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NUTRIÇÃO - SONDA POTTER- cap.12 ENTERAL Cuidado centrado do cliente: Observações: Contraindicações de SNE ou SNG : Após a verificação inicial, a partir de uma radiografia, de que uma sonda esteja corretamente posicionada (seja no estômago ou no intestino delgado), o enfermeiro é responsável por assegurar que a sonda permaneça na posição desejada antes da administração da fórmula ou de medicamentos através dela. Dessa forma, quais os cuidados que o enfermeiro deve direcionar antes das refeições. avaliar estado físico, a capacidade de absorção de nutrientes e o nível de conhecimento nutricional avaliar e se atentar aos padrões alimentares e escolhas alimentares considerando a etnia, religião e cultura estimular a tomada de decisão e participação educar e aconselhar sobre as escolhas saudáveis cliente com náuseas ou dor, oferecer antieméticos ou analgésicos apropriados 30 min antes da hora da refeição incentivar a higiene das mãos e da cavidade oral antes da alimentação a inserção da sonda requer prescrição médica deve-se sempre obrigatoriamente confirmar o local da sonda antes de administrar dieta (o exame de raio-x é padrão ouro) resolução 453/2014 e resolução 619/2019 cliente com ferimentos faciais ou que realizou cirurgia craniofacial recente verificar a posição da sonda a cada 4 ou 6 horas( sonda de alimentação contínua), antes de administrar a refeição (através da ausculta de borborigmo e da aspiração líquido de conteúdo gástrico/duodenal) e após episódios de tosse, regurtição e vômitos ver a necessidade de irrigação da sonda qualquer dúvida sobre a posição da sonda solicitar um raio-x posicionar o cliente em posição fowler identificar cliente (nome, data de nascimento) preparar o recipiente de alimentação para administrar a fórmula verificar a data de validade e qualquer alterações da fórmula ou alimento verificar sinais vitais do cliente e observar qualquer sinal ou sintoma que indique um deslocamento da posição da sonda Quais os sinais e sintomas de angústia respiratória que você enfermeiro deve estar atento ao paciente com SNE? Quais as características da disfagia indicativas de risco de aspiração? A mensuração do pH é uma técnica de verificação do local de incisão da sonda de alimentação. Descreve como identificar que a sonda utilizada não migrou (deslocou) para outras extremidades. PROCEDIMENTO: Qual a técnica utilizada para irrigação de sonda? FR aumentada tosse asfixia respiração rápida e superficial: taquipneia cianose diminuição da saturação de oxigênio agitação sons crepitantes engasgo persistente Uma voz rouca. Tosse voluntária fraca. Tosse ou asfixia durante a alimentação. Deglutição prolongada. Uma combinação das características anteriormente citadas. Alteração de voz após a deglutição; fechamento dos lábios e movimentação da língua anormal; fala lenta, fraca e imprecisa; reflexo de vômito/ engasgo anormal; regurgitação; aglomeração de alimento na faringe e incapacidade de falar de forma consistente dobrar a sonda de alimentação enquanto desconecta do equipo1. aspirar 30 mL de ar com a seringa de 60mL e prendê-la na extremidade da sonda de alimentação 2. soltar a dobra e lavar a sonda com 30ml antes de aspirar o líquido3. aspirar lentamente e obter 5-10ml de aspirado gástrico4. observar a aparência do aspirado5. misturar delicadamente o aspirado na seringa6. eliminar algumas gotas dentro de um recipiente limpo e medir o pH mergulhando uma fita de pH no líquido, comparar a cor da fita com a cor do gráfico de referência 7. observar pH: sonda no estômago= pH 1-4, no intestino ou nos pulmões= pH> que 68. elevar a cabeceira do cliente em 45-90º dobrar a sonda enquanto estiver desconectada do equipo de dieta aspirar 30 mL de água na seringa inserir ponta da seringa na extremidade da sonda de alimentação Inserção de sonda NE ou NG Delegação: privativo do enfermeiro, cabe ao auxiliar instalar a dieta ou administrar medicações prescritas Coleta de dados: Resultados esperados: Sonda gástrica: Levine Sonda nasoenteral: Dobbhoff soltar a dobra da sonda e injetar a água lentamente em caso de dificuldade de injetar, posicionar o cliente em decúbito lateral esquerdo e tentar novamente após ter injetado, remover a seringa e reinstituir a alimentação/medicação verificar a prescrição médica sobre dieta, tipo de sonda e tipo de dispositivo, identificação do cliente avaliar a altura, peso, hidratação, ingestão e eliminação, equilíbrio hidroeletrolítico e necessidades calóricas avaliar narinas (integridade, lesões, obstruções, características) rever histórico ( problemas nasais, cirugias,etc) avaliar estado mental, reflexo do vômito e capacidade de deglutição auscultar sons intestinais verificar a prescrição de um agente procinético (estimulador da motilidade intestinal) antes de colocar a sonda A sonda foi inserida com sucesso no estômago ou no intestino. O paciente não apresenta angústia respiratória ou sinais de desconforto ou de trauma nasal durante a inserção da sonda. utilizada para lavagem e descompressão utilizada para alimentação nasogástrica possui somente um lúmen e não tem fio guia possui ponta de tungstênio Avaliação: Resultados inesperados: utilizada para nutrição nasoenteral e adm de medicamentos duplo lúmen e possui fio guia Observar a resposta do paciente à passagem da sonda. Fazer o paciente falar. Verificar os sinais vitais. Confirmar os resultados da radiografia com o médico. Remover o fio-guia (se usado) após a verificação da localização correta da sonda pela radiografia. Verificar rotineiramente a localização