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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DP - DEPENDÊNCIA APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS CONTABILIDADE DE CUSTOS 5º/4º semestres APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Trabalho Integrado de Ciências Contábeis SOROCABA-SP 2021 BEATRIZ PINHEIRO GONZAGA D253AH-8 DP - DEPENDÊNCIA APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS CONTABILIDADE DE CUSTOS 5º/4º semestres APS - Atividades Práticas Supervisionadas, apresentado como exigência para a avaliação do segundo bimestre, em disciplinas do ___º semestre, do curso de Ciências Contábeis da UNIP - Universidade Paulista, com orientação do(s) professor(es) Fernanda Silva. SOROCABA-SP 2021 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.......................................................................... ............05 2. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO...............................................................06 2.1 DENOMINAÇÃO E FORMA DE CONSTITUIÇÃO.........................06 3. CONTABILIDADE DE CUSTO – ORIGEM E FUNÇÕES ...................06 3.1 TERMINOLOGIA EM CUSTOS INDUSTRIAIS..............................08 3.2 CLASSIFICAÇÃO, NOMENCLATURA E PRINCIPIOS APLICADOS A CUSTOS...............................................................09 3.2.1 CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS......................................10 3.2.2 CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS...........................................11 3.2.3 NOMENCLATURA DOS CUSTOS......................................11 3.3 PRINCIPIOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS ADICIONAIS..12 3.3.1 PRINCÍPIO DA REALIZAÇÃO DA RECEITA.....................12 3.3.2 PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA.........................................13 3.3.3 PRINCÍPIO DO CUSTO HISTÓRICO COMO BASE DE VALOR........................................................................ .........13 3.3.4 PRINCÍPIO DA CONSISTÊNCIA E UNIFORMIDADE.........14 3.3.5 PRINCÍPIO DO CONSERVADORISMO OU PRUDÊNCIA..14 3.3.6 PRINCÍPIO DA MATERIALIDADE OU RELEVÂNCIA........14 3.4 CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUE...............................14 3.4.1 ESQUEMA BÁSICO DE CONTABILIDADE DE VISTO......14 3.4.2 CUSTEIO POR ABSORÇÃO...............................................19 4. OPERAÇÕES DO SOFTWARE ACCOUNT........................................20 4.1 INFORMAÇÕES PARA O FECHAMENTO – JANEIRO................20 4.1.1 POSIÇÃO INICIAL................................................................21 4.1.2 PRODUTOS FABRICADOS PELA EMPRESA APS IND. DE TORNEIRAS LTDA..............................................................22 4.1.3 SALDOS INICIAIS DE ESTOQUE.......................................22 4.2 TRANSAÇÕES JANEIRO/X2........................................................23 4.3 APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO.26 4.4 DADOS PARA APURAR O CUSTO / JAN.X2...............................27 4.5 INFORMAÇÕES PARA ALOCAÇÃO DO CIF ..............................27 4.6 MÃO DE OBRA DIRETA................................................................27 4.7 CONTABILIZAÇÃO JANEIRO / X2................................................28 4.8 SALDOS INICIAIS / FEVEREIRO X2............................................30 4.9 TRANSAÇÕES MÊS FEVEREIRO X2...........................................31 4.9.1 DADOS DE APURAÇÃO DE CUSTOS...............................34 5.0 SALDOS INICIAIS MARÇO X2.......................................................34 5.1 SALDOS INICIAIS DE ESTOQUE................................................35 5.2 TRANSAÇÕES DE MARÇO/ X2 ...................................................35 5.3 DADOS DE APURAÇÃO DE CUSTOS ........................................36 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................37 REFERÊNCIAS................................................................................... ..38 TABELAS TABELA 1 – GASTOS DA EMPRESA...............................................................15 TABELA 2 - CUSTOS DE PRODUÇÃO............................................................15 TABELA 3 – CUSTO ADMINISTRATIVO..........................................................16 TABELA 4 – CUSTO DE VENDAS....................................................................16 TABELA 5 – CUSTOS FINANCEIROS..............................................................16 TABELA 6 – DIVISÃO DE MATÉRIA PRIMA....................................................17 TABELA 7 – CUSTOS DE MÃO DE OBRA ......................................................17 TABELA 8 – ENERGIA ELÉTRICA...................................................................17 TABELA 9 – RESUMO DOS CUSTOS..............................................................18 TABELA 10 – CUSTO........................................................................................18 TABELA 11 – BALANCETE DE VERIFICAÇÃO...............................................19 TABELA 12 – CUSTO INDIRETO A SEREM APROPRIADOS.........................26 TABELA 13 – FICHA DE MOVIMENTAÇÃO DE ESTOQUE............................27 TABELA 14 – ALOCAÇÃO DO CIF ..................................................................27 TABELA 15 – MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE....................................................34 TABELA 16 – MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE /MARÇO X2...............................36 INTRODUÇÃO O presente trabalho foi elaborado com o objetivo principal de compreender e demonstrar o contexto contábil e as movimentações de uma empresa voltada ao segmento industrial. Desta forma, evidenciará os conceitos principais estudados nessa disciplina de Contabilidade de Custos, na qual, estuda custos de produção e demais critérios. A empresa analisada