título de crédito, que tenham cotação em bolsa;
        III - pedras e metais preciosos;
        IV - imóveis; (DPERS-2014)
        V - navios e aeronaves;
        VI - veículos; (DPERS-2014)
        VII - móveis ou semoventes; e
        VIII - direitos e ações.
        § 1º. Excepcionalmente, a penhora poderá recair sobre estabelecimento comercial, industrial ou agrícola, bem como em plantações ou edifícios em construção. (TJRJ-2011) (DPERS-2014)
	(TJRJ-2014-VUNESP): Acerca das garantias do juízo na Execução Fiscal, é correto afirmar que excepcionalmente a penhora poderá recair sobre edifícios em construção. BL: art. 11, §1º, LEF. 
        § 2º. A penhora efetuada em dinheiro será convertida no depósito de que trata o inciso I do artigo 9º.
        § 3º. O Juiz ordenará a remoção do bem penhorado para depósito judicial, particular ou da Fazenda Pública exeqüente, sempre que esta o requerer, em qualquer fase do processo. (DPERS-2014)
        Art. 12. Na execução fiscal, far-se-áa intimação da penhora ao executado, mediante publicação, no órgão oficial, do ato de juntada do termo ou do auto de penhora. (MPPI-2012)
        § 1º - Nas Comarcas do interior dos Estados, a intimação poderá ser feita pela remessa de cópia do termo ou do auto de penhora, pelo correio, na forma estabelecida no artigo 8º, incisos I e II, para a citação.
        § 2º - Se a penhora recair sobre imóvel, far-se-á a intimação ao cônjuge, observadas as normas previstas para a citação.
        § 3º - Far-se-á a intimação da penhora pessoalmente ao executado se, na citação feita pelo correio, o aviso de recepção não contiver a assinatura do próprio executado, ou de seu representante legal. (MPPI-2012)
	(TJPR-2014-PUCPR): Acerca do procedimento da Ação de Execução Fiscal: A intimação da penhora é realizada mediante publicação, no órgão oficial, do ato de juntada do termo ou auto de penhora, salvo se na citação feita pelo correio o aviso de recebimento não contiver a assinatura do próprio executado, ou de seu representante legal. BL: art. 12 e §3º, LEF.
        Art. 13 - 0 termo ou auto de penhora conterá, também, a avaliação dos bens penhorados, efetuada por quem o lavrar.
        § 1º - Impugnada a avaliação, pelo executado, ou pela Fazenda Pública, antes de publicado o edital de leilão, o Juiz, ouvida a outra parte, nomeará avaliador oficial para proceder a nova avaliação dos bens penhorados.
        § 2º - Se não houver, na Comarca, avaliador oficial ou este não puder apresentar o laudo de avaliação no prazo de 15 (quinze) dias, será nomeada pessoa ou entidade habilitada a critério do Juiz.
        § 3º - Apresentado o laudo, o Juiz decidirá de plano sobre a avaliação.
        Art. 14 - 0 Oficial de Justiça entregará contrafé e cópia do termo ou do auto de penhora ou arresto, com a ordem de registro de que trata o artigo 7º, inciso IV:
        I - no Ofício próprio, se o bem for imóvel ou a ele equiparado; (TRF3-2013)
        II - na repartição competente para emissão de certificado de registro, se for veículo;
        III - na Junta Comercial, na Bolsa de Valores, e na sociedade comercial, se forem ações, debênture, parte beneficiária, cota ou qualquer outro título, crédito ou direito societário nominativo.
        Art. 15 - Em qualquer fase do processo, será deferida pelo Juiz:
I - ao executado, a substituição da penhora por depósito em dinheiro, fiança bancária ou seguro garantia; e  (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014) (TJMG-2018)
	(MPRR-2017-CESPE): De acordo com dispositivos da Lei n.º 6.830/80 pertinente à execução fiscal, julgue o item a seguir: Mesmo após a apresentação dos embargos do executado, o juiz pode deferir-lhe pedido para substituir a penhora de veículos por seguro garantia. BL: art. 15, I, LEF.
(Téc. Judic./TRT11-2017-FCC): A respeito da execução fiscal, considere: Em qualquer fase do processo, será deferida pelo Juiz a substituição da penhora por dinheiro ou fiança bancária ou seguro garantia. BL: art. 15, I, LEF.
        II - à Fazenda Pública, a substituição dos bens penhorados por outros, independentemente da ordem enumerada no artigo 11, bem como o reforço da penhora insuficiente. (PGEPB-2008) (TJPR-2011)
	##Atenção: ##TJMG-2012: ##VUNESP: ##STJ: O STJ entendeu que o reforço da penhora não pode ser determinado de ofício pelo juízo, visto ser imprescindível o requerimento do interessado, nos termos dos arts. 15, II, da Lei n. 6.830/1980 (Lei de Execuções Fiscais) e 685 do CPC. (Info 457). 
        Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados: (TJDFT-2008) (PGEAM-2010) (PGEAC-2012) (TJRJ-2013) (DPEAM-2013) (TRF3-2013) (Anal. Judic./TRF4-2014) (DPEPA-2015) (TRF2-2017) (TJMS-2010/2020) 
	##Atenção: ##DOD: Embargos à execução fiscal: A forma típica (ordinária, comum, “normal”) de defesa do executado na execução fiscal é por meio dos embargos à execução fiscal, estando disciplinado no art. 16 da Lei nº 6.830/80.
        I - do depósito; (PGEAM-2010)
	##Atenção: Vejamos o seguinte julgado veiculado no Info 367 do STJ: "A orientação prevalente nas Turmas que integram a 1ª Seção do STJ firmou-se no sentido de que, garantido o juízo por meio de depósito efetuado pelo devedor, é necessária sua formalização, de modo que o prazo para oposição de embargos inicia-se a partir da intimação do depósito." (EREsp 767.505/RJ, Rel. Min. Denise Arruda, 1ª Seção, j. 10/09/2008).
