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Prova AV1 - 29092021 PROC CIVIL III - EXECUÇÃO PROCESSUAL

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PROVA DE PROCESSO CIVIL III
CNEC – REGIONAIS
Profª: Harly Eterovich
Data: 29/09/2021 – AV1
Aluno: Juliana Fagundes
Matrícula: 19000908
Valor de cada questão: 0,5 ponto 
*08 questões objetivas (Justifique a sua resposta fundamentando na Lei e na doutrina.)
*08 questões discursivas. 
Prova valendo 8,0 + os trabalhos ( até 2,0 pontos)= 10,0
BOA SORTE!!!
QUESTÕES:
· 1. Discorra sobre sentença, liquidação de sentença e a coisa julgada, fundamentando na forma da Lei.
Resposta: Sentença - A sentença é um dos atos mais importantes do processo, é o momento final do processo, momento que tem a expressão de toda atividade desenvolvida pelas partes, como por exemplo, o contraditório, ampla defesa, direito a prova, etc. Artigos 485 a 488 CPC- 
Sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com ou sem julgamento do mérito – respectivamente arts. 485 e 487 –, põe fim à fase cognitiva do processo ou extingue a execução (art. 302, § 1º). A nova sistemática processual mantém a tradicional classificação das sentenças em terminativas (quando não há análise do mérito) e definitivas (com julgamento do mérito).
A extinção do feito que ficou parado por mais de um ano por negligência das partes ou quando o autor abandonar a causa por mais de trinta dias, dependerá da intimação pessoal da parte, que deverá suprir a sua falta no prazo de 5 dias (e não mais 48 horas, como ocorria no CPC de 73). Ainda, acompanhando o entendimento expresso no enunciado da súmula 240 do STJ, após oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa dependerá de requerimento do réu. Ocorrendo a extinção sem julgamento do mérito a propositura de nova ação somente poderá ser efetivada após a correção do vício que acarretou a sentença sem julgamento do mérito (nos casos de litispendência e nas hipóteses dos incisos I, IV, VI e VII do art. 485), e com a comprovação do pagamento ou depósito das custas e dos honorários sucumbenciais referentes à demanda anterior.
Liquidação de sentença - A liquidação irá especificar o objeto da condenação, para que determine a real necessidade do exequente em satisfazer seus direitos.  Como regra geral as sentenças devem ser líquidas. Entretanto, nas hipóteses em que houver condenação ao pagamento de quantia ilíquida, caberá ao credor, antes de dar início ao cumprimento de sentença proceder à liquidação, que inclusive, neste caso, passa a ser condição indispensável para a execução. Embora geralmente a liquidação interesse ao credor e, portanto, venha a ser provada por este, o devedor também dispõe de legitimidade para impulsionar a fase de liquidação da sentença, para que esta alcance condições de ser cumprida voluntariamente– art. 509-512cpc.
A liquidação de sentença será por arbitramento ou pela observância do procedimento comum. Em ambos os casos é vedada a rediscussão do conteúdo da sentença liquidanda, ou seja, do an debeatur, cabendo tão somente a práticas de atos no sentido de definir o valor da condenação. Segundo José Miguel Garcia Media “a cognição judicial na liquidação é parcial, isso é, limitada, no plano horizontal, à discussão relacionada ao quantum debeatur”, concluindo: “na liquidação é vedado discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a julgou” (Novo Código de Processo Civil Comentado, São Paulo: RT, 2015, p. 790).
Da coisa julgada – art. 502 cpc - “Denomina-se coisa julgada formal material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso”. Atua como expressão do princípio da segurança jurídica, um dos pilares do Estado de Direito, ganhando inclusive o status de garantia constitucional (art. 5º, XXXVI da CF), eis que proporciona a efetivação da imutabilidade e indiscutibilidade do conteúdo contido em decisão de mérito. 
2. Qual a natureza da sentença que julga liminarmente improcedente o pedido do autor? Cabe recurso contra este pronunciamento judicial? Explique o procedimento fundamentando na forma da Lei.
