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Literatura (Romantismo, naturalismo, arcadismo, realismo...)

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A Literatur� - Era colonial  
  
OBS: 1) Quinhentismo = Grandes Navegações e o expansionismo comercial português.  
 2) Barroco = Contra Reforma.  
 3) Arcadismo = iluminismo.  
  
Literatura é contexto - para cada movimento ESTÉTICO/LITERÁRIO, há um contexto  
histórico, social e político.  
  
Contexto histórico - I. Média (TEOcentrismo) - o poder é impositivo e vem de cima para  
baixo.  
- O poder político estava ligado ao FEUDALISMO.  
  
- Não há mobilidade social. Por conta desta estrutura as relações sentimentais são  
impossíveis para pessoas de classes diferentes.  
  
- Reforma Protestante (divisão da Igreja).  
  
* Com o final da I. Média, Portugal assiste a construção do Humanismo (Gil Vicente - O  
Auto da Barca do Inferno) - trilogia das Barcas. Essa obra de Gil Vicente é influenciada  
pela "Divina Comédia''.  
  
Inferno de Dante.  
  
A Idade Média nos apresenta o MANIQUEÍSMO.  
No Humanismo, teremos a construção atualizada do TEATRO.  
O Teatro Gil Vicente é alicerçado nos AUTOS.   
-AUTO é todo tipo de peça medieval que encena fatos religiosos.  
  
- Esse princípio histórico trouxe a ideia da RAZÃO, EQUILÍBRIO DA CIÊNCIA.  
  
Indicação fílmica; O Nome da Rosa.  
  
Europa: Literatura que se forma em Portugal.  
(Trovadorismo, Humanismo e o Classicismo)  
  
Brasil: Era Colonial   
  
  
  
Quinhentismo: 1500 a 1600 (não é uma escola literária)  
  
● Marcado pelas grandes navegações e necessidade expansionista e pela corrida  
metalista    
● ocorrências históricas e documentais.  
● Quinhentismo é o período de descoberta do Brasil, momento em que os  
portugueses escreveram sobre o país (leitura informativa, descritiva). Conta a  
Portugal o clima, o cenário…  
● Viajantes, cronistas, padres jesuítas e etc.  
  
1)Período de viagens/período de crônicas  
2) Período Jesuítico (aqui surgem os primeiros textos literários)  
3) Descobrimento do Brasil  
  
Pero Vaz de Caminha- escreve uma carta contando o descobrimento  
  
"Todos andam rapados até por cima das orelhas; assim mesmo de sobrancelhas e  
pestanas. Trazem todos as testas, de fonte a fonte, tintas de tintura preta, que parece  
uma fita preta da largura de dois dedos.”  
  
Características da carta:  
● produzida pelos viajantes  
● descritivismo da fauna, flora e nativo brasileiro   
● exaltação da terra   
● preocupação com a conquista material  
● sem preocupação estética   
● grande valor histórico e documental  
  
  
Leitura catequética:  
  
● produzida pelos jesuítas  
● temas teocêntricos  
● na poesia, versos redondilhos  
● preocupação estética  
● tom didático pedagógico   
● preocupação com a conquista espiritual  
  
Padre José de Anchieta  
  
  
  
  
Objetivos da carta: Dilatar o comércio mercantilista português e a fé cristã.  
  
Idade Moderna - Portugal promove o expansionismo comercial.  
Portugal tinha o interesse em conquistar novas terras e descobrir metais preciosos.  
Quinhentismo = Grandes Navegações - expressão do século XVI  
  
Barroco = Contra Reforma - expressão do século XVII  
   
Barroco em Portugal:  
1580: ano da morte de Luís de Camões.  
1756: Fundação da Arcádia Lusitana e o surgimento de um novo estilo.  
Padre Antônio Vieira: maior representante do Barroco literário em Portugal.  
Lembre-se:  
Classicismo → Barroco (ou seiscentismo) → Arcadismo(ou seiscentismo)  
Contexto histórico:  
O Barroco em Portugal iniciou-se durante o período de colonização do Brasil.   
Diversos conflitos com os holandeses e espanhóis.  
Enfraquecimento português: grande crise econômica, política e social.  
Portugal estava sob o domínio espanhol e lutava pela independência (conquistada  
somente em 1640).  
  
  
Europa: crise entre o humanismo renascentista e o medievalismo religioso.  
O Barroco foi um momento de transição: diversas descobertas científicas incitaram  
muitas dúvidas, sobretudo no campo religioso.  
Reforma Protestante de Martinho Lutero: enfraquecimento na Igreja Católica.  
  
  
Principais características:  
  
● Exagero e minúcia nos detalhes  
● Temática religiosa e profana  
● Dualidade e complexidade  
● Uso de figuras de linguagem (ex:antítese)  
● Teocentrismo X Antropocentrismo  
● Cultismo e conceptismo  
  
  
Cultismo (ou Gongorismo): jogo de palavras.  
-Influenciado pelo poeta espanhol Gôngora.  
-Linguagem rebuscada, ornamental e cultural, valorizando a forma textual.  
Conceptismo (ou Quevedismo): jogo de ideias e conceitos.  
-Baseado na poesia do espanhol Quevedo.  
-Racionalismo e o pensamento lógico.  
-Seu principal objetivo é convencer o leitor.   
  
  
Principais autores:  
-Padre Antônio Vieira (1608 – 1697)  
-Sermão de Santo Antônio aos peixes (1654)  
-Sermão da Sexagésima (1655)  
-Sermão do Bom Ladrão (1655)  
-Padre Manuel Bernardes (1644 – 1710)  
-Francisco Manuel de Melo (1608 – 1666)  
  
Arcadismo:  
1) Falar sobre o Arcadismo é atribuir sentidos a uma necessidade de vida mais simples e  
próxima do ambiente natural = CAMPO/NATUREZA.  
- paradoxo se estabelece entre o CAMPO x CIDADE.  
2) Falar sobre o Arcadismo é atribuir sentidos a uma necessidade de vida mais simples e  
próxima do ambiente natural = CAMPO/NATUREZA.  
- paradoxo se estabelece entre o CAMPO x CIDADE.  
  
- Iluminismo (século das luzes).  
O pensamento iluminista representa uma fase importante de transformações no campo  
da cultura europeia  
  
Na Inglaterra e na França forma-se uma burguesia que passa a dominar  
economicamente o Estado.  
O conceito de Burguesia varia com o passar do tempo.  
  
Lembrando:  
Burguesia é um termo com vários significados históricos, sociais e culturais. A palavra se  
origina do latim burgos, significando "cidade", adaptada para várias línguas europeias.  
Burgueses, por extensão, eram os habitantes dos burgos, em oposição aos habitantes do  
campo.  
  
Na Idade Média o conceito se limitou a uma específica classe social formada nos burgos,  
conhecida como a burguesia propriamente dita, que detinha o direito de cidadania, o  
qual acarretava vários privilégios sociais, políticos e econômicos.  
  
A burguesia no século XVIII ganha um novo tom conceitual e ela passa a ser a classe  
detentora de uma cultura particular, meios econômicos baseados em capitais e uma  
visão materialista do mundo.Arcadismo é também sinônimo de simplicidade, de presença da natureza, de imitação da  
vida dos gregos de influência clássica/renascentista.  
O arcadismo é uma escola literária que surgiu na Europa no século XVIII, mais  
precisamente entre 1756 e 1825, também denominada de setecentismo ou neoclassicismo.  
O nome "arcadismo" é uma referência à Arcádia, região campestre do Peloponeso, na  
Grécia antiga, tida como ideal de inspiração poética.  
  