II - da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia; (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014)
        III - da intimação da penhora. (PGESE-2005) (PFN-2007) (PGEAM-2010) (DPEAM-2013) (Anal. Judic./TJPA-2014) (DPEPA-2015)
	(PGEAC-2014-FMP): Na execução fiscal, o prazo para embargar conta da efetiva intimação do executado acerca da penhora realizada e, não, da juntada aos autos do mandado cumprido. BL: art. 16, III, LEF.
##Atenção: ##STJ: ##DOD: ##TRF2-2018: Segundo o STJ, o termo inicial para a oposição de embargos à execução fiscal é a data da efetiva intimação da penhora, e não a da juntada aos autos do mandado cumprido (STJ. 2ª Turma. REsp 1799993/SP, Rel. Min. Herman Benjamin, j. 9/4/19).
(TJRN-2013-CESPE): Assinale a opção correta no que se refere ao processo judicial tributário: O prazo para oposição de embargos no processo de execução fiscal é de trinta dias e se inicia a partir da intimação da penhora, e não da juntada do mandado, devendo o oficial de justiça, sob pena de nulidade, advertir o devedor, de modo expresso, de que o prazo deve ser contado daquele ato. BL: art. 16, III, LEF.
##Atenção: ##STJ: ##Recurso Repetitivo: ##Tema 131: O termo inicial para a oposição dos Embargos à Execução Fiscal é a data da efetiva intimação da penhora, e não a da juntada aos autos do mandado cumprido. (STJ, 1ª S. REsp 1112416/MG, Rel. Min. Herman Benjamin, j. 27/5/09).
##Atenção: ##STJ: A jurisprudência do STJ posiciona-se no sentido de que, no processo de execução fiscal, para que seja o devedor efetivamente intimado da penhora, é necessária a sua intimação pessoal, e deve constar, expressamente, como requisito no mandado, a advertência do prazo para o oferecimento dos embargos à execução. Precedentes: AgRg no REsp 933.275/RS, Rel. Min. José Delgado, 1ª T., DJe 23.6.08; AgRg no Ag 793.455/RS, Rel. Min. Denise Arruda, 1ª T., DJ 8.11.07; EDcl nos EDcl no AgRg no REsp 448.134/DF, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ 29.6.06; REsp 445.550/DF, Rel. Min. João Otávio de Noronha, j. 18.5.06, Agravo regimental improvido.(STJ, 2ª T. AgRg no REsp 1085967/RJ, Rel. Min. Humberto Martins, j. 24/03/2009).
        § 1º. Não são admissíveis embargos do executado antes de garantida a execução. (TRF4-2010) (MPPI-2012) (PFN-2012) (PGEGO-2013) (DPEPR-2014) (Anal. Judic./TJPA-2014) (TJPE-2015) (PGM-Goiânia/GO-2015) (TRF3-2016) (Oficial de Justiça/TJAL-2018)
	##Atenção: ##DOD: Para que o executado apresente embargos à execução fiscal, é necessária a garantia do juízo? É necessário que o executado ofereça garantia para que possa apresentar embargos à execução fiscal? SIM. A Lei 6.830/80 prevê, expressamente, que, na execução fiscal, para que o devedor possa se defender por meio de embargos, é indispensável a garantia da execução (art. 16, §1º da LEF). Assim, a garantia da execução é considerada uma condição de procedibilidade dos embargos à execução. Caso os embargos sejam apresentados sem que a execução tenha sido garantida, o juiz deverá extingui-los sem resolução do mérito por falta de pressuposto processual específico.
##Cuidado: ##STJ: ##DOD: Na execução “comum”, ou seja, regida pelo CPC, o executado não precisa oferecer garantia ao juízo para que possa apresentar impugnação ou embargos à execução. No julgamento do Resp 1.272.827/PE, o STJ sedimentou orientação segunda a qual o dispositivo do CPC que dispensa a garantia da execução para o oferecimento dos embargos não se aplica às execuções fiscais considerando que na LEF há um dispositivo específico (art. 16, § 1º, da Lei 6.830/80): “(...) Em atenção ao princípio da especialidade da LEF, mantido com a reforma do CPC/73, a nova redaçãodo art. 736, do CPC dada pela Lei 11.382/06 - artigo que dispensa a garantia como condicionante dos embargos - não se aplica às execuções fiscais diante da presença de dispositivo específico, qual seja o art. 16, §1º da Lei n. 6.830/80, que exige expressamente a garantia para a apresentação dos embargos à execução fiscal. STJ. 1ª Seção. REsp 1272827/PE, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, j. 22/5/13.
##Atenção: ##STJ: ##DOD: Existe alguma possibilidade de ser dispensada a garantia do juízo para o oferecimento dos embargos à execução? Sim. É o que o STJ decidiu no julgado veiculado no Info 650: Deve ser afastada a exigência da garantia do juízo para a oposição de embargos à execução fiscal, caso comprovado inequivocadamente que o devedor não possui patrimônio para garantia do crédito exequendo. STJ. 1ª T. REsp 1487772/SE, Rel. Min. Gurgel de Faria, j. 28/05/19 (Info 650).
	##Comentários sobre o julgado acima: ##DOD: Qual é o fundamento? Os princípios constitucionais do acesso à justiça, contraditório e ampla defesa. Como a CF/88 resguarda a todos os cidadãos o direito de acesso ao Poder Judiciário, ao contraditório e à ampla defesa (art. 5º, CF/88), é possível, com base em tais princípios constitucionais, que seja mitigada a obrigatoriedade de que o devedor ofereça garantia integral para se defender por meio dos embargos à execução fiscal. Assim, nessa linha de interpretação, deve ser afastada a exigência da garantia do juízo para a oposição de embargos à execução fiscal, caso comprovado inequivocadamente que o devedor não possui patrimônio para garantia do crédito exequendo. Vale ressaltar que nada impede que, no curso do processo de embargos à execução, a Fazenda Nacional diligencie à procura de bens de propriedade do embargante aptos à penhora, garantindo-se posteriormente a execução. Em outras palavras, se, durante a execução, o Fisco localizar bens penhoráveis do devedor, a execução poderá ser garantida mesmo que já tenham sido apresentados os embargos.
