A3 DIREITOS HUMANOS UVA

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Local: Sala 1 - CF - Prova On-line / Andar / Polo Cabo Frio / CABO FRIO 
Acadêmico: VIRDIH-002
Aluno: HUGO LEONARDO TARDELI SEABRA 
Avaliação: A3
Matrícula: 20181103117 
Data: 27 de Junho de 2020 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 7,00/10,00
1  Código: 24700 - Enunciado: Os chamados direitos de segunda dimensão estão relacionados,
diretamente, com a satisfação de várias necessidades de ordem econômica (trabalho, seguridade
social, educação e saúde, por exemplo), já que os referidos direitos requerem algum tipo de
prestação positiva por parte do Estado, o que significa dizer: dependem do emprego de recursos
financeiros para sua implementação. Por tais razões, os direitos de primeira dimensão e os
direitos de segunda dimensão são tratados de maneiras distintas quanto às suas respectivas
implementações. Nesse contexto, avalie as afirmativas a seguir:  Ao ratificarem o Pacto
Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, os Estados se comprometem a
atribuir aplicabilidade progressiva aos direitos ali previstos. Os direitos civis e políticos são
autoaplicáveis, já que não estão, teoricamente, sujeitos à disponibilidade de recursos
financeiros. Os direitos a um nível de vida adequado e à participação cultural na vida da
comunidade, por não dependerem da disponibilidade de recursos econômicos, são
autoaplicáveis.  Com base em sua avaliação, marque a alternativa com as afirmativas corretas.
 a) Apenas a II.
 b) I e II.
 c) Apenas a III.
 d) II e III.
 e) I e III.
Alternativa marcada:
a) Apenas a II.
Justificativa: Resposta correta: I e II. Os direitos civis e políticos, por requererem,
predominantemente, prestações negativas do Estado, não estão sujeitos à disponibilidade de
recursos para serem implementados. Já os direitos econômicos, sociais e culturais estão sujeitos
à disponibilidade de recursos, já que exigem prestações positivas do Estado.    Distratores: A
afirmativa III está errada, porque não há qualquer espécie de previsão convencional para que se
excluam os direitos a um nível de vida adequado e à participação cultural na vida da comunidade
do rol de direitos progressivamente aplicáveis. 
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2  Código: 24117 - Enunciado: Os direitos humanos são o centro da polêmica sobre a existência, ou
não, de direitos universais. Além das concepções universalista, que percebe os direitos humanos
como válidos em todos os lugares ao mesmo tempo, e jusnaturalista, que, além do aspecto
anespacial, ressalta a atemporalidade, existem as visões constitucional e histórica. Essas são, em
síntese, as principais visões conceituais sobre os direitos humanos.   Atualmente, em relação às
características dos direitos humanos, identifique a resposta correta.
 a) São inatos, segundo a concepção histórica predominante em sua conceituação.
 b) Resumem-se às liberdades públicas e aos direitos econômicos, sociais e culturais.
 c) São indivisíveis e absolutos e não podem ser relativizados em nenhuma hipótese.
 d) São universais, desde que se entenda a universalização como uma construção histórica e
meta a ser perseguida.
 e) São inteiramente relativos, e a universalidade é meta secundária.
Alternativa marcada:
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d) São universais, desde que se entenda a universalização como uma construção histórica e meta
a ser perseguida.
Justificativa: Resposta correta: São universais, desde que se entenda a universalização como
uma construção histórica e meta a ser perseguida. A universalidade dos direitos humanos é uma
característica que somente se admite se for entendida como uma construção, não como um
dado.   Distratores: São indivisíveis e absolutos e não podem ser relativizados em nenhuma
hipótese. Errada. A cultura possui papel importante para os direitos humanos, tanto assim que os
direitos de segunda dimensão são os econômicos, sociais e culturais, portanto podem ser
relativizados, mas não totalmente. Resumem-se às liberdades públicas e aos direitos
econômicos, sociais e culturais. Errada. A afirmativa exclui os direitos de terceira dimensão. São
inatos, segundo a concepção histórica predominante em sua conceituação. Errada. A afirmativa
contraria a visão histórica, que reconhece os direitos humanos como uma construção. São
inteiramente relativos, e a universalidade é meta secundária. Errada. Os direitos humanos não
são inteiramente relativos, e a universalidade é tão importante que está presente em vários
documentos internacionais. 
