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Trabalho de Conclusão de Curso - Deivison

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Universidade Estácio S.A
Tcc em segurança pública Segurança publica
DEIVISON RITCHELLE RODRIGUES 
Analisar a eficácia da aplicabilidade da lei maria da penha para os casos de violência doméstica contra a mulher
MINAS GERAIS -MG
2021
DEIVISON RITCHELLE RODRIGUES
Analisar a eficácia da aplicabilidade da lei maria da penha para os casos de violência doméstica contra a mulher
Trabalho de conclusão de curso apresenta a Gestão Pública da Universidade Estácio de S.Á como parte das exigências do curso de gestão em segurança publica para obtenção do titulo de Bacharel em gestão pública.
Orientador: Professor Dr./Me. PAULO JORGE DOS SANTOS FLEURY
Pedro Leopoldo MINAS GERAIS -MG 
2021
AGRADECIMENTOS 
 Agradeço primeiramente a Deus por estar sempre iluminando meu caminho me dando novas oportunidades de adquirir conhecimentos, experiencias durante estes anos.
 
Agradeço a Ana Paula Macedo de Sousa, Deivid Ritchelle Rodrigues por todo apoio que sempre que pode esteve a disposição para me auxiliar no que fosse preciso para a elaboração desse trabalho.
RESUMO
Fatos históricos ao longo do tempo em muitos países onde se passa acontecimentos de agressões as mulheres fato este que vem trazendo agressão psicológica ou físicas desencadeando ate mesmo a morte e o estrupo destas vítimas já são as mulheres. Em praticamente todos os países isso dotados dos mais diferentes regimes econômicos, políticos e sociais a quantidade de relatos acontecimentos é mais frequente doque se imagina em países de uma prevalecente cultura masculina. Organismos internacionais começaram a se mobilizar contra este tipo de violência depois de 1975, quando a ONU realizou o primeiro Dia Internacional da Mulher. Mesmo assim, a Comissão de Direitos Humanos da própria ONU, apenas há dez anos na Reunião de Viena de 1993, incluiu um capítulo de denúncia e propõe medidas para coibir a violência de gênero. Entretanto, alterar a lei não modificou o costume de matar a esposa ou companheira.
ABSTRACT
Historical facts over time in many countries where there are events of aggression against women, a fact that has been causing psychological or physical aggression, triggering even the death and the rape of these victims is already women. In practically all countries, endowed with the most different economic, political and social regimes, the number of reported events is more frequent than imagined in countries with a prevalent male culture. International organizations began to mobilize against this type of violence after 1975, when the UN held the first International Women's Day. Even so, the UN Human Rights Commission, just ten years ago at the 1993 Vienna Meeting, included a whistleblower chapter and proposed measures to curb gender-based violence. However, changing the law did not change the custom of killing a wife or partner.
1 INTRODUCÃO 
violência a mulher, estas violências pode ocasionar danos permanente sendo eles psicológicos, sexuais e físicos. Esse estudo se mostra relevante por contribuir para o aumento do conhecimento e conscientização da população sobre a violência doméstica, além de incentivar as mulheres a denunciarem seus parceiros e saberem mais sobre os seus direitos e os canais para buscar ajuda.
OBJETIVO ESPECIFICO 
Apresentar e discorrer sobre a lei Maria da Penha no artigo penal 
Identificar os fatores que ocasiona as situações de violência doméstica contra a mulher 
Descrever as novas medidas e projetos de lei pra inibir violência domestica contra a mulher 
OBJETIVO GERAL 
Analisar as alternativas que o estado possui para proteger as mulheres que sofrem violência domesticas
 
OBJEIVO DE PESQUISA 
Quais as formas que o estado possui para amparar as mulheres que sofre violência domestica 
REFERENCIAL TEORICO 
Para dar prosseguimento ao assunto de forma clara se faz necessário o aprofundamento e entendimento dos assuntos a seguir.