##Comentários sobre o julgado acima: ##DOD: Insuficiência da penhora: O STJ já possuía outros julgados dizendo que, mesmo em caso de penhora insuficiente – ou seja, houve a penhora de um bem do devedor, mas ele é inferior ao valor total da dívida cobrada –, ainda assim seria possível apresentar os embargos à execução fiscal: “Não se deve obstar a admissibilidade ou apreciação dos embargos à execução pelo simples fato de que o valor do bem constrito é inferior ao valor exequendo, devendo o juiz proceder à intimação do devedor para reforçar a penhora. A insuficiência patrimonial do devedor é justificativa plausível para que se aprecie os embargos à execução sem que o executado faça o reforço da penhora, desde que comprovada inequivocamente. STJ. 1ª T. AgRg no AREsp 548.507/PE, Rel. Min. Sérgio Kukina, j. 4/8/15”.
##Comentários sobre o julgado acima: ##DOD: Isso significa dizer que, agora, todo beneficiário da justiça gratuita terá direito de apresentar embargos à execução fiscal sem garantia do juízo? NÃO. Teoricamente, não é isso que se está afirmando. Neste julgado, a 1ª Turma do STJ afirmou expressamente que não basta que o executado seja beneficiário da justiça gratuita. É necessário que, além disso, ele comprove, inequivocadamente, que não possui patrimônio para garantia do crédito exequendo. Confira: “(...) 8. Num raciocínio sistemático da legislação federal aplicada, pelo simples fato do executado ser amparado pela gratuidade judicial, não há previsão expressa autorizando a oposição dos embargos sem a garantia do juízo. 9. In casu, a controvérsia deve ser resolvida não sob esse ângulo (do executado ser beneficiário, ou não, da justiça gratuita), mas sim, pelo lado da sua hipossuficiência (...)” STJ. 1ª T. REsp 1487772/SE, Rel. Min. Gurgel de Faria, j. 28/5/19 (Info 650).
##Atenção: ##STJ: ##DOD: ##DPEPR-2014: Para que o devedor possa oferecer embargos, exige-se a garantia do juízo mesmo que ele seja beneficiário da assistência judiciária gratuita? SIM. O STJ assim entende, com base no princípio da especialidade. O art. 3º da Lei 1.060/50 (que prevê a assistência judiciária gratuita, correspondendo o atual art. 98, § 1º do CPC/15) é cláusula genérica, abstrata e visa à isenção de despesas de natureza processual, como custas e honorários advocatícios, não havendo previsão legal de isenção de garantia do juízo para embargar. Desse modo, em conformidade com o princípio da especialidade das leis, o disposto no art. 16, § 1º, da Lei 6.830/80 deve prevalecer sobre o art. 3º, VII, da Lei 1.060/50, o qual determina que os beneficiários da justiça gratuita ficam isentos dos depósitos previstos em lei para interposição de recurso, ajuizamento de ação e demais atos processuais inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório. Assim, em regra, exige-se a garantia do juízo mesmo que o executado seja beneficiário da justiça gratuita. STJ. 2ª Turma. REsp 1437078-RS, Rel. Min. Humberto Martins, j. 25/3/14 (Info 538).
	(Anal. Judic./TRF4-2014- FCC): Na execução fiscal, os embargos do devedor dependem de prévia garantia do juízo. BL: art. 16, §1º, LEF.
        § 2º. No prazo dos embargos, o executado deverá alegar toda matéria útil à defesa, requerer provas e juntar aos autos os documentos e rol de testemunhas, até três, ou, a critério do juiz, até o dobro desse limite. (MPPB-2010) (TRF4-2010) (Anal. Judic./TRF4-2014) (DPEPA-2015) (TRF2-2017)
        § 3º. Não será admitida reconvenção, nem compensação, e as exceções, salvo as de suspeição, incompetência e impedimentos, serão argüidas como matéria preliminar e serão processadas e julgadas com os embargos. (Anal. Judic./TRF5-2008) (TRF2-2009) (TRF4-2010) (PGM-São Paulo/SP-2014) (Anal. Judic./TRF4-2014)
	(TJSC-2009): Nos embargos à execução fiscal não será admitida reconvenção, nem compensação, e as exceções, salvo as de suspeição, incompetência e impedimento, serão arguidas como matéria preliminar e serão processadas e julgadas com os embargos. BL: art. 16, §3º, LEF.
(MPDFT-2009): Não cabe reconvenção nas ações de execução fiscal. BL: art. 16, §3º, LEF.
        Art. 17. Recebidos os embargos, o Juiz mandará intimar a Fazenda, para impugná-los no prazo de 30 (trinta) dias, designando, em seguida, audiência de instrução e julgamento. (TJMS-2015)
	(TJMT-2009-VUNESP): Recebidos os embargos, oferecidos pelo devedor em processo de execução fiscal, o juiz mandará intimar a Fazenda que terá para impugná-los prazo de 30 dias. BL: art. 17, LEF.
        Parágrafo Único - Não se realizará audiência, se os embargos versarem sobre matéria de direito, ou, sendo de direito e de fato, a prova for exclusivamente documental, caso em que o Juiz proferirá a sentença no prazo de 30 (trinta) dias. 
        Art. 18 - Caso não sejam oferecidos os embargos, a Fazenda Pública manifestar-se-á sobre a garantia da execução.