3  Código: 27023 - Enunciado:  "Durante mais de quatro mil anos, culturas africanas permitiram
que as mulheres fossem mutiladas. Essa tradição encontra-se espalhada por muitos países
muçulmanos, pelo que muita gente supõe que o Corão a exige. Contudo, isso não corresponde à
verdade. Nem o Corão nem a Bíblia mencionam que se deve mutilar as mulheres para agradar a
Deus. Essa prática só é encorajada e exigida pelos homens — ignorantes e egoístas —, que
querem assegurar-se da exclusividade dos favores de suas esposas. As mães aceitam que as
respectivas filhas sejam mutiladas temendo que elas não encontrem marido. Uma mulher não
excisada é considerada impura, obcecada por sexo e imprópria para o casamento. Em umaa
cultura nômade como aquela em que fui criada, não existe lugar para uma mulher solteira, e as
mães pensam que é seu dever fazerem tudo para que as filhas tenham o máximo de
oportunidades — tal como as famílias ocidentais estão convencidas de que devem enviar suas
filhas para as melhores escolas. Não há razão para a mutilação de milhões de raparigas todos os
anos, a não ser a ignorância e a superstição. Pelo contrário, a dor, o sofrimento e a morte que
daqui resultam são razões mais do que suficientes para que essa prática desapareça." (DIRIE, W.;
MILLER, C.Flor do Deserto. 4 ed. Lisboa: ASA Editores, 2001, p. 207.) Após a leitura do texto, diante
da polêmica sobre o universalismo e o relativismo cultural, é correto afirmar:
 a) Que a autora é indiferente ao relativismo cultural, uma vez que nasceu e conviveu com a
prática da mutilação genital feminina.
 b) Que a autora rejeita a ideia de um relativismo radical, já que não admite a mutilação
feminina como prática culturalmente legítima. 
 c) Que o universalismo de chegada e o universalismo de partida não possuem significativas
diferenças para as mulheres vítimas de mutilação genital.
 d) Que a autora defende um universalismo de partida, não reconhecendo qualquer
importância da cultura para os Direitos Humanos. 
 e) Que o relativismo cultural é a melhor solução para romper com a prática da mutilação
genital feminina.
Alternativa marcada:
b) Que a autora rejeita a ideia de um relativismo radical, já que não admite a mutilação feminina
como prática culturalmente legítima. 
Justificativa: Resposta correta: Que a autora rejeita a ideia de um relativismo radical, já que não
admite a mutilação feminina como prática culturalmente legítima.Correta, porque consideremos
que, para um relativismo radical, a cultura é a única fonte dos Direitos Humanos. Ao se posicionar
contra a prática da mutilação, a autora rejeita o relativismo radical, não admitindo que a
mutilação genital feminina tenha legitimidade na cultura.  Distratores: Que a autora defende um
universalismo de partida, não reconhecendo qualquer importância da cultura para os Direitos
Humanos.  Errada, pois do texto não se depreende qualquer defesa do universalismo de
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partida.Que a autora é indiferente ao relativismo cultural, uma vez que nasceu e conviveu com a
prática da mutilação genital feminina. Errada, porquenão é correto afirmar que a autora é
indiferente ao relativismo cultural.Que o relativismo cultural é a melhor solução para romper
com a prática da mutilação genital feminina. Errada, porque não guarda sentido prático com o
texto, já que este critica práticas que violam a dignidade da mulher em nome da cultura.Que o
universalismo de chegada e o universalismo de partida não possuem significativas diferenças
para as mulheres vítimas de mutilação genital. Errada, porque o texto não trata deste tema. 
4  Código: 24517 - Enunciado: Até o advento do Estatuto de Roma, os crimes de guerra e os crimes
contra a humanidade eram, em muitos casos, reparados apenas com indenizações. Em outros
casos, os responsáveis sequer eram processados e julgados no âmbito de seus Estados de
origem, permanecendo livres e sem qualquer julgamento ou punição por práticas contra os
direitos humanos. Alguns tribunais excepcionais foram exceções a essa cultura de impunidade,
sendo o Tribunal de Nuremberg o mais conhecido. O Tribunal Penal Internacional – TPI, de certa
forma, rompeu com essa cultura de impunidade.  Demonstre corretamente quem o TPI, no
direito internacional, tem competência para julgar. 
 a) Indivíduos acusados de crimes de guerra, contra a humanidade, genocídio e terrorismo.
 b) Estados acusados de crimes de guerra, contra a humanidade, genocídio e terrorismo.
 c) Indivíduos acusados de crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio, ocorridos a
partir do Estatuto de Roma, em 2002. 
 d) Indivíduos acusados de crimes de guerra, genocídio e terrorismo, ocorridos a partir do
Estatuto de Roma, em 1998.
 e) Estados acusados de crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio.
