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Finanças Corporativas
Estrutura e Custo de Capital
Produção: Gerência de Desenho Educacional - NEAD
Desenvolvimento do material: Danielle Stelzer
1ª Edição
Copyright © 2021, Unigranrio
Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por 
qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, 
por escrito, da Unigranrio.
Núcleo de Educação a Distância 
www.unigranrio.com.br
Rua Prof. José de Souza Herdy, 1.160 
25 de Agosto – Duque de Caxias - RJ
Reitor
Arody Cordeiro Herdy
Pró-Reitoria de Programas de Pós-Graduação
Nara Pires
Pró-Reitoria de Programas de Graduação
Lívia Maria Figueiredo Lacerda
Pró-Reitoria Administrativa e Comunitária
Carlos de Oliveira Varella
Núcleo de Educação a Distância (NEAD)
Márcia Loch
Sumário
Estrutura e Custo de Capital
Para Início de Conversa ................................................................................... 4
Objetivo .................................................................................................... 4
1. Conceito de Estrutura de Capital ............................................................ 5
2. Custo de Fontes Específicas de Capital ................................................. 6
2.1 Risco e Custos Financeiros ................................................................. 6
2.2 Custo do Capital de Terceiros (Kj) .................................................... 7
2.3 Custo de Capital das Debêntures 
após o Imposto de Renda (Kd) ........................................................... 8
2.4 Custo de Capital Próprio ..................................................................... 10
3. Custo Médio Ponderado de Capital ........................................................ 12
Referências ...................................................................................................... 13
 Anexos .................................................................................................... 14
Finanças Corporativas 3
Para Início de Conversa
O custo total de capital de uma empresa representa as expectativas 
mínimas de remuneração das diversas fontes de financiamento (próprias 
e de terceiros), lastreando suas operações. 
O princípio financeiro fundamental de toda empresa é oferecer um 
retorno de seus investimentos que cubra, pelo menos, a expectativa 
mínima de ganho de seus proprietários de capital. Sendo assim, 
teoricamente, toda decisão de investimento que promove um retorno 
maior que seu custo de capital cria valor aos seus proprietários.
O custo de capital é estabelecido pelas condições com as quais a 
empresa obtém seus recursos financeiros no mercado de capitais, sendo, 
geralmente, determinado por uma média dos custos de oportunidade do 
capital próprio (acionistas) e capital de terceiros (credores), ponderados 
pelas respectivas proporções utilizadas de capital, e líquidos do imposto 
de renda. 
Assim, é necessário definir as fontes de financiamento a serem utilizadas 
nos projetos de investimento (capital próprio e/ou capital de terceiros) 
e identificar qual a melhor combinação desses capitais, viabilizando a 
melhor relação custo versus benefício.
Objetivo
Compreender a melhor forma de financiamento, que proporcione à 
empresa o menor custo médio ponderado de capital.
Finanças Corporativas 4
1. Conceito de Estrutura de Capital
Entende-se por estrutura de capital a forma pela qual uma empresa 
se financia, ou seja, como as fontes de recursos estão distribuídas, 
normalmente, entre capital próprio (acionistas) e capital de terceiros 
(credores). Em termos contábeis, patrimônio líquido e passivo de curto e 
longo prazo, respectivamente.
Capital significa recursos da empresa, geralmente, de longo prazo. No 
Brasil, diante da expressiva participação do crédito de curto prazo, 
financiando as atividades das empresas, o termo capital é, muitas vezes, 
utilizado para o total dos fundos da organização, independentemente de 
sua maturidade. (ASSAF, 2017, p. 247)
O capital próprio consiste nos recursos investidos pelos acionistas 
da empresa. Esses fundos não têm prazo de reembolso estabelecido, 
permanecendo na companhia por tempo indeterminado.
O capital de terceiros inclui todos os fundos levantados pela empresa 
junto a credores e representados, basicamente, por empréstimos e 
financiamentos. A organização contrata esses empréstimos por um prazo 
determinado, pagando juros pelo seu uso. O custo do capital de terceiros 
é mais baixo que o do capital próprio em razão principalmente de:
a. o credor ter menos risco que o acionista, podendo, assim, ser 
remunerado por uma taxa mais baixa;
b. as despesas de juros pagas pelos passivos serem dedutíveis para 
efeitos de imposto de renda, reduzindo, em consequência, o custo 
financeiro.