1.1 lei Maria da penha 
A lei maria da penha é o resultado de uma construção histórica das ações de pessoas que lutavam para combater a violência contra a mulher. Conforme Calazans e Cortes (2011), as primeiras ações tomadas pelo governo tiveram início nos anos 80, no ato de acrescentar o assunto referente a violência sofrida pelas mulheres. Um dos frutos gerados nessa época foi a criação da primeira delegacia destina às mulheres. Essa delegacia especializada foi uma das primeiras vitorias conquistadas pelo movimento feminista.
A partir deste momento o movimento feminista começou a se organizar melhor e conquistar avanços nas leis onde existia uma grande lacuna referente ao tema de violência contra as mulheres, pelas quais elas eram culturalmente subjugadas e desiguais aos homens. Perante esse contexto se viu necessário uma mobilização mais forte e presente. 
Com ajuda das pressões populares o movimento feminista realizou boicotes, e ações contra culturais entre os anos de 1979 a1990. Além disso, programas de TV como “Delegacia da Mulher”, “TV mulher”,malu mulher “Quem ama não mata”, colaboraram junto a luta feminista, ampliando o debate público com temas polêmicos e discutindo sobre tabus culturais e direitos. (BRAZÃO E OLIVEIRA, 2010)
Diante dos acontecimentos naquela época esta foi uma de muitas formas de conscientizar a população e as mulheres com menor escolaridade ou conhecimento sobre o assunto de violência doméstica tanto pelos movimentos feministas quando as conquistas nas leis, diante destes atos ganharam ate seu espaço na tv.
Detre os programas de tv citados acima teve a Malu Mulher em 1979, seriado transmitido pela tv globo. Teve muita repercussão e censura por tratar de assuntos polêmicos nunca antes transmitidos na tv. A personagem principal trilhava os caminhos da liberdade e se transformou na “nova heroína” da televisão pois representava um grupo cada vez maior na sociedade: as mulheres descasadas. (BRAZÃO E OLIVEIRA ,2010)
Assim trazendo uma nova reflexão naquela época ou um novo ponto de vista diante aos acontecimentos de agressão contra a mulher e desvalorização no ambiente doméstico. 
Em 26 de agosto de 1986 foi lançada uma campanha pelo Conselho Nacional dos direito da mulher, mais de mil mulheres iam a Brasília convidadas pelo CNDM(conselho nacional dos direitos da mulher) para lotar o Congresso Nacional estavam ali a discutir, finalizar e elaborar a ‘‘Carta Mulheres aos Constituintes’’ a ideia era chamar a atenção das mulheres a ganhar seu espaço de debate para fazer a politica nacional e para logo em seguida mobilizaras os parlamentares para que os pedidos das mulheres focem absorvidos a nova constituição. (BRAZÃO E OLIVEIRA, 2010)
Esta ação das mulheres a defender seus direitos diante dos integrantes do espaço público foi chamado de “lobby do batom” tendo muitas emedas elaboradas para ser apresentadas como a legalização da móvito, licença maternidade, direitos constitucionais, igualdade a todos etc. alcançando então um baixa assinado no espaço público com milhares de assinatura tendo como objetivo de apresentar as emedas ao congresso nacional assim fazendo direito a sua cidadania.
A questão da violência doméstica contra as mulheres estava inserida em
seis projetos de lei que tramitavam no Congresso Nacional. A maioria deles alterava artigos do Código Penal. O número 3.901/00, de autoria da deputada Nair Xavier Lobo (PMDB/GO), havia sido transformado na Lei 10.455, em 13 de maio de 2002. Essa lei alterou procedimentos contidos na Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais (Lei nº 9.099/1995), estabelecendo que, em caso de violência doméstica, o juiz poderia determinar como medida cautelar o afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima (CARLAZAS M,CORTES I,2010,p.40) 
Sendo assim uma medida muito importante a estas mulheres que em ambiente doméstico eram constantemente agredidas fisicamente, sexualmente e psicologicamente. Com esta media cautelar iria minimizar estas ocorrências tanto simples afastamento de seus parceiros como medidas cautelarescomo de seus âmbitos familiares. 
