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Aula 02
Direito Processual Civil p/ TJDFT (AJAJ e Oficial de Justiça) Com
Videoaulas - 2019
Ricardo Torques
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
1 - Considerações Iniciais ...................................................................................................................................... 2 
2 - Competência Interna ....................................................................................................................................... 2 
2.1 - Introdução .......................................................................................................................................................... 2 
2.2 に Classificação da competência ............................................................................................................................ 3 
2.3 - Critérios .............................................................................................................................................................. 4 
2.4 - Justiças Cíveis...................................................................................................................................................... 7 
2.5 - Competência Territorial no NCPC...................................................................................................................... 10 
2.6 に Método para Identificar o Juízo Competente ................................................................................................... 18 
2.7 - Modificação da Competência ........................................................................................................................... 18 
2.8 - Incompetência .................................................................................................................................................. 24 
2.9 - Conflito de Competência ................................................................................................................................... 27 
3 - Cooperação Nacional ..................................................................................................................................... 28 
4 ʹ Lista de Questões .......................................................................................................................................... 29 
4.1 に Lista Questões sem Comentários ..................................................................................................................... 29 
4.2 に Gabarito ........................................................................................................................................................... 68 
4.3 に Lista Questões com Comentários ..................................................................................................................... 69 
5 - Destaques da Legislação e Jurisprudência Correlata ...................................................................................... 156 
6 - Resumo ....................................................................................................................................................... 161 
7 - Considerações Finais.................................................................................................................................... 166 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMPETÊNCIA 
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Na aula de hoje vamos estudar os arts. 42 ao 69 do NCPC. Veremos o tema competência. Passaremos 
pela análise teórica da competência, competência no âmbito interno e Cooperação Nacional. 
Boa aula a todos! 
2 - COMPETÊNCIA INTERNA 
2.1 - INTRODUÇÃO 
Vimos que a competência é a capacidade de exercer a jurisdição. 
A jurisdição, como parcela do Poder Estatal, é a capacidade genérica de dizer o direito de forma 
definitiva. A competência, por sua vez, retrata essa capacidade aplicada ao caso concreto. 
Ao passo que a jurisdição é um poder nacional para dizer o direito, a competência é o exercício dessa 
jurisdição no caso concreto. Assim, enquanto todos os magistrados possuem jurisdição, apenas um 
deles será competente para resolver determinado caso. 
Estudar a competência interna, portanto, é desvendar quem é o juiz concretamente competente. 
Portanto, a finalidade principal da competência é organizar o sistema judiciário brasileiro, 
atribuindo a diferentes juízes a jurisdição no caso concreto. 
Nesse contexto, prevê o art. 42, do NCPC: 
Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, RESSALVADO 
às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei. 
O NCPC não aborda a competência nos processos que não tratam de causas cíveis, excluindo, 
portanto, aos processos criminais. 
Além disso, dentro dos processos de natureza cível que seguem a distribuição de competência do 
NCPC, devemos excluir o processo do trabalho, que possui disciplina própria, e os casos que 
envolvem a arbitragem, equivalente jurisdicional que observa a disciplina da Lei nº 9.307/1996. 
No art. 43, temos a disciplina do momento em que é determinada a competência, ou seja, o exato 
momento em que a jurisdição brasileira deixa de ser genérica, para atribuir especificamente a 
competência a determinado magistrado. Esse momento é o do registro ou da distribuição da petição 
inicial. Ocorrido o registro ou a distribuição, temos a perpetuação da competência. 
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, SALVO quando 
suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
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O artigo acima traz uma ressalva importante. Nos casos de supressão do órgão judiciário ou de 
alteração da competência absoluta há incompetência superveniente. Essas duas hipóteses 
constituem exceção à regra da perpetuação da competência. 
Assim: 
 
O art. 44 define quais são as normas aplicáveis à tarefa administrativa de distribuir e de organizar o 
exercício da jurisdição. A delimitação da competência não é algo simples, pois passará pela: 
 Constituição Federal, que traz as balizas gerais de distribuição da competência. Temos, na CF, a partir do 
art. 92, disciplina expressa da organização do Poder Judiciário Brasileiro. 
 tratados internacionais, que podem ser aplicados em determinadas hipóteses tal como vimos na parte da 
jurisdição internacional. 
 legislação federal, que traz um complexo de normas infraconstitucionais disciplinadoras da competência. 
Evidentemente que o principal exemplo aqui é o NCPC. Contudo, além dele, temos a aplicação de vários 
diplomas específicos como, a Lei de Ação Civil Pública, a Ação Popular, as leis dos Juizados Especiais, o Código 
de Defesa do Consumidor, entre outros. 
 legislação estadual, a abranger tanto a Constituição dos Estados, que definem parâmetros para competência 
dos Tribunais de Justiça, como, por exemplo, a delimitação do foro por prerrogativa de função e nas 
denominadas leis de organização judiciária, que distribuem a competência do Estado entre as Comarcas e 
Varas. 
Veja, agora, o dispositivo: 
Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal, a competência é determinada pelas 
normas previstas neste Código ou em legislação especial, pelas normas de organização judiciária e, ainda, no 
que couber, pelas constituições dos Estados. 
Estabelecidas essas premissas iniciais, vamos estudar as regras de competência. 
2.2 ʹ CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA 
Vamos iniciar com duas classificações simples, mas que evitam confusões terminológicas. 
 competência de foro X competênciado Juízo 
COMPETÊNCIA DO FORO (TERRITORIAL) COMPETÊNCIA DO JUÍZO 
FIXAÇÃO DA 
COMPETÊNCIA -
registro ou distribuição 
da petição
regra 
fixada, decorre a perpetuação da 
competência
exceção
supressão do órgão judiciário
alteração da competência absoluta
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O foro deve ser compreendido como o local em que o 
magistrado exerce sua competência. 
Uma vez definido o local, deve-se perquirir qual é o Juízo 
competente, ou seja, qual, dentre os vários juízes do 
foro, é concretamente competente. 
 competência originária X competência derivada 
COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA COMPETÊNCIA DERIVADA 
Define o órgão jurisdicional para conhecer o processo 
pela primeira vez. 
Estabelece a reponsabilidade de julgar recursos a partir 
da decisão do órgão originariamente competente. 
 competência relativa X competência absoluta 
COMPETÊNCIA ABSOLUTA COMPETÊNCIA RELATIVA 
Estabelece regras de competência a partir do interesse 
público. 
Fixa regras de competência a partir do interesse 
particular. 
Essa distinção a partir do interesse gera importantes consequências no processo, notadamente em 
relação às hipóteses de incompetência. Mais adiante vamos aprofundar a análise da distinção entre 
competência absoluta e relativa. 
2.3 - CRITÉRIOS 
Para a fixação dessa competência, de forma sistematizada, temos três critérios: o objetivo, o 
funcional e o territorial. Em todos os processos esses critérios serão verificados. 
O critério objetivo, por sua vez, distingue-se em razão da matéria, da pessoa ou do valor. 
Assim: 
 
Vamos estudá-los?! A finalidade desses critérios é estabelecer uma forma sistemática e prática de 
identificação da competência, a partir do emaranhado de normas que temos. 
CRITÉRIOS
objetivo
em razão da matéria
em razão da pessoa
em razão do valorfuncional
territorial
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2.3.1 - Critério objetivo 
O critério objetivo leva em consideração a demanda apresentada. Desse modo, o estudo dos 
elementos da ação, anteriormente feito, é relevante. Você está lembrado? 
 
Do estudo desses elementos são extraídos três subcritérios: 
 competência em razão da pessoa (que leva em consideração o elemento partes) 
Nesse caso, devido à qualidade da parte envolvida na relação processual temos a fixação da 
competência. É o que ocorre, por exemplo, quando a Fazenda Pública é parte nas ações ou, ainda, 
nas hipóteses em que determinadas pessoas, em razão do cargo que ocupam, possuem foro por 
prerrogativa. 
No caso de ações originárias que iniciam diretamente perante os tribunais, conforme previsto no 
art. 102 (na competência do STF) e no art. 105 (na competência do STJ), ambos da CF, a competência 
será em razão da pessoa. 
 competência em razão da matéria (que leva em consideração a causa de pedir) 
Nesse caso, a competência é definitiva em razão da natureza jurídica controvertida. Por exemplo, 
matérias que envolvam direito de família ou a fixação da competência da Justiça Federal, cuja 
competência é definida no art. 109 da CF. 
 competência em razão do valor da causa (que leva em consideração o pedido) 
Aqui o critério define a competência a partir do valor atribuído pela parte à causa. A depender do 
valor, o processo poderá tramitar perante o Juizado Especial Cível, perante o Juizado Especial Federal 
ou perante o Juizado Especial de Fazenda Púbica. 
No primeiro caso, a parte poderá optar por ingressar perante o Juizado, ou não, e o limite do valor 
é de 40 salários mínimos. No caso dos Juizados Especiais Federais e de Fazenda Pública, o limite é de 
60 salários mínimos e o critério de competência é obrigatório. 
Nesses processos que tramitam perante as varas de Fazenda Pública ou Juizados Especiais Federais 
temos, portanto, uma exceção ao critério relativo da competência territorial, de forma que parte da 
doutrina classifica essa situação de competência funcional. Mas, na realidade, nada mais é do que a 
utilização do valor da causa como critério absoluto. 
Assim: 
ELEMENTOS DA 
AÇÃO
Partes Pedido Causa de pedir
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Não obstante esses Juizados, é possível que a lei estadual fixe outros critérios de distribuição de 
competência a partir do valor da causa. 
Desses três subcritérios, os dois primeiros são absolutos, o último é relativo. Portanto, atenção: 
 
No caso da competência em razão do valor, a parte poderá optar por ajuizar a ação perante a justiça 
comum ou perante os juizados especiais, conforme estabelecido na legislação específica. 
2.3.2 - Critério territorial 
Cada órgão judicial tem delimitada a sua circunscrição, de modo que exercerá a jurisdição no caso 
concreto dentro desses limites. Trata-se, também, de hipótese relativa de competência, conferindo 
às partes a possibilidade de, em regra, derrogar tal competência pela vontade delas. 
Embora haja legislação extravagante sobre o tema, o assunto é preponderantemente tratado entre 
os arts. 42 a 63, do NCPC. Eles servirão para definir, dentro da competência da justiça comum 
estadual ou federal, onde a demanda será proposta. 
2.3.3 - Critério funcional 
No critério funcional são levados em consideração aspectos internos do processo, relacionando-se 
com as atribuições do magistrado na marcha processual. O critério funcional envolve a distinção 
entre: 
Juizado Especial 
Cível
Lei nº 9.099/1995
40 salários 
mínimos
facultativo
Juizado Especial 
Federal
Lei nº 10.259/2001
60 salários 
mínimos
obrigatório
Juiz Especial de 
Fazenda Pública
Lei nº 12.153/2009
60 salários 
mínimos
obrigatório
COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA 
PESSOA
absoluta
COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA 
MATÉRIA
absoluta
COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO 
VALOR
relativa
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 competência originária e recursal; 
 competência de acordo com a fase do processo (cognição, cautelar ou execução); 
 competência em razão de assunção de competência, instituto próprio do NCPC, que está previsto no art. 
947; 
 competência decorrente de arguição de inconstitucionalidade em controle difuso, disciplinada no NPCP, 
art. 948. 
2.4 - JUSTIÇAS CÍVEIS 
A distribuição da competência no Brasil é efetuada a partir da Constituição, que atribui competência 
;ラà“TFàミラà;ヴデくàヱヰヲがà;ラà“TJàミラà;ヴデくàヱヰヵがà<àJ┌ゲデキN;àFWSWヴ;ノàふ;ヴデゲくàヱヰΒàWàヱヰΓぶàWà<ゲàさテ┌ゲデキN;ゲàWゲヮWIキ;キゲざà
(eleitoral, militar e trabalhista). 
Para nós interessa a distribuição de competência civil, razão pela qual não vamos aprofundar o 
estudo da competência penal e, consequentemente, da Justiça Militar. Feita essa premissa, vamos 
em frente! 
2.4.1 - Justiça Eleitoral 
A Justiça Eleitoral tem as regras de competência estabelecida no art. 121 da CF, que atribui à lei 
complementar a responsabilidade para fixar a competência da Justiça Federal. Como essa lei não foi 
editada, é utilizado o Código Eleitoral, lei ordinária recepcionada como lei complementar. 
A definição da competência da Justiça Eleitoral é feita pela causa de pedir (os fundamentos de fato 
e de direito), abrangendo o que envolver o sufrágio (eleições, plebiscito e referendos) e questões 
político-partidárias. 
2.4.2 - Justiça do Trabalho 
Novamente com base na causa de pedir, será da competência da Justiça do Trabalho os processos 
que envolverem as relações de trabalho, nos termos previstos no art. 114, da CF. 
2.4.3 - Justiça Federal 
A competência da Justiça Federal é assentada em dois elementos da ação: em razão das partes noprocesso ou em razão da causa de pedir. 
O critério mais comum é o da parte, em vista do que estabelece o art. 109, I, da CF, segundo o qual 
é da competência da Justiça Federal processar e julgar ações que tenham como parte a União, 
autarquias federais (por exemplo, INSS, IBAMA) e empresas públicas federais (por exemplo, Caixa 
Econômica Federal e Correios). 
É importante destacar que não compete à Justiça Federal o julgamento de ações de sociedades de 
economia mista federal, como é o caso do Banco do Brasil e da Petrobrás. 
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Além disso, temos, no art. 109, da CF, quatro exceções que, embora a parte seja a União, autarquia 
federal ou empresa pública, o processo não será julgado perante a Justiça Federal. Essas mesmas 
hipóteses estão disciplinadas expressamente nos inc. I e II, do art. 45, do NCPC. 
 São eles: 
 matéria trabalhista (por exemplo, reclamatória trabalhista contra a Caixa Econômica); 
 matéria eleitoral (por exemplo, autuação irregular efetuada pelo Correios no bojo de processo eleitoral 
cível); 
 falência e recuperação judicial; e 
 acidente de trabalho típico, quando o INSS é parte. 
Contudo, a competência da Justiça Federal poderá ser definida pela causa de pedir, por exemplo, 
em ações fundadas na aplicação de tratados e de convenções internacionais. Aqui não interessa a 
parte que está presente na ação, mas a causa de pedir, conforme se extrai da leitura do inc. III, do 
art. 109, da CF: 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; 
Outro exemplo são as demandas que envolvem a disputa sobre direitos indígenas. Veja: 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
XI - a disputa sobre direitos indígenas. 
Para finalizar o tópico, resta estudar os §§, do art. 45, do NCPC. 
Ocorre, na prática, a situação de muitos processos iniciarem perante o poder judiciário estadual e, 
em seu curso, ocorrer o ingresso de um ente público na demanda. Se houver intervenção da União, 
de autarquia ou de empresas públicas federais, o processo deverá ser remetido à Justiça Federal 
para avaliar se há, ou não, interesse da União. 
Por exemplo, no processo entre dois particulares, se a União tentar o ingresso relatando possuir 
interesse na causa, o magistrado da Justiça Comum deverá encaminhar o processo para o juiz federal 
para deliberar se há, ou não, competência. 
Se o magistrado federal entender que há competência do ente federal, esse ente se tornará parte 
interessada e o processo será conduzido perante a Justiça Federal. Se o magistrado federal entender 
que o processo não é da competência da Justiça Federal, determinará a exclusão do ente federal e 
fará a devolução dos autos para julgamento perante o poder judiciário comum. 
Ao retornar o processo, o magistrado estadual não poderá suscitar o conflito de competência. 
Veja o dispositivo do NCPC: 
Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se 
nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização 
de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: 
I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; 
II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho. 
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§ 1o Os autos NÃO serão remetidos se houver pedido cuja apreciação seja de competência do juízo perante o 
qual foi proposta a ação. 
§ 2o Na hipótese do § 1o, o juiz, ao não admitir a cumulação de pedidos em razão da incompetência para apreciar 
qualquer deles, não examinará o mérito daquele em que exista interesse da União, de suas entidades autárquicas 
ou de suas empresas públicas. 
§ 3o O juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente federal cuja presença 
ensejou a remessa for excluído do processo. 
Ainda, a simples intervenção da União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal é o 
suficiente para a remessa dos Autos à Justiça Federal. É exatamente nesse sentido, a Súmula STJ 
ヱヵヰがàゲWェ┌ミSラà;àケ┌;ノàさcompete à Justiça Federal decidir sobre a existência de interesse jurídico que 
justifique a presença, no processo, da União, suas autarquias ou empresas públicasざ. 
Os §§ 1º e 2º tratam dos pedidos cumulados. Quando houver mais de um pedido e um deles envolver 
matéria de competência de outro juízo, o processo será extinto em relação àqueles conteúdos que 
devem ser analisados da Justiça Federal, prosseguindo o processo tão somente em relação às partes 
cuja competência é estritamente da Justiça Estadual. 
Com isso, encerramos o estudo das regras relativas à Justiça Federal. 
2.4.4 - Justiça Comum 
A competência da justiça estadual é determinada por exclusão. Se não for da competência das 
さテ┌ゲデキN;ゲàWゲヮWIキ;キゲざàラ┌àS;àJ┌ゲデキN;àFWSWヴ;ノがàゲWヴ=à;デヴキH┌ケS;à;ラàヮラSWヴàテ┌SキIキ=ヴキラàIラマ┌マàWゲデ;S┌;ノく 
Para encerrar, vamos tratar de um ponto específico que envolve a delegação de competência 
material. Isso acontece excepcionalmente e a competência será delegada à Justiça Comum dada a 
capilaridade desse órgão judicial. 
São duas as hipóteses de delegação: 
1ª hipótese: assunção da competência da Justiça Federal (art. 109, §3º, da CF) 
Nos foros onde não houver vara da Justiça Federal, os juízes estaduais serão competentes para julgar os 
processos relacionados a benefícios previdenciárias de segurados ali domiciliados, a ser ajuizada contra o INSS. 
Além disso, prevê o art. 109, §3º, da CF, que poderá ser editada uma lei federal para ampliar a competência 
da Justiça Estadual delegada da Federal desde que não haja vara federal na comarca. 
2ª hipótese: assunção da competência da Justiça do Trabalho (art. 112, da CF) 
Nos casos em que não houver vara do trabalho no local de residência do trabalhador, será possível ajuizar a 
reclamatória perante o juiz estadual. Trata-se de procedimento que busca proporcionar o acesso à Justiça ao 
trabalhador, dada a capilaridade da Justiça Comum estadual. 
Veja o dispositivo da CF: 
Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, 
atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. 
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2.5 - COMPETÊNCIA TERRITORIAL NO NCPC 
O art. 46, do NCPC, afirma a regra clássica de distribuição de competência quando envolver questões 
de direito pessoal e de direito real fundada em bens móveis. A regra é a competência do foro do 
domicílio do réu. 
Veja: 
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no 
foro de domicílio do réu. 
§ 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles. 
§ 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no 
foro de domicílio do autor. 
§ 3o Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do 
autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. 
§ 4o Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à 
escolha do autor. 
§ 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for 
encontrado. 
Podemos esquematizar esse dispositivo de duas formas: ações fundadas emdireito pessoal ou 
direito real sobre bens móveis em geral e execuções fiscais. 
 
