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Ação conjunta contra descarte irregular de resíduos sólidos

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FACULDADE ANHANGURA CAMPINAS UNIDADE 4 - FAC 4
Tecnologia em Gestão Ambiental
Luiz Roberto Sousa Pasquarelli
TABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
 
Campinas - 2022
FACULDADE ANHANGURA CAMPINAS UNIDADE 4 - FAC 4
Tecnologia em Gestão Ambiental
Luiz Roberto de Sousa Pasquarelli
Trabalho de conclusão de curso – TCC
Trabalho de conclusão de curso pela Universidade Anhanguera, Curso de Tecnólogo em Gestão Ambiental, apresentado para conclusão do curso em Tecnólogo em Gestão Ambiental
Orientador (a) Francielle Pereira da Silva
Campinas -2022
Luiz Roberto de Sousa Pasquarelli
FACULDADE ANHANGURA CAMPINAS UNIDADE 4 - FAC 4
Tecnologia em Gestão Ambiental
 Luiz Roberto de Sousa Pasquarelli
 Trabalho de conclusão de curso – TCC
Agradecimentos
Em primeiro lugar, а Deus, qυе fez com que meus objetivos fossem alcançados, durante todos os meus anos de estudos.
Aos meus primos responsáveis por permitirem que eu concluísse o curso supra, minha eterna gratidão.
Aos meus pais, irmã e sobrinha que me incentivaram nos momentos difíceis e compreenderam a minha ausência enquanto eu me dedicava à realização deste trabalho.
Aos professores, pelas correções e ensinamentos que me permitiram apresentar um melhor desempenho no meu processo de formação profissional ao longo do curso.
Ao grande amor da minha vida, mulher e companheira Kelly Cristina pelo companheirismo, e compressão a minha ausência enquanto eu me dedicava à realização deste trabalho, pela cumplicidade e pelo apoio em todos os momentos delicados de nossas vidas.
Meu muito obrigado
Campinas -2022
Luiz Roberto de Sousa Pasquarelli
INDICE
Ciências ambientais
As cidades de Campinas, Sumaré e Hortolândia se uniram no combate ao descarte irregular de resíduos sólidos. A primeira ação prática foi na manhã desta quinta-feira, 19 de abril, na divisa dos três municípios, nos bairros Vila Padre Anchieta (Campinas), Recanto das Árvores (Sumaré) e Jardim Conceição (Hortolândia) e segue até o fim desta tarde. 
Foram coletadas mais de 500 toneladas de entulho em dois pontos da divisa. Além dos resíduos retirados, os dois pontos receberam o plantio de cerca de 1 mil mudas de árvores nativas, para dar nova vida ao local e estimular a preservação da área verde e a manutenção do meio ambiente. 
A área, que é ponto recorrente de descarte irregular, será cercada. Os moradores dos bairros também receberam panfletos educativos sobre como o entulho irregular pode ser prejudicial e orientações de como proceder para descartar materiais em pontos corretos e a melhor forma de colaborar e denunciar essa prática. Nesta sexta-feira, 20 de abril, as equipes farão o mesmo trabalho no bairro San Martin, de Campinas, na divisa com Matão, em Sumaré.
 
O vice-prefeito de Campinas, Henrique Magalhães Teixeira, acompanhou o início dos trabalhos, que foram organizados pelas três Prefeituras. Participaram secretários, diretores, agentes ambientais e funcionários de todos os municípios envolvidos. 
“Esta ação integrada de três cidades, que fazem divisa, é uma forma de dar as mãos para combater o descarte irregular de resíduos sólidos, prática que faz tanto mal à sociedade, ao meio ambiente e à saúde. Além de limpar o local, esse trabalho de conscientizar a população é fundamental”, disse o vice-prefeito Henrique Magalhães Teixeira.
Esta é a primeira ação prática conjunta. Cada Prefeitura colaborou com parte dos trabalhos. A Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, está disponibilizando mão de obra, caminhões basculantes e retroescavadeiras. 
“Estamos empenhados em resolver uma questão, um dos pilares da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que é a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos. Esse trabalho deve ser feito em conjunto também com a população”, disse o diretor do Departamento de Limpeza Urbana (DLU) de Campinas, Alexandre Gonçalves.
A engenheira ambiental e coordenadora da Usina Recicladora de Materiais (URM), Tamiris Prudente, destacou a importância de unir forças para coibir o descarte irregular. Ela também explicou que todo o material coletado na ação destes dois dias será encaminhado à URM e passará por reciclagem. 
 
 
A Prefeitura de Hortolândia está contribuindo com mão de obra e a Prefeitura de Sumaré, além de uma escavadeira hidráulica, cedeu as mudas para plantio e o material para cerca. O trabalho de conscientização ambiental com a população foi feito pelas três cidades, cada uma no bairro.  
A ação intermunicipal recebeu apoio das Administrações Regionais das cidades envolvidas e do Consórcio Intermunicipal de Manejo de Resíduos Sólidos (Consimares), que forneceu as placas com avisos para que a população não jogue lixo e entulho em locais inadequados. As placas serão instaladas nessas áreas, após o término da limpeza e do plantio de mudas.
A Secretaria de Serviços Públicos e a Guarda Municipal realizaram uma operação e flagraram uma ação de descarte irregular de resíduos na manhã desta sexta-feira, 29 de setembro, em um terreno particular na estrada velha de Indaiatuba, no bairro Nossa Senhora de Lourdes. 
Um caminhão foi autuado despejando cerca de 8 metros cúbicos de terra e entulho no terreno, que não tinha licença ambiental para atividade. A multa ao proprietário do caminhão será de R$ 5.300,00.
Apenas lembrando das Leis 11.445/2007 (Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico) e a Lei 12.305/2010 (Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos)
A Secretaria de Serviços Públicos está fazendo o levantamento da quantidade de descarte irregular encontrado no terreno. De acordo com a estimativa, há cerca de 800 metros cúbicos de terra e entulho e a multa deve ficar em torno de R$ 150 mil, valor que ainda pode ter variação.
De acordo com dados da Secretaria de Serviços Públicos, Campinas tem mais de 100 pontos de descarte irregular de resíduos, os chamados “pontos viciados”. 
Essa prática irregular traz inúmeros problemas ao meio ambiente e à saúde. Os cidadãos podem colaborar e denunciar esses infratores por meio do 156 e pelo 153 da Guarda Municipal, para flagrantes. Se a denúncia conter foto da placa, endereço e data, a autuação já poderá ser feita. Nesse caso, podem também ser feitas pelo 156 ou enviadas ao e-mail smps.usina@campinas.sp.gov.br. As multas variam de acordo com a quantidade de resíduos.
Empresa responsável pelo serviço de água e esgoto constatou a presença de fenol e interrompeu a captação nesta segunda-feira (24). 
Cetesb foi acionada.
Por G1 Campinas e região
A contaminação do Rio Atibaia por uma substância química de uso industrial, em Sumaré (SP), forçou a interrupção na captação de água nesta segunda-feira (24) e impactou o funcionamento da estação de tratamento do Parque Itália, responsável por abastecer 70% da população da cidade.
Empresa responsável pelo serviço de água e esgoto no município, a BRK Ambiental informou que a previsão é que o abastecimento seja regularizado na manhã desta terça-feira (25). Bairros das regiões de Nova Veneza, Maria Antônia e Matão foram impactados.
Já sabedor do I.M.A. será elaborado um R.I.M.A. com as principais ações a serem feitas
· Investigação Ambiental Preliminar
· Investigação Ambiental Confirmatória
· Investigação Ambiental Detalhada
· Avaliação de Risco a Saúde Humana
· Remediação Ambiental
· Monitoramento. Ambienta
A companhia explicou que "interrompeu por medida de segurança a captação da água assim que foi identificada a alteração na qualidade da água do rio."
De acordo com a BRK, foi constatada a presença de fenol na água, substância química de uso industrial, mas ainda não se sabe a origem da contaminação. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) foi acionada e foi até o local recolher amostras da água.
A BRK Ambiental disponibiliza um telefone de atendimento para dúvidas da população 24 horas por dia: 0800 771 0001- telefone este que permanece sempre ocupado
Região de Campinas tem 761 áreascontaminadas
Publicado 25/02/2017 – 08h31 - Atualizado 25/02/2017 - 08h31Por Maria Teresa Costa
Os municípios das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) têm 761 áreas contaminadas, segundo o Relatório de Qualidade Ambiental (R.Q.A) 2016, divulgado essa semana pelo governo do Estado. Em cinco anos, o número de áreas cadastradas no Sistema Ambiental Paulista cresceu 37,8%. A região de Campinas tem a segunda maior concentração de áreas contaminadas no Estado de São Paulo e fica atrás apenas da Bacia do Alto Tietê onde está a região metropolitana de São Paulo, com 2.825 registros – verificamos aqui através de um R.I.M.A. a urgência na solução antes que dias piores venham
Os postos de combustíveis são os maiores contaminadores na região (503 casos). Eles contaminam solo, subsolo e águas subterrâneas com combustíveis líquidos, solventes aromáticos, metais e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs) como são chamados os contaminantes tóxicos gerados por derramamento de petróleo e que têm potencial cancerígeno.
Segundo o Sistema Ambiental Paulista, a predominância de áreas relacionadas a postos de combustíveis deve-se, em grande parte, a resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente, de 2000, que estabeleceu a obrigatoriedade de licenciamento para essa atividade, o que permitiu, a partir da avaliação ambiental, identificar as áreas com problemas de vazamento de combustíveis e desencadeou uma série de procedimentos para sua adequação.
A atividade industrial vem em segundo lugar, 177, seguida do comercial, com 48, de resíduos, com 30. Entre os dez locais de contaminação mais graves do Estado, dois estão na bacia PCJ: Mansões Santo Antônio, em Campinas e o Aterro Mantovani e Cetrin, em Santo Antônio de Posse.
