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FERNANDA CARVALHO- TRABALHO N3

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FACULDADE CATÓLICA 
DOM ORIONE 
FERNANDA CARVALHO 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRITICA DO LIVRO: FILOSOFIA DA CIÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARAGUAÍNA-TO 
CAPÍTULO I 
O SENSO COMUM E A CIÊNCIA (I) 
Neste primeiro capitulo, o autor do livro traz alguns aspectos relevantes e leva 
os leitores a pensar sobre senso comum e ciência. Inicialmente, mostrando como 
os cientistas são vistos como os donos do saber, e apresentando a visão que 
as pessoa possuem sobres tais, trazendo em questão as reais fundamentações 
que a sociedade faz sobre estes, indagando sobre o por que não se pensa sobre 
a situações rotineiras que se vivencia, desde uma consulta em que se passa 
remédios para serem ingeridos até as questões norteadoras sobre a economia 
em que apenas “obedecemos” ordens sem nos perguntar se aquilo realmente 
esta sendo feito de forma racional. 
Os cientistas são tratados como “deuses” e muitas vezes a forma como 
são apresentados faz com que as pessoas os tenham como sabedores de toda 
verdade e consequentemente melhores que outras, porém, é necessário que 
essa construção seja desconstruída, uma vez que se compreende que a ciência 
é percebida apenas como extensão daquilo que já tem no mundo, e que pode 
ser entendida como um refinamento de questões que todos tem acesso. 
Posteriormente, é apresentado uma retorica sobre o senso comum que é 
desvalorizado pela classe cientifica, que o julga como inferior por não se tratar 
de um aparato cientifico. Apresenta então uma serie de exemplos de forma que 
se compreende o quanto este é importante, pedindo ao leitor que resolva alguns 
problemas proposto e ressaltando que todos exercem um pouco de ciência na 
sua individualidade segundo seus métodos, desde as compras no supermercado 
até no jogo de cartas, sendo então a ciência compreendida como uma evolução 
de forma refinada sobre determinado objeto que se teve inicio no senso comum, 
observando que as duas estão interligadas mesmo que isso não seja 
cientificamente comprovado. Assim, é necessário que se saiba unir ciência e 
senso comum de maneira que se consiga encontrar novas soluções a fim de que 
o ser humano continue a evoluir como vem acontecendo por milhares de anos, 
e essa ciência que era para encontrar/ encontrou novas formas de sobrevivência 
é a mesma que está colocando a humanidade em risco de maneira 
evidentemente trágica. 
CAPITULO II 
O SENSO COMUM E A CIÊNCIA (II) 
O segundo capitulo continua a trazer questões pontuado no capitulo 
anterior, respondendo as questões que eram para serem respondidas pelo leitor 
e mostrando elementos científicos nos conceitos construídos, em que os 
pensamentos tem uma base em quaisquer problemática apresentada, mas que 
essa problemática é necessária para que tenha ciência. Assim, de acordo com 
a resposta que o autor traz sobre os questionamentos anteriores se observa um 
problema, a formulação de uma hipótese, a conscientização do problema, 
testagem de hipóteses, e esse é o modelo que se faz ciência. A partir de um 
problema comum, se seguiu todos alguns passos do fazer cientifico. 
A ordem é um fator necessário dentro da ciência, nesse momento do livro 
ela se apresenta no senso comum dentro de uma situação cotidiana, mas que 
posteriormente é feito analogias sobre como está inserido no campo cientifico 
desde a utilização no dia a dia como na matemática apresentada pela 
probabilidade, por exemplo. A imaginação também foi e é importante para que 
descobertas aconteçam, a observação de maneira empírica apena não 
proporciona resultados, por que se limita apenas no que esta diante dos seus 
sentidos, é preciso imaginar possibilidade para que haja novas variantes. 