 
Ações de direito pessoal ou direito real 
sobre bens móveis
REGRA
foro do 
domicílio do 
réu
ESPECIFICIDADES
mais de um 
domicílio
qualquer um 
deles
domicílio incerto 
ou desconhecido
onde for 
encontrado 
OU
domicílio do 
autor
não tiver 
domicílio ou 
residência no 
Brasil
domicílio do 
autor
2 réus com 
domicílios 
diferentes
qualquer 
deles, à 
escolha do 
autor
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Na sequência, o art. 47, do NCPC, estabelece competência para as ações fundadas em direito real e 
possessória imobiliária, devendo seguir, em regra, o foro de situação da coisa (forum rei sitae) 
Confira: 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio NÃO recair sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência 
absoluta. 
A regra é de competência territorial absoluta. Contudo, existem alguns tipos de contrato que 
envolvem direito obrigacional, a exemplo da ação de rescisão de contrato com reintegração de 
posse. Trata-se de ação que não é tipicamente real ou possessória, mas obrigacional. A essência da 
lide é o descumprimento do contrato, muito embora, derivado desse conflito, haja a necessidade de 
tratar da posse. Nesses casos, entende-se que é válida a opção pelo foro do domicílio do réu ou pelo 
foro de eleição. 
De toda forma, temos duas regras de competência absoluta que observam o foro da situação da 
coisa: 
1ª regra: no caso de direito de propriedade, de vizinhança, de servidão, de divisão e demarcação de terras e 
de nunciação de obra nova. 
2ª regra: no caso de ação possessória imobiliária. 
 
As Execuções fiscais 
serão ajuizadas no 
foro
de domicílio do réu;
no de sua 
residência; ou
no do lugar onde 
for encontrado.
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Veja como o assunto pode ser cobrado em prova: 
 
(TJ-DFT/2015/adaptada) Julgue o item seguinte, com base no que dispõe o Código de Processo 
Civil (CPC) a respeito de competência, intervenção de terceiros, liquidação de sentença e 
capacidade postulatória. 
Situação hipotética: Carolina propôs na Circunscrição Judiciária de Brasília ação reivindicatória 
contra Júlia, domiciliada em Brasília に DF, com a finalidade de discutir a propriedade de imóvel 
localizado em Goiânia に GO. Assertiva: Nesse caso, o juiz deve declinar de sua competência de 
ofício, independentemente de oferecimento de resistência pela parte interessada. 
Comentários 
Está correta a assertiva, competindo ao juiz declinar da competência. Trata-se de ação que 
discute propriedade. Nesse caso, a ação deve ser necessariamente ajuizada no foro de situação 
da coisa, pois o §1º, do art. 47 no NCPC, torna a regra relativa em absoluta quando a 
competência territorial fizer referência a direito de propriedade (caso da questão), direito de 
vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
Sigamos! 
No art. 48, temos a disciplina das regras relativas à sucessão causa mortis, que observa, em regra, o 
foro do domicílio do falecido (de cujus). Ao contrário do CPC73, o NCPC prevê as seguintes regras 
sucessivas para essas ações: 
1ª regra: o último domicílio do falecido; 
2ª regra: se não tiver domicílio certo, será o local da situação dos bens imóveis; 
3ª regra: se tiver bens em domicílios em vários locais, poderá ser juizado em qualquer foro; 
Ações fundadas em direito real sobre imóveis DEVEM SER AJUIZADAS NO FORO DA 
SITUAÇAO DA COISA 
competência relativa 
(EXCEÇÃO)
domicílio do réu 
ou foro de 
eleição
competência 
absoluta (REGRA)
direito de propriedade, de vizinhança, de servidão, de 
divisão e demarcação de terras e de nunciação de 
obra nova
ação 
possessória 
imobiliária
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4ª regra: se não tiver domicílio, nem bens imóveis, a ação poderá ser ajuizada em qualquer local dos bens 
móveis do espólio. 
Assim, o local do óbito, portanto, torna-se irrelevante para o NCPC. 
Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a 
arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha 
extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: 
I - o foro de situação dos bens imóveis; 
II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; 
III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio. 
 
Assim, na sucessão causa mortis: 
 
No art. 49, temos a disciplina da competência na ação em que o réu for ausente. Nesse caso, dada a 
possibilidade de decretação de morte presumida, à semelhança do que temos no foro para a 
sucessão, a ação deverá ser proposta perante o foro do seu último domicílio. 
Art. 49. A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio, também competente 
para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias. 
Para a prova: 
 
 
No art. 50, do NCPC, está fixo o foro do domicílio do representante ou do assistente para ações que 
o incapaz for réu. 
1ª regra - o último domicílio do falecido
2ª regra: local da situação dos bens imóveis.
3ª regra: qualquer foro que possua bens imóveis.
4ª regra: local dos bens móveis do espólio.
AÇÃO CONTRA RÉU AUSENTE foro do seu último domicílio
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Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente. 
O art. 51, do NCPC, reproduz o que nós temos no art. 109, §§ 1º e 2º, da 
CF, a respeito da competência da Justiça Federal, ao determinar que: 
 nas ações ajuizadas pela União, o foro competente será o domicílio do réu; e 
O autor deve ajuizar a demanda no foro que abrange o seu domicílio, ainda que não haja órgão da Justiça 
Federal naquela cidade. Por exemplo, se na localidade não houver órgão jurisdicional federal, a ação será 
proposta perante a Vara Estadual que é responsável territorialmente por aquela localidade. 
 nas ações ajuizadas contra a União, o jurisdicionado tem quatro possibilidades: 
a) foro do domicílio; 
b) no local do ato ou fato; 
c) no foro da situação da coisa; ou 
d) no Distrito Federal. 
Veja o dispositivo: 
Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União. 
Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no 
de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal. 
O art. 52 é outra novidade no NCPC e aborda as ações que envolverem Estado da Federação ou o 
Distrito Federal. De acordo com dispositivo, é competente o foro do domicílio do réu nas ações em 
que o Estado ou o Distrito forem autores. Agora, quando o Estado ou Distrito Federal forem 
demandados, a competência será do foro do domicílio do autor, do foro de ocorrência do ato ou 
fato que originou a demanda, do foro da situação da coisa ou do foro da capitaldo respectivo ente 
federado. 
Veja: 
Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal. 
Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no foro de 
domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na 
capital do respectivo ente federado. 
Pergunta-se: 
Qual a distinção da regra de competências das ações propostas contra a União e contra o 
Estados e Distrito Federal? 
NENHUMA! São as mesmas regras! 
Assim... 
 
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Para finalizar as regras relativas à competência territorial, vamos estudar o art. 53, do NCPC. Esse 
dispositivo fixa a competência no caso dos hipossuficientes. Ele elege a parte mais fraca da relação 
processual e estabelece a competência com vistas a proteger o hipossuficiente. Além disso, esse 
dispositivo traz algumas hipóteses específicas. 
Veja: 
Art. 53. É competente o foro: 
I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união 
estável: 
a) de domicílio do guardião de filho incapaz; 
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; 
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal; 
A competência para ação de divórcio, de separação, de anulação de casamento e de reconhecimento 
de união estável observa o foro do incapaz. Se não houver filho incapaz, será competente o último 
domicílio do casal e, no caso de residirem em locais diferentes do último domicílio, segue a regra 
padrão do domicílio do réu. 
Assim: 
 
No inc. II, temos o domicílio de residência do alimentando quando envolver ação de alimentos. 
II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos; 
No caso do incs. III a IV, temos algumas regras específicas, cuja leitura atenta se faz necessária: 
III - do lugar: 
COMPETÊNCIA PARA JULGAR AÇÕES ENVOLVENDO A UNIÃO, ESTADOS-MEMBROS E DISTRITO FEDERAL
Se os entes públicos 
forem autores
domicílio do réu
Se os entes públicos forem réus
foro do domicílio;
no local do ato ou 
fato;
no foro da situação 
da coisa; ou
no Distrito Federal 
(apenas em relação 
à União).
ひ1º - domicílio do responsável pelo incapaz (que coincide, em regra, com o domicílio do incapaz);
ひ2º - não havendo, último domicílio do casal; e
ひ3º - se residirem em domicílios distintos do domicílio do casal, a competência será do foro do 
domicílio do réu.
AÇÃO DE DIVÓRCIO, SEPARAÇÃO, ANULAÇÃO DE CASAMENTO E 
RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL
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a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica; 
b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu; 
c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica; 
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento; 
e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto; 
f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do 
ofício; 
IV - do lugar do ato ou fato para a ação: 
a) de reparação de dano; 
b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios; 
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou 
acidente de veículos, inclusive aeronaves. 
Resumindo todo o art. 53, do NCPC, temos: 
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Finalizamos, assim, mais um ponto muito relevante! 
ひ1º - domicílio do responsável pelo incapaz (que coincide, em regra, com o domicílio do incapaz);
ひ2º - não havendo, último domicílio do casal; e
ひ3º - se residirem em domicílios distintos do domicílio do casal, a competência será do foro do 
domicílio do réu.
AÇÃO DE DIVÓRCIO, SEPARAÇÃO, ANULAÇÃO DE CASAMENTO E 
RECONHECIMENTO OU DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL
ひdomicílio ou residência do alimentando
AÇÃO DE ALIMENTOS
ひforo do lugar da sede ou da filiação/sucursal em relação às obrigações assumidas
AÇÃO EM QUE A RÉ FOR A PESSOA JURÍDICA
ひforo do lugar onde exerce suas atividades
AÇÃO CONTRA SOCIEDADE/ASSOCIAÇAO SEM PERSONALIDADE
ひforo do lugar onde obrigação deve ser satisfeita
AÇÃO DE CUMPRIMENTO
ひforo da residência do idoso
AÇÕES DO ESTATUTO DO IDOSO
ひforo da sede da serventia notarial ou de registro
AÇÕES CONTRA CARTÓRIO
ひdo lugar do ato ou fato para a ação
AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANO
ひdo lugar do ato ou fato para a ação
AÇÃO CONTRA ADMINISTRADOR OU GESTOR DE NEGÓCIOS ALHEIOS
ひforo do domicílio do autor ou do local do fato
AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANO SOFRIDO EM RAZÃO DE DELITO OU 
ACIDENTE DE VEÍCULOS, INCLUSIVE AERONAVES
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2.6 ʹ MÉTODO PARA IDENTIFICAR O JUÍZO COMPETENTE 
Existem vários métodos criados para a identificação da competência. Esses métodos trilham um 
caminho que deve ser observado para determinar exatamente qual é o Juízo competente. Vamos 
utilizar um dos métodos sugeridos por Fredie Didier Jr.1: 
 
Sigamos! 
2.7 - MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA 
De acordo com Fredie Didier Jr.2: 
 
1 DIDER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil: introdução ao Direito Processual Civil, Parte Geral e Processo de 
Conhecimento. Vol. 1, 18ª edição, rev., ampl. e atual., Bahia: Editora JusPodvim, 2016, p. 214. 
2 DIDER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil: introdução ao Direito Processual Civil, Parte Geral e Processo de 
Conhecimento. Vol. 1, 18ª edição, rev., ampl. e atual., Bahia: Editora JusPodvim, 2016, p. 225. 
a) verificar se a justiça brasileira é competente para julgar as causas 
(arts. 21 a 23, do NCPC);
b) se for, investigar se é caso de competência originária de Tribunal ou 
de órgão jurisdicional atípico (Senado Federal に art. 52, I e II, da CF; 
Câmara dos Deputados に art. 51, da CF; Assembleia Legislativa 
estadual para julgar governador de Estado)
c) não sendo o caso, verificar se é afeto à justiça especial (eleitoral, 
trabalhista ou militar) ou à justiça comum;
d) sendo competência da justiça comum, verificar se é da justiça 
federal (arts. 108 e 109, da CF), pois, não sendo, será residualmente 
da estadual; 
e) sendo da justiça estadual, deve-se buscar o foro competente, 
segundo os critérios do CPC (competência absoluta e relativa, 
material, funcional, valor da causa e territorial); f) determinado o foro 
competente, verifica-se o juízo competente, de acordo com o sistema 
do CPC (prevenção, p. ex.) das normas de organização judiciária.
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Dar-se-á a modificação de competência ou prorrogação de competência quando se amplia a esfera de 
competência de um órgão judiciário para conhecer certas causas que não estariam, originariamente, 
compreendidas em suas atribuições jurisdicionais. Só há modificação da competência relativa. 
Portanto, antes de iniciar, duas regras são fundamentais... 
 