PASSIVO 
CIRCULANTE
Capital de 
Terceiros
Capital 
Próprio
Capital de curto 
Prazo
Capital Permanente 
e de Longo Prazo
PASSIVO NÃO 
CIRCULANTE
PATRIMÔNIO 
LÍQUIDO
ATIVO
Uma estrutura de capital ideal dá-se por meio da ótima combinação 
desejada de financiamento com capital de terceiros e capital próprio, que 
a maioria das empresas procura manter.
Finanças Corporativas 5
De acordo com Assaf (2017, p. 248), a teoria convencional estabelece 
que uma empresa pode definir um valor mínimo para seu custo total de 
capital, sendo, então, possível alcançar a estrutura ótima de capital, a 
qual minimizaria seu custo total de capital (Ka) e maximizaria a riqueza 
de seus acionistas.
O estudo da estrutura de capital está estritamente relacionado ao custo 
de capital total da empresa. O conceito de estrutura ótima de capital 
está relacionado à proporção de recursos próprios e de terceiros, a ser 
mantido por uma organização que leva à maximização da riqueza de 
seus acionistas. 
2. Custo de Fontes Específicas de Capital
Ao avaliar um investimento, uma empresa deve estimar os fluxos de 
caixa futuros associados à decisão e apurar sua taxa interna de retorno 
(TIR) ou calcular seu valor presente líquido (VPL), para decidir sobre 
a aceitação ou rejeição do projeto. Para qualquer método de decisão 
escolhido, deve a organização, ainda, definir uma remuneração mínima 
sobre o capital investido. Essa taxa de retorno exigida é o que se 
denomina custo de capital.
Qualquer projeto de investimento, para ser viável ou gerar valor, deve 
ter um ROI (Retorno sobre o Investimento) maior que o custo de capital 
dos recursos que financiarão o projeto.
Um projeto de investimento vai gerar um fluxo de caixa futuro e esse 
fluxo, “descontado” pelo custo de capital, vai determinar se o projeto é 
viável. Se o resultado desse desconto for positivo, o ROI será maior que o 
custo de capital e o projeto deverá ser aceito/implementado.
2.1 Risco e Custos Financeiros
A teoria do custo de capital “K” fundamenta-se nos conceitos de risco e 
retorno e, para isso, procura separar os efeitos que a exposição ao risco 
provoca sobre o retorno exigido pelos investidores e pelas instituições 
financeiras em duas categorias: risco de negócio e risco financeiro.
Risco de negócio: incapacidade de a empresa cobrir os custos 
operacionais.
Risco financeiro: incapacidade de a empresa cumprir os compromissos 
financeiros exigidos.
Como o custo de capital é medido sob a suposição de que tanto o risco 
do negócio quanto o risco financeiro são fixos e que a preferência do 
investidor perante o risco permanece inalterada, o único fator que afeta 
os vários custos específicos de financiamento é aquele constituído pelas 
Finanças Corporativas 6
forças de oferta e demanda, que operam no mercado para fundos a longo 
prazo. Com isso, o custo livre de risco dos recursos é de fundamental 
importância na avaliação de custos de financiamento.
O custo de cada tipo de capital, para uma determinada empresa, 
comparado ao custo para outra empresa, pode diferir devido à diferença 
no grau dos riscos do negócio e financeiro, relativos a cada empresa, já 
que o custolivre de risco, de certo tipo de fundo, permanece constante.
Sendo assim, independentemente do tipo de financiamento usado, a 
seguinte equação pode ser empregada para explicar a relação geral 
entre risco e custos financeiros:
Kj = Rj + Bp + Fp
Em que:
Kj = custo específico (ou nominal) dos vários tipos de financiamento a 
longo prazo.
Rj = custo livre de risco de um dado tipo de financiamento.
Bp = prêmio de risco de negócio.
Fp = prêmio de risco financeiro.
Exemplo: O custo do empréstimo a longo prazo da Hobson Company, 
uma embaladora de carne do Meio-Oeste, era de 8% há dois anos atrás. 
