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FACULDADE CATÓLICA DOM ORIONE FERNANDA CARVALHO RESENHA CRITICA DO LIVRO: FILOSOFIA DA CIÊNCIA ARAGUAÍNA-TO CAPÍTULO I O SENSO COMUM E A CIÊNCIA (I) Neste primeiro capitulo, o autor do livro traz alguns aspectos relevantes e leva os leitores a pensar sobre senso comum e ciência. Inicialmente, mostrando como os cientistas são vistos como os donos do saber, e apresentando a visão que as pessoa possuem sobres tais, trazendo em questão as reais fundamentações que a sociedade faz sobre estes, indagando sobre o por que não se pensa sobre a situações rotineiras que se vivencia, desde uma consulta em que se passa remédios para serem ingeridos até as questões norteadoras sobre a economia em que apenas “obedecemos” ordens sem nos perguntar se aquilo realmente esta sendo feito de forma racional. Os cientistas são tratados como “deuses” e muitas vezes a forma como são apresentados faz com que as pessoas os tenham como sabedores de toda verdade e consequentemente melhores que outras, porém, é necessário que essa construção seja desconstruída, uma vez que se compreende que a ciência é percebida apenas como extensão daquilo que já tem no mundo, e que pode ser entendida como um refinamento de questões que todos tem acesso. Posteriormente, é apresentado uma retorica sobre o senso comum que é desvalorizado pela classe cientifica, que o julga como inferior por não se tratar de um aparato cientifico. Apresenta então uma serie de exemplos de forma que se compreende o quanto este é importante, pedindo ao leitor que resolva alguns problemas proposto e ressaltando que todos exercem um pouco de ciência na sua individualidade segundo seus métodos, desde as compras no supermercado até no jogo de cartas, sendo então a ciência compreendida como uma evolução de forma refinada sobre determinado objeto que se teve inicio no senso comum, observando que as duas estão interligadas mesmo que isso não seja cientificamente comprovado. Assim, é necessário que se saiba unir ciência e senso comum de maneira que se consiga encontrar novas soluções a fim de que o ser humano continue a evoluir como vem acontecendo por milhares de anos, e essa ciência que era para encontrar/ encontrou novas formas de sobrevivência é a mesma que está colocando a humanidade em risco de maneira evidentemente trágica. CAPITULO II O SENSO COMUM E A CIÊNCIA (II) O segundo capitulo continua a trazer questões pontuado no capitulo anterior, respondendo as questões que eram para serem respondidas pelo leitor e mostrando elementos científicos nos conceitos construídos, em que os pensamentos tem uma base em quaisquer problemática apresentada, mas que essa problemática é necessária para que tenha ciência. Assim, de acordo com a resposta que o autor traz sobre os questionamentos anteriores se observa um problema, a formulação de uma hipótese, a conscientização do problema, testagem de hipóteses, e esse é o modelo que se faz ciência. A partir de um problema comum, se seguiu todos alguns passos do fazer cientifico. A ordem é um fator necessário dentro da ciência, nesse momento do livro ela se apresenta no senso comum dentro de uma situação cotidiana, mas que posteriormente é feito analogias sobre como está inserido no campo cientifico desde a utilização no dia a dia como na matemática apresentada pela probabilidade, por exemplo. A imaginação também foi e é importante para que descobertas aconteçam, a observação de maneira empírica apena não proporciona resultados, por que se limita apenas no que esta diante dos seus sentidos, é preciso imaginar possibilidade para que haja novas variantes. Assim, se é apresentado algumas compreensões nas respostas das situações diárias que foram postas para analise, uma é que o conhecimento na verdade só é construído quando se tem um problema, por que enquanto este não aparece o ser humano continua desfrutando dos seus gozos, segundo é que diante do problema surge a analise para que se entenda com clareza o que está acontecendo, traçar um caminho para se guiar em direção a solução, e assim passo a passo se caminha para isto. Se finaliza o capitulo expressando sobre a importância de se começar pelo fim, onde ele é o ponto principal de qualquer problemática e nele está a resolução do problema que norteara toda essa serie de passos para que se compreenda e se descubra novas formas de enxergar as situações rotineiras e se ainda não chegou ao fim nunca se saberá a forma como resolver tais, portanto, o fim na verdade não é o fim, e sim o começo de todas as perguntas que se busca responder. CAPITULO III EM BUSCA DA ORDEM O terceiro capitulo vai trazer a temática sobre a