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Aires Chissano
Elton Marcos Sitoe
Micas Antônio
Natália Pondja
Nelson Uamusse
Aguas Subterrâneas e formação de Aquíferos
Licenciatura em Ensino de Geografia
2º Ano
Universidade Pedagógica
Maputo 2021
 
Aires Chissano
Elton Marcos Sitoe
Micas Antônio
Natália Pondja
Nelson Uamusse
Aguas Subterrâneas e formação de Aquíferos
	Trabalho para efeitos de avaliação da disciplina de Hidrologia, a ser entregue aos Docentes:
	PhD: Gustavo Sobrinho Dgedge 
	 Dra Giselda José Luís Sitoe 
 
 Universidade Pedagógica de Maputo
 Maputo 2021
Índice
1.INTRODUÇÃO	1
1.1.Objectivos	1
1.2.Técnica de pesquisa	1
2.HIDROLOGIA DE ÁGUA SUBTERRÂNEA	2
2.1.ÁGUA SUBTERRÂNEA: CONCEITO	2
2.2.Origem:	2
3.CARACTERÍSTICAS DAS AGUAS SUBTERANIAS	3
3.OCORRÊNCIA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA	4
3.1.EVAPOTRANSPIRÃÇÃO REAL	4
4.IMPORTÂNCIA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS	5
4.1. VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO	6
4.2. DESVANTAGEM	6
4.3.QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA	6
5. DRISTIBUIÇÃO VERTICAL DA ÁGUA SUBTERRÂNEA	7
5.1. ZONA CAPILAR	7
5.2.ZONA INTERMEDIÁRIA	7
5.3.ZONA DE ÁGUA DO SOLO OU ZONA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO	7
5.4.ÁGUA NA ZONA DE AERAÇÃO	7
6. AQÜÍFEROS	8
6.1. TIPOS DE AQUIFEROS	8
7. FORMAÇÃO DOS AQUÍFEROS	9
7.1. CLASSIFICAÇÃO DOS AQUÍFEROS	9
7.2.Freáticos ou livres	9
7.3.Artesianos ou confinados	9
8.FUNÇÕES DOS AQUÍFEROS	10
CONCLUSÃO	11
REFERÊNCIAS	12
1.INTRODUÇÃO
Este artigo tem por objetivo discutir a formação das Águas subterrâneas e Aquíferos bem como a sua importância, características. Acompanhando seu caminho pelo subsolo, onde a força gravitacional e as características dos materiais presentes irão controlar o armazenamento e o movimento das águas. De maneira simplificada, toda água que ocupa vazios em formações rochosas ou no rególito. Por meio de análise e discussão da literatura acerca do assunto, busca-se destacar a importância destas áreas de recarga bem como da necessidade do entendimento dos processos de origem, ocorrência e movimentação das águas subterrâneas para que exista uma preocupação por parte da sociedade no que tange a proteção das áreas de recarga de aquíferos, fato muitas vezes negligenciado
Palavras-chave: subterrâneas. Aquíferos. Importância. Subsolo. Características.
1.1.Objectivos
Objectivo Geral
· Compreender a formação das Águas subterrâneas e Aquíferos. 
Objectivos específicos
· Definir Águas subterrâneas e a Aquíferos.
· Apresentar os fatores e a sua Importância.
· Explicar a formação e classificação das Águas subterrâneas e Aquíferos.
1.2.Técnica de pesquisa
A realização deste trabalho fez o uso da consulta bibliográfica e consulta documental.
2.HIDROLOGIA DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
É uma subdivisão da hidrologia que trata da ocorrência, do movimento e da qualidade da água sob a superfície da terra (Ralph C. Heart, Hidrologia Básica de Água Subterrânea, 1982). 
Abrange não só aspectos de produção de água mas também problemas de poluição e descontaminação de aquíferos.
