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Defesa do Estado e Segurança Pública

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ABIN 
Aula 08 
Prof. Roberto Troncoso 
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Aula 08 
Direito Constitucional 
Oficial de Inteligência da ABIN 
6 Defesa do Estado e das instituições democráticas: estado de defesa, estado 
de sítio, Forças Armadas e segurança pública. 
Professor: Roberto Troncoso 
 
www.pontodosconcursos.com.br 
 
ABIN 
Aula 08 
Prof. Roberto Troncoso 
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Aula 08 
6 Defesa do Estado e das instituições democráticas: estado de 
defesa, estado de sítio, Forças Armadas e segurança pública. 
I.  DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 3 
II.  DA SEGURANÇA PÚBLICA ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 4 
III.  EXERCÍCIOS EXTRA ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 30 
IV.  QUESTÕES DA AULA ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 35 
V.  GABARITO ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 43 
VI.  BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ 44 
 
 
Olá futuros Oficiais de Inteligência da ABIN! 
Prontos para o SEU salário de até R$ 23.595,39 e para uma vida cheia 
de aventuras? (Remuneração do final de carreira ) 
Estamos chegando ao nosso último encontro! Espero que o curso tenha 
alcançado as expectativas de todos, e fico aguardando notícias com os 
resultados positivos, que certamente estão por vir! 
Por favor, preencham o questionário de avaliação do curso. Somente 
assim, com as suas opiniões e sugestões, poderemos melhorar cada 
vez mais! 
Na aula de hoje, faremos muitos exercícios das mais variadas bancas para que 
você treine muito e tenha uma visão de todos os ângulos da matéria. 
Estarei sempre à disposição de vocês! 
Vamos então à nossa última aula! 
 
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I. DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES 
DEMOCRÁTICAS 
Meus caros alunos e futuros Oficiais de Inteligência da ABIN, o título V da 
Constituição Federal trata da defesa do Estado e das instituições democráticas, 
ou seja, ele fala sobre os mecanismos que o Estado brasileiro possui para 
defender a si mesmo e também as instituições garantidoras do regime 
democrático. A CF 88 prevê que tais mecanismos são os seguintes: 
- Defesa do Estado e das Instituições democráticas - Estado de Defesa 
- Estado de Sítio 
- Das Forças Armadas 
- Da Segurança Pública 
Estudaremos apenas o último item, pois é o mais cobrado nas provas. Nos 
demais, dê uma lida nos arts. 136 a 139 e faça a lista de exercícios ao final. 
 
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II. DA SEGURANÇA PÚBLICA 
A Constituição Federal prevê que a segurança pública é dever do Estado e 
direito e responsabilidade de todos. Além disso, ela é exercida para a 
preservação da ordem pública e da incolumidade (estar intacto, livre de 
perigo) das pessoas e do patrimônio. 
Polícia judiciária e administrativa 
Antes de estudarmos quais são os órgãos que integram a segurança pública 
brasileira, vamos relembrar um conceito do Direito Administrativo que será 
importante daqui para frente: a diferença entre a polícia judiciária e a polícia 
administrativa. 
A polícia judiciária é aquela que realiza a investigação e apuração de crimes, 
indicação de autoria e materialidade para fornecer ao MP os elementos 
necessários à instauração da ação penal. Ela é uma polícia repressiva, ou seja, 
atua para apurar o crime depois que ele ocorreu. Como exemplo, tem-se a 
polícia civil estadual ou a polícia federal. 
Já a polícia administrativa, também chamada de ostensiva ou preventiva, 
se presta à prevenção de delitos e preservação da ordem pública, tendo como 
objetivo evitar que os crimes aconteçam. Como exemplo, temos as polícias 
militares estaduais. 
Esquematizando: 
 Segurança Pública - Dever do Estado, direito e responsabilidade de todos 
- Exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas 
e do patrimônio 
 Polícia - Ostensiva / administrativa - Prevenção de delitos e preservação da ordem pública 
/ preventiva - Objetivo: evitar que o crime aconteça 
- Ex: PM 
- Judiciária - Investigação e apuração de crimes, indicação de autoria e materialidade 
para fornecer ao MP os elementos necessários à instauração da ação penal 
- Polícia repressiva: atua para apurar o crime depois que ele ocorreu 
- Ex: PF 
 
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Órgãos da segurança pública 
A Constituição Federal traz o rol dos órgãos que integram a segurança pública 
do Estado. Observe que esse rol é taxativo, assim, os estados, o Distrito 
Federal e os municípios não podem criar novos órgãos integrantes dessa 
estrutura. Veja quais são os órgãos e, posteriormente, estudaremos um a um: 
 Órgãos da segurança pública - Rol é taxativo: os estados, DF e mun não podem criar novos órgãos 
responsáveis pela segurança pública 
I - Polícia Federal (PF) 
II - Polícia Rodoviária Federal (PRF) 
III - Polícia Ferroviária Federal PFF) 
IV - Polícias Civis (PC) 
V - Polícias Militares (PM) 
VI - Corpos De Bombeiros Militares (CBM) 
 
I. Polícia Federal (PF) 
A polícia federal é um órgão permanente, instituído por lei e que deve ser 
organizado e mantido pela União. Além disso, ele deverá ser estruturado 
em carreira. 
As atribuições da Polícia Federal são as seguintes: 
I - apurar infrações penais: 
a) contra a ordem política e social; 
b) em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas 
entidades autárquicas e empresas públicas; 
Observe que a Constituição NÃO trouxe, como responsabilidade 
da PF, a apuração de crimes contra as SOCIEDADES DE 
ECONOMIA MISTAS federais, sendo de responsabilidade da polícia 
civil e não da polícia federal. 
c) outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou 
internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em 
lei. 
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II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros 
órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; 
A PF previne e reprime esses crimes em conjunto com as demais entidades 
estatais. 
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de 
fronteiras; 
Saiba que quem exerce a polícia marítima é a PF e não a Marinha. Igualmente, 
a polícia de fronteiras e aeroportuária é realizada pela PF e não pelo Exército e 
Aeronáutica, respectivamente. 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
 
II. Polícia Rodoviária Federal (PRF) 
A PRF é um órgão permanente, organizado e mantido pela União e 
estruturado em carreira. A única atribuição constitucional da PRF é o 
patrulhamento ostensivo das rodovias federais (estaduais e municipais 
não!). Dessa forma, essa polícia é uma polícia ostensiva (administrativa), e 
não judiciária. 
 
III. Polícia Ferroviária Federal (PFF) 
Assim, como a PF e a PRF, a PFF também é um órgão permanente, 
organizado e mantido pela União e estruturado em carreira. A única 
atribuição constitucional da PFF é o patrulhamento ostensivo das ferrovias 
federais (estaduais e municipais também não!). Dessa forma, essa polícia 
também é uma polícia ostensiva (administrativa), e não judiciária. 
Esquematizando: 
 
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- Instituída por lei 
- Órgão permanente 
- Organizado e mantido pelaUnião 
- Estruturado em carreira 
 
 - Infrações penais - contra a ordem política e social 
- em detrimento de bens, serviços e interesses 
da - União 
I – apurar - Entidades autárquicas federais 
- EMPRESAS PÚBLICAS federais 
- NÃO inclui as sociedades de economia mista 
federais (responsabilidade da polícia civil) 
- Outras infrações cuja prática - Tenha repercussão interestadual ou 
internacional 
- Exija repressão uniforme 
II - prevenir e reprimir - o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins 
- o contrabando e o descaminho 
- sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos 
públicos nas respectivas áreas de competência; 
III - exercer as funções de polícia - marítima (não é a marinha!) 
- aeroportuária (não é a aeronáutica!) 
- de fronteiras (não é o exército!) 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União 
 
II - Polícia Rodoviária Federal - Órgão permanente 
- Organizado e mantido pela União 
- Estruturado em carreira 
- Atribuição: patrulhamento ostensivo das rodovias FEDERAIS 
(estaduais e municipais não!) 
 
III - Polícia Ferroviária Federal - Órgão permanente 
- Organizado e mantido pela União 
- Estruturado em carreira 
- Atribuição: patrulhamento ostensivo das ferrovias FEDERAIS 
(estaduais e municipais não!) 
 
