Buscar

Prova de economia internacional Krugman cap 6 s

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Economia Internacional “A”; Prof. Mauro Thury de Vieira Sá.
Aluna: Lourrany Elizete Gomes de Souza
Trabalho Individual (2a Avaliação Parcial).
Responda as duas questões logo abaixo de Krugman & Obstfeld (2010, tradução da 8a ed.) e faça a análise solicitado na questão 3.
1. Cap. 5, Problema 7, itens “c” e “d”, sendo obrigatória a apresentação das fronteiras de possibilidades de produção com curvas de indiferença de cada país, bem como os gráficos de oferta relativa – demanda relativas (OR-DR) mundiais. (Valor 1,5.)
7) Os países A e B possuem dois fatores de produção, capital e trabalho, com os quais produzem dois bens, X e Y. A tecnologia é a mesma nos dois países. X é capital-intensivo e A é capital-abundante. Analise os efeitos, sobre os termos de troca e o bem-estar dos dois países, que os seguintes eventos teriam: 
c) Um aumento no estoque de capital de B 
Termos de troca e bem-estar melhoram.
X
2
1
Q2
Q2’
Y
Q1’
Q1
d) Um aumento na oferta de trabalho de B
Termos de troca pioram e bem-estar melhora.
X
OR’’
OR’
Px/Py’
Px/Py’’
DR
Y
2. Cap. 6, Problema 5 (Valor: 3,0).
5) Suponha que os custos fixos de uma empresa no setor automobilístico (custos de inicialização de fábricas, bens de capital e assim por diante) sejam de $5bilhões e que os custos variáveis sejam equivalentes a $17.000 por automóvel acabado. Em função da concorrência crescente, o preço do mercado cai com o ingresso de novos entrantes ou especificamente P=17.000 + (150 /n) onde n representa o número de empresas em um mercado. Suponha que o tamanho inicial dos mercados automobilísticos nos Estados Unidos e na Europa seja de 300 milhões e 533 milhões de consumidores, respectivamente:
a) Calcule o ponto de equilíbrio no número de empresas nos mercados automobilísticos norte-amercianos e europeu sem comércio.
Sem comércio: 
P=Cme em cada país. 
EUA: 
17.000 + 150/n = 5.000.000/(300.000.000/n) + 17.000
n=3 
EURO: 
17.000 + 150/n = 5.000.000/(533.000.000/n) + 17.000
n= 4 
b) Qual será o ponto de equilíbrio no preço de automóveis nos EUA e na Europa caso o setor automobilístico se feche ao comércio internacional?
Ainda sem comércio: 
PEUA
 = 17.000 + 150/3 = 17.050 
PEURO
 = 17.000 + 150/4 = 17.037,5
c) Suponha, agora, que os EUA optem pelo livre comércio com a Europa no mercado automobilístico. O acordo comercial com os europeus acrescenta 533 milhões de consumidores aos 300 milhões do mercado norte-americano. Quantas empresas automobilísticas haverá nos EUA e na Europa combina dos? Qual será o novo ponto de equilíbrio no preço dos automóveis. 
Com comércio: 
P=Cme no mercado total: 
17.000 + 150/n = 5.000.000/(833.000.000/n) + 17.000
n=5 
P=17.000 + 150/5 = 17.030
d) Por que os preços nos EUA diferem nos itens (c) e (b)? Os consumidores ficam em melhores condições com o livre comércio? Sob quais aspectos? 
A abertura comercial faz com que o preço diminua nos dois mercados, devido às economias internas de escala, que aumenta a eficiência da produção (aumenta a quantidade produzida por empresa). Os consumidores norte-americanos têm maior variedade de bens e pagam menos pelo produto. Portanto, ficaram melhores com o livre comércio.
3. Desenvolva uma análise crítica da Teoria das Vantagens Comparativas descritas nos capítulos 3, 4 e 5 do livro de Krugman e Obstfeld (2010, tradução da 8ª ed.), incluindo suas limitações, a partir dos seguintes textos: (Valor: 5,5)
O princípio das vantagens comparativas é fundado por Ricardo em sua resposta crítica à concepção smithiana das vantagens absolutas no comércio internacional. Smith considerava que, no comércio internacional, cada país exportaria o bem cujo custo de produção é absolutamente menor que os demais, promovendo a eficiência e aumentando a quantidade de bens em circulação (GONTIJO, 2007).
Como regra geral qualquer país tenderá a exportar produtos nos quais tenham Vantagem comparativa. O problema teórico básico estaria na explicação dos determinantes primeiros das diferenças entre os países em relação aos custos comparativos.
Na origem do princípio das vantagens comparativas está o modelo ricardiano de
comércio internacional, baseado na teoria clássica do valor trabalho. De acordo com este
modelo, os custos comparativos são determinados pela produtividade relativa do trabalho.
Variações nessa produtividade entre os países adviriam principalmente de diferenças tecnológicas entre eles.
Segundo o autor Guimarães (2020) a análise ricardiana começa com uma crítica ao
princípio das vantagens absolutas de Adam Smith, ou seja, de que o comércio internacional seja determinado por diferenças absolutas na produtividade do trabalho. Em seu modelo, Ricardo supôs que as funções de produção são diferentes entre países e que elas apresentam retornos constantes de escala.
A teoria das Vantagens Comparativas continuou sendo ampliada e certos conceitos
foram introduzidos. As curvas de indiferença, Paridade do poder de compra e os Rendimentos de Escalas Diferenciados para explicar as novas trocas internacionais e os muitos fluxos comerciais internos (GUIMARÃES, 2020).
Para Ricardo o progresso técnico seria o resultado da introdução de máquinas no
Sistema econômico que substituiriam outros equipamentos menos adequados ou desempenhariam de forma mais eficiente tarefas antes executadas manualmente pelo trabalhador. 
Krugman (1992) argumentou que existe uma grande diferença para o país entre exportar batata ‘’chips’’ e ‘’chips’’ para computadores. Este último possui valor adicionado substancialmente maior. Assim, a ideia de novos usos dos fatores impostos pelo progresso técnico não é incompatível com a ideia das vantagens comparativas convencionais.

Outros materiais