As regiões com maior quantidade de áreas contaminadas cadastradas representam, segundo o levantamento, os principais polos de desenvolvimento econômico do Estado, como a região do Alto Tietê, com 2.825 áreas, a região de Campinas, com 761 locais, a região do Paraíba do Sul com 280, seguida da Baixada Santista com 237, mantendo a tendência observada nos anos anteriores. Os municípios da Bacia do Alto Paranapanema foram os únicos que registraram decréscimo no número de áreas contaminadas entre 2014 e 2015 (uma área a menos).
A região da Mantiqueira manteve-se, nesse mesmo intervalo, com o menor número de áreas contaminadas cadastradas (13). Do total de áreas contaminadas registradas em 2015, 3.979 (74%) estão relacionadas a postos de combustíveis, seguido da atividade industrial com 917 áreas (17%), das atividades comerciais com 278 áreas (5%), das instalações para destinação de resíduos com 156 áreas (3%) e dos casos de acidentes, fontes agrícolas e fonte de contaminação de origem desconhecida, com 46 áreas (1%).
Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), nessa área, os poluentes ou contaminantes podem se concentrar em sub superfície nos diferentes compartimentos do ambiente, por exemplo, no solo, nos sedimentos, nas rochas, nos materiais utilizados para aterrar os terrenos, nas águas subterrâneas, além de poderem também se concentrar nas paredes, nos pisos e nas estruturas de construções. Os poluentes ou contaminantes podem ser transportados a partir desses meios, alterando suas características naturais ou qualidades e determinando impactos negativos ou riscos sobre os bens a proteger, localizados na própria área ou em seus arredores.
Mansões
Uma das principais áreas em Campinas está no bairro Mansões Santo Antônio, contaminada pela Proquima, empresa do ramo químico de recuperação de solventes. A Prefeitura, que vai contratar o estudo que definirá como fazer e quanto vai custar a remediação daquela área contaminada de 1973 a 1996, revogou no final do ano o pregão eletrônico. O secretário do Verde, Rogério Menezes, informou que a edição do Diário Oficial, na próxima quinta-feira, trará a reabertura da licitação e se não houver recursos, em 45 dias começará a fase da habilitação técnica. O custo do plano está estimado em R$ 3,2 milhões e será financiado pelo Fundo Municipal de Recuperação, Manutenção e Preservação do Meio Ambiente (Proamb).
Já sabedor do I.M.A. será elaborado um R.I.M.A. com as principais ações a serem feitas
· Investigação Ambiental Preliminar
· Investigação Ambiental Confirmatória
· Investigação Ambiental Detalhada
· Avaliação de Risco a Saúde Humana
· Remediação Ambiental
· Monitoramento. Ambienta
A Recuperação, Manutenção e Preservação do Meio Ambiente (Proamb). 
É de extrema importância pois além do descrito acima vai de encontro a alguns problemas de cunho social
Dengue: O Município de Campinas registrou em 2018 até a semana epidemiológica (05/08/2018 a 11/08/2018) 1.522 casos suspeitos de dengue. Destes, 242 casos foram confirmados, 1.196 foram descartados e 84 estão em investigação.
Já em 2019 Campinas (SP) confirmou 25.576 casos de dengue em 2019, em boletim divulgado nesta quinta-feira (12) pela Prefeitura. No mesmo período do ano passado, o município havia registrado 270 confirmações da doença. 
De acordo com o boletim, a região de Campinas com mais casos confirmados é a Noroeste, com 6.982. Na Sudoeste foram registrados 6.473. Na Sul, são 5.836 registros, seguida pela Norte (3.229), e Leste (2.516).
Zika Vírus: O Município de Campinas registrou em 2018 até a semana passada epidemiológica, houve confirmação de 20 casos de zika vírus por critério clínico epidemiológico e 1 caso por critério laboratorial em uma gestante, seu filho está sendo investigado no HC e nenhuma anomalia ainda foi confirmada. Em 2016, 49 casos foram confirmados por critério laboratorial e 475 foram confirmados por critério clínico epidemiológico, em 2017 foram confirmados 43 casos. 
Entre 2015 a 2017 foram notificadas 114 crianças nascidas com microcefalia, 10 destas crianças nasceram com microcefalia e alterações morfológicas sugestivas de infecção congênita. No ano de 2018 até a semana epidemiológica nenhuma criança com microcefalia foi notificada.
Chikungunya: Em Campinas no ano de 2018, até a semana epidemiológica, foram notificados 68 casos de chikungunya, 7 foram confirmados, 19 estão sob investigação e 42 foram descartados. Nos anos de 2014 a 2017 foram confirmados respectivamente 13 e 25 casos de chikungunya entre moradores de Campinas.
Campinas confirma 2.048 casos de dengue e 47% dos doentes moram na região do Campo Grande em 2019
Campinas (SP) confirmou nesta segunda-feira (8) que o número de casos confirmados de dengue chegou a 2.048, alta de 156% em relação ao balanço anterior, divulgado em 1º de abril, e que trazia 799 infectados. A região mais atingida é a Noroeste, onde fica o distrito do Campo Grande, com 47% dos casos (969 casos). O papel do poder público através do telefone (156) é o de cuidar da limpeza e organização da cidade. O mosquito transmissor da dengue transmite também outras duas graves doenças, Chikungunya e Zika. A luta contra o problema é de todos nós. Vamos eliminar os criadouros, não deixando água parada em hipótese alguma. Eliminar os criadores do mosquito da sua casa, local de trabalho e vizinhança é ação de controle de responsabilidade de cada um de nós. O mosquito da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus o Aedes aegypti, é difícil de ser combatido, mas não impossível e só depende de nós. O recolhimento de recipientes precisa ocorrer antes do período das chuvas e ser objeto de uma atuação constante. É importante a implantação de ações permanentes por parte do Poder Público e Sociedade civil; e reforça a necessidade, por parte da população, da adoção de medidas que promovam um ambiente seguro, livre de criadouros.
As três doenças são transmitidas pela picada do mosquito, cuja população é considerada endêmica no Tocantins. A única forma de evitar essas três doenças é através da eliminação da água acumulada.
Toda a comunidade deve colaborar e redobrar os cuidados em casa, isso porque 80% dos criadouros do mosquito estão dentro das residências.
A melhor forma de prevenção é evitar água parada, onde a fêmea do mosquito Aedesaegypti deposita seus ovos. Para isso basta: Manter sob abrigo da chuva pneus, garrafas, sucatas, bebedouros de animais e outros depósitos móveis, etc. Providenciar a vedação de caixas d’água, tambores, tanques, cisternas e poços artesianos. Retirar qualquer porção de água acumulada em enfeites de jardim e em axilas de plantas, como as bromélias. Colocar areia em pratos e vasos de plantas para evitar o acúmulo de água. Vistorie com frequência e mantenha sem obstruções de folhas e galhos calhas e ralos. Não jogue lixo em terrenos baldios. Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada. Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha-as sempre com a boca para baixo. Não deixe a água da chuva acumular sobre a laje e calhas entupidas. Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água. Lave pelo menos uma vez por semana com água e sabão vasilhas usadas para guardar água, assim como bebedouros de animais. Isso evita que ovos do mosquito depositados antes da troca da água permaneçam fixados no recipiente. Piscinas e fontes decorativas devem ser sempre limpas e cloradas. Sempre que possível evite o cultivo de plantas como bromélias ou outras que acumulem água em suas partes externas ou retire toda água acumulada em suas folhas.
Para que possamos reverter este cenário dentre outro podemos usar Plano de recuperação de ambientes degradados
Entendendo um pouco mais e melhor:
A Mata Atlântica apresenta hoje a área de vegetação nativa brasileira mais devastada do País. Reduzida a apenas 27% de sua cobertura original, dificultando assim o ciclo biológico de animais e vegetais, mas sendo ainda é uma das regiões do mundo mais ricas em diversidade biológica, embora dados apresentados pela SOS Mata Atlântica assegurem que apenas 7,26% de seus remanescentes permanecem bem conservados.
Sua manutenção e preservação deixou de ser uma prioridade restrita aos ambientalistas, erro a não cometer. Agora, depende do envolvimento de todos os setores produtivos, econômicos e sociais do Brasil, uma vez que em seus limites vivem 123 milhões de pessoas – 67% de toda a população brasileira.
Esse número expressivo de habitantes necessita da preservação dos remanescentes de vegetação nativa, dos quais depende o fluxo de mananciais de águas que abastecem pequenas e grandes cidades.
As áreas de cobertura vegetal nativa que ainda restam prestam serviços ambientais importantes, como a proteção de mananciais hídricos, a contenção de encostas, a temperatura do solo e a regulação do clima, já que regiões arborizadas podem reduzir a temperatura em até 2º C.
1.2Aspectos Físicos e Cartográficos
Parte significativa dos remanescentes da Mata Atlântica está hoje localizada em encostas de grande declividade. Sua proteção é a maior garantia para a estabilidade física dessas áreas, evitando assim as grandes catástrofes, como deslizamentos e erosões, que já ocorreram onde a floresta foi suprimida, desprotegendo o solo de ventos e chuvas, com consequências econômicas e sociais extremamente graves. Ravinas, voçorocas e outros movimentos de massa ocorrem naturalmente em áreas de maior interferência humana, processo que acarreta o assoreamento da rede de drenagem, do mangue e até de áreas portuárias. Mapa dos Núcleos do PE Serra do Mar
Este formato significa que o Parque não tem uma unidade em termos de administração ou de travessia. Para facilitar sua gestão, ele é fatiado em núcleos ao longo do seu comprimento, como mostrado na tabela anexa. E suas trilhas maiores não são longitudinais e sim transversais, ou seja, têm um rumo vagamente norte ou sul, se afastando ou aproximando do litoral, conforme subam as montanhas ou busquem as praias. 
