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Prática curricular VI - Projeto Pedagógico sobre Diferenças de Raças, Gêneros,

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FACULDADE FUTURA
	 VOTUPORANGA - SP	
PEDAGOGIA EAD
APARECIDA CHAVES MARTINS
Projeto Pedagógico sobre Diferenças de Raças, Gêneros,
Preconceitos e inclusão Social.
Cláudio – MG
Ano 2021
FACULDADE FUTURA
VOTUPORANGA - SP
PEDAGOGIA EAD
APARECIDA CHAVES MARTINS
Prática Educativa curricular VI: 
Projeto Pedagógico sobre Diferenças de Raças, Gêneros,
Preconceitos e inclusão Social.
 
 Cláudio - MG
Ano 2021
Sumário:
1.	INTRODUÇÃO:	4
2.	MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA:	5
2.1	JUSTIFICATIVA:	5
2.2	OBJETIVO GERAL:	5
2.3	OBJETIVOS ESPECÍFICOS:	5
2.4	CONTEÚDOS:	6
2.5	RECURSOS MATERIAS:	6
2.6	SITUAÇÕES DIDÁTICAS:	6
2.7	CULMINÂNCIA:	7
3.	CONCLUSÃO:	8
4.	REFERÊNCIAS:	9
INTRODUÇÃO:
 As lutas por igualdade e respeito às diferenças têm sido constantes em vários setores da sociedade, entre eles, e talvez o mais importante, encontra-se o ambiente escolar, que se apresenta como o lugar da mudança, das falas diversas, do universo em transformação e de um devir que nos espera cotidianamente. As discriminações de gênero, étnico-racial e por orientação sexual, são dilemas que, para serem resolvidos, precisam ser desnaturalizados e esse processo de desnaturalização passa, necessariamente, pela informação séria que instrumentaliza professores/as e outros setores das unidades de ensino no desenvolvimento de projetos voltados ao respeito da pluralidade (característica fundamental da escola) e enfrentamento a todo tipo de preconceito que se apropria das falas e atitudes das pessoas no espaço escolar. 
 Para melhorar a qualidade da educação em nosso país, é preciso oferecer um ensino que garanta a todos os alunos a oportunidade de desenvolver seu potencial de aprendizagem em um ambiente seguro, sem exclusões, que lhes permita contribuir para uma sociedade responsável, respeitosa, constituída por cidadãos críticos e atuantes. A chave para esta realidade consiste em aprender a conviver com os outros, reconhecendo seus semelhantes como idênticos em dignidade e direitos. Ou seja: é necessário defender-se a existência de “Uma igualdade que não reconhece qualquer forma de discriminação e de preconceito com base em origem, raça, sexo, cor, idade, religião e sangue entre outros” (CURY, 2000, p. 6). Aprender a viver com os outros significa reconhecer em cada uma das pessoas as capacidades diferentes, valorizando-as como sujeitos ativos reforçando a aprendizagem e o desenvolvimento educacional.
MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA:
 Uma linda menina negra desperta a admiração de um coelho branco, que deseja ter uma filha tão pretinha quanto ela. Cada vez que ele lhe pergunta qual o segredo de sua cor, ela inventa uma história. O coelho segue todos os ´conselhos´ da menina, mas continua branco.
 Aborda o aspecto racial e o não-preconceito, através da convivência harmoniosa de indivíduos de raças e cores diferentes. Para isso, conta a história de um coelho que, apaixonado pela cor negra de sua vizinha, faz tudo para ficar igual ela. Depois de várias tentativas frustradas, acaba encontrando a felicidade ao se casar com uma coelha preta e ao ter filhos brancos, pretos e malhados.
JUSTIFICATIVA:
Trabalhar as questões étnicas raciais com crianças pequenas pode trazer resultados positivos, uma vez que elas passam a considerar as diferenças e como a escola deve divulgar o lado positivo da história negra. A literatura infantil “Menina bonita do laço de fita” um clássico de Ana Maria Machado será o meio mais prazeroso para tratar desta questão com crianças, pela forma sutil que a autora trata a beleza negra, com muita delicadeza, com simplicidade, usando uma linguagem suave que encanta a criança, porém forte, permitindo, portanto, aos professores junto aos educandos refletir sobre as questões raciais, afetivas, familiares e as diferenças de cor.
OBJETIVO GERAL:
Levar ao aluno à valorização do ser humano, ajudando-os na reflexão, quanto às semelhanças, diferenças étnicas e sociais e relações familiares.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Apropriar de valores como o respeito a si próprio e ao outro;
· Elevar a auto estima das crianças negras;
· Promover discussão sobre os valores humanos, a beleza negra e a diversidade;
· Desenvolver, a partir dos conteúdos ministrados a respeito de GÊNERO, SEXUALIDADE e RAÇA, atividades que primem pela equidade, respeito e valorização dos seres humanos.
· Levar a criança a perceber, que suas heranças, desde do seu cabelo até a cor de sua pele muitas vezes é herdadas de seus familiares;
· Respeitar as diferenças.
· Promover estudos a respeito de bullying, como forma de orientar os/as alunos/as diante dessas práticas de violência e, ao mesmo tempo, contribuir para que ele/ela possa diferenciar o bullying do sexismo, da misoginia, do racismo e da homofobia.
· Envolver alunos/as, funcionários/as e famílias/comunidade em discussões/eventos a respeito da diversidade e seus dilemas, buscando sempre a transformação da escola em um lugar da liberdade, do respeito e da boa convivência, sem que se interfira nas diferenças, porém com foco nas desigualdades.
CONTEÚDOS:
· Identidade;
· Afetividade;
· Família;
· Diversidade étnica e cultural.
RECURSOS MATERIAS:
Livro “Menina bonita do laço de fita”, papel metro, cola, pincel, jornais, revistas, encartes, tesoura, vídeo.
SITUAÇÕES DIDÁTICAS:
· Organizar uma roda de conversa para iniciar a ler o livro;
· Falar sobre a autora da história, como uma escritora que gosta de escrever, principalmente para criança;
· Durante a leitura ocultar as gravuras e instigar a curiosidade nas crianças;
· Depois mostrar a capa do livro para as crianças, fazendo questionamento sobre a ilustração, a cor da pele da menina, o cabelo…
· Ler a história, explorando bastante… falar sobre as características que herdamos de nossos pais, das particularidades de cada um, cor, estatura, cabelos, lábios… Saber, portanto, das diferenças que muitas vezes são herdados dos nossos familiares.
· Explorar o relato das crianças: se gostam ou não do personagem e por quê;
· Esclarecer para as crianças que todos têm em sua origem, uma história e que ninguém é igual a ninguém.
CULMINÂNCIA:
· Construção de um painel com fotos de pessoas de variadas raças, cor, etnia, religião;
· Apresentação de um vídeo a respeito do tema;
· Apresentação de uma peça teatral com as crianças.
 