 
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IV. Polícia Civil (PC) 
As polícias civis são órgãos estaduais, dirigidos por delegados de polícia de 
carreira e subordinados ao respectivo Governador do estado. 
A Polícia Civil exerce, ressalvada a competência da União, as funções de 
polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 
Assim, a PC não apura crimes militares. 
Observe que os crimes militares não são aqueles simplesmente praticados por 
um militar, mas sim aqueles relacionados à atividade militar. Dessa forma, o 
Supremo entende que é da competência da polícia civil a apuração de crimes 
comuns praticados por militares, ou seja, aqueles crimes estranhos à atividade 
militar (HC 89.102). 
A legislação sobre organização, garantias, direitos e deveres das polícias 
civis é competência CONCORRENTE entre União, estados e DF. Dessa forma, 
a União estabelece normas gerais enquanto cada estado e do Distrito Federal 
estabelecem as normas específicas. 
Por fim, recentemente, o Supremo Tribunal Federal, mudando seu 
posicionamento anterior, entendeu que os servidores que desempenham 
atividades das quais dependem a manutenção da ordem pública e a segurança 
pública, a administração da justiça e a saúde pública não têm o direito de fazer 
greve. Dessa forma, os policiais civis não podem fazer greve (Rcl 6.568). 
 
V. Polícia Militar (PM) 
A PM exerce a polícia ostensiva (administrativa) e a preservação da ordem 
pública. Além disso, a Constituição estabelece que ela é uma força auxiliar e 
reserva do Exército, ou seja, os policiais militares podem ser requisitados 
pelo Exército em situações excepcionais (ex. guerra). 
Assim como a Polícia Civil, a PM é subordinada ao Governador do 
respectivo estado e os policiais militares não podem fazer greve (art. 
142, IV). 
Por fim, ainda que não seja polícia judiciária, a PM pode realizar flagrantes ou 
participar da busca e apreensão determinada por ordem judicial (HC 91.481). 
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VI. Corpo de Bombeiros Militar (CBM) 
Ao Corpo de Bombeiros Militar incumbe a execução de atividades de defesa 
civil, além das atribuições definidas em lei. Da mesma forma que a PM, o CBM 
é subordinado ao Governador do respectivo estado e é uma força 
auxiliar e reserva do Exército, ou seja, os bombeiros militares podem ser 
requisitados pelo Exército em situações excepcionais (ex. guerra). 
Esquematizando: 
IV - Polícia Civil - Dirigida por delegado de polícia de carreira 
- Subordinada ao Governador do estado 
- Funções - Polícia Judiciária 
- Apuração de infrações penais - Exceto as militares 
- Ressalvada a competência da U 
 OBS: Militares envolvidos em crimes comuns, estranhos à 
atividade militar: competência da polícia civil (HC 89.102) 
- Legislar sobre organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis é 
competência CONCORRENTE entre União, estados e DF. 
- Direito de greve - Polícia Civil NÃO PODE fazer greve 
- Mudança de entendimento do STF 
- Rcl 6.568/2009 
 
V - Polícia Militar - Funções - Polícia ostensiva 
- Preservação da ordem pública 
- São forças auxiliares e reserva do Exército: podem ser requisitados pelo 
exército em situações excepcionais (ex. guerra) 
- Subordinada ao Governador 
- Também não podem fazer greve (art. 142, IV) 
- Ainda que não seja polícia judiciária, a PM pode realizar flagrantes ou 
participar da busca e apreensão determinada por ordem judicial (HC 91.481) 
 
VI - Corpo de Bombeiro Militar - Execução de atividades de defesa civil 
- Outras atribuições definidas em lei 
- São forças auxiliares e reserva do Exército: podem ser 
requisitados pelo exército em situações excepcionais (ex. guerra) 
- Subordinada ao Governador 
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Guardas Municipais 
A Constituição estabelece que os municípios poderão, de forma facultativa, 
constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, 
serviços e instalações, conforme dispuser a lei. Observe que a finalidade das 
guardas municipais é patrimonial, assim, elas NÃO podem exercer função 
de polícia ostensiva ou judiciária. 
Além disso, não há qualquer restrição de número de habitantes para a criação 
desses órgãos. Assim, um município, qualquer que seja seu número de 
habitantes, pode criar sua guarda municipal. 
Por fim, como dito, os órgãos que compõem a estrutura da segurança pública 
constituem um rol taxativo (numerus clausus), dessa feita, as guardas 
municipais não integram o rol dos órgãos da segurança pública. 
 
Demais observações 
1) Lembre-se de que o governador do estado (ou do DF) é o chefe da 
Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar. 
Além disso, lei que disponha sobre a segurança pública estadual é de 
iniciativa privativa do Governador (ADI 2.819) 
2) O Distrito Federal possui um sistema híbrido em relação à chefia e lei de 
organização da PMDF, PCDF e do CBMDF. Estes três órgãos são 
chefiados pelo governador do DF, mas são organizados e 
mantidos pela União. 
Dessa forma, a legislação sobre vencimentos dessas categorias deve ser 
feita pelo Congresso Nacional, através de lei federal, e não pela Câmara 
Legislativa do DF. 
Por fim, a Constituição estabelece que lei federal disporá sobre a 
utilização pelo governo do DF desses três órgãos. 
3) A remuneração dos servidores policiais deve ser feita por subsídio, 
sendo fixado em parcela única e vedado o acréscimo de qualquer 
gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra 
espécie remuneratória. 
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4) A LEI disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos 
responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência 
de suas atividades. 
Esquematizando: 
 Guardas Municipais - Podem (opcional) ser constituídas pelos MUNICÍPIOS 
- Não há qualquer restrição de número de habitantes para que os municípios 
criem as suas guardas municipais 
- Destinação: proteção de seus bens, serviços e instalações, 
- Finalidade patrimonial: Não podem exercer função de polícia ostensiva ou 
judiciária 
- Não integram o rol dos órgãos da segurança pública 
 
 Demais Observações: 
 Governador é o chefe da - PM 
- CBM 
- Polícia civil 
 Lei que disponha sobre a segurança pública estadual é de iniciativa privativa do Governador 
(ADI 2.819) 
 Distrito Federal - Sistema híbrido 
(PCDF,CBMDF - Compete à União organizar e manter 
e PMDF) - Mas eles são subordinados ao Governador do DF 
- Lei federal disporá sobre a sua utilização pelo governo do DF 
- Legislar sobre - Competência privativa da União 
vencimentos - Lei feita pelo CN e não pela CLDF 
- (Sum 647 - STF) 
 Remuneração dos servidores policiais: subsídio ( fixado em parcela única, vedado o 
acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou 
outra espécie remuneratória) 
 A LEI disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança 
pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades. 
 