De acordo com (BRAZÃO E OLIVEIRA, 2010 p. 65) Chama atenção a proposta de alterar o Código de Processo Penal para revogar o artigo 35 que exigia o consentimento do marido para a mulher casada prestar queixa. A mulher casada só poderia prestar queixa quando estivesse separada do marido ou quando a queixa fosse contra ele. 
 
Neste casso trazendo mais eficiência nos processos judiciais e assim as mulheres tendo uma segurança maior, sendo amparada pelas leis, código de processo penal e estas reinvindicações sendo requeridas a seus direitos de igualdade para todas.
Requerimento 15/1976, do Senado Federal, que criou a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para examinar a situação da mulher em todos os setores de atividades. 
Lei 6416/1977, de autoria do Poder Executivo e que, dentre outras disposições, previu o estabelecimento penal especial para as mulheres; 
Lei 6734/1979, de autoria do Senador Aloysio Chaves (ARENA/PA), alterando a Lei de Contravenção Penal para deixar de ser contravenção o anúncio de processo, substância ou objeto destinado a evitar a gravidez; 
Lei 7210/1984, de autoria do Poder Executivo, institui a Lei de Execução Penal, dispondo sobre tratamento específico para as mulheres nos artigos 82, 89 e 117 (os estabelecimentos penais para mulheres devem atender a sua condição pessoal, com previsão de espaços próprios para gestantes, parturientes e creche e o regime aberto na modalidade de prisão albergue domiciliar no caso de mulheres com filho menor ou gestante); 
Lei 7417/1985, de autoria de deputado Freitas (PMDB/SP), concede anistia a mães de família condenadas até cinco anos de prisão. Esta Lei contribuiu para que os presidentes 
José Sarney, Itamar Franco e João Figueiredo observassem o recorte de gênero no período de 1982 a 1993, embora de forma restrita no tocante ao delito4; 
• Lei 7353/1985, de autoria do Poder Executivo, que cria o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher - CNDM e dá outras providencias, atendendo demanda do movimento e seguindo tendência dos estados que já tinham criado os Conselhos Estaduais; e 
• Lei 7437/1985, de autoria do parlamentar Nelson Carneiro, incluindo entre as contraven
ções penais, a prática de atos resultantes de preconceitos de raça, de cor, de sexo ou de estado civil, dando nova redação a Lei 1390/1951 - Lei Afonso Arinos.(BRAZÃO E OLIVEIRA, 2010 p. 65,66)
Mais com o CNDM de 1985 a 2005 foram completados 20 anos de sua existência e resiste ate os dias de hoje com objetivo de conhecer as leis e os processos criados na constituição instituto de controle CNDM O Conselho Nacional dos Direitos da Mulher.
Estas leis logo acima apresentadas foram um dos direitos requeridos pelas mulheres, assim o Senado Federal criando a comissão parlamentar e examinando suas situações Este acontecimento de violência doméstica estava havendo movimento de mulheres e feministas, assim trazendo mais segurança a estas tantas mulheres oprimidas. 
1.2 Violência doméstica contra a mulher
Esta violência domestica esta relacionada a fatos históricos enraizados em vários países, violência que trazem dor, angustia e muitas frustações a estas vítimas, este tipo de violência envolve as mulheres e crianças em geral todos que se encontra em âmbito familiar. 
Por conta destes acontecimentos e vários relatos de violência doméstica sendo eles estrupo, acreção física, mental acontecendo em muitas cidades, estados e países era preciso que se tomasse uma solução para aqueles acontecimentos tão frequentes, com isso foi criado a lei Maria da Penha para proteção das mulheres, várias medidas cautelares para sua proteção e foram elaboradas para uma maior segurança a todas e ao seu ambiente familiar.
