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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 
 Curso Superior em Engenharias
Daniel Rocha Oliveira, André Macedo Rodrigues Alves, João Gabriel Elvas Ribeiro, Yuri Virginio da Silva Santos, Davi Ranieri Lima Alencar Fonsêca, Vinicius Garcia Bortolini, Thiago Matos Massaro, Pedro Henrique Nogueira Bragança
 MINERAÇÃO NA AMAZÔNIA 
 GAMA/2019
1. INTRODUÇÃO 
As atividades mineradoras na Amazônia acontecem desde a época colonial, com os bandeirantes, porém se teve seu impulso no século XX, com a descoberta de várias jazidas de recursos minerais importantes para as atividades industriais, tais como: manganês, ferro, ouro e a bauxita. Dessa forma se deu início à uma grande exploração desses tipos de recursos nessa região e o começo das séries de impactos ambientais associados.
A mineração, de certa forma, contribuí para o crescimento comercial da região, estado ou até mesmo do país. Na região Amazônica, a balança comercial, segundo o IBRAM (Instituto Brasileiro de Mineração), está em superávit, ou seja, o saldo da balança está positivo. Contudo, apesar da contribuição para com a economia, os aspectos ambientais gerados pela mineração têm gerado impactos ambientais no ambiente, afetando os componentes bióticos e abióticos do local, sendo os principais impactos ambientais associado: a poluição do ar (pelos gases liberados nas reações físicas e químicas), da água (pelo lançamento de detritos nos fluxos de água), danos no solo (pelos grandes buracos escavados constantemente), danos à biodiversidade (pelo desmatamento principalmente que gera a perda de hábitat de várias espécies de animais), e a longo prazo afeta principalmente a resiliência do ambiente e sua capacidade de suporte, fazendo com que demore muito para esse se recuperar dos danos ou até mesmo não ter como haver uma recuperação.
Os objetivos desse projeto são, principalmente, analisar todo o ciclo de vida do alumínio, desde o berço até o túmulo, mostrando todos os aspectos, impactos e passivos ambientais envolvidos, além dos fluxos de energia e matéria envolvidas e como reduzir os danos à natureza. 
2. AGENTES E INSTRUMENTOS DE CONTROLE DE IMPACTOS AMBIENTAIS APLICÁVEIS À ATIVIDADE MINERÁRIA
A implantação de uma empresa envolve diversas interações sociais entre diversos indivíduos e grupos de interesses. Esses grupos de interesse são denominados stakeholders, entre eles podem ser citados: empreendedores, ambientalistas, empresas fornecedoras de bens e serviços, representantes do Poder Público, estudantes e membros do setor produtivo. De acordo com o artigo “As Narrativas dos Stakeholders sob a perspectiva da estratégia como Prática Social” dos estudantes da USP e UFU, José Neto e Jaqueline, Stakeholders são definidos como aqueles que influenciam uma determinada organização ou são influenciados por ela ao perseguirem seus objetivos.
Com o objetivo de reduzir os danos ambientais em nível nacional e internacional, foram criados diversos instrumentos, como Tratados, leis, normas de certificação e padrões de boas práticas, que devem ser seguidos pelas empresas de mineração.
Exemplos de instrumentos de controle de impactos ambientais:
- Acordos e tratados internacionais: 
1) Convenção de Minamata, de acordo com o artigo do estudante Augusto Gomes de Pesquisas e Extensão em Saúde Socioambiental na Unifesp, o objetivo de proteger a saúde humana e o meio ambiente das emissões e liberações antropogênicas de mercúrio. Estabelece medidas como o controle do fornecimento e comércio de mercúrio. O escopo desse tratado se estende pelo território de cerca de 140 países o assinaram.