 
Vamos retomar o princípio da perpetuatio jurisdicionis, que está posto no art. 43, do NCPC. Trata-se 
de dispositivo relevante para a estabilização do processo com a fixação da competência. Assim, 
desde que respeitadasas regras de distribuição de competência que estudamos, o juízo para o qual 
foi distribuído o processo se perpetua para o julgamento da lide. 
Dito de outro modo, o juiz para o qual foi encaminhado o feito, desde que corretamente, será 
competente até o final do processo. Por exemplo, as partes ajuízam uma ação para discutir 
determinado direito pessoal, hipótese que deve observar o foro do domicílio do réu. O réu, contudo, 
no curso da ação, decide mudar de residência. Essa mudança de domicílio não traz consequências 
para o processo, em vista da perpetuação da competência. 
Há, todavia, algumas exceções que implicam a prorrogação de competência, denominadas de causas 
modificativas de competência. Duas delas já analisamos no art. 43, outras serão estudadas aqui! 
A prorrogação de competência ocorre em razão da: 
 supressão do órgão judiciário (art. 43, do NCPC); 
É o que ocorre quando a lei de organização judiciária de determinado Estado decide pela agregação 
de determinada vara. Se isso ocorrer, a competência que antes era da vara agregada passará a ser 
da vara que agregou a competência. 
 alteração da competência absoluta (art. 43, do NCPC); 
Por exemplo, é o caso de um Governador que tem contra si mandado de segurança ajuizado perante 
o STJ e, no curso do processo, é eleito Presidente da República. Nesse caso, em face do foro 
privilegiado do Presidente, por se tratar de hipótese de competência absoluta, o processo será 
remetido ao STF. 
Outro exemplo seria o caso de criação de varas especializadas em determinada Comarca. Isso fará 
com que os processos especializados sejam concentrados na nova Vara criada, que receberá os 
processos em cursos e remeterá os processos que não são da matéria específica às demais varas. 
Agora, confira o art. 54, do NCPC, que introduz o que será abordado na sequência: 
ひum Juiz que não era originariamente competente passará a ser;
ひisso somente é possível quando se tratar de competência relativa.
na modificação de competência...
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Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto 
nesta Seção. 
 conexão (art. 55, do NCPC) e continência (arts. 56 e 57, ambos do NCPC); 
Na conexão e na continência ocorre uma identidade parcial dos elementos da ação. Se em 
determinado processo forem identificadas as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo 
pedido haverá identidade na demanda (identidade total), ocorrerá a litispendência, que implica a 
extinção do processo sem julgamento do mérito dos processos litispendentes. 
Assim: 
 
 
Assim, no caso de identidade parcial dos elementos da demanda に em que decorre a conexão e 
continência に haverá a reunião do processo, com a finalidade de que tenhamos uma uniformidade 
decisória e que sejam aproveitadas as provas. É justamente em razão da reunião das causas que 
verificamos uma exceção à regra da perpetuação da jurisdição, com a modificação da competência. 
Feita essa análise, vamos estudar ambos os institutos. 
A conexão ocorre quando forem comuns o pedido ou a causa de pedir. Contudo, para que seja 
verificada, não é necessário que haja correspondência exata desses elementos, interessando a 
identidade da relação material e a conveniência da reunião dos processos a serem julgados 
conjuntamente (critério materialista de conexão). 
IDENTIDADE
parcial
hipótese
conexão continência
consequência
reunião
total
hipótese
litispendência
consequência
extinção do 
processo 
litispendente
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Por exemplo, é o caso de uma execução de cheque e outra ação anulatória do mesmo título de 
crédito. Nesse caso, não há formalmente o mesmo pedido e a mesma causa de pedir, muito embora 
haja uma prejudicialidade no julgamento da anulação em relação à execução do cheque. Não faz 
sentido falar em executar o cheque se o documento for considerado nulo. 
Veja: 
 
 
Portanto, pelo critério materialista, justifica-se a reunião pela conexão. 
Além disso, quando envolver várias execuções pautadas no mesmo título executivo, determina-se a 
reunião por conexão. 
Confira: 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 
§ 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, SALVO se um deles já houver sido 
sentenciado. 
§ 2o Aplica-se o disposto no caput: 
I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico; 
II - às execuções fundadas no mesmo título executivo. 
§ 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões 
conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 
O §3º destaca que a finalidade da conexão é evitar a prolação de sentenças conflitantes ou 
contraditórias, ainda que não haja, entre os processos, conexão em sentido formal (identidade exata 
entre pedido e causa de pedir). 
Para fins de prova... 
 
execução de cheque pedido: execução
causa de pedir: 
existência do 
cheque
anulação anulatória pedido: anulação
causa de pedir: 
existência de fraude 
do cheque
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A continência, por sua vez, assemelha-se à litispendência, pela proximidade dos elementos da ação. 
Contudo, não implica a extinção do processo, mas a reunião. Na continência, há identidade entre as 
partes, causa de pedir, mas o pedido de uma é mais amplo que o da outra. 
Por exemplo, ação de indenização da passagem por perda do voo por culpa da empresa de aviação 
aérea e ação de lucros cessantes de perdas e danos em razão dos prejuízos pelo voo perdido. Nesse 
caso, como o pedido da segunda ação é mais amplo que o pedido da primeira e os elementos da 
demanda são próximos, haverá a reunião dos processos, para julgamento conjunto. 
Confira os arts. 56 e 57, ambos do NCP: 
Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa 
de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo 
à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente 
reunidas. 
O art. 57 é relevante, pois determina que a junção dos processos ocorrerá apenas quando o pedido 
mais amplo for ajuizado posteriormente. No caso do exemplo, se a parte tiver ajuizado a ação de 
lucros cessantes e perdas e danos já terá englobado a restituição da passagem. Assim, se a parte 
ajuizar a referida ação de indenização ela será extinta sem julgamento de mérito, por continência. 
Para finalizar: 
E qual será o Juiz competente para julgar as ações conexas ou contingentes? 
Os arts. 58 e 59, do NCPC, fixam que a reunião ocorrerá no juízo prevento, ou seja, define-se a 
competência pela propositura da ação, no momento em que houver registro ou distribuição da 
petição inicial. O Juízo prevento será aquele que primeiro atuar no processo. 
Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas 
simultaneamente. 
CONEXÃO (identidade da 
causa de pedir e do pedido)
Hipóteses
Identidade da relação material, ainda 
que o pedido ou a causa de pedir não 
sejam idênticos, porém semelhantes.
Execuções fundadas no mesmo título 
executivo.
Consequência
Reunião, exceto se um processo já 
estiver sido julgado.
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Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
Vejamos, ainda, uma hipótese constitucional de modificação de competência: 
 incidente de deslocamento de competência (art. 109, §5º, da CF); 
Estabelece esse dispositivo que nos casos de grave violação a direitos humanos, a fim de assegurar 
o cumprimento das obrigações assumidas em tratados internacionais de direitos humanos, é 
possível ao PGR que requeira perante o STJ o deslocamento do processo da Justiça estadual para a 
Justiça federal. 
 foro de eleição 
Ocorre também a modificação da competência por intermédio do foro de eleição. Para a eleição do 
foro devem ser observadas algumas regras que constam do art. 63, do NCPC. 
Assim... 
 
Vejamos a literalidade do art. 63: 
Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será 
proposta ação oriunda de direitos e obrigações. 
§ 1o A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir expressamente a 
determinado negócio jurídico. 
§ 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. 
§ 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, 
que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 
§ 4o Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de 
preclusão. 
Para encerrar o tópico, vamos analisar objetivamente os arts. 60 e 61, todos do NCPC, que trazem 
algumas regras específicas. 
 O art. 60 estabelece que, aos imóveis situados em mais de um Estado, uma comarca, uma seção 
ou uma subseção judiciária, aplica-se a regra de prevenção (registro ou distribuição da petição 
inicial) para fixação da competência. 
Art. 60. Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado, comarca, seção ou subseção judiciária, a 
competência territorial do juízo prevento estender-se-á sobre a totalidade do imóvel. 
ひA regra deve constar de instrumento escrito e se referir expressamente a determinado negócio
jurídico específico
ひO foro contratual se transmite ao herdeiros e sucessores das partes contratantes
ひSe abusiva a cláusula de eleição de foro, poderá ser reputada ineficaz pelo magistrado, com
determinação de remessa dos Autos ao foro de domicílio do réu.
ひSe não declarada abusiva pelo magistrado de ofício, cabe à parte alegar a abusividade na
contestação, sob pena de preclusão.
FORO DE ELEIÇÃO
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 O art. 61, do NCPC, fixa a regra de que a ação acessória segue a ação principal no que diz respeito 
à fixação da competência: 
Art. 61. A ação acessória será proposta no juízo competente para a ação principal. 
2.8 - INCOMPETÊNCIA 
Estudamos na parte relativa à classificação da competência, a distinção entre competência absoluta 
e competência relativa, quando observamos que o critério determinante é o interesse envolvido. 
Se esse interesse for privado, a competência é relativa; se público, a competência é absoluta. Aqui, 
à luz dos arts. 64 e 65, do NCPC, vamos tratar das principais consequências e efeitos dessa 
classificação. 
COMPETÊNCIA ABSOLUTA COMPETÊNCIA RELATIVA 
Estabelece regras de competência a partir do interesse 
público. 
Por exemplo, a competência para julgamento de 
けキマヮW;IエマWミデげ Y ;Hゲラノ┌デ;が ヮラキゲ エ= キミデWヴWゲゲW ヮ┎HノキIラ 
nessa lide. 
Do mesmo modo, a distinção entre Justiça Federal, do 
Trabalho, Eleitoral entre outras, tem por finalidade o 
interesse público de bem gerir a administração da 
Justiça, de forma que, constituem, também, hipóteses de 
competência absoluta. Além disso, propicia melhor 
especialização das atividades judiciárias. 
Fixa regras de competência a partir do interesse 
particular. 
Por exemplo, quanto o NCPC estabelece que nas ações 
de alimentos que a competência é no domicílio do 
alimentando, a finalidade normal é proteger um 
interesse particular. Assim, caso a parte não deseje tal 
proteção, poderá ajuizar a demanda conforme a regra, 
no caso, no domicílio do réu. 
Outro exemplo relevante é o caso das ações que, em 
razão do valor da causa, tramitam perante o Juizado 
Especial. Nesse caso, pretende proteger o interesse de 
quem vai a juízo buscar tutela de valores menores. Em 
razão disso, propicia o Poder Judiciário um 
procedimento célere, simplificado e informal. Caso a 
parte decline desse interesse, ela poderá ajuizar a ação 
ordinariamente. 
A incompetência absoluta deve ser alegada em 
preliminar de contestação. Contudo, a incompetência 
poderá ser alegada a qualquer tempo, por qualquer 
uma das partes. 
Deve ser alegada pelo réu em preliminar de 
contestação, sob pena de precluir e, em decorrência, 
prorrogar a competência. 
Agora, a incompetência relativa será feita em preliminar 
em contestação, NÃO existindo mais a exceção de 
incompetência. 
Pode ser reconhecida de ofício. NÃO pode ser reconhecida de ofício. 
NÃO pode ser alterada por vontade das partes. As partes têm a prerrogativa de eleger o foro. 
NÃO admite conexão e continência. Admite conexão e continência. 
NÃO pode ser alterada por conexão ou continência. Pode ser modificada por conexão ou continência. 
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Abrange as regras e a fixação da competência material, 
em razão da pessoa e funcional. 
Abrange as regras de competência territorial e 
competência sobre o valor da causa. 
Bom frisar que isso é a regra, mas na disciplina específica 
de competência, se verificada a defesa do interesse 
público, a competência será absoluta. Fala-se, portanto, 
em competência territorial absoluta e em competência 
valorativa absoluta. 
Se houver violação à regra de competência absoluta, são preservados os atos decisórios, pois, embora não haja 
competência, há jurisdição, os atos são preservados até a análise pelo juiz efetivamente competente. 
Primeiramente, é importante destacar que o NCPC adotou um sistema que tem por finalidade conservar os efeitos 
do que foi decidido, ainda que o juiz seja declarado incompetente (translatio iudicii). 
Por exemplo, determinado juiz é declarado incompetente devido a uma regra de competência absoluta. Em razão 
disso, determina-se a remessa dos autos ao Juiz competente para julgá-la, conforme as regras de distribuição. 
“Wェ┌ミSラ ; ゲキゲデWマ=デキI; Sラ さデヴ;ミゲノ;デキラ キ┌SキIキキざが ラゲ WaWキデラゲ マ;デWヴキ;キゲ W ヮヴラIWゲゲ┌;キゲ S;ケ┌WノW ヮヴラIWゲゲラ ヮWヴマ;ミWIWマ 
válidos, mesmo que proferidos por juiz incompetente. Esses efeitos somente deixarão de persistir, quando o 
magistrado efetivamente competente analisar o assunto novamente. 
Se a ação transitar em julgado é cabível a ação 
rescisória. 
NÃO cabe ação rescisória, pois há prorrogação da 
competência. 
Alteração superveniente da competência implica o 
deslocamento da causa para outro juízo. 
Mudança superveniente de competência relativa não 
produz efeitos. 
Quanto ao caráter absoluto ou relativo da competência, temos os arts. 62 e 63, caput, ambos do 
NCPC: 
Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por 
convenção das partes. 
Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será 
proposta ação oriunda de direitos e obrigações. 
Ainda quanto ao quadro acima, temos o art. 64, do NCPC: 
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. 
§ 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada 
de ofício. 
§ 2º Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegaçãode incompetência. 
§ 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente. 
§ 4º SALVO decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo 
incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente. 
O art. 65, por sua vez, estabelece a prorrogação da competência relativa: 
Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa SE o réu NÃO alegar a incompetência em preliminar de 
contestação. 
Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar. 
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Confira uma questão: 
 
 (TRT23ªR/2014) Analise as proposituras abaixo e responda: 
I) A Jurisdição é uma função do Estado, por meio da qual ele soluciona os conflitos de interesse 
de forma coercitiva, aplicando a lei geral e abstrata aos casos concretos que lhe são 
submetidos. 
II) A Jurisdição possui como características a substitutividade, a definitividade, imperatividade, 
inafastabilidade, a inércia e indelegabilidade. 
III) Reconhecida a incompetência absoluta, deve o juiz remeter os autos ao juízo competente, 
sendo nulos os atos decisórios praticados até então. Mesmo que a sentença transite em 
julgado, a incompetência absoluta ensejará o ajuizamento de ação rescisória. 
IV) A incompetência relativa deve ser arguida por meio de exceção de incompetência, no prazo 
da contestação, sob pena de preclusão, contudo o juiz poderá declará-la de ofício, caso haja 
prejuízo para quaisquer das partes. 
V) As ações possessórias em regra são consideradas reais imobiliárias e a competência para 
julgá-las é do foro de situação da coisa. 
a) Apenas a propositura IV é falsa. 
b) São verdadeiras apenas as assertivas I, II e V. 
c) São verdadeiras apenas as assertivas II, III e V. 
d) Apenas a propositura V é falsa. 
e) As assertivas I e IV são corretas. 
Comentários 
O item I está perfeito e retrata o conceito clássico de jurisdição. 
O item II também está correto, retratando características relevantes da jurisdição. Importante 
registrar que a imperatividade é considerada por alguns como característica, dado o poder de 
ser lei no caso concreto. 
O item III está incorreto à luz do NCPC, conforme consta do §4º, do art. 64, exceto no caso de 
decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo 
incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente. 
O item IV também está incorreto à luz do NCPC, pois a incompetência relativa deve ser arguida 
em preliminar de contestação. Além disso, não poderá ser declarada de ofício. 
O item V está correto conforme o art. 47, do NCPC. 
Desse modo, está correta a alternativa B. 
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2.9 - CONFLITO DE COMPETÊNCIA 
Para encerrar definitivamente as regras relativas à distribuição de competência, vamos estudar o 
art. 66, do NCPC, que trata do conflito de competência. 
De acordo com a doutrina3, o conflito de competência é o fato de dois ou mais juízes se darem por 
competentes (conflito positivo) ou incompetentes (conflito negativo) para o julgamento da mesma 
causa ou de mais uma causa. 
Portanto: 
 
Importante destacar que não há conflito de competência se, entre os juízes, houver diferença 
hierárquica. Por exemplo, suposto conflito entre juiz de direito de determinado estado e o Tribunal 
de Justiça da mesma unidade da federação. Nesse caso, o magistrado de primeiro grau vincula-se à 
decisão de segundo grau. 
Essas duas hipóteses estão previstas nos incs. I e II, do art. 66, do NCPC. Contudo, temos, ainda, o 
inc. III, que determina o conflito quanto restar controverso a possibilidade, ou não, de reunião ou 
de separação de processos. 
Veja: 
Art. 66. Há conflito de competência quando: 
I - 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes; 
II - 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência; 
III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos. 
Parágrafo único. O juiz que não acolher a competência declinada deverá suscitar o conflito, SALVO se a atribuir 
a outro juízo. 
Para encerrar, é importante observar que o conflito deve ser suscitado pelo magistrado que não 
concordar com o juiz anterior, não acolhendo a competência declinada, exceto se ele remeter a ação 
a um terceiro juiz. Esse terceiro poderá acolher a competência ou, se não concordar, deverá suscitar 
o conflito. 
 