2.1.ÁGUA SUBTERRÂNEA: CONCEITO
Na definição do instituto Geociência do Brasil as águas subterrâneas são aquelas que se encontram abaixo da superfície do solo, preenchendo completamente os poros das rochas e dos sedimentos, e constituindo assim os chamados aquíferos. Críticas para a segurança hídrica global, as águas subterrâneas representam 97% das águas doces e líquidas do planeta, o que torna os aquíferos o maior reservatório de água potável da humanidade.
Ao contrário das águas superficiais, as águas subterrâneas não se revelam facilmente aos olhos, fato que compromete sua gestão: longe dos olhos, longe do coração. A natureza velada desse recurso subterrâneo acoberta sua importância social, ambiental e econômica, bem como dificulta o diagnóstico sobre sua situação e a consolidação de políticas públicas específicas. A percepção da sociedade sobre a existência desse recurso e de sua importância econômica e ambiental é deficiente mesmo nos municípios ou setores econômicos onde essas águas constituem a principal fonte hídrica. O desconhecimento sobre o seu papel e das ações necessárias para a sua proteção torna os aquíferos mais vulneráveis ao risco de contaminação ou ao mau uso, o que pode acarretar, neste último caso, sua superexplotação. (Ricardo H, Alexandra S, Silvana S, Pilar V, Laura M. Aguas Subterrâneas e sua importância 2019).
2.2.Origem: 
Fontes de água do oceano ou de água doce;
Ciclo da água na natureza;
Parcela da água Subterrânea.
 
3.CARACTERÍSTICAS DAS AGUAS SUBTERANIAS
Segundo Ralph a importância das águas subterrâneas como fonte de abastecimento doméstico, industrial ou agrícola, em comparação com as águas de superfície provenientes de rios, lagos, lagoas e represas, tende a crescer e se explica por diversos fatores relevantes:
· Fluxo e disponibilidade – flutuações climáticas no fluxo de águas superficiais, inclusive com intermitência, podem ocorrer em períodos de estiagem e de mais alta demanda. Já nas águas subterrâneas, as flutuações de nível d´água produzidas por influências climáticas são geralmente muito pequenas em relação às espessuras dos aquíferos 
· Localização – fontes ou nascentes e poços são pontuais, enquanto que as águas superficiais escoam segundo caminhos curvilíneos e a sua utilização, geralmente requer a construção de barragens;
· Variabilidade sazonal e anual – as flutuações sazonais e anuais são muito mais pronunciadas no fluxo superficial do que no fluxo subterrâneo; •Energia – a elevação da água subterrânea até a superfície do terreno implica em consumo de energia. Apesar dos custos de construção de poços são pequenos, os custos operacionais são relativamente altos.
· Qualidade de água - em geral, a água subterrânea não apresenta maiores problemas de contaminação física ou biológica.
· Impactos em problemas de drenagem – o rebaixamento do nível freático por bombeamentos pode solucionar problemas de drenagem em áreas alagadas por afloramento do nível de água. Isto inclusive pode reduzir a evapotranspiração e, portanto, produzir um aumento na qualidade de água disponível para utilização.
· Subsidências de terras – quando a água é bombeada de um aquífero confinado, a tensão intergranular na matriz sólida aumenta, mesmo que não haja aumento de carga na superfície do solo, o que pode levar a subsidência de terras.
· Dados e informações – as principais fontes de informação sobre o movimento, a acumulação e a qualidade da água em um aquífero, são as medições de níveis de água e de concentrações de solutos em poços de observação. 
· Desenvolvimento gradual – como a água subterrânea é utilizada através de poços e cada poço representa um incremento anual nas retiradas de água, geralmente na mesma área de consumo, o atendimento das demandas pode ser planejado.
3.OCORRÊNCIA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA
Quando a água se infiltra no solo, avança verticalmente pela força da gravidade, através dos poros (espaços vazios) Existentes entre os grãos até chegar ao reservatório subterrâneo. O reservatório subterrâneo é constituído por espaços ou poros das rochas, que são conectados entre si. As Águas Subterrâneas armazenam-se nos aquíferos.