 
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EXERCÍCIOS 
1. (FCC - 2012 - DPE-PR - Defensor Público) A Constituição Federal de 1988 trata 
da segurança como direito fundamental (art. 5o, caput e art. 6o, caput) e da 
segurança pública como dever do Estado (art. 144), que deve garantir a 
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. 
Especifica órgãos responsáveis atribuindo-lhes competências próprias e 
vinculação diferenciada aos entes componentes da federação. Nesse arranjo 
a) as altas taxas de criminalidade apontam para a necessidade do uso 
intensivo e extensivo das forças militares como instrumento governamental 
privilegiado de intervenção no meio urbano. Dessa forma, constitucionais as 
políticas públicas municipais de uso de policiais militares para fiscalização do 
comércio ambulante informal. 
b) não há competências estanques e isoladas não havendo impedimento 
constitucional para que todos os entes da federação trabalhem no sentido de 
garantir a segurança das pessoas estabelecendo políticas de segurança pública 
numa sociedade em que a violência e a insegurança são avassaladoras. 
c) as competências são meramente indicativas nada impedindo que outras 
sejam acrescidas por legislação infraconstitucional. Assim, não há que se falar 
em inconstitucionalidade de guarda municipal que tenha por atribuição garantir 
a incolumidade dos munícipes. 
d) compete às polícias militares a polícia ostensiva e a preservação da ordem 
pública, às polícias civis, as funções de polícia judiciária e a apuração das 
infrações penais e às guardas municipais a proteção dos bens, serviços e 
instalações dos municípios. 
e) a atribuição de atividades de policiamento ostensivo e de preservação da 
ordem pública às Forças Armadas, com a possibilidade de revistar pessoas, 
veículos, embarcações e detenção de indivíduos suspeitos em áreas de 
fronteira não podem ser consideradas inconstitucionais diante do efetivo 
absolutamente insuficiente da polícia federal. 
Item A – ERRADO. As polícias militares são subordinadas ao 
governador do estado, não tendo relação com os municípios. 
Item B – ERRADO. Apesar de bastante bonitinho, o item está errado. 
Somente quem pode tomar ações desse tipo são a União ou os estados. 
Os municípios, por sua vez, podem constituir guardas municipais 
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destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme 
dispuser a lei. Observe que a finalidade das guardas municipais é 
patrimonial, assim, elas NÃO podem exercer função de polícia 
ostensiva ou judiciária. 
Item C – ERRADO. Conforme explicação do item anterior. 
Item D – CERTO. Agora sim! Conforme o art. 143 §§ 4º, 5º e 8º. 
Item E – ERRADO. Se a Constituição Federal reserva uma competência 
a um determinado órgão, essa competência não pode ser alterada 
simplesmente alegando-se efetivo insuficiente. Caso se quisesse fazer 
isso, deveria haver uma emenda à Constituição. 
Gabarito: D. 
2. (VUNESP - 2011 - TJ-SP – Juiz) Compete à polícia federal exercer, em 
concorrência com as polícias civis estaduais, as funções de polícia judiciária da 
União. 
A PF exerce com EXCLUSIVIDADE as funções de polícia judiciária da 
União. 
Gabarito: Errado. 
3. (VUNESP - 2011 - TJ-SP – Juiz) Compete à União organizar e manter a polícia 
civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal. 
O Distrito Federal possui um sistema híbrido em relação à chefia e lei 
de organização da PMDF, PCDF e do CBMDF. Estes três órgãos são 
chefiados pelo governador do DF, mas são organizados e mantidos 
pela União. 
Gabarito: Certo. 
4. (VUNESP - 2011 - TJ-SP – Juiz) A segurança pública é exercida pela polícia 
federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, 
polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
Esses são os órgãos responsáveis pela segurança pública elencados 
pela Constituição Federal. Nunca é demais repetir: 
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 Órgãos da segurança pública - Rol é taxativo: os estados, DF e mun não podem criar novos órgãos 
responsáveis pela segurança pública 
I - Polícia Federal (PF) 
II - Polícia Rodoviária Federal (PRF) 
III - Polícia Ferroviária Federal PFF) 
IV - Polícias Civis (PC) 
V - Polícias Militares (PM) 
VI - Corpos De Bombeiros Militares (CBM) 
Gabarito: Certo. 
5. (VUNESP - 2011 - TJ-SP – Juiz) Os Municípios poderão constituir guardas 
municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações. 
Conforme o art. 144, § 8º. Lembre-se de que não há limite de número 
de habitantes para a criação das guardas municipais e que elas não 
fazem parte da estrutura dos órgãos responsáveis pela segurança 
pública. 
Gabarito: Certo. 
6. (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Criminal – Específicos) Sendo a segurança um 
dever estatal, direito e responsabilidade de todos, os municípios, em 
momentos de instabilidade social, podem constituir guardas municipais 
destinadas ao policiamento ostensivo e à preservação da ordem pública. 
Não é necessário que haja um momento de instabilidade social para 
que as guardas municipais sejam criadas. Além disso, sua função é a 
proteção dos bens, serviços e instalações municipais e não o 
policiamento ostensivo e preservação da ordem pública. 
Gabarito: Errado. 
7. (FCC - 2010 - PGM-TERESINA-PI - Procurador Municipal) A segurança pública é 
um dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, conforme artigo 144 
da Constituição Federal. Neste contexto, 
a) cada Município deve instituir órgão policial de segurança própria nos termos 
de sua Lei Orgânica. 
b) os Municípios podem constituir guardas municipais destinadas à proteção de 
seus bens, serviços e instalações, exclusivamente. 
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c) os Municípios que tiverem capacidade econômica adequada podem 
estruturar as guardas municipais com equipes especiais de polícia judiciária 
para apurar infrações penais, exceto as militares. 
d) as guardas municipais têm o dever de realizar o policiamento ostensivo para 
preservar a ordem pública, além de proteger os bens, serviços e instalações de 
propriedade do Município. 
e) nas áreas municipais onde houver necessidade, a guarda municipal pode 
exercer as funções de polícia marítima ou de fronteira. 
Item A – ERRADO. Os municípios podem constituir guardas municipais 
destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme 
dispuser a lei. Observe que a finalidade das guardas municipais é 
patrimonial, assim, elas NÃO podem exercer função de polícia 
ostensiva ou judiciária. 
Item B – CERTO. Agora sim! Conforme explicação do item anterior. 
Item C – ERRADO. Conforme explicação do item A. 
Item D – ERRADO. As guardas municipais são destinadas à proteção 
dos bens, serviços e instalações do município, não podendo realizar o 
policiamento ostensivo para preservar a ordem pública (essa função é 
da Polícia Militar). 
Item E – ERRADO. Essas funções são da Polícia Federal. 
Gabarito: B. 
8. (FCC - 2010 - SJCDH-BA - Agente Penitenciário)A organização dos órgãos 
responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de 
suas atividades, em conformidade com a Constituição da República Federativa 
do Brasil, será disciplinada por 
a) decreto do Chefe de Governo. 
b) lei. 
c) deliberação do Poder Judiciário. 
d) ato da Chefia da Segurança Pública. 
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O art. 143, § 7º diz que a lei disciplinará a organização e o 
funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de 
maneira a garantir a eficiência de suas atividades. 
Gabarito: B. 
9. (FUNCAB - 2010 - DER-RO - Procurador – Autárquico) No que concerne às 
disposições constitucionais referentes à Guarda Municipal, pode ser constituída 