Figura1: Avaliação de ciclo de vida de lâmpadas de mercúrio
- Leis: 
1) Dec. 95.733: Estabelece que, identificados efeitos negativos de natureza ambiental, cultural e social, serão incluídos no orçamento dos projetos e obras federais a destinação de no mínimo 1% deste para a prevenção ou correção desses efeitos. O escopo dessa lei são todas as empresas federais e privadas no território nacional.
2) Dec. 97.632: Exige de todos os empreendimentos de mineração a apresentação de PRAD - Plano de Recuperação de Áreas Degradadas. O escopo dessa lei são as empresas de mineração em território nacional.
- Normas de certificação:
1) 07/88 SPHAN: Regulamenta os pedidos de permissão e autorização e a comunicação prévia quando do desenvolvimento de pesquisas de campo e escavações arqueológicas.
2) IN 01/2000 DNPM: Estabelece critérios para concessão de Guia de Utilização para extração mineral na etapa de Pesquisa Mineral.
- Padrões de boas práticas:
Princípios dos órgãos IUCN/ICMM encontrados no livro “Diretrizes de Boas Práticas para Mineração e Biodiversidade”: Respeitar áreas protegidas legalmente demarcadas; Disseminar dados científicos sobre o assunto e promover práticas e experiências de avaliação e gestão da biodiversidade e; Apoiar o desenvolvimento e a implementação de procedimentos cientificamente seguros, inclusivos e transparentes, para abordagens integradas quanto ao planejamento de uso e ocupação do solo, à biodiversidade, à conservação e à mineração. O escopo desses padrões foram as empresas participantes da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável de agosto de 2002.
3. Companhia Brasileira de Alumínio (CBA)
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) foi fundada em 1941 e foi uma das pioneiras no trabalho da extração da bauxita no Brasil, antes só se trabalhava com a importação da bauxita, Sua atual localização é na cidade de Alumínio, São Paulo. 
A Companhia Brasileira de Alumínio opera uma refinaria de alumínio em SP. A companhia  obtém a sua bauxita, matéria prima para a fabricação do alumínio de três áreas de mineração a primeira em Minas Gerais, a outra em Poços de Caldas e  a última em Itamarati de Minas. Também possui dois centros de distribuição sendo um em Caxias do Sul e outro no Rio de Janeiro. 
   A CBA é uma empresa do tipo capital fechado ou seja é uma sociedade anônima na qual o capital social representado pelas ações está normalmente dividido entre poucos acionistas, essas ações, diferentemente de uma empresa de capital aberto não são comercializadas em bolsas de valores ou no mercado de balcão; Desta forma existem os Stakeholders que são pessoas ou um grupo de pessoas que assumem as ações de uma empresa ou organização e que têm o papel direto ou indireto na gestão e nos resultados da mesma.
 A CBA atualmente tem quatro mil e oitocentos empregados aproximadamente e um faturamento de R$ 5,4 bilhões de receita líquida  (2018) de acordo com o relatório, que eles mesmos lançaram, de 2018.
Superamos o desafio de oferecer produtos com excelência e qualidade. Hoje vamos além. Atuamos em toda a cadeia de valor do alumínio, da extração da bauxita até a transformação do metal. Investimos em parcerias para criar os produtos que estão no cotidiano das pessoas.
 -http://www.aluminiocba.com.br/produtos.
 Por causa do alto uso de energia em suas produções a CBA iniciou a construção de usinas hidrelétricas na bacia do Rio Juquiá, região do Vale do Ribeira. Com o objetivo de  formar o Complexo Juquiá, que conta ao todo com sete usinas, para assegurar o abastecimento de águas nas usinas dessa região, foram adquiridos 31 mil hectares de Mata Atlântica nas áreas próximas de rios e nascentes, o complexo Juquiá é composto por 6 usinas hidrelétricas (Alecrim, Barra, Salto do Iporanga, Fumaça, França e Serraria) e 1 pequena central hidrelétrica (Porto Raso) tendo assim 96% de energia elétrica autogerada de acordo com a própria empresa em 2018. 