        Art. 19 - Não sendo embargada a execução ou sendo rejeitados os embargos, no caso de garantia prestada por terceiro, será este intimado, sob pena de contra ele prosseguir a execução nos próprios autos, para, no prazo de 15 (quinze) dias: (PGESP-2002) (TRF4-2010)
        I - remir o bem, se a garantia for real; ou
	(Téc. Judic./TRT11-2017-FCC): A respeito da execução fiscal, considere: Quando a garantia real da execução tiver sido prestada por terceiro, este será intimado para, no prazo de 15 dias, remir o bem. BL: art. 19, I, LEF.
(Anal. Judic./TRF5-2008-FCC): No que se refere à Lei de Execução Fiscal (Lei 6.830/80) é CORRETO afirmar que, rejeitados os embargos, no caso de garantia prestada por terceiro, será ele intimado, sob pena de contra ele prosseguir a execução nos próprios autos, para, no prazo de quinze dias, remir o bem, se a garantia for real. BL: art. 19, I, LEF.
        II - pagar o valor da dívida, juros e multa de mora e demais encargos, indicados na Certidão de Divida Ativa pelos quais se obrigou se a garantia for fidejussória.
        Art. 20 - Na execução por carta, os embargos do executado serão oferecidos no Juízo deprecado, que os remeterá ao Juízo deprecante, parainstrução e julgamento. (TJMS-2015) (TRF4-2016)
        Parágrafo Único - Quando os embargos tiverem por objeto vícios ou irregularidades de atos do próprio Juízo deprecado, caber-lhe-á unicamente o julgamento dessa matéria. (TJMS-2015) (TRF4-2016)
	(PGM-São José do Rio Preto/SP-2014-VUNESP): Na execução por carta, os embargos do executado serão oferecidos no juízo deprecado, que os remeterá ao juízo deprecante, para instrução e julgamento. Quando os embargos tiverem por objeto vícios e irregularidades do próprio juízo deprecado, o julgamento dessa matéria caberá ao juízo deprecado. BL: art. 20 e § único, LEF.
        Art. 21 - Na hipótese de alienação antecipada dos bens penhorados, o produto será depositado em garantia da execução, nos termos previstos no artigo 9º, inciso I.
        Art. 22 - A arrematação será precedida de edital, afixado no local de costume, na sede do Juízo, e publicado em resumo, uma só vez, gratuitamente, como expediente judiciário, no órgão oficial.
        § 1º - O prazo entre as datas de publicação do edital e do leilão não poderá ser superior a 30 (trinta), nem inferior a 10 (dez) dias.
        § 2º - O representante judicial da Fazenda Pública, será intimado, pessoalmente, da realização do leilão, com a antecedência prevista no parágrafo anterior.
        Art. 23 - A alienação de quaisquer bens penhorados será feita em leilão público, no lugar designado pelo Juiz.
        § 1º - A Fazenda Pública e o executado poderão requerer que os bens sejam leiloados englobadamente ou em lotes que indicarem. (TJMS-2015)
        § 2º - Cabe ao arrematante o pagamento da comissão do leiloeiro e demais despesas indicadas no edital. (TJMS-2015)
        Art. 24 - A Fazenda Pública poderá adjudicar os bens penhorados: (TRF4-2010)
        I - antes do leilão, pelo preço da avaliação, se a execução não for embargada ou se rejeitados os embargos; (PGM-Cuiabá/MT-2007)
	(TJMS-2015-VUNESP): Assinale a alternativa que se encontra em consonância com a lei que rege a execução fiscal: A Fazenda Pública poderá adjudicar os bens penhorados, antes do leilão, pelo preço da avaliação, se a execução não for embargada ou se rejeitados os embargos. BL: art. 24, I, Lei 6830/80.
(DPEMS-2008-VUNESP): Na Execução Fiscal, a Fazenda Pública poderá requerer a adjudicação dos bens penhorados antes do leilão, desde que não tenham sido oferecidos embargos ou se estes forem rejeitados. BL: art. 24, I, Lei 6830/80. (proc. civil)
        II - findo o leilão:
        a) se não houver licitante, pelo preço da avaliação; (Téc. Judic./TRT11-2017)
        b) havendo licitantes, com preferência, em igualdade de condições com a melhor oferta, no prazo de 30 (trinta) dias. (PGM-Cuiabá/MT-2007) 
        Parágrafo Único - Se o preço da avaliação ou o valor da melhor oferta for superior ao dos créditos da Fazenda Pública, a adjudicação somente será deferida pelo Juiz se a diferença for depositada, pela exeqüente, à ordem do Juízo, no prazo de 30 (trinta) dias.
        Art. 25. Na execução fiscal, qualquer intimação ao representante judicial da Fazenda Pública será feita pessoalmente. (PGM-Cuiabá/MT-2007) (TRF3-2013) (MPPR-2014) (PGM-São Paulo/SP-2014) (TJMG-2018)
	(PGM-São Paulo/SP-2014-VUNESP): A intimação do representante judicial da Fazenda Pública do Município deve ser realizada pessoalmente em embargos de terceiro opostos para desconstituir penhora levada a efeito em execução fiscal. BL: art. 25, Lei 6830/80 e STJ. (proc. civil)
##Atenção: ##STJ: Em complemento ao que dispõe o art. 25 da Lei 6.830/80, o STJ firmou o entendimento de que o representante legal da Fazenda Pública faz jus à prerrogativa de intimação pessoal nos autos de embargos de terceiro opostos para desconstituir penhora levada a efeito em execução fiscal" (STJ. REsp nº 1.319.414/MG. Rel. Min. Eliana Calmon. DJe 07/02/2014). 