 
Geomorfologia e Geologia
Seu relevo é composto por duas formações, Planalto Atlântico e Serra do mar. Originaram-se em tempos imemoriais a partir do desmembramento do Continente Gondwana, que reunia a América à África. Esta cisão deixou a cicatriz de uma enorme parede – correndo desde o Sul até o nordeste do Brasil, esta verdejante muralha é a escarpa conhecida como Serra do mar.
A serra do Mar pertence ao Complexo Cristalino Brasileiro sendo constituída em sua maioria por granitos e gnaisses. As formas atuais da serra do Mar derivam de vários fatores: diferença de resistência das rochas, falhamento do relevo e sucessivas trocas climáticas.
Em alguns trechos, a serra do Mar apresenta-se como escarpa (Graciosa e Farinha Seca), em outros é formada por serras marginais que se elevam de 500 a mil metros sobre o planalto. São blocos que recebem diversas denominações: Capivari Grande, Virgem Maria, serra dos Órgãos, Marumbi entre outras formas de relevo
A Serra do Mar é um belo exemplo desta confusão conceitual. Quando por exemplo estamos falando de um elemento que são as rochas (Geologia) e o relevo (Geomorfologia) e vegetação (botânica e geografia).
As rochas que afloram na Serra do Mar são generalizadamente cristalinas, como os Granitos, que são rochas antigas que compões um arcabouço crustal dos continentes.
Só para se ter uma ideia da confusão entre escalas de tempo, os Granitos que estão aflorando na Serra do Mar são muito antigos, são todos do proterozóico, ou seja, tem mais de 600 milhões de anos, em um evento chamado de Orogenia Neoproterozóica Brasiliano Pan – Africano. Estes antigos continentes que se chocaram neste evento se colaram após um intervalo de tempo. Deste evento temos apenas presente na paisagem a rocha, que é um dos resultados deste orógeno colisional, e falhamentos
E mega lineamentos que foram exumados e hoje exercem um controle forte no relevo. 
Recuperação de Áreas Degradadas
Nove núcleos habitacionais precários e irregulares estão sendo retirados de dentro do Parque Estadual da Serra do Mar, maior área contínua de Mata Atlântica preservada do Brasil. A iniciativa é um programa executado pelo governo do
O estado de São Paulo, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que forneceu US$ 162,5 milhões de um total de investimento de US$ 470,2 milhões – aproximadamente um bilhão de reais.
Os estudos para essa remoção foram iniciados em 2007 e o convênio com o BID assinado em dezembro de 2009. “Todas as famílias estavam em áreas de risco e irregulares. Retiramos sete mil famílias até agora e, no total, serão realocadas nove mil”, informou Fernando Chucre, coordenador do Programa Serra do Mar pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), responsável por fornecer as novas moradias para os reassentados.
Recuperação socioambiental do PE da Serra do Mar; Implantação do Mosaico de Áreas Protegidas de Jureia-Itatins Implantação do Mosaico de unidades de conservação marinhas
Fiscalização e Proteção
Recuperação socioambiental do PE da Serra do Mar Desocupação dos bairros Água Fria, Cotas 400 e 500, em Cubatão, com reassentamento para unidades habitacionais construídas pelo CDHU; Desocupação de áreas de risco e de Áreas de Preservação Permanentes nos bairros cota 95, 100 e 200, com revitalização urbana e reassentamento pelo CDHU; Ordenamento fundiário, adequação de limites, incluindo ampliação, recategorização e desafetação em pontos críticos; Recuperação ambiental, incluindo das áreas liberadas pelo reassentamento, e o enriquecimento da biodiversidade com plantio de palmeira juçara; Melhoria da infraestrutura e capacidade de gestão do PESM – implantação de novas bases de apoio ao uso público e proteção, reforço da vigilância patrimonial e monitoria ambiental, capacitação das equipes, conselhos consultivos e comunidades locais; Melhoria do sistema de comunicação visual para o uso público e educação ambiental – produção de exposições para os centros de visitantes, material informativo para comunidades e visitantes.
Estatística e Indicadores ambientais
A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgaram em entrevista coletiva, os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica,no período de 2012 a 2013. O levantamento foi apresentado por Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica e coordenadora do Atlas pela organização; Flávio Jorge Ponzoni, pesquisador e coordenador técnico do estudo pelo INPE, e Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação. A iniciativa tem o patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da Arcplan.
O estudo aponta desmatamento de 23.948 hectares (ha), ou 239 Km², de remanescentes florestais nos 17 Estados da Mata Atlântica no período de 2012 a 2013, um aumento de 9% em relação ao período anterior (2011-2012), que registrou 21.977 ha.
A taxa anual de desmatamento é a maior desde 2008, cujo registro foi de 34.313 ha. No período 2008 a 2010, a taxa média anual foi de 15.183 hectares. No levantamento de 2010 a 2011, ficou em 14.090 ha.
Nos últimos 28 anos, a Mata Atlântica perdeu 1.850.896 há, ou 18.509 km2 – o equivalente à área de 12 cidades de São Paulo. Atualmente, restam apenas 8,5% de remanescentes florestais acima de 100 ha. Somados todos os fragmentos de floresta nativa acima de 3 ha, restam 12,5% dos 1,3 milhões de km2 originais.
Confira o total de desflorestamento na Mata Atlântica identificados pelo estudo em cada período (em hectares):
Segundo Flávio Jorge Ponzoni, do INPE, “Mas, em razão da cobertura de nuvens, que prejudicam a captação de imagens via satélite, foram avaliados 87% da área total do bioma Mata Atlântica”.
4.1 Ranking dos Estados
A tabela a seguir indica os desflorestamentos, em hectares, somente das florestas nativas (sem contar mangue e restinga), observados no período 2012-2013, com comparativo e variação em relação ao período anterior (2011-2012):
Podemos citar alguns deles que de alguma forma já são do conhecimento de grande parte da população. Em relação aos indicadores de interesse global, podemos citar o “Tratado de Kyoto”, um acordo mundial que gerou vários indicadores permitindo visualização e entendimento do desempenho ambiental do planeta em relação ao chamado aquecimento global, apresentou metas e prazos para ratificação e implementação. Enfim, neste caso, os indicadores exerceram um papel de fundamental importância para compreensão, elaboração, implementação e aferição.  Citando exemplos de indicadores do interesse do cidadão das metrópoles brasileiras, destacamos os indicadores da qualidade do ar, das praias, rios e reservatórios e áreas contaminadas no estado de São Paulo fornecido pela CETESB. 
4.2 PRAD 
Reflorestamento das áreas de empréstimo
Trata-se da revitalização das áreas de empréstimo que cederam material para a construção das barragens das usinas, reintegrando essas áreas à paisagem dominante da região.
A operação inicial nessas áreas consiste, quando necessário, da remoção e armazenamento do horizonte superficial do solo caracterizado, principalmente, pela existência de matéria orgânica e atividade biológica, até a exposição do material utilizável pelas obras civis.
Esgotada a cota de material utilizável em uma determinada jazida, os taludes circundantes são regularizados e suavizados e os horizontes superficiais, previamente removidos e armazenados, são devolvidos e espalhados em camadas. A partir desse momento a área é entregue à equipe responsável pela recuperação biológica.
Esta recuperação consiste na implantação da cobertura vegetal com espécies arbóreas típicas da região e que apresentem a rusticidade desejada.
Na sua maioria, as áreas de empréstimo apresentam limitações físicas mais pronunciadas, identificadas principalmente pela compactação do solo que chega a atingir camadas de 70 cm de profundidade a partir da superfície. Para solucionar este problema recorre-se a uma operação de subsolagem, em nível, onde os sulcos decorrentes da operação coincidem com as covas de plantio. O objetivo dessas pesquisas é a preservação, nas plantações, de características intrínsecas da floresta tropical, fazendo com que a mesma tenha sua auto renovação assegurada e, principalmente, previsibilidade. 
Nas florestas de proteção que vêm sendo implantadas pela CESP isso se justifica, uma vez que não se pretende explorá-las economicamente, mas sim, possibilitar a manutenção do equilíbrio dinâmico do ecossistema.
Dessa forma, conciliando o papel de desenvolvimento da pesquisa básica da Universidade e da tecnologia da Empresa, o convênio vem implementando atividades de pesquisas aplicadas, além da capacitação técnica do pessoal, transmitindo os conhecimentos necessários na implantação de florestas mistas equilibradas e autorenováveis, além de racionalizar os custos operacionais dos processos de implantação e manutenção.
Procurando restaurar a estrutura e dinâmica da vegetação original, resguardando a diversidade de espécies e a representatividade das populações, a metodologia gerada pelo Convênio e empregada no reflorestamento identifica-se com uma sucessão secundária induzida, visando assegurar os mecanismos pelos quais ela se realiza. O conhecimento dos processos de sucessão e das características ecológicas das espécies arbóreas presentes em cada estágio sucessional é um dos mecanismos a ser destacado, pois indica a utilização mais adequada de cada uma das espécies consideradas em reflorestamento heterogêneo, objetivando a reconstituição da vegetação natural. Em uma fase inicial, as espécies pioneiras são implantadas com o propósito de favorecer o estabelecimento da dinâmica da sucessão vegetal. Nesta combinação, as espécies são identificadas em dois grupos: o das pioneiras e o das definitivas. Esses grupos possuem exigências complementares, principalmente quanto à necessidade de luz, sendo associados de tal forma que as pioneiras possibilitem condições de sombra na fase inicial das espécies definitivas, proporcionando um desenvolvimento harmônico de ambas as espécies.