foi AP S Indústria de torneiras Ltda., que teve todas as informações fornecidas e trans feri das para o tópico 2. Perfil da Organização que baseado nessa se no mês de janeiro foi feito uma previsão dos acontecimentos desta para os dois meses seguintes, ou seja, fevereiro e março. e todas as informações relatadas serão voltadas ao seu segmento. O objetivo desse trabalho é evidenciar como o sistema Account organiza todas as operações contábeis da empresa. Com esse programa, o funcionário responsável pela administração da empresa ou departamento contábil/financeiro pode saber o valor qualquer Razonete ou então o Custo da mercadoria vendida relacionada a qualquer tipo de operação contábil. A empresa analisada é especializada em bebidas, cada produto com seu saldo de matéria prima, o saldo de produtos acabados equivalentes ao tipo de bebida. A execução de dados, como o Balancete de verificação, tabelas de dados de apuração do custo de produção e a ficha de movimentação do estoque teve como referência o mês de julho, além da alocação do CIF (Custo Indireto de Fabricação) aos departamentos, Custos Industriais a serem apropriados, Apuração do Custo dos produtos acabados, diários e Razonetes todos já fornecidos. Partindo das transações sucedidas nos dois meses seguintes, foi realizada a apuração precisa neste software. Nos três meses constam apurações do resultado ARE, balanço Patrimonial e Demonstração de Resultados referente ao trimestre. Para que haja um embasamento teórico, o presente trabalho recorre a materiais didáticos voltados a Contabilidade de Custos, pois nelas se encontram conteúdos de grande relevância sobre custos industriais e tem como principais autores, HORNGREEN (2004), MARTINS, (2010) e VICECONTI, (2013), que agregarão no desenvolvimento do referido trabalho. 2. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO 2.1. DENOMINAÇÃO E FORMA DE CONSTITUIÇÃO A empresa A P S Indústria de torneiras Ltda. É uma indústria tradicional do ramo de torneiras, líder em seumercado nacional, produz dois tipos de torneiras: Torneira Normal (Denominado produto A) e a torneira especial (Denominada B) Localizada em uma região que atende todo território brasileiro com especialidade na fabricação e comercialização de Torneiras. Conta com uma excelente equipe de funcionários familiarizada com as novas tecnologias empregadas no processo de produção, garantindo ótima qualidade e padronização do produto. Além de um designer inovador, conta com alta qualidade nos produtos e a busca pela perfeição e inovação são uma constante na empresa. A empresa é contribuinte do Imposto de Renda pelo Lucro Real Trimestral. 3. CONTABILIDADE DE CUSTOS: ORIGEM E FUNÇÕES A Contabilidade nada mais é que a ciência que estuda, analisa e registra todos os fatos relacionados aos acontecimentos do patrimônio da empresa, disponibilizando informações fundamentais para a gestão, para que a partir desses dados haja as tomadas de decisões dentro da organização. Estas definições se trata de uma visão generalizada, mas esta ciência é subdividida em diversos outros ramos, onde se trabalha uma parte específica para que, desta forma, atinja objetivos de uma maneira mais assertiva e este trabalho será volta do para apresentar, entender e aplicar a Contabilidade de Custos em relação ao custo com a produção, estoque e venda. A Contabilidade de Custos é uma adequação da contabilidade financeira, que surgiu com a necessidade de adaptação das necessidades indústrias com a transformação do cenário industrial, onde fez se necessário um olhar focado em entender e controlar os gastos que o processo produtivo trazia, desde controle de estoque até a venda do produto. Este ramo da contabilidade, antigamente, era voltando para o setor comercial, as atividades e os registros eram feitos de uma maneira empírica, ou seja, manuais. “Para a apuração do resultado de cada período, bem com o para o levantamento do balanço em seu final, bastava o levantamento dos estoques em termos físicos, já que sua medida em valores monetários era extremamente simples: o Contador verificava o montante pago por item estocado, e dessa maneira valorizava as mercadorias. Fazendo o cálculo basicamente por diferença, computando o quanto possuía de estoque inicial, adicionando as compras do período e computando com o que ainda restava, apurava o valor de aquisição das mercadorias vendidas.” (MARTINS, 2010. Pág. 19) A função da Contabilidade de custos é associar os gastos de produção de uma maneira singular, a fim de identificar qual produto tem maior retorno financeiro, também qual o custo exato de produção e assim possibilitar tomadas de decisões assertivas sobre a continuidade de produção de um determina do produto, bem como o fluxo de produção – aumentar ou diminuir. A contabilidade de custos tem duas funções fundamentais : auxílio ao controle e ajudar nas tomadas de decisões. Ao que diz respeito ao controle, sua mais importante missão é fornecer da dos para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio imediatamente seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido com os valores anteriormente definidos.” (MARTINS, E d 10. Pág. 22) A função da Contabilidade de custos é associar os gastos de produção de uma maneira singular, a fim de identificar qual produto tem maior retorno financeiro, também qual o custo exato de produção e assim possibilitar tomadas de decisões assertivas sobre a continuidade de produção de um determina do produto, bem como o fluxo de produção – aumentar ou diminuir. A contabilidade de custos tem duas funções relevantes: auxílio ao controle e ajuda nas tomadas de decisões. No que diz respeito a o controle, sua mais importante missão é fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio imediatamente seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido com os valores anteriormente definidos.” (MARTINS, E d 10. Pag. 22) 3 .1. Terminologia em Custos Industriais Por sua complexidade e exatidão, foram criados termos determinados para cada tipo de gastos. A terminologia em custos industriais são as nomenclaturas utilizadas para facilitar a classificar os gastos de um produto, classificados em: • Gasto: Todo sacrifício financeiro (desembolso) em troca de um produto ou serviço. Representado pela entrega ou promessa de entrega de ativos. Conceito extremamente amplo e que se aplica a todos os bens serviços adquiridos; assim, temos Gastos com a compra de matérias-primas, Gastos com mão de obra tanto na produção como na distribuição. Só existe gasto, quando existe o reconhecimento contábil da dívida assumida ou da redução do ativo dado em pagamento. (MARTINS, 201 0. Pág. as 24 e 2 5) Desembolso: É o ato de entrega do ativo, pagamento da aquisição do bem ou serviço. “Pode ocorrer antes, durante ou a pós a entrada da utilidade comprada, portanto, defasada ou não do momento do gasto.” (Eliseu Martins, 2010. Pág. 25) Investimento: É um gasto que trará retor no futuramente, um exemplo é a compra de matéria prima que será usada em um produto. Ele permanece no ativo até que seja utilizado para a produção e traga o retorno financeiro desejado. Custo: É o gasto relacionado a produção de produtos ou execução de serviços. Despesa: É o gasto li gado a obtenção de receita. “As despesas são itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que se tem essa característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas.” (Eliseu Martins, 2 010.Pág. 26). Perda: É um gasto involuntário, quando algum bem ou serviço é utilizado de forma a normal, onde não existe a possibilidade de obtenção de receita 3 .2. Classificação, nomenclatura e princípios aplicados a custos 3 .2.1. Custos Diretos e Indiretos Para que se encontre o verdadeiro custo de um produto, é necessário a classificação correta, assim é possível analisar e alocar o custo a determinado produto. A classificação é subdividida em Custos Diretos que podem ser a locados efetivamente a um produto, ou seja, não necessitam de um critério de rateio. Um exemplo simples de um Custo Direto é a compra de uma matéria prima que é utilizada em um determinado produto. O custo deste material da obra = prima está ligado a produção de único produto, é custo to aquele produto. Inversamente, Custos Indiretos necessitam de critério de ratei o, tem essa classificação quando es te custo de divide em vários produtos. Como exemplo, o salário de um supervisor de produção, é um custo ligado a toda produção realizada, por esse motivo tem de haver um critério de rateio para todos os produtos. Para que se encontre o verdadeiro c usto de um produto, é necessário a classificação correta, assim é possível analisar e alocar o custo a determina do produto. A classificação é subdividida em Custos Diretos que podem ser a locados efetivamente a um produto, ou seja, não necessitam de um critério de rateio. Um exemplo simples de um Custo Direto é a compra de uma matéria prima que é utilizada em um determinado produto. O custo desta matéria prima está ligado a produção de único produto, é custo direto aquele produto. Inversamente, Custos Indiretos necessitam de um critério de rateio, tem essa classificação quando este custo de divide em vários produtos. Como exemplo, o salário de um supervisor de produção, é um custo ligado a toda produção realizada, por esse motivo tem de haver um critério de rateio para todos os produtos. “Pode-se verificar que alguns custos podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo (quilogramas de materiais consumidos, embalagens utilizadas, horas de mão de obra utilizadas e até quantidade de força consumida).São os Custos Diretos com relação aos produtos. Outros realmente não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária.” (MARTINS, 2010. Pág. 4 8 e 49) 3.2.2. Custos Fixos e Variáveis A classificação dos chamados Custos Fixos e Variáveis, é uma importante ferramenta de tomada de decisão, já que em uma análise de viabilidade de produção, ou mesmo em uma crise financeira, pode se definir qual a melhor opção em corte ou diminuição de um custo fixo ou custo variável. O Custo Fixo não depende do volume processo produtivo e vendas para existir. Este tipo de custo costuma ter um valor estimado, como exemplo o aluguel de um galpão de uma fábrica, é custo que engloba a produção, porém independe do volume produzido. Custo Variável está ligado ao volume de produção ou venda. A comissão dos vende dores é um exemplo claro de custos variável, já que o vendedor geralmente recebe uma porcentagem em cima do valor vendido. Então este tipo de custo está totalmente atrelado ao quando foi vendido. 3 .2.3. Nomenclatura dos Custos Custo de Produção Acabada (CPA) - É a soma de um período dos custos da produção acabada, é utilizada a seguinte fórmula: C PA = E IP E + C P P - E FP E Custo de Produção Acabada = Estoque Inicial de Produtos em Elaboração + Custo de Produção do Período – Estoque Final de Produtos em Elaboração Custo dos Produtos Vendidos – É a soma de todos os custos durante e produção e que serão vendidos, para se encontrar este custo é utilizado a seguinte fórmula: C PV = E IP A + C P A - E FP A Custo de Produtos Vendidos = Estoque Inicial de Produtos Acabados + Custo de Produção Acabada – Estoque Final de Produtos Acabados. 3 .3. Princípios da Contabilidade de Custos Industriais 3 .3.1. Princípio da realização da receita Este princípio fixa a conduta de só haver reconhecimento contábil quando a receita for realizada, ou se já, quando houver a transferência do bem para o comprador. Também na apuração do resultado, só pode ser considerado se houve resta transferência, sendo possível apenas a previsão de tal crédito. “Do ponto de vista econômico, o lucro já surge durante a elaboração do produto, pois há agregação de valores nessa fase, inclusive do próprio resultado, mesmo que ainda numa forma potencial, sem se concretizar em dinheiro, direitos a recebimentos futuros ou outros ativos.” (MARTINS, 2010. Pág. 31) Martins ilustra a clara visão econômica, já que quando a matéria prima é ativada já se planeja e espera o retor no deste investimento, porém seguindo este princípio contábil, apenas será reconhecido com a receita realizada. 