3.1.EVAPOTRANSPIRÃÇÃO REAL
Evaporação ou vaporização é o processo pelo qual as moléculas de água na superfície líquida ou na umidade do solo, adquirem suficiente energia, através da radiação solar e passam do estado líquido para o de vapor. 
Transpiração – é o processo pelo qual as plantas perdem água para a atmosfera.
Visto que na prática tanto a transpiração das plantas como evaporação do solo grandezas difíceis de serem medidas, um valor máximo da combinação destas grandezas, a evapotranspiração potencial, foi criado (Thornthwaite, 1948).
· Evaportranspiração potencial (ETP) – limite superior para a evapotranspiração real (ETR);
· Evaportranspiração real - quantidade de água que realmente volta a atmosfera por evaporação e transpiração.
Evaportranspiração real – pode ser estimada a partir dadiferença entre precipitação (P) e evapotranspiração potencial (ETP)
· Se P - ETP> 0 ►ETR = ETP
· Se P – ETP <0 ►ETR = P
4.IMPORTÂNCIA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Segundo o instituo geociência do Brasil as águas subterrâneas são essenciais para a vida, não apenas por abastecerem as cidades e o campo e servirem de insumo para diversas atividades econômicas, mas também por sustentarem vários sistemas aquáticos como rios, lagos, mangues e pântanos. Sem as águas subterrâneas, as florestas em regiões de clima seco ou tropical não sobreviveriam, tampouco os ambientes aquáticos existiriam ou cumpririam as suas funções ambientais.
· Mais de 97% da água doce disponível na Terra encontra-se no subsolo e, portanto, menos de 3% da água potável disponível no planeta provém das águas de superfície.
· No período de 1970-1995 foram perfurados no mundo cerca de 300 milhões de poços (UNESCO, 1992). As águas provenientes desses poços abastecem mais de 50% da população do planeta e para a irrigação de aproximadamente 90 milhões de hectares.
· Os Estados Unidos perfuram em média 400000 poços por ano, com os quais garantem a irrigação de 13 milhões de hectares.
· No Brasil, mesmo sem um controle rigoroso sobre o uso das águas subterrâneas 61% da população é abastecida com água subterrânea, sendo que 43% através de poções tubulares, 12% por fontes ou nascentes e 6% por poços escavados (tipo amazonas).
· No Nordeste, parcelas significativas do abastecimento público de várias cidades importantes (por exemplo, Maceió, Recife e Olinda, Natal e Mossoró) são fornecidas por poços • Enquanto as águas superficiais se renovam em períodos muito curtos, as águas subterrâneas são águas armazenadas que se acumularam ao longo de milhares de anos esse encontram, em condições naturais, numa situação de quase equilíbrio, o seu movimento é muito lento, implicando em tempo de trânsito muito longo.
4.1. VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO
· Geralmente dispensa tratamento (salvo em casos de contaminação natural e/ou superficial;
· Geralmente dispensa adutoras;
· O custo de construção de poços é geralmente menor que o custo das obras de captação de água superficial;
· Menor risco sanitário;
· Reserva confiável se não for super explorada.
4.2. DESVANTAGEM
· Quando a contaminação acontece, a remoção é muito difícil, algumas vezes sendo irreversível.
4.3.QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA
· Em geral, a água subterrânea não apresenta maiores problemas de contaminação física ou biológica;
· A água subterrânea, embora menos vulnerável, também pode ser afetada por contaminantes provenientes de perdas em redes de esgotos, derramamentos de petróleo, intrusões de água de qualidade inferior etc.
5. DRISTIBUIÇÃO VERTICAL DA ÁGUA SUBTERRÂNEA
A água contida no solo e nas formações geológicas é dividida ao logo da vertical basicamente em duas zonas, saturada e não saturada, de acordo com a proporção relativa do espaço poroso que é ocupado pela água.