ARCÁDIA (LOCAL IMAGINÁRIO) - eis aqui um local de reunião dos intelectuais, artistas que  
discutem a razão, a ciência em detrimento do pensamento do Barroco.  
Neste lugar imaginário reina a felicidade, a simplicidade e a paz em um ambiente idílico  
habitado por uma população de pastores que vivem em comunhão com a natureza, como  
na lenda do nobre selvagem.  
O mundo atual é baseado num NEGÓCIO.  
Negação do ócio  
Negócio.  
ÓCIO = tempo que preciso ter para mim - ele até estimula a criação com mais  
tranquilidade.  
  
O pensamento árcade diz que é preciso utilizar o campo, a natureza como fontes de  
inspiração.  
Dica filosófica: a ideologia árcade dialoga, guardadas devidas proporções, com a filosofia  
do ESTOICISMO e EPICURISMO.  
  
Não será utilizado o volume de figuras de linguagens como o Barroco utiliza.  
Os árcades negam uma linguagem ornamentada  
Os árcades não utilizam CULTISMO nem o CONCEPTISMO  
  
ARCADISMO = neoclassicismo, período setecentista e na literatura brasileira, também  
posso chamar de Escola Mineira.  
O pastoralismo, que é a teoria dos PSEUDÔNIMOS, refere-se à ideia da anulação de sua  
posição social e financeira para que se possa escrever com liberdade. Equipara ricos e  
pobres, poderosos e não poderosos no mesmo patamar.  
Banksy  
Bucolismo é a presença da natureza bela, tranquila, aprazível, gostosa, contemplativa....  
  
ARCADISMO NO BRASIL:  
– Séc. XVIII: BRASIL COLÔNIA – Ciclo da Mineração (Minas Gerais).  
  
– Ida dos filhos da elite mineira para a Europa: contato com a cultura iluminista  
neoclássica dominante.  
  
• Eles trouxeram o Arcadismo para o Brasil  
  
– Choque entre culturas: árcade (trazida da Europa) e barroca (predominante no Brasil).  
  
•O Barroco predominava no Brasil  
  
Principais Autores:  
 Cláudio Manuel da Costa  
  
* Inaugura o Arcadismo no Brasil com o livro Obras (1768).  
  
– Autor de transição: apresenta as características árcades, mas, também, traços barrocos.  
  
– Ele é o mais velho.  
  
Tomás Antônio Gonzaga:  
  
–Marília de Dirceu  
  
Principais características:  
  
Uso de pseudônimos: poesia como construção artística.  
  
Fingimento poético: o poeta escreve como se fosse um camponês.  
  
Marca neoclássicas: referências em latim, valorização dos clássicos, etc.  
  
Alvarenga Peixoto: autor menos expressivo.  
  
Poemas épicos  
  
– O Uraguai, de Basílio da Gama  
– O Caramuru, de Santa Rita Durão.  
  
● Contextualização do Arcadismo no Brasil – referências à paisagem de Minas Gerais,  
Vila Rica, etc.  
  
Poesia satírica  
  
– Cartas Chilenas, de Tomás Antônio Gonzaga.  
  
* Por meio de pseudônimo, o autor criticava o governador da época  
  
O Arcadismo mostra como uma vida no campo é mais vantajosa que uma vida no meio  
urbano  
  
  
  
  
  
04/03/2021  
  
Romantismo  
  
* Transição do século XVIII para o XIX  
+ 1807/1808  
  
Ascensão napoleônica a invasão aos territórios de Portugal.  
Expulsão da Família real que veio para o Brasil.  
A Europa vive um ambiente intelectual de muita rebeldia e de muitos questionamentos e,  
também, de posturas identitárias que buscavam liberdades.  
Na esfera política, os sistemas despóticos estão em decadência e ao mesmo tempo em  
crescimentos, está o liberalismo político  
  
  
O romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas  
décadas do século XVIII na Europa que durou por grande parte do século XIX.  
Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo e ao iluminismo e  
buscou um nacionalismo que viria a consolidar os Estados nacionais na Europa.  
  
No romantismo encontraremos uma postura UFANA.  
O que é ufanismo?  
Ufanismo é um nacionalismo exacerbado/exagerado.  
No romantismo encontraremos uma postura UFANA.  
Atenção!  
O Romantismo tem uma ligação com o nacionalismo.  
A partir do Romantismo, principalmente no Brasil, passamos a falar em COR LOCAL.  
Cor Local são as características próprias de um povo/nação.  
  
  
O Romantismo é pensado, estruturado, organizado pela burguesia para atender seus  
próprios anseios.  
● Há características básicas que estão em todos os lugares que abordaram o  
Romantismo, tais como:  
● Egocentrismo (o indivíduo é encarado como o centro do mundo)  
● Sentimentalismo exacerbado.   
● Nacionalismo. Para evidenciá-lo, os textos abordam sobre a cor local.  
● Idealização do amor e da mulher da ideia de pátria (UFANISMO).  
● Tom depressivo (discurso que exalta a fuga da realidade, seja pela morte, seja pelo  
sonho ou ainda pela própria arte, pessimismo, melancolia...).  
  
O crescimento da burguesia francesa estimula a criação da Belle Époque (bela época, a  
época áurea).  
BELLE ÉPOQUE - foi um período de cultura cosmopolita na história da Europa (começou  
no fim do século XIX em 1871, e durou 1914).  
  
- Esse é o período de grande efervescência na cultura francesa e que irá se espalhar pelo  
mundo, como por exemplo os CABARÉS, o CANCÃ, o CINEMATÓGRAFO.  
  
Dica: nesse contexto, a arte toma novas formas com o Impressionismo e a Art Nouveau. A  
Belle Époque foi representada por uma cultura urbana de divertimento, incentivada pelo  
desenvolvimento dos meios de comunicação e transporte, os quais aproximaram ainda  
mais as principais cidades do planeta.  
  
1)A obra inaugural do Romantismo foi "Os Sofrimentos do jovem Werther" do escritor  
Goethe (essa obra tem um quê de autobiográfico).  
2) O indígena no Arcadismo é uma elemento característico da poesia, sobretudo do  
período épico (há elementos históricos que fazem referência ao modo de vida de uma  
época); ao passo que no Romantismo, ele é um elemento simbólico que melhor representa  
a estrutura natural livre de uma nação. É aqui que ele alcança a condição de HERÓI.  
  
● Cor Local (valorizaçãodos elementos que marcam um povo, uma nação). O que  
mais marca a nossa estrutura de cor local é nossa relação com a natureza = FAUNA  
e da FLORA.  
  
● Construção do discurso nacionalista = UFANISMO (nacionalismo exacerbado).  
  
Dica: essa construção passa, obrigatoriamente, pela força heroica )esse herói é o símbolo  
dos elementos nacionais).  
  
Lembrete: o Romantismo surge na Alemanha num período militar, de construção de força  
e de identidade muito fortes e também na Inglaterra e, fundamentalmente, na França em  
razão da revolução francesa que marcou até hoje aquele país e que se estendeu por toda  
a Europa.  
  