Assim, se é apresentado algumas compreensões nas respostas das 
situações diárias que foram postas para analise, uma é que o conhecimento na 
verdade só é construído quando se tem um problema, por que enquanto este 
não aparece o ser humano continua desfrutando dos seus gozos, segundo é que 
diante do problema surge a analise para que se entenda com clareza o que está 
acontecendo, traçar um caminho para se guiar em direção a solução, e assim 
passo a passo se caminha para isto. Se finaliza o capitulo expressando sobre a 
importância de se começar pelo fim, onde ele é o ponto principal de qualquer 
problemática e nele está a resolução do problema que norteara toda essa serie 
de passos para que se compreenda e se descubra novas formas de enxergar as 
situações rotineiras e se ainda não chegou ao fim nunca se saberá a forma como 
resolver tais, portanto, o fim na verdade não é o fim, e sim o começo de todas as 
perguntas que se busca responder. 
CAPITULO III 
EM BUSCA DA ORDEM 
O terceiro capitulo vai trazer a temática sobre a busca pela ordem que é 
fundamental tanto no conhecimento cientifico quanto no senso comum, pois é 
essa ordem que embasa a sociedade que a torna possível de sobrevivência, 
sendo ela estabelecida desde os primórdios. O texto vai pontuar de que maneira 
a ciência vai se diferenciando do senso comum, sendo que na composição 
textual fica visível a dualidade de interpretação sobre os tipos de conhecimentos 
que são apresentados sobre ambos, tornando em certo momento a ciência 
baseada em um certo absurdo, muito mais que o senso comum. 
 Posteriormente, se faz uma analise sobre como o conhecimento cientifico vai 
sendo formado, primeiramente com uma problemática e isso conduz a enigmas 
de conhecimento, buscando dados para que se confirme ou refute as suas 
teorias. Mas, se basear em apenas observação não é suficiente para a 
construção de tais conhecimentos, apresenta-se outro elemento que é a 
imaginação do observador, que vai o levar a saltos de conhecimentos, se 
construindo modelos para testagens de hipóteses, que pode prever 
acontecimentos. 
Assim, na leitura se observa que o conhecimento cientifico é apresentado de 
forma análoga a uma receita, que é definida por uma série de instruções que 
serão feitas para se obter determinados resultados, sabendo que qualquer 
pessoa que seguir esses passos chegará a este mesmo resultado. E é dessa 
maneira que as teorias permanecem ou são refutadas, se o processo for repetido 
e chegar a outros resultados que não o esperado ela será tida como ineficaz, e 
isso se observa pela exigência da ordem. Isso faz parte de todo o processo 
construtor de tais conhecimentos, e que mesmo com tantas exigências são 
passiveis de falha, necessitando estar em constantes teste para comprovação 
de seus fatos apresentados e o autor vai finalizando com o passo a passo de 
uma receita que traz ao consciente uma explicação mais clara sobre os 
elementos apresentados quando ao processo das teorias cientificas e se 
percebe que o mesmo acontece em diversos segmentos da sociedade como nas 
instituições, por exemplo. 
CAPITULO IV 
MODELOS E RECEITAS 
Neste capitulo, o autor retrata incialmente termos relacionado ao cosmos, 
estrelas, astros e afins, formulando conceitos de manipulação que está embutida 
na razão que formulada junto a outros elementos formam as bases das técnicas. 
Dentro da compreensão de ordem explicada no capitulo anterior que se fala 
sobre as ordens se expõe que ela é necessária para organizar espaço e tempo, 
onde o ser humano deseja de alguma forma controlar seus eventos futuros. Com 
a organização é permitida responder a questões como: onde estou? Para onde 
estou indo? Quanto tempo ainda tenho? E o homem á medida que busca 
conhecimento vai conseguindo responder alguns questionamentos, não de 
forma totalitária, mas de compreensiva. 
Segue-se então exemplificando sobre o movimento das estrelas, sobre o 
planetário para compreender quando a abobada celeste gira e outras 
curiosidades acerca do movimento terrestre, ângulos e outros. Para explanar 
sobre como é importante a utilização dos modelos para comprovações seja no 
âmbito cientifico ou de senso comum, estes permitemao observador saber o que 
acontecerá quando impostas a certas condições. 