A obtenção é feita em três principais etapas : a mineração, a refinaria e a redução.
A Mineração: A bauxita é extraída em minas e contém de 35% a 55% de óxido de alumínio e através dele se obtém a Alumina, produto intermediário para a produção de Alumínio. O Brasil é muito rico em Bauxita, possui a terceira maior reservano mundo.
Refinaria: Nesta etapa, a alumina precisa passar por uma espécie de  purificação, é então dissolvida em soda cáustica e logo após passa por uma filtração. 
Redução: Nessa última etapa permite a obtenção de alumínio através de processos químicos. 
Estudos da equipe administrativa da CBA em 2018 revelam que existem 2.500 pequenas jazidas distribuídas em áreas de preservação permanente e que apresentam 100 mil toneladas de bauxita em média, em cada uma das jazidas. De acordo com pesquisa mineral realizada, entre 1980 e 2007, pela Companhia Brasileira de Alumínio 90% das reservas brasileiras de bauxita estão em Áreas de Preservação Permanente. Em 2018 foram produzidos 2,07 milhões de toneladas de bauxita beneficiadas e 351 mil
toneladas de alumínio líquido produzidas além de 449 mil toneladas de produto acabado (CBA + Metalex). 
Ainda de acordo com a própria CBA eles afirmam que houve em 2018 um investimento de R$ 32,8 milhões em inovação e tecnologia, R$ 20,3 milhões no legado das águas e no legado Verdes cerrado, R$ 19,5 milhões em meio ambiente e R$ 5 milhões em iniciativas sociais.
Referências:
CESAR, Augusto Convenção de Minamata: análise dos impactos socioambientais de uma solução em longo prazo. Santos, SP: SciELO, 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042017000600050 Acesso em: 02 out. 2019.
Chepkemoi, J. WHAT IS THE ENVIRONMENTAL IMPACT OF THE MINING INDUSTRY?. Disponível em:<https://www.worldatlas.com/articles/what-is-the-environmental-impact-of-the-mining-industry.html >. Acesso em: Out .2019 
Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM), Diretrizes de Boas Práticas para Mineração e Biodiversidade. Londres, Reino Unido: ICMM, 2006. Disponível em: http://www.ibram.org.br/sites/1300/1382/00000765.pdf Acesso em: 02 out. 2019.
EcoDebate. Mineração na amazônia: os impactos sociais e ambientais que não se pode deixar de lado. Disponível em:< http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/571352-mineracao-na-amazonia-os-impactos-sociais-e-ambientais-que-nao-se-pode-deixar-de-lado >. Acesso em: Out .2019 
IBRAM. Instituto Brasileiro de Mineração. BALANÇA COMERCIAL MINERAL DA AMAZÔNIA. Disponível em:< http://www.ibram.org.br/sites/700/784/00001767.pdf > Acesso em: Out. 2019 
Ministério do Meio Ambiente, Manual de Normas e Procedimentos para Licenciamento Ambiental no Setor de Extração Mineral. Nova Lima, MG: Brandt, 2001. Disponível em: https://www.mma.gov.br/estruturas/sqa_pnla/_arquivos/MANUAL_mineracao.pdf Acesso em: 02 out. 2019.
NETO, José B. S.; BORGES, J. F. As narrativas dos stakeholders sob a perspectiva da estratégia como prática social. Revista de administração mackenzie. v. 20 n.1. São Paulo, SP: SciELO, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-69712019000100200&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt Acesso em: 02 out. 2019.
Oliveira, M. Balança comercial mineral da amazônia. Disponível em: <https://amazoniareal.com.br/amazonia-e-a-mineracao-2/ > . Acesso em: Out .2019.
Valadares, C. Amazonas registra crescimenta na balança comercial do semestre. Disponível em:<http://portalamazonia.com/noticias/amazonas-registra-crescimento-na-balanca-comercial-do-semestre > . Acesso em: Out .2019

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