  
- Valorização do regionalismo (aspectos culturais, folclóricos). Esses são valores que  
marcam efetivamente a cultura de um povo.  
Atenção!  
  
É no Romantismo que construiremos um projeto nacionalista, ainda que saibamos que  
não nos libertamos totalmente do discurso europeu.  
  
Atenção!  
  
O Romantismo sofreu influência medieval nos aspectos culturais.  
  
  
1) O uso de características da cantiga de amor (amor suserano e vassalo, amor impossível,  
platônico).  
2) Cavaleiro medieval (a história da cavalaria diz muito sobre a bravura do ser, fato que  
influenciará o discurso construído sobre o índio natural).  
  
- O indígena herói na literatura do romantismo é uma espécie de Cavaleiro medieval  
redivivo.  
3) As marcas da religiosidade, sobretudo católica (os indígenas sofrerão com o batismo  
católico , consequentemente, com a anulação de sua cultura). O índio sofreu com a teoria  
rousseauniana.  
● Dica: parte dos textos do romantismo, principalmente na primeira fase poética,  
foram escritos com versos curtos (redondilhas), outra influência dos textos  
trovadorescos/medievais.  
● Em nossa primeira fase da poesia do Romantismo, Gonçalves Dias é um dos  
maiores expoentes desta fase e de toda a estética e sua poesias tem três temática:  
● Primeira temática: nativismo (os valores e marcas de um povo/nação). Desta  
temática, surge um dos mais importantes poemas da história da literatura  
brasileira, que é "CANÇÃO DO EXÍLIO" = hino do romantismo.  
● Segunda temática: indianismo (condição do herói e das lutas e das tribos que  
compunham a nossa história - força, bravura, guerreiro).  
● Terceira temática: sentimentalismo a uma mulher/amor (aborda-se a ideia do amor  
que pode trazer sofrimento, mas jamais fará com que o poeta queira morrer).  
  
Romantismo - Contexto Histórico   
  
● Surgimento na Europa, no século XVIII, indo até meados do século XIX.  
● Influenciou a literatura, a pintura, a música, e a arquitetura.  
● Movimento de oposição ao Classicismo, ao Racionalismo e ao Iluminismo.  
● Romantismo no Brasil: final do século XVIII.   
  
  
  
Início na Europa:  
  
Base do sentimentalismo romântico e do escapismo pelo suicídio estabelecidas pelo                      
romance Os sofrimento de jovem Werther, de Goethe (1774).   
  
 Inglaterra no início do século XIX - poesia ultra-romântica, de Lord Byron, e romance                              
histórico de Ivanhoé Walter Scott.  
  
Manon Lescut, de Prévost (1731).   
 História de Tom Joses, de Henry fielding (1749).  
  
  
  
Principais Características:   
  
● Oposição ao clássico;   
● Estrutura longa do texto em prosa;  
● Desenvolvimento de uma trama central;  
● Narrativa ampla refletindo uma sequência de tempo;  
● O indivíduo passa a ser o centro das atenções;  
● Surgimento de um Público Consumidor (origem nos folhetins);  
● Uso de Versos Livres e Versos Brancos na poesia;  
● Exaltação do nacionalismo, da natureza e da pátria;  
● Idealização da sociedade, do amor, e da mulher;  
● Criação de um herói nacional;  
● Sentimentalismo e supervalorização das emoções pessoais;  
● Subjetivismo egocentrismo;  
● Saudades da infância;  
● Fuga da realidade.   
  
Romantismo:  
  
● Ausência de modelo a ser seguido   
● Individualismo   
● Visão pessoal e subjetiva  
● Resgate da idade média   
● Cristianismo  
● Imaginação   
● Sensibilidade  
● Folclore   
● Imagem sentimental e objetiva do homem e da mulher   
  
  
Classicismo:  
Segue um padrão clássico   
Universalidade   
Visão impessoal e objetivo  
Antiguidade clássica   
Paganismo   
Inteligência   
Razão   
Erudição   
Imagem racional do homem e da mulher   
  
Nacionalismo:  
  
● Incentivo à exaltação da natureza pátria;  
● Retorno ao passado histórico, resgate de grandes batalhas;  
  
Criação do Herói Nacional:  
- Europa - Cavaleiro medieval   
- Brasil - indígena   
  
● Natureza vista como uma extensão da Pátria ou refúgio.  
  
Sentimentalismo romântico:  
● Exagero;  
● Intensidade;   
● Amor sofrido   
● Derrota do ego, frustração,tédio.  
  
  
  
  
Fahrenheit 451- 18/03/21  
  
Toda sociedade sem futuro, sem ideias... - é um passo fácil para a dominação e para a  
opressão. Vale ressaltar que a história provou que os sistemas dominadores totalitários  
surgem desses aspectos.  
Fahrenheit 451 é um romance distópico de ficção científica soft, escrito por Ray Bradbury  
(1920-2012) e publicado pela primeira vez em 1953.  
  
A narrativa apresenta um período da criação da televisão, logo, o conhecimento será  
compartimentalizado e embarcado nesta mídia para que a leitura seja considerada  
obsoleta.  
As sociedade dependerão de programações aborrecentes, fúteis…  
  
A tecnologia surgiu e ela é fundamental para o desenvolvimento humano, mas onde se  
encontram as pessoas de fato, os sentimentos.  
  
A narrativa, na perspectiva da DISTOPIA, termo também refere-se a um lugar, época ou  
estado imaginário em que se vive sob condições de extrema opressão, desespero ou  
privação.  
  
Esses sistemas dominadores, TOTALITARISMO, AUTORITARISMO são patrocinadores de  
DISTOPIAS.  
O surgimento das tecnologias, inseridas nesse contexto, são ferramentas potentes para  
esses sistemas na funcionalidade dos controles por parte do estado ou de instituições ou  
corporações, ou ainda, como ferramenta de opressão, por ter escapado ao controle  
humano.  
  
Viver de forma LAICA em seu mais profundo sentido, fundamenta a liberdade de se poder  
pensar livre e se dizer o que se quer sem ser patrulhado.  
  
A narrativa trata de um futuro inespecífico em uma América hedonista e anti-intelectual que  
perdeu totalmente o controle.  
  
- nessa sociedade (ficcional/americana/mundo)a leitura é proibida e quem fosse pego  
lendo, era no mínimo trancado num hospício.  
- Muitos livros foram considerados ilegais (a queima de livros simbólica ou real, é uma forma  
de patrulhar e de deformar uma sociedade).  
  
- O protagonista GUY MONTAG é bombeiro e cumpria todas as ordens do Estado e seu  
chefe o  
 Capitão Beatty é a representatividade da opressão, da violência e do retrocesso, sobretudo  
aos ideais do conhecimento.  
  
- O papel de nosso protagonista era o de queimar livros, casas ou de perseguir pessoas  
contrárias a esse regime.  
  
- Esse novo mundo quando for surgir, só será bem feito se essas pessoas que outrora liam  
livros ocultos começam a revelar-se, explicando a todos os demais de onde vieram de que  
forma o conhecimento que detêm poderá transformar a vida de todos de forma positiva.  
  
Cabe ao Estado a construção de políticas públicas que minorem as carências, que  
estimulem a construção educativa/cultural.  
  