Os modelos trazem reorganização sob uma nova perspectiva, e quando esses 
modelos que são formulados de uma forma detalhada, é através destes que se 
comprovam as hipóteses que o formularam e dada a irrefutabilidade não se 
consegue mais questiona-lo, podendo ser analisado como uma copia da 
realidade. Por fim, o autor vai apresentando uma serie de modelos que são 
usados nos mais variados níveis de conhecimento, assemelhando a sociedade 
a um teatro em que se tem tragedias e comedias, o xadrez com a vida social das 
pessoas citando suas peças em relação a composição social e finalmente propõe 
uma reflexão sobre as variáveis que se utiliza por meio destes para aplicar junto 
ao construção de conhecimento de um grupo de pessoas, fazendo o leitor refletir 
sobre quais modelos ele compreende a realidade em que ele experiencia suas 
vivencias diárias dotadas de influencias que são inexistente inicialmente, e 
depois se percebe de forma intrínseca. 
CAPITULO V 
DECIFRANDO MENSAGENS CIFRADAS 
 O quinto capitulo vai propor uma compreensão acerca da razão e da forma como 
é constituída, que é por ela mesma. Apresenta um problema, um enigma, algo 
que faz com que o leitor desperte sua curiosidade sobre a resolução, acerca da 
mensagem que nele está contida, assimilando o conceito das mensagens 
cifradas que é tida como um desafio para a razão, algo que desperta curiosidade 
e interesse em si, geralmente apresentada nas situações de vida e morte, como 
nas mensagens enviadas pelos soldados nas guerras, em que os inimigos sem 
os devidos elementos não conseguiam compreender as mensagens escritas por 
símbolos, as mensagens lidas dos astros e outros tipos de mensagens. 
Vai apresentar Kepler que por meio dos versos de uma musica expressa a forma 
como conseguiu ouvir a natureza, compreendendo a harmonia dos planetas 
através da voz de Deus, só que não tinha cientificidade na descoberta da 
mensagem cifrada que ele decifrou, era mais harmonia e musicalidade. Dai, se 
apresenta as formas para decifrar algumas coisas, apresentando um novo olhar 
sobre os enigmas, a presença de um elemento perturbador que pode em 
determinadas mensagens ser a chave para sua descoberta, e varias pistas de 
como se consegue desvendar tais questões. Termos como teológico vai 
aparecer para trazer a importância em relação a descoberta das coisas através 
de perguntas que norteiam o viver humano como: “pra quê?” para que se 
encontre seu objetivo, sua finalidade, propósitos, que se responda as perguntas 
pelas quais foram impostas nos seus contextos. 
Traz- se elementos de que a natureza precisa ser desvendada e que nela há 
inúmeras mensagens cifradas e que isso precisa ser feito pela razão através de 
perguntas inteligentes feitas a natureza, os resultados serão mostrados através 
de experimentação, observação do comportamento da natureza e isso Galileu o 
fez por meio da intuição. Por fim, o autor traz características da ciência moderna 
que é caracterizada pela categoria função, compreendendo que não importa o 
que as coisas são, mas como elas acontecem e como se comportam, sendo 
esse comportamento fundamentado por uma ideia de tempo e espaço pelo qual 
se expressa pelo conceito das ciências físicas. 
CAPITULO VI 
PESCADORES E ANZÓIS 
O sexto capitulo o autor faz uma analogia da ciência em relação a pesca, como 
se as teorias fossem as redes e os cientistas que lançam essas redes 
conseguem pescar algo, explicando que as palavras são as redes que os 
cientistas tem e estas quando são construídas formam as teorias. A frente, ele 
explica as características de um caçador, elencando que ele sabe sobre os 
hábitos da caça, onde vivem, quais caminhos percorrem, conseguindo assim 
prever os movimentos da sua presa para que ele arquitete a armadilha, e ele vai 
apresentar elementos semelhantes a estes contidos nos pescadores e detetives. 
Assim, ele descreve que um cientista sabe usar as redes teóricas para alcançar 
aquilo que lhe é desejoso, mas cita que estes preferem os anzóis do que as 
redes, pois com os anzóis eles conseguem delimitar sua “pescaria”. Pontua que 
as teorias é envolvida por pré-julgamento, um pré-juízo quando as coisas ainda 
não possuem algum significado e a ciência nesse contexto busca a ordem, a 
regularidade, por que se entende que o problema está no próprio objeto da 
natureza, em que se busca compreende-los. 