Descobriu-se que esses 8% a.a. representavam um custo livre de risco 
de 4%, um prêmio de risco de negócio de 2% a.a. e um prêmio de risco 
financeiro de 2%. Atualmente, o custo livre de risco do empréstimo a 
longo prazo é de 6% a.a. Qual seria o custo do empréstimo esperado 
da Hobson Company, supondo que seu risco de negócio e financeiro 
tivessem permanecido inalterados?
Kj = Rj + Bp + Fp
Kj = 6% + 2% + 2% = 10% a.a.
2.2 Custo do Capital de Terceiros (Kj)
O custo do capital de terceiros é o custo de tomar recursos emprestados, 
após o imposto de renda. Pode ser representado pela seguinte equação:
Kj = Kd X (1 - IR)
Em que:
Kj = custo de capital de terceiros após o imposto de renda.
Kd = custo de capital de terceiros antes do imposto de renda.
IR = Imposto de Renda.
Finanças Corporativas 7
O custo de capital de terceiros é definido de acordo com os passivos 
onerosos, identificados nos empréstimos e financiamentos mantidos 
pela empresa. Esse custo de terceiros, diante da dedutibilidade fiscal 
permitida aos encargos financeiros, pode ser apurado reduzindo-se a 
provisão de imposto de renda de seu custo final.
Exemplo: A empresa RRV tomou um financiamento bancário no valor de 
R$100.000,00, à taxa de 12% a.a., por 1 ano, e está na faixa da alíquota 
do imposto de renda igual a 34%. Sendo assim, o custo financeiro líquido 
(em moeda) dessa operação será:
Despesas financeiras brutas: R$100.000,00 X 12% = R$12.000,00
(-) Economia de IR: R$12.000 X 34% = R$4.080,00
(=) Despesas financeiras líquidas: R$7.920,00
Relacionando os encargos financeiros de competência do período com o 
passivo gerador dessas despesas, tem-se o custo de captação líquido do 
Imposto de Renda, ou seja:
Kj = 7.920 ÷ 100.000 = 7,92%
Aplicando a fórmula:
Kj= 12 X (1 – 0,34) = 7,92%
Ou seja, os resultados demonstram uma redução dos juros de 12% para 
7,92%, determinada pelo benefício fiscal, promovido pelos encargos 
financeiros.
2.3 Custo de Capital das Debêntures após o Imposto de Renda 
(Kd)
Os empréstimos de longo prazo das grandes empresas, geralmente, 
são feitos por meio das emissões de obrigações ou títulos de dívida 
(debêntures).
Figura 1: Debêntures. Fonte: Dreamstime.
Finanças Corporativas 8
De acordo com o site Wikipédia (2021, 
n.p.), “debênture é um título de 
crédito representativo de um 
empréstimo que uma companhia 
realiza junto a terceiros e que 
assegura a seus detentores 
direito contra a emissora, 
estabelecido na escritura de 
emissão”.
Exemplo: A empresa ABC 
estuda a possibilidade de vender 
obrigações (debêntures) com prazo 
de 20 anos e taxa de juros de 9% a.a., 
com valor nominal de R$1.000,00. Como 
outras obrigações com risco semelhante rendem mais do que 9% no 
mercado, a empresa deve vender os títulos por R$980, para compensar 
os juros mais baixos. Os custos de lançamento dos títulos correspondem 
a 2% do valor nominal, ou seja, R$20,00. Os recebimentos líquidos para 
a ABC com a venda de cada obrigação são, portanto, iguais a R$960,00 
(R$980,00 – R$20,00).
Podemos determinar o custo dessa dívida por meio da fórmula da 
aproximação.
Kd = 
I + M - Nd
 n
 Nd + M
 2
Em que:
Kd= custo da debênture antes do Imposto de Renda.
I = juros pagos em R$.
M = valor de face ou nominal.
Nd = recebimento líquido com a venda das obrigações.
n = número de anos até a data de vencimento.
Utilizando os dados do exemplo anterior:
Kd = ?
I = 1.000 X 9% = 90 (os juros incidem sobre o valor nominal do título).