da marcação na sonda, bem como a cor e o pH do líquido aspirado pela sonda. Após a remoção da sonda, perguntar ao paciente sobre o nível de conforto. A sonda foi inserida no trato respiratório. O conteúdo gástrico foi aspirado no trato respiratório (resposta imediata) no paciente alerta, evidenciado por regurgitação com tosse, dispneia, cianose ou pela diminuição da saturação de oxigênio durante o procedimento. O conteúdo gástrico foi aspirado no trato respiratório (resposta retardada ou aspiração de pequeno volume), evidenciado pela ausculta de crepitações ou sibilos, dispneia ou febre. Avaliar local da sonda e técnica de irrigação Delegação: privativo do enfermeiro, cabe ao auxiliar informar a presença de sinais e sintomas de angústia respiratória, informar se o cliente vomitar, informar se houve deslocamento e se a sonda para de infundir Coleta de dados: ver a frequência da irrigação e método de verificação do local da sonda conforme necessidade e política da instituição observar sinais e sintomas de angústia respiratória identificar fatores de risco p/deslocação da sonda: náusea, aspiração nasotraqueal ou ataques de tosse observar marcação da porção externa da sonda Resultados esperados: Avaliação: Resultados inesperados: Pacientes dependentes de assistência da alimentação Delegação: pode ser delegado ao técnico ou auxiliar de enfermagem Coleta de dados: rever registro de medicamentos (ex.: cimetidina e ranitida) pois podem alterar o pH da secreção gástrica rever histórico (se existe presença de deslocamento prévio da sonda) p/a irrigação inspecionar: cor, volume e características do aspirado monitorar volume da fórmula administrada e quantidade prescrita O líquido gástrico aspirado na extremidade externa da sonda apresenta um pH de 1,0 a 4,0. O líquido intestinal aspirado a partir da extremidade de inserção se apresenta em um pH maior do que 6,0. Observar presença de angústia respiratória Verificar se a cor, o pH e a aparência do aspirado estão consistentes com as características do momento de inserção da sonda, de acordo com os resultados da radiografia. Durante a irrigação, observar a facilidade com a qual a dieta é removida através da sonda. A cor avermelhada ou amarronzada (aparência de borra de café) do líquido aspirado de uma sonda de alimentação indica a presença de sangramento ativo, ou sangue curetado, respectivamente, no trato gastrintestinal.O paciente desenvolve uma grave angústia respiratória. A sonda não pode ser irrigada e permanece obstruída. Desenvolve-se um desequilíbrio hidroeletrolítico. anamnese acerca dos hábitos alimentares, medicamentos que faz, cirurgias prévias, alergias a alimentos, condições médicas coexistente que comprometam a nutrição e ingestão alimentar avaliar se o paciente elimina gases e se encontra sem náuseas (avaliar o sist. digestório) pesar o paciente e avaliar os valores de exames laboratoriais (p. ex., albumina, pré-albumina e transferrina, contagem sanguínea completa) para verificar estado nutricional avaliar tolerância e preferências alimentares rever dieta prescrita pelo médico avaliar reflexo de engasgo/vômito avaliar presença de disfagia avaliar habilidades físicas motoras , habilidade de estar atento a alimentação e nível de consciência para determinar o nível de assistência que o cliente precisa Resultados esperados: Resultados inesperados: Avaliação: Precauções contra a aspiração Delegação: avaliação do risco de aspiração e a determinação da posição durante a refeição são atividade do enfermeiro, cabe ao auxiliar e técnico auxiliar o cliente durante a alimentação após essa avaliação e instruções do enfermeiro Coleta de dados: avaliar se o cliente está descansado e sinais clínicos do estado nutricional (ver tabela no POTTER) O peso corporal do paciente permanece estável ou tende ao nível desejado. Os valores de exames laboratoriais relacionados ao estado nutricional do paciente tendem a normalidade. O paciente demonstra capacidade melhorada de se alimentar ou abre sozinho os itens na bandeja, conforme apropriado. O paciente tosse apropriadamente durante a alimentação, sem sinais de comprometimento respiratório. O paciente termina a refeição. O paciente é incapaz de aceitar toda a refeição ou se recusa a se alimentar. O paciente se asfixia com o alimento. Monitorar o peso corporal por dia/semana Monitorar os valores de exames laboratoriais Observar como o cliente se alimenta Observar presença de asfixia, tosse, engasgo ou comida deixada na cavidade oral durante a alimentação. Observar a quantidade de alimento na bandeja após a refeição realizar rastreamento /triagem nutricional identificar o risco de aspiração medir a saturação de O2 deixar cliente se alimentar sozinho observando durante a alimentação sinais de disfagia perguntar sobre a dificuldade de mastigar e deglutir alimentos de diferentes texturas com o abaixador de língua verificar movimentação da língua e provocar leve reflexo de vômito avaliar reflexo de deglutição- colocar os dedos na garganta ao nível da laringe e pedir pra cliente engolir a saliva colocar no prontuário se o risco de aspiração/disfagia estão presentes Resultados esperados: recente. Resultados inesperados: O paciente não exibe sintomas de aspiração ou angústia respiratória O paciente mantém o peso estável. O paciente tosse, se engasga, desenvolve uma voz rouca, se queixa de alimento “preso na garganta” e apresenta acúmulo de alimento na cavidade oral. O paciente evita certas texturas de comida. O paciente perde peso. parenteral: resolução 272/08
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