Portanto, se observa que para a ciências ser compreendida é necessário que 
haja uma ordem clara acerca daquilo que se busca, se não estiver inseridos na 
ordem os fato não são compreensíveis e assim não se tem transformações e 
revoluções por que não se encontra ordem. Sabe-se que na ciência os 
resultados precisam ser objetivos, claros e específicos, e o texto vai trazendo 
mais uma vez analogias sobre pescador e cientista, em que o cientista prefere o 
anzol pois assim ele terá ações precisas do que quer encontrar e consegue 
formular uma hipótese, e o peixe ele pesca de acordo com essa hipótese que 
fora formulada anteriormente e o autor finaliza trazendo uma critica a ciência, 
indagando se ela não comete equívocos e traz algumas reflexões para os leitores 
sobre as maravilhas dos métodos científicos, elencando que neste métodos de 
uma forma abstrata pode esta inserida a arrogância do pescador/ cientista, em 
que geralmente as pessoas aceitam e engolem esses métodos, descobertas 
sem se quer questionar os por quê? De onde estão surgindo tais teorias ao invés 
de apenas aceitar pela maneira como lhes é apresentada. 
CAPITULO VII 
A APOSTA 
o sétimo capitulo vai trazer qual a finalidade das redes, que estas não fazem os 
peixes, mas são usadas para apanha-los, da mesma forma que os dados não 
fazem a teoria, e sim os dados servem para formular as teorias. O autor vai falar 
sobre o Francis Bacon que teve importante contribuição para a ciência que 
queria criar formas, métodos que constituísse a ciência por sua objetividade e 
não em ideias como os filósofos. Assim, ele vai escrever sobre as perturbações 
em que as chamava de ídolos que estavam dentro do conhecimento humano, a 
saber: ídolos da tribo; ídolos da caverna; ídolos do mercado; ídolos do teatro; 
este emprega outros pontos importantes como a forma que ele utilizava os seus 
métodos para que houvesse uma organização nas suas observações e 
orientações de pensamento, usando tabelas que eram classificadas como 
tabelas de afirmações, tabela de negações e tabela de comparações que eram 
essenciais para verificar as diferentes reações em relação aos objetos de estudo 
e assim, ele segue em seu contexto trazendo uma serie de formatações que 
Bacon construiu em relação a ciência, tratando dos métodos dedutivo, e afins. 
Portanto, ele vai falar de forma mais aprofundada em alguns pontos, ressaltando 
que a dedução não tem elementos suficientes para se construir uma maior 
amplitude de conhecimento, porque ela se baseia simplesmente á logica, as 
questões especificas de matemática. E quando se fala sobre a indução, se busca 
um aprofundamento sobre os fatos, mas ao analisar os seus dados de 
aplicabilidade relacionados apenas a probabilidade e ela é analisada por uma 
base de compreender algo que é visível ao alcance de todos para o invisível 
onde se mostra necessário um certo olhar para a compreensão de seus 
conteúdos. 
Então, ele encerra o capitulo expondo a relação que as teorias tem com o 
passado e o futuro, em que são construídas também pela crença que são forças, 
conceitos que se fundamentam na fé, nos hábitos e também nos sentimentos 
humanos e as probabilidades estão relacionadas diretamente com esses 
artífices, assim se observa essa correlação evidente de construções entre 
passado e futuro. 