Zona saturada ou zona de saturação – fica abaixo da superfície freática e nela todos os vazios existentes no terreno estão preenchidos com água. A superfície freática é definida como o lugar geométrico dos pontos em que a água se encontra submetida à pressão atmosférica.
Zona não saturada, zona de aeração ou zona vadosa – situa-se entre a superfície freática e a superfície do terreno e nela os poros estão parcialmente preenchidos por gases (principalmente vapor de água) e por água de baixo para cima essa zona divide-se em três partes:
• Zona capilar;
• Zona intermediária;
• Zona de água no solo ou zona de Evapotranspiração
5.1. ZONA CAPILAR – se estende da superfície até o limite de ascensão capilar da água. A sua espessura depende, principalmente, da distribuição de tamanho dos poros e da homogeneidade do terreno. Próximo da superfície freática os poros encontram-se, praticamente, saturados. Por outro lado, nas partes superiores, apenas os poros menores estão preenchidos com água, criando uma forma irregular de na distribuição de água. Adota-se o conceito de franja capilar como um limite abaixo do qual o solo é considerado praticamente saturado (próximo de 75%).
5.2.ZONA INTERMEDIÁRIA – compreendida entre o limite de ascensão capilar da água e o limite de alcance das raízes das plantas. A umidade existente nesta zona origina-se de água capilar isolada, fora do alcance das raízes e a água de retenção por forças não capilares.
5.3.ZONA DE ÁGUA DO SOLO OU ZONA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO – situa-se entre os extremos radiculares da vegetação e a superfície do terreno. Sua espessura, portanto, pode variar de acordo com a cobertura vegetal. Nesse domínio as plantas utilizam, para a suas funções de transpiração e nutrição, água capilar isolada ou suspensa.
5.4.ÁGUA NA ZONA DE AERAÇÃO
Teor de umidade - quantidade total de água que pode ser extraída de uma amostra de solo em laboratório;
As forças que retêm esta água no solo podem ser de dois tipos:
– Forças de atracção eléctrica;
– Forças capilares;
– Forças de atracção gravitacional.
Água retida por atracção eléctrica – água higroscópica, água pelicular.
Não são interessantes do ponto de vista hidrogeológico porque não se movem sob a acção da gravidade.
6. AQÜÍFEROS
É uma formação geológica (ou grupo de formações) que contém água e permite que a mesma se movimente em condições naturais e em quantidades significativas (formações permeáveis como areias e arenitos)
6.1. TIPOS DE AQUIFEROS
Os aquíferos podem ser classificados de acordo com:
• A pressão das águas nas suas superfícies limítrofes;
• A capacidade de transmissão de água das respectivas camadas limítrofes
• Quanto a pressão na sua superfície limítrofe
Aquífero confinado – também chamado sob pressão, é aquele no qual a pressão da água no topo é maior do que a pressão atmosférica. Pode ser de dois tipos:
· Confinado drenante;
· Confinado não-drenante;
Aquífero confinado não drenante – é aquele cujas camadas limítrofes, superior e inferior, são impermeáveis.
Aquífero confinado drenante – é aquele no qual pelo menos uma das camadas limítrofes é semi-permeável, permitindo a entrada ou saída de fluxos pelo topo e/ou pela base, por drenança ascendente ou descendente.
Aquífero livre – (também chamado de freático ou não confinado) – é aquele cujo limite superior é a superfície freática, na qual todos os pontos se encontra a pressão atmosférica.
As áreas de recarga dos aquíferos confinados são aquíferos livres através dos quais os excessos de água da chuva conseguem penetrar por infiltração. A magnitude e a direção das filtrações verticais ou drenanças são determinadas pelas elevações das superfícies potenciométricas de cada um desses aquíferos.
Aquífero suspenso – caso especial do aquífero livre formado sobre uma camada impermeável ou semipermeável de extensão limitada e situada entre a superfície freática regional e o nível do terreno.
