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.......................................... .... . FICHA TÉCNICA nº 27 APSEI: Rua do Conselheiro Lopo Vaz, Edifício Varandas do Rio, Escritório D | 1800 – 142 Lisboa Tel.:+351 219 527 849 | Fax:+351 219 527 851 www.apsei.org.pt | apsei@apsei.org.pt SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA DE INCÊNDIO POR SPRINKLERS Um sistema de sprinklers é constituído por uma reserva adequada de agente extintor (água) ligada permanentemente a uma ou mais redes de sprinklers fixos. Cada sistema é composto por uma válvula de controlo e alarme e uma rede de tubagem com os devi- dos acessórios na qual se encontram instalados os sprinklers. De uma forma geral estes encontram-se localizados ao nível de tectos ou coberturas, eventualmente entre racks ou sob estantes, em locais específicos. O accionamento dos sprinklers é efectuado a temperaturas pré-determinadas, normal- mente seleccionadas em função da temperatura ambiente do local a proteger, sendo que só são accionados os sprinklers localizados na proximidade do foco de incêndio. A temperatura escolhida para o sprinkler deve ter por base a temperatura ambiente máxima expectável para o local de instalação, acrescida, pelo menos, de 30ºC, a que correspondem, em condições normais, nos climas temperados, valores entre os 68ºC e os 74ºC. Os sprinklers, são calculados e distribuídos em função de vários parâmetros, dos quais destacamos os mais importantes: • Densidade (em litros/minuto/m2) necessária para as áreas a proteger definidas em função da ocupação e características do local • Factor K – constante de escoamento do sprinkler • Área de cobertura de cada sprinkler ( 9 ou 12 m2 ) • Temperatura da fusão da ampola/fusível do sprinkler em função da temperatura am- biente máxima prevista para cada local a proteger • Velocidade de resposta: Standard RTI>80 ou Resposta Rápida RTI<50 A área de supervisão dos postos de controlo depende da norma de projecto. Ampola Temperatura (ºC) Termofusível ºC Laranja 57 - - Vermelha 68 Sem cor 68/74 Amarela 79 - - Verde 93 Branco 93/100 Azul 141 Azul 141 Roxo 182 Amarelo 182 Preto 204/260 Vermelho 227 ELEMENTOS CONSTITUINTES DEFINIÇÃO Um Sistema Automático de Extin- ção de Incêndios por Sprinklers tem como função detectar e ex- tinguir um foco de incêndio numa fase inicial, ou manter o mesmo controlado de forma a permitir uma fácil extinção posterior. 1 GARANTIAS Declaração de conformidade as- sinada pelas partes envolvidas na instalação do sistema, nomeada- mente Operador, Instalador, Pro- jectista e outros envolvidos. SEM DOCUMENTOS TÉCNICOS CO-RELACIONADOS SETEMBRO 2009 A s Fi ch as T éc ni ca s A P S E I e st ão s uj ei ta s a um p ro ce ss o de a ct ua liz aç ão c on tín ua , d ep en de nt e da s al te ra çõ es le ga is , n or m at iv as e té cn ic as q ue e st ej am re la ci on ad as c om o s eu c on te úd o. C er tifi qu e- se s em pr e, a nt es d e ap lic ar a in fo rm aç ão c on tid a ne st a Fi ch a Té cn ic a, d e qu e es tá n a po ss e da s ua ú lti m a ve rs ão . NORMAS APLICÁVEIS EN 12845 Fixed firefighting systems - Auto- matic sprinklers systems - Design, installation and maintenance EN 12259 - 1 Fixed firefighting systems. Com- ponents for sprinkler and water spray systems. Sprinklers NFPA 13 for the Installation of sprinkler Systems (somente para os riscos especiais) NFPA 15 Standard for Water Spray Fixed Systems for Fire Protection Fig. 1 - Exemplo de Sistema Fixo de Extinção Automática por Sprinklers Tab. 1 - Temperatura de actuação dos sprinklers de ampola e de termofusível, de acordo com a EN 12259-1 Fig. 3 - Exemplo de um Sprinkler Fig. 2 – Exemplo de uma válvula de Alarme de uma rede de sprinklers do tipo húmido (não é apresentado o gongo de alarme). De notar a câmara de retardo, a qual tem como finalidade evitar falsos alarmes, assim como o pressostato sobre a mesma, o qual permite a transmissão de alarmes à distância. 