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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro AD1 – Cálculo III – Gabarito – 2020-1 Nome: Matŕıcula: Questão 1 Considere a função f : R2 −→ R, definida por f(x, y) = x2 + y2 − 10x− 10y + 25. (a) (2,5 ponto) Parametrize a curva de ńıvel C = 0 da função f ; (b) (2,5 ponto) Sendo E a curva mencionada no item (a), determine a equação vetorial da reta tangente à E , no ponto Q = ( 10+5 √ 3 2 , 15 2 ) . Solução: (a) Completando quadrados, obtemos f(x, y) = (x− 5)2 + (y − 5)2 − 25 para cada (x, y) ∈ R2. Portanto, a curva de ńıvel C = 0 da função f é dada por E = {(x, y) ∈ R2; f(x, y) = 0} = { (x, y) ∈ R2; (x− 5)2 + (y − 5)2 = 25 } , isto é, E é o ćırculo de raio r = 5, centrado no ponto P0 = (5, 5). Dáı, a função vetorial α : t ∈ [0, 2π] 7−→ (5 + 5 cos t, 5 + 5sen t) ∈ R2 é uma parametrização de E . (b) Seja α a parametrização de E considerada no item (a), e tomemos t0 ∈ [0, 2π] tal que (5 + 5 cos t0, 5 + 5sen t0) = α(t0) = Q = ( 10 + 5 √ 3 2 , 15 2 ) . Nesse caso, cos t0 = √ 3 2 e sen t0 = 1 2 , donde t0 = π 6 . Uma vez que α′(t) = (−5sent, 5 cos t), para todo t ∈ [0, 2π], segue que α′ ( π 6 ) = ( −5 2 , 5 √ 3 2 ) é o vetor diretor da reta tangente à curva E , no ponto Q. Consequentemente, a equação vetorial de tal reta é r(λ) = α(t0)+λα′(t0) = ( 10 + 5 √ 3 2 , 15 2 ) +λ ( −5 2 , 5 √ 3 2 ) = ( 10 + 5 √ 3− 5λ 2 , 15 + 5λ √ 3 2 ) , com λ ∈ R. Cálculo III AD1 2 Questão 2 Considere a função vetorial r : λ ∈ R 7−→ ( 6− 2 √ 3 + λ √ 3, λ ) ∈ R2, e seja C o ćırculo centrado em (2,2), que é tangenciado em algum dos seus pontos pela reta para- metrizada por r. (a) (3,0 pontos) Encontre uma parametrização de C; (b) (2,0 pontos) Seja Q o ponto de interseção entre C e a reta parametrizada por r. Encontre a equação vetorial da reta normal ao ćırculo C, que passa pelo ponto Q. Solução: (a) Consideremos a > 0 e seja C : (x − 2)2 + (y − 2)2 = a2 o ćırculo procurado. Ponhamos x = x(λ) = 6− 2 √ 3 + λ √ 3 e y = y(λ) = λ para cada λ ∈ R. Dáı, (x0, y0) ∈ R2 pertence à reta parametrizada por r se, e somente se, existir λ0 ∈ R tal que x0 − 6 + 2 √ 3√ 3 = λ0 = y0, isto é, x0 = √ 3y0 + 6− 2 √ 3. Em particular, supondo que (x0, y0) ∈ C, temos ( √ 3y0 + 4− 2 √ 3)2 + (y0 − 2)2 = a2, que equivale a 4y20 − (8 √ 3− 16)y0 + (32− 16 √ 3− a2) = 0. Dáı, para que a reta parametrizada por r seja tangente à C no ponto (x0, y0), é necessário e suficiente que o discriminante da última equação de segundo grau acima, dado por ∆ = (8 √ 3− 16)2 − 4 · 4(32− 16 √ 3− a2) = 16(−4 + a2), seja igual a zero. Como ∆ = 0⇐⇒ a2 = 4 e a > 0, resulta que a = 2, ou seja, C é o ćırculo centrado P = (2, 2) que tem raio igual a 2. Finalmente, γ : t ∈ [0, 2π] 7−→ (2 + 2 cos t, 2 + 2sen t) ∈ R2 é uma parametrização de C. (b) Pelo item (a), o ponto Q = (x0, y0) no qual o ćırculo C é tangenciado pela reta parametrizada por r, tem suas coordenadas satisfazendo 4y20 + (8 √ 3− 16)y0 + (32− 16 √ 3− a2) = 0. e x0 = √ 3y0 + 6− 2 √ 3, Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ Cálculo III AD1 3 onde a = 2. Resolvendo a primeira dessas equações, temos y0 = −(8 √ 3− 16)± 0 2 · 4 = 2− √ 3. Consequentemente, x0 = √ 3(2− √ 3) + 6− 2 √ 3 = 3. Dáı, Q = (3, 2 − √ 3). Agora, como a reta normal à curva C em Q é perpendicular à reta parametrizada por r = r(λ), que tem vetor diretor ~u = ( √ 3, 1), segue que tal reta normal deve ter o vetor ~v = (1,− √ 3) como vetor diretor. Portanto, a equação vetorial da reta normal ao ćırculo C, que passa pelo ponto Q, é dada por r1(λ) = Q+ λ~v = (3, 2− √ 3) + λ(1,− √ 3) = (3 + λ, 2− √ 3− λ √ 3), onde λ ∈ R. Fundação CECIERJ Consórcio CEDERJ
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