Divisão do livro:  
  
A lareira e a salamandra (primeira parte)  
- O protagonista concorda com seu trabalho e aparentemente se sente feliz. Na realidade  
ele age apenas como um funcionário do governo que cumpre ordens e não possui caráter  
contestador.  
  
- Essa é uma crítica a uma sociedade alienada, fútil e emburrecida que gasta seu tempo  
precioso consumindo os programas televisivos. Essa é a única formação para muitos.  
  
- Nessa fase, o protagonista conhece Clarissa (aqui está o início de sua crise existencial).  
Clarisse, uma jovem que tem o sonho de ser professora e que lhe provoca alguns  
questionamentos acerca da vida e da felicidade. Essa personagem é crucial para aguçar o  
desejo de mudança que estava adormecido em Guy.  
- Nesta passagem, o livro é METALINGUÍSTICO.  
  
A peneira e a areia (segunda parte)  
  
A proporção que ele vai lendo os livros, o mundo torna-se estranho, ele passa a se  
questionar e a questionar o mundo. Isto é tão impactante que até a esposa Mildred,  
completamente fútil, ele passa a questionar.  
O conhecimento liberta e a ignorância aprisiona.  
Em busca de conhecimento, o bombeiro encontra-se com o Sr. Faber, um professor bastante  
culto que lhe mostra o poder dos livros. Juntos, os dois elaboram um plano para destruir o  
corpo de bombeiros.  
  
Atenção!  
  
Há um antagonista que é o Capitão Beatty (chefe dos bombeiros), ele representa o atraso  
cultural, o retrocesso, a violência…  
  
O brilho incendiário (terceira parte)  
  
- A perda da casa que foi queimada. Montag precisa seguir novos caminhos e eles só serão  
saudáveis se forem pela via de uma nova estrada, a do conhecimento.  
O papel dos professores é o de ilustrar, fazer com que as escritas se constituam, as  
memórias sociais, políticas, culturais se perpetuem.  
Granger: intelectual que lidera os professores fugitivos que lêem os livros para guardá-los  
na memória. Eis aqui o guardião do futuro melhor de um povo.  
  
Sabujo: perseguidor de ideologias contrárias a um pensamento ditatorial, é uma espécie de  
cachorro mecânico programado para perseguir e matar intelectuais que possuem livros.  
Esse personagem existe apenas na obra literária.  
  
  
  
Segunda parte da I UNIDADE:  
  
TEOGONIA (narrativa que evidencia o nascimento dos deuses e seus respectivos  
poderes)  
COSMOGONIA (narrativa que evidencia o nascimento do universo e os poderes da  
natureza).  
  
O mito é uma narrativa fantástica que possui o objetivo de explicar a origem de  
tudo aquilo que existe e é considerado importante para um determinado povo.  
  
As narrativas fantástica compreendida como verdadeira, que dá conta de explicar  
a origem de tudo o que é relevante para a vida humana.  
  
Com o advento da racionalidade, da lógica, as ideias míticas vão se ficcionalizando,  
apenas.  
  
Na contemporaneidade, há a criação dos falsos mitos (eles estão dentro de um  
mundo digital e de um imaginário salvacionista para muitos).  
  
Nossa história foi pautada no processo de mitificação ( O brasil sempre criou  
modelos de heróis para responder por sua própria história), assim como o  
Romantismo, no primeiro momento, mitificou muito.  
No romantismo temos um mito = INDÍGENA = HERÓI.  
  
O romantismo brasileiro construiu mitos que influenciaram não só o conhecimento  
da história nacional, mas o desenvolvimento de seu meio cultural e institucional.  
Chamamos de Indianismo a corrente romântica de valorização deste indígena que  
se viu na literatura brasileira e que consolidou nosso discurso de nacionalidade.  
  
Nossa história, inicialmente no romantismo, é contada resgatando elementos  
históricos (independência política do Brasil), folclóricos, rituais, aspectos culturais,  
sobretudo os que estão ligados à grandiosa riqueza da natureza.  
  
O Romantismo vai contar histórias que retratam a ideologia de um país no  
processo de consolidação de sua liberdade. Aqui estão as marcas que ilustram  
nossa IDENTIDADE.  
  
O indianismo romântico ganha contornos nacionalistas. O índio era o passado  
histórico da recém-independente nação: era o genuíno filho da terra, o verdadeiro  
brasileiro..  
  
Elevar o indígena (nosso primeiro brasileiro, o habitante genuíno desta terra) a  
categoria de herói, de nosso mito ajuda na narrativa da consolidação dos ideais  
nacionalistas.  
  
O indígena como nós conhecemos no Arcadismo e no Romantismo já é visto como  
herói (apenas no Romantismo) e isso se deve ao "mito do bom selvagem" de  
Rousseau que afirma que todos nascem bons e que a sociedade os corrompe.  
  
Nosso nacionalismo parece postiço.  
  
  
No Romantismo temos uma poesia dividida em fases:  
● Poesia indianista/nativista (evidenciamos os aspectos históricos de uma  
nação, daí nosso discurso de nacionalismo UFANO).  
● O nacionalismo ufano é marcado pela COL LOCAL (características  
peculiares de um povo ou de uma nação). Valorização dos aspectos  
folclóricos, regionais, nos rituais, nos aspectos culturais e, sobretudo, na  
evidência de uma rica e grandiosa natureza. FAUNA e FLORA.  
● A representatividade heróica (SIMBOLISMO). Ele representa perfeitamente  
este espaço nacional.  
● Aqui existem narrativas que mostram o ambiente nativo, o poder doherói,  
dos valores de uma nação (símbolos que configuram este discurso).  
  
Observação especial: o Romantismo foi também influenciado por aspectos  
medievais, tais como: cantiga de amor (o amor aqui é vassalo e suserano); cavaleiro  
medieval (representatividade da força, do guerreiro...); religiosidade (meio de melhor  
transformar pessoas, no caso do índio, eles passam a ser monoteístas); alguns  
textos são escritos em redondilhas.  
Romantismo - fases da poesia :   
(08/04/21)  
I - Indianista/nativista  
Dica: nesta fase, a poesia de Gonçalves Dias é marcada por três temáticas: NATIVISTA,  
INDIANISTA e LÍRICO-AMOROSA.  
Na temática Indianista de G. Dias, o indígena é apresentado em sua forma brava,  
guerreira...  
Eis aqui o movimento de resistência indígena.  
Obs.: no projeto nacionalista, também irá fazer parte o escritor José de Alencar. A  
ideologia indigenista tem algumas diferenças nas posturas de G. Dias e nas de Alencar.  
Segunda geração da poesia do Romantismo:  
- Ultrarromântica, byronismo, mal do século.  
Dica: essa postura individualista e muito sofrível tem explicações históricas e sociais.  
A partir de 1840 os discursos nacionalistas começam a não terem força para um grupo de  
jovens na França e na Inglaterra.  
Entre 1850 e 1860 ocorreu uma ruptura nesses discursos por parte desses jovens.  
Eles se fecharam em seus mundos. A causa do grande individualismo que viveu parte  
desses europeus.  
Sentimento de descrença em tudo e em todos.  
A esses jovens, coube o lugar do sofrimento, do tédio e da melancolia da vida e,  
fundamentalmente, do desejo de morrer para aliviar a dor da vida.  
Atenção!  
O eco da postura desses jovens veio de Lord Byron, poeta inglês que cria a teoria do  
SPLEEN (tédio e a melancolia da vida) e do livro publicado por Goethe "Os Sofrimentos do  
Jovem Werther"  
EFEITO WERTHER.  
A mulher é vista como Virginal ( intocável)  
Relações abusivas.  
arbitrário tirano absolutista autocrático autoritário cesarista cesarismo despótico  
discricionário ditatorial dominador dominante prepotente tirânico optativo autocrata ou  
autocrata déspota  
Aula do dia- (15/04/21)  
  
A escravidão existe?  
  