Espécies utilizadas
ESPÉCIES PIONEIRAS
Miconia candoleana, Cecropia sp micrantha candiuba Croton floríbundus Inga sp Acacia glomearosa Guazuma ulmílolia scabrella bracatinga
ESPÉCIES DEFINITIVAS
Piptadenía macrocarpa Pelthophorum dubium canafístula Tabebuía spp Chorisia specíosa Baltourodendrom riendelianun Paratecoma poca Gallesia gorazema Miroxylon peruitera Cabreúva Copaifera langsdorffii Securinega guareiva quaraiúva Esembeckia leiocarpa Piptadenia gonocantha Ficus Miracrodruom urundeuva Enterolobium contortisiliquun Hymenaea stilbocarpa Aspídosperma polyneuron 
 Os custos de recuperação de áreas degradadas, através do reflorestamento com espécies nativas, variam significativamente em função das características da área a ser recuperada. Assim, nas áreas de empréstimo, os serviços de regularização do terreno encarecem a operação em mais de três vezes.
Atualmente, os custos da recuperação completa de uma área de empréstimo, incluindo o preparo da área e a revegetalização são de R$ 4.658 35 e de R$ 3.631,87 por hectare, respectivamente, quando se utiliza mudas produzidas em sacos plásticos e tubetes, enquanto o reflorestamento de margens e ilhas de reservatórios em terreno natural, isto é, com relevo original e solo ocupado por atividades agropecuárias, custa de R$ 2.359,63 e R$ 1.645,83 por hectare, respectivamente, também para mudas em sacos plásticos e tubetes.
Nas duas situações o custo médio da muda para os cinco viveiros da CESP é de R$ 0,58 a unidade quando produzida em saco plástico, e de R$ 0,18 quando produzida em tubete.
Os espaçamentos comumente utilizados são de (3,0 a 1,5) m, para terrenos planos ou com pouca declividade, e de (2,0 a 2,0) m para terrenos de maior declividade ou com problemas de erosão. A quantidade de mudas por hectare, portanto, é de 2.222 e 2.500, respectivamente.
Entendendo agora o papel fundamental da Política Nacional de Resíduos Sólidos
Política Nacional de Resíduos Sólidos
A empresa Lovely Cosmésticos S.A. localizada na região metropolitana de São Paulo.
A Lovely Cosméticos S.A. apresenta a minimização de extração de matéria-prima e de geração de resíduos como um de seus valores empresariais, deste modo, prontamente encaminhou para sua equipede gestão ambiental a solicitação de elaboração de um projeto de implantação de logística reversa para as embalagens plásticas (nafta, derivada do óleo bruto e do gás natural provenientes do petróleo.) dos cosméticos produzidos.
Desde que foi aprovada a Política Nacional de Resíduos Sólidos, as empresas brasileiras não têm outra opção a não ser lidar com seu lixo. E a logística reversa é o caminho para descascar esse abacaxi. A seguir, você vai saber mais sobre a importância desse tema, conhecer tendências e exemplos de empresas que estão se saindo bem nesse campo, mas, mais importante do que isso, descobrirá que: muito além da obrigação legal, investir em logística reversa pode significar um importante diferencial competitivo para a empresa
Afinal, o que é logística reversa?
De uma forma geral, logística reversa é a área da logística que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas referentes ao retorno dos bens produzidos após sua venda, uma de suas aplicações é controlar políticas de devolução e troca de produtos, por exemplo. Com a lei dos resíduos sólidos, as empresas passaram a ser legalmente responsáveis pelo descarte de seus produtos. Por exemplo: fabricantes de refrigerante são responsáveis pelas suas latinhas mesmo depois que elas forem jogadas no lixo. A logística reversa pode ser dividida em duas grandes áreas: logística reversa de pós-venda e pós-consumo. A primeira constitui-se basicamente por aqueles produtos que são devolvidos por razões comerciais, erros em processamento de pedidos, dentre outros. A segunda caracteriza-se por aqueles produtos já adquiridos, utilizados e descartados pelo consumidor, mas que podem retornar ao seu ciclo produtivo, através canais reversos de pós consumo como de reciclagem, de reuso e de desmanche. 
Há exemplos de logística reversa do setor de cosméticos da nossa empresa que realiza o recolhimento das embalagens pós-consumo. Bons exemplos de logística reversa do setor de cosméticos a Lovely Cosmésticos , que criou um programa para coletar embalagens e resíduos de maquiagem e esmaltes de qualquer marca.
Nossa organização se preocupa com a sustentabilidade e a logística reversa, que deve ser implementada nas indústrias, como determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Os resíduos de cosmético são disponibilizando-os para a reciclagem. Reciclar resíduos de cosméticos é uma alternativa lucrativa e ecologicamente correta. Atualmente, muito se tem questionado sobre a importância da logística reversa para o meio ambiente. Você certamente já ouviu a frase: “na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. É com este mesmo raciocínio que nossa empresa têm tentado transformar seus processos, de forma a zerar ou minimizar a produção de resíduos. A logística comum, é descentralizadora, ou seja, segue do centro para as pontas. Já a logística reversa de nossa empresa é centralizadora, indo das pontas para o centro. Obviamente, a complexidade deste tipo de processo não pode ser comparada à dos métodos tradicionais de alocação dos materiais e é exatamente sobre isso que trataremos neste artigo. Falaremos da importância da logística reversa e sobre quais tem sido as práticas que permitem a sua execução.
Um exemplo de logística reversa é o grupo L&C localizada em Campinas, cujo Programa Reciclagem de Embalagens está presente no varejo em todas as unidades de negócio (UNs) do Grupo L&C, além dos escritórios corporativos e áreas operacionais da organização. Com a iniciativa, as embalagens pós-consumo de produtos de beleza devolvidas em qualquer uma das lojas e centrais de serviço (CSs) são enviadas a cooperativas de catadores homologadas. Assim, o Grupo L&C possui, atualmente, uma das maiores operações de logística reversa de embalagens do país, considerando o número de pontos de coletas, apoiando a reciclagem em todo o Brasil!
Além de ser uma prática para diminuir o impacto ambiental causado pelo descarte inadequado de resíduos sólidos, o Programa também aproxima os consumidores das marcas do Grupo. Uma pesquisa realizada em 2015, revelou que 30% do nosso público de interesse associa a empresa a alguma iniciativa de reciclagem, coleta ou reutilização de embalagem.
Portanto, temos o desafio de, cada vez mais, transformar esse interesse em prática. Contamos com a força da capilaridade dos pontos de vendas – em torno de quatro mil em todo Brasil – e recomendamos, assim, que o consumidor volte às lojas e devolva as embalagens vazias de seus produtos de beleza. Cidades como Jundiaí (SP), Santos (SP), Santarém (PA), e Itumbiara (GO), são destaques e somam grandes volumes em materiais coletados e enviados à reciclagem via logística reversa. Exemplos da evolução do programa.
Sabemos que o engajamento do nosso franqueado é outro fator de sucesso para o Programa, e faz toda a diferença na diminuição de impacto ambiental causado pelos resíduos sólidos. E tem gente supermotivada trabalhando duro nisso! Em todas as regiões do país, iniciativas dos próprios franqueados nos inspiram a propor melhorias no programa.
Por fim, outro fator de sucesso é a parceria com seis transportadoras que atendem o Grupo L&C em todo o Brasil. Elas são grandes parceiras do Programa, fazendo a ponte entre o varejo e as mais de 20 cooperativas credenciadas em todo o país.
As iniciativas de fomento à reciclagem extrapolam os limites da empresa. Em 2019, uma parceria entre a Grupo L&C e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) fomentou a profissionalização de cinco cooperativas de reciclagem, uma em cada região do país.
As organizações receberam equipamentos tecnológicos e assessoria técnica especializada para melhorar o processo de gestão. Com uma infraestrutura profissionalizada, a cooperativa tem uma operação mais rápida e segura, influenciando positivamente o crescimento de todo o mercado local de reciclagem.
Em outra iniciativa, por meio da ABIHPEC (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal e Cosméticos), nos unimos com outras associações setoriais que representam comércio, indústria e distribuidores de produtos domésticos para garantir o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, no que diz respeito à logística reversa de embalagens pós consumo. Mas mesmo antes da Lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política, o Grupo L&C já realizava, desde 2006, a operação de retorno das embalagens dos produtos estimulando a incorporação em novos ciclos produtivos. Com o acordo, queremos engajar um número ainda maior de agentes transformadores.
Como fazer para implementar a logística reversa na minha organização
Em primeiro lugar, todas as empresas devem elaborar saídas para garantir que seus resíduos não virem lixo. Um primeiro passo para isso é criar um Plano de Resíduos Sólidos descrevendo detalhadamente o ciclo de vida de cada produto, assim como toda a operação de tratamento dos resíduos gerados durante sua fabricação. Isso significa que, na prática, é preciso dominar toda a cadeia de matérias-primas e insumos em que a empresa está envolvida.
Há diferentes formas de implantar um projeto de logística reversa. Coletar e reciclar embalagens e produtos que não estão sendo mais utilizados, ou então reutilizar esses insumos é a mais comum delas. É importante frisar que uma empresa não precisa necessariamente reutilizar seu próprio lixo na produção de novos produtos. O ponto é garantir que aqueles resíduos tenham uma nova utilidade, mesmo que fora da sua própria cadeia de suprimentos.
Vejamos isto em um exemplo.
Uma boa estratégia para programas de logística reversa é construir parcerias com cooperativas e catadores de materiais recicláveis, já que estes são atores fundamentais da cadeia de reciclagem brasileira. A integração de empresas e cooperativas tem o potencial de viabilizar fluxos reversos e gerar benefícios econômicos e socioambientais, principalmente quando há integração entre empresas, cooperativas e o poder público.