##Atenção: ##Rec. Repetitivo/STJ – Tema 508: ##TRF4-2014: O representante da Fazenda Pública Municipal (caso dos autos), em sede de execução fiscal e respectivos embargos, possui a prerrogativa de ser intimado pessoalmente, em virtude do disposto no art. 25 da Lei 6.830/80, sendo que tal prerrogativa também é assegurada no segundo grau de jurisdição, razão pela qual não é válida, nessa situação, a intimação efetuada, exclusivamente, por meio da imprensa oficial ou carta registrada. STJ. Corte Especial, REsp 1268324/PA, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, j. 17/10/12.
(TJMG-2012-VUNESP): Os procuradores da Fazenda Pública, de qualquer dos entes da Federação, detêm a prerrogativa da intimação pessoal quando se tratar de execução fiscal. BL: art. 25, LEF.
##Atenção: De acordo com o art. 25 da Lei 6.830/80, toda e qualquer intimação do representante da Fazenda Pública será feita pessoalmente.
        Parágrafo Único - A intimação de que trata este artigo poderá ser feita mediante vista dos autos, com imediata remessa ao representante judicial da Fazenda Pública, pelo cartório ou secretaria. (TRF3-2013)
	(TJTO-2007-CESPE): A intimação ao representante da fazenda pública, nas execuções fiscais, será feita pessoalmente ou mediante vista dos autos, com imediata remessa ao representante judicial da fazenda pública, pelo cartório ou secretaria. Se a fazenda não tem representante judicial lotado na sede do juízo, a sua intimação será promovida por carta registrada. BL: art. 25 da LEF. (processo civil)
##Atenção: ##STJ: PROCESSUAL CIVIL – AGRAVO REGIMENTAL - RECURSO ESPECIAL – EXECUÇÃO FISCAL – INTIMAÇÃO DO CREDOR POR AVISO DE RECEBIMENTO – COMARCA DIVERSA – PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL – POSSIBILIDADE. 1. Nas execuções fiscais, a intimação por carta registrada do procurador da Fazenda Nacional, com sede fora da comarca, tem força equivalente à intimação pessoal, tal como prevista no art. 25 da Lei n. 6.830/1980, apesar do contido no art. 20, Lei n. 11.033/2004. (AgRg no REsp 1062616/MT, Rel. Min. Castro Meira, Segunda Turma, julgado em 7.10.2008, DJe 5.11.2008). 2. Situação delineada no acórdão sobre a qual não se pode investigar, sob pena de invasão nos limites do óbice da Súmula 7/STJ. Agravo regimental improvido. (AGRESP 200800499815, HUMBERTO MARTINS, STJ – 2ª TURMA, 16/02/2009)
        Art. 26 - Se, antes da decisão de primeira instância, a inscrição de Divida Ativa for, a qualquer título, cancelada, a execução fiscal será extinta, sem qualquer ônus para as partes.
	(PGM-Cuiabá/MT-2007-UFMT): Quanto à Execução Fiscal, assinale a afirmativa correta: Se, antes da decisão de primeira instância, a inscrição de Dívida Ativa for cancelada, a execução fiscal será extinta, sem qualquer ônus para as partes. BL: art. 26, Lei 6830/80. (processo civil)
        Art. 27 - As publicações de atos processuais poderão ser feitas resumidamente ou reunir num só texto os de diferentes processos. (PGM-Cuiabá/MT-2007)
        Parágrafo Único - As publicações farão sempre referência ao número do processo no respectivo Juízo e ao número da correspondente inscrição de Dívida Ativa, bem como ao nome das partes e de seus advogados, suficientes para a sua identificação.
        Art. 28 - O Juiz, a requerimento das partes, poderá, por conveniência da unidade da garantia da execução, ordenar a reunião de processos contra o mesmo devedor.
        Parágrafo Único - Na hipótese deste artigo, os processos serão redistribuídos ao Juízo da primeira distribuição.
        Art. 29 - A cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, concordata, liquidação, inventário ou arrolamento. (Vide ADPF 357) (TJRR-2008) (PGESP-2009) (MPES-2010) (TJRN-2013) (PGEBA-2014) (PGEPR-2011/2015) (TCU-2015) (PGM-Goiânia/GO-2015)
	(TJMG-2012-VUNESP): A execução fiscal não se sujeita a concurso de credores ou habilitação. BL: art. 29, LEF. 
        Parágrafo Único - O concurso de preferência somente se verifica entre pessoas jurídicas de direito público, na seguinte ordem: (Vide ADPF 357) 
        I - União e suas autarquias; (Vide ADPF 357) 
        II - Estados, Distrito Federal e Territórios e suas autarquias, conjuntamentee pro rata; (Vide ADPF 357) 
        III - Municípios e suas autarquias, conjuntamente e pro rata. (Vide ADPF 357) 
	##Atenção: ##DOD: ##STF: O STF, no dia 24/06/21, ao julgar a ADPF 357, decidiu que a preferência da União em relação a Estados, Municípios e Distrito Federal na cobrança judicial de créditos da dívida ativa não foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988. Assim, o STF, por maioria, julgou procedente o pedido formulado na ADPF para declarar a não recepção pela Constituição Federal de 1988 das normas previstas no § único do art. 187 do CTN e do § único do art. 29 da Lei 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais). O art. 29 da LEF refere que a cobrança judicial da dívida ativa não se sujeita a concurso de credores. Diante disso, só existirá concurso de preferência quando os credores forem pessoas jurídicas de direito público. A propósito, não há concurso entre a Fazenda e credores particulares.