1 - Cabeça de Sprinkler 2 - Prumada de Distribuição 3 - Ponto de cálculo 4 - Colector Principal 5 - Bengala 6 - Tubagem de Alimentação 7 - Válvula de Retenção e alarme (Posto de Controlo) 8 - Prumada de Alimentação 9 - Ramais 10 - Baixada 1 2 4 3 5 6 9 8 10 7 .......................................... .... . FICHA TÉCNICA nº 27 APSEI: Rua do Conselheiro Lopo Vaz, Edifício Varandas do Rio, Escritório D | 1800 – 142 Lisboa Tel.:+351 219 527 849 | Fax:+351 219 527 851 www.apsei.org.pt | apsei@apsei.org.pt SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA DE INCÊNDIO POR SPRINKLERS TIPOS DE TRAÇADOS TIPOS DE SISTEMAS Sistemas Húmidos - sistemas em que os sprinklers automáticos estão instalados numa tubagem permanentemente pres- surizada com água, ligada através de um posto de comando a uma fonte abastecedora de água, de modo que esta é descarregada assim que o(s) sprinkler(s) abre(m) pela acção do calor do incêndio. Este tipo de sistema é o mais simples e mais fiável de todos os sistemas de sprinklers e deve ser utilizado quando não exista a probabilidade de congelamento da água e quando a temperatura local não exceder os 95ºC. Sistemas Secos - sistemas em que os sprinklers estão instalados numa tubagem permanentemente pressurizada com ar ou um gás inerte, de modo que o posto de comando do tipo seco, mantenha a água a montante de si. Neste tipo de siste- mas a tubagem é pressurizada com água unicamente quando é verificada uma perda de pressão na tubagem, por acciona- mento de um ou mais sprinklers. Estes sistemas devem ser só utilizados quando exista a probabilidade de congelamento da água dos ramais, ou quando a temperatura no espaço protegido possa descer a temperaturas inferiores a 4ºC. Sistemas de Dilúvio - sistema de sprinklers utilizando difusores abertos. A rede encontra-se seca e é ligada a uma válvula de controlo do tipo dilúvio. O Disparo do sistema pode ser hidráulico, pneumático eléctrico ou manual. A Agua irá sair por todos os difusores, pelo que a rede deverá ser dimensionada para tal. Sistemas de Pré-Acção - são combinados com um Sistema Automático de Detecção de Incêndios (SADI). As condutas a jusante do posto de controlo estão secas, sendo alimentadas com água unicamente quando o SADI detecta um incêndio. As condutas ficam assim pressurizadas com água, no entanto, a actuação só ocorre quando o(s) sprinkler(s) são abertos por acção de um incêndio. Estes sistemas podem ser de dois tipos: • Sistemas de Pré-Acção do Tipo A (ou interbloqueado simples): quando a alimentação da tubagem é feita exclusi- vamente por ordem do SADI. Estes sistemas devem ser instalados em locais onde os danos causados por descargas acidentais são elevados. • Sistemas de Pré-Acção do Tipo B (ou não interbloqueado): quando a alimentação da tubagem é feita por ordem do SADI ou pela actuação do(s) sprinkler(s). Estes sistemas devem ser instalados em locais onde seja previsível uma elevada propagação do incêndio. Sistemas Combinados Secos Pré-acção - estes tipos de sistemas encontram-se pressurizados com ar/gás inerte pos- suindo um sistema de detecção de incêndio paralelo aos sprinklers o qual acciona o sistema sem perda de ar nas tu- bagens. Válvulas exaustores instaladas no final da tubagem de alimentação fazem entrar a água na tubagem antes do disparo dos sprinklers. 