3.3.2. Princípio da competência ou da confrontação entre despesas e receitas O princípio da confrontação entre despesas e receitas, respeita o princípio da realização de receita, onde só o reconhecimento contábil após a realização da receita e se complementa onde toda a despesa está a trelada a uma receita. Existem resumida mente dois tipos de despesas, despesas ligadas a produção de produtos e despesas administrativas, que não estão ligadas diretamente a um determina do produto, mas engloba todo o processo para obtenção da receita. 3 .3.3. Princípio do custo histórico como base de valor Este princípio aborda a forma como valor de determina do bem será contabilizado. O valor histórico é o valor pago pela aquisição do bem, independente da variação que pode ocorrer, como exemplo na inflação. Um produto comprado e estocado por um ano será considerado o valor histórico, ou seja, o valor original de entrada, mas um ano após a compra deste produto, poderá ocorrer inflação e este valor não ser mais o valor real. 3.3.4. Princípio da Consistência e Uniformidade Existem vários princípios a serem adotados, porém o princípio da consistência e uniformidade determina que deve existir um critério a seguir, a alternativa escolhida deve ser consistente. Exemplo, um método de controle de estoque escolhido, caso seja necessário a alteração a organização deve arcar com a diferença, para que não aconteça de ser desvantajoso a outras partes interessadas. 3.3.5. Princípio do Conservadorismo ou Prudência A Prudência e o Conservadorismo são condutas já conheci das dos profissionais de Contabilidade e se aplicam a todos os ramos da Contabilidade, fazendo parte dos princípios básicos e um dos mais importantes. Em caso de dúvida da melhor opção, ou possibilidade de não receber por algum bem vendido ou serviço prestado, este princípio indica optar sempre pelo caminho mais conservador. “Se existir dúvidas sobre contabilizar um item como parte do Patrimônio Líquido ou das dívidas, deve também ser adotada a alternativa mais conservadora, isto é, a que avaliar pela forma mais precavida o Patrimônio Líquido.” (Martins, 2010. Pág.36) 3.3.6. Princípio da Materialidade ou Relevância Este princípio se refere à forma de contabilização de um bem de acordo com seu valor. Quando o valor for irrisório dentro de um gasto total, fica desobrigada a contabilização exata. 3 .4. Custos para avaliação de estoque 3 .4.1. Esquema básico de contabilidade de custo O esquema básico da contabilidade de custo é utilizado para avaliar o estoque de uma deter minada empresa para fins legais (fiscais e societários), e consistem em três passos: 1º Passo: Separação entre custos e despesas; 2º Passo: Apropriação dos custos diretos (sobre produto e serviço); 3º Passo: Apropriação dos custos indiretos (rateio dos custos). Exemplo: 1º Passo: Separação entre custos e despesas: Gastos da empresa X Y no mês de janeiro: GASTOS / DESPESAS VALORES EM R$ Salários da Produção R$115.000,00 Comissão de Vendedores R$ 75.000,00 Despesas com entrega R$31.000,00 Matéria prima consumida R$ 330.000,00 Salários do administrativo R$ 85.000,00 Depreciação da Indústria R$ 50.0000,00 Seguro da Indústria R$ 8.000,00 Despesas financeiras R$ 24.000,00 Materiais diversos R$ 15.000,00 Honorários da Diretoria R$ 36.000,00 Energia elétrica da Indústria R$ 75.000,00 Correios, telefones R$ 4.000,00 Materiais de Consumo R$ 7.000,00 Manutenção R$55.000,00 Total de Gastos da Empresa/ mês R$ 910.000,00 Tabela 1 – Gastos da Empresa É necessário fazer a separação do que é custo (tudo relacionado à produção) e do que é despesa (tudo que não está relacionado à produção.) Tabela 2 – Custo de Produção CUSTOS DE PRODUÇÃO VALORES EM R$ Salários da Produção R$115.000,00 Matéria Prima consumida R$ 330.000,00 Seguros da Indústria R$ 8.000,00 Materiais Diversos R$ 15.000,00 Depreciação da Indústria R$ 50.0000,00 Energia Elétrica R$ 75.000,00 Manutenção da Indústria R$ 55.000,00 TOTAL R$ 648.000,00 DESPESAS ADMINISTRATIVAS VALORES EM R$ Salários do Administrativo R$ 85.000,00 Honorários da Diretoria R$ 36.000,00 Correios e Telefone R$ 4.000,00 Materiais de Escritório / Consumo R$ 7.000,00 TOTAL R$ 132.000,00 Tabela 3 – Custo administrativo DESPESAS DE VENDAS VALORES EM R$ Comissão dos Vendedores R$ 75.000,00 Despesas com entrega R$ 31.000,00 TOTAL 106.000,00 Tabela 4 – Custo de Vendas DESPESAS FINANCEIRAS R$ 24.000,00 Tabela 5 – Custos financeiros 2º Passo: Apropriação dos Custos Diretos Neste segundo passo será feito a separação dos custos que implicam diretamente aos produtos. Digamos que a empresa X Y fabriquem dois produtos “A” e “B”, será necessário que sejam distribuídos os custos de cada produto, como a seguir: MATÉRIA PRIMA VALOR EM R$ Produto “A” R$ 188.000,00 Produto “B” R$ 142.000,00 TOTAL R$330.000,00 Tabela 6 – Divisão de matéria prima Para a mão de obra não basta apenas fazer a distribuição dos valores pelos produtos, mas, o rateio de mão de obra indireta e mão de obra direta por produto: MÃO DE OBRA INDIRETA R$ 20.000,00 DIRETA R$ 95.000,00 PRODUTO “A” 53.000,00 PRODUTO “A” 42.000,00 TOTAL 115.000,00 Tabela 7 – Custos de Mão de Obra Assim, os R$ 95.000,00 serão atribuídos aos produtos de forma direta, tendo cada produto seu valor e os R$ 20.000,00 serão adicionados aos custos indiretos. Ao que se refere a verificação de energia elétrica, esta será feita por meio de rateio, pois o consumo na fabricação dos produtos no decorrer do mês, R$35.000,00 é diretamente atribuído e R$40.000,00 são locáveis, pois não existem medidores em todas as máquinas