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QUESTÕES COMENTADAS FISIOLOGIA GASTROINTESTINAL

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Fisiologia Gastrointestinal 
1. Qual das seguintes substâncias alimentares necessita de mastigação para digestão? 
A) Queijo 
B) Ovos 
C) Vegetais 
D) Carne 
 
2. Qual dos seguintes é o principal carboidrato digestível normalmente consumido na 
dieta humana? 
A) Amilose 
B) Celulose 
C) Maltose 
D) Amido 
 
3. Qual dos seguintes não é normalmente encontrado em abundância no sangue portal? 
A) Aminoácidos 
B) Glicose 
C) Ácidos graxos de cadeia curta 
D) Triglicerídios 
4. A digestão de qual dos seguintes nutrientes está comprometida mais extensamente nos 
pacientes com acloridria? 
A) Carboidrato 
B) Gordura 
C) Proteína 
 
5. A proenzima pepsinogênio é secretada principalmente por qual das seguintes estruturas? 
A) Células acinares do pâncreas 
B) Células ductais do pâncreas 
C) Células epiteliais do duodeno 
D) Glândulas gástricas do estômago 
 
6. Comparada com o plasma, a saliva tem a maior concentração relativa de qual dos seguintes íons 
em condições basais? 
A) Bicarbonato 
B) Cloreto 
C) Potássio 
D) Sódio 
 
7. Qual dos seguintes íons tem a maior concentração na saliva em condições basais? 
A) Bicarbonato 
B) Cloreto 
C) Potássio 
D) Sódio 
8. Um homem de 33 anos de idade vai ao médico porque seu peito dói quando ele come, 
especialmente quando come carne. Ele também arrota excessivamente e tem pirose. Sua esposa se 
queixa de seu mau hálito. Os raios X mostram o esôfago dilatado. Qual dos seguintes traçados de 
pressão foi o mais provavelmente obtido no esfíncter esofagiano inferior deste paciente antes e depois 
da deglutição (indicada pela seta)? A linha pontilhada representa uma pressão de 0 mmHg. 
 
 
 
 
 
 
 
A) 
B) 
C) 
D) 
E) 
 
9. Foram obtidas biópsias da mucosa do antro e do duodeno de uma mulher de 65 anos de idade. 
Qual dos seguintes hormônios pode ser encontrado nos homogeneizados teciduais de ambas as 
localizações? 
A) Colecistoquinina (CCK) 
B) Peptídio insulinotrópico dependente da glicose (GLIP) 
C) Gastrina 
D) Motilina 
E) Secretina 
 
10. Um menino de 10 anos de idade consome um cheeseburger, batatas fritas e milkshake de 
chocolate. A refeição estimula a liberação de vários hormônios gastrointestinais. A presença de 
gordura, carboidrato ou proteína no duodeno estimula a liberação de qual dos seguintes hormônios 
pela mucosa duodenal? 
A) Colecistoquinina (CCK) 
B) Peptídio insulinotrópico dependente da glicose (GLIP) 
C) Gastrina 
D) Motilina 
E) Secretina 
11. Qual dos seguintes hormônios é liberado pela presença de gordura e de proteína no intestino 
delgado e tem um importante efeito na diminuição do esvaziamento gástrico? 
A) Colecistoquinina (CCK) 
B) Peptídio insulinotrópico dependente da glicose (GLIP) 
C) Gastrina 
D) Motilina 
E) Secretina 
 
12. Uma experiência clínica é conduzida na qual um grupo de indivíduos recebe 50 g de glicose por 
via intravenosa e outro grupo recebe 50 g de glicose por via oral. Qual dos seguintes fatores pode 
explicar por que a carga de glicose oral é eliminada do sangue com uma velocidade mais rápida 
quando comparada com a carga de glicose intravenosa? (CCK, colecistoquinina; GLIP, peptídio 
insulinotrópico dependente da glicose; VIP, peptídio intestinal vasoativo) 
 
A) Liberação de insulina induzida pela CCK 
B) Liberação de VIP induzida pela CCK 
C) Liberação de glucagon induzida pelo GLIP 
D) Liberação de insulina induzida pelo GLIP 
E) Liberação de GLIP induzida pelo VIP 
 