Resposta: A sentença que julga liminarmente improcedente o pedido do autor nos termos do art. 332 do NCPC é definitiva, ou seja, de mérito. Portanto, extingue o processo com resolução do mérito com base no art. 487, inc. I do NCPC. E contra o referido pronunciamento judicial cabe recurso de apelação, no prazo comum de 15 dias, dirigido ao juiz sentenciante que, ao receber o apelo, poderá se retratar no prazo de 5 dias. Se houver retratação o juiz determinará a citação do réu observado o disposto no art. 334, ficando o recurso prejudicado nos autos do processo. Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu para responder ao recurso (contrarrazões) e, com ou sem a manifestação do réu, o juiz ordenará o encaminhamento dos autos do processo para julgamento da apelação. Sendo a sentença reformada pelo tribunal, o prazo para o réu apresentar contestação começará a correr da intimação do retorno dos autos, observado o disposto no art. 334. Importante ressaltar que não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença como determina o art. 241 do NCPC: “Art. 241. Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento.” O procedimento acima descrito está disposto nos §§2º a 4º do art. 332 do NCPC.
· 3. Quando será verificada a litispendência? Explique fundamentando na forma da Lei.
	Resposta: a listispendencia se verifica quando há mais de uma ação com os mesmos elementos: partes, causa de pedir e pedido. Pode ser considerada como um vício processual, pois não pode ocorrer para que o procedimento se instaure validamente. Havendo litispendência, poderá haver extinção sem resolução de mérito de uma das demandas. Nos parágrafos 1º e 2º do artigo 337 cpc.
· 4. Discorra sobre a fase de cumprimento de sentença, fundamentando na forma da Lei.
Resposta: Cumprimento da sentença - é uma execução, que não implica em uma nova relação jurídica processual, é uma mera fase da sentença. Chega um momento em que a respectiva sentença irá transitar em julgado, terá o fim da fase de conhecimento e haverá a inauguração da fase de cumprimento de sentença. 
O procedimento de cumprimento de sentença receberá a aplicação supletiva, no que couber e conforme a natureza da obrigação, das regras pertinentes ao processo de execução, tais como aquelas pertinentes à responsabilidade patrimonial, a penhora, formas de expropriação, satisfação do crédito, suspenso e extinção do processo. O procedimento que busca o pagamento de quantia determinada deverá contar com o requerimento do interessado para ter início, porém nos casos de cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer, de não fazer ou de entregar coisa o procedimento poderá ser instaurado de ofício pelo juiz. Art. - 519 cpc.
· 5. Discorra sobre as Leis 11.232/2005 e 12.382/2006, na Atividade Executiva no Processo Civil Brasileiro, bem como os Títulos Judiciais (Cumprimento de Sentença) e Títulos Extrajudiciais (Processo de Execução), fundamentando os Títulos na forma da Lei.
Respostas: 
O instituto da exceção de pré-executividade, após a promulgação das leis n. 11.232/2005 e 11.382/2006. Referidas leis modificaram substancialmente a sistemática da execução de prestação pecuniária, fundada em título judicial e extrajudicial, sugerindo a ideia de que a exceção de pré-executividade, espécie de defesa incidental do executado, teria perdido sua utilidade prática, haja vista que, por exemplo, qualquer ataque à execução, seja por falta de algum pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo de execução, seja por vício do título, poderá ser veiculado por meio dos embargos do devedor, antes condicionado a prévia penhora, caução ou depósito. Segundo o Prof. Cândido Rangel Dinamarco, “...para quem há duas impropriedades nesses dispositivos. A primeira delas seria referente ao fato de que não se trata de inexigibilidade, mas sim de inexistência do título executivo. A segunda delas é a de que tal determinaçãoesbarra na garantia constitucional da coisa julgada. Dessa forma, Dinamarco afirma que em verdade o dispositivo deveria ser aplicado somente aos casos em que a sentença tivesse sido proferida depois da declaração de inconstitucionalidade (nos casos de controle abstrato, concentrado) ou mesmo depois da suspensão de eficácia da norma pelo Senado (nos casos de controle difuso, conforme autorização do art. 52, X, CF)”.
Ainda nesse sentido, pela inconstitucionalidade material dos arts. 475-L, § 1º e 741, parágrafo único do Código de Processo Civil, é o entendimento de Nelson Nery Junior, para quem a garantia da coisa julgada constitui fundamento do próprio Estado Democrático de Direito: 
Título judicial é sentença transitada em julgado, acobertada pela autoridade da coisa julgada. Esse título judicial goza de proteção constitucional, que emana diretamente do Estado Democrático de Direito, além de possuir dimensão de garantia constitucional fundamental. Decisão posterior, ainda que do STF, não poderá atingir a coisa julgada que já havia sido formada e dado origem àquele título executivo judicial. A decisão do STF que declara a inconstitucional lei ou ato normativo tem eficácia retroativa ex tunc, para atingir situações que estejam se desenvolvendo com fundamento nessa lei. Essa retroatividade tem como limite a coisa julgada. (...) A norma, instituída pela Lei 11.232/05, é, portanto, materialmente inconstitucional.