 
CAPITULO VIII 
A CONSTRUÇÃO DOS FATOS 
Assim, se observa uma analise do positivismo que era baseada de forma clara 
na objetividade, aosfatos, aquilo que se pode reproduzir .No oitavo capitulo, o 
autor vai trazer uma relação sobre a relação das ideias e a matéria de fato, 
posteriormente citando a psicologia comportamentalista tendo como 
diretriz para essa relação os trabalhos de Skinner e Pavlov que traz os estímulos 
e respostas como fundamento de seus experimentos, trazendo que a 
compreensão das causas dos comportamentos são muitos importantes, assim 
alguns que detém o poder transformam as relações intrínsecas do ser humano 
de causa-efeito em mercadorias, buscando “manipular” os comportamentos dos 
mesmos, mas essas correlações destes para o autor não produz conhecimento 
por que esses hábitos, essas reações, que após se tornarão automáticas faz 
com que o homem simplesmente aceite esses movimentos apenas como fatos 
e não se questiona o porque de se fazer tais atos que são produzidos justamente 
por uma forma de manipulação, há tantos exemplos que poderiam ser dados, 
como o fermento que faz a massa cresce entre tantos outros. 
O autor discorre sobre as teorias e os fatos em que uma vez existe uma 
apropriação de como se deve organizar os fatos dentro desta , trazendo 
elementos suficientes que faz o leitor repensar sobre como é apresentado e 
contextualizado os dados e os fatos nesse ambiente. Sendo assim, vai 
finalizando o capitulo explicando os propósitos da ciência que veio para trazer 
objetividade, sem intromissões indevidas sem explicação lógica, se atentando 
sempre de forma única e exclusiva aos fatos, e depois vem finalizando a 
desconstrução dos conceitos de fatos que esta de forma direta ligado a 
imaginação e aos pensamentos humanos diante da sua mais absoluta e variável 
forma de pensar, citando um texto de Nietzsche que faz uma comparação da sua 
memoria com um elemento calculador que muito tem a ver com todas as 
construções apresentadas ao longo do capitulo para fundamentar suas ideias e 
experimentações sobre tais pontos que deveras ser notados pelos leitores. 
CAPITULO VIIII 
A IMAGINAÇÃO 
No nono capitulo o autor inicia falando sobre os métodos científicos, 
conceituando sobre o que é de acordo com alguns autores. Ele vai se basear em 
varias referencias na filosofia, na ciência, com o objetivo de formular essas 
questões de ciência e método, método esse que vai sendo definido como um 
caminho que se segue para alcançar determinado objetivo, sendo que ele 
precisa ser reprodutivo, ele vai mostrar o percurso que se fez ate chegar a 
realização de uma teoria, de um dado, dos fatos usados na ciência. 
Assim , o autor vai trazendo exemplos claros que fazem o leitor compreender 
coisas diferentes a partir do mesmo objeto, assim ele por varias vertentes ele 
consegue elucidar a mente trazendo uma compreensão de que as coisas que se 
enxergamos é muito mais sobre uma perspectiva individual de como se analisa 
aquilo que esta posto a sua frente do que uma analise objetiva direta de dados 
ou fato, assim é possível compreender de forma clara que tais observações são 
dadas pelo uso da imaginação humana que esta diretamente ligada ao objeto de 
estudo ou do ponto de observação que se faz sobre tal. 
Assim, o autor questiona os sentimento dos cientistas que envolve ainda que 
não queira quando se esta trabalhando em algum projeto, apesar de 
compreender que eles precisam ser imparciais, mas a imaginação esta ligada as 
emoções do ser humano e ele faz uma critica sobre tal situação, lembrando que 
mesmo que este não queira seus sentimentos ainda estão envolvidos ali, mesmo 
que de forma oculta, e essa imaginação criadora que rege e esta inserida na 
vida do homem não pode ser medida ou avaliada de forma precisa , justamente 
pela composição das emoções que são oscilantes por suas próprias 
características, dando a entender que pela sua visão a ciência não pode ser 
neutra, se dispondo de todos esses elementos e características para embasarem 
seu ponto de vista, por que sabe-se que ser cientista exige um “apaixonar” pelas 
descobertas e isso já se observa que é um sentimento que é experienciado pelo 
próprio ser humano, seja ele uma pessoas de outras áreas, seja ele um cientista 
que busca encontrar respostas objetivas. 