-Do ponto de vista constitucional, não, mas do ponto de vista sociológico, sim.  
-Todo texto é baseado em um contexto, mas ele é um grande pretexto para discutirmos  
várias questões que inquietam uma sociedade.  
-A escravidão foi um sistema muito utilizado no mundo todo.  
-Os latifundiários dos séculos XVI, XVII e XVIII e de parte do XIX lucram e muito com essa  
mão de obra barata, sobretudo o nosso colonizador.  
-A literatura exerce papéis e entre eles, há um que está ligado ao engajamento, ao ativismo  
que é o movimento em que os autores utilizam seus textos para reverberar graves  
problemas de uma sociedade.  
-Os textos sociais de Castro Alves são escritos num período em que os negros já  
escravizados no continente africano foram transladadso à força para outros continentes.  
O processo de colonização africana.  
-A África era tribal e essas tribos eram rivais e algumas delas eram extremamente inimigas.  
  
Escravos que saíram  
A – Serra Leoa – 66.974  
B – Costa do Ouro – 80.597  
C – Baía de Benin – 222.407  
D – Baía de Biafra – 217.781  
E – Congo e Angola – 952.937  
F – Moçambique – 236.504  
Escravos que chegaram  
1 – Carolina (EUA) – 47 mil  
2 – Cuba – 502.998  
3 – Jamaica – 69 mil  
4 – Guiana – 65.049  
5 – Bahia – 161.883  
  
A construção da Identidade nacional, a partir dos textos de Castro Alves, ganha um novo  
impulso/viés, sobretudo na luta pela inclusão deste povo em nossa história.  
A cultura brasileira é híbrida e os africanos contribuíram e muito.  
Caminha ao lado de Castro Alves discursos importantes na luta histórica e sociológica no  
Brasil, como os de: Luís Gama, José do Patrocínio e Ruy Barbosa.  
A historicidade que está nos textos da literatura, são gestos de leitura que nos conduz a  
contextos para que melhor possamos interpretar o mundo em que vivemos.  
  
  
  
  
O desterro dos mortos- 22/04/21  
  
Tirar, desterrar algo, alguém que submerso.  
- Destrói a ideia que temos sobre a morte.  
- Nesta narrativa, os contos apresentam uma polissemia (vários sentidos) sobre a morte.  
- As narrativas nos dão conta de que a morte não é o fim de tudo, ela pode nos trazer  
momentos edificantes (aprendizados e aprendizagens).  
- A vida é feita de experiências e a cada uma delas, vamos amadurecendo.  
  
Atenção!  
  
O livro leva os leitores a refletir sobre as relações humanas e sua própria existência diante  
do progressivo processo de desumanização da sociedade contemporânea.  
  
Há uma dimensão filosófica sobre a ideia da morte.  
Para a filosofia, a função da morte seria nos ensinar a viver. Não importa se você viveu  
muitos ou poucos anos, o que importa é a forma e a maneira como você aproveitou esse  
tempo.  
  
- Todos os contos são marcados por um lirismo. Eis aqui uma prosa poética.  
- As narrativas se unem em torno dos temas de morte, dor, perda, culpa, decepção, solidão  
e rompimento, que são revelados pelo personagem-narrador. As experiências de perda  
conduzem o narrador à sua própria transformação e ao encontro consigo mesmo.  
- São histórias ficcionais, mas que estabelecem pleno valor com nossa realidade.  
  
O conto "O sorriso da estrela" - Estela luta para apresentar, manifestar seu amor puro ao  
seu único irmão.  
Enquanto Estela era todo amor, Pedro era todo ódio, raiva, desprezo…  
  
- A morte de Estela ocorreu, mas o foco não é ela, na verdade, a grande ideia é a forma  
como a morte reestruturou a vida de Pedro.  
  
O conto tematiza a tristeza de Pedro e como a morte de Estela o afetou, que mesmo com o  
passar dos anos, a saudade, a memória, a melancolia e a visão da morte da irmã como  
algo além do carnal, o sorriso de Estela permanece pelo olhar da estrela, a estrela que  
sorri eternamente para Pedro, visto que o cuidado ultrapassa os limites.   
  
Fique ligado!  
  
Em um misto de saudade e culpa por não ter se apercebido daquele sentimento antes,  
Pedro se dá conta da amabilidadede Estela, que agora se encontra morta.  
  
Conto - "O avô e o rio"  
  
- O neto neste conto não tem pai e nem tampouco mãe (eles não são apresentados). Há  
uma sensação de orfandade.  
- Há uma linda e perfeita relação entro o avô e o neto.  
  
- O neto neste conto não tem pai e nem tampouco mãe (eles não são apresentados). Há  
uma sensação de orfandade.  
- Há uma linda e perfeita relação entro o avô e o neto.  
  
  
- Durante muito tempo o avô labutava com suas terras e tentava impedir o avanço do rio  
(RIO = é algo real e marcado por vários simbolismos).  
- O tempo está fazendo a vida seguir seu curso, o avô percebe neste tempo corrido de que  
precisa ensinar o mais rápido possível ao neto, a luta pela sobrevivência na vida.  
  
Anote aí!  
Narra a luta de um homem com um rio que invade suas terras, ao mesmo tempo em que  
descreve a relação entre um neto e seu avô e enfatiza temas como aprendizado,  
conhecimento e herança, tanto no nível material como emocional, legados familiares que  
passam de pais e avós para filhos e netos.  
  
- O grande ensinamento é o de ensinar a viver, a andar, a labutar, a sobreviver...  
- O conto traz muito a ideia do ensinamento, da aprendizagem, aprendizado que a vida  
nos oferta pela via de algumas pessoas que cruzam nossas vidas.  
  
- O tempo é cruel com a idade - que o neto vai percebendo o avô perdendo as forças  
(ENVELHECIMENTO).  
  
Nesta narrativa os dois se dão conta de que só tem um ao outro, são de fato solitários e  
um cuida do outro....  
  
- Ao longo do processo, o neto narrador vai contando essas histórias e nos apresentando  
um certo ar de bucolismo do espaço, mas também a dureza da natureza que cumpre seu  
papel, tomando de volta seus espaços ou arrebatando a vida no seu tempo certo ou não.  
  