Ementa:
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE - ARGÜIÇÃO DE NULIDADE DO TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL - POSSIBILIDADE, DESDE QUE NÃO ENSEJE DILAÇÃO PROBATÓRIA - QUESTÕES QUE DEVEM SER ANALISADAS EM SEDE DE EMBARGOS À EXECUÇÃO - ENTENDIMENTO OBTIDO DA ANÁLISE DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO - INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N. 7/STJ - RECURSO IMPROVIDO.
1. A agravante não trouxe qualquer argumento capaz de infirmar a decisão que pretende ver reformada, razão pela qual entende-se que ela há de ser mantida na íntegra. 2. A exceção de pré-executividade destina-se a arguir a nulidade do título executivo extrajudicial, nos termos do artigo 618, I, do Código de Processo Civil, desde que, para isso, o vício apontado reste evidenciado de forma a prescindir de contraditório ou de dilação probatória; 3. As Instâncias ordinárias, após sopesarem o acervo probatório coligido aos autos, consignaram que as teses suscitadas pelos agravantes, tendo por desiderato o reconhecimento da ausência de liquidez, certeza e inexigibilidade do título executivo extrajudicial que lastreia a presente execução, demandariam dilação probatória própria do procedimento a ser observado em sede de embargos à execução; 4. Agravo regimental a que se nega provimento.
· 6. Discorra sobre os princípios da execução, fundamentando na forma da Lei.
Resposta: Autonomia- princípio que revela a relação existente entre processo de conhecimento e processo de execução, 584, I cpc.
Nulla executio sine titulo -Não há execução sem título que a embase, 273cpc;
Patrimonialidade- a execução será sempre real, e nunca pessoal, em razão de serem os bens do executado os responsáveis materiais pela satisfação do direito do exequente. Atualmente existem bens que apesar de pertencerem ao patrimônio do devedor, não respondem por suas dívidas, já que a lei os considera impenhoráveis (art. 649 – absolutamente impenhoráveis; art. 650 – relativamente impenhoráveis). Também há bens que, apesar de não mais estarem no patrimônio do devedor, respondem pela dívida, sempre que tenham sido transferidos em fraude. art. 789 CPC
Resultado- O processo de execução se desenvolve com um único objetivo; entregar ao exequente, dentro da maior proximidade possível, tutela idêntica a que obteria sem o processo, é a satisfação do direito do credor. quando não se discute mérito, mas se busca sempre a satisfação dos direitos do exequente, ao fim da execução, não se tem uma sentença de mérito e sim uma sentença declaratória de encerramento do processo, produzindo coisa julgada formal. (art. 924, 925 CPC)
 Utilidade - execução deve servir a efetivamente entregar ao vitorioso aquilo que lhe é de direito. Não se justifica, portanto, processo de execução que possa apenas prejudicar o devedor sem trazer qualquer proveito prático ao credor. Em razão desse princípio, a penhora não será realizada quando restar evidente que o produto da execução dos bem encontrados for ser totalmente absolvido pelo pagamento das custas da execução.
Menor onerosidade- a execução não pode ser utilizada como meio de vingança privada, é uma garantia que não permite que o executado sofra perda patrimonial além do que lhe é devido. 805 cpc
Princípio de contraditório - O contraditório é um direito das partes e um dever do juiz, e a sua participação é a garantia imposta pela Constituição do Brasil em relação a todos e quaisquer processo, seja estes civis penais ou trabalhistas (Art. 5º, LV. CF/1888).
· 7. Discorra sobre os tipos de execução em cada fase processual, fundamentando na forma da Lei.
Resposta: 
Execução para entrega de coisa certa - Embora o legislador tenha mantido a referência a “obrigação” (art. 806,Caput do cpc), se mantém o compromisso ideológico de tornar todas as relações judiciais obrigacionais, o mecanismo se dá por pano de fundo tanto o direito real quanto o direito obrigacional (SILVA, Ovídio A. Baptista da. Curso de Processo Civil. V. 2. 5ª ed. São Paulo: RT, 2002, p. 125).