M = 1.000
Nd = 980 (valor de venda) – 20 (custos) = 960,00
Finanças Corporativas 9
Kd = 
90 + 1.000 - 960
 20
 960 + 1.000
 2
Kd = 92 ÷ 980 = 0,0939 = 9,39%
Supondo um imposto de renda com alíquota de 40%, podemos, agora, 
calcular o custo de capital de terceiros da empresa para essa fonte de 
financiamento:
Kj = Kd X (1 – 0,40)
Kj = 9,39 X (1 – 0,40) = 5,63%
2.4 Custo de Capital Próprio
O capital próprio é obtido por meio da venda de ações preferenciais e 
ordinárias e, ainda, com lucros retidos. Uma empresa precisa manter o 
equilíbrio entre o capital próprio e o capital de terceiros.
Custo da Emissão de Novas Ações Preferenciais (Kp)
O custo da ação preferencial (Kp) é o custo de levantar fundos, utilizando 
esse instrumento.
Deve ser calculado por meio da fórmula:
Kd = Dp ÷ Np 
Em que:
Kp= custo da ação preferencial.
Dp= dividendo anual preferencial.
Np= recebimentos líquidos, descontadas quaisquer despesas de emissão 
ou venda da ação preferencial.
Exemplo: A empresa ABC espera emitir ações preferenciais com 
dividendos a 10% do valor de face, que é de R$87,00. Os custos de 
emissão e venda estão previstos em R$5,00 por ação. Qual o custo de 
captação de recursos por meio da emissão de ações preferenciais?
Np= 87 – 5 (custos) = R$82
Dp= 87 X 10% (dividendos) = R$8,70
Kp= 8,70 ÷ 82 = 0,106 = 10,6 %
Custo da Emissão de Novas Ações Ordinárias (Ko)
O custo das novas emissões de ações ordinárias (Ko) é determinado 
calculando o custo da ação ordinária após considerar o montante de 
deságio, quando for o caso, e de colocação ou subscrição das ações.
Finanças Corporativas 10
É calculado por meio da fórmula:
Ko = (D1 ÷ No) + g
Em que:
Ko= custo de emissão de novas ações ordinárias.
D1= dividendo a ser pago no próximo período.
No= recebimento líquido pela venda da ação.
g = taxa anual de crescimento (no formato decimal).
Exemplo: A empresa ABC, citada nos exemplos 
anteriores, deseja determinar seu custo de 
emissão de novas ações ordinárias, Ko. O 
preço de mercado de sua ação ordinária, 
atualmente, é R$50,00, podendo ser 
vendida com um deságio de R$3,00, 
ou seja, por R$47,00. Além disso, 
existe um custo de emissão no valor 
de R$2,50 por ação. A empresa espera 
pagar um dividendo (D1) de R$4,00 no 
final do ano, 2011. Os dividendos pagos aos 
acionistas, nos últimos seis anos, estão especificados abaixo. Calcule o 
custo da emissão de novas ações ordinárias:
ANO DIVIDENDO (R$)
2010 3,80 6 anos = 5 períodos de crescimento
2009 3,62
2008 3,47 2005 a 2006 = 1 período
2006 a 2007 = 1 período
2007 a 2008 = 1 período
2008 a 2009 = 1 período
2009 a 2010 = 1 período
2007 3,33
2006 3,12
2005 2,97
O modelo de avaliação com crescimento constante, chamado de Modelo 
de Gordon, supõe que o valor de uma ação ordinária corresponde ao 
valor presente de todos os dividendos futuros (que se supõe crescerem a 
uma taxa constante) e que se espera obter por um longo período.
Para calcular a taxa anual de crescimento pelo Modelo de Gordon, usa-
se a tabela financeira T1 (FVP), divide-se o valor do primeiro dividendo 
(2005) pelo último dividendo (2010), ou seja, 2,97 ÷ 3,80 = 0,782. 
Finanças Corporativas 11
Procuramos, na tabela T1, para 5 períodos, o fator que mais se aproxima 
do valor encontrado. Nesse caso, 5% (FVP = 0,784).
Então:
g = 5% = 0,05
No = 47,00 (valor com deságio) – 2,50 (custo de emissão) = R$ 44,50
D1 = 4,00
Ko= (4 ÷ 44,5) + 0,05
Ko = 0,090 + 0,05 = 0,140 = 14%
Quando não é dada a informação sobre o D1 (dividendo pago), esse pode 
ser encontrado por meio da fórmula:
D1 = Do X (1 + g)
Em que:
D0 = último dividendo pago.
g = taxa anual de crescimento (no formato decimal).