Com isso as DEAMs, DDM e os hospitais tem uma importância enorme nestas ocorrências quando as mulheres sofrem algum tipo de ameaça e necessitam de fazer a denúncia, um dos canais de acesso para isso são as delegacias especializadas no atendimento a mulher para coibir e minimizar estes atos e ocorrências
Em conjunto temos os hospitais q recebem estas vítimas de agressão física ou sexual ali ganhão toda a assistência medica necessária, tendo uma equipe de enfrentamento a violência contra a mulher compõe de um trabalho integrado em rede com as DEAMS,DDM para coibir estas ações.
De acordo com (D.FEREIRA; 2010,p.8)O conceito de rede de atendimento que norteia as ações de política de enfrentamento reporta-se à atuação articulada das diferentes instituições e serviços governamentais e não governamentais e a comunidade, objetivando ampliar e melhorar a qualidade do atendimento para identificação e encaminhamento adequado das mulheres em situação de violência, bem como desenvolver estratégias efetivas de prevenção. No campo da saúde a importância da efetivação de um trabalho em rede.
Este trabalho em rede tem grande importância e eficiência para facilitar a troca de informações com a delegacia da mulher a intenção de coibir novas ações de agressores violentos que tem o objetivo de espancar suas campaneiras gravemente ou ate mesmo mata-las,Com isso a grande importância de prevenção e ampliação do serviços de defesa prestando um serviço eficiente.
 Para estes acontecimentos uma alternativa viável ter a conscientização sistema de atendimento de DEAMs como os dia de atendimento sendo de segunda a sexta de 08:00 as 18:00 Hs Os órgãos responsáveis são unidades especializada da polícia civil que realiza ações de prevenções sendo 24 Hs assim trazendo menos conforto e segurança a estas mulheres tão hostilizadas, entre outras ações cabe citar registros de boletim de ocorrência solicitação ao juiz das medidas protetivas de urência nos casos de violência doméstica e familiar contra as mulheres realização da investigação dos crimes ocorridos.
 Alguns centros de apoio especializado de atendimento a mulher são referência espaços de acolhimento e atendimento psicológica e social orientação e encaminhamento jurídico a mulher em situação de violência ou de vulnerabilidade que devem proporcionar o atendimento e o acolhimento necessário a superação de situação de violência, contribuindo para o fortalecimento da mulher e o resgate de sua cidadania e auto confiança pessoal.
Outa discussão que existe nesta linha de raciocínio é se as garantias da lei maria da penha poderiam ser estendidas ao homens vítimas de violência domesticas alguns vítimas(o) de violência doméstica vítimas da sua mulher, outros vítimas de seus companheiros dentro de uma relação bi sexual basicamente queria se estender estas garantias da lei Maria da Penha também aos homens justamente pela desigualdade histórica e social que ainda hoje existe entre homens e mulheres no momento que se estende as garantias para todas as pessoas independentemente de ser homens ou mulheres. (José e Mendes, 2007)
Neste caso perdesse justamente este fator que visa justamente minimizar estas desigualdades que na realidade existe com muita frequência então o homem não pode ser beneficiado com as garantias da lei maria da penha seja ele em um relacionamento heterossexual ou bi sexual, por outro lado as mulheres seja ela em um relacionamento heterossexual ou bi sexual estarão sempre amparadas pela lei Maria da penha. 
 Tendo em visa que ela foi criada justamente para evitar que mulheres fossem vítimas da violência doméstica independentemente do tipo de relacionamento que ela tenha o que sempre vai ser analisado é se a vítima é mulher se o agressor é homem ou mulher pouco importa mediante a lei, muito importante ressaltar que os familiares pai, mãe, padrasto, madrasta eles também se estiverem ali praticando o ato de agressão ou aquela violência no núcleo familiar podem responder nos ternos da lei. De acordo com lei 11.340/2006 art. 5º
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
 A segunda hipótese é a lei Maria da Penha lei 11.340/2006 art. 5º 
II - no âmbito da família,compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
A terceira hipótese seria a lei Maria da Penha lei 11.340/2006 art. 5º
 III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.