3 DIDER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil: introdução ao Direito Processual Civil, Parte Geral e Processo de 
Conhecimento. Vol. 1, 18ª edição, rev., ampl. e atual., Bahia: Editora JusPodvim, 2016, p. 239. 
CONFLITO DE 
COMPETÊNCIA
negativo 
ambos os juízes reputam-
se incompetentes
positivos
ambos os juízes reputam-
se competentes
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Importante registrar que o julgamento do conflito de competência se dá pela autoridade judiciária 
superior aos dois ou mais juízes conflitantes e será sempre um tribunal. Veja alguns exemplos: 
 se o conflito for entre dois Juízes do mesmo estado → competência do TJ 
 se o conflito for entre dois Juízes Federais do mesmo TRF → competência do TRF 
 se o conflito for entre juízes estaduais de Estados distintos → competência do STJ 
 se o conflito for entre juízes federais de Estados distintos → competência do STJ 
 se for conflito entre juiz estadual e juiz federal → competência do STJ 
3 - COOPERAÇÃO NACIONAL 
Para finalizarmos o conteúdo teórico pertinente à aula de hoje, vamos estudar a questão relativa à 
cooperação nacional, estabelecida entre os arts. 67 e 69, do NCPC. 
Os órgãos jurisdicionais devem atuar em cooperação recíproca na condução da atividade 
jurisdicional, independentemente da instância ou se for da justiça estadual ou federal. É o que 
estabelece o art. 67: 
Art. 67. Aos órgãos do Poder Judiciário, estadual ou federal, especializado ou comum, em todas as instâncias e 
graus de jurisdição, inclusive aos tribunais superiores, incumbe o dever de recíproca cooperação, por meio de 
seus magistrados e servidores. 
Nesse contexto, podem ser praticados quaisquer atos processuais no exercício da cooperação, 
conforme prevê o art. 68. Já o art. 69 estabelece alguns exemplos de atos que podem ser praticados 
pela via da cooperação, sem a necessidade de maiores formalidades. Leia: 
Art. 68. Os juízos poderão formular entre si pedido de cooperação para prática de QUALQUER ato processual. 
Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e 
pode ser executado como: 
I - auxílio direto; 
II - reunião ou apensamento de processos; 
III - prestação de informações; 
IV - atos concertados entre os juízes cooperantes. 
§ 1o As cartas de ordem, precatória e arbitral seguirão o regime previsto neste Código. 
§ 2o Os atos concertados entre os juízes cooperantes poderão consistir, além de outros, no estabelecimento de 
procedimento para: 
I - a prática de citação, intimação ou notificação de ato; 
II - a obtenção e apresentação de provas e a coleta de depoimentos; 
III - a efetivação de tutela provisória; 
IV - a efetivação de medidas e providências para recuperação e preservação de empresas; 
V - a facilitação de habilitação de créditos na falência e na recuperação judicial; 
VI - a centralização de processos repetitivos; 
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VII - a execução de decisão jurisdicional. 
§ 3o O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes ramos do 
Poder Judiciário. 
Com isso, encerramos o conteúdo teórico pertinente à aula de hoje. 
4 ʹ LISTA DE QUESTÕES 
4.1 ʹ LISTA QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
FCC 
1. FCC/CLDF/2018 
No que tange aos critérios de modificação de competência, 
(A) a competência determinada em razão do território, pessoa ou função é derrogável por 
convenção das partes. 
(B) reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum pedido, as partes e a causa 
de pedir. 
(C) os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, ainda que um deles 
já tenha sido sentenciado. 
(D) a reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, ocorrendo a 
prevenção com o oferecimento da contestação pelo réu. 
(E) quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no 
processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso 
contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 
2. FCC/TRT-15ªR/2018 
É competente o foro 
(A) do domicílio do réu, somente, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito 
ou acidente de veículos, inclusive aeronaves. 
(B) do lugar da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por 
ato praticado em razão do ofício. 
(C) de domicílio do autor, exclusivamente, para as causas em que sejam autores Estado, Distrito 
Federal ou União. 
(D) de domicílio do autor ou do réu na ação em que este último for incapaz. 
(E) de situação da coisa, sempre, para as ações fundadas em direito pessoal sobre bens móveis. 
3. FCC/TRT-2ªR/2018 
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Sobre a competência, nos termos preconizados pelo Código de Processo Civil, é correto 
afirmar: 
(A) Após a consumação da citação do réu a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser 
reputada ineficaz pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro do domicílio 
do réu. 
(B) Tramitando uma ação de recuperação judicial perante a justiça estadual, havendo 
intervenção nos autos de uma empresa pública federal como terceiro interveniente, os autos 
serão encaminhados imediatamente ao juízo federal competente. 
(C) Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta, em regra, 
no foro do domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta 
obrigatoriamente em Brasília, na capital federal. 
(D) A ação possessória imobiliária será proposta, em regra, no foro de situação da coisa, mas o 
autor pode optar por demandar no foro do domicílio do réu. 
(E) Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no 
processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso 
contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 
4. FCC/TRF-5ªR/2017 
A ação de falência tramitando na Justiça Estadual 
a) será remetida à Justiça Federal se a União for credora do falido, mas desde que tenha 
habilitado o seu crédito na falência. 
b) será remetida à Justiça Federal se a União for credora do falido, independentemente de ter 
ou não habilitado o seu crédito na falência. 
c) será remetida à Justiça Federal sempre que houver interesse jurídico da União, ainda que 
não seja credora do falido. 
d) não deve ser remetida à Justiça Federal, salvo se a União expressamente o requerer, e 
houver a concordância do administrador judicial e do Ministério Público com o pedido. 
e) não deve ser remetida à Justiça Federal, nem mesmo se nela intervier a União. 
5. FCC/TRT-RN/2018 
Reinaldo move em face de Fernanda ação de execução fundada em título extrajudicial que é 
objeto de ação anulatória contra ele ajuizada por Fernanda. Distribuídos a juízos distintos da 
mesma comarca e ainda não sentenciados, esses processos 
a) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele para o qual tiver 
sido distribuída em primeiro lugar a petição inicial de qualquer uma das ações. 
b) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele que houver 
despachado em primeiro lugar qualquer uma das ações. 
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c) não deverão ser reunidos, pois entre eles não existe conexão. 
d) somente serão reunidos se forem ajuizados embargos à execução, em relação aos quais se 
estabelece conexão com a ação anulatória. 
e) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele perante o qual 
tiver sido aperfeiçoada a primeira citação válida. 
6. FCC/SABESP/2018 
O juízo estadual, verificando que certa ação de ressarcimento de danos é proposta em face de 
Mévio e da Caixa Econômica Federal, dá-se por incompetente e remete os autos ao juízo 
federal que, por sua vez, após ouvir as partes, exclui do processo a referida empresa pública e 
devolve os autos ao juízo estadual. Nessa situação, segundo dispõe o Código de Processo Civil 
de 2015, o juízo 
a) estadual, se discordar da decisão do juízo federal, deverá a este reenviar os autos, expondo 
as razões do seu convencimento. 
b) federal, após excluir a Caixa Econômica Federal do feito, deveria ter suscitado conflito 
negativo de competência. 
c) estadual, se discordar da decisão do juízo federal, deverá suscitar conflito negativo de 
competência, no prazo preclusivo de 5 dias. 
d) federal agiu acertadamente ao devolver os autos ao juízo estadual após excluir a Caixa 
Econômica Federal do feito, não se cogitando, no caso, de conflito de competência. 
e) estadual, ao verificar que a relação processual envolvia a Caixa Econômica Federal, deveria 
desde logo, ter suscitado o conflito de competência perante o Tribunal competente, sobretudo 
se, de acordo com o seu pensamento, a Caixa Econômica Federal fosse, sim, parte legítima no 
feito. 
7. FCC/TRT-24ªR/2017 
Sobre a competência interna, de acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar: 
a) Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de 
contestação. 
b) A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, podendo o autor, 
contudo, optar pelo foro do domicílio do réu ou de eleição. 
c) Tramitando processo de recuperação judicial na Justiça Estadual, os autos serão remetidos 
ao juízo federal competente no caso de intervenção de uma determinada empresa pública 
federal. 
d) O foro da Capital do Estado é competente para as causas em que seja autora a União. 
e) A citação válida torna prevento o juízo e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, 
constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição. 
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8. FCC/DPE-ES/2016 
A respeito da competência, o novo Código de Processo Civil dispõe que 
a) a ação em que se pleiteia somente o reconhecimento da paternidade, deve ser proposta no 
foro do domicílio do autor. 
b) a incompetência relativa do juízo deve ser alegada em exceção de competência, no prazo 
para a resposta. 
c) o inventário deve ser proposto, em regra, ao foro de situação dos bens imóveis do autor da 
herança. 
d) como regra, nas ações de divórcio, é competente o foro do guardião do filho incapaz e, caso 
não haja filho incapaz, o foro do último domicílio do casal. 
e) a ação possessória imobiliária deve ser proposta no foro de situação da coisa, mas por se 
tratar de competência territorial,se prorroga caso não venha a ser alegada no momento 
oportuno. 
9. FCC/TRT-20ªR/2016 
Joana ajuizou ação de reintegração de posse contra Pietra. A ação tem como objeto um imóvel. 
Tal ação deverá ser proposta no foro 
a) do domicílio dos réus, cujo juízo tem competência absoluta. 
b) do domicílio dos réus, cujo juízo tem competência relativa. 
c) da situação do imóvel, cujo juízo tem competência absoluta. 
d) do domicílio dos autores, cujo juízo tem competência relativa. 
e) da situação do imóvel, cujo juízo tem competência relativa. 
10. FCC/PGE-MT/2016 
A respeito de competência absoluta e relativa, segundo legislação vigente, 
a) a incompetência relativa não pode ser conhecida de ofício pelo Magistrado, pois deve ser 
alegada pelo réu em exceção de incompetência, em peça apartada, no mesmo prazo da 
contestação. 
b) a competência prevista em lei para a execução fiscal, é de natureza funcional e, assim, 
absoluta, de modo que pode ser declinada de ofício pelo Magistrado. 
c) a incompetência, seja absoluta ou relativa, deve ser alegada pelo réu em preliminar de 
contestação; todavia, caso não o faça no prazo legal, somente esta última se prorroga. 
d) o Código prevê que é possível a reunião de duas ações conexas no juízo prevento, ainda que 
se trate de competência em razão da matéria, desde que haja interesse público que justifique 
a união das demandas para único julgamento. 
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e) a incompetência territorial é relativa e, por isso, não pode ser conhecida de ofício pelo 
Magistrado, razão pela qual se prorroga, caso não seja alegada no momento oportuno. 
11. FCC/Prefeitura de Campinas ʹ SP/2016 
No que tange à incompetência absoluta e à incompetência relativa, é correto afirmar: 
a) A competência determinada em razão de matéria, da pessoa ou da função é derrogável por 
convenção das partes. 
b) Prorrogar-se-ão as competências relativa e absoluta se o réu não alegar a incompetência em 
preliminar de contestação. 
c) A incompetência absoluta será alegada como preliminar de contestação, enquanto a relativa 
será arguida por meio de exceção. 
d) Caso a alegação de incompetência seja acolhida, o processo será extinto, sem resolução de 
mérito. 
e) A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve 
ser declarada de ofício. 
12. FCC/TJ-SE/2015 
P adquiriu, a prestações, terreno de propriedade de D, pessoa física sem atuação no ramo de 
imóveis, subscrevendo contrato que continha cláusula de eleição de foro, amplamente 
discutida e aceita pelos contratantes, segundo a qual a cobrança de parcelas em atraso se daria 
na Comarca de Campinas, no Estado de São Paulo, embora as partes possuam domicílio em 
Aracaju. Inadimplido o contrato, D ajuizou ação no foro contratualmente eleito para a cobrança 
das parcelas em atraso, e P não opôs exceção declinatória nem o juiz declarou a nulidade da 
cláusula de eleição de foro. De acordo com o Código de Processo Civil, o processo, 
a) deverá ser remetido à Comarca de Aracaju, porque, embora se trate de incompetência 
relativa, a nulidade da cláusula de eleição de foro pode ser declarada a qualquer tempo e grau 
de jurisdição, desde que tenha havido requerimento em preliminar de contestação. 
b) deverá ser remetido, inclusive de ofício, à Comarca de Aracaju, porque a ação se funda em 
direito real e não há prorrogação da competência em caso de incompetência absoluta. 
c) deverá ser remetido à Comarca de Aracaju, porque, embora se trate de incompetência 
relativa, a nulidade da cláusula de eleição de foro pode ser declarada, inclusive de ofício, a 
qualquer tempo ou grau de jurisdição. 
d) continuará a tramitar em Campinas, porque a competência se prorroga se a incompetência 
absoluta não é alegada por meio de exceção declinatória. 
e) continuará a tramitar perante a Comarca de Campinas, porque se prorrogou a competência, 
que possui natureza relativa. 
13. FCC/TRT-14ª/2016 
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Isael, advogado, viaja para a Espanha para fazer um curso com duração de 6 meses na 
Universidade de Salamanca. Durante o trâmite do curso, Isael acaba se envolvendo em um 
acidente automobilístico e vem a óbito no local. Isael tem domicílio na cidade de Guajará-
Mirim, Rondônia, onde reside sozinho há mais de dez anos e todos os seus bens imóveis estão 
situados na cidade de Salvador (Bahia), onde nasceu e foi criado. Os filhos de Isael, únicos 
herdeiros, residem na cidade de São Paulo, onde cursam universidades. Isael saiu do Brasil 
rumo à Espanha do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Neste caso, nos termos 
estabelecidos pelo Código de Processo Civil, a competência para processamento do inventário 
será o foro da 
a) comarca de São Paulo, onde residem os herdeiros do falecido. 
b) comarca do Rio de Janeiro, último local onde o falecido esteve no Brasil. 
c) comarca de Salvador, onde estão situados os bens imóveis do falecido. 
d) cidade de Salamanca, na Espanha, onde ocorreu o óbito. 
e) comarca de Guajará-Mirim, no estado de Rondônia, onde está situado o domicílio do autor 
da herança. 
14. FCC/DPE/BA/2016 
Sobre a competência, 
a) a ação fundada em direito real sobre bem móvel será proposta, em regra, no foro da situação 
da coisa. 
b) a ação possessória imobiliária será proposta no foro da situação da coisa, cujo juízo tem 
competência absoluta. 
c) são irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente 
ao registro ou à distribuição da petição inicial, ainda que alterem competência absoluta. 
d) serão remetidos à Justiça Federal os processos nos quais intervier a União, incluindo as ações 
de recuperação judicial e falência. 
e) uma vez remetidos os autos à Justiça Federal, em razão de intervenção da União, o juízo 
federal suscitará conflito de competência se, posteriormente, esta for excluída do processo. 
15. FCC/TRE-PB/2015 
No tocante a competência interna prevista no Código de Processo Civil brasileiro, considere: 
I. Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado 
ou no foro do domicílio do autor. 
II. Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados necessariamente 
no foro do autor. 
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III. A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das 
partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo 
foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações. 
IV. A competência, em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela conexão ou 
continência. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
a) I, III e IV. 
b) II e III. 
c) I, II e IV. 
d) II e IV. 
e) I e III. 
16. FCC/TRE-AP/2015 
Considere as seguintes hipóteses: O Processo A e o Processo B possuem em comum o objeto. 
O Processo C e o Processo D possuem em comum a causa de pedir. Nestes casos, 
a) há continência entre os processos A e B e entre os processos C e D. 
b) há conexão entre os processos A e B e entre os processos C e D. 
c) há conexão entre os processos A e B e continência entre os processos C e D. 
d) há continência entre os processos A e B e conexão entre os processos C e D. 
e) não há continência e nem conexão entres os processos A e B, nem entre os processos C e D. 
17. FCC/TRE-AP/2015 
Considere a seguinte situação hipotética: Marcos, advogado recém formado, irá ajuizar duas 
ações. A ação A é fundada em direito pessoal e a ação B é fundada em direito real sobre bem 
móvel. Nestescasos, de acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, em regra, 
a) a ação A será ajuizada no foro do domicílio do autor e a ação B no foro do domicilio do réu. 
b) ambas as ações serão ajuizadas no foro do domicílio do réu. 
c) a ação A será ajuizada no foro do domicílio do réu e a ação B no foro do domicilio do autor. 
d) ambas as ações serão ajuizadas no foro do domicílio do autor. 
e) em ambas as ações o autor poderá escolher entre o foro do domicílio do autor ou do 
domicílio do réu. 
18. FCC/TJ-AL/2015 
A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício 
pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu. 
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Esta norma refere-se à competência 
a) em razão da pessoa. 
b) funcional. 
c) absoluta. 
d) relativa. 
e) em razão da matéria. 
19. FCC/TCM-RJ/2015 
A respeito da competência, considere 
I. A incompetência absoluta deve ser arguida no âmbito de exceção de incompetência. 
II. Declarada a incompetência absoluta, todos os atos do processo são declarados nulos, por 
afrontarem expressa disposição de lei. 
III. Declarada a incompetência absoluta, o processo é extinto sem resolução de mérito, por 
ausência de condições da ação. 
IV. Duas ou mais ações são conexas quando comum o objeto ou a causa de pedir. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) IV. 
b) II, III e IV. 
c) I, II e III. 
d) I, II e IV. 
e) I e III. 
20. FCC/TCE-CE/2015 
