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Durante um plantão em unidade de emergência, o enfermeiro Eduardo recebe um paciente de 35 anos, vítima de acidente motociclístico. O paciente apresenta pele pálida, fria e pegajosa, pulso filiforme, pressão arterial de 78/50 mmHg, frequência cardíaca de 138 bpm, tempo de enchimento capilar superior a 3 segundos e queixa de sede intensa. Ao exame físico, há sinais de possível hemorragia interna.
É correto o que se afirma em:
A Avaliar os sinais vitais, manter acesso venoso calibroso, elevar os membros inferiores e comunicar a equipe médica.
B Reconhecer o quadro clínico compatível com choque hipovolêmico, estabelecer via venosa calibrosa com infusão rápida de solução cristaloide, manter o paciente em posição supina com membros elevados, monitorar constantemente os parâmetros hemodinâmicos e comunicar imediatamente a equipe médica para início rápido do protocolo de reposição volêmica e investigação da causa.
C Orientar o paciente a ingerir água para aliviar a sede e tentar elevar a pressão arterial.
D Aguardar a prescrição médica para iniciar qualquer cuidado, mantendo apenas observação clínica.
E Registrar os sinais no prontuário e aplicar compressas mornas para aliviar o desconforto periférico.
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Analisando a situação clínica apresentada, o paciente apresenta sinais de choque hipovolêmico, como pele pálida, pulso filiforme, pressão arterial baixa e sinais de possível hemorragia interna. É crucial agir rapidamente para estabilizar o paciente. Vamos analisar as alternativas: A) Avaliar os sinais vitais, manter acesso venoso calibroso, elevar os membros inferiores e comunicar a equipe médica. - Embora essa opção inclua ações importantes, não aborda a necessidade de reposição volêmica imediata. B) Reconhecer o quadro clínico compatível com choque hipovolêmico, estabelecer via venosa calibrosa com infusão rápida de solução cristaloide, manter o paciente em posição supina com membros elevados, monitorar constantemente os parâmetros hemodinâmicos e comunicar imediatamente a equipe médica para início rápido do protocolo de reposição volêmica e investigação da causa. - Esta opção é a mais completa e adequada, pois aborda todas as ações necessárias para tratar o choque hipovolêmico. C) Orientar o paciente a ingerir água para aliviar a sede e tentar elevar a pressão arterial. - Essa opção não é adequada, pois o paciente pode não ter condições de ingerir líquidos e a situação requer intervenção imediata. D) Aguardar a prescrição médica para iniciar qualquer cuidado, mantendo apenas observação clínica. - Essa opção é inadequada, pois a situação é emergencial e requer ação imediata. E) Registrar os sinais no prontuário e aplicar compressas mornas para aliviar o desconforto periférico. - Essa opção é insuficiente e não aborda a gravidade da situação. Portanto, a alternativa correta é: B.

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Durante o turno da noite, a enfermeira Laura está monitorando um paciente de 58 anos internado em CTI com diagnóstico de encefalopatia hepática. Nas últimas horas, o paciente, que antes se comunicava com lentidão, passou a não responder a comandos verbais, abre os olhos apenas ao estímulo doloroso e realiza movimentos de flexão anormal (decorticação). Diante desse cenário, a enfermeira decide reavaliar o nível de consciência utilizando a Escala de Coma de Glasgow.
Sobre o exposto, assinale a alternativa correta:
A Ignorar a alteração do padrão neurológico, pois variações são comuns em casos de encefalopatia hepática.
B Aplicar a Escala de Coma de Glasgow, identificar pontuação 7 e manter vigilância periódica.
C Avaliar o paciente utilizando a ECG (pontuação 7), comunicar imediatamente à equipe médica, reforçar medidas de segurança e preparar o paciente para possível intubação preventiva.
D Administrar sedativos para conter o paciente e evitar agitação, mesmo sem prescrição médica.
E Registrar apenas a alteração no prontuário e aguardar a visita médica do dia seguinte.