E importante saber que na lei Maria da penha não se aplica suspensão condicional do processo nem a transação penal isso já foi sumulado nas sumulas 536 do STJ (A suspensão condicional penal não se aplica na hipótese de delitos sujeito ao rito da lei Maria da Penha.) não existe a possibilidade de resolver a questão por meio de cesta básica ou prestação de serviço comunitário.
 A questão vai ser inevitavelmente ser judicia analisada e haverá uma sentença condenatória ou absolutória mais vai ser o juiz que vai definir um dos pontos da lei é se a vítima poderia desistir da ação penal ou retirar a queixa, em ação de constitucionalidade 4.424 o supremo tribunal federal decidiu que os crimes da lei Maria da penha são de ação penal publica incondicionada isso significa q a vítima não pode desistir da ação penal. (Calazans e Corte, 2011.)
	
E preciso ter em mente que os tipos de acreções que ocorre na violência doméstica pode variar e muito em relação a sua gravidade podemos ter dês de uma contravenção de vias de fato em que o companheiro passando por leões corporais leves, mas também podem ter ações corporais graves e as lesões gravíssimas para que uma corporal seja considerada grave e preciso que ocorra algum dos resultados previsto em lei
§1º do art 129 lesão corporal de natureza grave Pena - detenção, de três meses a um ano I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias; II - perigo de vida; III - debilidade permanente de membro, sentido ou função; IV - aceleração de parto: 
Ainda tem uma categoria de lesões ainda mais grave que são as lesões corporais gravíssimas prevista no parágrafo
§2º do art. 129 lesão corporal de natureza gravíssima Pena - reclusão, de um a cinco anos. 2º Se resulta: I - Incapacidade permanente para o trabalho; II - Enfermidade incurável; III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função; IV - Deformidade permanente; V - Aborto: Ainda temos a figura da lesão corporal seguida de morte prevista no parágrafo.
§3º do art.129 Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
Logo que a lei entrou em 
vigor muitas pessoas estavam alegando que ela seria inconstitucional, por proferir o princípio constitucional da igualdade entra homens e mulheres. hoje está tesse é totalmente vencida tanto no STF quanto no STJ já consenso de que a lei Maria da Penha nada viola a igualdade entre homens e mulheres porque devemos pensar que a igualdade e o princípio dentro de uma expectativa histórica.
1.3 Medidas protetivas, projetos de lei no combate da violência domestica
O ponto a ser abordado é a violência doméstica gerando ação ou omissão que causa morte, lesão, abuso físico, sexual sofrimento psicológica ou moral a vítima, gênero feminino, incluídos os trans gêneros e os casais homoafetivos estão assegurados pela lei Maria da Penha podendo recorrer a esta lei tendo um amparo e sendo resguardada pela lei.
A vítima de ameaça pode querer medidas de proteção a justiça a mesma vai até uma delegacia de polícia relata os fatos leva testemunhas, as provas e o delegado leva esta ocorrência ao juiz em até 48 horas assim o juiz pode decretar algumas medidas protetivas citada no (art.12 inciso III) em até 48 horas em conjunto ou individuais o (art.18 inciso I) tendo prazo do requerimento de uma decisão as medida protetiva no máximo quatro dias. (Débora Diniz; Sinara Gumieri,2016).
Trazendo segurança a estas pessoas e seus familiares que estão sendo vítima de violência doméstica ou ameaças tendo assim medidas cautelares decretadas e sendo resguardadas por estas medidas preventivas como o distanciamento e até mesmo a prisão por quebra de distanciamento.