busca pela ordem que é fundamental tanto no conhecimento cientifico quanto no senso comum, pois é essa ordem que embasa a sociedade que a torna possível de sobrevivência, sendo ela estabelecida desde os primórdios. O texto vai pontuar de que maneira a ciência vai se diferenciando do senso comum, sendo que na composição textual fica visível a dualidade de interpretação sobre os tipos de conhecimentos que são apresentados sobre ambos, tornando em certo momento a ciência baseada em um certo absurdo, muito mais que o senso comum. Posteriormente, se faz uma analise sobre como o conhecimento cientifico vai sendo formado, primeiramente com uma problemática e isso conduz a enigmas de conhecimento, buscando dados para que se confirme ou refute as suas teorias. Mas, se basear em apenas observação não é suficiente para a construção de tais conhecimentos, apresenta-se outro elemento que é a imaginação do observador, que vai o levar a saltos de conhecimentos, se construindo modelos para testagens de hipóteses, que pode prever acontecimentos. Assim, na leitura se observa que o conhecimento cientifico é apresentado de forma análoga a uma receita, que é definida por uma série de instruções que serão feitas para se obter determinados resultados, sabendo que qualquer pessoa que seguir esses passos chegará a este mesmo resultado. E é dessa maneira que as teorias permanecem ou são refutadas, se o processo for repetido e chegar a outros resultados que não o esperado ela será tida como ineficaz, e isso se observa pela exigência da ordem. Isso faz parte de todo o processo construtor de tais conhecimentos, e que mesmo com tantas exigências são passiveis de falha, necessitando estar em constantes teste para comprovação de seus fatos apresentados e o autor vai finalizando com o passo a passo de uma receita que traz ao consciente uma explicação mais clara sobre os elementos apresentados quando ao processo das teorias cientificas e se percebe que o mesmo acontece em diversos segmentos da sociedade como nas instituições, por exemplo. CAPITULO IV MODELOS E RECEITAS Neste capitulo, o autor retrata incialmente termos relacionado ao cosmos, estrelas, astros e afins, formulando conceitos de manipulação que está embutida na razão que formulada junto a outros elementos formam as bases das técnicas. Dentro da compreensão de ordem explicada no capitulo anterior que se fala sobre as ordens se expõe que ela é necessária para organizar espaço e tempo, onde o ser humano deseja de alguma forma controlar seus eventos futuros. Com a organização é permitida responder a questões como: onde estou? Para onde estou indo? Quanto tempo ainda tenho? E o homem á medida que busca conhecimento vai conseguindo responder alguns questionamentos, não de forma totalitária, mas de compreensiva. Segue-se então exemplificando sobre o movimento das estrelas, sobre o planetário para compreender quando a abobada celeste gira e outras curiosidades acerca do movimento terrestre, ângulos e outros. Para explanar sobre como é importante a utilização dos modelos para comprovações seja no âmbito cientifico ou de senso comum, estes permitemao observador saber o que acontecerá quando impostas a certas condições. Os modelos trazem reorganização sob uma nova perspectiva, e quando esses modelos que são formulados de uma forma detalhada, é através destes que se comprovam as hipóteses que o formularam e dada a irrefutabilidade não se consegue mais questiona-lo, podendo ser analisado como uma copia da realidade. Por fim, o autor vai apresentando uma serie de modelos que são usados nos mais variados níveis de conhecimento, assemelhando a sociedade a um teatro em que se tem tragedias e comedias, o xadrez com a vida social das pessoas citando suas peças em relação a composição social e finalmente propõe uma reflexão sobre as variáveis que se utiliza por meio destes para aplicar junto ao construção de conhecimento de um grupo de pessoas, fazendo o leitor refletir sobre quais modelos ele compreende a realidade em que ele experiencia suas vivencias diárias dotadas de influencias que são inexistente inicialmente, e depois se percebe de forma intrínseca. CAPITULO V DECIFRANDO MENSAGENS CIFRADAS O quinto capitulo vai propor uma compreensão acerca da razão e da forma como é constituída, que é por ela mesma. Apresenta um problema, um enigma, algo que faz com que o leitor desperte sua curiosidade sobre a resolução, acerca da mensagem que nele está contida, assimilando o conceito das mensagens cifradas que é tida como um desafio para a razão, algo que desperta curiosidade e interesse em si, geralmente apresentada nas situações de vida e morte, como nas mensagens