O tema da execução por coisa certa deve ser compreendido com base no direito
material. Os artigos 233 a 242 do Código Civil que regulam a obrigação de dar coisa certa.
Execução para entrega de coisa incerta; - Coisa incerta é aquela que no estabelecimento da obrigação é identificada
apenas pelo gênero e pela quantidade. A coisa em si somente será possível determinar ao tempo do adimplemento- o art. 244, do Código Civil, diz: cabe ao devedor a individualização da coisa, por isso a previsão no caput do art. 811. Nesse caso deve haver uma fase de contraditório para realização da escolha e tomada de ciência pelo adversário.
Execução das obrigações de fazer; O art. 814 do CPC elimina a limitação contida no diploma processual vigente, que somente possibilita a incidência da multa sobre a unidade de tempo dia. A nova redação permite ao juiz melhor adaptar o instrumento coercitivo, pois a multa poderá ser fixada em dia, horas, semana, mês, ano ou em qualquer outro período de tempo. O novo formato pode emprestar, em tese, maior efetividade à realização do direito fundamental à tutela executória das obrigações de fazer e não fazer.
Execução das obrigações de não fazer; O descumprimento da obrigação de não fazer estabelecida no título executivo pode decorrer da prática de ato ilícito ou de proibição estabelecida no contrato.
O art. 822 e o caput do art. 823do cpc tratam da situação na qual a tutela executória possa ser prestada pelo desfazimento do ato. Para compelir o executado a desfazer o ato, o juiz poderá fixar multa periódica nos termos do art. 814 do CPC.
Execução por quantia certa; os norteadores que guiam a execução por quantia certa são os artigos 824 e 825 do cpc, segundo os quais a execução por quantia certa se
opera pela expropriação, mediante a qual o Estado/juiz penetra o patrimônio do
executado, substituindo-se a ele, para praticar atos equivalentes aos que deveria
ter praticado com o fim do pagamento ao credor. Isso se dá pelos três meios arrolados no art. 825, quais sejam a adjudicação, a alienação patrimonial (para transformar bens em dinheiro) e a apropriação de frutos da empresa ou rendas de bens, faltando à norma indicar a apropriação direta de dinheiro que seja localizado no patrimônio do executado. 
Execução contra a Fazenda Pública; 910cpc - Execução de alimentos. O artigo 825 ressalva as execuções especiais, notadamente aquela contra a Fazenda Pública (art. 910) e a de alimentos (arts. 911-913)- via da cobrança não será a da expropriação, exceto nos alimentos, se frustrada a técnica da coação pelo aprisionamento do devedor ou do desconto em folha.
· 8. Discorra sobrea execução definitiva e a execução provisória apontando a diferença existente, fundamentando na forma da Lei.
Reposta: "Art. 587 do cpc. A execução é definitiva, quando fundada em sentença transitada em julgado ou em título extrajudicial; é provisória, quando a sentença for impugnada mediante recurso, recebido só no efeito devolutivo."
9. São títulos executivos extrajudiciais que dão margem a execução por quantia certa:
a) A letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture, ação com cotação em bolsa e o cheque.
b) O documento particular assinado pelo devedor.
c) O instrumento de transação referendado por mediador credenciado ou não por tribunal.
Resposta - d) A certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei. Art. 784, inciso XI do cpc.
e) O crédito referente às contribuições ordinárias de condomínio edilício, mas não o referente às extraordinárias.
Justifique a sua resposta na forma da Lei e na doutrina. 
 
· 10. Direito Processual Civil - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2018 - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo - SP (FAPESP/SP) - Procurador
O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por quantia certa, por meio de embargos, anotando-se que:
a) serão distribuídos livremente.
b) deverão ser instruídos com cópias das peças processuais relevantes, que poderão ser declaradas autênticas pela parte, sob sua responsabilidade pessoal.
Resposta - c) O juiz os rejeitará liminarmente, nos casos de indeferimento da petição inicial e de improcedência liminar do pedido. Art. 918, inciso II, do cpc.
d) quando houver mais de um executado, o prazo para cada um deles embargar conta-se a partir da juntada do último mandado de citação aos autos.
e) O prazo para sua oferta é de 10 (dez) dias.
Justifique a sua resposta na forma da Lei e na doutrina. 