em qualquer município e destina-se, apenas, à proteção de seus bens, serviços 
e instalações. 
Conforme o art. 144, § 8º. Lembre-se também que as guardas 
municipais possuem função patrimonial e que elas não podem integrar 
o rol dos órgãos responsáveis pela segurança pública. 
Gabarito: Certo. 
10. (CESPE/Oficial de Inteligência - ABIN/2010) As corporações consideradas 
forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se aos governadores dos 
estados, do Distrito Federal e dos territórios. 
Conforme o art. 144, § 6º, as polícias militares e corpos de bombeiros 
militares são forças auxiliares e reserva do Exército. Além disso, essas 
instituições são chefiadas pelo respectivo governador do estado (ou 
DFT). 
Gabarito: Certo. 
11. (FUNCAB - 2010 - DER-RO - Procurador – Autárquico) No que concerne às 
disposições constitucionais referentes à Guarda Municipal, somente pode ser 
constituída nos municípios com mais de 50.000 habitantes e tem como função 
suprir omissão do Estado quanto à Segurança Pública. 
A questão possui dois erros. O primeiro é que não há limite de número 
de habitantes para que sejam criadas as guardas municipais. O 
segundo erro é que a sua função é eminentemente patrimonial: 
proteção dos bens, serviços e instalações municipais, conforme 
dispuser a lei, não podendo ser criada para suprir omissão do Estado 
quanto à Segurança Pública. 
Gabarito: Errado. 
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12. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Os Órgãos apresentados nas 
alternativas a seguir estão incluídos no art. 144 da Constituição como 
responsáveis pelo exercício da preservação da ordem pública e da 
incolumidade das pessoas e do patrimônio, à exceção de um. Assinale-o. 
a) Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares. 
b) Polícia Ferroviária Federal. 
c) Polícias Civis. 
d) Forças Armadas. 
e) Polícia Federal. 
As forças armadas não estão elencadas como órgãos da segurança 
pública. Segundo o art. 142 da Constituição, elas são instituições 
permanentes destinadas à defesa da Pátria, à garantia dos poderes 
constitucionais, da lei e da ordem. Lembre-se dos órgãos da segurança 
pública: 
 Órgãos da segurança pública - Rol é taxativo: os estados, DF e mun não podem criar novos órgãos 
responsáveis pela segurança pública 
I - Polícia Federal (PF) 
II - Polícia Rodoviária Federal (PRF) 
III - Polícia Ferroviária Federal PFF) 
IV - Polícias Civis (PC) 
V - Polícias Militares (PM) 
VI - Corpos De Bombeiros Militares (CBM) 
Gabarito: D. 
13. (FUNCAB - 2010 - DER-RO - Procurador – Autárquico) No que concerne às 
disposições constitucionais referentes à Guarda Municipal, pode ser constituída 
em qualquer município com a função de suplementar o policiamento ostensivo 
e auxiliar na preservação da ordem pública. 
A função das guardas municipais é eminentemente patrimonial: 
proteção dos bens, serviços e instalações municipais, conforme 
dispuser a lei. Assim, ela não realiza o policiamento ostensivo ou 
judiciário. 
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Gabarito: Errado. 
14. (CESPE/MPE-SE/2010) As polícias militares e os corpos de bombeiros militares 
subordinam-se aos governadores dos estados, com exceção do DF, onde a 
subordinação se dá em relação ao chefe de governo da União. 
A polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal 
subordinam-se ao governador do DF e não ao Presidente da República. 
Lembre-se de que, por outro lado, a União deve organizar e manter 
essas instituições. 
Gabarito: Errado. 
15. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) É permitido a um estado da 
Federação criar instituto geral de perícias estadual e inseri-lo no rol 
constitucional dos órgãos encarregados do exercício da segurança pública. 
A lista dos órgãos responsáveis pela segurança pública é taxativa. 
Dessa forma, os estados, o Distrito Federal e os municípios não podem 
ampliá-la. Observe que os estados podem sim criar esse instituto geral 
de perícias estadual, o que eles não podem fazer é inseri-lo no rol dos 
órgãos responsáveis pela segurança pública. 
Gabarito: Errado. 
16. (CESPE/MPE-SE/2010) A segurança pública é dever da União e tem como 
objetivo fundamental a preservação da ordem pública e da incolumidade das 
pessoas e do patrimônio. 
A Constituição Federal prevê que a segurança pública é dever do 
Estado (englobando a União, estados, DF e municípios) e direito e 
responsabilidade de todos. Além disso, ela é exercida para a 
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do 
patrimônio. 
Gabarito: Errado. 
17. (CESPE/MPE-SE/2010) Compete privativamente à União legislar sobre normas 
de organização, efetivos, material bélico e garantias, convocação e mobilização 
das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares, bem como sobre 
normas de organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. 
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A legislação sobre organização, garantias, direitos e deveres das 
polícias civis é competência CONCORRENTE entre União, estados e DF. 
Dessa forma, a União estabelece normas gerais enquanto cada estado 
e do Distrito Federal estabelecem as normas específicas. 
Gabarito: Errado. 
18. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Os municípios poderão constituir 
guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, 
conforme dispuser a lei. 
Essa é a cópia do art. 144, § 8º. Lembre-se que as guardas municipais 
possuem função exclusivamente patrimonial e que elas não integram o 
rol dos órgãos responsáveis pela segurança pública. 
Gabarito: Certo. 
19. (CESPE/MPE-SE/2010-Adaptada) Somente os municípios que tiverem mais de 
vinte mil habitantes podem constituir guardas municipais destinadas à 
proteção de seus bens, serviços e instalações. 
Não há qualquer restrição de número de habitantes para que os 
municípios criem as suas guardas municipais. 
Gabarito: Errado. 
20. (CESPE/MPE-SE/2010) Às polícias civis competem, ressalvada a competência 
da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, 
exceto as militares. 
Conforme o art. 144, § 4º. Observe que os crimes militares não são 
aqueles simplesmente praticados por um militar, mas sim aqueles 
relacionados à atividade militar. Dessa forma, o Supremo entende que 
é da competência da polícia civil a apuração de crimes comuns 
praticados por militares, ou seja, aqueles crimes estranhos à atividade 
militar (HC 89.102). 
Gabarito: Certo. 
21. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Às polícias civis, dirigidas por 
delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da 
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União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto 
as militares. 
Essa é a cópia do art. 144, § 4º. Lembre-se do esquema: 
IV - Polícia Civil - Dirigida por delegado de polícia de carreira 
- Subordinada ao Governador do estado 
- Funções - PolíciaJudiciária 
- Apuração de infrações penais - Exceto as militares 
- Ressalvada a competência da U 
 OBS: Militares envolvidos em crimes comuns, estranhos à 
atividade militar: competência da polícia civil (HC 89.102) 
- Legislar sobre organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis é 
competência CONCORRENTE entre União, estados e DF. 
- Direito de greve - Polícia Civil NÃO PODE fazer greve 
- Mudança de entendimento do STF 
- Rcl 6.568/2009 
Gabarito: Certo. 
22. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) A polícia federal, instituída por lei como 
órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em 
carreira, destina-se a prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária 
e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência. 
Conforme o art. 144, § 2º e inciso II. Lembre-se do esquema: 
 