 Para q a medida protetiva se estabeleça entre a vítima e o réu precisam ser intimados são coletados os dados, não são avaliados os tempos de intimação sobre aceitação de medidas nem de costumes de comunicação a autoridade policial. (Débora Diniz; Sinara Gumieri,2016).
Sendo assim a vítima precisa fazer o boletim de ocorrência, dando andamento ao processo com medidas de distanciamento e prevenções cautelares por medidas de segurança.
Com isso a lei teve como previsão expressamente a possibilidade de prisão do agressor a lei 11.340/2006, ART.20 em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz de ofício, a requerimento do ministério Público ou mediantes representação da autoridade policial. (Débora Diniz; Sinara Gumieri, 2016).
Trazendo mais conforto segurança para as vítimas e familiares sendo resguardados pela lei, tento a real segurança no dia a dia.
Além disso algumas ações domesticas-familiares de ação violenta eram punidas como crimes de menor potencialidade, de acordo com a lei n 9.099/1995. Carente de qualquer favor de gênero que possa dar ou possibilitar a visibilidade as acreções sofridas pelas mulheres 
( jusbrasil,2016) 
No artigo 22 a 24 da lei maria da Penha traz uma extensa lista de medidas protetivas analisam adequadamente a violência doméstica a mulher como a medida de coibir as ações de violência domesticas e familiares, nos termos da lei incisos 8º do artigo 226 da constituição, medidas protetivas de urgência, habeas corpus medidas cautelar, a família tem base da sociedades especial proteção de estado assegura a assistência a família e as pessoas de cada um dos que integram criando mecanismo para coibir a violência no âmbito familiar 
Penal. Violência doméstica e familiar contra mulher. crime de desobediência descumprimento de medida protetivas. Tipicidade da conduta. provas. Condenação. O descumprimento de medida protetiva de urgência prevista na lei Nº 11.340/2006 configura crime de desobediência, porque as medidas legais que podem ser aplicadas, tanto as de ordem penal (prisão preventiva com base no INC III do art 22 da lei maria da penha) como as de natureza civil (caput e inciso 5º e 6º do art 461 do cpc, por força do inciso 4º do art. 22 da lei Maria da Penha) não tem natureza sancionatória, mas cautelar. Objetivam assegurar – e não punir pela inobservância -as medidas protetivas de urgência pena bem dosada. apelo desprovido (JUSBRASIL, 2006)
Uma das medidas protetivas do artigo 22 a 24 aplicabilidade da lei Maria da Pena que foimarcada como negativas de amabilidade política com as denunciações feitas com incentivos constantes de especialistas da policia e do judiciário com que as vítimas desistissem da ação, especialistas da polícia e do judiciário não dessem prosseguimento as sentenças
Pois esta medida cautelar não era obedecida seja ela de afastamento ou medida cautelar para não incomodar a mulher de qualquer maneira não era respeitada muito da vez era quebrado a lei do distanciamento até mesmo o direito da paz trazendo incomodo e importunação sendo reconhecida como (Stalking) uma forma de violência em que invade a intimidade e privacidade da vítima trazendo muitos transtornos.
Independentemente de não haver criado atual tipos de pena mais severas alguns mecanismos da lei Maria da Penha geram estímulos punitivos assim inseridos qualificadores para fazer alteração das penas máxima e mínimas para os crimes de lesão corporal cometidos 
Tendo o conjunto de circunstancias de violência a mulher ou familiar o (código penal, art.129, § 90) aumentando a pena de detenção em agravantes de 3 meses a 1 ano,
(código penal, art.61, II,) podendo implicar em prisão preventiva a aplicação de penas mais severas ao agressor contra os atos cometidos de violência doméstica a mulher e familiares (STJ,2006).
O descumprimento de medidas protetivas ou medidas de afastamento é um crime de desobediência nos processos apresentado seja denúncias de crime de indisciplina e desobediência no art.330 do código penal podendo causar a detenção de 3 messes a 2 anos. 