A Renault, por exemplo, fabrica peças de reposição reaproveitando remanescentes usadas. Com essa estratégia de logísticareversa, ganha em preços melhores para o consumidor, menos consumo de água, energia e emissões de gases de efeito estufa em seu processo fabril, fato este de a Formula 1 escolher os motores da montadora.
Legislação
Sob a tutela da lei Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 e também pelas Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 1/86 e 237/97, com o trabalho de nosso consultor externo Luiz Roberto Sousa Pasquarelli, Biólogo e Tecnólogo em Gestão Ambiental, seguindo todos os parâmetros no diagnostico produzido pelo RIMA, nossa empresa está autorizada a funcionar sob todos dispositivos iso 9000 e 14000 e suas subclassificações 
Saneamento ambiental
Saneamento ambiental - Jardim Santa Rosa
Saneamento ambiental é o conjunto de investimentos públicos em políticas de controle ambiental que busca resolver problemas existentes na infraestrutura das cidades, contribuindo para uma melhor qualidade de vida da população.
As políticas de saneamento ambiental podem ser consideradas políticas sociais porque visam melhores condições de vida para os cidadãos e sua saúde. Além disso, essas medidas também refletem em melhoras nas condições ambientais.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saneamento é “o controle de todos os fatores ambientais que podem exercer efeitos nocivos sobre o bem-estar, físico, mental e social dos indivíduos”. São alguns exemplos:
poluição do ar (emissão de gases),
poluição do solo (lixo urbano),
poluição das águas (dejetos lançados nos rios, represas etc.),
poluição sonora e visual,
ocupação desordenada do solo (margens de rios, morros etc.),
existência de esgoto a céu aberto,
enchentes.
Importância do saneamento ambiental
As medidas de saneamento ambiental são importantes para garantir que a população tenha a maior qualidade de vida possível. Como são políticas bastante amplas, os benefícios podem ser muitos, como a diminuição da propagação de doenças, especialmente as contagiosas.
Em países em que as condições de saneamento são mais insuficientes, as medidas de saneamento são vistas como políticas elementares de saúde. É por essa razão que o saneamento ambiental é diretamente ligado à saúde pública das sociedades.
O saneamento ambiental também é importante para:
melhora geral das condições locais de higiene,
garantir melhor encaminhamento aos diferentes tipos de lixo gerados,
diminuição da poluição,
melhora na qualidade da água oferecida à população,
melhora da qualidade do ar,
preservação do meio ambiente e dos ecossistemas,
prevenção de catástrofes ambientais como as enchentes,
adoção de medidas mais sustentáveis.
Diferença entre saneamento básico e saneamento ambiental:
Os dois tipos de saneamento têm conceitos relacionados, mas a grande diferença entre eles é que o saneamento ambiental é um planejamento mais extenso, que compreende medidas que envolvem diversos aspectos ambientais e de saúde. Já o saneamento básico é mais direcionado à garantia do fornecimento de serviços básicos à população.
O saneamento básico compreende um conjunto de medidas que têm importância fundamental na conservação do meio ambiente e na qualidade de vida dos habitantes.
São alguns exemplos: o abastecimento de água, implantação de rede de esgotos, limpeza pública, coleta seletiva de lixo e outros serviços que determinam as condições ambientais dos centros urbanos.
O saneamento ambiental, como vimos, é o conjunto de políticas públicas adotadas para solucionar problemas de infraestrutura que causem danos à população e à sociedade, em termos ambientais e de saúde, principalmente.
Conheça mais sobre o significado de saneamento básico.
Gestão ambiental e saneamento ambiental
Gestão Ambiental é o trabalho de gerenciamento, administração e condução das atividades econômicas e sociais das empresas visando o desenvolvimento sustentável e o uso racional de matérias-primas e dos recursos naturais.
O desenvolvimento de um trabalho de gestão voltado ao meio ambiente é fundamental para garantir efetivas medidas de saneamento ambiental.
Na gestão ambiental existe uma busca constante por melhoria das atividades econômicas, serviços, produtos e do meio ambiente de trabalho, para estimular a redução do desperdício de materiais, energia, água etc. e consequente a redução de custos, levando em conta a sustentabilidade.
Responsabilidade social e ambiental
É cada vez mais comum ouvirmos falar sobre sustentabilidade. Isso porque a sociedade já percebeu que nossas necessidades são infinitas e os recursos naturais são limitados. Por esse motivo, as organizações têm investido muito em ações e programas de responsabilidade socioambiental.
Esse tipo de investimento propõe uma nova maneira de trabalho. As atividades exercidas pelas empresas são revistas, buscando identificar os impactos que possam causar ao meio ambiente e como podem ser reduzidos ou, até mesmo, eliminados. E não é só o meio ambiente que sai ganhado. As organizações também se beneficiam com essa prática.
Por isso, preparamos este artigo para que você entenda melhor o que é responsabilidade socioambiental e a sua importância para as empresas.
O que é responsabilidade socioambiental
Há quem acredite que a responsabilidade socioambiental consiste no cumprimento de leis e normas relacionadas à preservação do meio ambiente nas empresas. Não é bem assim. As organizações devem obedecer às exigências legais sim, mas a responsabilidade vai além disso.
Responsabilidade socioambiental é um compromisso. Uma mudança que deve acontecer nas políticas da corporação e na cultura da empresa, pensando na preservação do meio ambiente e no mundo que será deixado para as gerações futuras. Portanto, é preciso que haja uma mudança de postura dos gestores organizacionais e na forma de executarem as tarefas diárias.
Nessa cultura, a organização precisa estabelecer um bom relacionamento com a comunidade e os órgãos governamentais relacionados ao meio ambiente. Também é fundamental definir práticas que demonstrem aos stakeholders o compromisso da companhia com a sustentabilidade. A questão ambiental deve ser vista como um dos valores do negócio.
Lembre-se de que uma política de responsabilidade socioambiental é um comprometimento da organização feito, antes de tudo, com a sociedade.
O benefício para as empresas
Como já dissemos, a responsabilidade socioambiental não traz benefícios apenas para o meio ambiente e as pessoas – as empresas também são beneficiadas com essa prática. Isso porque é possível utilizar as ações realizadas como uma estratégia de marketing.
As organizações que investem em políticas sustentáveis mostram ao público que são éticas e responsáveis. Com isso, conquistam um grupo de consumidores que priorizam adquirir produtos de empresas com essa política, uma vez que também se preocupam com o meio ambiente e os aspectos sociais. São os chamados “consumidores verdes”.
Além disso, a companhia melhora a sua imagem corporativa, principalmente se investir em ações que melhoram a qualidade de vida das comunidades locais, seja ambientalmente ou socialmente.
Desse modo, também os empregados da empresa são estimulados, pois existe certo prazer pessoal em trabalhar em uma organização que respeita o meio ambiente e a sociedade.
Aplicando a responsabilidade socioambiental na organização
As práticas de responsabilidade socioambiental têm sido realizadas por diversas empresas. Muitas delas criam comitês organizacionais responsáveis por propor ações e mensurar os impactos socioambientais da companhia dentro e fora do ambiente corporativo.
Envolver os colaboradores nessas ações é algo muito importante. É uma forma de fazer com que se sintam participativos e responsáveis. Eles devem entender o compromisso da empresa e entender ainda que a responsabilidade socioambiental é um dever de todos.
Uma ótima opção é contar com o apoio de uma consultoria especializada, para que identifique oportunidades de ação socioambiental, contribuindo para a eficiência do trabalho responsável. Tudo isso visando sempre à saúde do meio ambiente e da sociedade, bem como ao sucesso dos negóciosda organização.
E, agora que você já sabe mais sobre responsabilidade socioambiental, aproveite para saber mais também sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU. Eles podem inspirá-lo a criar novas ações na sua empresa.
Gestão ambiental
A Gestão ambiental é uma disciplina tratando sobre a administração do exercício de atividades econômicas e sociais de forma a utilizar de maneira racional os recursos naturais, visando à sustentabilidade. Fazem parte do arcabouço de conhecimentos associados à gestão ambiental técnicas para a recuperação de áreas degradadas, técnicas de reflorestamento, métodos para a exploração sustentável de recursos naturais, de consumo e produção sustentáveis, o planejamento participativo, gestão de stakeholders, e o estudo de riscos e impactos ambientais para a avaliação de novos empreendimentos ou ampliação de atividades produtivas.
No âmbito privado, a prática da gestão ambiental introduz a variável ambiental no planejamento empresarial, e quando bem aplicada, permite a redução de custos diretos - pela diminuição do desperdício de matérias-primas e de recursos cada vez mais escassos e mais dispendiosos, como água e energia - e de custos indiretos - representados por sanções e indenizações relacionadas a danos ao meio ambiente ou à saúde de funcionários e da população de comunidades que tenham proximidade geográfica com as unidades de produção da empresa. Um exemplo prático de políticas para a inserção da gestão ambiental em empresas tem sido a criação de leis que obrigam a prática da responsabilidade pós-consumo.
Na esfera pública, a prática gestão ambiental é essencial no Brasil, tendo em vista não somente a base constitucional de garantia do meio ambiente equilibrado (Artigo 225 da Constituição Federal de 1988), mas também a centralidade do Estado em matéria de gestão ambiental, tendo em vista que os governos são os principais atores em matéria de ambiente, o que lhe confere importante papel mediador junto à sociedade civil e ao setor privado. 
No âmbito federal, o Ministério do Meio Ambiente desempenha tal papel mediador, tendo como função esperada a de conciliar os interesses de conservação ambiental aos demais interesses da sociedade - seja articulando-se com outros órgãos da administração pública, seja mediando interesses, como em seus órgãos consultivos. 
No Conselho Nacional do Meio Ambiente - Conama, por exemplo, conta com participação da sociedade civil, com representantes de ONGs ambientalistas, e de representantes do setor privado.