13. Qual dos seguintes fatores pode inibir a secreção ácida gástrica? (GLIP, peptídio 
insulinotrópico dependente da insulina) 
 
 
 
 
 
14. Os hormônios gastrointestinais têm efeitos fisiológicos que podem ser desencadeados em 
concentrações normais, bem como efeitos farmacológicos que exigem concentrações maiores que as 
normais. Qual é o efeito fisiológico direto dos vários hormônios na secreção ácida gástrica? (GLIP, 
peptideo insulinotrópico dependente da glicose) 
 
 
15. A fase cefálica da secreção gástrica responde por cerca de 30% da resposta ácida a uma refeição. 
Qual dos seguintes pode eliminar totalmente a fase cefálica da secreção gástrica? 
A) Antiácidos 
B) Anticorpo antigastrina 
C) Atropina 
D) Bloqueador H2 da histamina 
E) Vagotomia 
F) Simpatectomia 
 
16. Os complexos motores migratórios (CMM) ocorrem aproximadamente a cada 90 minutos entre as 
refeições e considera-se que sejam estimulados pelo hormônio gastrointestinal, motilina. Ausência de 
CMM causa aumento em: 
A) Motilidade duodenal 
B) Esvaziamento gástrico 
C) Bactérias intestinais 
D) Movimentos em massa 
E) Deglutição 
 
17. A deglutição é um processo complexo que envolve a sinalização entre a faringe e o centro da 
deglutição no tronco cerebral. Qual das seguintes estruturas é crítica para determinar se um bolo 
alimentar é pequeno o suficiente para ser deglutido? 
A) Epiglote 
B) Laringe 
C) Dobras palatofaringianas 
D) Palato mole 
E) Esfíncter esofagiano superior 
 
18. Uma mulher de 54 anos de idade come uma refeição saudável. Aproximadamente 20 minutos 
depois, a mulher tem urgência para defecar. Qual dos seguintes reflexos resulta na urgência para 
defecar quando o estômago é distendido? 
A) Reflexo duodenocólico 
B) Reflexo enterogástrico 
C) Reflexo gastrocólico 
D) Reflexo intestino-intestinal 
E) Reflexo retoesfincteriano 
 
19. Qual das seguintes estruturas sofre relaxamento receptivo quando um bolo alimentar é deglutido? 
A) Fundo e parte proximal do corpo gástrico 
B) Dobras palatofaringianas 
C) Faringe 
D) Esôfago torácico 
E) Esfincter esofagiano 
superior 
 
20. Um homem de 65 anos de idade come uma refeição saudável. Aproximadamente 40 minutos 
depois o esfíncter ileocecal relaxa e o quimo se move para o ceco. A distensão gástrica leva ao 
relaxamento do esfíncter íleocecal por meio de qual reflexo? 
A) Reflexo enterogástrico 
B) Refelxo gastroileal 
C) Reflexo gastrocólico 
D) Reflexo intestino-intestinal 
E) Reflexo retoesfincteriano 
 
21. Uma mulher saudável de 21 anos de idade faz uma grande refeição e, em seguida, faz uma viagem 
de 3 horas em um ônibus sem banheiro. Vinte minutos depois de comer, a mulher sente uma forte 
vontade de defecar, porém consegue controlá-la. 
Qual dos seguintes eventos ocorreu nesta mulher? 
 
 
 
22. Um homem de 19 anos de idade é alimentado por via intravenosa por várias semanas depois de 
um acidente automobilístico grave. A alimentação intravenosa leva à atrofia da mucosa gastrointestinal 
mais provavelmente pela redução do nível sanguíneo de qual dos seguintes hormônios? 
A) Apenas colecistoquinina 
B) Apenas gastrina 
C) Apenas secretina 
D) Gastrina e colecistoquinina 
E) Gastrina e secretina 
F) Secretina e colecistoquinina 
 
 
23. Um homem de 62 anos de idade com dispepsia e uma história de úlcera gástrica crônica apresenta 
dor abdominal. A endoscopia mostra uma grande úlcera na parte proximal do corpo gástrico. As 
biópsias foram positivas para Helicobacter pylori. Quais dos seguintes são usados clinicamente para 
o tratamentro das úlceras gástricas de várias etiologias? 
 