CAPITULO X 
AS CREDENCIAIS DA CIÊNCIA 
No decimo capitulo, o autor vai ressaltar de forma critica sobre como a ciência é 
vista, dizendo que para que ela se sustente é necessário o amor com a forma 
que ela fora criada e a promessa lhe abre um leque de visão, uma ampliação 
acerca de novos horizontes, falando sobre o contexto das descobertas, onde 
anteriormente se pensava em ciência como algo seguro e de caminhos bem 
estruturadas e posteriormente se percebe que ela não tem alicerces como 
dantes se pensava. Diante disso, ele traz uma sequencia necessária para que 
um objeto de estudo seja reconhecido cientificamente, onde ela não se começa 
com as teorias, por que não há um método pré-estabelecido que proporcione 
isso, que lhe de garantias, porem, se as teorias forem tidas como verificadas, 
depois de testadas se parte para os métodos que permite afirmar se o que se 
estuda é verdadeiro ou falso, propondo as proposições hipotéticas. 
Diante disso, é exposto que para que algo se torne ciência, inicialmente é 
comprovado sua falsificabilidade, e vai mostrar que uns precisam dos outros 
para que se consiga construir ciência, o que um inicia outro consegue dar 
continuidade, mas só há uma certeza nisso tudo, é a de que nunca se pode 
afirmar de forma conclusiva que se esta certo em relação a algo e os cientistas 
tem suas proposições como suposições comprovadas ate aquele momento, mas 
que se por um acaso for necessário ou encontrado novos horizontes aquilo que 
inicialmente era tido como verdade, não será mais. 
Assim, o autor vai apresentando uma serie de conjecturas sobre a ciência ser 
uma apenas mais uma profissão que é ocupada por pessoas comuns, não por 
super poderosos como se aprende sobre os cientista, não havendo então 
necessidade para dessa visão mística sobre ela. Mas, este vão acabar se 
diferenciando das demais áreas de atuação por uma única e exclusa pelo que é 
e pode vir a ser testado, mas ressalta que o rege essa inclinação para a ciência 
também é o prazer. E este finaliza o capitulo (ALVES, 1981, p. 149): 
“ Cada cientista consciente deveria lutar contra sua própria teoria”, por que 
através deste pensamento em busca de lugares e descobertas, uma das 
principais era que lutando contra si este consigam enxergar os novos horizontes, 
onde não haveria problema nenhum e sim uma necessidade de que seus 
fracassos experimentais e laborais fossem expressos na sociedade, pois estes 
alegam tanto que são imparciais, não assumem um lado ou uma solução 
específica para sua problemática que ela não é baseada em suas ideologias 
metodológicas e que isso não influencia nas suas vivencias enquanto 
profissionais que buscam revoluções e evoluções para que o ser humano tenha 
uma qualidade de vida melhor, e assim as contra evidências são as maiores 
armas de trabalho dos cientista, por que é justamente ai nessas contra 
evidencias que se surge o novo e o inesperado, e ai sim se constrói um futuro 
diferente com novas perspectivas agora cientificas. 
CAPITULO XI 
VERDADE E BONDADE 
 
No decimo primeiro e ultimo capitulo, o autor começa falando sobre a 
aplicabilidade e verificabilidade das hipóteses sugeridas por seus respectivos 
contribuinte, cita autores como polany e tantos outros retratando alguns pontos 
chaves como a falsificabilidade da ciência, ressaltando que a ciência é um fato 
social, salientando que o importante é a forma que se reage de forma externa 
em paralelo a sua forma interna, sendo três pontos importante, a indução, a 
verificação e a falsificabilidade. 
Logo após, ele vai discorrera sobre paradigma pois este mante o cientista 
informado sobre o que se passa a sua volta, facilitando para que se descubra o 
que se deve procurar e provavelmenteo que ira encontrar, assim no seu 
percurso os cientistas podem se depara com paradigmas que não estavam 
previstos segundo seu planejamento, onde há três mundos que se envolve no 
que concerne as homens, que é o mundo físico que está ligado as coisas 
visíveis, o mundo dos pensamentos psicológicos que refletem nossa 
individualidade e sentimentos, e o terceiro mundo que é o mundo da razão, onde 
se estabelece pela proposições falsificáveis em relação a realidade. 