· 11. Direito Processual Civil - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2018 - Tribunal de Justiça - CE (TJCE/CE) - Juiz Substituto
Extinto o processo judicial, caso a parte responsável pelas despesas processuais, apesar de devidamente intimada, não efetue o pagamento em quinze dias, a administração judiciária deverá
a) intimar a parte adversa para promover a execução.
b) encaminhar cópia dos autos ao MP estadual, que iniciará o procedimento de cobrança judicial.
c) determinar, de ofício, o bloqueio da monta devida nas contas do devedor, por meio do sistema BACENJUD.
d) fixar multa no percentual legalmente previsto e estabelecer as astreintes, intimando-se novamente o devedor.
Resposta - e) encaminhar os elementos necessários à Procuradoria-Geral do estado, para inscrição em dívida ativa. Art. 13 da lei 16.132/16.
 Justifique a sua resposta na forma da Lei e na doutrina. 
 
· 12. Direito Processual Civil - Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UEL (FAUEL) - 2018 - Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestutura do Paraná - PR (AGEPAR/PR) - Especialista em Regulação
Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para opor embargos em:
a) 15 (quinze) dias.
Resposta - b) 30 (trinta) dias. Art. 910, caput, e conforme o art. 915, Novo CPC, o prazo para a Fazenda Pública será em dobro . Tem previsão da Súmula 279, STJ, a qual dispõe que “é cabível execução por título extrajudicial contra a Fazenda Pública’.
c) 10 (dez) dias.
d) 5 (cinco) dias.
 Justifique a sua resposta na forma da Lei e na doutrina. 
· 13. Direito Processual Civil - Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) - 2018 - Tribunal Regional Federal / 2ª Região (TRF 2ª) - Juiz Federal Substituto da 2ª Região
Em matéria cível, na concessão do exequatur às cartas rogatórias provenientes do exterior:
I- Não deve haver análise de mérito da ação que tramita no exterior.
II- Deve haver análise do mérito da ação que tramita no exterior para verificar a sua procedência à luz do direito brasileiro.
III- A análise da compatibilidade com a ordem pública brasileira deve se limitar ao ato a ser praticado no Brasil.
IV- A ordem pública brasileira impede o exequatur para prática de ato que, segundo a lei brasileira, não seria cabível na hipótese analisada.
Resposta - a) Somente as alternativas I e III estão corretas.
Item I - O nosso sistema jurídico adota quanto ao exequatur às cartas rogatórias o método da contenciosidade limitada. Isso significa que há apenas um juízo de delibação, ou seja, analisa-se apenas se a medida a ser executada no Brasil está de acordo com nosso ordenamento. Assim, o mérito da análise pelo STJ se limita a averiguar a autenticidade dos documentos, o sentido adequado da decisão e as observâncias das normas legais e convencionais que se apliquem a questão. No mais, a discussão do mérito da ação deve ser realizada perante a Justiça estrangeira, que ao determinar a medida exerce a soberania do seu Estado.
item III - Vide item I. Por certo, o ato a ser realizado no Brasil deve estar de acordo com nosso ordenamento. Se um juiz não pode determinar uma medida judicial para socorrer o direito dos que aqui vivem, também não pode determinar essa medida para os que são "de fora". Deve-se privilegiar a ordem pública, ou seja, os princípios processuais brasileiros, especialmente os que decorrem da Constituição.
b) Somente as alternativas I e IV estão corretas.
c) Somente a alternativa II está correta.
d) Somente a alternativa III está correta.
e) Somente a alternativa I está correta.
 Justifique a sua resposta na forma da Lei e na doutrina. 
· 14. Direito Processual Civil - Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) - 2017 - HUGG-UNIRIO/RJ - Advogado
Assinale a alternativa INCORRETA sobre a adjudicação de bens penhorados em execução monetária após analisar os itens a seguir e considerar as normas da Lei Federal nº 13.105, de 16/03/2015 (Novo Código de Processo Civil).
a) É lícito ao exequente, desde que oferecendo preço superior ao da avaliação, requerer que lhe sejam adjudicados os bens penhorados
b) Requerida a adjudicação, o executado será intimado do pedido pelo Diário da Justiça, na pessoa de seu advogado constituído nos autos, por carta com aviso de recebimento, quando representado pela Defensoria Pública ou quando não tiver procurador constituído nos autos ou por meio eletrônico, quando, sendo empresa constituída sob a forma de sociedade anônima, não tiver procurador constituído nos autos
c) É dispensável a intimação do executado, citado por edital, diante do requerimento de adjudicação quando ele não tiver procurador constituído nos autos
Resposta - d) Transcorrido o prazo de 10 (dez) dias, contado da última intimação, e decididas eventuais questões, o juiz ordenará a lavratura do auto de adjudicação - Art. 876. É lícito ao exequente, oferecendo preço não inferior ao da avaliação, requerer que lhe sejam adjudicados os bens penhorados. Transcorrido o prazo de 5 (cinco) dias, contado da última intimação, e decididas eventuais questões, o juiz ordenará a lavratura do auto de adjudicação.