 
 
24. Um homem de 71 anos de idade com dor no abdome superior e com sangue nas fezes toma AINE 
para a dor e os engole com uísque. A administração de pentagastrina produziu níveis mais baixos que 
o previsto de secreção de ácido gástrico. A secreção de qual das seguintes substâncias está mais 
provavelmente diminuída neste paciente com gastrite? 
A) Fator intrínseco 
B) Ptialina 
C) Renina 
D) Saliva 
E) Tripsina 
 
 
25. Um homem de 84 anos de idade com hematêmese e melena é diagnosticado com 
uma úlcera duodenal. Um paciente diagnosticado com uma úlcera duodenal 
provavelmente mostra qual dos seguintes? 
 
 
 
 
26. A lesão da barreira da mucosa gástrica é precursora da úlcera gástrica. Qual dos 
seguintes pode tanto lesar a barreira da mucosa gástrica quanto estimular a secreção 
ácida gástrica? 
A) Sais biliares 
B) Fator de crescimento epidérmico 
C) Gastrina 
D) Helicobacter pylori 
E) Muco 
 
 
 
 
Gabarito comentado:1- C) A mastigação é importante para a digestão de todos os alimentos sólidos. Ela é 
especialmente importante para a maioria das frutas e dos vegetais porque estes alimentos 
possuem uma membrana de celulose indigerível circundando a porção nutriente que tem que 
ser partida para permitir o contato com as enzimas digestivas. 
2- D) As três principais fontes de carboidratos na dieta humana normal incluem sacarose 
principalmente da cana-de-açúcar, do açúcar da beterraba, lactose do leite e uma ampla 
variedade de grandes polissacarídios conhecidos coletivamente como amido. Embora algumas 
dietas possam conter uma grande quantidade de celulose, esta substância não pode ser 
digerida pelo intestino humano e não é considerada como alimento. A maltose é um produto da 
digestão do amido, porém não é consumida em grandes quantidades na dieta humana. 
3- D) Os triglicerídios são digeridos no lúmen intestinal a monoglicerídios e a ácidos graxos livres, 
os quais são então absorvidos diretamente através da membrana das células epiteliais 
intestinais. Depois de entrar na célula epitelial, os ácidos graxos e os monoglicerídios são 
captados pelo retículo endoplasmático liso da célula onde são principalmente usados para 
formar novos triglicerídios que são subsequentemente liberados na forma de quilomícrons 
através da base da célula epitelial. Os quilomícrons são absorvidos pelo vaso linfático central 
no vilo e transportados na linfa através do ducto linfático torácico para o sangue circulante. 
Assim, a maioria dos triglicerídios contorna a circulação portal. 
4- C) Acloridria significa simplesmente que o estômago não consegue secretar ácido clorídrico; 
ela é diagnosticada quando o pH das secreções gástricas não diminui abaixo de 4 depois da 
estimulação pela pentagastrina. Quando o ácido não é secretado, a pepsina também não é 
usualmente secretada; mesmo quando é, a falta de ácido impede que ela funcione porque a 
pepsina precisa de um meio ácido para sua atividade. Assim, a digestão da proteína fica 
comprometida. 
5- D) O pepsinogênio é o precursor da enzima pepsina. O pepsinogênio é secretado pelas células 
pépticas ou principais da glândula gástrica (também chamada de glândula oxíntica). Para ser 
convertido da forma precursora para a forma ativa (pepsina), o pepsinogênio tem que entrar 
em contato com o ácido hidroclorídrico ou com a própria pepsina. A pepsina é uma enzima 
proteolítica que digere o colágeno e outros tipos de tecido conjuntivo nas carnes. 
6- C) Em condições basais, a saliva contém altas concentrações de íons potássio e bicarbonato 
e baixas concentrações de íons sódio e cloreto. A secreção primária de saliva pelos ácinos tem 
uma composição iônica similar a do plasma. À medida que a saliva flui através dos ductos, os 
íons sódio são ativamente reabsorvidos e os íons potássio são ativamente secretados em troca 
pelo sódio. Como o sódio é absorvido em excesso, os íons cloreto seguem o gradiente elétrico 