Alternativa marcada:
c) Indivíduos acusados de crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio, ocorridos a partir
do Estatuto de Roma, em 2002. 
Justificativa: Resposta correta: Indivíduos acusados de crimes de guerra, contra a humanidade e
genocídio, ocorridos a partir do Estatuto de Roma, em 2002. A alternativa descreve corretamente
os indivíduos que o TPI tem competência para julgar: quando acusados de crimes de guerra,
contra a humanidade e genocídio, ocorridos a partir da entrada em vigor do Estatuto de Roma,
em 1º de julho de 2002, conforme se verifica na leitura do próprio Estatuto.   Distratores: As
demais alternativas estão erradas, porque não descrevem os casos e crimes conforme está
detalhado no Estatuto de Roma, em vigor desde 1º de julho de 2002.
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5  Código: 24467 - Enunciado: Depois de vários anos de polêmicas, o Supremo Tribunal Federal –
STF editou a Súmula Vinculante nº 25 com o seguinte teor: “É ilícita a prisão civil de depositário
infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.” Os debates que levaram o STF à revisão de
sua própria jurisprudência, bem como à adoção da Súmula Vinculante nº 25, afirmaram a
prevalência da Convenção Interamericana de Direitos Humanos – CIDH, que proíbe a prisão civil
(art. 7º, item 7). Demonstre a tese majoritária que serviu de base para a decisão do STF.
 a) A natureza constitucional dos tratados de direitos humanos.
 b) A natureza de lei ordinária dos tratados internacionais de direitos humanos, já que lei
posterior revoga lei anterior.
 c) A natureza supraconstitucional dos tratados internacionais de direitos humanos, já que
eles possuem força vinculante.   
 d) A paridade hierárquica dos tratados internacionais com a lei federal.
 e) A natureza supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos, que faz com que
eles sejam hierarquicamente superiores ao Código Civil e ao Código de Processo Civil.   
Alternativa marcada:
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e) A natureza supralegal dos tratados internacionais de direitos humanos, que faz com que eles
sejam hierarquicamente superiores ao Código Civil e ao Código de Processo Civil.   
Justificativa: Resposta correta: A natureza supralegal dos tratados internacionais de direitos
humanos, que faz com que eles sejam hierarquicamente superiores ao Código Civil e ao Código
de Processo Civil.   O STF firmou o entendimento de que os tratados internacionais de direitos
humanos anteriores à Emenda Constitucional nº 45/2004 estão abaixo da Constituição e acima
das leis, por isso estão acima do Código Civil e do Código de Processo Civil, cujo status
hierárquico é de lei ordinária.   Distratores: Pela mesma razão descrita acima, as demais
alternativas estão erradas.
6  Código: 26881 - Enunciado:   A criação das Nações Unidas, em 1945, representou uma nova fase
do direito internacional. Há autores capazes de afirmar que os direitos humanos não teriam se
internacionalizado tão fortemente se não fosse o papel desempenhado pelas Nações Unidas ao
longo de seus mais de 70 anos de existência.   Sobre os fins da Organização das Nações Unidas –
ONU, leia as afirmativas a seguir:   Não está entre os fins da ONU manter a paz e a segurança
internacionais, já que se trata de atribuição do Conselho de Segurança. Entre os fins
institucionais da ONU está o objetivo de chegar, por meios pacíficos e em conformidade com os
princípios da justiça e do direito internacional, a um ajuste ou solução das controvérsias ou
situações internacionais que possam levar a uma perturbação da paz. A tarefa de realizar a
cooperação internacional, resolvendo os problemas internacionais de caráter econômico, social,
cultural ou humanitário, cabe exclusivamente ao Conselho Econômico e Social.   Entre as
afirmativas apresentadas, aponte somente as que estão corretas.
 a) I, II e III.
 b) II e III.
 c) Apenas a II.
 d) I e III.
 e) Apenas a I.
Alternativa marcada:
c) Apenas a II.
Justificativa: Resposta correta: Apenas a II.A afirmativa II está correta. Essa finalidade está
expressa na Carta da ONU, logo nos primeiros artigos. Distratores:A afirmativa I está incorreta. A
manutenção da paz e da segurança internacionais são fins previstos na Carta da ONU; ademais, o
Conselho de Segurança é órgão das Nações Unidas.A afirmativa III está incorreta. A tarefa,
segundo o artigo 1º da Carta da ONU, é institucional, não apenas de um órgão.