Com isso trazendo mais segurança a cada membro da família com o apoio do estado e as leis em aplicação, com toda extinção e listas de medidas protetivas e cautelares tendo assim um segurança maior todos os dias 
A lei Maria da Penha encaminha uma lista que limita ou restringe medidas protetoras diferentes e algumas delas expõe termos legais atípico acessíveis mais que dificulta a consciência de sua ideia assim dificultando a compreensão do seu designo e do critério de adequação de seus diversos casos como de casais, namorados, união estável, com filhos ou não.
Por isso a grande importância de trazer o conhecimento para estas vítimas de violência doméstica informações claras e corretas para cada tido de medida protetiva e suas funções com isso tendo o conhecimento do processo em caso de violação da lei ou da medida protetiva estabelecida. 
Estas informações podem ser transpassadas por meio de folhetos explicativos cartilhas para gerar mais conscientização tanto pela população quando para as mulheres que sofrem de violência doméstica sendo distribuídos em locais públicos, centro de saúde, pontos de referência estratégicos onde o grande fluxo de pessoas como metros, estações de rodoviária, disponíveis em vídeos nas redes sociais e vídeos curtos de portais como anúncios informativos portais online.
OBJEIVO DE PESQUISA 
Quais as formas que o estado possui para amparar as mulheres que sofre violência domestica 
Vindo aqui apresentar e descrever as formas que o estado tem para amparar as mulheres que sofrem de violência doméstica.
O Estado tem uma ampla plataforma de atendimento a vítimas de violência doméstica, seja ela para ampara explicar as vítimas de seus direitos legais ou coibir ações de violência, tendo uma grande amplitude de leis para punir ações de agressores, medidas cautelares ações preventivas dês de medidas de afastamento ate mesmo medidas punitivas de detenção por quebra de medida protetiva estabelecida pelo juiz. 
 
Canis de atendimento as vítimas de violência doméstica possam apresenta e analisar a situação de violência com uma visão mais crítica podendo apresentar e explicar a real situação a vítima dando a entender melhor o que se passa podendo construir melhor um entendimento de seus direitos, tendo um apoio presencial ou virtual pelo disque denúncia, delegacias especializadas.
Uma rede integrada com hospitais, delegacias civis e militares, leis para punir e coibir os atos de agressões, assassinatos podendo esclarecer fatos violentos contra a mulher no âmbito familiar resguardando estas vítimas. construindo e trazendo uma extensão mais ampla de proteção as vítimas e todos os familiares que possa está sofrendo de violência domestica
 Canais de centro de atendimento, ligue 180 disque denúncia disponível 24 horas por dia são os canais de ajuda onde as vítimas de agressão são escutadas e acolhidas orientadas recebem sugestões doque pode ser feito como deslocar a uma delegacia especializada como as (Deam) mais próximas para fazer um boletim de ocorrência ou para ser melhor orientadas das medidas cabíveis a se tomar.
Tendo o reconhecimento da ONU, identificando que o problema é algo mundial podendo examinar e apresentar soluções cabíveis esclarecendo os fatos e estabelecendo diretrizes a garantir menos conflitos trazendo os direitos humanos como direito e dever do cidadão.
Conclusão de curso
 Quando se iniciou o trabalho de pesquisa constatou-se que avia uma dúvida e dificuldade sobre os direitos das mulheres e as leis relacionadas a este assunto e por isso era importante estudar, elaborar o trabalho sobre a Analisar a eficácia da aplicabilidade da lei maria da penha para os casos de violência doméstica contra a mulher
Diante disso a pesquisa teve como objetivo geral descobrir que o estado tem ampla plataforma de atendimento a vítimas de violência doméstica, ampara as vítimas, definir direitos legais coibir ações de violência, grande amplitude de leis para punir ações de agressores, medidas cautelares ações preventivas dês de medidas de afastamento, medidas punitivas de detenção por quebra de medida protetiva estabelecida.