fazendo com que os níveis de cloreto na saliva diminuam grandemente. Os íons bicarbonato 
são secretados por um processo de transporte ativo causando uma elevação da concentração 
de bicarbonato na saliva. O resultado líquido é que, em condições basais, as concentrações de 
sódio e de cloreto na saliva são cerca de 10% a 15% da do plasma, a concentração de 
bicarbonato é cerca de três vezes maior que a do plasma e a concentração de potássio é cerca 
de sete vezes maior que a do plasma. 
7- A) Embora a concentração de potássio na saliva seja cerca de sete vezes maior que a do 
plasma, e a concentração de bicarbonato na saliva seja apenas cerca de três vezes maior que 
a do plasma, a concentração real de bicarbonato na saliva é de 50 a 70 mEq/L, enquanto a 
concentração de potássio é de cerca de 30 mEq/L, em condições basais. 
8- C) A acalásia é uma situação na qual o esfíncter esofagiano inferior (EEI) não consegue relaxar 
durante a deglutição. Como resultado, o alimento deglutido não consegue passar do esôfago 
para estômago. O traçadoC mostra uma alta pressão positiva que não consegue diminuir 
depois da deglutição, o que é indicativo da acalásia. O traçado A mostra um traçado de pressão 
normal no nível do EEI, refletindo o relaxamento receptivo típico em resposta ao bolo alimentar. 
O traçado E é similar ao traçado C, porém as pressões são subatmosféricas. As pressões 
subatomosféricas ocorrem apenas no esôfago onde ele passa pela cavidade torácica.C) Os 
hormônios gastrointestinais são secretados pelas células endócrinas localizadas na mucosa. 
As células endócrinas não estão agrupadas e sim dispersas entre as células epiteliais, tornando 
virtualmente impossível remover cirurgicamente a fonte de qualquer hormônio gastrointestinal. 
A gastrina é o único hormônio listado encontrado no antro, porém ela também é encontrada na 
mucosa duodenal e, em menor extensão, na mucosa jejunal. As células endócrinas secretoras 
de CCK e de secretina são encontradas no duodeno, jejuno e íleo. As células secretoras de 
motilina e de GLIP são encontradas no duodeno e no jejuno. 
9- B) O GLIP é o único hormônio gastrointestinal liberado por todos os três principais alimentos 
(gorduras, proteínas e carboidratos). A presença de gordura e de proteína no intestino delgado 
estimula a liberação de CCK, porém os carboidratos não estimulam sua liberação. A presença 
de proteína no antro do estômago estimula a liberação de gastrina, porém a gordura e os 
carboidratos não estimulam sua liberação. A gordura tem um pequeno efeito na estimulação da 
liberação de motilina e de secretina, porém nenhum dos dois hormônios é liberado pela 
presença de proteína ou de carboidrato no trato gastrointestinal. 
10- A) A CCK é o único hormônio gastrointestinal que inibe o esvaziamento gástrico em condições 
fisiológicas. Esta inibição do esvaziamento gástrico mantém o estômago cheio por um tempo 
prolongado, o que é uma razão porque uma refeição contendo gordura e proteína “satisfaz” por 
mais tempo que uma refeição contendo predominantemente carboidratos. A CCK tem também 
um efeito direto nos centros de alimentação do cérebro para reduzir ingestão adicional de 
alimento. Embora a CCK seja o único hormônio gastrointestinal que inibe o esvaziamento 
gástrico, todos os hormônios gastrointestinais com exceção da gastrina são liberados em 
alguma extensão pela presença de gordura no intestino. 
11- D) O GLIP é liberado pela presença de gordura, carboidrato ou proteína no trato 
gastrointestinal. O GLIP é um forte estimulador da liberação de insulina, sendo responsável 
pela observação que uma carga oral de glicose libera mais insulina e é metabolizada mais 
rapidamente que uma igual quantidade de glicose administrada por via intravenosa. A glicose 
administrada por via endovenosa não estimula a liberação de GLIP. Nem a CCK nem o VIP 