Esquema simplificado dos principais tipos de Aquíferos
7. FORMAÇÃO DOS AQUÍFEROS
São formados quando a água proveniente de precipitações infiltra-se no solo e fica armazenada em camadas de areia. A formação se é dada pela infiltração.
Tipicamente os aquíferos são formados por:
· Areias e cascalhos em planícies aluviais.
· Arenitos;
· Basaltos fraturados;
· Calcários.
7.1. CLASSIFICAÇÃO DOS AQUÍFEROS
7.2.Freáticos ou livres
Possuem uma superfície freática (lençol freático), que é a superfície superior da camada saturada, sujeita à pressão atmosférica.
7.3.Artesianos ou confinados
São camadas geológicas saturadas sujeitas a pressão maior que a atmosférica, devido à existência de uma camada confinante pouco permeável (aquitarde).
Classificação dos aquíferos
8.FUNÇÕES DOS AQUÍFEROS
Além de suprir água suficiente para manter os cursos de águas superficiais estáveis (função de produção), os aquíferos também ajudam a evitar seu transbordamento, absorvendo o excesso da água da chuva intensa (função de regularização). Na Ásia tropical, onde a estação quente pode durar até 9 meses e onde as chuvas de monção podem ser bastante intensas, esse duplo serviço hidrológico é crucial (SAMPAT,2001).Segundo o mesmo autor, os aquíferos também proporcionam uma forma de armazenar água doce sem muita perda pela evaporação – outro serviço particularmente valioso em regiões quentes, propensas à seca, onde essas perdas podem ser extremamente altas. Na África, por exemplo, em média, um terço da água extraída de reservatórios todo ano perde-se pela evaporação. Os pântanos, habitats importantes para as aves, peixes e outras formas de vida silvestre, nutrem-se, normalmente, de água subterrânea, onde o lençol freático aflora à superfície em ritmo constante. Onde há muita exaustão de água subterrânea, o resultado é, frequentemente, leitos secos de rios e pântanos ressecados.
CONCLUSÃO
Em muitas regiões da Terra, as águas subterrâneas foram, são e continuarão a Ser fundamentais para o desenvolvimento sócio-econômico, o que as transforma num bem Estratégico que deve ser racionalmente explorado, assegurando-se sua disponibilidade para as populações futuras. Faz-se necessário, portanto, o desenvolvimento de um processo Sistemático de organização, análise e conciliação de seus múltiplos usos, dentro de uma Visão prospetiva do problema, de modo a promover a sua utilização racional e garantir a Sua disponibilidade. Assim sendo, o uso das águas subterrâneas requer o desenvolvimento de Estudos que possibilitem o entendimento do comportamento dinâmico dos sistemas físicos de subsuperfície e o estabelecimento de programas de uso e monitoramento desses recursos, Tendo como base o acompanhamento e a avaliação constante das ações propostas e dos Resultados obtidos com a sua aplicação.
REFERÊNCIAS
ABAS. Associação Brasileira de Águas Subterrâneas. Água: nova commodity da mineração. Águas Subterrâneas, ano 2, n. 8, nov, 2008.
ABDELMONEM, A. E.; EL-MELEIGI, M. A.; AL-ROKAIBAH, A. A. Chemical characteristics and bacterial contamination of groundwater in Buraydah, Saudi Arábia. J.
King Saud Univ, v. 2, p.279-290, 1990.
ALIEVI, A. A.; PINESE, J. P. P.; CELLIGOI, A. O consumo de água subterrânea e as implicações para a saúde coletiva. In: PINESE, J. P. P.; BARROS, M. V. F.; YAMAKI, H. T.; SALVI, R. S. (orgs.).
HEATH, R. C. Hidrologia básica de água subterrânea. United States: Geological
Survey Water Supply Paper 2220, 1983.
“O Aqüífero Guarani” de autoria de Nádia Rita Boscardin Borguetti, José Roberto Borghetti e Ernani Francisco da Rosa Filho – website: www.oaquiferoguarani.com.br
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/aquifero.htm
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