As ações fundadas em direito real sobre bens 
a) móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu, tratando-se de competência 
relativa. 
b) móveis serão propostas, em regra, no foro da situação da coisa, tratando-se de competência 
absoluta. 
c) imóveis serão propostas sempre no foro da situação da coisa, tratando-se de competência 
relativa. 
d) móveis serão propostas sempre no foro do domicílio do réu, tratando-se de competência 
absoluta. 
e) imóveis serão propostas sempre no foro do domicílio do réu, tratando-se de competência 
absoluta. 
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21. FCC/TJ-RR/2015 
Quanto à competência, 
a) se reconhecida a incompetência absoluta, o processo será extinto, sem resolução do mérito. 
b) sua estabilidade se dá no momento do registro ou da distribuição da petição inicial. 
c) da decisão que reconhecer a incompetência relativa, não cabe recurso, por ausência de 
gravame às partes. 
d) como regra geral, são relevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas 
posteriormente à determinação da competência. 
e) as ações fundadas em direito real sobre móveis devem ser propostas em regra no foro da 
situação da coisa, no momento da propositura. 
22. FCC/TER-RR/2015 
No tocante à competência territorial, considere: 
I. Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro do 
domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta 
obrigatoriamente no foro do réu. 
II. O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a 
partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em 
que o espólio for réu, exceto se o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
III. Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será 
competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato. 
IV. Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. 
Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio 
sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e 
nunciação de obra nova. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, III e IV. 
b) I e II. 
c) I, II e III. 
d) III e IV. 
e) II, III e IV. 
23. FCC/TCM-GO/2015 
Quanto à competência, é correto afirmar: 
a) As mudanças de domicílio do réu, depois de ajuizada a demanda, não alteram a 
competência, já estabilizada com a propositura da ação. 
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b) Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado no foro de seu 
último domicílio. 
c) A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão 
propostas, em regra, no foro do domicílio do autor. 
d) A competência é determinada no momento em que a ação é proposta; são, porém, 
relevantes, como regra geral, as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas 
posteriormente. 
e) A ação intentada perante tribunal estrangeiro induz litispendência, obstando a que a 
autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas. 
24. FCC/TCM-GO/2015 
No tocante à competência, 
a) ocorrendo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência 
territorial, considera-se prevento aquele que saneou o feito em primeiro lugar. 
b) a conexão de causas é matéria de ordem privada, dependendo de requerimento da parte 
para ser conhecida pelo juiz. 
c) para a ação em que se pedem alimentos, é competente o foro do domicílio ou da residência 
do alimentante. 
d) quando decorrer da matéria e do território poderá modificar-se pela conexão ou 
continência. 
e) como regra normativa, nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou 
acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato. 
25. FCC/TRT ʹ 6ª REGIÃO (PE)/2015 
José e Pedro celebraram contrato de compra e venda a prestação de um veículo. Tendo Pedro 
deixado de pagar as prestações, José moveu ação de cobrança e Pedro, ação de rescisão de 
contrato, por vício redibitório. Nesse caso, há, entre as ações propostas, 
a) coisa julgada. 
b) conexão. 
c) afinidade que não acarreta conexão, litispendência ou continência. 
d) litispendência. 
e) continência. 
26. FCC/TRE-PB/2015 
No tocante a competência interna prevista no Código de Processo Civil brasileiro, considere: 
I. Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado 
ou no foro do domicílio do autor. 
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II. Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados necessariamente 
no foro do autor. 
III. A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das 
partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo 
foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações. 
IV. A competência, em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela conexão ou 
continência. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
a) I, III e IV. 
b) II e III. 
c) I, II e IV. 
d) II e IV. 
e) I e III. 
CESPE 
27. CESPE/PC-MA/2018 
De acordo com o CPC, a incompetência relativa 
a) é vício que não pode ser superado por acordo entre as partes. 
b) deve ser alegada mediante exceção de incompetência relativa. 
c) não pode ser alegada pelo MP. 
d) pode ser declarada de ofício pelo juiz. 
e) será prorrogada se o réu não a alegar na contestação. 
28. CESPE/PGM-AM/2018 
Considerando a jurisprudência do STF a respeito do direito de greve dos servidores públicos, 
julgue o item seguinte. 
A competência para analisar a legalidade de uma greve de servidores públicos de autarquias e 
fundações é da justiça comum, estadual ou federal, ainda que eles sejam regidos pela CLT. 
29. CESPE/EBSERH/2018Considerando as regras do atual Código de Processo de Civil acerca das competências e da 
formação do processo, julgue o seguinte item. 
Em regra, as demandas devem ser distribuídas aos órgãos jurisdicionais de acordo com critérios 
de competência, observando-se os princípios do juiz natural e da perpetuação da jurisdição, os 
quais compõem o sistema de estabilidade do processo. 
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30. CESPE/AGU/2015 
Julgue o item a seguir, referente a jurisdição e competência no processo civil. 
A justiça federal é competente para julgar demanda proposta em face da União com o objetivo 
de ver reconhecido o direito da parte de receber pensão por morte do suposto companheiro, 
servidor público federal, mesmo que para a análise do pedido seja necessário enfrentar 
questão prejudicial, referente à existência de união estável, ainda não apreciada pela justiça 
estadual. 
31. CESPE/TCE-PR/2016 
A respeito da competência, assinale a opção correta. 
a) Declarada a incompetência, poderá ser conservado o efeito de decisão proferida por juiz 
absolutamente incompetente. 
b) Tendo o réu domicílio certo, a propositura de execução fiscal no foro da sua residência 
enseja a extinção do processo caso não seja emendada a inicial. 
c) Sendo demandado estado da Federação, a ação deverá ser proposta pelo réu, 
obrigatoriamente, no foro onde tiver ocorrido o ato que deu origem à demanda. 
d) Por ser matéria de ordem pública, sendo abusiva a cláusula de eleição de foro, a ineficácia 
pode ser alegada a qualquer momento antes da sentença. 
e) A atuação do MP como custos legis impede a arguição de incompetência relativa do juízo. 
32. CESPE/TRE-RS/2015/adaptada ao NCPC 
Os órgãos do Poder Judiciário exercem a jurisdição, que é delimitada seguindo-se as regras de 
distribuição da competência previstas no ordenamento jurídico brasileiro. Acerca desse 
assunto, assinale a opção correta. 
a) O réu deve, por meio de exceção, alegar a incompetência absoluta, sob pena de preclusão, 
momento em que se prorrogará a competência do foro. 
b) A incompetência absoluta, por não constituir matéria de ordem pública, não pode ser 
reconhecida pelo juiz de ofício, devendo a parte alegá-la na primeira oportunidade em que 
couber citá-la nos autos, sob pena de responder integralmente pelas custas. 
c) A doutrina classifica a jurisdição, quanto ao organismo que a exerce, como comum e especial. 
A jurisdição comum é exercida pela justiça estadual, enquanto a jurisdição especial é exercida 
pelas justiças federal, trabalhista, eleitoral e militar. 
d) A incompetência absoluta do juízo pode ser reconhecida de ofício. 
e) Havendo conexão, o juiz pode ordenar a reunião de ações propostas separadamente, a fim 
de que sejam decididas simultaneamente. Correndo em separado as ações conexas perante 
juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que promoveu 
a juntada da citação válida em primeiro lugar. 
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33. CESPE/TRE-MT/2015/adaptada ao NCPC 
Assinale a opção correta, no que se refere à competência no processo civil. 
a) A competência estabelecida por critérios em razão do valor e territorial podem ser 
prorrogados em razão da conexão, continência e inércia da parte. 
b) Havendo conexão entre demandas, se os diferentes juízos para os quais foram distribuídas 
as ações não tiverem a mesma competência territorial, a prevenção será daquele que primeiro 
realizou a citação válida do réu. 
c) Em se tratando de ação fundada em direito real sobre imóvel, a competência é relativa se o 
litígio recai sobre direito de vizinhança. 
d) Distribuídas ações a diferentes juízos, para a modificação da competência pela conexão, 
exige-se a demonstração de que entre as demandas há identidade do objeto e da causa de 
pedir. 
e) A declaração de incompetência absoluta importa em reconhecimento da invalidade de todos 
os atos até então praticados perante o juízo incompetente. 
34. CESPE/DPE-AL/2017 
Julgue os itens seguintes, a respeito de demandas que envolvam instituição de ensino superior 
particular. 
I. Caso a demanda verse sobre inadimplemento de mensalidade, a competência, em regra, é 
da justiça federal. 
II. A competência para o processamento do feito que verse sobre credenciamento de entidade 
perante o MEC é da justiça federal. 
III. Tratando-se de demanda sobre registro de diploma perante o MEC, a competência da justiça 
federal pode ser derrogada para a justiça comum estadual em decorrência do foro de eleição 
constante no contrato de prestação de serviços educacionais. 
IV. Em se tratando de demanda sobre cobrança de taxas escolares oriunda de um mandado de 
segurança, a competência será da justiça federal. 
Estão certos apenas os itens 
a) I e II. 
b) II e IV 
c) III e IV. 
d) I, II e III. 
e) I, III, IV. 
35. CESPE/DPU/2017 
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A respeito da competência, julgue o item subsequente com base no entendimento doutrinário 
e jurisprudencial sobre o assunto. 
O julgamento de ação contra o INSS que objetive o reconhecimento exclusivo do direito de 
receber pensão decorrente de morte de companheiro não será de competência da justiça 
federal caso seja necessário enfrentar questão prejudicial referente à existência da união 
estável. 
36. CESPE/TJ-PR/2017 
Ao receber a petição inicial de processo eletrônico que tramita pelo procedimento comum, o 
magistrado, postergando o contraditório, deferiu liminarmente a tutela provisória de evidência 
requerida e intimou o réu para cumprimento no prazo de cinco dias. Considerou o juiz que as 
alegações do autor foram comprovadas documentalmente e que havia tese firmada em 
julgamento de casos repetitivos que amparava a medida liminar. Posteriormente, o réu 
apresentou manifestação alegando a incompetência absoluta do juízo e equívoco do 
magistrado na concessão da tutela provisória. 
Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta. 
a) O magistrado cometeu error in procedendo, porque viola a ampla defesa a concessão de 
tutela da evidência antes da manifestação do réu. 
b) Ainda que venha a ser reconhecida a incompetência absoluta do juízo, os efeitos da decisão 
serão conservados até que outra seja proferida pelo órgão jurisdicional competente. 
c) O magistrado agiu de forma equivocada, porque o CPC não autoriza a concessão de tutela 
provisória da evidência pelos motivos indicados pelo juiz. 
d) Se reconhecer sua incompetência absoluta, o juiz deverá extinguir o processo sem resolução 
do mérito, justificando a medida na impossibilidade técnica em remeter os autos eletrônicos 
para o juízo competente. 
37. CESPE/EMAP/2018 
Julgue o item seguinte, relativo a atos processuais, mandado de segurança e processo de 
execução. 
São exemplos de negócios processuais típicos: a fixação de calendário processual para a prática 
dos atos processuais; a eleição de foro; as hipóteses da tutela provisória. 
38. CESPE/FUNPRESP-EXE/2016 
Julgue o item seguinte, relativos à intervenção de terceiros e à resposta do réu. 
O meio adequado para a arguição de incompetência do juízo, independentemente de sua 
natureza, é a oposição de exceção de incompetência, que deverá ser devidamente instruída 
com a indicação do juízo competente para o julgamento da demanda. 
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VUNESP 
39. VUNESP/PC-BA/2018 
A respeito dos critérios para a modificação da competênciado juízo cível, é correto afirmar que 
a) a competência absoluta poderá modificar-se pela conexão ou pela continência. 
b) reputam-se continentes 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa 
de pedir. 
c) antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de 
ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 
d) se dá a conexão entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e 
à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
e) a citação do réu torna prevento o juízo. 
40. VUNESP/PC-BA/2018 
As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, 
ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei. A respeito do instituto 
da competência, é correto afirmar que 
a) as suas regras são exclusivamente determinadas pelas normas previstas no Código de 
Processo Civil ou em legislação especial. 
b) tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal 
competente se nele intervier a União, excluindo-se dessa regra, dentre outras, as ações de 
insolvência civil. 
c) a ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem 
competência relativa para sua análise. 
d) se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente o foro do domicílio do 
inventariante para análise do inventário. 
e) a ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de seu domicílio. 
41. VUNESP/TJ-SP/2017 
Em matéria de competência, assinale a alternativa correta. 
a) A competência determinada por critério territorial é sempre relativa. 
b) A prevenção é efeito da citação válida. 
c) No caso de continência, as demandas devem ser reunidas para julgamento conjunto, salvo 
se a ação continente preceder a propositura da ação contida, caso em que essa última terá seu 
processo extinto sem resolução do mérito. 
d) Compete à autoridade judiciária brasileira julgar as ações em que as partes se submetam à 
jurisdição nacional, desde que o façam expressamente. 
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42. VUNESP/Prefeitura de Registro ʹ SP/2016 
Em um contrato de adesão constou uma cláusula de eleição de foro que prejudicava a parte 
mais vulnerável da relação jurídica. Nessa situação hipotética, no que diz respeito à 
competência prevista no Código de Processo Civil, está correto afirmar que 
a) qualquer ação judicial só poderá ser proposta no foro de eleição, por se tratar de 
competência relativa. 
b) apenas se a parte prejudicada requerer a nulidade de tal cláusula, a competência pelo foro 
de eleição poderá ser afastada. 
c) é possível que em casos como este o juiz declare a nulidade de tal cláusula de ofício, 
declinando a competência para o domicilio do réu. 
d) por se tratar de competência absoluta, a parte que sentir-se lesada pela eleição do foro 
deverá manejar exceção de incompetência. 
e) é possível que em casos como este o juiz declare a nulidade de tal cláusula de ofício, 
declinando a competência para o domicilio do autor. 
43. VUNESP/Câmara Municipal de Poá ʹ SP/2016 
Há conflito de competência quando 
a) entre dois ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos. 
b) em caso de incompetência absoluta, um juiz aceita a causa e determina a citação do réu. 
c) em matéria de competência relativa, o réu não arguir por exceção essa questão, mas em 
contestação. 
d) não deduzida em contestação, for reconhecida de ofício a incompetência absoluta. 
e) a ação for proposta em foro contrário ao convencionado em contrato, podendo o juiz 
reconhecê-la de ofício. 
44. VUNESP/Prefeitura de Rosana ʹ SP/2016 
Compreende-se pelo princípio da perpetuatio iurisdictionis: 
a) o mandamento constitucional que veda a instituição de tribunais para julgamento de fatos 
e condutas específicas. 
b) a regra geral que veda a modificação da competência, que é fixada no momento da 
propositura da ação. 
c) a extraordinária possibilidade de estabilização da competência em juízo absolutamente 
incompetente. 
d) a vedação à extinção de órgão judiciário em que ainda haja processos em trâmite. 
e) a vinculação do processo à pessoa física do magistrado, fixada no momento da distribuição 
da ação. 
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45. VUNESP/TJ-RJ/2016 
O Ministério Público ingressou com ação civil pública em face da Administração Pública 
estadual perante uma das Varas da Fazenda Pública, para o cumprimento de obrigação de fazer 
no âmbito estadual. Conselho de Classe, considerado autarquia federal, requereu o ingresso 
no feito como litisconsorte ativo facultativo. 
Diante desse fato, assinale a alternativa correta. 
a) Eventual conflito de competência será dirimido pelo Tribunal Regional Federal, pois trata-se 
de litisconsórcio facultativo. 
b) Considerando tratar-se de autarquia federal, compete à Justiça Federal processar e julgar o 
feito, ainda que na condição de litisconsorte facultativo. 
c) O juiz estadual pode decidir pelo ingresso, mas remeter os autos à Justiça Federal, exceto 
nos casos de litisconsorte facultativo. 
d) A mera intervenção do órgão de classe não justifica o deslocamento do feito para a Justiça 
Federal, sendo competente a Justiça Estadual para julgar a ação. 
e) O juiz estadual pode decidir pelo ingresso e considerando a natureza jurídica do direito 
tutelado, julgar a ação. 
46. VUNESP/MPE-SP/2015/Adaptada ao NCPC 
Havendo modificação de competência no curso de um processo, em razão de incompetência 
absoluta, os atos processuais já praticados 
a) são ineficazes, devendo a ação prosseguir com nova citação. 
b) são anuláveis. 
c) estão automaticamente invalidados. 
d) podem ser ratificados pelo juízo competente. 
e) terão seus efeitos conservados, salvo decisão judicial em sentido contrário. 
47. VUNESP/PauliPrev ʹ SP/2018 
A respeito da petição inicial, no procedimento comum do processo de conhecimento, é correto 
afirmar que 
a) para postular em juízo é necessário que o autor tenha interesse processual e possibilidade 
jurídica do pedido, como condições da ação. 
b) deverá ser indeferida pelo magistrado, por inépcia, quando os defeitos ou as irregularidades 