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- Instituída por lei 
- Órgão permanente 
- Organizado e mantido pela União 
- Estruturado em carreira 
 
 - Infrações penais - contra a ordem política e social 
- em detrimento de bens, serviços e interesses 
da - União 
I – apurar - Entidades autárquicas federais 
- EMPRESAS PÚBLICAS federais 
- NÃO inclui as sociedades de economia mista 
federais (responsabilidade da polícia civil) 
- Outras infrações cuja prática - Tenha repercussão interestadual ou 
internacional 
- Exija repressão uniforme 
II - prevenir e reprimir - o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins 
- o contrabando e o descaminho 
- sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos 
públicos nas respectivas áreas de competência; 
III - exercer as funções de polícia - marítima (não é a marinha!) 
- aeroportuária (não é a aeronáutica!) 
- de fronteiras (não é o exército!) 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União 
Gabarito: Certo. 
23. (FCC - 2009 - TJ-AP - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de 
Mandados) Considerando as normas constitucionais a respeito da segurança 
pública é correto dizer que 
a) às polícias civis compete a apuração das infrações penais, inclusive as 
militares, entre outras atribuições. 
b) às polícias militares compete a polícia judiciária, entre outras atribuições. 
c) as polícias militares e corpos de bombeiros militares são forças auxiliares e 
reserva do Exército. 
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d) à polícia federal cabe a repressão ao tráfico ilícito de entorpecentes e drogas 
afins, que não poderá ser exercida pelas polícias civis. 
e) cabe à polícia militar exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e 
de fronteira, entre outras atribuições. 
Item A – ERRADO. O art. 143 diz, em seu parágrafo § 4º: às polícias 
civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, 
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a 
apuração de infrações penais, exceto as militares. 
Item B – ERRADO. As polícias judiciárias são a polícia federal e a 
polícia civil. A PM é uma polícia administrativa. 
Item C – CERTO. Isso mesmo. A Constituição estabelece que a PM e o 
CBM são forças auxiliares do exército. Isso significa que eles podem 
ser requisitados pelo Exército em situações excepcionais (ex. guerra). 
Item D – ERRADO. Observe o art. 143, § 1º, II, que estabelece uma 
das competências da polícia federal: prevenir e reprimir o tráfico ilícito 
de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem 
prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas 
respectivas áreas de competência. 
Item E – ERRADO. Essas funções são da polícia federal. 
Gabarito: C. 
24. (FCC - 2009 - TJ-AP - Técnico Judiciário - Área Judiciária) Nos termos da 
Constituição da República, as funções de polícia marítima, aeroportuária e de 
fronteiras são exercidas 
a) pela polícia federal. 
b) pelas polícias militares e corpos de bombeiros. 
c) pela polícia ferroviária federal. 
d) pelas polícias civis. 
e) pela polícia rodoviária federal. 
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Essa tava mole! As funções de polícia marítima, aeroportuária e de 
fronteiras são exercidas pela PF, uma vez que necessitam de um órgão 
que o faça em âmbito nacional e de maneira uniforme. 
Gabarito: A. 
25. (CESPE/SEJUS-ES/2009) As polícias militares, os corpos de bombeiros 
militares, as forças auxiliares e a reserva do Exército subordinam-se, 
juntamente com as polícias civis, ao presidente da República. 
Essas forças se subordinam aos governadores dos estados, do DF e dos 
Territórios e não ao Presidente da República. 
Gabarito: Errado. 
26. (CESPE/Delegado - Polícia Civil - RN/2009) Tratando-se de diligência 
determinada judicialmente para a busca e apreensão em residência, a 
participação da polícia militar não contamina o ato, em que pese não exercer a 
função de polícia judiciária. 
Ainda que não seja polícia judiciária, a PM pode realizar flagrantes ou 
participar da busca e apreensão determinada por ordem judicial (HC 
91.481). 
Gabarito: Certo. 
27. (CESPE/Polícia Civil - ES/2009) A gestão da segurança pública, nos estados, é 
atribuição privativa dos delegados de polícia civil. 
A questão tentou confundir o candidato com o fato de que as polícias 
civis são dirigidas por delegados de polícia de carreira. No entanto, a 
segurança pública estadual ainda é composta pela Polícia Militar 
estadual e pelo Corpo de Bombeiros Militar estadual. 
Gabarito: Errado. 
28. (CESPE - 2009 - DETRAN-DF - Auxiliar de Trânsito) O patrulhamento ostensivo 
das rodovias federais é de competência exclusiva dos DETRANs. 
Segundo a Constituição, o patrulhamento ostensivo das rodovias 
federais é de competência da Polícia Rodoviária Federal. 
Gabarito: Errado. 
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29. (CESPE/TRF 5ª/2009) Caso seja praticado crime de estelionato contra 
instituição privada que integra o SUS, a instauração do inquérito policial é 
atribuição constitucionalmente prevista para a Polícia Federal. 
A PF somente investiga crimes afetos à União, suas entidades 
autárquicas e empresas públicas (sociedades de economia mista não!). 
Como a instituição é privada, a competência não será da PF. 
Gabarito: Errado. 
30. (CESPE/Delegado - Polícia Civil - RN/2009) A Polícia Rodoviária Federal, órgão 
permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, 
destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais, 
estaduais e municipais. 
A PRF destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das 
rodovias FEDERAIS (estaduais e municipais não!). 
Gabarito: Errado. 
31. (CESPE/Polícia Civil - ES/2009) Os estados devem seguir o modelo federal de 
organização da segurança pública, atendo-se aos órgãos que, segundo a CF, 
são incumbidos da preservação da ordem pública, das pessoas e do 
patrimônio. 
A Constituição Federal traz o rol dos órgãos que integram a segurança 
pública do Estado. Observe que esse rol é taxativo, assim, os estados, 
o Distrito Federal e os municípios não podem criar novos órgãos 
integrantes dessa estrutura. 
Gabarito: Certo. 
32. (CESPE/Agente-Polícia Federal/2009) A Polícia Federal tem competência 
constitucional para prevenir e reprimir, com exclusividade, o tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho. 
A prevenção e repressão do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas 
afins, do contrabando e do descaminho é realmente uma das 
atribuições da PF. No entanto, ela não é exercida com exclusividade, 
mas sim sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos 
nas respectivas áreas de competência. 
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Gabarito: Errado. 
33. (CESPE/Delegado - Polícia Civil - RN/2009) Às polícias civis, dirigidas por 
delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da 
União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, 
inclusive as militares. 
A parte final do item está errada: Às polícias civis, dirigidas por 
delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência 
da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações 
penais, EXCETO AS MILITARES. 
Lembre-se de que os crimes militares não são aqueles simplesmente 
praticados por um militar, mas sim aqueles relacionados à atividade 
militar. Dessa forma, o Supremo entende que é da competência da 
polícia civil a apuração de crimes comuns praticados por militares, ou 
seja, aqueles crimes estranhos à atividade militar (HC 89.102). 
Gabarito: Errado. 
34. (CESPE/SEJUS-ES/2009) Os municípios têm a faculdade de, por meio de lei, 
constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e 
instalações, não lhes cabendo, contudo, o exercício da polícia ostensiva. 
A função das guardas municipais é a proteção de seus bens, serviços e 
instalações, conforme dispuser a lei. Observe que a finalidade das 
guardas municipais é patrimonial, assim, elas NÃO podem exercer 
função de polícia ostensiva ou judiciária. 
Gabarito: Certo. 
35. (CESPE/Delegado - Polícia Civil - RN/2009) A organização e o funcionamento 
dos órgãos federais responsáveis pela segurança pública serão disciplinados 
mediante decreto do presidente da República, de maneira a garantir a 
eficiência de suas atividades. 
O art. 144, §7º diz que a LEI disciplinará a organização e o 
funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de 
maneira a garantir a eficiência de suas atividades. 
Gabarito: Errado. 
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36. (CESPE/SEJUS-ES/2009) A Polícia Federal tem competência exclusiva para 
exercer as funções de polícia judiciária da União. 
Conforme o art. 144 §1º, IV. Lembre-se de que essa competência é 
exclusiva da PF. Vamos recordar as demais atribuições da Polícia 
Federal: 
- Instituída por lei 
- Órgão permanente 
- Organizado e mantido pela União 
- Estruturado em carreira 
 
 - Infrações penais - contra a ordem política e social 
- em detrimento de bens, serviços e interesses 
da - União 
I – apurar - Entidades autárquicas federais 
- EMPRESAS PÚBLICAS federais 
- NÃO inclui as sociedades de economia mista 
federais (responsabilidade da polícia civil) 
- Outras infrações cuja prática - Tenha repercussão interestadual ou 
internacional 
- Exija repressão uniforme 
II - prevenir e reprimir - o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins 
- o contrabando e o descaminho 
- sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos 
públicos nas respectivas áreas de competência; 
III - exercer as funções de polícia - marítima (não é a marinha!) 
- aeroportuária (não é a aeronáutica!) 
- de fronteiras (não é o exército!) 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União 
Gabarito: Certo. 
37. (CESPE/Polícia Civil - ES/2009) Os municípios podem instituir guardas 
municipais com a função de reforçar a segurança pública, em auxílio à polícia 
civil. 
A função das guardas municipais é a proteção de seus bens, serviços e 
instalações, conforme dispuser a lei. Observe que a finalidade das 
guardas municipais é patrimonial, assim, elas NÃO podem exercer 
função de polícia ostensiva ou judiciária. 
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Gabarito: Errado. 
38. (CESPE/Delegado - Polícia Civil - RN/2009) Compete à Polícia Federal exercer, 
com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União, sendo certo que 
cabe às polícias civis exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e 
de fronteiras. 
A função de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras é exercida 
pela Polícia Federal. 
Gabarito: Errado. 
39. (IESES - 2008 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registros) A 
segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é 
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas 
e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: polícia federal, polícia 
rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias militares, 
corpos de bombeiros militares e guardas municipais. 
As guardas municipais não fazem parte do rol de órgãos responsáveis 
pela segurança pública. Vamos revisar: 
 Órgãos da segurança pública - Rol é taxativo: os estados, DF e mun não podem criar novos órgãos 
responsáveis pela segurança pública 
I - Polícia Federal (PF) 
II - Polícia Rodoviária Federal (PRF) 
III - Polícia Ferroviária Federal PFF) 
IV - Polícias Civis (PC) 
V - Polícias Militares (PM) 
VI - Corpos De Bombeiros Militares (CBM) 
Gabarito: Errado. 
40. (CESPE - 2008 - PC-TO - Delegado de Polícia) As polícias civis estão 
incumbidas da função de polícia ostensiva e da preservação da ordem pública, 
além da função de polícia judiciária e da apuração de infrações penais. 
Quem está incumbida da função de polícia ostensiva e da preservação 
da ordem pública é a Polícia Militar e não a PC. Além disso, a Polícia 
Civil possui as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações 
penais, exceto as militares. 
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Gabarito: Errado. 
41. (IESES - 2008 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registros) De 
acordo com a Constituição Federal, a execução de atividades de defesa civil 
incumbe aos corpos de bombeiros militares. 
Conforme o art. 144, § 5º. Observe ainda o esquema: 
VI - Corpo de Bombeiro Militar - Execução de atividades de defesa civil 
- Outras atribuições definidas em lei 
- São forças auxiliares e reserva do Exército: podem ser 
requisitados pelo exército em situações excepcionais (ex. guerra) 
- Subordinada ao Governador 
Gabarito: Certo. 
42. (CESPE - 2008 - PC-TO - Delegado de Polícia) As polícias militares e os corpos 
de bombeiros militares, apesar de serem forças auxiliares e reserva do 
Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos governadores. 
Isso é válido também para a polícia militar e a polícia civil do Distrito Federal 
(DF), que também são subordinadas ao governador do DF. 
O governador do estado (ou do DF) é o chefe da Polícia Civil, da Polícia 
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar. Já o Distrito Federal possui um 
sistema híbrido em relação à chefia e lei de organização da PMDF, 
PCDF e do CBMDF. Estes três órgãos são chefiados pelo governador do 
DF, mas são organizados e mantidos pela União. 
Gabarito: Certo. 
43. (CESPE - 2007 - MPE-AM - Promotor de Justiça) A Constituição estadual pode 
dar interpretação ampliativa ao conceito de segurança pública dado pela CF a 
fim de incluir, entre os órgãos encarregados dessa atividade, a chamada polícia 
penitenciária, a cargo da qual deve estar a vigilância dos estabelecimentos 
penais. 
A lista dos órgãos responsáveis pela segurança pública é taxativa. 
Dessa forma, os estados, o Distrito Federal e os municípios não podem 
ampliá-la. Observe que os estados podem sim criar a polícia 
penitenciária, o que eles não podem fazer é inseri-la no rol dos órgãos 
responsáveis pela segurança pública. 
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Gabarito: Errado. 
44. (CESPE - 2007 - TJ-TO – Juiz) Conforme entendimento do Superior Tribunal de 
Justiça (STJ), à Polícia Federal compete, com exclusividade, apurar as 
infrações penais cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional 
eexija repressão uniforme. 
Na verdade, o candidato não precisaria saber a jurisprudência do STJ 
para acertar a questão, bastando saber o art. 144, § 1º, I da CF: 
“apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em 
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas 
entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras 
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou 
internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei”. 
Assim, o erro está na exclusividade. 
Gabarito: Errado. 
 