CONCLUSÃO:
A escola em geral é o primeiro e mais importante espaço de socialização que a criança vivencia depois da família. Na escola, as crianças passam quatro horas do seu dia. Nesse período, muito pode ser feito no sentido da superação de preconceitos e discriminações. As discriminações de gênero, étnico-racial e por orientação sexual, como também a violência homofóbica, são produzidas e reproduzidas em todos os espaços da vida social brasileira. A escola, infelizmente, é um deles. A instituição de leis contra os preconceitos e discriminações por si só não muda a realidade, se não houver a transformação de mentalidades e práticas. Daí a importância das ações que promovam a discussão desses temas, motivem a reflexão individual e coletiva e contribuam para a superação e eliminação de qualquer tratamento preconceituoso.
Como afirma Mary Garcia Castro, pesquisadora da UNESCO:
“Há que se estimular os professores [e professoras] para estarem alertas, para o exercício de uma educação por cidadanias e diversidade em cada contato, na sala de aula ou fora dela, em uma brigada vigilante antirracista, antissexista, [antihomofóbica] e de respeito aos direitos das crianças e jovens, tanto em ser, como em vir a ser; não permitindo a reprodução de piadas que estigmatizam, tratamento pejorativo (...)” (CASTRO, 2005)”.
 Nessa perspectiva, não basta reconhecer as diferenças, mas refletir sobre as relações e os direitos de todos/as. Os profissionais da educação devem estar preparados/as para o enfrentamento, por meio da educação, de todas as formas de discriminação e de afirmação das identidades diversas.“A educação é a arma mais
poderosa que você pode usar para
mudar o mundo” (Mandela)
REFERÊNCIAS:
AOYAMA, A. L. F.; PERRUDE, M. R. S. Educação e Diversidade: As armadilhas produzidas e reproduzidas no espaço escolar. IX Semana 20 da Educação da UEL: política e gestão da educação: questões em debate. Londrina: UEL, 2009.
Machado. Ana Maria: Menina bonita do laço de fita. 7º edição. São Paulo. Ártica, 2005.

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