        Art. 30 - Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em lei, responde pelo pagamento da Divida Ativa da Fazenda Pública a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa, inclusive os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição do ônus ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei declara absolutamente impenhoráveis. (DPERS-2014)
        Art. 31 - Nos processos de falência, concordata, liquidação, inventário, arrolamento ou concurso de credores, nenhuma alienação será judicialmente autorizada sem a prova de quitação da Dívida Ativa ou a concordância da Fazenda Pública. (TJPA/Reaplic.-2019)
        Art. 32 - Os depósitos judiciais em dinheiro serão obrigatoriamente feitos:
        I - na Caixa Econômica Federal, de acordo com o Decreto-lei nº 1.737, de 20 de dezembro de 1979, quando relacionados com a execução fiscal proposta pela União ou suas autarquias;
        II - na Caixa Econômica ou no banco oficial da unidade federativa ou, à sua falta, na Caixa Econômica Federal, quando relacionados com execução fiscal proposta pelo Estado, Distrito Federal, Municípios e suas autarquias.
        § 1º - Os depósitos de que trata este artigo estão sujeitos à atualização monetária, segundo os índices estabelecidos para os débitos tributários federais.
        § 2º - Após o trânsito em julgado da decisão, o depósito, monetariamente atualizado, será devolvido ao depositante ou entregue à Fazenda Pública, mediante ordem do Juízo competente. (TRF4-2010) (TJSP-2018)
        Art. 33 - O Juízo, do Oficio, comunicará à repartição competente da Fazenda Pública, para fins de averbação no Registro da Dívida Ativa, a decisão final, transitada em julgado, que der por improcedente a execução, total ou parcialmente.
        Art. 34. Das sentenças de primeira instância proferidas em execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinqüenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, só se admitirão embargos infringentes e de declaração. (TJMG-2009) (TRF3-2013) (TRF4-2014)
	##Atenção: ##STJ: ##DOD: ##TJMS-2020: ##FCC: Segundo o art. 34 da Lei 6.830/80, das sentenças de primeira instância proferidas em execuções de valor igual ou inferior a 50 Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, só se admitirão embargos infringentes e de declaração. Em outras palavras, não cabe apelação. Essa previsão é constitucional: “É compatível com a Constituição o art. 34 da Lei 6.830/80, que afirma incabível apelação em casos de execução fiscal cujo valor seja inferior a 50 ORTN” (STF ARE 637.975-RG/MG). Isso porque tal previsão não viola os princípios constitucionais do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa, do acesso à jurisdição e do duplo grau de jurisdição. Vale ressaltar também que, contra essa decisão, cabe recurso extraordinário, nos termos da Súmula 640 do STF: “É cabível recurso extraordinário contra decisão proferida por juiz de primeiro grau nas causas de alçada, ou por turma recursal de Juizado Especial Cível ou Criminal”. Considerando que não cabe apelação, seria possível a impetração de mandado de segurança contra a sentença proferida nos termos do art. 40 da LEF? NÃO. Isso porque é incabível o emprego do mandado de segurança como sucedâneo recursal. Diante disso, o STJ fixou a seguinte tese: Não é cabível mandado de segurança contra decisão proferida em execução fiscal no contexto do art. 34 da Lei 6.830/80. STJ. 1ª S. IAC no RMS 54.712-SP, Rel. Min. Sérgio Kukina, j. 10/4/19 (Info 648).
##Atenção: ##STJ: ##DOD: Razão para a existência desta regra (art. 34): “Essa peculiar hipótese de irrecorribilidade da sentença desfavorável ao Estado consiste na presunção legal - verdadeiramente absoluta - de que os prejuízos estatais com a prolongada tramitação de processo no qual já se encontra em situação de desvantagem superarão o benefício financeiro a ser obtido em juízo, máxime porque, tratando-se de recurso, a vitória se revela eventual e estatisticamente improvável (...) O fato de a União haver imposto limites ao direito de recurso de outros Entes Públicos, para além de si mesma, não deve ser visto com reservas, senão como exercício natural da sua competência exclusiva para legislar sobre processo civil, o que fez, nessa hipótese, atenta ao norte da economicidade e eficiência” (STJ. 1ª Turma. AgInt no RMS 53.232/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJe 11/05/2017).
##Atenção: ##Reperc. Geral/STF – Tema 408: ##TRF4-2014: É compatível com a Constituição o art. 34 da Lei 6.830/1980, que afirma incabível apelação em casos de execução fiscal cujo valor seja inferior a 50 ORTN. STF. Plenário. ARE 637975 RG, Rel. Min. Presidente, j. 09/06/2011.
	(Proc./ALERJ-2017-FGV): O Estado do Rio de Janeiro ajuizou ação de execução fiscal, no ano de 2015, para efeito de cobrança de crédito tributário atualizado no valor de R$ 105,00. Considerando que a exigibilidade do tributo começou no ano de 2007, o Juízo da Dívida Ativa reconheceu, de ofício, a prescrição e extinguiu o processo, proferindo sentença em abril de 2016. Sobre o caso, é correto afirmar que, da sentença referida no enunciado, é cabível a interposição de embargos infringentes. BL: art. 34, LEF.
        § 1º - Para os efeitos deste artigo considerar-se-á o valor da dívida monetariamente atualizado e acrescido de multa e juros de mora e de mais encargos legais, na data da distribuição.
        § 2º - Os embargos infringentes, instruídos, ou não, com documentos novos, serão deduzidos, no prazo de 10 (dez) dias perante o mesmo Juízo, em petição fundamentada.
        § 3º - Ouvido o embargado, no prazo de 10 (dez) dias, serão os autos conclusos ao Juiz, que, dentro de 20 (vinte) dias, os rejeitará ou reformará a sentença.
	##Atenção: ##DOD: Embargos infringentes: Mencionados no art. 34 da LEF, não são os mesmos embargos infringentes que existiam no CPC/73 e que foram extintos pelo CPC/2015. Os embargos infringentes da LEF (chamados por alguns de “embargos infringentes de alçada”) são um recurso julgado pelo próprio juiz prolator da sentença, estando disciplinado nos §§ 2º e 3º do art. 34 da LEF.