 
 Tendo como primeiro objetivo especifico inicial sobre a lei Maria da penha, foi atendendo o objetivo preenchendo as lacunas de informações sobre os direitos e os fatos históricos relatados em meio a época citando as conquistas e avanços das leis, movimentos feministas tendo pontos de vista mais amplos, paralizações protestos aos direitos feministas. 
O segundo objetivo especifico sendo ele violência doméstica contra a mulher conseguido atendendo os fatos de estrupo acreções em ambiente familiar, atendimentos em redes integradas ao combate da violência, ações políticas ao enfrentamento de violência, delegacias especializadas referencia em atendimentos, acolhimentos, garantia da lei e agravantes.
Já o terceiro objetivo era analisar e avaliar os fatos apresentando Medidas protetivas, projetos de lei no combate da violência doméstica alcançando o objetivo tendo como referência as violências sexuais, psicológica, medidas de distanciamentos preventivas, leis do artigo 22 ao 24 da lei Maria da Penha com aumento da pena ou detenção, informativos a população por vários meios seja eles visuais ou auditivos.
A pesquisa partiu da hipótese da ideia de conscientização da população, e pela falta de comunicação sobre o assunto nos dias de hoje, mantendo as mulheres a patê de seus direitos legais podendo saber os direitos que ao longo do tempo conquistado podendo aplicar medidas cabíveis ao problema . 
Durante o trabalho descobrisse que foi uma luta ao longo de anos para a construção de leis direitos e deveres tendo em vista várias paralisações e manifestações com muita insistência para criação de leis a proteção da mulher . 
Tendo analise do trabalho confirmada atingindo os conhecimentos que não eram do saber podendo entender por lei algumas medidas protetivas, conhecimentos de fatos históricos sobre o assunto, criação da lei Maria da Pena medidas cautelares preventivas, agravante de penas e um conhecimento mais amplo do assunto 
Tendo os problemas de pesquisa sanados em meio as dificuldades obtendo grande conhecimento do assunto e desenvoltura sobre o tema de pesquisa podendo ser discutido com facilidade.
A metodologia do trabalho foi baseada em uma pesquisa empírica onde foi apurada a busca do conhecimento sobre o assunto buscando os fatos desconhecido do mesmo onde ouve a obtenção do assunto em ampla variedade se baseando empesquisas acadêmicas no período estabelecido pela entrega do trabalho de conclusão de curso.
Havendo algumas limitações no trabalho as dificuldades que encontrei para fazer esta pesquisa diante da metodologia percebesse que o trabalho poderia ser realizado com uma pesquisa de campo interrogativa 
Analisado, coletando dados com uma certa quantidade de pessoa,
Já que messe trabalho diante das limitações de tempo e de condições de não haver aproximação devido à covid 19 foi possível realizar a pesquisa se baseando em pesquisas empíricas de outros trabalhos acadêmicos. 
Sendo feita pelo googlo acadêmico, pesquisas empíricas, trabalhos acadêmicos, revistas , bibliotecas, gráficos de outros trabalhos, assuntos complementar que possa agregar um conhecimento amplo ao trabalho assim tendo um conhecimento maior e contribuindo com a ciência trazendo um conhecimento a outras pessoas.
CALAZANS, Myllena; CORTES, Iáris. O processo de criação, aprovação e implementação da Lei Maria da Penha. CAMPOS, Carmen Hein de. Lei Maria da Penha comentada em uma perspectiva jurídico-feminista. Rio de Janeiro: Lumen Juris, p. 39-64, 2011.
RAUEN, Fábio José; RAUEN, Bárbara Mendes. Extensão do escopo da lei Maria da Penha a homens vítimas de violência doméstica e familiar em Pelicani (2007): análise pragmático-cognitiva. Fórum Linguístico, v. 15, n. 3, p. 3153-3169, 2018.
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