Em uma UTI geral, o enfermeiro Rafael está assistindo um paciente de 38 anos, vítima de TCE grave após acidente automobilístico. Nas últimas 24 horas, o paciente apresentou piora neurológica progressiva. No plantão atual, Rafael observa que o paciente está em coma profundo, sem resposta motora, pupilas fixas e midriáticas, ausência de reflexos corneanos e ausência de movimentos respiratórios espontâneos ao teste de apneia. A equipe médica suspeita de morte encefálica e inicia o protocolo de confirmação.
É correto o que se afirma em:
A Iniciar a retirada dos equipamentos e suspender as medicações após ausência de resposta neurológica.
B Manter suporte hemodinâmico e ventilatório, garantir estabilidade clínica e acompanhar o processo diagnóstico conforme o protocolo de morte encefálica.
C Encaminhar o corpo ao serviço funerário após o teste de apneia, considerando o paciente como falecido.
D Manter rigorosamente o suporte intensivo, participar ativamente do processo de diagnóstico da morte encefálica (incluindo preparo para exames clínicos e complementares), garantir acolhimento e esclarecimento à família junto à equipe multiprofissional, e notificar a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOTT), respeitando a legislação vigente.
E Aguardar a comunicação da família para considerar o paciente em óbito e iniciar os trâmites legais.

O choque hipovolêmico é caracterizado pela perda significativa de volume intravascular, comprometendo a perfusão tecidual. Em situações críticas como essa, o enfermeiro deve adaptar sua conduta de forma rápida, segura e centrada no paciente, utilizando os recursos disponíveis e reorganizando prioridades de cuidado.
Sobre o exposto, analise as afirmativas a seguir:
I. O enfermeiro deve manter o paciente em posição de Trendelemburg ou com os membros inferiores elevados.
II. A administração de soluções endovenosas deve ser agilizada conforme prescrição e protocolos institucionais.
III. A rápida identificação de sinais, como extremidades frias, taquicardia e hipotensão, exige reavaliação constante da conduta de enfermagem.
IV. A adaptação do enfermeiro ao cenário crítico envolve organizar recursos, manter comunicação eficaz com a equipe e antecipar intervenções com base no quadro clínico.
A I, II e III, apenas.
B II e IV, apenas.
C III e IV, apenas.
D I, II, III e IV.
E I, apenas.

Durante um plantão na emergência, o enfermeiro se depara com um paciente em provável choque hipovolêmico, apresentando palidez, sudorese fria, taquicardia e pressão arterial baixa. Com parte dos materiais indisponíveis e sem a presença imediata do médico, o enfermeiro precisa tomar decisões rápidas e criativas para preservar a vida do paciente.
Sobre o exposto, assinale a alternativa correta:
A Encaminhar o paciente para observação e manter repouso absoluto até novos exames confirmarem o diagnóstico.
B Registrar os sinais no prontuário e seguir com o atendimento de outros pacientes menos graves.
C Interromper a infusão de fluidos até que um acesso venoso central esteja disponível.
D Aguardar a chegada do médico para iniciar qualquer cuidado, evitando ações sem prescrição formal.
E Adaptar a elevação dos membros inferiores com materiais disponíveis, monitorar perfusão periférica manualmente e iniciar aquecimento externo com compressas.

Na emergência, a enfermeira Joana está atendendo uma paciente de 50 anos que chega ao setor após um sangramento uterino abundante ocorrido em casa. A paciente encontra-se confusa, diaforética, com extremidades frias, pressão arterial de 70/40 mmHg, frequência cardíaca de 144 bpm, enchimento capilar lento e referindo cansaço extremo. Diante desses sinais, Joana identifica um possível quadro de choque hipovolêmico.
É correto o que se afirma em:
A Deixar a paciente em repouso até a chegada do médico, mantendo-a aquecida com cobertores.
B Reconhecer sinais clínicos compatíveis com choque hipovolêmico, garantir acesso venoso periférico calibroso, iniciar infusão rápida de cristaloide conforme protocolo, posicionar a paciente em decúbito dorsal com membros elevados, monitorar parâmetros vitais continuamente e comunicar com urgência a equipe médica.
C Aguardar prescrição médica antes de qualquer intervenção, para evitar medidas precipitadas.
D Oferecer água com açúcar para melhorar o mal-estar e tentar estabilizar a pressão arterial.
E Elevar os membros inferiores da paciente e solicitar avaliação médica, sem iniciar outros cuidados.