e) Considera-se perfeita e acabada a adjudicação com a lavratura e a assinatura do auto pelo juiz, pelo adjudicatário, pelo escrivão ou chefe de secretaria, e, se estiver presente, pelo executado, expedindo-se a carta de adjudicação e o mandado de imissão na posse, quando se tratar de bem imóvel ou a ordem de entrega ao adjudicatário, quando se tratar de bem móvel.
 Justifique a sua resposta na forma da Lei e na doutrina. 
· 15. Direito Processual Civil - Instituto de Estudos Superiores do Extremo Sul (IESES) - 2017 - TJ/RO - Titular de Serviços Notariais e de Registro
De acordo com as normas processuais vigentes podemos afirmar que são exemplos de títulos executivos judiciais:
I. As sentenças estrangeiras homologadas pelo Superior Tribunal de Justiça.
II. As decisões homologatórias de autocomposição judicial.
III. As sentenças penais condenatórias transitadas em julgado.IV. As decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa.
A sequência correta é:
Resposta - A. As assertivas I, II, III e IV estão corretas. Art. 515 do cpc, 
§ 2º A autocomposição judicial  pode envolver sujeito estranho ao processo  e versar sobre relação jurídica que não tenha sido deduzida em juízo.
B.Apenas as assertivas I e III estão corretas.
C.Apenas a assertiva II está correta.
D.Apenas as assertivas I, II, III estão corretas
 Justifique a sua resposta na forma da Lei e na doutrina.
· 16. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Judiciária
De acordo com o Código de Processo Civil de 2015, em relação ao Processo de Execução, assinale a alternativa correta.
· Em que pese a característica de devedor, este não estará obrigado a arcar com as consequências da mora como juros e atualização monetária, tendo-se em vista que a mora é um assunto de direito material e não processual, não podendo, portanto, ser trazido à tona em procedimento executório.
· A execução deve suprir a necessidade do credor, visando ao adimplemento, sempre da maneira mais completa possível, independentemente das consequências que resultem ao devedor/executado.
Resposta - No processo de conhecimento, oferecida a contestação, não é possível ao autor alterar o pedido ou desistir da ação sem o consentimento do réu. De outra monta, desconsiderando a existência de embargos à execução, no processo de execução, ocorre uma maleabilidade desta regra processual de base, sendo que o credor poderá desistir de toda a execução, de parte dela ou até mesmo de determinados atos executivos. -De acordo com o CPC, art. 485 
§ 4º Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.
§ 5º A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.
CPC, art. 775. O exequente tem o direito de desistir de toda a execução ou de apenas alguma medida executiva.
Parágrafo único. Na desistência da execução, observar-se-á o seguinte:
I - serão extintos a impugnação e os embargos que versarem apenas sobre questões processuais, pagando o exequente as custas processuais e os honorários advocatícios;
II - nos demais casos, a extinção dependerá da concordância do impugnante ou do embargante
· A execução deve propiciar ao exequente exatamente aquilo que obteria com o adimplemento voluntário do devedor, ou seja, exatamente o que consta no título, não sendo, portanto, cabível a substituição por perdas e danos nos casos de impossibilidade de entrega de coisa ou recusa da prestação de fazer ou não fazer.
· São exemplos de atos expropriatórios: penhora, arresto, exibição de documentos, busca e apreensão, imissão de posse.
 Justifique a sua resposta na forma da Lei e na doutrina
Referências:
(SILVA, Ovídio A. Baptista da. Curso de Processo Civil. V. 2. 5ª ed. São Paulo: RT, 2002, p. 125).
https://jcoelhomendes.jusbrasil.com.br/artigos/653934535/principios-gerais-da-execucao
http://www.professordanielneves.com.br/assets/uploads/novidades/201011151812300.principiosdaexecucao.pdf
https://www.oabrs.org.br/novocpcanotado/novo_cpc_anotado_2015.pdf
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/sentenca-e-cumprimento-de-sentenca/
FIM!!!

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