3. Custo Médio Ponderado de Capital
Uma vez conhecido o custo das fontes específicas de financiamento, 
pode-se calcular o Custo Médio Ponderado de Capital (CMePC) ou Ka. 
Esse cálculo é feito multiplicando-se o custo específico de cada formade financiamento por sua proporção na estrutura de capital da empresa 
e somando-se os valores ponderados.
O Custo Médio Ponderado de Capital (Ka) pode ser especificado na 
seguinte equação:
Ka = (Wj x Kj) + (Wp x Kp) + (Wo x Ko)
Em que:
Wj = proporção de empréstimo de longo prazo.
Wp = proporção de ações preferenciais.
Wo = proporção de ações ordinárias.
Kj = custo do capital de terceiros de longo prazo.
Kp = custo da emissão da ação preferencial.
Ko = custo da emissão da ação ordinária.
Finanças Corporativas 12
Exemplo: Continuando com a empresa ABC, sabemos que a organização 
tem as seguintes fontes em sua estrutura de capital:
Fonte de Capital Peso
Capital de terceiros de longo prazo 30%
Ações preferenciais 20%
Ações ordinárias 50%
Então, o custo médio ponderado de capital (Ka) será:
Ka= (0,3 x 5,63) + (0,20 x 10,6) + (0,50 x 14,0)
Ka= 1,69 + 2,12 + 7 = 10,81 %
A estrutura de capital é a forma pela qual uma empresa se financia, ou 
seja, o modo como as fontes de recursos estão distribuídas, normalmente, 
entre capital próprio (acionistas) e capital de terceiros (credores). Em 
termos contábeis, patrimônio líquido e passivo, de curto e longo prazo, 
respectivamente.
Uma das tarefas do administrador financeiro é encontrar o ajuste 
adequado para a composição do capital próprio, a fim de reduzir os riscos 
e aumentar os resultados da empresa, por meio da análise de todas as 
fontes de financiamento a longo prazo.
Para isso, é preciso conhecer o custo de capital de cada uma das fontes 
que compõem a estrutura da organização, contribuindo para a busca do 
objetivo de maximização da riqueza. Isso se torna possível por meio da 
seleção de uma composição das fontes de financiamento que promova a 
minimização do custo médio ponderado de capital.
Referências
ASSAF NETO, A.; LIMA, F. G. Fundamentos de administração financeira. 3. 
ed. São Paulo: Atlas, 2017.
GITMAN, L. J.; ZUTTER, C. J. Princípios da administração financeira. 14. ed. 
São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2018. 
SOUZA, A. B. Curso de administração financeira e orçamento: princípios 
e aplicações: capital de giro, investimentos, financiamentos, processo 
orçamentário. São Paulo: Atlas, 2014.
WIKIPÉDIA. Debênture. [S.l], 2021. Disponível em: https://pt.wikipedia.
org/wiki/Deb%C3%AAnture. Acesso em: 24 jun. 2021.
Finanças Corporativas 13
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deb%C3%AAnture
https://pt.wikipedia.org/wiki/Deb%C3%AAnture
Anexos
Finanças Corporativas 14
Finanças Corporativas 15
Finanças Corporativas 16
Finanças Corporativas 17
	_c8tug7jpernu
	_4vffkg9ssrd5
	_dq7e5e5m8dss
	_ghb7nzie8u1t
	_qh31xc5eimce
	_gt4788146rl7
	_46nt2ssh0clu
	_4xw2e6628ic9
	Estrutura e Custo de Capital
	Para Início de Conversa
	Objetivo
	1. Conceito de Estrutura de Capital
	2. Custo de Fontes Específicas de Capital
	2.1 Risco e Custos Financeiros
	2.2 Custo do Capital de Terceiros (Kj)
	2.3 Custo de Capital das Debêntures após o Imposto de Renda (Kd)
	2.4 Custo de Capital Próprio
	3. Custo Médio Ponderado de Capital
	Referências
	Anexos

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