Gestão ambiental e desenvolvimento sustentável são temas que permeiam as esferas econômica, cultural e política, e que remetem à interface entre sociedade e ecossistemas. Desde a ECO 92, conferência mundial sobre meio ambiente, realizada na cidade do Rio de Janeiro em junho de 1992 e que resultou no documento conhecido como Agenda 21, cada vez mais a sociedade passou a exigir das indústrias, cuidados na preservação dos recursos naturais, e o respeito ao Código Florestal, que impõe regras mais rígidas no uso da terra. Isso oferece oportunidades de trabalho no setor privado, em fazendas, cooperativas e agroindústrias. Contudo, crises econômicas podem afetar sensivelmente os programas ambientais, já que as empresas diminuem a produção, resultando em redução do investimento no setor. À medida que a sociedade vai se conscientizando da necessidade de se preservar o meio ambiente, a opinião pública começa a pressionar as empresas a buscarem formas alternativas de desenvolver suas atividades econômicas de maneira mais racional. 
Ao colocar no mercado um produto que mostra a preocupação com a preservação do meio ambiente, tanto a empresa, quanto o produto tornam-se referências para o consumidor. O próprio mercado consumidor passa a selecionar os produtos que consome, em função da responsabilidade social das empresas que os produzem. Desta forma, surgiram várias normas que definem os procedimentos relacionados à gestão ambiental, tais como as da família ISO 14000, que certificam que a empresa cumpre tais procedimentos em suas atividades produtivas e gerenciais. A área de sistemas de gestão ambiental é a mais aquecida. Bacharel e tecnólogo passaram a ser necessários no mercado de trabalho à medida que eram consultados agrônomos, engenheiros, biólogos e logísticos para um mesmo projeto; assim explica-se a formação híbrida dos gestores ambientais no campo acadêmico. Também é comum a contratação destes profissionais por secretarias de meio ambiente e obras, municipais ou estaduais; nesses órgãos públicos, o profissional é chamado a participar da definição, implantação e fiscalização de políticas públicas.
A família ISO 14000 aborda vários aspectos da gestão ambiental e fornece ferramentas práticas para que as empresas e organizações identifiquem e controlem o seu impacto ambiental, aprimorando constantemente o seu desempenho na preservação ambiental.
Mais recentemente, conceitos como sustentabilidade, responsabilidade social, e gestão socioambiental têm trazido novas dimensões à gestão ambiental. Dessa forma, para além das questões ambientais, novas questões vêm se agregando à gestão ambiental, que passa a tratar também de aspectos como inclusão social, equidade, sócio-biodiversidade, dentre outras questões tipicamente relacionadas à sustentabilidade em seu tripé social, econômico e ambiental.
Difícil de ter e manter?
É uma pergunta bem pertinente e importante
1º passo: Conscientize-se! Estar inteirado sobre dados referentes ao impacto de empresas ao meio ambiente, pode mostrá-lo o quanto necessário tomar medidas que minimizem os estragos à natureza de maneira que não prejudique a rentabilidade. Conheça também a norma para compreender os impactos e mudanças que sua empresa terá que passar.
2º passo: Envolva tanto a alta liderança quanto colaboradores com pouca atuação na sua empresa. É importante que todos estejam cientes da relevância em ser uma organização “limpa” e com valores sustentáveis. O nível de envolvimento da equipe resultará diretamente nos resultados da implantação da ISO 14001.
3º passo: Divulgue conhecimento: Estimule a participação da equipe com treinamentos e incentivos. Compartilhar conteúdo sobre a ISO 14001 e incentivar os integrantes da equipe a treinarem como auditores internos poderá colaborar na boa fluidez das etapas de implementação.
4º passo: Faça a divulgação externa da norma. Mostrar a sociedade que você investe em sustentabilidade é incentivar outras empresas a fazer o mesmo, além de proporcionar credibilidade do seu trabalho e melhorar a imagem externa da sua companhia.
5º passo: Avalie o sistema atual de gestão ambiental. Conhecendo seus aspectos e impactos ambientais, tornará o processo de identificação da legislação e dos requisitos aplicados às suas necessidades muito mais fácil.
6º passo: Estabeleça uma equipe de implementação: Para atingir ótimos resultados, é essencial que aqueles que estejam envolvidos no processo de implantação sejam profissionais capacitados e aptos para facilitar o bom andamento das ações.
7º passo: Seja orientado por uma empresa especializada. Como informamos anteriormente, comparada às outras normas, a implantação da ISO 14001 é geralmente mais complexa e exige mais tempo de adequação aos requisitos. Portanto, iniciar o procedimento sem profissionais especializados é dificultar o bom andamento da sua empresa.
Qual é a origem da ISO 14001?
A ISO é uma sigla em inglês para Organização Internacional de Normalização e é formada por diversos países, onde seus membros reúnem especialistas para desenvolver padrões internacionais. Estes padrões são feitos de forma voluntária e são baseados em consenso sobre aspectos importantes do mercado, que irão apoiar a inovação e proporcionar soluções para os desafios globais. O Brasil se inseriu na ISO por meio da ABNT.
A ISO possuí diversas normas e, entre elas, existe a série 14000. Essa série se refere a normas de padrões ambientais com objetivo de abordar temas como:
sistemas de gestão ambiental; rotulagem ambiental;auditorias ambientais; análise do ciclo de vida; comunicação ambiental; desempenho ambiental; aspectos ambientais; terminologia
A ISO 14001 visa também atender indústrias de qualquer segmento e porte.
O Comitê Técnico 207, chamado ISO/TC207 é a área da ISO responsável pela série ISO 14000. Na ABNT seu correspondente é o CB-38, Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental.
Fazem parte dessa série, as normas: ISO 14001, 14004, 14010, 14020, 14031, 14040 e 14064.
Quais são os objetivos da ISO 14001?
O objetivo principal da ISO 14001 é possibilitar que as organizações atendam as suas necessidades socioeconômicas em equilíbrio com a proteção do meio ambiente.
E quais são os demais objetivos da ISO 14001? Confira a lista:
Proteção do meio ambiente pela prevenção ou mitigação dos impactos ambientais adversos;
Mitigação de potenciais efetivos adversos das condições ambientais na organização;
Auxílio à organização no atendimento aos requisitos legais e outros requisitos; Aumento do desempenho ambiental;
Controle ou influência no modo que os produtos e serviços da organização são projetados, fabricados, distribuídos, consumidos e descartados, utilizando uma perspectiva de ciclo de vida que possa prevenir o deslocamento involuntário dos impactos ambientais dentro do ciclo de vida;
Alcance dos benefícios financeiros e operacionais que podem resultar da implementação de alternativas ambientais que reforçam a posição da organização no mercado.
Comunicação de informações ambientais para as partes interessadas pertinentes.
O sucesso da implantação do sistema de gestão ambiental vai depender do comprometimento de todos na organização, inclusive pela alta administração, sendo primordial que a direção da organização tome a iniciativa para a execução de todas essas medidas.
Quais são os benefícios da ISO 14001
Depois de explicado o que é, como surgiu e como funciona a ISO 14001, chegou a hora de falar dos benefícios diretos e indiretos da certificação.
Quando uma indústria é certificada com um Sistema de Gestão Ambiental reconhecido internacionalmente ela possui diversas vantagens para seu negócio. Vou listar alguns benefícios das indústrias que alcançam a certificação ISO 14001.
Desafio: crescer de forma sustentável
A ISO 14001 identifica e estabelece o significado de todos os seus impactos ambientais
Você irá implementar um controle efetivo de todo o seu impacto ambiental
Melhora a eficiência ao usar materiais naturais na sua linha de produção
Diminui o custo operacional do seu negócio reduzindo desperdícios e aumentando a eficiência
Já que está seguindo boas normas e melhorando o resultado, sua indústria acaba aumentando a confiança de stakeholders
Desafio: se manter atualizado de leis ambientais e possíveis processos
Sua indústria irá atender todos os requerimentos legais ao implementar e manter a ISO 14001
Garante que você irá se comprometer em atender estes requerimentos legais
Faz com que os dados levantados pela sua indústria sejam relevantes legalmente e também útil para colaboradores e interessados
Reduz as chances de processos e multas, o que pode se resultar em menos visitas de agentes do governo e seguros mais baratos
Mantenha-se atualizado sobre mudanças legais e tenha tempo para se adequar aos novos requisitos
Desafio: manter a imagem da marca em alta com clientes e investidores
Um certificado ISO 14001 mostra que impactos ambientais são prioridade para sua indústria
Garante para investidores que sua indústria está usando as melhores práticas
Garante que sua equipe continue melhorando seu sistema ambiental continuamente
Melhora sua reputação e satisfação de sócios e investidores
Aumenta o acesso a novos clientes e parceiros
Vantagem competitiva para crescer a sua indústria
Desafio: cada vez mais empresas exigem que seus fornecedores tenham responsabilidade ambiental
O certificado ISO 14001 demonstra que sua indústria é ética e tem credibilidade
É reconhecido e aceito internacionalmente, o que pode aumentar bastante suas vendas e possibilidade de investimento
Informativo a população.
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – SAA
O município de Porto Feliz é abastecido por uma captação superficial no manancial
Ribeirão Avecuia - afluente do Rio Tietê - pertencente à Bacia Hidrográfica do Médio Tietê Médio (SB2-MTM) e por 8 captações subterrâneas do tipo poços com tubos profundos, pertencentes ao Aquífero Tubarão (Grupo Itararé).
A capacidade de captação superficial é de 126 l/s (litros por segundo) e a vazão atual da tomada d’água (tipo direta por aspiração) é de 114 l/s, s (litros por segundo) com funcionamento durante 20 h/dia. Essa captação possui autorização expedida pelo DAEE em 2006 (Portaria 1.971 de 31/10/2006), concedida para 10 anos. 