##Atenção: ##DOD: Recurso extraordinário: Ressalta-se que, em tese, é cabível também recurso extraordinário contra a decisão que julgar os embargos infringentes considerando que essa decisão do magistrado será a única instância prevista na lei. Logo, enquadra-se no art. 102, III, da CF/88: “Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: (...) III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: (...)”. É o que preconiza a Súmula 640-STF: “É cabível recurso extraordinário contra decisão proferida por juiz de primeiro grau nas causas de alçada, ou por turma recursal de juizado especial cível e criminal”.
##Atenção: ##DOD: Causas de alçada: são aquelas nas quais a lei estipula certo valor máximo e determina que se a demanda for inferiora essa quantia não caberá recurso ao Tribunal de 2º grau contra a sentença proferida pelo juiz. Como a decisão de 1º grau será a única instância de julgamento, o STF entende que é cabível RE, nos termos do art. 102, III, da CF/88. Logo, nessa hipótese peculiar, será admitido RE contra sentença de um juiz. O art. 34 da Lei nº 6.830/80 é um exemplo de causa de alçada. Esclareço que, para caber recurso extraordinário, a parte deverá apresentar antes embargos infringentes. Isso porque é necessário esgotar os recursos ordinários cabíveis para a propositura do extraordinário.
##Atenção: ##DOD: Não é cabível recurso especial contra a decisão do magistrado: Contra a decisão do juiz que julga os embargos infringentes, não cabe recurso especial. Isso porque o art. 105, III, da CF/88 afirma que somente cabe recurso especial contra causas decididas por “tribunais” (não cabendo, portanto, contra decisão de juiz).
        Art. 35 - Nos processos regulados por esta Lei, poderá ser dispensada a audiência de revisor, no julgamento das apelações. (TJPR-2008)
        Art. 36 - Compete à Fazenda Pública baixar normas sobre o recolhimento da Dívida Ativa respectiva, em Juízo ou fora dele, e aprovar, inclusive, os modelos de documentos de arrecadação.
        Art. 37 - O Auxiliar de Justiça que, por ação ou omissão, culposa ou dolosa, prejudicar a execução, será responsabilizado, civil, penal e administrativamente.
        Parágrafo Único - O Oficial de Justiça deverá efetuar, em 10 (dez) dias, as diligências que lhe forem ordenadas, salvo motivo de força maior devidamente justificado perante o Juízo.
        Art. 38 - A discussão judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública só é admissível em execução, na forma desta Lei, salvo as hipóteses de mandado de segurança, ação de repetição do indébito ou ação anulatória do ato declarativo da dívida, esta precedida do depósito preparatório do valor do débito [Atenção: esta parte declarada inconstitucional - SV n° 28], monetariamente corrigido e acrescido dos juros e multa de mora e demais encargos. (TJPA-2009) (TJAC-2012) (MPPI-2012) (TJRJ-2013) (TJRN-2013) (TJSP-2015)
	(TRF4-2010): Uma vez ajuizada Execução Fiscal pela Fazenda Nacional: O contribuinte pode discutir a matéria em ação anulatória de lançamento fiscal, proposta antes ou depois da execução, dispensando-se nesse caso os embargos do devedor. BL: art. 38, Lei 6830/80 (proc. civil).
##Atenção: ##TJRJ-2013: ##VUNESP: Súmula nº 247 do TFR: “Não constitui pressuposto da ação anulatória do débito fiscal o depósito de que cuida o art. 38 da Lei 6.830, de 1980.”
##Atenção: ##TJRN-2013: ##CESPE: Em havendo conexão entre execução fiscal e ação anulatória de débito fiscal, impõe-se a reunião dos processos, de modo a evitar decisões conflitantes; espécie em que, ajuizada primeiro a execução fiscal, o respectivo juízo deve processar e julgar ambas as ações; se, porém, a ação de conhecimento tiver sido ajuizada antes da ação de execução, não cabe a remessa dos autos ao juízo cível comum, ante a competência absoluta da vara especializada para processar as execuções. É o entendimento do STJ acerca do tema: “A reunião de ações, por conexão, não é possível quando implicar em alteração de competência absoluta.” (STJ, 1ª T. AgRg no Ag 1385227/MS, Rel. Min. Benedito Gonçalves, j. 23/10/12).
        Parágrafo Único - A propositura, pelo contribuinte, da ação prevista neste artigo importa em renúncia ao poder de recorrer na esfera administrativa e desistência do recurso acaso interposto.
	(TJMA-2013-CESPE): Considerando a cobrança de impostos e contribuições sociais, as normas gerais de direito tributário e matéria tributária em juízo, assinale a opção correta: O ajuizamento de ação judicial importa em renúncia ao poder de recorrer na esfera administrativa e desistência do recurso acaso interposto. BL: art. 38, § único, Lei 6830/80 (proc. civil). 
        Art. 39 - A Fazenda Pública não está sujeita ao pagamento de custas e emolumentos. A prática dos atos judiciais de seu interesse independerá de preparo ou de prévio depósito.
        Parágrafo Único - Se vencida, a Fazenda Pública ressarcirá o valor das despesas feitas pela parte contrária.
	(PGEBA-2014-CESPE): No que se refere às regras aplicadas aos processos que envolvem a fazenda pública em juízo, à sentença e aos recursos, julgue o item que se segue: Tratando-se de execuções fiscais, a fazenda pública está dispensada do recolhimento antecipado das custas com a realização do ato citatório. BL: art. 39, LEF.
##Atenção: ##STJ: Segundo o STJ, “a Fazenda Pública, nas execuções fiscais, está dispensada do recolhimento antecipado das custas com a realização do ato citatório, que serão recolhidas, ao final, pelo sucumbente, nos termos dos arts. 27 do CPC e 39 da Lei 6.830/80”. (Rcl 10.252/MG, Rel. Min. Eliana Calmon, 1ª Seção, j. 10/04/2013).