industriais. ENERGIA ELÉTRICA INDIRETO R$35.000,00 DIRETO R$ 40.000,00 PRODUTO A R$ 24.000,00 PRODUTO B R$ 16.000,00 R$ 75.000,00 Tabela 8. Energia Elétrica DIRETOS INDIRETOS TOTAL PRODUTO “A” PRODUTO “B” MATÉRIA PRIMA R$188.000,00 R$142.000,00 330.000,00 MÃO DE OBRA R$ 53.000,00 R$42.000,00 R$20.000,00 R$115.000,00 ENERGIA ELÉTRICA R$ 24.000,00 R$ 16.000,00 R$ 35.000,00 R$ 75.000,00 DEPRECIAÇÃO - - R$ 50.000,00 R$ 50.000,00 SEGUROS - - R$ 8.000,00 R$ 8.000,00 MATERIAIS DIVERSOS - - R$ 15.000,00 R$ 15.000,00 MANUTENÇÃO - - R$ 55.000,00 R$ 55.000,00 TOTAL R$ 265.000,00 R$200.000,00 R$183.000,00 R$ 843.000,00 Tabela 9 – Resumos de Custos Do total dos custos de R$648.000,00 serão distribuídos R$465.000,00 aos custos que já estão ligados diretamente aos produtos e R$ 183.000,00 aos custos indiretos que precisam ser apropriados. Passo 3: Apropriação dos Custos Indiretos Custos Diretos Custos Indiretos TOTAL $ % $ % PROD. A 265.000,00 56,97 % 104.273,40 56.97% R $ 369.310,00 PROD. B 200.000,00 43,03% 78.726,60 43,03% R $ 278.690,00 TOTAL 465.000,00 100% 183.000,00 100% 843.000,00 Será analisado os formatos de distribuir os custos indiretos. A opção mais simples seria alocar os produtos “A” e “B” os custos diretos proporcionalmente ao que cada um já recebeu, conforme especificado na tabela mencionada acima. A primeira coluna fornece em reais e em porcentagem os custos diretos separados por produto, a segunda coluna fornece em reais e em porcentagem também separados por produto a parte dos custos indiretos e por último o total dos custos. % Custo: todos os custos que aconteceram em um certo período só irão completamente para o Resultado do mesmo período se todos os produtos fabricados forem vendidos, desta forma, não há estoque final. Despesas: Serão sempre debitadas ao Resultado do período que aconteceram, desta forma acorre o Custeio por Absorção. 3.4.2. CUSTEIO POR ABSORÇÃO O Custeio por absorção nada mais é, que um método utilizado para debitar dos produtos todos os custos que se referem à fabricação, sejam custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, referente ao ciclo operacional interno, onde o custeio por absorção é usado para encontrar o custo no qual cada produto possui. EXEMPLO: Concluindo os seguintes custos para a produção de determinados produtos (A, B, C) pelo método do custeio por absorção. DESCRIÇÃO VALOR Matérias Primas transferidas para produção 15.000,00 Custo da Mão de Obra da Produção apurada no mês 8.000,00 Gastos Gerais de Produção apurados no mês 4.000,00 TOTAL DO CUSTO DE PRODUÇÃO DO MÊS 27.000,00 Unidades Produzidas no mês 3.000,00 Custo Unitário de Produção de ABC 9,00 Tabela 10 – Custo (Valores de Produção) Características principais do custeio por absorção: • Ele junta os totais dos custos: sejam diretos, indiretos fixos e variáveis. • Utilização do critério de rateios, no caso dos custos indiretos quando houver mais de um produto fabricado. Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de produção, pois o custo unitário de produção é totalmente dependente da quantidade de produtos vendidos. 4. OPERAÇÕES DO SOFTWARE ACCOUNT 4 .1. INFORMAÇÕES PARA O FECHAMENTO DO MÊS DE JANEIRO / X2 4 .1.1. Posição inicial SALDOS DESCRIÇÃO DA CONTA DEVEDORES CREDORES Caixa e Equivalentes de Caixa Capital Social Contas a Pagar Depreciação Acumulada de Máquinas e Equipamentos Depreciação Acumulada de Móveis e Utensílios Duplicatas à Receber Estoque de matéria prima A Estoque de Produtos A Estoque de Produtos B Fornecedores INSS a recolher FGTS a recolher IRRF a receber Férias a pagar ICMSP a recolher PIS / COFINS a recolher IRPJ a recolher CSL a recolher Máquinas e equipamentos Móveis e utensílios 188.500,00 - - - - 295.000,00 5600,00 7.200,00 7.500,00 - - - - - - - - - - - - - 750.000,00 190.000,00 - 675.000,00 30.000,00 190.000,00 35.000,00 - - - - 300.000,00 18.000,00 5400,00 3200,00 39000.00 76000,00 60.000,00 38.000,00 19.000,00 - - - 6000,00 TOTAL 1443.800,00 1494.600,00 Tabela 11 – Balancete de Verificação 4.1.2. PRODUTOS FABRICADOS PELA EMPRESA APS Industria de Torneiras Ltda A empresa APS atua hoje com dois tipos de torneiras, a Torneira Normal e Torneira Especial, na qual, se classifica como produto A e B, sistema Account a torneira Normal é identificada como PRODUTO A e a torneira Especial será identificada como P ROD U TO B. 4.1.3. SALDOS INICIAIS DE ESTOQUE (3 1 /1 2 /X 1) Saldo de matéria Prima ✓ Ferro: Quantidade: 500 K g Valor Total: R$ 4.090,00 Obs.: O ferro é a principal matéria prima para a criação da torneira. Saldo de Produtos em Elaboração Toda a produção é acabada no final de cada mês. Saldo de produtos acabados ✓ Produto A - Torneira Normal Quantidade: 200 unidades Valor Total: R$ 3 .400,00 ✓ Produto B - Torneira Especial Quantidade: 200 unidades Valor Total: R$ 6 .000,00 4 .2. TRANSAÇÕES MÊS DE JANEIRO /X2: Nº D ATA FATOS /OCORRÊNCIAS 1 05.01.X 2 Compra de Matéria-Prima a prazo para Estoque Quantidade Quantidade: 15.000 Preço de Compra: R$ 11,20 ICMS 12,00% PIS e C OF INS 9,25 % Obs.: Não incidência de IP I (MP é isenta). 0,00 % 2 07.01.X 2 Pagamento do FG TS da folha de dezembro/X 1 R$ 4 .500,00 3 12.01.X 2 Compra, à vista, de materiais para manutenção das máquinas. R$5 000,00 4 12.01.X 2 Recebimento de duplicatas R$ 150 .000 ,00 5 12.01.X 2 Contabilização da venda bruta efetuada nas seguintes condições: 50% à vista e 50 % a prazo PRODUTO QUANTIDADE: VALOR UNITÁRIO Torneira Normal 3200 R$ 50,00 Torneira Especial 1000 R$ 90,00 ICMS 12% PIS 9,25% O pagamento do ICMS, PIS e COFINS ocorre no dia 20 do mês subsequente. As baixas do Estoque de vem ser contabilizadas no final do mês. 6 15.01.X 2 Pagamento do seguro dosequipamentos da fábrica R$ 3.500,00 7 15.01.X 2 Contabilização da venda bruta efetuada nas seguintes condições: 50% à vista e 50 % a prazo PRODUTO QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO TORNEIRA NORMAL 2000 R$ 50,00 TORNEIRA ESPECIAL 800 R$ 90,00 ICMS 12,00% PIS 9,25% 8 20.01. X2 Pagamento dos impostos do mês anterior conforme descrito abaixo: INSS a recolher R$ 16000,00 IRRF a recolher R$ 2500,00 ICMS a recolher R$ 65.000,00 PIS E COFINS a recolher R$ 50.000,00 9 22.01. x2 Pagamento das seguintes despesas: DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS R$ 20.000,00 DESPESAS COM VENDAS R$ 15.000,00 10 29. 