estimulam a liberação de insulina. O GLIP não estimula a liberação de glucagon, e o glucagon 
tem o efeito oposto ao da insulina, isto é, ele diminuiria a velocidade de remoção da glicose do 
sangue. O VIP não estimula a liberação de GLIP. 
12- F) Todos estes fatores podem inibir a secreção gástrica ácida em condições fisiológicas 
normais. O ácido gástrico estimula a liberação de somatostatina (um fator parácrino), que tem 
um efeito direto na célula parietal para inibir a secreção ácida, como também um efeito indireto 
mediado pela supressão da secreção de gastrina. A secretina e o GLIP inibem a secreção ácida 
através de uma ação direta nas células parietais, como também indiretamente através da 
supressão da secreção de gastrina. As enterogastronas são substâncias não identificadas 
liberadas no duodeno e no jejuno que inibem diretamente a secreção ácida. Quando soluções 
ácidas ou hipertônicas entram no duodeno, segue-se uma diminuição com mediação neural da 
secreção de ácido gástrico. 
13- B) A gastrina estimula a secreção ácida gástrica e, a secretina e o GLIP inibem a secreção 
ácida gástrica em condições fisiológicas normais. É importante diferenciar osefeitos fisiológicos 
dos hormônios gastrointestinais de suas ações farmacológicas. Por exemplo, a gastrina e a 
colecistoquinina (CCK) têm ações idênticas na função gastrointestinal quando grandes doses 
farmacológicas são administradas, porém eles não compartilham nenhuma ação em 
concentrações fisiológicas normais. Da mesma forma, o GLIP e a secretina compartilham 
múltiplas ações quando doses farmacológicas são administradas, porém apenas uma ação é 
compartilhada em concentrações fisiológicas: a inibição da secreção ácida gástrica. 
14- E) A fase cefálica da secreção gástrica ocorre antes que o alimento entre no estômago. Ver, 
cheirar, mastigar e antecipar o alimento são percebidos pelo cérebro, que, em essência, diz ao 
estômago para se preparar para uma refeição. Os estímulos para a fase cefálica incluem, 
assim, mecanorreceptores na boca, quimiorreceptores (odor e paladar), pensamento sobre a 
comida e hipoglicemia. Como a fase cefálica da secreção de gastrina é mediada inteiramente 
por intermédio do nervo vago, a vagotomia pode abolir a resposta. Os antiácidos neutralizam o 
ácido gástrico, porém eles não inibem a secreção gástrica. Um anticorpo antigastrina atenuaria 
(porém não aboliria) a fase cefálica porque isto não teria efeito na estimulação da secreção 
ácida pela histamina e acetilcolina. A atropina atenuaria a fase cefálica bloqueando os 
receptores de acetilcolina nas células parietais; entretanto, a atropina não abole a estimulação 
de secreção de gastrina pela acetilcolina. Um bloqueador H2 da histamina atenuaria a fase 
cefálica da secreção gástrica, porém não a aboliria. 
15- C) Os complexos motores migratórios (às vezes chamados de compexos mioelétricos 
interdigestivos) são ondas peristálticas de contração que começam no estômago e migram 
lentamente em uma direção aboral (oposta à boca) ao longo de todo o intestino delgado até o 
colo. Transportando resíduos alimentares não digeridos para fora do estômago, através do 
intestino delgado e para o colo, os CMM funcionam para manter uma contagem bacteriana 
baixa na parte superior do intestino. A síndrome do crescimento bacteriano exagerado pode 
ocorrer quando a colonização bacteriana normalmente baixa na parte superior do trato 
gastrointestinal aumenta significativamente. Deveria estar claro que a ausência de CMM 
diminuiria a motilidade duodenal e o esvaziamento gástrico. Os CMM não têm efeito direto nos 
movimentos em massa e nem na deglutição. 
16- C) As dobras palatofaringianas localizadas de cada lado da faringe são puxadas medialmente, 
formando uma fenda sagital através da qual o bolo alimentar tem que passar. Esta fenda tem 