A partir da captação, a água bruta é recalcada por uma estação elevatória de água bruta, que tem de três bombas de eixo horizontal. Essa elevatória operação com uma vazão individual de 126 l/s, sendo que a potência de cada bomba é de 250 cv. Nela estão sendo instaladas dois conjuntos com motores de alto rendimento. O recalque é efetuado através de uma adutora, constituída de um único conduto até a chaminé de equilíbrio (diâmetro 300 mm, extensão 1.500 m, em ferro fundido). 
A partir desse local até a ETA, a adutora divide-se em dois condutos em paralelo, extensão de 1.000 m cada, sendo um conduto em ferro fundido, diâmetro 250 mm, e o outro conduto em fibrocimento, diâmetro 200 mm.
O tratamento da água captada no Ribeirão Avecuia é realizado na ETA Central. Esta ETA é do tipo convencional, com capacidade nominal de 80 l/s, mas tratando atualmente 114 l/s, constituída por: 3 floculadores (Equipamento utilizado para a agitação e mistura para a formação e agregação de flocos. Tem aplicação em indústrias, laboratórios, estações de tratamento de água e efluentes entre outras) mecânicos de 4,2x4,2x3,5 m, dotados de agitadores verticais; 2 decantadores (Decantador é um recipiente de fundo largo e abertura estreita utilizado para separar sedimentos de um determinado líquido. Quando utilizado com vinhos, ele possui basicamente duas funções: 1. Ajudar a separar pequenos sedimentos, resultado da ação do tempo em vinhos mais antigos que costumam ter esses resíduos) 17,3x8,3x 3,0m; e 4 filtros rápidos sobre leitos de areia e antracito. A água tratada na ETA Central é encaminhada para o reservatório de 1000 m³ e daí recalcada através de 8 estações elevatórias de água para os 34 reservatórios distribuídos pela cidade, totalizando 9.760 m³.
A captação subterrânea conta com 8 poços profundos, sendo 6 destes operados pela Concessionária Águas de Porto Feliz Ltda., pelo sistema B.O.T conforme estabelecido no termo circunstanciado n° 06. A capacidade nominal total da captação subterrânea é de 48,6 l/s. esses poços operam cerca de 20 horas por dia, sendo parte dessa água encaminhada para uma ETA compacta, onde ocorre a filtração e a aplicação de cloro e flúor, com produção de 118 m³/h. 
A água captada nesses poços abastece o Setor Palmital e Setor Popular.
Os 2 poços profundos do SAAE atingem uma produção média de 75 m³/h. A água captada é encaminhada diretamente aos reservatórios dos setores isolados de Itaqui e Soamin.
O sistema conta também com 8 estações elevatórias de água, 6 delas estão abrigadas em 3 casas de bomba na área da própria ETA-Central. 
SUBSISTEMA EXISTENTES FISCALIZADOS EM
17/09/2020 – Responsável Técnico Luiz Roberto S. Pasquarelli
Manancial e Captação 1 1
Captação subterrânea 2 + 6 (concessão) -
Estação de Tratamento de Água 1 + 1 (concessão) 1
Estação Elevatória de Água 8 2
Reservatórios 37 1
Rede de Distribuição (m) 202.590,0 –
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO - SES 
A rede coletora de esgotos possui uma extensão estimada em 149,58 km, atendendo a 99% da população urbana do município, cerca de 51.928 habitantes (ano de 2015). O número de ligações de esgoto é estimado em 14.704 unidades (2016). Existem cinco bacias de esgotamento no município: Bacia Norte da margem direita do Rio Tietê, Bacia Norte da margem esquerda do Rio Tietê, Bacia do Ribeirão Avecuia, Bacia do CórregoPinheirinho e Bacia do Cemex.
O tratamento do esgoto é efetuado na ETE principal, implantada em 2007, denominada ETE Xyko do SAAE, situada na margem direita do Rio Tietê. A capacidade nominal da mesma é de 140 l/s, sendo que a vazão tratada atual é de 90 l/s. 
As unidades constituintes dessa ETE são as seguintes: sistema de entrada, caixa de areia, 2 reatores anaeróbios, 2 filtros biológicos aerados submersos, 2 decantadores secundários, estação elevatória de recirculação do lodo, adensador de lodo ( Adensamento é um processo utilizado em Estações de Tratamento de Água e Esgotos com a finalidade de reduzir o volume de lodos gerados nos decantadores primários, secundários ou digeridos, de forma a melhorar a eficiência e diminuir os custos nos processos de desidratação e destinação final do lodo seco), casa de desidratação do lodo, 2 tanques de hipoclorito, tanque de contato, reservatório elevado de água de utilidades, edificações para a casa de administração/ laboratório e guarita.
O lançamento dos esgotos tratados é efetuado no Rio Tietê 
Existe, também, outra pequena ETE, denominada ETE-Itaqui, que é o sistema de tratamento do Distrito Industrial. O SAAE é responsável pelo tratamento apenas da parcela doméstica, com vazão média atual de 570 m³/mês (cerca de 0,22 l/s). Trata-se de um sistema constituído de fossas sépticas, filtros biológicos e canteiro de infiltração, cuja eficiência informada é de 90% na redução da carga orgânica. O tratamento dos efluentes industriais é de responsabilidade das indústrias, que devem adequar os efluentes à legislação em vigor.
Além das duas ETEs, ainda existe a ETE-Novo Distrito Industrial (Soamin), que surgiu de um acordo entre a Toyota e a Prefeitura de Porto Feliz para tratamento dos efluentes industriais da região. O sistema de tratamento é do tipo lodo ativado por regime de bateladas sequenciais com vazão de projeto de 25 m³/h, mas opera hoje apenas com uma vazão média de 25 m³/dia, com plano de coletar efluente de mais 4 indústrias.
SUBSISTEMA EXISTENTES FISCALIZADOS EM
17/09/2020 – Responsável Técnico Luiz Roberto S. Pasquarelli
Estação de Tratamento de Esgoto 3 1
Estação Elevatória de Esgoto 13 -
Rede coletora (km) 149,58 -
Ligações de esgoto (un.) 14.704 –
Saúde Ambiental em seu município
Hospitais também cuidam da saúde ambiental de Campinas
Unidades investem, por exemplo, em energia solar e em tratamento de resíduos sólidos
Quando uma pessoa está internada em um hospital, o foco é sua recuperação. Além de médicos e enfermeiros, há dezenas de outros profissionais que atuam para que o ambiente esteja limpo, as roupas de cama e banho esterilizadas, a alimentação seja servida na temperatura adequada, o chuveiro funcione corretamente, ou seja, para que a experiência do paciente seja a melhor possível.
Para que toda essa estrutura de cuidados aconteça de forma harmônica, os hospitais geram diversos tipos de resíduos. Desde seringas, agulhas, gesso, gaze, luvas, ampolas e bisturis, até reagentes para laboratório, bolsas de sangue e substâncias para revelação de filmes de radiografias. Há ainda o lixo orgânico da cozinha, os papeis do setor administrativo e os copos descartáveis disponíveis em diversos ambientes.
Existem regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que precisam ser seguidas em relação à separação, acondicionamento e destinação dos cinco tipos de lixo hospitalar: possivelmente infectantes, químicos, rejeitos radioativos, resíduos comuns e instrumentos perfuro cortantes.
Se o volume de lixo hospitalar já era significativo, a pandemia de covid-19 fez a situação se agravar. Marcelo Boeger, presidente da Sociedade Latino Americana de Hotelaria Hospitalar e consultor do setor, explica que, por determinação da Anvisa, todo o lixo gerado nas áreas destinadas aos pacientes com covid precisa ser considerado resíduo infectante, o que fez com que o volume desse tipo de lixo aumentasse significativamente.
Além disso, a pandemia fez elevar o uso de itens descartáveis, como máscaras, luvas e capas protetoras pelos profissionais e até de talheres e copos plásticos. Para piorar o cenário, houve a redução da reciclagem, pois, por um tempo, as empresas recicladoras não quiseram buscar nada dos hospitais receando que seus funcionários fossem contaminados pelo novo Corona vírus. "A geração de resíduos em hospitais passou de 10 quilos/paciente/dia para 15 quilos/paciente/dia no Brasil", afirma Boeger.
O impacto da atividade hospitalar é inegavelmente alto. Estima-se que o setor de saúde seja responsável por aproximadamente 4,5% das emissões globais líquidas de gases do efeito estufa. "Só a área de resíduos responde por 4% do total das emissões desses gases, o que representa algo como 96 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO²)", revela o consultor
Soluções diversas
A pandemia também ampliou a percepção global de emergência climática. Mesmo os hospitais que apenas cumpriam a legislação começaram a buscar mais soluções para fazer com que suas operações se tornassem mais sustentáveis. Alguns começaram a dar os primeiros passos, outros aceleraram o processo e, de forma geral, todos saem ganhando com essa movimentação.
O Hospital Maternidade de Campinas, por exemplo, está implantando uma usina solar fotovoltaica, doada pela CPFL Paulista, que garantirá a geração de 14.000 kWh por mês, levando a uma economia mensal de 10,76% no consumo de energia elétrica. São 365 placas para a captação da energia solar, que correspondem a uma potência instalada de 124,3 kWp, capaz de gerar 183 MWh/ano, o equivalente ao consumo de 77 residências. Com esse sistema de geração de energia limpa, evita-se a emissão de 11,3 toneladas de CO², o equivalente ao plantio de 68 árvores.