enviadas pelos soldados nas guerras, em que os inimigos sem os devidos elementos não conseguiam compreender as mensagens escritas por símbolos, as mensagens lidas dos astros e outros tipos de mensagens. Vai apresentar Kepler que por meio dos versos de uma musica expressa a forma como conseguiu ouvir a natureza, compreendendo a harmonia dos planetas através da voz de Deus, só que não tinha cientificidade na descoberta da mensagem cifrada que ele decifrou, era mais harmonia e musicalidade. Dai, se apresenta as formas para decifrar algumas coisas, apresentando um novo olhar sobre os enigmas, a presença de um elemento perturbador que pode em determinadas mensagens ser a chave para sua descoberta, e varias pistas de como se consegue desvendar tais questões. Termos como teológico vai aparecer para trazer a importância em relação a descoberta das coisas através de perguntas que norteiam o viver humano como: “pra quê?” para que se encontre seu objetivo, sua finalidade, propósitos, que se responda as perguntas pelas quais foram impostas nos seus contextos. Traz- se elementos de que a natureza precisa ser desvendada e que nela há inúmeras mensagens cifradas e que isso precisa ser feito pela razão através de perguntas inteligentes feitas a natureza, os resultados serão mostrados através de experimentação, observação do comportamento da natureza e isso Galileu o fez por meio da intuição. Por fim, o autor traz características da ciência moderna que é caracterizada pela categoria função, compreendendo que não importa o que as coisas são, mas como elas acontecem e como se comportam, sendo esse comportamento fundamentado por uma ideia de tempo e espaço pelo qual se expressa pelo conceito das ciências físicas. CAPITULO VI PESCADORES E ANZÓIS O sexto capitulo o autor faz uma analogia da ciência em relação a pesca, como se as teorias fossem as redes e os cientistas que lançam essas redes conseguem pescar algo, explicando que as palavras são as redes que os cientistas tem e estas quando são construídas formam as teorias. A frente, ele explica as características de um caçador, elencando que ele sabe sobre os hábitos da caça, onde vivem, quais caminhos percorrem, conseguindo assim prever os movimentos da sua presa para que ele arquitete a armadilha, e ele vai apresentar elementos semelhantes a estes contidos nos pescadores e detetives. Assim, ele descreve que um cientista sabe usar as redes teóricas para alcançar aquilo que lhe é desejoso, mas cita que estes preferem os anzóis do que as redes, pois com os anzóis eles conseguem delimitar sua “pescaria”. Pontua que as teorias é envolvida por pré-julgamento, um pré-juízo quando as coisas ainda não possuem algum significado e a ciência nesse contexto busca a ordem, a regularidade, por que se entende que o problema está no próprio objeto da natureza, em que se busca compreende-los. Portanto, se observa que para a ciências ser compreendida é necessário que haja uma ordem clara acerca daquilo que se busca, se não estiver inseridos na ordem os fato não são compreensíveis e assim não se tem transformações e revoluções por que não se encontra ordem. Sabe-se que na ciência os resultados precisam ser objetivos, claros e específicos, e o texto vai trazendo mais uma vez analogias sobre pescador e cientista, em que o cientista prefere o anzol pois assim ele terá ações precisas do que quer encontrar e consegue formular uma hipótese, e o peixe ele pesca de acordo com essa hipótese que fora formulada anteriormente e o autor finaliza trazendo uma critica a ciência, indagando se ela não comete equívocos e traz algumas reflexões para os leitores sobre as maravilhas dos métodos científicos, elencando que neste métodos de uma forma abstrata pode esta inserida a arrogância do pescador/ cientista, em que geralmente as pessoas aceitam e engolem esses métodos, descobertas sem se quer questionar os por quê? De onde estão surgindo tais teorias ao invés de apenas aceitar pela maneira como lhes é apresentada. CAPITULO VII A APOSTA o sétimo capitulo vai trazer qual a finalidade das redes, que estas não fazem os peixes, mas são usadas para apanha-los, da mesma forma que os dados não fazem a teoria, e sim os dados servem para formular as teorias. O autor vai falar sobre o Francis Bacon que teve importante contribuição para a ciência que queria criar formas, métodos que constituísse a ciência por sua objetividade e não em ideias como os filósofos. Assim, ele vai escrever sobre as perturbações em que as chamava de ídolos que estavam dentro do conhecimento humano, a saber: ídolos da tribo; ídolos da caverna; ídolos do mercado; ídolos do teatro; este emprega outros pontos importantes