uma função seletiva, permitindo que o alimento suficientemente mastigado passe, porém 
impedindo a passagem de objetos maiores. O palato mole é tracionado para cima para fechar 
a parte posterior das fossas nasais, o que evita que o alimento passe para as cavidades nasais. 
As cordas vocais da laringe são fortemente aproximadas durante a deglutição e a laringe é 
puxada para cima e anteriormente pelos músculos do pescoço. A epiglote então se dobra para 
trás sobre a abertura da laringe. O esfíncter esofagiano superior relaxa, permitindo que o 
alimento se movimente da parte posterior da faringe para a parte superior do esôfago. 
17- C) O reflexo gastrocólico ocorre quando a distensão do estômago (gastro) estimula movimentos 
em massa no colo (cólico). Todos os reflexos intestinais são denomi nados com a origem 
anatômica do reflexo como o prefixo, seguida pelo nome do segmento intestinal no qual o 
desfecho do reflexo é observado, isto é, o reflexo gastrocólico começa no estômago e termina 
no colo. O reflexo duodenocólico tem uma função similar a do reflexo gastrocólico. Quando o 
duodeno é distendido, sinais nervosos são transmitidos para o colo, estimulando os 
movimentos em massa. O reflexo enterogástrico ocorre quando sinais originados nos intestinos 
inibem a motilidade gástrica e a secreção gástrica. O reflexo intestino-intestinal ocorre quando 
a distensão excessiva ou lesão de um segmento intestinal sinaliza ao intestino para relaxar. O 
reflexo retoesfincteriano, também chamado de reflexo da defecação, é iniciado quando as fezes 
entram no reto e estimulam a vontade de defecar. 
18- A) Durante a deglutição, o fundo e a parte proximal do corpo gástrico e o esfíncter esofagiano 
inferior relaxam aproximadamente ao mesmo tempo. As pressões intraluminais em ambas as 
regiões diminuem antes da chegada do bolo deglutido. Este fenômeno é chamado de 
relaxamento receptivo. Como o fundo e a parte proximal do corpo gástrico relaxam com cada 
deglutição, o estômago pode aceitar um grande volume de alimento com apenas alguns mmHg 
de aumento na pressão intragástrica. O relaxamento receptivo é mediado por vias aferentes e 
eferentes no vago. O relaxamento receptivo e a distensibilidade gástrica estão comprometidas 
depois da vagotomia. As dobras palatofaringianas são importantes para determinar se um bolo 
alimentar é pequeno o suficiente para ser deglutido. A faringe e o esôfago torácico passam por 
contrações peristálticas durante a deglutição, porém eles não sofrem relaxamento receptivo. O 
esfíncter esofagiano superior abre durante a deglutição, porém isto não é considerado como 
relaxamento receptivo. 
19- B) O relaxamento do esfíncter ileocecal ocorre com a alimentação ou logo depois dela. Este 
reflexo foi denominado reflexo gastroileal. Não está claro se este reflexo é mediado por 
hormônios gastrointestinais (gastrina e colecistoquinina) ou por nervos autônomos extrínsecos 
ao intestino. Observe que o reflexo gastroileal é denominado primeiramente com a origem do 
reflexo (gastro) e, em segundo lugar, com o alvo do reflexo (ileal). Este método de denominação 
é característico de todos os reflexos gastrointestinais. O reflexo enterogástrico envolve sinais 
do colo e do intestino delgado que inibem a motilidade gástrica e a secreção gástrica. O reflexo 
gastrocólico faz com que o colo evacue quando o estômago é distendido. O reflexo 
intestinointestinal faz com que um segmento intestinal relaxe quando ele é distendido em 
excesso. O reflexo retoesfincteriano é também chamado de reflexo da defecação. 
20- E) O reflexo da defecação (também chamado de reflexo retoesfincteriano) ocorre quando um 
movimento em massa força as fezes para o reto. Quando o reto é distendido, o esfíncter anal 
interno relaxa e o reto se contrai empurrando as fezes na direção do ânus. O esfíncter anal 