- Há momentos na vida que nós não contaremos mais com algumas pessoas que amamos,  
daí o desafio educativo dessas pessoas para nos ensinarem uma forma boa de caminhar  
pela vida, de edificarem nossas existências…  
Romance do Romantismo  
É no romantismo que teremos a primeira experiência com as narrativas (romances) e nelas  
contaremos os aspectos culturais e sociais da classe consumidora.  
As narrativas são triviais e estão preocupadas em evidenciar o vestuário, a ficção/fantasia  
das relações, o amor perfeito, o final feliz, a redenção, a moralidade, os bons costumes, os  
bons valores....  
O público consumidor era formado em geral por jovens meninas burguesas.  
A origem do romance romântico brasileiro é folhetinesca  
Toda narrativa do Romantismo é alicerçada sobre o MANIQUEÍSMO.  
Bem = virtudes, bons valores, altruísmo, resiliência - aqui está o lugar do herói, do mocinho,  
do protagonista.  
IRACEMA - a palavra é um anagrama da palavra AMÉRICA  
Nesta narrativa Iracema com seu amado Martim protagonizam as histórias e Irapuan  
antagoniza porque Martim roubou o direito deste casar-se com Iracema.  
As narrativas retratam tradições, linguagem fluente e de fácil acesso com tramas fáceis e  
com grande otimismo burguês.  
A urbanidade brasileira está centrada no R. Janeiro foi fundamental para o surgimento  
deste novo gênero.  
As narrativas romanescas sofrem as influências dos costumes urbanos e das amenidades  
das zonas rurais, retoma o mito do cavaleiro medieval, que agora é o herói local.  
Dica: Os romances são mecanismos narrativos que contribuíram para a popularização da  
leitura e de nossa nacionalização das letras.  
Está intimamente ligado ao reconhecimento dos espaços nacionais, o campo, a selva e a  
cidade.  
Se no passado o romance foi uma brilhante criação e alternativa para se difundir a cultura  
e a leitura, a novela aprimorou e os seriados da atualidade ressignificam esse contexto.  
É possível encontrarmos personagens com tensões medianas psicológicas, mas jamais  
com grandes complexidades e nem tampouco profundidades psicológicas.  
Romances tradicionais e os de transição.  
Personagens heróicos convencionais e os picarescos (esféricos).  
Há um destaque para José de Alencar, Manuel Antônio de Almeida e Joaquim Manuel de  
Macedo.  
José de Alencar arquitetou um projeto para escrever romances com os variados temas e  
as variadas regiões do Brasil (projeto de retratar o brasil pela via dos romances =  
IDENTIDADE NACIONAL).  
Eis o primeiro momento que teremos um romance regionalista e aqui não se faz críticas e  
nem tampouco denúncias.  
COR LOCAL.  
Lembrete: ler o livro Lucíola de José de Alencar.  
Preparação para a leitura:  
- Pesquisar sobre o contexto social, político e histórico da época (segunda metade do  
século XIX).  
- Características da narrativa urbana de José Alencar.  
- Pesquisa sobre a história de José de Alencar.  
Prosa do romantismo - parte II  
- Tipos de romances (temáticas):  
1) Romance histórico.  
2) Romance indianista.  
Dica: algumas narrativas indianistas dialogam com elementos históricos.  
- Os romances indianistas recuperam alguns fatos históricos do Brasil.  
3) Romance Urbano.  
- Narrativas mais tradicionais (festas, bailes, saraus, comportamentos, vestuário...).  
- Crítica dos costumes e dos interesses (nocivos).  
- Narrativa que aborda a periferia e um modelo de herói às avessas.  
* Romances indianistas:  
Alencar constrói uma trilogia para a abordar nossa construção identitária.  
UBIRAJARA (aqui a narrativa apresenta um indígena ainda quimicamente puro e lutando  
contra a cultura do colonizador).  
- Esse indígena é o protagonista da história e o representante da base de formação do  
povo brasileiro (essa é a visão do romantismo).  
- O romance reconstrói a imagem do indígena e defende sua cultura e tenta evidenciar as  
diferenças entre ele e os europeus.  
Observação geral: nos romances indianistas de Alencar, há uma busca para resgatar os  
valores intrinsecamente indígenas, exaltando-os, enquanto criticava os valores trazidos  
pelos europeus.  
O GUARANI (aqui temos uma narrativa em que o indígena já mantém contato com o  
homem branco e vai perdendo suas referências).  
- Resgate da cavalaria medieval que será atribuída a PERI (protagonista forte, bravo e  
guerreiro).- Há valores sentimentais de idealização e de uma relação proibida - o amor de PERI  
(indígena) por CECI (branca portuguesa).  
Dica: o romance é publicado no séc. XIX, mas ele retrata o universo cultural do Brasil do  
final do século XVII  
- Eis aqui o processo de colonização do Brasil.  
- Há também aspectos bíblicos.  
- O batismo de Peri representa a destruição do politeísmo (cultura indígena) e a  
sobreposição de valores  
Atenção!  
Alencar estimula a criatividade do leitor a imaginar que a possível relação de Peri e Ceci  
poderá representar a reconstrução da nação agora com valores miscigenados.  
IRACEMA (aqui já temos o indígena possuído pelo branco português e tendo sua cultura  
invadida de certa forma).  
- Essa narrativa traduz a formação do povo brasileiro.  
IRACEMA é um anagrama da palavra AMÉRICA.  
O romance é considerado por muitos “um poema em prosa” e narra a história de uma índia  
tabajara que se apaixona por um colonizador europeu. Utilizando-se desse encontro entre  
a índia e o seu amado.  
José de Alencar faz uma alegoria do processo de colonização do Brasil e de toda a  
América.  
O romance "Memórias de um Sargento de Milícias” é a primeira narrativa do romantismo  
com linguagem e personagens populares/simples que será aceita pela ideologia dessa  
estética.  
modelo de anti herói  
Pícaro  
O Pícaro veio de uma herança da literatura espanhola - gênero picaresco  
O Pícaro pode aprontar horrores, mas não tem o caráter comprometido, logo ele tem  
chances de redenção  
Os romances românticos não fazem crítica, às críticas só ocorreram nos romances de  
transição  
- A tese da prostituição para Lúcia é uma obrigação contra a sua vontade e os lucros  
desta empreitada salvaria toda a família.  
A prostituição é um autopunição.  
- Há uma hipocrisia social no olhar para modelos de mulher como Lúcia.  
- Há olhares do passado e do presente preconceituosos na formação das relações. Quem  
grita mais alto são os valores moralistas sociais.  
  
 Aula do dia 27/05/2021-   
Arte da pintura do romantismo    
Período do romantismo  
Romantismo: Revolução francesa   
OBS: estética influencia comportamento, a literatura de uma arte está presa ao contexto   
Trabalhar com a arte = trabalhar com uma historicidade   
Há uma relação diretamente proporcional com uma historicidade específica   
OBS: no romantismo a racionalidade foi abandonada. As telas retratam a expressividade  
do artista.   
•Existe um olhar subjetivo que pode vir das questões políticas até as sócias.  
• sentimentos estão em jogo (identidade: cor local, melancolia, morte, guerras, angústia,  
dor…)  
As marcas que identificam uma região são suas cores   
Dica: a pintura do romantismo é marcada pela dramaticidade.  
•Ponto de vista sobre a tela   
OBS: Do ponto de vista discursivo não há neutralidade, não existe NINGUÉM neutro, há  
sempre um pouco do que se pensa sobre o fato.  
Quando alguém pinta uma tela, ele expressa o seu posicionamento sobre determinado  
assunto, ele grita sobre os seus sentimentos.  
 Lembrete: os textos podem ser verbais, não verbais e mistos..  
Dica 2: há um instando uso de cores, um trabalho com a luminosidade.   
Os pintores do racismo não trabalham com a técnica clara ou escuro  
Pintor do Brasil (séc. XIX)  
- Não são brasileiros mas viveram um tempo aqui e resgataram hábitos e costumes  
dos negros e indígena, habitações (conjunções civis).  
•Rugendas  
•Debret.  
  