como a forma que ele utilizava os seus métodos para que houvesse uma organização nas suas observações e orientações de pensamento, usando tabelas que eram classificadas como tabelas de afirmações, tabela de negações e tabela de comparações que eram essenciais para verificar as diferentes reações em relação aos objetos de estudo e assim, ele segue em seu contexto trazendo uma serie de formatações que Bacon construiu em relação a ciência, tratando dos métodos dedutivo, e afins. Portanto, ele vai falar de forma mais aprofundada em alguns pontos, ressaltando que a dedução não tem elementos suficientes para se construir uma maior amplitude de conhecimento, porque ela se baseia simplesmente á logica, as questões especificas de matemática. E quando se fala sobre a indução, se busca um aprofundamento sobre os fatos, mas ao analisar os seus dados de aplicabilidade relacionados apenas a probabilidade e ela é analisada por uma base de compreender algo que é visível ao alcance de todos para o invisível onde se mostra necessário um certo olhar para a compreensão de seus conteúdos. Então, ele encerra o capitulo expondo a relação que as teorias tem com o passado e o futuro, em que são construídas também pela crença que são forças, conceitos que se fundamentam na fé, nos hábitos e também nos sentimentos humanos e as probabilidades estão relacionadas diretamente com esses artífices, assim se observa essa correlação evidente de construções entre passado e futuro. CAPITULO VIII A CONSTRUÇÃO DOS FATOS Assim, se observa uma analise do positivismo que era baseada de forma clara na objetividade, aosfatos, aquilo que se pode reproduzir .No oitavo capitulo, o autor vai trazer uma relação sobre a relação das ideias e a matéria de fato, posteriormente citando a psicologia comportamentalista tendo como diretriz para essa relação os trabalhos de Skinner e Pavlov que traz os estímulos e respostas como fundamento de seus experimentos, trazendo que a compreensão das causas dos comportamentos são muitos importantes, assim alguns que detém o poder transformam as relações intrínsecas do ser humano de causa-efeito em mercadorias, buscando “manipular” os comportamentos dos mesmos, mas essas correlações destes para o autor não produz conhecimento por que esses hábitos, essas reações, que após se tornarão automáticas faz com que o homem simplesmente aceite esses movimentos apenas como fatos e não se questiona o porque de se fazer tais atos que são produzidos justamente por uma forma de manipulação, há tantos exemplos que poderiam ser dados, como o fermento que faz a massa cresce entre tantos outros. O autor discorre sobre as teorias e os fatos em que uma vez existe uma apropriação de como se deve organizar os fatos dentro desta , trazendo elementos suficientes que faz o leitor repensar sobre como é apresentado e contextualizado os dados e os fatos nesse ambiente. Sendo assim, vai finalizando o capitulo explicando os propósitos da ciência que veio para trazer objetividade, sem intromissões indevidas sem explicação lógica, se atentando sempre de forma única e exclusiva aos fatos, e depois vem finalizando a desconstrução dos conceitos de fatos que esta de forma direta ligado a imaginação e aos pensamentos humanos diante da sua mais absoluta e variável forma de pensar, citando um texto de Nietzsche que faz uma comparação da sua memoria com um elemento calculador que muito tem a ver com todas as construções apresentadas ao longo do capitulo para fundamentar suas ideias e experimentações sobre tais pontos que deveras ser notados pelos leitores. CAPITULO VIIII A IMAGINAÇÃO No nono capitulo o autor inicia falando sobre os métodos científicos, conceituando sobre o que é de acordo com alguns autores. Ele vai se basear em varias referencias na filosofia, na ciência, com o objetivo de formular essas questões de ciência e método, método esse que vai sendo definido como um caminho que se segue para alcançar determinado objetivo, sendo que ele precisa ser reprodutivo, ele vai mostrar o percurso que se fez ate chegar a realização de uma teoria, de um dado, dos fatos usados na ciência. Assim , o autor vai trazendo exemplos claros que fazem o leitor compreender coisas diferentes a partir do mesmo objeto, assim ele por varias vertentes ele consegue elucidar a mente trazendo uma compreensão de que as coisas que se enxergamos é muito mais sobre uma perspectiva individual de como se analisa aquilo que esta posto a sua frente do que uma analise objetiva direta de dados ou fato, assim é possível compreender de forma clara que tais observações são dadas pelo uso da imaginação humana que esta diretamente ligada ao objeto de estudo ou