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III. EXERCÍCIOS EXTRA 
45. (CESPE - 2012 - TJ-AL - Analista Judiciário - Área) A decretação pelo 
presidente da República de estado de sítio nos casos de declaração de estado 
de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira prescinde da autorização 
do Congresso Nacional. 
A CF nos diz que o Congresso Nacional deve AUTORIZAR (ou seja, a 
manifestação do CN deve ser prévia) o estado de sítio e que isso pode 
ocorrer em dois casos: 
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a 
ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; 
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada 
estrangeira. 
Gabarito: Errado. 
46. (CESPE - 2012 - TJ-AL - Analista Judiciário - Área) A supressão do direito de 
reunião inclui-se entre as medidas coercitivas cuja adoção se admite na 
vigência do estado de defesa. 
O que é possível no estado de defesa é a RESTRIÇÃO (e não 
supressão) do direito de reunião. 
Gabarito: Errado. 
47. (CESPE - 2012 - TJ-AL - Analista Judiciário - Área) A decretação do estado de 
sítio com fundamento em comoção grave de repercussão nacional enseja a 
suspensão da liberdade de reunião e da liberdade de locomoção, mas não o 
estabelecimento de restrições em relação à liberdade de imprensa, 
radiodifusão e televisão. 
Vamos relembrar as medidas que podem ser tomadas no estado de 
sítio: 
I - obrigação de permanência em localidade determinada; 
II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes 
comuns; 
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das 
comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, 
radiodifusão e televisão, na forma da lei; 
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IV - suspensão da liberdade de reunião; 
V - busca e apreensão em domicílio; 
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos; 
VII - requisição de bens. 
Gabarito: Errado. 
48. (CESPE - 2011 - TJ-ES - Juiz) Por sua abrangência e excepcionalidade, a 
decretação do estado de sítio configura medida que, nos termos do próprio 
texto constitucional, implica restrições a direitos fundamentais, ao passo que a 
do estado de defesa não, visto que este ocorre de forma restrita e abrange 
locais determinados. 
De fato, o estado de defesa ocorre em locais determinados. No 
entanto, no estado de defesa poderá haver restrições aos direitos de: 
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; 
b) sigilo de correspondência; 
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; 
II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade 
pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. 
Gabarito: Errado. 
49. (CESPE - 2011 - TJ-ES - Juiz) O estado de defesa é instituído por decreto do 
presidente da República, após oitiva do Conselho da República e do CDN, 
devendo constar, no referido ato presidencial, entre outras determinações, o 
tempo de sua duração e as áreas a serem abrangidas. 
A questão quase copiou o art. 136, § 1º: § 1º - “O decreto que instituir 
o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará 
as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as 
medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: (...)” 
Gabarito: Certo. 
50. (CESPE - 2012 - TJ-CE - Juiz) No estado de defesa e no estado de sítio, as 
imunidades parlamentares não podem ser suspensas. 
Segundo o art 53, § 8º: § 8º: “As imunidades de Deputados ou 
Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser 
suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa 
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respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso 
Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida.” 
Gabarito: Errado. 
51. (CESPE - 2012 - TJ-CE - Juiz) O estado de sítio não pode ser decretado apenas 
para determinada área específica, considerando-se sua abrangência nacional. 
O estado de sítio pode sim ser decretado em área específica. Observe o 
art. 138: “O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas 
necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão 
suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República 
designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.” 
Gabarito: Errado. 
52. (CESPE - 2012 - TJ-CE - Juiz) As especificações da amplitude do estado de sítio 
podem ser feitas após a sua decretação. 
Isso mesmo. Conforme o art. 138, o Presidente da República pode 
especificar as áreas abrangidas e o executor da medida após a 
decretação do estado de sítio. 
Gabarito: Certo. 
53. (CESPE - 2012 - TJ-CE - Juiz) Considerada a excepcionalidade da medida, o 
controle judicial do estado de defesa abrange o juízo de conveniência e 
oportunidade quanto à prática do ato. 
O Poder Judiciário pode realizar o controle concomitante e a posteriori 
do estado de defesa. No entanto, sua decretação é um ato político e o 
PJ somente pode analisar a legalidade, não podendo adentrar na 
conveniência e oportunidade do Presidente da República na decretação 
ou não do estado de defesa. 
Gabarito: Errado. 
54. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Em razão de sua condição de mero órgão de 
consulta, a audiência prévia do Conselho de Defesa Nacional, pelo Presidente 
da República, para fins de decretação do estado de defesa é facultativa, 
decorrendo de decisão discricionária do Presidente da República. 
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Segundo o art. 136, o Presidente da República deve ouvir o Conselho 
da República e o Conselho de Defesa Nacional antes de decretar os 
estados de sítio e de defesa. Apesar de não ser obrigatória, a oitiva é 
uma condição formal para a decretação. 
Gabarito: Errado. 
55. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Na vigência do estado de sítio, poderá haver 
restrição da liberdade de reunião, não sendo admitida a suspensão desse 
direito, uma vez que ele tem proteção constitucional até mesmo contra 
alterações pelo poder constituinte derivado. 
O art. 139 diz expressamente que o direito de reunião pode ser 
SUSPENSO durante o estado de sítio. Vamos relembrar as medidas que 
podem ser tomadas no estado de sítio: 
I - obrigação de permanência em localidade determinada; 
II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes 
comuns; 
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das 
comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e 
televisão, na forma da lei; 
IV - suspensão da liberdade de reunião; 
V - busca e apreensão em domicílio; 
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos; 
VII - requisição de bens. 
Gabarito: Errado. 
 