OBS: o equilíbrio, impessoalidade e a racionalidade não fazem parte do romantismo.  
Eugène Delacroix- suas telas são marcadas por eventos históricos muito específicos, por  
questões identitárias e com a utilização de uma intensa paleta de cores. Suas telas tem  
muito dos processos de historicidade e identidade. Elas excitam o espectador.  
Francisco Goya  
  
  
2 SEMESTRE:  
  
Aula do dia 22/05/21  
Realismo: Brasil 1881  
•Memorias Póstumas De Brasil Cubas - Machado de assim  
  
Agentes dos discurso   
- Analista da burguesia brasileira   
Indicações: Tenda dos milagres   
Teoria do mestiçagem - Nina Rodrigues > a mestiçagem era ruim   
Teoria - Gilberto Freire   
  
•Pesquisar sobre a historiadora Lília Moritz  
Fragilidade masculina (emotiva) - professor edípico   
  
“O ciumento cria uma narrativa que só é verdade para ele”  
  
  
Rio de Janeiro < ética e moral   
  
1890 a Inglaterra bota a faca no pescoço de Portugal   
  
Reações interessaras (nocivas) = desvalores humanos   
-Fins justitificam os meios  
A ética nicômano de Aristóteles  
Os realistas são individualistas   
•Crítica (ironia), hipocrisia, dissimulação, mentira, adultério…  
  
Cesare Lombroso = Deliquentes nato   
Trilogia > Mpbc   
 Quincas Borba  
 Dom casmutto  
Parasitismo social   
   
Sociedade da seficificaçao   
  
Quincas Borba:  
1) insônia de Sé Atribuiu o próprio nome ao cachorro   
2) Haverá o encontro do casal palha com Rubião (estação de trem)  
  
  
•Casal Palha - espertos, golpistas…  
•Rubião- raiz do interior de M.G simples e ingênuo   
  
  
  
Realismo no Brasil:  
  
- Começa na segunda metade do século XIX (o Realismo vem em sequência ao  
Romantismo)  
-Caracteriza-se pela abordagem objetiva da realidade e pelo interesse por temas sociais,  
reagindo ao subjetivismo do Romantismo.  
- O Realismo manifesta-se em prosa: romance - apresenta os problemas sociais,  
psicológicas do homem e de tese;  
 • Romance de tese: cria tese sobre o posicionamento da sociedade daquela época.  
- Nesse momento, a literatura realista deixa de ser mera distração ou lazer e passa a  
preocupar-se com a crítica às instituições (Igreja Católica) e a hipocrisia da burguesia;  
- Também critica a escravidão, os preconceitos raciais e a sexualidade são os principais  
temas, tratando-os com linguagem, clara, direta e objetiva;  
- Marco inicial no Brasil (1881): Publicação de Memórias Póstumas de Brás Cuba de  
Machado de Assis;  
 OBS: Machado de Assis também participou do Romantismo.  
  
Contexto Histórico  
- Surge durante o fracasso da Revolução Francesa e dos ideais de Liberdade, Igualdade e  
Fraternidade.  
- Sociedade dividida em Operários x Burguesia;- Oposição ao que foi vivido no Romantismo;  
- Progresso tecnológico: avanço da energia elétrica, surgimento de novas máquinas (ex:  
carro);  
- Pensamento filosófico mais influente: Positivismo que analisa a realidade através das  
observações e constatações racionais;  
  
Principais Características  
- Reprodução da realidade observada;  
- Objetividade no compromisso com a verdade;  
- Personagens baseados em indivíduos comuns (Figuras humana não idealizadas);  
- Exposição das condições sociais e culturais das personagens;  
- Lei da casualidade: toda ação tem uma reação;  
- Linguagem de fácil entendimento;  
- Contemporaneidade e preocupação em mostrar personagens nos aspectos reais, até  
mesmo de miséria;  
  
  
Aula do dia 12/08 - 05/08 - Quincas Borba, uma proposta de análise.    
1881 e 1981  
Estrutura:   
1) Tempo narrativo:  
•Segundo reinado (decadência)  
•Poucos são os anos referencialização   
2) O espaço narrativo:   
Brasil —> Rio de Janeiro (século 19)  
  
 Barbacena (interior de Minas Gerais)   
  
Obs: é desse espaço que Rubião vem  
•Rio de Janeiro   
  
3) Narrador da história:  
•Terceira pessoa,, narrador onisciente   
4) Linguagem:  
•Rebuscada, metafórica e extremamente irônica   
  
Dica: A narrativa traz elementos deterministas e Darwinistas   
Meio + evolução —>   
  
-Rubião vai estaguinou  
Aí vencido, o ódio… Ao vencedor as batatas…  
•Teoria do humanitismo   
Análise :   
Início da narrativa : Quincas, o filósofo morto e sua Herança que foi risada para seu  
cuidador e “amigo”  
  
Quincas cachorro = Ironia   
Morre o homem, mas o nome, a história dele não pode morrer  
•Rubião está transladando para o R.J e vai de trem   
• Casal Palha (Cristiano e Sofia)  
-Palha vira sócio de Rubião   
-Possível triângulo amoroso   
Rubião ———— Sofia ————— Cristiano   
  
Sofia- Carlos Maria e Cristiano Palha  
Frustrações  
1) Perceber que foi enganado por Sofia e saber que suas heranças estavam em  
perigo.  
2) Ver o casamento de Maria Benedita   
  
Obras do realismo  
  
Politização   
-Aspectos políticos e sociais   
DICA: Não há pinturas com realidades inimagináveis  
● Realidade comprovada   
● Verosimilhança  
Denúncia das desigualdades sociais   
DICA: Não há preocupação em expressar sentimentos  
  
  
Gustave Courbet: principal pintor do realismo   
  
  
  
  
OBS: A arte (literatura e plásticas) realista é baseada em criticidade, pois seu interesse é o  
de expor o ser humano e as situações como elas são.  
  
  
Aula dia 26/08  
  
Conto : “Seminário dos ratos”  
Para dia 02/09  
Romance:   
- o ateneu (Zaul Pompeia)  
  
Pintura:  
•Realismo ——> exposição da realidade como ela é: verosimilhança   
  
•Naturalismo ——-> exposição da realidade mais miserável   
Temas: prostituição, sexualização, violência, miseralibilide do ser e da sociedade.    
Naturalismo:   
-Excesso de cientificismo  
-Método experimental   
-Determinação/Darwinismo   
-Zoomorifização  
-Ideia de raça   
Romance de tese —->  
 *Negro - mestiço- mulato  
*Imigração era fundamental   
  
Habitações: Moradia no Brasil   
•Segregação: Preconceito  
  
1881 —- 1888  
  
RJ- Modernização, Eugenia, doenças instalam-se no Brasil, políticas higienista  
(culpado=negro)-  
  
OBS: Os naturalistas trabalham com a ideia da degeneração dos corpos   
Aula do dia 02/09/2021  
  
O conto "O Seminário dos Ratos" de Lygia Fagundes Telles se localiza contextualmente na  
década de 1970, logo o aspecto mais marcante é a Ditadura Militar.  
  