01. X 2 Pagamento de Energia Elétrica no valor de R$ 17.000 ,00, referente ao mês de janeiro de X 2: FÁBRICA R$ 14500,00 ESCRITÓRIO R$ 2500,00 11 29.01.X 2 Pagamento do Aluguel no valor de R$ 38 .000,00, referente ao mês de janeiro X2 FÁBRICA R$30.000,00 ESCRITÓRIO R$ 8.000,00 12 29. 01. X2 Pagamento de outros gastos (Água, Gás etc.) no valor de R$ 7.000 ,00, referente ao mês janeiro de X 2: FÁBRICA R$2000,00 ESCRITÓRIO R$5000,00 13 29.01.X 2 Contabilização da venda: 50% à vista e 50% a prazo. PRODUTO QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO TORNEIRA NORMAL 3600 50,00 TORNEIRA ESPECIAL 1100 90,00 ICMS 12% PIS 9,25% 14 29.01.X 2 Pagamento de Fornecedores R$ 240 .000,00 15 30.01.X 2 Recebi mento de duplicatas R$ 130.500,00 16 30.01.X 2 Contabilização da Folha de Pagamento da do mês de janeiro de X 2 (os encargos sociais serão contabiliza dos na mesma conta de Salários) SALÁRIOS E ENCARGOS POR FUNCIONÁRIOS VALOR DEPARTAMENTO FUNDIÇÃO: MOD 10 R$ 34.230,00 MOI 5 R$ 14.670,00 CROMAÇÃO: MOD 4 R$ 11.400,00 MOI 2 R$ 4.900,00 MONTAGEM: MOD 6 R$ 18900,00 MOI 3 R$ 8100,00 ALMOXARIFADO: MOI 4 R$ 4900,00 MANUTENÇÃO: MOI 6 R$11400,00 Administração da Fábrica: MOI 5 R$ 13000,00 TOTAL MOD R$ 64.530,00 TOTAL MOI R$ 56.970,00 ____________ TOTAL FÁBRICA R$ 121.500,00 PESSOAL ADMINISTRATIVO 8 R$ 15000,00 PESSOAL DE VENDAS 7 R$ 26900,00 TOTAL – ESCRITÓRIO R$ 41900,00 TOTAL GERAL 60 R$ 163.400,00 Os gastos relacionados a pessoal têm a seguinte distribuição e prazos de pagamentos. SALÁRIO BRUTO R$ 100.000,00 Encargos INSS (descontado do funcionário) R$ - 10.000,00 IRRF (Descontado do funcionário) R$ - 20.000,00 ________________ Salário Líquido R$ 70.000,00 4.3 APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO 4 .3. 1. Custos indiretos a serem apropriados CUSTOS $ CRITÉRIOS Salários 105000,00 Atribuídos aos departamentos conforme folha de pagamento Energia Elétrica 95000,00 Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao tempo de uso das máquinas Material de Manutenção 20000,00 Apropriado diretamente ao departamento de manutenção Aluguel de Fábrica 30.000,00 Apropriado diretamente ao departamento de Administração da Fábrica Utilidades 50.000,00 Apropriado diretamente ao departamento de Administração da Fábrica Seguro / máquinas 10.000,00 Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao tempo de uso das máquinas Depreciação das máquinas 5000,00 Distribuídos aos departamentos produtivos proporcionalmente ao tempo de uso das máquinas Total 315000,00 Tabela 12 – Custo indiretos a serem apropriados. 4.4 DADOS PARA APURAR O CUSTO DE PRODUÇÃO/ JANEIRO/X2 Tabela 13 – Ficha de Movimentação de Estoque Janeiro/X2 4.5. INFORMAÇÕES PARA ALOCAÇÃO DO CIF AOS DEPARTAMENTOS JANEIRO/X2 DEPARTAMENTOS TOTAL GERAL Dados Físicos TORNEIRAS Normal Especial FUND. CROM. MONT. ALMOX. MANUT. ADM.FÁB Vendas mês 8.800 2.900 11.700 Consumo de M P. 9.000 4.500 13.500 Nº de func. 15 6 9 4 6 5 45 Tempo de uso da máquina 4.800 4.200 3.000 12.000,00 N. de aquisições 600 300 300 1200 Tabela 14. Alocação do CIF JANEIRO/X2 4.6 MÃO DE OBRA DIRETA TORNEIRA NORMAL: R$ 43.020.000 TORNEIRA ESPECIAL: R$ 21.510.000 DATA ENTRADAS SAÍDAS SALDOS QUANT UNIT. R$. QUANT. UNIT. R$ QUANT. UNIT. R$ 31/12/X1 500 R$8,18 4.090,00 05/01/X2 15.000,00 R$8,82 132.300,00 15.500 R$8.799 136.390,00 30/02/X2 9.000 8.799 79.194,19 30/01/X2 4.500 8.799 2000 R$8.799 17.598,71 4.7 CONTABILIZAÇÃO MÊS DE JANEIRO / X2 Nº. DATA CONTAS/HISTÓRICO DÉBITOS CRÉDITOS LANÇ. 1 05.01.X2 D = Estoque de MatériaPrima A 132.300,00 D = ICMS a Recuperar 20.160.00 D = PIS e COFINS a Recuperar 15.540,00 C = Fornecedores 168.000,00 2 07.01.X2 D = FGTS a recolher 4.500,00 C = Caixa e Equivalentes 4.500,00 3 12.01. X2 D = Manutenção de máquinas -CGF 5.000,00 C = Caixa e Equivalentes de CAIXA 4.500,00 4 12.01.X2 D = Caixa e Equivalentes de caixa 150.000,00 C = Duplicatas a receber 150.000,00 5 12.01.X2 D = Caixa e equivalentes de caixa 125.000,00 C = Vendas 250.000,00 6 12.01.X2 D = ICMS sobre Vendas 30.000,00 C = ICMS a recolher 30.000,00 7 12.01.X2 D = PIS/COFINS Sobre vendas 23.125,00 C = Caixa e Equivalente 23.125,00 8 15.01. X2 D = Seguros – CGF 3.500,00 C = PIS/COFINS a recolher 3.500,00 9 15.01. X2 D = Caixa e Equivalentes de Caixa 86.000,00 D = Duplicatas a receber 86.000,00 C = Vendas 172.000,00 10 15.01.X2 D = ICMS sobre vendas 20.640,00 C = ICMS a recolher 20.640,00 11 15.01. X2 D = PIS/COFINS sobre venda 15.910,00 C = PIS/COFINS a recolher 15.910,00 12 20.01.X2 D = INSS a recolher 16.000,00 D = IRRF a recolher 2.500,00 D = ICMS a recolher 65.000,00 D = PIS/COFINS a recolher 50.000,00 C = Caixa equivalente 133.500,00 13 22.01.X2 D = Despesas Gerais e Adm 20.000,00 D = Despesas de Vendas 15.000,00 C = Caixa e Equivalente 35.000,00 14 29.01.X2 D = Energia Elétrica – CGF 14.500,00 D = Despesas com Energia El. 2.500,00 C = Caixa e Equivalente 17.000,00 15 29.01. X2 D = Aluguel - CGF 30.000,00 D = Despesas com Aluguéis 8.000,00 C = Caixa e Equivalente 38.000,00 16 29.01. X2 D = Despesas Gerais e Adm 5.000,00 D = Outros Custos Indiretos – CGF 2.000,00 C = Caixa e Equivalente 7.000,00 17 29.01.X2 D = Caixa e Equivalente 139.500,00 D = Duplicatas a Receber 139.500,00 C = Vendas 279.000,00 18 29.01.X2 D = ICMS sobre Vendas 33.480,00 C = ICMS a recolher 33.480,00 19 29.01. X2 D = PIS/COFINS sobre vendas 25.808,00 C = PIS/COFINS a Recolher 25.808,00 20 29.01. X2 D = Fornecedores 240.000,00 C = Caixa e Equivalentes 240.000,00 21 30.01.x2 D = Caixa e Equivalente 130.500,00 C = Duplicatas