 
 
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Meus caros Oficiais de Inteligência da ABIN, chegamos ao final do nosso curso! 
A vitória está próxima! 
Continuem firmes e lembrem-se de que “A coragem não é a ausência do 
medo, mas a disposição de não permitir que ele impeça você de 
caminhar”. Um videozinho sobre esse assunto: 
http://www.youtube.com/watch?v=41ywNzPmohQEspero que todos vocês tenham muito SUCESSO nessa jornada, que é 
bastante trabalhosa, mas extremamente gratificante! 
Um grande abraço e tomara que você consiga conquistar o tão sonhado cargo 
de Oficial de Inteligência da ABIN. 
Roberto Troncoso 
 
 
 
 
“Se você acha que pode ou se você acha que não 
pode, de qualquer maneira, você tem razão.” 
(Henry Ford) 
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IV. QUESTÕES DA AULA 
DA SEGURANÇA PÚBLICA 
1. (FCC - 2012 - DPE-PR - Defensor Público) A Constituição Federal de 1988 trata 
da segurança como direito fundamental (art. 5o, caput e art. 6o, caput) e da 
segurança pública como dever do Estado (art. 144), que deve garantir a 
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. 
Especifica órgãos responsáveis atribuindo-lhes competências próprias e 
vinculação diferenciada aos entes componentes da federação. Nesse arranjo 
a) as altas taxas de criminalidade apontam para a necessidade do uso 
intensivo e extensivo das forças militares como instrumento governamental 
privilegiado de intervenção no meio urbano. Dessa forma, constitucionais as 
políticas públicas municipais de uso de policiais militares para fiscalização do 
comércio ambulante informal. 
b) não há competências estanques e isoladas não havendo impedimento 
constitucional para que todos os entes da federação trabalhem no sentido de 
garantir a segurança das pessoas estabelecendo políticas de segurança pública 
numa sociedade em que a violência e a insegurança são avassaladoras. 
c) as competências são meramente indicativas nada impedindo que outras 
sejam acrescidas por legislação infraconstitucional. Assim, não há que se falar 
em inconstitucionalidade de guarda municipal que tenha por atribuição garantir 
a incolumidade dos munícipes. 
d) compete às polícias militares a polícia ostensiva e a preservação da ordem 
pública, às polícias civis, as funções de polícia judiciária e a apuração das 
infrações penais e às guardas municipais a proteção dos bens, serviços e 
instalações dos municípios. 
e) a atribuição de atividades de policiamento ostensivo e de preservação da 
ordem pública às Forças Armadas, com a possibilidade de revistar pessoas, 
veículos, embarcações e detenção de indivíduos suspeitos em áreas de 
fronteira não podem ser consideradas inconstitucionais diante do efetivo 
absolutamente insuficiente da polícia federal. 
2. (VUNESP - 2011 - TJ-SP – Juiz) Compete à polícia federal exercer, em 
concorrência com as polícias civis estaduais, as funções de polícia judiciária da 
União. 
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3. (VUNESP - 2011 - TJ-SP – Juiz) Compete à União organizar e manter a polícia 
civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal. 
4. (VUNESP - 2011 - TJ-SP – Juiz) A segurança pública é exercida pela polícia 
federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, 
polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
5. (VUNESP - 2011 - TJ-SP – Juiz) Os Municípios poderão constituir guardas 
municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações. 
6. (CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Criminal – Específicos) Sendo a segurança um 
dever estatal, direito e responsabilidade de todos, os municípios, em 
momentos de instabilidade social, podem constituir guardas municipais 
destinadas ao policiamento ostensivo e à preservação da ordem pública. 
7. (FCC - 2010 - PGM-TERESINA-PI - Procurador Municipal) A segurança pública é 
um dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, conforme artigo 144 
da Constituição Federal. Neste contexto, 
a) cada Município deve instituir órgão policial de segurança própria nos termos 
de sua Lei Orgânica. 
b) os Municípios podem constituir guardas municipais destinadas à proteção de 
seus bens, serviços e instalações, exclusivamente. 
c) os Municípios que tiverem capacidade econômica adequada podem 
estruturar as guardas municipais com equipes especiais de polícia judiciária 
para apurar infrações penais, exceto as militares. 
d) as guardas municipais têm o dever de realizar o policiamento ostensivo para 
preservar a ordem pública, além de proteger os bens, serviços e instalações de 
propriedade do Município. 
e) nas áreas municipais onde houver necessidade, a guarda municipal pode 
exercer as funções de polícia marítima ou de fronteira. 
8. (FCC - 2010 - SJCDH-BA - Agente Penitenciário) A organização dos órgãos 
responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de 
suas atividades, em conformidade com a Constituição da República Federativa 
do Brasil, será disciplinada por 
a) decreto do Chefe de Governo. 
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b) lei. 
c) deliberação do Poder Judiciário. 
d) ato da Chefia da Segurança Pública. 
9. (FUNCAB - 2010 - DER-RO - Procurador – Autárquico) No que concerne às 
disposições constitucionais referentes à Guarda Municipal, pode ser constituída 
em qualquer município e destina-se, apenas, à proteção de seus bens, serviços 
e instalações. 
10. (CESPE/Oficial de Inteligência - ABIN/2010) As corporações consideradas 
forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se aos governadores dos 
estados, do Distrito Federal e dos territórios. 
11. (FUNCAB - 2010 - DER-RO - Procurador – Autárquico) No que concerne às 
disposições constitucionais referentes à Guarda Municipal, somente pode ser 
constituída nos municípios com mais de 50.000 habitantes e tem como função 
suprir omissão do Estado quanto à Segurança Pública. 
12. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Os Órgãos apresentados nas 
alternativas a seguir estão incluídos no art. 144 da Constituição como 
responsáveis pelo exercício da preservação da ordem pública e da 
incolumidade das pessoas e do patrimônio, à exceção de um. Assinale-o. 
a) Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares. 
b) Polícia Ferroviária Federal. 
c) Polícias Civis. 
d) Forças Armadas. 
e) Polícia Federal. 
13. (FUNCAB - 2010 - DER-RO - Procurador – Autárquico) No que concerne às 
disposições constitucionais referentes à Guarda Municipal, pode ser constituída 
em qualquer município com a função de suplementar o policiamento ostensivo 
e auxiliar na preservação da ordem pública. 
14. (CESPE/MPE-SE/2010) As polícias militares e os corpos de bombeiros militares 
subordinam-se aos governadores dos estados, com exceção do DF, onde a 
subordinação se dá em relação ao chefe de governo da União. 
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15. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) É permitido a um estado da 
Federação criar instituto geral de perícias estadual e inseri-lo no rol 
constitucional dos órgãos encarregados do exercício da segurança pública. 
16. (CESPE/MPE-SE/2010) A segurança pública é dever da União e tem como 
objetivo fundamental a preservação da ordem pública e da incolumidade das 
pessoas e do patrimônio. 
17. (CESPE/MPE-SE/2010) Compete privativamente à União legislar sobre normas 
de organização, efetivos, material bélico e garantias, convocação e mobilização 
das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares, bem como sobre 
normas de organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. 
18. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Os municípios poderão constituir 
guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, 
conforme dispuser a lei. 
19. (CESPE/MPE-SE/2010-Adaptada) Somente os municípios que tiverem mais de 
vinte mil habitantes podem constituir guardas municipais destinadas à 
proteção de seus bens, serviços e instalações. 
20. (CESPE/MPE-SE/2010) Às polícias civis competem, ressalvada a competência 
da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infraçõespenais, 
exceto as militares. 
21. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Às polícias civis, dirigidas por 
delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da 
União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto 
as militares. 
22. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) A polícia federal, instituída por lei como 
órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em 
carreira, destina-se a prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária 
e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência. 
23. (FCC - 2009 - TJ-AP - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de 
Mandados) Considerando as normas constitucionais a respeito da segurança 
pública é correto dizer que 
a) às polícias civis compete a apuração das infrações penais, inclusive as 
militares, entre outras atribuições. 
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b) às polícias militares compete a polícia judiciária, entre outras atribuições. 
c) as polícias militares e corpos de bombeiros militares são forças auxiliares e 
reserva do Exército. 
d) à polícia federal cabe a repressão ao tráfico ilícito de entorpecentes e drogas 
afins, que não poderá ser exercida pelas polícias civis. 
e) cabe à polícia militar exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e 
de fronteira, entre outras atribuições. 
24. (FCC - 2009 - TJ-AP - Técnico Judiciário - Área Judiciária) Nos termos da 
Constituição da República, as funções de polícia marítima, aeroportuária e de 
fronteiras são exercidas 
a) pela polícia federal. 
b) pelas polícias militares e corpos de bombeiros. 
c) pela polícia ferroviária federal. 
d) pelas polícias civis. 
e) pela polícia rodoviária federal. 
25. (CESPE/SEJUS-ES/2009) As polícias militares, os corpos de bombeiros 
militares, as forças auxiliares e a reserva do Exército subordinam-se, 
juntamente com as polícias civis, ao presidente da República. 
26. (CESPE/Delegado - Polícia Civil - RN/2009) Tratando-se de diligência 
determinada judicialmente para a busca e apreensão em residência, a 
participação da polícia militar não contamina o ato, em que pese não exercer a 
função de polícia judiciária. 
27. (CESPE/Polícia Civil - ES/2009) A gestão da segurança pública, nos estados, é 
atribuição privativa dos delegados de polícia civil. 
28. (CESPE - 2009 - DETRAN-DF - Auxiliar de Trânsito) O patrulhamento ostensivo 
das rodovias federais é de competência exclusiva dos DETRANs. 
29. (CESPE/TRF 5ª/2009) Caso seja praticado crime de estelionato contra 
instituição privada que integra o SUS, a instauração do inquérito policial é 
atribuição constitucionalmente prevista para a Polícia Federal. 
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30. (CESPE/Delegado - Polícia Civil - RN/2009) A Polícia Rodoviária Federal, órgão 
permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, 
destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais, 
estaduais e municipais. 
31. (CESPE/Polícia Civil - ES/2009) Os estados devem seguir o modelo federal de 
organização da segurança pública, atendo-se aos órgãos que, segundo a CF, 
são incumbidos da preservação da ordem pública, das pessoas e do 
patrimônio. 
32. (CESPE/Agente-Polícia Federal/2009) A Polícia Federal tem competência 
constitucional para prevenir e reprimir, com exclusividade, o tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho. 
33. (CESPE/Delegado - Polícia Civil - RN/2009) Às polícias civis, dirigidas por 
delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da 
União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, 
inclusive as militares. 
34. (CESPE/SEJUS-ES/2009) Os municípios têm a faculdade de, por meio de lei, 
constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e 
instalações, não lhes cabendo, contudo, o exercício da polícia ostensiva. 
35. (CESPE/Delegado - Polícia Civil - RN/2009) A organização e o funcionamento 
dos órgãos federais responsáveis pela segurança pública serão disciplinados 
mediante decreto do presidente da República, de maneira a garantir a 
eficiência de suas atividades. 
36. (CESPE/SEJUS-ES/2009) A Polícia Federal tem competência exclusiva para 
exercer as funções de polícia judiciária da União. 
37. (CESPE/Polícia Civil - ES/2009) Os municípios podem instituir guardas 
municipais com a função de reforçar a segurança pública, em auxílio à polícia 
civil. 
38. (CESPE/Delegado - Polícia Civil - RN/2009) Compete à Polícia Federal exercer, 
com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União, sendo certo que 
cabe às polícias civis exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e 
de fronteiras. 
39. (IESES - 2008 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registros) A 
segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é 
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exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas 
e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: polícia federal, polícia 
rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias militares, 
corpos de bombeiros militares e guardas municipais. 
40. (CESPE - 2008 - PC-TO - Delegado de Polícia) As polícias civis estão 
incumbidas da função de polícia ostensiva e da preservação da ordem pública, 
além da função de polícia judiciária e da apuração de infrações penais. 
41. (IESES - 2008 - TJ-MA - Titular de Serviços de Notas e de Registros) De 
acordo com a Constituição Federal, a execução de atividades de defesa civil 
incumbe aos corpos de bombeiros militares. 
42. (CESPE - 2008 - PC-TO - Delegado de Polícia) As polícias militares e os corpos 
de bombeiros militares, apesar de serem forças auxiliares e reserva do 
Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos governadores. 
Isso é válido também para a polícia militar e a polícia civil do Distrito Federal 
(DF), que também são subordinadas ao governador do DF. 
43. (CESPE - 2007 - MPE-AM - Promotor de Justiça) A Constituição estadual pode 
dar interpretação ampliativa ao conceito de segurança pública dado pela CF a 
fim de incluir, entre os órgãos encarregados dessa atividade, a chamada polícia 
penitenciária, a cargo da qual deve estar a vigilância dos estabelecimentos 
penais. 
44. (CESPE - 2007 - TJ-TO – Juiz) Conforme entendimento do Superior Tribunal de 
Justiça (STJ), à Polícia Federal compete, com exclusividade, apurar as 
infrações penais cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional 
e exija repressão uniforme. 
 