do ponto de observação que se faz sobre tal. Assim, o autor questiona os sentimento dos cientistas que envolve ainda que não queira quando se esta trabalhando em algum projeto, apesar de compreender que eles precisam ser imparciais, mas a imaginação esta ligada as emoções do ser humano e ele faz uma critica sobre tal situação, lembrando que mesmo que este não queira seus sentimentos ainda estão envolvidos ali, mesmo que de forma oculta, e essa imaginação criadora que rege e esta inserida na vida do homem não pode ser medida ou avaliada de forma precisa , justamente pela composição das emoções que são oscilantes por suas próprias características, dando a entender que pela sua visão a ciência não pode ser neutra, se dispondo de todos esses elementos e características para embasarem seu ponto de vista, por que sabe-se que ser cientista exige um “apaixonar” pelas descobertas e isso já se observa que é um sentimento que é experienciado pelo próprio ser humano, seja ele uma pessoas de outras áreas, seja ele um cientista que busca encontrar respostas objetivas. CAPITULO X AS CREDENCIAIS DA CIÊNCIA No decimo capitulo, o autor vai ressaltar de forma critica sobre como a ciência é vista, dizendo que para que ela se sustente é necessário o amor com a forma que ela fora criada e a promessa lhe abre um leque de visão, uma ampliação acerca de novos horizontes, falando sobre o contexto das descobertas, onde anteriormente se pensava em ciência como algo seguro e de caminhos bem estruturadas e posteriormente se percebe que ela não tem alicerces como dantes se pensava. Diante disso, ele traz uma sequencia necessária para que um objeto de estudo seja reconhecido cientificamente, onde ela não se começa com as teorias, por que não há um método pré-estabelecido que proporcione isso, que lhe de garantias, porem, se as teorias forem tidas como verificadas, depois de testadas se parte para os métodos que permite afirmar se o que se estuda é verdadeiro ou falso, propondo as proposições hipotéticas. Diante disso, é exposto que para que algo se torne ciência, inicialmente é comprovado sua falsificabilidade, e vai mostrar que uns precisam dos outros para que se consiga construir ciência, o que um inicia outro consegue dar continuidade, mas só há uma certeza nisso tudo, é a de que nunca se pode afirmar de forma conclusiva que se esta certo em relação a algo e os cientistas tem suas proposições como suposições comprovadas ate aquele momento, mas que se por um acaso for necessário ou encontrado novos horizontes aquilo que inicialmente era tido como verdade, não será mais. Assim, o autor vai apresentando uma serie de conjecturas sobre a ciência ser uma apenas mais uma profissão que é ocupada por pessoas comuns, não por super poderosos como se aprende sobre os cientista, não havendo então necessidade para dessa visão mística sobre ela. Mas, este vão acabar se diferenciando das demais áreas de atuação por uma única e exclusa pelo que é e pode vir a ser testado, mas ressalta que o rege essa inclinação para a ciência também é o prazer. E este finaliza o capitulo (ALVES, 1981, p. 149): “ Cada cientista consciente deveria lutar contra sua própria teoria”, por que através deste pensamento em busca de lugares e descobertas, uma das principais era que lutando contra si este consigam enxergar os novos horizontes, onde não haveria problema nenhum e sim uma necessidade de que seus fracassos experimentais e laborais fossem expressos na sociedade, pois estes alegam tanto que são imparciais, não assumem um lado ou uma solução específica para sua problemática que ela não é baseada em suas ideologias metodológicas e que isso não influencia nas suas vivencias enquanto profissionais que buscam revoluções e evoluções para que o ser humano tenha uma qualidade de vida melhor, e assim as contra evidências são as maiores armas de trabalho dos cientista, por que é justamente ai nessas contra evidencias que se surge o novo e o inesperado, e ai sim se constrói um futuro diferente com novas perspectivas agora cientificas. CAPITULO XI VERDADE E BONDADE No decimo primeiro e ultimo capitulo, o autor começa falando sobre a aplicabilidade e verificabilidade das hipóteses sugeridas por seus respectivos contribuinte, cita autores como polany e tantos outros retratando alguns pontos chaves como a falsificabilidade da ciência, ressaltando que a ciência é um fato social, salientando que o importante é a forma que se reage de forma externa em paralelo a sua forma interna, sendo três pontos importante, a indução, a verificação e a falsificabilidade. Logo após, ele vai discorrera sobre paradigma pois este mante o cientista informado sobre o