        Art. 40. O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição. (PGEPB-2008) (DPESP-2009) (TJCE-2012) (MPF-2012) (PFN-2012) (TJPE-2013) (DPEAM-2013) (TJDFT-2014) (TJGO-2012/2015) (TJSP-2018)
	Súmula 314-STJ: Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição quinquenal intercorrente.
	(TJRR-2008-FCC): Em processo de Execução Fiscal, caso não sejam encontrados bens penhoráveis, apesar de devidamente citado o devedor, o juiz deverá suspender o curso da execução, enquanto não forem localizados bens sobre os quais possa recair a penhora. BL: art. 40, LEF.
        § 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública. (TJGO-2015)
	(TCESP-2011-FCC): O Juiz suspenderá o curso da execução fiscal, enquanto não localizados bens sobre os quais possa recair a penhora e, após decretar a suspensão, abrirá vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública. BL: art. 40, §1º, LEF.
        § 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos. (TJRO-2011) (TJCE-2012) (TJRN-2013) (TJPE-2013) (TJDFT-2014) (TJGO-2012/2015) (TJSP-2018)
	##Atenção: ##Rec. Repetitivo/STJ – Tema 566: ##TJSP-2018: ##VUNESP: O prazo de 1 ano de suspensão do processo e do respectivo prazo prescricional previsto no art. 40, §§ 1º e 2º da Lei 6.830/80 tem início automaticamente na data da ciência da Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou da inexistência de bens penhoráveis no endereço fornecido, havendo, sem prejuízo dessa contagem automática, o dever de o magistrado declarar ter ocorrido a suspensão da execução. (STJ. 1ª S., REsp 1340553/RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, j. 12/09/18).
	(TJSP-2018-VUNESP): Com relação à prescrição intercorrente, é correto afirmar que o STJ consolidou entendimento no sentido de que findo o prazo de um ano de suspensão da execução (art. 40, §§ 1° e 2° da Lei n° 6.830/80), o curso do prazo prescricional se inicia automaticamente sem necessidade de pronunciamento judicial nesse sentido. BL: Entend. STJ.
##Atenção: ##Rec. Repetitivo/STJ – Tema 568: ##TJSP-2018: ##VUNESP: A efetiva constrição patrimonial e a efetiva citação (ainda que por edital) são aptas a interromper o curso da prescrição intercorrente, não bastando para tal o mero peticionamento em juízo, requerendo, v.g., a feitura da penhora sobre ativos financeiros ou sobre outros bens. (STJ. 1ª S., REsp 1340553/RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, j. 12/09/18).
        § 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da execução. (DPEAM-2013) (TJGO-2015)
        § 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato. (Incluído pela Lei nº 11.051, de 2004) (TJMG-2006)(TJAP-2009) (DPESP-2009) (TJPR-2010) (TJRO-2011) (TJCE-2012) (MPPR-2012) (DPERO-2012) (PFN-2012) (MPF-2012/2013) (TJRN-2013) (TJPE-2013) (PGEGO-2013) (TJDFT-2014) (MPPE-2014) (TJGO-2012/2015) (TJSP-2018)
	Súmula 409-STJ: Em execução fiscal, a prescrição pode ser decretada de ofício (art. 219, §5º do CPC). [obs.: atual art. 487, II, CPC/15][footnoteRef:2] [2: Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: (...) II — decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;] 
Súmula 314-STJ: Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição quinquenal intercorrente.
	(TJPR-2014-PUCPR): Acerca do procedimento da Ação de Execução Fiscal: Se da decisão que determinar o arquivamento dos autos em razão da não localização do devedor ou ausência de bens penhoráveis tiver decorrido o prazo prescricional, poderá o juiz, ouvida a Fazenda Pública, reconhecer de ofício a prescrição intercorrente. BL: art. 40, §4º, LEF.
(TJMG-2012-VUNESP): É prevista legalmente a possibilidade de reconhecimento de ofício de prescrição intercorrente na execução fiscal. BL: art. 40, §4º LEF.
        § 5o  A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4o deste artigo será dispensada no caso de cobranças judiciais cujo valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda. (Incluído pela Lei nº 11.960, de 2009) (TJGO-2015)
	(MPPE-2014-FCC): Após inúmeras tentativas de localizar bens do executado em sede de Execução Fiscal, foi determinada a suspensão do curso da execução. Após 1 ano sem que fosse localizado algum bem penhorável, o juiz ordenou o arquivamento dos autos. Durante 8 anos a Fazenda Pública diligenciou no sentido de tentar localizar bens penhoráveis, mas sua busca restou infrutífera. Neste caso, é correto afirmar que deverá ser de ofício pelo juiz, reconhecida a prescrição intercorrente e decretada de imediato, depois de ouvida a Fazenda Pública, salvo hipótese de dispensa em razão do valor da dívida, por já ter decorrido o prazo prescricional, contado a partir da decisão que ordenou o arquivamento. BL: art. 40, §§4º e 5º, LEF.
        Art. 41 - O processo administrativo correspondente à inscrição de Dívida Ativa, à execução fiscal ou à ação proposta contra a Fazenda Pública será mantido na repartição competente, dele se extraindo as cópias autenticadas ou certidões, que forem requeridas pelas partes ou requisitadas pelo Juiz ou pelo Ministério Público.
        Parágrafo Único - Mediante requisição do Juiz à repartição competente, com dia e hora previamente marcados, poderá o processo administrativo ser exibido na sede do Juízo, pelo funcionário para esse fim designado, lavrando o serventuário termo da ocorrência, com indicação, se for o caso, das peças a serem trasladadas.
        Art. 42 - Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entrará em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação.
        Brasília, 22 de setembro de 1980; 159º da Independência e 92º da República.
JOÃO FIGUEIREDO
Ibrahim Abi-Ackel
Ernane Galvêas
Hélio Beltrão
Este texto não substitui o publicado no D.O.U de 24.9.1980.

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