capazes de dificultar o julgamento do mérito não forem sanados pelo autor, no prazo de 10 
dias. 
c) o seu registro ou a sua distribuição torna prevento o juízo. 
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d) formulado pedido sucessivo e alternativo pelo autor, a escolha do descumprimento da 
prestação caberá ao devedor. 
e) poderá ser formulado pedido genérico pelo autor, se tiver por objeto calcado em prestações 
sucessivas. 
48. VUNESP/DPE-RO/2017 
A Defensoria Pública de Rondônia propõe ação civil pública contra o Município de Porto Velho 
para que seja mantido o funcionamento de creches e escolas de educação infantil da rede 
municipal de ensino nos meses de dezembro e janeiro, de forma contínua e ininterrupta, sob 
pena de multa diária, pois se não for mantido o funcionamento, os responsáveis pelas crianças 
ficarão impossibilitados de trabalhar. No curso da ação, que se encontrava na fase de instrução, 
a associação dos pais de alunos de escolas públicas municipais, apontando idêntica causa de 
pedir propõe ação civil pública pleiteando que seja mantido o funcionamento de creches e 
escolas de educação infantil da rede municipal de ensino de Porto Velho no mês de janeiro. A 
partir destes fatos hipotéticos, assinale a alternativa correta. 
a) Não se configura a litispendência,pois não há coincidência dos elementos da ação. Não há 
identidade de partes, nem de pedido. 
b) Como a ação da Defensoria Pública já se encontra em fase de instrução, não é mais possível 
a reunião com o processo da Associação dos Pais para fins de julgamento conjunto. 
c) A ação movida pela Associação de Pais deve ser julgada extinta, sem julgamento do mérito, 
em decorrência de litispendência parcial. 
d) Há continência porque a ação proposta pela Defensoria Pública contém pedido mais amplo, 
sendo continente, ao passo que a segunda ação, proposta pela Associação dos Pais, por estar 
abrangido pela ação anterior, é conteúdo, ensejando necessidade de julgamento conjunto. 
e) Existe conexão entre as ações movidas pela Defensoria Pública e a Associação dos Pais, 
motivo porque há deslocamento do feito para o juízo em que tramita a ação da Defensoria 
Pública para julgamento conjunto. 
FGV 
49. FGV/ALE-RO/2018 
Credor de uma obrigação, um ano depois de ter tido ciência da sentença que julgou extinto o 
processo por falta de interesse de agir, decisão que restou irrecorrida, deu-se conta de que o 
juízo prolator daquela sentença era absolutamente incompetente. Nesse cenário, é-lhe 
possível 
(A) impetrar mandado de segurança, sob o fundamento da incompetência absoluta do juízo 
originário. 
(B) interpor recurso de apelação, já que há error in procedendo, vício que afasta a preclusão 
temporal. 
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(C) propor ação anulatória, já que a sentença é terminativa e não há coisa julgada material. 
(D) interpor reclamação, uma vez que houve usurpação da competência do órgão jurisdicional 
de segundo grau. 
(E) propor, perante o juízo competente, e em face do mesmo réu, nova ação de cobrança. 
50. FGV/ALE-RO/2018 
Proprietário de imóvel situado em Vilhena, tendo sido informado de que o mesmo fora 
invadido por uma pessoa, intentou ação de reintegração de posse em desfavor da mesma. A 
petição inicial, distribuída na Comarca de Porto Velho, onde o autor é domiciliado, recebeu 
juízo positivo de admissibilidade. Uma vez citado, deve o réu 
(A) suscitar o vício da incompetência relativa, como preliminar de contestação. 
(B) suscitar o vício da incompetência relativa, pela via da exceção. 
(C) suscitar o vício da incompetência absoluta, como preliminar de contestação. 
(D) suscitar o vício da incompetência absoluta, pela via da exceção. 
(E) abster-se de suscitar o tema da competência, pois a ação foi proposta no foro correto. 
51. FGV/TJ-SC/2018 
Define-se a prevenção do juízo para processar e julgar duas ações conexas, propostas perante 
órgãos jurisdicionais distintos, pela: 
a) distribuição da petição inicial; 
b) prolação do despacho liminar positivo; 
c) prolação de qualquer despacho, ainda que se limite a determinar a emenda da petição 
inicial; 
d) citação válida; 
e) citação, ainda que inválida. 
52. FGV/TRT-12ªR/2017 
Joaquim, que reside em Minas Gerais, pretende ajuizar uma ação postulando a reparação de 
danos causados por uma empresa construtora, com sede localizada na cidade de São Paulo. 
Considerando que o ato causador do dano ocorreu na cidade de Florianópolis, para a 
propositura dessa ação o foro competente é o: 
a) do domicílio do autor; 
b) do lugar da sede da empresa; 
c) do lugar do fato ou ato; 
d) do domicílio do autor ou do lugar da sede da empresa; 
e) do domicílio do autor, do lugar da sede da empresa, ou do lugar do fato ou ato. 
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53. FGV/COMPESA/2016 
A respeito das disposições sobre Função Jurisdicional, assinale a afirmativa incorreta. 
a) A continência entre duas ou mais ações ocorre quando há identidade quanto às partes e à 
causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
b) Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já 
houver sido sentenciado. 
c) A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável 
por convenção das partes. 
d) As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro 
onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações, mas a cláusula de eleição de foro 
não vincula os herdeiros e sucessores. 
e) A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de 
contestação. 
54. FGV/MPE-RJ/2016 
Pedro, proprietário de um bem imóvel situado na Comarca de Niterói, ao saber que o mesmo 
foi ocupado, sem a sua autorização, por Luiz, intentou ação reivindicatória na Comarca do Rio 
de Janeiro, onde é domiciliado. De acordo com a sistemática processual vigente, o réu: 
a) deve alegar o vício de incompetência como preliminar de sua contestação, sem que o juiz 
possa conhecer ex officio da matéria; 
b) deve alegar o vício de incompetência como preliminar de sua contestação, embora o juiz 
possa conhecer ex officio da matéria; 
c) deve alegar o vício de incompetência pela via da exceção, sem que o juiz possa conhecer ex 
officio da matéria; 
d) deve alegar o vício de incompetência pela via da exceção, embora o juiz possa conhecer ex 
officio da matéria; 
e) não pode alegar o vício de incompetência, já que a possibilidade de o autor intentar a ação 
na comarca de seu domicílio compatibiliza-se com a garantia constitucional do pleno acesso à 
jurisdição. 
55. FGV/MPE-RJ/2016 
Diante do descumprimento de obrigação contratual, o credor ajuizou ação de cobrança em 
face do devedor. A petição inicial foi distribuída à 1ª Vara Cível da Comarca da Capital no dia 
22 de março de 2016, com juízo positivo de admissibilidade da demanda em 04 de abril e 
citação válida do réu em 19 de abril. Por seu turno, o devedor também propôs demanda, 
pleiteando a declaração de nulidade do mesmo contrato, tendo a sua peça exordial sido 
distribuída à 9ª Vara Cível da mesma comarca, no dia 24 de março de 2016, com juízo positivo 
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de admissibilidade da ação em 01 de abril e citação válida em 25 de abril. À luz da sistemática 
processual vigente, os feitos: 
a) não podem ser reunidos, devendo cada qual tramitar perante o juízo cível para onde a 
respectiva petição inicial foi distribuída; 
b) devem ser reunidos, em razão do vínculo da continência, estando prevento o juízo da 1ª 
Vara Cível da Comarca da Capital; 
c) devem ser reunidos, em razão do vínculo da continência, estando prevento o juízo da 9ª Vara 
Cível da Comarca da Capital; 
d) devem ser reunidos, em razão do vínculo da conexão, estando prevento o juízo da 1ª Vara 
Cível da Comarca da Capital; 
e) devem ser reunidos, em razão do vínculo da conexão, estando prevento o juízo da 9ª Vara 
Cível da Comarca da Capital. 
56. FGV/TJ-PI/2015/adaptada ao NCPC 
Günther, empresário alemão com domicílio em Teresina/PI, vem a falecer durante visita à 
Alemanha, deixando bens em território brasileiro. Nesse caso, à luz do disposto na Constituição 
e no Código de Processo Civil, a justiça brasileira: 
a) não é competente para conhecer de ações em que o espólio de Günther for réu, nem para 
processar o inventário de seus bens; 
b) é competente para processar o inventário dos bens deixados por Günther no Brasil, bem 
como para conhecer de ações em que o seu espólio for réu; 
c) é competente para processar o inventário dos bens deixados por Günther no Brasil e no 
exterior, mas não para conhecer de ações em que o seu espólio for réu; 
d) é competente para processar o inventário dos bens deixados por Günther no Brasil, mas não 
para processar o inventário de eventuais bens deixadosno exterior e conhecer de ações em 
que o seu espólio for réu; 
e) é competente para processar o inventário dos bens deixados por Günther no Brasil e no 
exterior, bem como para conhecer de ações em que o seu espólio for réu. 
57. FGV/TJ-RO/2015 
No curso de um processo, em que o genitor pede em face da genitora a guarda unilateral de 
seu filho, o juízo identificou que ali já tramitava outro feito referente ao mesmo pedido, 
embora formulado pela avó materna em face da genitora. 
Em razão dessa circunstância, deverá o juiz: 
a) determinar o prosseguimento de ambos os processos, sem reuni-los, uma vez que as partes 
não coincidem; 
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b) determinar a reunião de ambos os feitos para julgamento em conjunto, por força da conexão 
entre as causas e da necessidade de se afastar o risco de prolação de decisões conflitantes; 
c) extinguir o segundo processo distribuído, porque já está sendo discutida a guarda do menor 
em outro feito; 
d) extinguir o segundo processo, porque configurada a hipótese de litispendência; 
e) determinar a reunião de ambos os feitos para julgamento em conjunto, dada a identidade 
do polo passivo, embora não ocorra a conexão. 
58. FGV/TJ-BA/2015 
A incompetência territorial: 
a) pode ter natureza absoluta, quando fundada em critérios de ordem pública; 
b) deve ser alegada na primeira oportunidade, sob pena de preclusão; 
c) deve ser arguida pela parte que propôs a demanda; 
d) pode ser conhecida no curso do processo, em qualquer tempo ou grau de jurisdição; 
e) pode levar à extinção do processo sem resolução do mérito. 
59. FGV/DPE-RO/2015 
O princípio constitucional do juiz natural identifica o juiz competente para o julgamento da 
causa com base em regras estabelecidas previamente à ocorrência do fato em questão. Esse 
princípio garante a imparcialidade da própria pessoa do juiz. 
Nesse sentido, o nosso ordenamento jurídico: 
a) proíbe a instituição de juízo ou tribunal de exceção; 
b) admite que se escolha o juízo da causa por foro de eleição; 
c) proíbe que se ajuíze novamente uma mesma demanda quando a primeira foi extinta por 
carência de ação; 
d) proíbe a criação de varas especializadas nas comarcas; 
e) admite que os juízes sejam substituídos, de ofício, pelo Presidente do Tribunal para julgar as 
demandas, em casos de repercussão nacional. 
60. FGV/DPE-MT/2015/adaptada 
Servidor de um município, em razão do cometimento de grave ilícito funcional, respondeu a 
processo administrativo disciplinar, que culminou na edição de pena de demissão em seu 
desfavor. Inconformado, intentou demanda, pelo rito ordinário, pleiteando a invalidação da 
sanção demissória, sob o fundamento de não haver praticado a falta disciplinar que lhe fora 
atribuída. 
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A referida ação foi distribuída a uma das varas da comarca dotada de competência para matéria 
fazendária. 
Dez dias depois de distribuída a demanda, o mesmo servidor ajuizou uma segunda ação em 
face do ente federativo municipal, postulando a invalidação do mesmo ato punitivo, já então 
alegando, como fundamento de seu pedido, não ter sido observado o seu direito à ampla 
defesa e ao contraditório no processo administrativo disciplinar. A nova demanda, à qual 
também se atribuiu o rito ordinário, foi distribuída a um outro juízo fazendário da mesma 
comarca. 
Nesse cenário, a consequência deve ser 
a) o reconhecimento da litispendência, com a extinção do feito em que a citação válida ocorreu 
em segundo lugar. 
b) o reconhecimento da litispendência, com a extinção do feito em que se proferiu o 
provimento ordenatório da citação em segundo lugar. 
c) o reconhecimento da carência de ação, diante da ausência de interesse de agir, com a 
extinção do feito cuja inicial foi distribuída em segundo lugar. 
d) o reconhecimento da conexão entre as ações, reunindo-se os correspondentes feitos para 
julgamento simultâneo, perante o juízo fazendário em que ocorreu a citação válida em 
primeiro lugar. 
e) o reconhecimento da conexão entre as ações, reunindo-se os correspondentes feitos para 
julgamento simultâneo, perante o juízo fazendário para quem primeiro se distribui a petição 
inicial. 
61. FGV/MPE-RJ/2014 
Proprietário de bem imóvel situado na Comarca de Teresópolis, constatando ter sido o mesmo 
ocupado por pessoa não autorizada, intentou ação reivindicatória na Comarca do Rio de 
Janeiro, onde reside. Diante da prova documental que instruiu a petição inicial, o juiz deferiu a 
tutela antecipatória de mérito requerida pelo autor, decretando o imediato desalijo da parte 
ré. Sobre essa decisão interlocutória, é correto afirmar que foi proferida por juízo: 
a) relativamente incompetente, devendo o réu suscitar o vício por meio de exceção, sob pena 
de prorrogação da competência; 
b) relativamente incompetente, embora tal vício possa ser reconhecido ex officio; 
c) absolutamente incompetente, impondo-se a sua anulação e a remessa dos autos para um 
dos juízos cíveis da Comarca de Teresópolis; 
d) absolutamente incompetente, embora a sua validade deva ser preservada, em homenagem 
à garantia constitucional da plena efetividade do processo; 
e) absolutamente incompetente, embora o reconhecimento desse vício dependa da iniciativa 
da parte ré no sentido de suscitá-lo. 
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62. FGV/DPE-DF/2014 
Proprietário de imóvel situado em São Paulo, tendo sido informado de que este se encontrava 
indevidamente ocupado por uma família, ajuizou ação reivindicatória na Comarca do Rio de 
Janeiro, onde reside, pleiteando em sua petição inicial, além da prestação jurisdicional 
definitiva, a antecipação dos efeitos da tutela para o fim de obter uma ordem imediata de 
desocupação contra os réus. Convencido da presença dos requisitos legais, o juiz para o qual 
foi distribuída a ação concedeu a tutela de urgência requerida. Inconformados com a decisão, 
os réus interpuseram recurso de agravo de instrumento. O Desembargador a quem couber a 
relatoria do recurso deverá concluir pela configuração do vício: 
a) de incompetência relativa do foro da Comarca do Rio de Janeiro, sem anular a decisão 
agravada. 
b) de incompetência relativa do foro da Comarca do Rio de Janeiro, anulando a decisão 
agravada, dada a sua drástica repercussão na esfera jurídica dos réus. 
c) de incompetência absoluta do foro da Comarca do Rio de Janeiro, anulando a decisão 
agravada e determinando a remessa dos autos para o foro competente. 
d) de incompetência absoluta do foro da Comarca do Rio de Janeiro, sem anular a decisão 
agravada por reputar presentes os pressupostos para a concessão da tutela antecipada. 
e) de incompetência absoluta do foro da Comarca do Rio de Janeiro, extinguindo o processo 
sem resolução do mérito. 
63. FGV/DPE-RJ/2014 
De acordo com o Código de Processo Civil, duas ou mais ações são consideradas conexas 
quando : 
a) houver a denominada tríplice identidade, coincidindo as partes, causas de pedir e pedidos. 
b) houverem sido despachadas na mesma data, se idêntica a competência territorial, ou 
determinada a citação no mesmo dia, se diversas as comarcas. 
c) houver identidade de partes e comunhão probatória, reunindo-se as ações perante um 
mesmo juízo. 
d) pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir de modo uniforme para todas as 
partes. 
e) lhes for comum o objeto, ocasião em que o juiz poderá reuni- las para julgamento 
simultâneo. 
CONSULPLAN 
64. CONSULPLAN/TRF-2ªR/2017 
さ“YヴェキラがàヴキIラàWマヮヴWゲ=ヴキラがàヮラゲゲ┌キàSキ┗Wヴゲ;ゲàヮヴラヮヴキWS;SWゲàヴ┌ヴ;キゲàミラàキミデWヴキラヴàSラàM;デラàGヴラゲゲラàSラà“┌ノàutilizadas para cultivo de soja transgênica. Reside, contudo, em bairro da zona nobre do Estado 
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de São Paulo, de onde administra seus negócios. No fim do ano, em viagem para uma de suas 
fazendas, constata que um grupo de ruralistas sem-terra invadira sua propriedade alegando se 
tratar de propriedade improdutiva e pugnando pela desapropriação da área para fins de 
reforma agrária. Sérgio é informado que os mesmos estavam ocupando o local há, 
;ヮヴラ┝キマ;S;マWミデWがàデヴZゲàマWゲWゲくざà 
Com base no caso hipotético narrado, assinale a alternativa correta. 
a) Sérgio poderá optar entre propor a respectiva ação possessória no Estado do Mato Grosso 
do Sul, foro de situação da coisa, ou no local de seu domicílio, qual seja, o Estado de São Paulo. 
b) Diante do grande número de pessoas que figuram no polo passivo da demanda possessória 
de reintegração ajuizada por Sérgio, os ocupantes que forem encontrados no local deverão ser 
prioritariamente citados por edital. 
c) Diante dos princípios da ampla defesa e da não surpresa que regem o ordenamento 
processual vigente, ainda que a petição inicial esteja documentalmente instruída, o Código de 
Processo Civil de 2015 veda peremptoriamente o deferimento, sem prévia oitiva dos réus, de 
mandado liminar de reintegração de posse em favor de Sérgio. 
d) Tratando-se de litígio coletivo pela posse de terra rural, O Ministério Público será intimado 
para, no prazo de trinta dias, intervir como fiscal da ordem jurídica, hipótese em que terá vista 
dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo, bem como poderá 
produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer. 
65. CONSULPLAN/TJ-MG/2015 
ConsiderandoǦse as disposições do Código de Processo Civil vigente sobre a competência dos 
órgãos jurisdicionais, é correto afirmar que: 
a) a competência dos órgãos judiciários é estabelecida no momento em que a ação é 
contestada. 
b) as ações fundadas em direitos reais sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro 
do domicílio do autor. 
c) nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será 
competente o foro do domicílio do réu. 
d) a autoridade judiciária brasileira é competente para proceder a inventário e partilha de bens 
situados no Brasil, mesmo que o inventariado seja estrangeiro e tenha residido em outro país. 
66. CONSULPLAN/TJ-MG/2015/adaptada ao NCPC 
Sobre a incompetência relativa, observando o CPC, é correto afirmar: 
a) Pode ser suscitada a qualquer tempo e grau de jurisdição. 
b) Será decidida por decisão terminativa. 
c) Será arguida em preliminar de contestação. 