a Receber 130.500,00 22 30.01. X2 D = Salários – MOD 64.530.00 D = Salários - MOI 56.970,00 D = Despesas de Salários 41.900,00 C = INSS a recolher 38.800,00 C = IRRF a recolher 20.000,00 C = FGTS a recolher 8.000,00 C = Salários a Pagar 70.000,00 C = Férias e Encargos 15.200,00 C = 13º Salário e Encargos a Pagar 11.400,00 23 30.01.X2 D = Salários a Pagar 70.000,00 C = Caixa e Equivalente 70.000,00 24 30.01.x2 D = Depreciação – CGF 10.000,00 D = Despesas de Depreciação 1.250,00 C = Depreciação Acumulada 11.250,00 25 30.01.X2 D = ICMS a recolher 20.160,00 D = ICMS a recuperar 20.160,00 26 30.01.x2 D = PIS/COFINS a recolher 15.540,00 C = PIS/ COFIS a recuperar 15.540,00 27 30.01.x2 D = Estoque de Prod. Em Elab. A 79.194,19 D = Estoques de Prod. Em Elab. B 39.597,10 C = Estoque de Matéria- Prima A 118.791,29 28 30.01.x2 D = Estoque de Produtos em Elab. A 43.020,00 D = Estoque de Produtos em Elab. B 21.510,00 C = Salários – MOD 64.530,00 29 30.01.x2 D = Estoques de Prod. em Elab. A 67.550,63 D = Estoques de Prod. em Elab. B 54.419,37 C = Salários– MOI 56.970,00 C = Energia Elétrica – CGF 14.500,00 C = Manutenção de Máquinas 5.000,00 C = Aluguéis – CGF 30.000,00 C = Outros Custos Ind. CGF 2.000,00 C = Seguros – CGF 3.500,00 C = Depreciações – CGF 10.000,00 30 30.01.x2 D = Estoques de Prod. Acab. A 189.764,82 D = Estoques de Prod Acab. B 115.526,47 C = Estoques de Prod. Elab. A 189.764,82 C = Estoques de Prod. Elab B 115.526,47 31 30.01X2 D = Custos dos Produtos Vendidos 314.691,29 C = Estoques de Produtos Acab. A 193.164,82 C = Estoques de Produtos Acab. B 121.526,47 32 30.01.X2 D = IRPJ a recolher 35.000,00 C = Caixa Eqivalente 35.000,00 33 30.01.X2 D = CSLL a recolher 15.000,00 C = Caixa e Equivalente 15.000,00 Total de Débitos 3.037.586,88 Total de Créditos 3.037.586,88 4.8 SALDOS INICIAIS DE ESTOQUE FEVEREIRO /X2 Saldo de matéria prima - Ferro: Quantidade: 2000 Kg Valor Total: R$ 17.598,71 Saldo de Produtos que serão elaborados Finalizadas no final de todo mês Saldo de Produtos elaborados - Produto A. (Torneira Comum) Quantidade: 400 unidades Valor Total: 8.398,47 - Produto B. (Torneira Especial) Quantidade: 300 unidades Valor Total: R$ 11.393,11 4.9 TRANSAÇÕES DO MÊS DE FEVEREIRO/ X2 DATA FATOS/OCORRÊNCIAS 1 05.02.X2 Compra de Matéria Prima a prazo para Estoque Quantidade Quantidade: 13.000 Preço de Compra R$ 11,50 ICMS 12,00% PIS e COFINS 9,25% Obs: Não incidência de IPI ( MP É ISENTA) 0% 2 06.02.X2 Pagamento do FGTS da Folha de Janeiro R$8.000,00 3 12.02.x2 Compra à vista de matérias e máquinas R$ 4.648,15 4 12.02.X2 Recebimento de Duplicatas R$211.000,00 5 12.02.x2 Contabilidade da venda bruta efetuada nas seguintes condições: 50% à vista e 50% a prazo Produto: Quantidade: Valor Unitário: Torneira Comum 2.900 R$ 50,00 Torneira Especial 800 R$ 90,00 ICMS 12,00% PIS/COFINS 9,25% 6 15.02.X2 Pagamento do seguro dos equipamentos da fábrica R$ 3.253,70 7 15.02.X2 Contabilidade da venda bruta nas condições: 50% a vista 50% a prazo Produto: Quantidade: Valor Unitário: Torneira Comum 2.400 R$ 50,00 Torneira Especial 1.000 R$ 90,00 ICMS 12% PIS/COFINS 9,25% 8 20.02.X2 Pagamentos dos impostos do mês INSS a recolher R$ 38.800,00 IRRF a recolher R$ 20.000,00 ICMS a recolher R$ 63.960,00 PIS e COFINS a recolher R$ 49.302,50 9 22.02.x2 Pagamento das despesas Despesas administrativas R$ 18.592,59 Despesas vendas R$ 13.944,44 10 25.02.x2 Pagamento Energia Elétrica R$ 15.803,70 / FEVEREIRO X2 Fábrica R$ 13.479,63 Escritório R$ 2.324,07 11 26.02.x2 Pagamento Aluguel R$ 35.325,93 / FEVEREIRO X2 Fábrica R$ 27.888,89 Escritório R$ 7.437,04 12 26.02.x2 Pagamento ( água, gás, etc. ) R$ 6.507,41 FEVEREIRO/ X2 Fábrica R$ 1.859,56 Escritório R$ 4.648,15 13 26.02.x2 Contabilidade venda bruta 50% à vista 50% à prazo Produto: Quantidade: Valor Unitário: Torneira Comum 3.000,00 R$ 50,00 Torneira Especial 800 R$ 90,00 ICMS 12% PIS/ COFINS 9,25% 14 26.02.X2 Pagamento de Fornecedores R$168.000,00 15 26.02.x2 Recebimento de Duplicatas R$ 139.500,00 16 27.02.X2 Contabilidade da Folha de Pagamento do mês de fevereiro SALÁRIOS E ENCARGOS DE DEPARTAMENTOFUNC. VALOR: DEPARTAMENTOS: Fundição: MOD. 9. R$31.821.22 MOI. 5. R$ 13.637,67 Cromação: MOD. 4 R$10.597.78 MOI. 2. R$ 4.555,19 Montagem: MOD. 6. R$ 17.570,00 MOI. 3 R$ 7.530,00 Almoxarifado: MOI 4. R$ 4.555,19 Manutenção: MOI 6. R$ 10.597,78 Administração: MOI 5. R$ 12.085,19 TOTAL DA MOD: R$ 59.989,00 TOTAL MOI R$ 52.961.00 _______________ TOTAL FÁBRICA R$ 112.950,00 Administrativo Pessoal 7 R$ 13.944,44 Vendas / Pessoal 7 R$ 25.007,04 _______________ TOTAL GERAL R$ 154.850,00 Gastos com Pessoal Salário Bruto R$ 94.767,44 Encargos INSS = 28,8% R$ 27.293,02 Encargos FGTS = 8% R$ 7.581,40 Férias e Encargos R$ 14.404,65 13º Salário R$ 10.803,49 ___________ Total R$ 154.850,00 17 27.02.X2 Contabilidade da depreciação Máquinas e Equipamentos: 20% de R$ 590.000,00 (1/12) = 590.000,00 R$ 9.833,33 Móveis e Utensílios: 10% de R$ 148.750.00 (1/12) = 148.75,00 R$ 1.239,58 18 27.02.X2 Contabilidade/ apuração (Recuperar/ Receber) ICMS: R$ 17.940,00 PIS/COFINS: R$ 13.828,75 19 27.02.X2 Apropriação consumo de Matéria Prima Torneira Comum/ normal R$ 76.686,98 Torneira Especial R$ 36.539,09 20. 