2 SETEMBRO 2009 A s Fi ch as T éc ni ca s A P S E I e st ão s uj ei ta s a um p ro ce ss o de a ct ua liz aç ão c on tín ua , d ep en de nt e da s al te ra çõ es le ga is , n or m at iv as e té cn ic as q ue e st ej am re la ci on ad as c om o s eu c on te úd o. C er tifi qu e- se s em pr e, a nt es d e ap lic ar a in fo rm aç ão c on tid a ne st a Fi ch a Té cn ic a, d e qu e es tá n a po ss e da s ua ú lti m a ve rs ão . Os traçados das instalações de sprinklers podemser dos seguintes tipos, entre outros: Fig. 4 - Em Grelha Fig. 5 - Em Pente Fig. 6 - Em Árvore Fig. 7 - Em “Loop” .......................................... .... . FICHA TÉCNICA nº 27 APSEI: Rua do Conselheiro Lopo Vaz, Edifício Varandas do Rio, Escritório D | 1800 – 142 Lisboa Tel.:+351 219 527 849 | Fax:+351 219 527 851 www.apsei.org.pt | apsei@apsei.org.pt SISTEMAS FIXOS DE EXTINÇÃO AUTOMÁTICA DE INCÊNDIO POR SPRINKLERS MARCAÇÃO MANUTENÇÃO TECNOLOGIAS ESPECIAIS Na embalagem do sistema e/ou na sua documentação comercial de acompanhamento deve ser aposta a Marcação CE conjuntamente com as seguintes informações: • Número de referência do Organismo Notificado • Identificação ou marca comercial do fabricante/fornecedor • Dois últimos dígitos do ano de aposição da marcação CE • Número do certificado de conformidade CE • Referência à Norma EN 12845 • Tipo de Produto • Documentação referida nas secções 4.3 e 4.4 da Norma 12845 Deve ser implementada uma rotina de inspecção e assistência técnica com periodicidade mínima trimestral conforme as disposições da Norma Europeia 12845, destinada a assegurar o funcionamento correcto e continuado do sistema. Devem ser averiguadas eventuais mudanças estruturais, ocupacionais, ambientais e da actividade desenvolvida na área protegida que possam alterar a classificação de risco do edifício, para que se possam efectuar as devidas medidas cor- rectivas à instalação. Todos os trabalhos executados no sistema devem ser registados no livro de registo de ocorrências. No final das inspecções trimestrais, semestrais e anuais, é recomendável que a entidade responsável pelos testes forneça à pessoa responsável uma confirmação assinada de que os testes recomendados pela EN 12845 foram efectuados e que quaisquer deficiências identificadas no sistema foram notificadas à pessoa responsável. Na Norma EN 12845 apenas são contemplados os sprinklers definidos pela Norma EN 12259-1. No entanto, novas tec- nologias de sprinklers têm vindo a ser desenvolvidas ao longo dos tempos para aplicações muito específicas. Dos novos tipos de sprinklers destacam-se os seguintes: • ESFR (Early Suppression Fast Response) spinkler de resposta rápida e para aplicação em riscos graves • Larga cobertura (extended coverage sprinkler) através de um deflector apropriado permite uma maior área de cobertura • Gota gorda (large drop sprinkler) um maior volume da gota de água permite um melhor encharcamento • Residential sprinklers • Special in-rack sprinklers Para o dimensionamento e instalação deste tipo de sprinklers deve recorrer-se à Norma NFPA 13. 3 SETEMBRO 2009 A s Fi ch as T éc ni ca s A P S E I e st ão s uj ei ta s a um p ro ce ss o de a ct ua liz aç ão c on tín ua , d ep en de nt e da s al te ra çõ es le ga is , n or m at iv as e té cn ic as q ue e st ej am re la ci on ad as c om o s eu c on te úd o. C er tifi qu e- se s em pr e, a nt es d e ap lic ar a in fo rm aç ão c on tid a ne st a Fi ch a Té cn ic a, d e qu e es tá n a po ss e da s ua ú lti m a ve rs ão . Fig. 8 – Exemplo de Marcação CE a ser aposta na documentação comercial de acompanhamento do sistema 0123 AnyCo Ltd P O Box 21 B - 1050 02 0123-CPD-001 EN 12845 Sprinkler kit Technical specification of the kit and its performance
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