Lygia encaixa-se na terceira geração modernista para a geração pós moderna. Sua  
escrita apresenta-se como de resistência, pois as questões sociais, políticas e humanas  
são muito presentes. Vale ressaltar que em suas narrativas, encontraremos marcas  
psicológicas e existenciais e também uma perspectiva da literatura fantástica =  
sobrenatural.  
  
Estrutura do conto:  
1) Narrativa em Terceira Pessoa.  
2) Espaço da Narrativa (aparentemente é São Paulo) e a ação se desenrola num casarão  
longe da cidade, local que irá acontecer o VII Seminário dos Ratos.  
  
Tempo narrativo (há uma leitura contextual do cronológico, mas toda a ação ocorre com  
marcas psicológicas.  
Personagens - não são nominalizadas, elas são atribuídas aos cargos que ocupam e em  
alguns momentos, haverá uma comparação animalesca, fato que se encaixa na proposta  
de ZOORMORFIZAÇÃO.  
Dica: a narrativa é marcada por várias alegorias.  
A narrativa é marcada por uma extrema criticidade, a partir das várias alegorias expostas  
sobre as nossas estruturas político-burocráticas.  
  
  
  
Fique ligado!  
Seus livros costumam enfocar a classe média paulista, flagrando sempre o seu cotidiano,  
o que dá a seus textos um tom entre detalhista e realista. Ela vai além dos rótulos e adora  
os detalhes, sobretudo um modelo narrativo realista, assim como a perspectiva de entrar  
na mente das personagens.  
  
O conto nos convida a pensarmos na simbologia e na representação exercida pelos  
RATOS.  
  
Os ratos são de certa forma, transformados em personagens que ocuparão o lugar real  
das pessoas (alegoria é para dizer que as instituições que já andam muito corrompidas e  
gastadoras, serão totalmente ocupadas por roedores muito mais agressivos).  
Literatura fantástica = aventa aspectos sobrenaturais e nela, encontramos elementos  
INSÓLITOS.  
A pígrafe já é um grande resumo das ocorrências futuras - "...Que século, meu Deus!  
Diziam os ratos.  
E começavam a roer o edifício."  
  
A pígrafe já é um grande resumo das ocorrências futuras - "...Que século, meu Deus!  
Diziam os ratos.  
E começavam a roer o edifício."  
  
Aula do dia 30/09/2021  
Corrente realista   
  
•Assuntos impessoais (não há poesias sobre angústia e etc)  
  
•A pose dia parlasiana usa a linguagem rebuscada, formal, sem erros ortográficos.   
  
Parnasio —-> pastores =   
 poetas  
  
  
  
  
  
Esquema de rimas:   
  
Nomenclatura   
1) ABBA= interpolara ou oposta   
2) AABB= emparelhada   
3) ABAB= alternada/encadeada   
  
Qualidade das rimas:  
  
1) Ricas= classes gramaticais diferentes   
2) Pobres= classes gramaticais iguais   
  
  
Redondilha (I.Média)  
- Maior= sete sílabas   
- Menor= cinco sílabas   
  
I. Decassílaba= 10   
II. Alexandrismo= 12Soneto —> estrutura física de poesia marcada por 14 versos   
  
Marca características do parnasianismo   
  
● Objetividade, predomínio de descrições e uso da ordem indireta   
● Arte pela arte: aproximação entre arte literária e artes plásticas   
● Visão mais carnal que espiritual do amor: a poesia amorosa dos parnasianos está  
mais próxima do relacionamento humano comum; as figuras femininas não são  
idealizada (elas são sensualizadas)   
● A mulher para os parnasianos é comparada a uma estatueta grega, logo, suas  
formas prescindam ser tão perfeitas como.  
● Inspiração na antiguidade clássica (paganismo greco-latino) e gosto por coisas e  
fatos exóticos   
● Purismo gramatical ou preciosismo vocabular   
● Impessoalidade: o poeta deve conter sua emoções, preocupar-se somente com a  
perfeição de seu verso, não se envolver emocionalmente com o assunto de que  
trata.   
  
  
Aula do dia 07/10   
  
❗ Estrutura da poesia   
  
  
1) Metrificação   
  
● Redondilha (I.média)   
-Maior: sete sílabas…  
-Menor: Cinco sílabas…  
● Decassílabo (Renascimento)  
Dicas: I. Sonoridade do verso (separação ou união) das palavras.   
II. Vogal (unida/separada)  
  
OBS: A união será feita com as vogais. Vale ressaltar que não se une consoante  
consoante, nem tampouco vogal com consoante, com exceção da palavra terminada em  
vogal e da próxima iniciada com a consoante H.  
● Alexandrino = 12 sílabas   
2) Rima   
I. Qualidade: Rica (rima com palavras de classes gramaticais diferentes) e pobre (rima  
com palavras de classes gramaticais iguais)   
II. Posição  
-Externa (nomenclatura)   
1) ABAB= alternadas/encadeada   
2) AABB= emparelhada   
3) ABBA= interpolada/oposta  
OBS: As poesias parnasianas são, quase que com frequência, regulares em sua  
metrificação.  
Terra sonâmbula - 21/10   
-Representação   
  
Lembrete :   
•Portugal   
*Colonização   
*Descolonização   
-Imperialismo é crime   
-Imperialismo ————> Moçambique  
1) Domínio externo (1975)  
2) Domínio interno  
2.1 Renamo  
2.2 Frelimo  
Narrativa   
1) A história miudinga (Sem memória e abandonado) e de Tauhir (Homem velho,  
maduro e cuidador)  
-Existe uma história dentro da história   
  
2) A história de Kindzu (escreveu o caderno)   
  
  
  
.   
  
  
Simbolismo   
•Século 19 (últimos 12 anos)   
•Movimento francês   
Contexto histórico/ social:   
1) Revolução Industrial   
-Os simbolistas estão apartados deste sistema.  
2) Demandas de exclusão social.   
3) Instabilidade emotiva   
❗ Depressão, angústia e tristeza ❗  
DICA: Os simbolistas tentaram conciliar a matéria com o espírito. (Duas coisas  
completamente oposta/complexidade)   
Conflito existencial  
  
OBS: O poeta simbolista vai aumentar a sua dor   
Atenção : Dores metafísicas   
-Angústia   
-Melancolia   
-Satanismo   
-Expressividade ligada ao sofrimento   
II) Miticismo   
-o misticismo tem a ver com o processo de espiritualismo   
•Sublimação: passagem da dor para a leveza (através do espiritualismo, morte/suicidio,  
satanismo)  
Transcendentalismo   
OBS: Os poetas simbolistas optam por clores claras, preferencialmente ou branco, como  
forma de trazer a espiritualidade. E como forma de aliviar as dores físicas.   
OBS: Os poetas simbolistas eram chamados por crepulisyas e decadentista.  
Os simbolistas resgataram a relação do homem com o sagrado. Pois a revolução  
industrial afasta o homem do sagrado por causa do materialismo.  
Integração do homem com a vida cósmica (busca pelo sentimento de totalidade)

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