27.02.x2 Apropriação MOD Torneira Comum/ Normal 8500 R$ 39.974,07 Torneira Especial 4050 R$ 20.014,93 ________________________ Total: R$ 59.989,004 21 27.02.x2 Apropriação dos CIFs, R$ 113.923,96 22 27.02.X2 Transferência de Produtos Torneira Simples/ Normal R$ 179.719,92 Torneira Especial R$ 107.419,11 4.9.1 DADOS DE APURAÇÃO DE CUSTOS FEVEREIRO/X2 DATA ENTRADAS SAÍDAS SALDO QUANT. UNIT. R$ QUANT. UNIT. R$ QUA NT. UNIT. R$ 31/01/X2 2000 R$8,80 17.598,71 05/02/X2 13.000 R$9,06 117.731,25 15.000 R$9,02 135.329,96 27.02/X2 8500 9,02 76.686,98 27.02/X2 4050 9,02 36.539,09 2450 R$9,02 22.103,89 Tabela 15 Ficha de Movimentação de Estoque 5. SALDOS INICIAIS REFERENTE AO MÊS DE MARÇO 5.1 SALDOS INICIAIS DE ESTOQUE MARÇO /X2 Saldo de matéria prima - Ferro: Quantidade: 2000 Kg Valor Total: R$ 17.598,71 Saldo de Produtos que serão elaborados Finalizadas no final de todo mês Saldo de Produtos elaborados - Produto A. (Torneira Comum) Quantidade: 400 unidades Valor Total: 8.398,47 - Produto B. (Torneira Especial) Quantidade: 300 unidades Valor Total: R$ 11.393,11 5.2 TRANSAÇÕES DO MÊS DE MARÇO/ X2 DATA FATOS/OCORRÊNCIAS 1 05.03.X2 Compra de Matéria Prima a prazo para Estoque Quantidade Quantidade: 13.000 Preço de Compra R$ 11,50 ICMS 12,00% PIS e COFINS 9,25% Obs: Não incidência de IPI ( MP É ISENTA) 0% 2 06.03.X2 Pagamento do FGTS da Folha de Fevereiro R$8.000,00 3 12.03.x2 Compra à vista de matérias e máquinas R$ 4.648,15 4 12.03.X2 Recebimento de Duplicatas R$211.000,00 5 12.03.x2 Contabilidade da venda bruta efetuada nas seguintes condições: 50% à vista e 50% a prazo Produto: Quantidade: Valor Unitário: Torneira Comum 2.900 R$ 50,00 Torneira Especial 800 R$ 90,00 ICMS 12,00% PIS/COFINS 9,25% 6 15.03.X2 Pagamento do seguro dos equipamentos da fábrica R$ 3.253,70 7 15.03.X2 Contabilidade da venda bruta nas condições: 50% a vista 50% a prazo Produto: Quantidade: Valor Unitário: Torneira Comum2.400 R$ 50,00 Torneira Especial 1.000 R$ 90,00 ICMS 12% PIS/COFINS 9,25% 8 20.03.X2 Pagamentos dos impostos do mês INSS a recolher R$ 38.800,00 IRRF a recolher R$ 20.000,00 ICMS a recolher R$ 63.960,00 PIS e COFINS a recolher R$ 49.302,50 9 22.03.X2 Pagamento das despesas Despesas administrativas R$ 18.592,59 Despesas vendas R$ 13.944,44 10 25.03.X2 Pagamento Energia Elétrica R$ 15.803,70 / MARÇO X2 Fábrica R$ 13.479,63 Escritório R$ 2.324,07 11 26.03.X2 Pagamento Aluguel R$ 35.325,93 / MARÇO X2 Fábrica R$ 27.888,89 Escritório R$ 7.437,04 12 26.03.X2 Pagamento (água, gás etc.) R$ 6.507,41 MARÇO/ X2 Fábrica R$ 1.859,56 Escritório R$ 4.648,15 13 26.03.X2 Contabilidade venda bruta 50% à vista 50% à prazo Produto: Quantidade: Valor Unitário: Torneira Comum 3.000,00 R$ 50,00 Torneira Especial 800 R$ 90,00 ICMS 12% PIS/ COFINS 9,25% 14 26.03.X2 Pagamento de Fornecedores R$168.000,00 15 26.03.x2 Recebimento de Duplicatas R$ 139.500,00 16 27.03.X2 Contabilidade da Folha de Pagamento do mês de Março SALÁRIOS E ENCARGOS DE DEPARTAMENTO FUNC. VALOR: DEPARTAMENTOS: Fundição: MOD. 9. R$31.821.22 MOI. 5. R$ 13.637,67 Cromação: MOD. 4 R$10.597.78 MOI. 2. R$ 4.555,19 Montagem: MOD. 6. R$ 17.570,00 MOI. 3 R$ 7.530,00 Almoxarifado: MOI 4. R$ 4.555,19 Manutenção: MOI 6. R$ 10.597,78 Administração: MOI 5. R$ 12.085,19 TOTAL DA MOD: R$ 59.989,00 TOTAL MOI R$ 52.961.00 _______________ TOTAL FÁBRICA R$ 112.950,00 Administrativo Pessoal 7 R$ 13.944,44 Vendas / Pessoal 7 R$ 25.007,04 _______________ TOTAL GERAL R$ 154.850,00 Gastos com Pessoal Salário Bruto R$ 94.767,44 Encargos INSS = 28,8% R$ 27.293,02 Encargos FGTS = 8% R$ 7.581,40 Férias e Encargos R$ 14.404,65 13º Salário R$ 10.803,49 ___________ Total R$ 154.850,00 17 27.03.X2 Contabilidade da depreciação Máquinas e Equipamentos: 20% de R$ 590.000,00 (1/12) = 590.000,00 R$ 9.833,33 Móveis e Utensílios: 10% de R$ 148.750.00 (1/12) = 148.75,00 R$ 1.239,58 18 27.03.X2 Contabilidade/ apuração (Recuperar/ Receber) ICMS: R$ 17.940,00 PIS/COFINS: R$ 13.828,75 19 27.03.X2 Apropriação consumo de Matéria Prima Torneira Comum/ normal R$ 76.686,98 Torneira Especial R$ 36.539,09 20. 27.03. X2 Apropriação MOD Torneira Comum/ Normal 8500 R$ 39.974,07 Torneira Especial 4050 R$ 20.014,93 ________________________ Total: R$ 59.989,004 21 27.03 X2 Apropriação dos CIFs, R$ 113.923,96 22 27.03.X2 Transferência de Produtos Torneira Simples/ Normal R$ 179.719,92 Torneira Especial R$ 107.419,11 5.2 DADOS DE APURAÇÃO DE CUSTOS MARÇO/X2 DATA ENTRADAS SAÍDAS SALDO QUANT. UNIT. R$ QUANT. UNIT. R$ QUA NT.UNIT. R$ 31/02/X2 2000 R$8,80 17.598,71 05/03/X2 13.000 R$9,06 117.731,25 15.000 R$9,02 135.329,96 27.03/X2 8500 9,02 76.686,98 27.03/X2 4050 9,02 36.539,09 2450 R$9,02 22.103,89 Tabela 16 Ficha de Movimentação de Estoque 5. CONCLUSÃO Neste presente trabalho foram abordados os principais temas da disciplina de Contabilidade de Custos ao que se refere ao setor industrial, compreendendo o funcionamento das formas de custos de produção e a grande importância dessas informações para as tomadas de decisões. Através das pesquisas bibliográficas foi possível encaixar o contexto histórico da Contabilidade de Custos e a necessidade dela para os custos de produção, já que este ramo nasça da necessidade de adaptar a Contabilidade Financeira ao novo cenário industrial, na qual precisa de cálculos específicos para a identificação do custo de cada produto. Para os processos realizados no software e Excel, foi utilizado como apoio os conceitos teóricos nos quais são fundamentais para a compreensão do processo. O Software Account também foi considerado uma ferramenta primordial para a elaboração do desenvolvimento do trabalho, pois possui uma estrutura ótima, muito autoexplicativas e envolve todos os lançamentos conta beis de uma forma simples e prática. No entanto, conclui-se que na empresa industrial o controle do custo de fabricação é essencial possibilitando ver os gastos de forma clara e objetiva, para que compreenda a situação da organização, pode ter como principal base para redução destes custos. Com a redução de gastos, faz com que atraia maior lucro, podendo reduzir preços obtendo mais vendas, assim consequentemente mais lucro. REFERÊNCIA MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10a ed. São P aulo: Atlas, 2010. VICECONTI, Paulo & NEVES, Silvério das. Contabilidade de Custos. 11a ed. São Paulo: Saraiva, 2013 HORNGREN, Charles Thomas et alli. Contabilidade de Custos. 9 a ed., Rio de Janeiro: L TC, 2004. Custeio por absorção contábil. Disponível em: <http: //www.portaldecontabilida de.com.br /temáticas/custeio por absorção >Acesso em: 20 de agosto de 2021.
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