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7  Código: 27136 - Enunciado:  Luana é usuária de cadeira de rodas e frequentemente precisa
locomover-se entre o Centro da Cidade e a Zona Sul. Em razão da falta de transportes públicos
adaptados, notadamente ônibus, Luana costuma demorar muito mais tempo do que as demais
pessoas para chegar aos locais em que precisa, quer porque não consegue ingressar no Metrô
(frequentemente lotado) ou porque a cadeira de rodas não encontra fácil acesso nos ônibus. A
acessibilidade é um dos temas cuja Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
disciplinou, a partir de várias previsões. A condição de Pessoa com Deficiência pode ser
relacionada a vários conceitos, entre os quais estão os de acessibilidade, desenho universal e
adaptação razoável. Avalie a importância das adaptações razoáveis e do desenho universal para a
qualidade de vida das pessoas que fazem uso de cadeira de rodas.
Resposta:
Com o advento do Estatuto da Pessoa com Deficiência foram inseridas na legislação brasileira
diversas formas inserção na sociedade, mesmo que tenha a ver com a mobilidade. Ao primar
pelo princípio da isonomia as adptações razoáveis bem como o desenho universal garantem
acesso, antes não vistos de forma igualitária, àqueles que tem sua mobilidade reduzida ou
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interrompida. Bem mais que do que a mobilidade, implicitamente esse tipo de medida remete à
dignidade da pessoa humana. Portanto, torna-se de suma importância para a qualidade de vida
da pessoa com deficiência e também para alcançarmos uma sociedade mais justa. 
Comentários: Desenho Universal e Adaptação Razoável estão definidos no texto da própria
Convenção sobreos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Justificativa: Expectativa de resposta:Desenho universal significa a concepção de produtos,
ambientes, programas e serviços a serem usados, na maior medida possível, por todas as
pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico. Já adaptação razoável significa as
modificações e os ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional ou
indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que as pessoas com deficiência
possam gozar ou exercer, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, todos os
direitos humanos e liberdades fundamentais. As dificuldades vividas por Luana revelam tanto a
falta de concepção dos espaços e mobiliários urbanos de maneira a atender às pessoas com
deficiência, assim como a ausência de qualquer adaptação nos espaços e ambientes que não
foram concebidos segundo o desenho universal.
8  Código: 27025 - Enunciado:  No final da noite de 17 de agosto de 2006, a Corte Interamericana de
Direitos Humanos — o tribunal máximo da Organização dos Estados Americanos (OEA) —,
condenou o Brasil pela morte violenta de Damião Ximenes Lopes, ocorrida no dia 4 de outubro
de 1999, na Clínica de Repouso Guararapes, localizada no município de Sobral, interior do Ceará.
A Corte Interamericana declara em sua sentença que o Brasil violou sua obrigação geral de
respeitar e garantir os direitos humanos; violou o direito à integridade pessoal de Damião e de
sua família; e violou os direitos às garantias judiciais e à proteção judicial a que têm direito seus
familiares. Como medida de reparação à família de Damião Ximenes, a Corte condenou o Brasil a
indenizá-los. Com base nesse texto, analise os requisitos previstos na Convenção Americana de
Direitos Humanos para que um Estado chegue a ser condenado pela Corte. 
Resposta:
Para que tenha havido a condenação há de se ter esgostado todos os recursos internos do Estado
brasileiro, tampouco oferecido a família da vítima condições necessárias para defender seus
direitos e também uma demora na solução do caso, desde que de maneira injustificada. No
entanto, o devido processo legal foi pode ter sido violado, pois não há condição do mesmo caso
ser submetido a duas instâncias internacionais concomitantemente. Ao dar chegada à Comissão,
o caso foi submetido ao procedimento de buscar solução amistosa entre as partes e só depois
chegando a corte, por iniciativa podendo ser do Estado denunciado ou da própria Comissão.
Durante todo processo até a condenação deve ser observado os princípios do contraditório e da
ampla defesa. 
Comentários: Resposta incompleta.
Justificativa: Expectativa de resposta:Certamente, para que a condenação tenha ocorrido,
esgotaram-se os recursos internos do Estado Brasileiro, ou ocorreu demora injustificada na
solução do caso, ou não foram oferecidas à família da vítima as condições materiais necessárias
para a defesa de seus direitos. Ademais, pode ter havido violação ao devido processo legal e não
pode ter ocorrido da mesma questão ter sido submetida a duas instâncias internacionais ao
mesmo tempo. Chegando o caso à Comissão, este foi submetido ao procedimento de controle,
buscou-se uma solução amistosa e somente depois chegou à Corte, por iniciativa da Comissão
ou do Estado denunciado. Até a condenação, deve ter sido observado ainda o contraditório e a
ampla defesa.
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