O médico Rogério Manuel Duarte Nogueira, primeiro vice-presidente da Maternidade e responsável pelo acompanhamento do projeto, afirma que as iniciativas não devem parar por aí. "Pretendemos ampliar essa captação de energia solar, utilizando terrenos próximos para colocar as placas, gerar energia e mandar para cá. Também estamos avaliando a questão dos resíduos", completa.
]No Hospital PUC-Campinas, uma das principais iniciativas ecológicas vem de 2009 e permite contabilizar resultados bem favoráveis. Trata-se da construção de uma estação de tratamento de efluentes químicos no próprio hospital, onde todo o resíduo gerado dos exames realizados no laboratório de análises clínicas passa pelo tratamento biológico e químico para então ser enviado para a rede de esgoto já limpo.
Segundo Cláudio Roberto Sanches, supervisor do serviço de higiene e limpeza e membro da comissão de gestão de resíduos, o procedimento é feito uma vez por semana e demora de três a quatro horas. "Tratamos cerca de mil litros por semana. Se não tivéssemos esse sistema, teríamos que contratar uma empresa para coletar e transportar esses resíduos e o custo seria de R$ 3,00 a R$ 3,50 por litro. Com a estação própria, cai para R$ 0,20 a R$ 0,30 por litro. É uma sustentabilidade financeira e ambiental", ressalta. Ele revela também que o projeto gera economia de mais de R$ 100 mil por ano.
A força da digitalização
No Hospital Vera Cruz, entre as ações sustentáveis adotadas, destaca-se a digitalização do serviço de imagem. "Hoje temos um banco de imagens digital e dependemos cada vez menos de avaliar exames em filmes radiográficos. A entrega de resultados impressos é menor e, quando necessária para cirurgias, é feita sob uma nova tecnologia sem o uso de prata, que é danosa ao meio ambiente. O material usado para imprimir é papel, facilmente reciclado, ao invés de plástico", explica Glauco Eduardo Saura, gerente médico do Vera Cruz Medicina Diagnóstica.
Dar acesso aos exames de imagens para médicos e pacientes de forma virtual traz outros impactos positivos, entre eles a economia de insumos como tinta e papel, sem contar a diminuição do uso de energia elétrica para a impressão. "Em média, há uma redução de 20% a 30% do uso de papel com a entrega digital", revela Saura. Para ele, a digitalização da medicina como umtodo favorece muito a sustentabilidade e o que está por vir deve trazer mais benefícios. "Surgem como tendências o arquivamento dos exames em nuvem e o uso cada vez menor de contraste, já que a tomografia de dupla energia consegue separar bem os tecidos sem uso da substância que se torna um resíduo químico", afirma.
Novas soluções chegam ao mercado, como o equipamento que transforma lixo orgânico em água. "Por meio de um processo de digestão aeróbica, o resíduo orgânico é 100% transformado em águas residuais, que fluem diretamente para o sistema de encanamento de esgoto, não restando nenhum resíduo sólido para ser descartado em aterro sanitário", explica Alfeu Cabral, consultor especialista em soluções sustentáveis. Segundo ele, as vantagens de se apostar nessa tecnologia vão desde a eliminação de odores, de estocagem de resíduos em câmaras frias e de usos de sacos de lixo preto, até a eliminação de emissão de CO².
Marcelo Boeger ressalta a força de algumas iniciativas internacionais como a emenda de Kigali, uma aliança que define um cronograma de redução da produção e consumo de hidrofluorcarbonos (HFCs), usados em equipamentos de refrigeração e ar-condicionado, e a campanha Race to Zero, que tem o objetivo de zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050. "No passado, ações como essas resultaram na retirada do mercúrio que se tinha em equipamentos, termômetros e até em lâmpadas usadas nos hospitais", diz. Agora, cada vez mais, os hospitais caminham para uma economia de baixo carbono.
Conclusão
Através deste trabalho chego a várias conclusões que me levam a apenas uma, a interdisciplinaridade é de suma importância pois podemos ver que a junção de pensamentos e de organizações no curso de TECNOLOGO EM GESTÃO AMBIENTAL é de que podemos e devemos ativar nossos princípios educativos desde seguir o não jogar papel no chão até artigos científicos, como nos mostram as disciplinas aqui descritas. 
Atualmente a sociedade é herdeira das transformações tecnológicas e industriais decorridas dos avanços das últimas décadas. 
O crescimento da nova era trouxe consigo uma série de problemas tais como a crise social e econômica, que emergiu juntamente com as modernizações. Os serviços hoje disponíveis para a sociedade oferecem recursos que nos permitem solucionar muitos de nossos compromissos. Diante dessa perspectiva há outro interesse a ser considerado que por muitas vezes foi deixado de lado, mas que se torna expressivo em nosso meio, a questão ambiental. Esta se relaciona diretamente com os aspectos e padrões sustentáveis e como nossas ações podem afetar o rumo da sociedade que tem necessidade de crescer e se adequar às futuras gerações que necessitam da utilização destes recursos para sua sobrevivência.
A sensibilização para o uso dos recursos disponíveis na natureza não é algo realmente novo, há décadas a bandeira ecológica para desenvolvermos num mundo mais limpo e consciente é assunto incansavelmente discutido e preocupante.
De acordo com Dias (2009), as preocupações com o meio ambiente surgiram na segunda metade do século XX, tendo acontecimentos como o desmatamento de florestas, a disponibilidade de recursos naturais à humanidade e a crise de energia, sendo tais fatos assunto em debates dos fóruns mundiais e o centro das atenções da sociedade.
Reverter os problemas de degradação e descaso com o meio ambiente é mais extenso do que se pode imaginar, pois envolve os costumes, a cultura e o modo de vida de milhões de seres humanos.
Philippi (2005) descreve degradação ambiental como situação de crise social, econômica, política e filosófica que vão em direção oposta as maneiras de preservação da vida seja ela pessoal ou comunitária. A causa principal estaria ligada ao fato de não valorizarmos as práticas de sobrevivência e manutenção do meio ambiente, tais como: a poluição de rios e seus mananciais, o desmatamento de nossas florestas e o uso descontrolado de fertilizantes e agrotóxicos que contaminam o solo, podendo ser considerados um dos inúmeros problemas da questão. O consumo desenfreado da sociedade está em direção oposta ao conceito ambiental, neste sentido a parcela social considerada pobre, intensifica o esgotamento dos recursos ao utilizarem estes como maneira de sobrevivência, sem se ater as necessidades que o meio ambiente necessita sobreviver tanto quanto eles, esta triste realidade nos mostra o perfil da desigualdade social que deverá ser revertida para a consolidação da era sustentável (PHILIPPI, 2005).
Todos fomos postos a rever conceitos e como faríamos para implantar e adequar nossos hábitos para seguir o caminho da sustentabilidade. Dias (2009) enfatiza que a sustentabilidade se baseia em três fatores essenciais; o ambiental, o social e o econômico, e que o equilíbrio destas pode ser proposto com ações especificas de cada esfera, que juntas se completam tornando-se primordiais ao avanço social e sustentável.
Diante as mudanças preservacionistas ao meio ambiente e como nossas ações podem ter consequências catastróficas na qualidade ambiental, às organizações começaram então a propor medidas ambientalmente favoráveis a sua preservação e construção mais limpa e justa. A percepção em idealizar novos horizontes a favor do meio ambiente se intensificou, além de promover novos hábitos foi essencial que a sociedade percebesse e se identificasse com a nova conduta organizacional da instituição. Lins e Wajnberg (2007) afirmam que a inserção da sustentabilidade corporativa se destaca nesta arena e ganha força com a aliança dos aspectos ambientais e sociais na projeção de estratégias organizacionais.
A implantação de um SGA tem esta visão diferenciada, pois agrega educação, socialização, adequação às leis ambientais e marketing em um novo ciclo de modernização, é nada mais que promover a imagem da empresa de forma responsável e consciente.
Desenvolver a gestão ambiental abrange não somente a questão da proteção dos recursos e toda sua biodiversidade; englobam os parâmetros sociais; econômicos, a qualidade de vida da população, acessibilidade à informação e todos os recursos sociais disponíveis. É dar poder ao cidadão na decisão de seu futuro e na implementação das políticas ambientais, que valorize e respeite seu modo de vida e cultura local priorizando a educação ambiental formal e não-formal.
Praticar e promover modos sustentáveis é estar em sintonia com as idéias dasociedade, e no caso das empresas com a de seus clientes. As organizações estimam que investir em divulgação além de oportuno, estabelece um vínculo com seus colaboradores mais exigentes ás questões ambientais, a conscientização por parte da organização ás novas posturas ambientais traz a fidelização destes, e abre uma vantagem em relação à outras empresas que não se alertaram para esta nova concepção (DIAS, 2009). Lins e Wajnberg (2007) declaram este compromisso enfrentado pelas organizações, de prestar contas com a sociedade, estabelecendo um painel transparente entre empresa e sociedade, é um modo de reafirmar o compromisso sobre manter e realizar ações sustentáveis. Esse elo firmado contribui para o esclarecimento à população a cerca do desempenho e a função da instituição bancária perante aos compromissos ambientais.
Um SGA pode ser considerado amplo e determinante à implantação de políticas adequadas ao meio ambiente. A norma NBR ISO 14001 (2004) define gestão ambiental como um sistema administrativo, com ênfase nas preocupações ambientais por meio de planejamento ambiental e ético voltado á programar de forma eficaz políticas internas nas instituições (MENEZES; DIAS, 2010).
A certeza de que todas as ações sustentáveis são realizadas é quando há investimento de um SGA, e as vantagens apontadas são para todas as partes envolvidas. Dias (2009), afirma que as concretizações destas ações favorecem na construção de um mundo mais consciente e equilibrado e por si consolidam seus colaboradores ás instituições.
Em síntese um SGA visa o aperfeiçoamento da qualidade ambiental interna, priorizando o levantamento dos principais

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