DO ESTADO DE DEFESA E DO ESTADO DE SÍTIO 
45. (CESPE - 2012 - TJ-AL - Analista Judiciário - Área) A decretação pelo 
presidente da República de estado de sítio nos casos de declaração de estado 
de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira prescinde da autorização 
do Congresso Nacional. 
46. (CESPE - 2012 - TJ-AL - Analista Judiciário - Área) A supressão do direito de 
reunião inclui-se entre as medidas coercitivas cuja adoção se admite na 
vigência do estado de defesa. 
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47. (CESPE - 2012 - TJ-AL - Analista Judiciário - Área) A decretação do estado de 
sítio com fundamento em comoção grave de repercussão nacional enseja a 
suspensão da liberdade de reunião e da liberdade de locomoção, mas não o 
estabelecimento de restrições em relação à liberdade de imprensa, 
radiodifusão e televisão. 
48. (CESPE - 2011 - TJ-ES - Juiz) Por sua abrangência e excepcionalidade, a 
decretação do estado de sítio configura medida que, nos termos do próprio 
texto constitucional, implica restrições a direitosfundamentais, ao passo que a 
do estado de defesa não, visto que este ocorre de forma restrita e abrange 
locais determinados. 
49. (CESPE - 2011 - TJ-ES - Juiz) O estado de defesa é instituído por decreto do 
presidente da República, após oitiva do Conselho da República e do CDN, 
devendo constar, no referido ato presidencial, entre outras determinações, o 
tempo de sua duração e as áreas a serem abrangidas. 
50. (CESPE - 2012 - TJ-CE - Juiz) No estado de defesa e no estado de sítio, as 
imunidades parlamentares não podem ser suspensas. 
51. (CESPE - 2012 - TJ-CE - Juiz) O estado de sítio não pode ser decretado apenas 
para determinada área específica, considerando-se sua abrangência nacional. 
52. (CESPE - 2012 - TJ-CE - Juiz) As especificações da amplitude do estado de sítio 
podem ser feitas após a sua decretação. 
53. (CESPE - 2012 - TJ-CE - Juiz) Considerada a excepcionalidade da medida, o 
controle judicial do estado de defesa abrange o juízo de conveniência e 
oportunidade quanto à prática do ato. 
54. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Em razão de sua condição de mero órgão de 
consulta, a audiência prévia do Conselho de Defesa Nacional, pelo Presidente 
da República, para fins de decretação do estado de defesa é facultativa, 
decorrendo de decisão discricionária do Presidente da República. 
55. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Na vigência do estado de sítio, poderá haver 
restrição da liberdade de reunião, não sendo admitida a suspensão desse 
direito, uma vez que ele tem proteção constitucional até mesmo contra 
alterações pelo poder constituinte derivado. 
 
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V. GABARITO 
 
 
 
 
Da segurança pública 
1. D 2. E 3. C 4. C 5. C 6. E 7. B 8. B 9. C 10. C 
11. E 12. D 13. E 14. E 15. E 16. E 17. E 18. C 19. E 20. C 
21. C 22. C 23. C 24. A 25. E 26. C 27. E 28. E 29. E 30. E 
31. C 32. E 33. E 34. C 35. E 36. C 37. E 38. E 39. E 40. E 
41. C 42. C 43. E 44. E            
Do estado de defesa e do estado de sítio 
45. E 46. E 47. E 48. E 49. C 50. E 51. E 52. C 53. E 54. E 
55. E                  
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VI. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. São Paulo: Saraiva 
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Ed. Átlas 
PAULO, Vicente e ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Constitucional 
Descomplicado. Ed. Impetus 
MENDES, Gilmar Ferreira e BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito 
Constitucional. São Paulo: Saraiva 
CRUZ, Vítor. 1001 questões Comentadas Direito Constitucional. Questões do 
Ponto (ebook) 
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