que se passa a sua volta, facilitando para que se descubra o que se deve procurar e provavelmenteo que ira encontrar, assim no seu percurso os cientistas podem se depara com paradigmas que não estavam previstos segundo seu planejamento, onde há três mundos que se envolve no que concerne as homens, que é o mundo físico que está ligado as coisas visíveis, o mundo dos pensamentos psicológicos que refletem nossa individualidade e sentimentos, e o terceiro mundo que é o mundo da razão, onde se estabelece pela proposições falsificáveis em relação a realidade. Portanto, ele segue o ultimo capitulo discorrendo sobre algumas biografias e o destino das comunidades nas quais estes eram pertencentes, e assim ele começa a direcionar seus estabelecimentos para uma conclusão em que o conhecimento em si não é a estrutura suficiente que consegue legitimar por que como podemos correlacionar ao longo do livro, o cientista ´pode direcionar seus experimentos e estudos apenas para sua bondade que existe de forma operante em seu ser, não sendo então uma verdade, assim ele vai uma ressalva que estes deveria buscar de maneira prioritária aliviar as misérias humanas que já se reverbera a séculos. Sendo importante ressaltar e compreender que todo e qualquer tipo de conhecimento deve ser usado para que haja uma melhor no vive humano, assim como disse (UNAMUNO, pag. 151, apud ALVES, 1991) : “O conhecimento está a serviço da necessidade de viver... E essa necessidade criou no homem os órgãos do conhecimento... O homem vê, ouve, apalpa, saboreia e cheira aquilo que precisa Ver, ouvir, apalpar, saborear ou cheirar... Os parasitas que, nas Entranhas dos outros animais, vivem dos sucos nutritivos por Estes preparados, como não precisam de ouvir ou ver, não Ouvem nem vêem...Para estes parasitas não deve existir nem o Mundo visual nem o mundo sonoro.” Portanto, diante dessa citação os reais motivos para que o conhecimento deve ser utilizado em sua base primordial com o sentido e objetivo de serem existentes, não menosprezando os demais animais ou formações da natureza, mas o homem deve buscar e zelar pela sua sobrevivência e a ciência sem suas superstições e exposições exacerbadas contribuem para que isso se promova na existência. CONCLUSÃO/ OPNIÃO Diante da leitura do livro de forma particular quero ressaltar alguns pontos e compreensões que achei relevantes e que servira com toda certeza para meu crescimento enquanto acadêmica. A primeira é a desmistificação de ciência e a compreensão de que o senso comum que é menosprezado é importante sim e está ligado a ciência, sem ele haveria uma dificuldade de desenvolvimento de tal. Outro ponto importante que o autor vai deixar claro, é que de um jeito expositivo com exemplo, conceitos e ligações de compreensão, este vai desmistificar tanto a ciência em si como o cientista, para que se perceba que o endeusamento surreal na verdade não é tão real assim. Achei importante também, que este discorreu sobre todo o processo se de fazer ciência, mesmo que de forma critica a fim de abordar e mostrar os outros lados se faz necessário por uma carga de conhecimento agregada. Confesso que de inicio me deu um nó na cabeça, pois a leitura não é tão simples como eu imaginava, porém quando se toma por uma didática de compreensão, ela se torna cada vez melhor. Acredito que a forma como o autor expõe a ciência apesar de suas criticas fundadas, é compreensível e extremamente importante observando que ela é necessária como um complemento para a manutenção da existência, pois abre horizontes para que nossa espécie perpetue. Enfim, agradeço ao professor Haleks e a disciplina de Matrizes Filosoficas que nos deram a oportunidade e nos instigaram a ler esse livro que implica nas nossas construções de conhecimento, sabendo que estas são importantes durante o nosso processo de graduação para que se agregue não apenas conhecimento, mas também valores, raciocínio critico, compreensões da realidade, observações das subjetividades, correlação entre construção profissional e a construção pessoal, que como vimos faz parte do ser humano de forma inerente, mesmo que se deseja separa, ainda sim estarão ligadas. Foi de suma importância a leitura, tendo em vista de maneira pessoal a real necessidade de se desenvolver um pensamento crítico e filosófico em relação a tudo que está a nossa volta e também a ciência que nos é apresentada, acredito que seja uma leitura me lembrarei como a primeira do curso pois estamos no 1º período, mas também uma das mais fundamentais acredito eu no momento, para que se comesse interessado nos nossos contextos existenciais.
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