externo é controlado voluntariamente e pode ser contraído quando a defecação não é possível. 
Assim, quando uma pessoa sente vontade de defecar, o esfíncter anal interno é relaxado, o 
reto está contraindo e o esfíncter anal externo ou está contraído ou relaxado dependendo das 
circunstâncias. 
21- B) A gastrina tem um papel crítico para estimular o crescimento da mucosa por todo o sistema 
gastrointestinal. 
22- C) O tratamento clínico das úlceras gástricas objetiva a restauração do equilíbrio entre a 
secreção ácida e os fatores protetores da mucosa. Os inibidores da bomba de prótons são 
fármacos que fazem ligações covalentes e inibem irreversivelmente a bomba H+/K+ trifosfatase 
de adenosina (ATPase), inibindo efetivamente a liberação de ácido. O tratamento pode ser 
também dirigido para a liberação de histamina, isto é, bloqueadores H2 como a cimetidina, 
ranitidina, famotidina e nizatidina. Estes agentes bloqueiam seletivamente os receptores H2 
nas células parietais. A antibioticoterapia é usada para erradicar a infecção por H. pylori. Os 
AINE (antiinflamatórios não esteroides) podem causar lesão da barreira mucosa gástrica, que 
é precursora da úlcera gástrica. 
23- A) O fator intrínseco é uma glicoproteína secretada pelas células parietais (i.e., células 
secretoras de ácido no estômago) que é necessária para a absorção de vitamina B12. O 
paciente tem capacidade diminuída para secretar ácido por causa da gastrite crônica. Como o 
ácido e o fator intrínseco são secretados pelascélulas parietais, uma capacidade diminuída de 
secretar ácido está usualmente associada a uma capacidade diminuída para secretar o fator 
intrínseco. A ptialina, também conhecida como amilase salivar, é uma enzima que começa a 
digestão dos carboidratos na boca. A secreção de ptialina não é afetada pela gastrite. A renina, 
também conhecida como quimosina, é uma enzima proteolítica sintetizada pelas células 
principais no estômago. Seu papel na digestão é coalhar ou coagular leite no estômago, um 
processo de considerável importância nos animais muito jovens. Deve ficar claro que a 
secreção de saliva não é afetada pela gastrite. A tripsina é uma enzima proteolítica secretada 
pelo pâncreas. 
24- D) Os pacientes com úlcera duodenal possuem cerca de dois bilhões de células parietais e 
podem secretar cerca de 40 mEq H+ por hora. Os níveis plasmáticos de gastrina estão 
inversamente relacionados com a capacidade secretória ácida por causa de um mecanismo de 
retroalimentação, pelo qual a acidificação do antro inibe a liberação de gastrina. Assim, os 
níveis plasmáticos de gastrina estão reduzidos nos pacientes com úlcera duodenal. A secreção 
ácida maxima e os níveis plasmáticos de gastrina não são diagnósticos para a doença ulcerosa 
duodenal por causa da significativa superposição com a população normal entre os indivíduos 
de cada grupo. 
25- D) A descoberta do H. pylori e de sua associação com doença ulcerosa, adenocarcinoma, 
linfoma gástrico e outras doenças tornou esta uma das mais significativas descobertas médicas 
deste século. H. pylori é uma bactéria Gram-negativa com alta atividade da urease, uma 
enzima que catalisa a formação de amônia a partir da ureia. A amônia (NH3) é convertida em 
amônio (NH4+) no ambiente ácido do estômago. O amônio lesa a barreira da mucosa gástrica 
porque ele lesa as células epiteliais. O H. pylori também aumenta a secreção gástrica ácida, 
possivelmente aumentando a massa de células parietais. Esta combinação de aumento da 
secreção ácida juntamente com lesão da barreira da mucosa gástrica promove o 
desenvolvimento da úlcera gástrica. Os sais biliares podem lesar a barreira da mucosa gástrica, 
porém eles não têm um efeito clínico significativo na secreção ácida. O fator de crescimento 
epidérmico, a gastrina e o muco reforçam a barreira da mucosa gástrica.

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