Durante um plantão noturno na UTI, o enfermeiro percebe que um paciente com infecção pulmonar apresenta sinais clínicos sugestivos de sepse: febre alta, taquicardia, hipotensão, confusão mental e redução da diurese. A equipe médica ainda não foi notificada.
Com base no exposto, analise as afirmativas a seguir:
I. O enfermeiro deve iniciar a monitorização dos sinais vitais e da diurese, mesmo sem diagnóstico fechado.
II. É responsabilidade do enfermeiro comunicar imediatamente a equipe médica sobre os achados clínicos.
III. A administração de oxigênio e medidas de suporte podem ser iniciadas conforme prescrição de rotina e protocolos institucionais.
IV. A coleta e o registro sistemático de dados clínicos no prontuário favorecem decisões rápidas e seguras pela equipe multiprofissional.
A II e IV, apenas.
B I, apenas.
C I, II, III e IV.
D I, II e III, apenas.
E III e IV, apenas.

Um paciente deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com diagnóstico de choque séptico, exigindo cuidados intensivos e decisões rápidas por parte da equipe de saúde. Nesse contexto, o enfermeiro desempenha papel fundamental não apenas técnico, mas também ético, para garantir a segurança e a dignidade do paciente.
Com base no exposto, analise as afirmativas a seguir:
I. O enfermeiro deve assegurar o direito do paciente à informação, explicando de forma clara e empática os procedimentos que serão realizados, mesmo em situações críticas.
II. É dever ético do enfermeiro respeitar a autonomia do paciente ou de seu representante legal, considerando suas decisões sempre que possível, mesmo diante da gravidade do quadro.
III. Manter o sigilo profissional sobre o estado clínico do paciente, compartilhando informações apenas com a equipe multiprofissional envolvida no cuidado, é uma conduta ética obrigatória.
IV. O enfermeiro deve zelar pela equidade no cuidado, tratando todos os pacientes com o mesmo respeito e dedicação, independentemente de sua origem, condição social ou prognóstico clínico.
A III e IV, apenas.
B II e IV, apenas.
C I, II e III, apenas.
D I, apenas.
E I, II, III e IV.

Em uma unidade de terapia intensiva, o enfermeiro Ricardo acompanha um paciente de 45 anos com traumatismo cranioencefálico (TCE) moderado, que apresenta sonolência, cefaleia intensa, vômitos em jato e pressão arterial elevada. Diante da suspeita de aumento da pressão intracraniana (PIC), Ricardo precisa adotar medidas imediatas para evitar complicações neurológicas.
Sobre o exposto, assinale a alternativa correta:
A Manter a cabeceira elevada a 30 graus, avaliar sinais vitais e observar alterações pupilares.
B Elevar a cabeceira a 30 graus, manter o pescoço alinhado, reduzir estímulos, monitorar sinais vitais e comunicar a equipe médica imediatamente.
C Manter o paciente sedado profundamente sem avaliação prévia da equipe médica.
D Administrar líquidos em grande volume rapidamente para melhorar a perfusão cerebral.
E Posicionar o paciente em decúbito dorsal horizontal para melhorar o retorno venoso cerebral.

Durante o plantão em uma unidade de terapia intensiva (CTI), a enfermeira responsável pela assistência direta a um paciente de 72 anos, internado após um AVC isquêmico extenso, percebe alterações no padrão de resposta do paciente. Inicialmente responsivo e orientado em tempo e espaço, o paciente passou a abrir os olhos apenas ao estímulo doloroso, emitir sons incompreensíveis e apresentar movimentos de retirada à dor.
A enfermeira decide aplicar a escala de coma de Glasgow (ECG) para registrar o novo estado neurológico do paciente. Sobre o exposto, assinale a alternativa correta:
A Aplicar a escala de Braden para verificar o risco de lesão por pressão e notificar o serviço de fisioterapia.
B Realizar a ECG, registrar a pontuação (8 pontos), comunicar imediatamente a equipe médica e reforçar medidas de segurança para prevenir broncoaspiração.
C Solicitar um novo exame de imagem por conta própria e prescrever sedação leve para acalmar o paciente.
D Anotar apenas a mudança no prontuário, sem necessidade de notificação imediata, pois variações de consciência são comuns em pacientes neurológicos.
E Aguardar a visita médica do dia seguinte para relatar a alteração de consciência, caso ela se mantenha.

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