Portanto, ele segue o ultimo capitulo discorrendo sobre algumas biografias e o 
destino das comunidades nas quais estes eram pertencentes, e assim ele 
começa a direcionar seus estabelecimentos para uma conclusão em que o 
conhecimento em si não é a estrutura suficiente que consegue legitimar por que 
como podemos correlacionar ao longo do livro, o cientista ´pode direcionar seus 
experimentos e estudos apenas para sua bondade que existe de forma operante 
em seu ser, não sendo então uma verdade, assim ele vai uma ressalva que estes 
deveria buscar de maneira prioritária aliviar as misérias humanas que já se 
reverbera a séculos. Sendo importante ressaltar e compreender que todo e 
qualquer tipo de conhecimento deve ser usado para que haja uma melhor no 
vive humano, assim como disse (UNAMUNO, pag. 151, apud ALVES, 1991) : 
“O conhecimento está a serviço da necessidade de viver... E 
 essa necessidade criou no homem os órgãos do conhecimento... 
O homem vê, ouve, apalpa, saboreia e cheira aquilo que precisa 
Ver, ouvir, apalpar, saborear ou cheirar... Os parasitas que, nas 
Entranhas dos outros animais, vivem dos sucos nutritivos por 
Estes preparados, como não precisam de ouvir ou ver, não 
Ouvem nem vêem...Para estes parasitas não deve existir nem o 
Mundo visual nem o mundo sonoro.” 
 
Portanto, diante dessa citação os reais motivos para que o conhecimento deve 
ser utilizado em sua base primordial com o sentido e objetivo de serem 
existentes, não menosprezando os demais animais ou formações da natureza, 
mas o homem deve buscar e zelar pela sua sobrevivência e a ciência sem suas 
superstições e exposições exacerbadas contribuem para que isso se promova 
na existência. 
 
CONCLUSÃO/ OPNIÃO 
 
Diante da leitura do livro de forma particular quero ressaltar alguns pontos e 
compreensões que achei relevantes e que servira com toda certeza para meu 
crescimento enquanto acadêmica. A primeira é a desmistificação de ciência e a 
compreensão de que o senso comum que é menosprezado é importante sim e 
está ligado a ciência, sem ele haveria uma dificuldade de desenvolvimento de 
tal. Outro ponto importante que o autor vai deixar claro, é que de um jeito 
expositivo com exemplo, conceitos e ligações de compreensão, este vai 
desmistificar tanto a ciência em si como o cientista, para que se perceba que o 
endeusamento surreal na verdade não é tão real assim. Achei importante 
também, que este discorreu sobre todo o processo se de fazer ciência, mesmo 
que de forma critica a fim de abordar e mostrar os outros lados se faz necessário 
por uma carga de conhecimento agregada. 
Confesso que de inicio me deu um nó na cabeça, pois a leitura não é tão simples 
como eu imaginava, porém quando se toma por uma didática de compreensão, 
ela se torna cada vez melhor. Acredito que a forma como o autor expõe a ciência 
apesar de suas criticas fundadas, é compreensível e extremamente importante 
observando que ela é necessária como um complemento para a manutenção da 
existência, pois abre horizontes para que nossa espécie perpetue. 
Enfim, agradeço ao professor Haleks e a disciplina de Matrizes Filosoficas que 
nos deram a oportunidade e nos instigaram a ler esse livro que implica nas 
nossas construções de conhecimento, sabendo que estas são importantes 
durante o nosso processo de graduação para que se agregue não apenas 
conhecimento, mas também valores, raciocínio critico, compreensões da 
realidade, observações das subjetividades, correlação entre construção 
profissional e a construção pessoal, que como vimos faz parte do ser humano 
de forma inerente, mesmo que se deseja separa, ainda sim estarão ligadas. Foi 
de suma importância a leitura, tendo em vista de maneira pessoal a real 
necessidade de se desenvolver um pensamento crítico e filosófico em relação a 
tudo que está a nossa volta e também a ciência que nos é apresentada, acredito 
que seja uma leitura me lembrarei como a primeira do curso pois estamos no 1º 
período, mas também uma das mais fundamentais acredito eu no momento, para 
que se comesse interessado nos nossos contextos existenciais.

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