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d) Será decidida por sentença definitiva. 
67. CONSULPLAN/TJ-MG/2015 
Quanto à competência absoluta, assinale a opção correta: 
a) Pode ser alterada apenas até a contestação. 
b) Pode ser prorrogada por convenção das partes. 
c) Pode ser prorrogada pelo juiz. 
d) Não pode ser modificada ou prorrogada pela vontade das partes e do órgão jurisdicional. 
68. CONSULPLAN/TJ-MG/2015/adaptada ao NCPC 
A respeito de competência, marque a alternativa INCORRETA: 
a) A competência territorial é, em regra, relativa. 
b) A incompetência territorial deve ser arguida, segundo a norma legal, por meio de preliminar 
de contestação, na primeira oportunidade em que cumprir à parte se manifestar nos autos. 
c) Reconhecida a incompetência absoluta, remetem-se os autos ao juiz competente, 
reputando-se nulos todos os atos praticados, inclusive os decisórios. 
d) A incompetência absoluta pode ser reconhecida pelo magistrado ex officio. 
69. CONSULPLAN/TJ-MG/2015 
Sobre a conexão entre ações, marque a alternativa correta: 
a) Ocorrendo a conexão entre ações cujos juízes tem a mesma competência territorial, 
considera-se prevento aquele que teve o processo distribuído em primeiro lugar. 
b) Ocorrendo a conexão entre ações cujos juízes tem competência territorial diversa, 
considera-se prevento aquele que tiver primeiro realizado a citação válida. 
c) Havendo conexão entre as ações o Juiz não pode ex officio ordenar a reunião das ações 
propostas em separado. 
d) Dá-se a conexão entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à 
causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras. 
Outras Bancas 
70. FUNRIO/ALE-RR/2018 
O Código de Processo Civil estabelece que a competência é determinada no momento do 
registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de 
fato ou de direito ocorridas posteriormente, entretanto, a própria legislação processual 
estabelece exceções. 
Considerando a legislação processual, NÃO se configura EXCEÇÃO, quando 
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a) duas ou mais ações tiverem em comum o pedido ou a causa de pedir. 
b) ocorrer identidade entre duas ou mais ações quanto às partes e à causa de pedir, mas o 
pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
c) o Tribunal extinguir um órgão jurisdicional fracionado e os processos forem redistribuídos 
para outro órgão jurisdicional fracionado, também de segundo grau. 
d) se repete ação que está em curso e essas ações são idênticas, pois possuem as mesmas 
partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. 
71. FUNDEP/MP-MG/2018 
Analise as seguintes assertivas com relação ao papel do Ministério Público, nos termos do 
Código de Processo Civil: 
I. O Ministério Público pode arguir incompetência relativa, pode suscitar conflito de 
competência e tem legitimidade para propor ação rescisória. 
II. O Ministério Público, não sendo o requerente de incidente de resolução de demandas 
repetitivas, deverá intervir obrigatoriamente, assumindo a sua titularidade em caso de 
desistência ou de abandono. Pode, inclusive, proferir sustentação oral no julgamento desse 
incidente. 
III. O Ministério Público pode interpor recurso na qualidade de fiscal da ordem jurídica. 
Também pode apresentar reclamação com o intuito, por exemplo, de preservar a competência 
do tribunal ou de garantir a autoridade das decisões do tribunal. 
IV. O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado não 
tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público. 
É CORRETO o que se afirma em: 
a) I, II, III e IV. 
b) Apenas em I, II e III. 
c) Apenas em I, III e IV. 
d) Apenas em II e IV. 
72. CESGRANRIO/TRANSPETRO/2018 
L mora em Recife, mas em férias no Rio de Janeiro, passeando pelo bairro de Madureira, choca 
o carro que dirigia no veículo conduzido por J, que reside em São Paulo. A responsabilidade de 
L pelo acidente é atestada pelo boletim de ocorrência lavrado logo após o acidente. Na ocasião, 
os envolvidos na colisão trocam telefones e endereços residenciais para que os custos do 
reparo no automóvel sejam arcados integralmente por L, uma vez que ele deu causa ao 
infortúnio. Todavia, sem L retornar às insistentes ligações de J, este é forçado a arcar com o 
valor referente ao reparo de seu veículo, realizado na oficina do seu cunhado Y, localizada em 
Niterói. Sem encontrar outros meios de reaver o prejuízo, J decide propor ação de reparação 
de dano. 
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A referida ação deve ser proposta APENAS 
(A) no Fórum de Madureira. 
(B) em Recife, domicílio do réu. 
(C) em São Paulo, domicílio do autor.(D) em Niterói, local em que o custo pelo reparo do automóvel foi arcado. 
(E) no domicílio do autor, no do réu ou na comarca do local em que ocorreu o acidente. 
73. PUC-PR/TJ-MS/2017 
Considerando a Parte Geral do Código de Processo Civil, é CORRETO afirmar: 
a) O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição 
voluntária. 
b) A gratuidade da justiça compreende as despesas com publicação na imprensa oficial, mas 
não dispensa a publicação em outros meios. 
c) O escrivão ou o chefe de secretaria atenderá, obrigatoriamente, à ordem cronológica de 
recebimento para publicação e efetivação dos pronunciamentos judiciais. 
d) É lícito às partes plenamente capazes, em qualquer caso, estipular mudanças no 
procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, 
poderes, faculdades e deveres processuais, desde que haja processo pendente. 
e) O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
74. BANPARÁ/BANPARÁ/2017 
A respeito da competência regulada pelo Código de Processo Civil assinale a alternativa 
CORRETA: 
a) Tendo em vista que a posse é direito pessoal, a ação para sua defesa deverá ser proposta no 
domicílio do réu independentemente da localização do imóvel. 
b) O foro em que estiver localizado o imóvel, quando a ação tiver por fundamento pretensão 
demarcatória, é o competente para a proposição da ação, mesmo quando as partes tiverem 
outros domicílios. 
c) O critério forum rei sitae tem natureza relativa, uma vez que o Código de Processo Civil 
permite a opção pelo domicilio do réu ou pelo foro de eleição. 
d) A anulação de contrato está abrangida pela regra que regula o critério forum rei sitae se a 
anulação causar, como consequência, o direito a reintegração de posse. 
75. BANPARÁ/BANPARÁ/2017 
A respeito da competência processual civil tal como regulada pelo Código de Processo Civil 
assinale a alternativa CORRETA: 
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a) Compete a Justiça Federal o julgamento das demandas derivadas de litígios a respeito de 
contrato de seguro marítimo. 
b) Compete a Justiça Federal o julgamento das ações civis propostas contra sociedade de 
economia mista. 
c) As causas entre consumidor e concessionária de telefonia compete a Justiça Estadual quando 
a ANATEL for litisconsorte passiva necessária. 
d) Na ação de usucapião a intervenção da União desloca a competência do foro da situação do 
imóvel. 
76. FMP Concursos/MPE-RO/2017 
Acerca das regras de competência dispostas no Código de Processo Civil, pode-se afirmar: 
a) A ação fundada em direito sobre bens imóveis será proposta, em regra, no foro do domicílio 
do réu. 
b) Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for 
encontrado ou no foro de domicílio do autor. 
c) Para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução 
de união estável, é competente o foro do domicílio do réu, mesmo que o autor seja o guardião 
de filho incapaz. 
d) Para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução 
de união estável, é competente o foro do domicílio do réu, mesmo que seja o autor quem 
reside no último domicílio do casal. 
e) É competente o foro de residência da mulher, para a ação de separação dos cônjuges e a 
conversão desta em divórcio e para a anulação de casamento. 
77. FMP Concursos/PGE-AC/2017 
Considere as seguintes afirmativas sobre o tema da competência no âmbito do Código de 
Processo Civil. Assinale a alternativa CORRETA. 
a) Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, 
sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, 
mesmo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
b) A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em 
regra, no foro de domicílio do autor. 
c) A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do 
lugar onde for encontrado. 
d) A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem 
competência relativa. 
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e) A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é modificável por 
convenção das partes. 
78. IESES/ALGÁS/2017 
Sobre a competência processual, podemos afirmar: 
a) As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, 
proibido terminantemente a instituição de juízo arbitral. 
b) Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, 
sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, 
salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
c) Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal, a partir de 17 de março do 
ano de 2015, a competência é determinada pelas normas previstas no Código de Processo Civil 
regulamentado através da Lei 5.869/73 ou em legislação especial. 
d) Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, 
podendo, entretanto surgir alterações conforme as modificações do estado de fato ou de 
direito ocorridas posteriormente. 
79. IESES/ALGÁS/2017 
A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, desta forma: 
a) Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade somente quanto 
ao pedido. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta posteriormente, 
no processo relativo à ação contida será proferida sentença com resolução de mérito. 
b) Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de 
pedir: à execução de título extrajudicial, à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato 
jurídico e às execuções fundadas no mesmo título executivo. 
c) Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação 
de decisões semelhantes caso decididos separadamente, mesmo havendo conexão entre eles. 
d) Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta mesmo se um deles já 
houver sido sentenciado. 
80. TRF-2ªR/TRF-2ªR/2017 
Analise as assertivas e, após, marque a opção correta: 
I- Em regra, as questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não 
comportava agravo de instrumento, serão cobertas pela preclusão caso não sejam suscitadas 
em preliminar da apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas 
contrarrazões. 
II- É preclusivo o prazo para arguição de incompetência absoluta. 
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III- Das três hipóteses clássicas de preclusão, a temporal, a lógica e a consumativa, o Código de 
2015 prestigiou as duas primeiras e aboliu a última. 
a) Estão corretas apenas as assertivas 1 e II. 
b) Estão corretas apenas as assertivas I e III. 
c) São falsas apenas as assertivas II e III. 
d) São falsas todas as assertivas. 
e) São falsas apenas as assertivas I e II. 
81. IESES/TJ-MA/2016 
Consoante a competência, se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente de 
forma abrangente: 
a) Somente dos bens móveis e semoventes. 
b) Local de último domicílio do autor da herança e/ou dos bens do espólio. 
c) Foro de situação dos bens imóveis; havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer 
destes; não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.d) Residência dos pais e familiares do autor da herança. 
82. IESES/TJ-MA/2016 
Após a leitura das alternativas abaixo, identifique a(s) afirmações correta(s): 
I. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência. 
II. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de 
pedir. 
III. Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação 
de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem 
conexão entre eles. 
IV. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto à 
possibilidade jurídica do pedido e à causa de pedir. 
A sequência correta é: 
a) As assertivas I e IV estão corretas. 
b) Apenas a assertiva III está correta. 
c) Apenas as assertivas I e II estão corretas. 
d) As assertivas I, II e III estão corretas. 
83. IDECAN/Câmara de Aracruz ʹ ES/2016 
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Segundo o Novo Código de Processo Civil, tramitando o processo perante outro juízo, os autos 
serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, 
entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na 
qualidade de parte ou de terceiro interveniente, EXCETO as ações: 
a) De recuperação judicial. 
b) De acidente automobilístico. 
c) De indenização por dano moral. 
d) Que envolvam questões empresariais. 
84. IDECAN/Câmara de Aracruz ʹ ES/2016 
Sobre o tema Competência no Novo Código de Processo Civil, assinale a afirmativa INCORRETA. 
a) A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem 
competência relativa. 
b) A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do 
lugar onde for encontrado. 
c) A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em 
regra, no foro de domicílio do réu. 
d) Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis o autor pode optar pelo foro de domicílio 
do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, 
servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
85. IDECAN/Câmara de Aracruz ʹ ES/2016 
“ラHヴWàラàデWマ;àさIラミW┝?ラざがà;ゲゲキミ;ノWà;à;aキヴマ;デキ┗;àINCORRETáく 
a) Reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de 
pedir. 
b) Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já 
houver sido sentenciado. 
c) Não se aplicam as regras de conexão à execução de título extrajudicial e à ação de 
conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico. 
d) Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação 
de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem 
conexão entre eles. 
86. FUNDATEC/Prefeitura de Porto Alegre/2016 
Diante das regras de competência dispostas no Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/15), 
assinale a alternativa INCORRETA. 
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a) Prorroga-se a competência territorial fixada em cláusula abusiva de eleição de foro se não 
alegada a abusividade na contestação. 
b) A modificação da competência determinada em razão da pessoa, realizada por convenção 
das partes, somente produzirá efeitos depois de homologada pelo juiz. 
c) Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação 
de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem 
conexão entre eles. 
d) Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no 
processo relativo à ação contida, será proferida sentença sem resolução de mérito, caso 
contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 
e) Reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de 
pedir. 
87. IADHED/Prefeitura de Araguari ʹ MG/2016 
Em relação às regras de competência previstas no Código de Processo Civil vigente, pode-se 
afirmar corretamente que é competente o foro do lugar: 
a) Onde a obrigação deva ser satisfeita para a ação em que se lhe exigir o cumprimento; 
b) Da residência do idoso ou, facultativamente, o foro do domicílio do réu, para a causa que 
verse sobre direito previsto no respectivo estatuto; 
c) Onde está a sede, para a ação em que for autora a pessoa jurídica; 
d) Onde se acha a sede, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu. 
88. FUMARC/Câmara de Conceição do Mato Dentro/2016 
Sobre a competência no Novo Código de Processo Civil, é possível afirmar: 
a) A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função pode ser 
derrogada por convenção das partes. 
b) A eleição de foro não produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir 
expressamente a determinado negócio jurídico. 
c) Dá-se a conexão entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e 
à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
d) O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a 
partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou 
anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o 
óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
89. TRT-4ºR/TRT-4ªR/2016 
Assinale a assertiva correta sobre incompetência. 
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a) A incompetência relativa será apresentada em peça apartada, suspendendo o curso do 
processo. 
b) Após manifestação da parte contrária, o Juiz decidirá imediatamente a alegação de 
incompetência. 
c) O oferecimento de reconvenção, pelo réu, depende do oferecimento de contestação. 
d) Reconhecida a incompetência absoluta, são considerados desde logo nulos os atos 
decisórios já proferidos. 
e) Reconhecida a incompetência relativa, são considerados desde logo nulos os atos decisórios 
já proferidos. 
90. UFMT/DPE-MT/2016 
Sobre a competência no Código de Processo Civil (CPC/2015), assinale a afirmativa INCORRETA. 
a) A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem 
competência absoluta. 
b) A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de 
contestação. 
c) O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
d) Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de 
ofício pelo juiz; após a citação, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de 
foro na contestação, sob pena de preclusão. 
e) É competente o foro de domicílio da mulher, para a ação de divórcio, anulação de casamento 
e reconhecimento ou dissolução de união estável. 
91. IBFC/Câmara de Franca ʹ SP/2016 
Consoante o disposto no Código de Processo Civil vigente, é competente o foro: 
a) do lugar do fato, para a ação de anulação de casamento. 
b) de domicílio do réu, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito. 
c) do lugar do fato, para a ação de divórcio. 
d) do lugar do ato ou fato para a ação de reparação de dano. 
92. MPE-GO/MPE-GO/2016 
A respeito das regras de competência, é incorreto afirmar: 
a) Para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução 
da união estável, é competente o domicílio do guardião do filho incapaz; 
b) Ainda que não haja conexão entre eles, poderão ser reunidos para julgamento conjunto os 
processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantesou contraditórias; 
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c) A competência determina-se no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, 
sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, 
salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
d) A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função poderá ser 
derrogada por acordo entre as partes, homologado pelo juiz. 
93. FAFIPA/Câmara de Cambará ʹ PR/2016 
Acerca das regras de competência previstas no Código de Processo Civil vigente (Lei 
13.105/2015), assinale a alternativa CORRETA. 
a) Determina-se a competência no momento do recebimento da petição inicial, sendo 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo 
quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
b) O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a 
partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou 
anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, salvo quando 
o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
c) É competente o foro do lugar da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de 
reparação de dano por ato praticado em razão do ofício. 
d) É competente o foro de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de 
dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, salvo no caso de aeronaves. 
94. FAFIPA/Câmara de Cambará ʹ PR/2016 
Assinale a alternativa INCORRETA. 
a) A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência. 
b) Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no 
processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso 
contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 
c) Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes 
e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
d) Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação 
de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, desde que haja 
conexão entre eles. 
95. MPE-SC/MPE-SC/2016 
No que se refere à competência, chamam-se absolutos os critérios criados para proteger 
interesses públicos e critérios relativos são aqueles criados para a tutela de interesses 
particulares. Nos termos do novo Código de Processo Civil, a incompetência relativa pode ser 
alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar. 
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96. BIO-RIO/SAAE de Barra Mansa/2016 
Sobre o tema competência no processo civil, assinale a opção CORRETA: 
a) A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou continência. Reputam-se 
conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido e a causa de pedir. Haverá 
continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes ou à 
causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
b) Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, 
sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, 
salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
c) A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de 
contestação. A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de 
jurisdição e deve ser declarada de ofício. O Ministério Público não pode alegar a incompetência 
relativa nas causas em que atuar. 
d) O foro competente para a propositura da execução fiscal é apenas o do domicílio do réu. 
97. FUNRIO/Prefeitura de Trindade ʹ GO/2016 
Diante do Novo Código de Processo Civil, no que diz respeito à competência, é correto afirmar 
que: 
a) O foro contratual não produz efeitos perante os herdeiros e sucessores das partes. 
b) A alegação de incompetência relativa será alegada por meio de exceção, em peça autônoma. 
c) A competência determinada em razão da matéria, da pessoa, ou da função, pode ser 
afastada por convenção das partes. 
d) A pendência de causa perante a jurisdição brasileira impede a homologação de sentença 
judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil. 
e) Se a União for demandada, a ação poderá ser proposta no foro do domicílio do autor, no de 
ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito 
Federal. 
98. BIO-RIO/Prefeitura de Paracambi ʹ RJ/2016 
De acordo com o Código de Processo Civil, Lei 13.105/2015, assinale a opção INCORRETA: 
a) Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da 
coisa. O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não 
recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de 
nunciação de obra nova. 
b) Não se admite ação meramente declaratória caso tenha ocorrido a violação do direito. 
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c) Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação 
de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem 
conexão entre eles. 
d) Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no 
processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso 
contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 
99. IBFC/EBSERH/2016 
Considere as disposições do código de processo civil e assinale a alternativa correta sobre o 
local, em regra, onde serão propostas a ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em 
direito real sobre bens móveis. 
a) No foro do domicílio do réu. 
b) No domicílio do autor. 
c) No local onde ocorreu a causa de pedir fática. 
d) No local onde ocorreu a causa de pedir jurídica. 
e) No local onde ocorreu estão os bens do réu. 
100. TRT2ªR/TRT2ªR/2016 
Com relação à competência interna e internacional e modificações da competência analise as 
proposições, conforme regras do Código de Processo Civil: 
I- As causas cíveis serão processadas e decididas, ou simplesmente decididas, pelos órgãos 
jurisdicionais, nos limites de sua competência, ressalvada às partes a faculdade de instituírem 
juízo arbitrai. 
II- Determina-se a competência no momento em que a ação é contestada. São irrelevantes as 
modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando 
suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da 
hierarquia. 
III- A ação intentada perante tribunal estrangeiro não induz litispendência, nem obsta a que a 
autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas. 
IV- Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. 
Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio 
sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e 
nunciação de obra nova. 
V- Havendo conexão ou continência, o juiz, somente a requerimento de qualquer das partes, 
pode ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas 
simultaneamente. 
Responda: 
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a) Somente as proposições l,II e IV estão corretas. 
b) Somente as proposições II e V estão incorretas. 
c) Somente as proposições III e V estão corretas 
d) Somente as proposições II e IV estão incorretas. 
e) Todas as proposições estão corretas. 
101. FAPEC/MPE-MS/2015 
Conforme o entendimento jurisprudencial consolidado, é incorreto afirmar que: 
a) Compete à justiça estadual julgar as causas em que for parte o Banco do Brasil S.A. 
b) A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em 
princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda. 
c) Compete à Justiça Federal processar e julgar os pedidos de retificação de dados cadastrais 
da Justiça Eleitoral. 
d) O foro do domicílio ou da residência do alimentando é competente para a ação de 
investigação de paternidade, quando cumulada com a de alimentos. 
e) Reconhecida a continência, devem ser reunidas na Justiça Federal as ações civis públicas 
propostas nesta e na Justiça Estadual. 
102. MPE-RS/MPE-RS/2016 
Assinale com V (verdadeiro) ou com F (falso) as seguintes afirmações sobre o tema da 
competência, segundo o disposto no Código do Processo Civil. 
( ) A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem 
competência relativa. 
( ) Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no foro de 
domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da 
coisa ou na capital do respectivo ente federado. 
( ) Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no 
processo relativo à ação contida será proferida sentença com resolução de mérito, caso 
contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 
( ) Há conflito de competência quando entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca 
da reunião ou separação de processos. 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 
a) V に F に V に F. 
b) F に V に V に V. 
c) V に V に F に F. 
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d) F に F に V に V. 
e) F に V に F に V. 
103. FAURGS/TJ-RS/2012/adaptada 
Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta sobre o regime da competência no 
Código de Processo Civil. 
a) A ação intentada perante tribunal estrangeiro obsta a que a autoridade judiciária brasileira 
conheça da mesma causa. 
b) A ação fundada em direito real sobre bens imóveis será proposta, em regra, no foro do 
domicílio do réu. 
c) Recaindo o litígio sobre direito de propriedade, pode o autor optar pelo foro do domicílio ou 
de eleição. 
d) Para as ações fundadas em direito real sobre móveis sempre será competente o foro da 
situação da coisa. 
e) Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será 
competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato. 
104. CESGRANRIO/LIQUIGÁS/2015 
Sr. X promove ação de cobrança de determinado crédito em face de Sra. Z. Sra. Z é domiciliada 
em Bebedouro - SP. Sr. X é domiciliado em Sorocaba-SP. A ação é proposta em Presidente 
Prudente - SP. A ré não apresenta exceção de competência. 
Nesse caso, ocorrerá a denominada 
a) prorrogação de competência 
b) eleição de competência 
c) convenção de competência 
d) negação de competência 
e) declaração de competência 
105. FUNCAB/Faceli/2015/adaptada ao NCPC 
São condições para o provimento final ou legítimo exercício do direito de ação: 
a) capacidade de fato, interesse de agir e forma prescrita ou não defesa em lei. 
b) possibilidade jurídica do pedido, existência de direito material e interesse de agir. 
c) legitimação para a causa, resistência à direito subjetivo e interesse de agir. 
d) violação de direito, interesse de agir e legitimidade das partes. 
e) interesse de agir e legitimidade para a causa. 
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106. FAURGS/TJ-RS/2012/adaptada ao NCPC 
Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta sobre a disciplina da intervenção de 
terceiros prevista no Código de Processo Civil. 
a) Quem pretender a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, em sua totalidade, 
poderá, até o trânsito em julgado da sentença, oferecer oposição contra ambos. 
b) O direito regressivo será exercido por incidente nos próprios autos independentemente de 
a denunciação da lide ser indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida. 
c) A oposição, oferecida antes da audiência, correrá de forma autônoma e suspenderá o 
julgamento da ação principal. 
d) É admissível a denunciação da lide àquele que estiver obrigado a indenizar, em ação 
regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. 
e) É inadmissível o chamamento ao processo do devedor, na ação em que o fiador for autor. 
107. FAURGS/TJ-RS/2012/adaptada ao NCPC 
Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta sobre a disciplina da intervenção de 
terceiros prevista no Código de Processo Civil. 
a) Quem pretender a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, em sua totalidade, 
poderá, até o trânsito em julgado da sentença, oferecer oposição contra ambos. 
b) O direito regressivo será exercido por incidente nos próprios autos independentemente de 
a denunciação da lide ser indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida. 
c) A oposição, oferecida antes da audiência, correrá de forma autônoma e suspenderá o 
julgamento da ação principal. 
d) É admissível a denunciação da lide àquele que estiver obrigado a indenizar, em ação 
regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. 
e) É inadmissível o chamamento ao processo do devedor, na ação em que o fiador for autor. 
4.2 ʹ GABARITO 
1. E 
2. B 
3. E 
4. E 
5. A 
6. D 
7. A 
8. D 
9. C 
10. C 
11. E 
12. E 
13. E 
14. B 
15. A 
16. B 
17. B 
18. D 
19. A 
20. A 
21. B 
22. D 
23. A 
24. E 
25. B 
26. A 
27. E 
28. CORRETA 
29. CORRETA 
30. CORRETA 
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31. A 
32. D 
33. A 
34. B 
35. INCORRETA 
36. B 
37. INCORRETA 
38. INCORRETA 
39. C 
40. B 
41. C 
42. C 
43. A 
44. B 
45. B 
46. E 
47. C 
48. C 
49. E 
50. C 
51. A 
52. C 
53. D 
54. B 
55. D 
56. B 
57. B 
58. A 
59. A 
60. E 
61. C 
62. C 
63. E 
64. D 
65. D 
66. C 
67. D 
68. C 
69. A 
70. D 
71. A 
72. E 
73. E 
74. B 
75. A 
76. B 
77. C 
78. B 
79. B 
80. C 
81. C 
82. D 
83. A 
84. A 
85. C 
86. B 
87. A 
88. D 
89. B 
90. E 
91. D 
92. D 
93. C 
94. D 
95. CORRETA 
96. B 
97. E 
98. B 
99. A 
100. B 
101. C 
102. E 
103. E 
104. A 
105. E 
106. D 
107. D 
4.3 ʹ LISTA QUESTÕES COM COMENTÁRIOS 
FCC 
1. FCC/CLDF/2018 
No que tange aos critérios de modificação de competência, 
(A) a competência determinada em razão do território, pessoa ou função é derrogável por 
convenção das partes. 
(B) reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum pedido, as partes e a causa 
de pedir. 
(C) os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, ainda que um deles 
já tenha sido sentenciado. 
(D) a reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, ocorrendo a 
prevenção com o oferecimento da contestação pelo réu. 
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(E) quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no 
processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso 
contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 
ComentáriosA alternativa A está incorreta. Como visto em aula, às partes é facultado convencionar sobre a 
competência quando ela é relativa, quer dizer, quando fundada, em regra, em critérios de território 
ou de valor. Ao contrário, quando a competência é absoluta, quer dizer, quando ela é fundada em 
razão da matéria, da pessoa ou da função, ela é inderrogável por convenção das partes (art. 62, CPC). 
É por isso que está incorreta a afirmativa. Ao dizer que a competência fundada em razão da pessoa 
ou da função é derrogável pelas partes, ela contraria a literal disposição do art. 62 e a regra que 
diferencia a competência absoluta da relativa. 
A alternativa B, também, está incorreta. Quando, em duas ações, coincidirem o pedido, as partes e 
a causa de pedir, teremos, se a ação estiver em curso, litispendência, e, se a ação já tiver transitado 
em julgado, coisa julgada, nunca conexão. A conexão só ocorrerá quando tivermos duas ou mais 
ações com o pedido ou a causa de pedir em comum (art. 55, CPC). Confiram: 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido OU a causa de pedir. 
A alternativa C, também, está incorreta. Isso, por contrariar a expressa disposição do art. 55, § 1º, 
do Código. Vejamos: 
 Art. 55. (...) 
§ 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado. 
A alternativa D, igualmente, está incorreta, uma vez que o que gera a prevenção, como sabemos, é 
ラàヴWェキゲデヴラàラ┌à;àSキゲデヴキH┌キN?ラàS;àヮWデキN?ラàキミキIキ;ノàふ;ヴデくàヵΓがàCPCぶがàミ┌ミI;àさラàラaWヴWIキマWミデラàS;àIラミデWゲデ;N?ラà
ヮWノラàヴY┌ざぎ 
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
E a alternativa E, finalmente, é a alternativa correta e o gabarito da questão. De acordo com o art. 
57, do Código: 
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo 
à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente 
reunidas. 
2. FCC/TRT-15ªR/2018 
É competente o foro 
(A) do domicílio do réu, somente, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito 
ou acidente de veículos, inclusive aeronaves. 
(B) do lugar da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por 
ato praticado em razão do ofício. 
(C) de domicílio do autor, exclusivamente, para as causas em que sejam autores Estado, Distrito 
Federal ou União. 
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(D) de domicílio do autor ou do réu na ação em que este último for incapaz. 
(E) de situação da coisa, sempre, para as ações fundadas em direito pessoal sobre bens móveis. 
Comentários 
A questão cobra do candidato conhecimentos sobre as disposições gerais acerca da competência 
(arts. 42 a 53, do CPC) e, logo em uma primeira análise, podemos perceber que a alternativa B é 
Iルヮキ;àノキデWヴ;ノàS;àSキゲヮラゲキN?ラàSラà;ヴデくàヵンがàIIIがàさaざくàVWテ;マラゲぎ 
Art. 53. É competente o foro: 
(...) 
III - do lugar: 
(...) 
f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado 
em razão do ofício; 
Sendo assim, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão. 
Vejamos o erro das demais alternativas: 
A alternativa A está incorreta, porque o foro competente para a ação de reparação de dano sofrido 
em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves, não é o do domicílio do réu, mas o 
do domicílio do autor ou o do local do fato, conforme art. 53, V, do CPC. 
A alternativa C está incorreta, porque, para as causas em que sejam autores Estado, Distrito Federal 
ou União, o foro competente será o do domicílio do réu (art. 51 e art. 52, do CPC), e não o do 
domicílio do autor. 
A alternativa D está incorreta, porque a ação em que o réu for incapaz será proposta no foro de 
domicílio de seu representante ou assistente (art. 50, do CPC), e não no domicílio do autor. 
E a alternativa E está incorreta, uma vez que é competente o foro da situação da coisa para as ações 
fundadas em direito real sobre bens imóveis (art. 47, caput, do CPC), e não para as ações fundadas 
em direito pessoal sobre bens móveis, como afirma a alternativa. 
3. FCC/TRT-2ªR/2018 
Sobre a competência, nos termos preconizados pelo Código de Processo Civil, é correto 
afirmar: 
(A) Após a consumação da citação do réu a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser 
reputada ineficaz pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro do domicílio 
do réu. 
(B) Tramitando uma ação de recuperação judicial perante a justiça estadual, havendo 
intervenção nos autos de uma empresa pública federal como terceiro interveniente, os autos 
serão encaminhados imediatamente ao juízo federal competente. 
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(C) Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta, em regra, 
no foro do domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta 
obrigatoriamente em Brasília, na capital federal. 
(D) A ação possessória imobiliária será proposta, em regra, no foro de situação da coisa, mas o 
autor pode optar por demandar no foro do domicílio do réu. 
(E) Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no 
processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso 
contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. Vejamos o que dispõe o art. 63, §3º, do NCPC: 
§ 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício 
pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 
A alternativa B está incorreta. A ação de recuperação judicial é uma exceção prevista no art. 45, I, 
da Lei nº 13.105/15: 
Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal 
competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, 
ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro 
interveniente, exceto as ações: 
I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; 
A alternativa C está incorreta, pois a ação será proposta em qualquer foro, conforme prevê o art. 
46, §3º, da referida Lei: 
§ 3o Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de 
domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. 
A alternativa D está incorreta. De acordo com o §2º, do art. 47, do NCPC, a ação possessória 
imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. 
A alternativa E é correta e gabarito da questão, pois é o que dispõe o art. 57, da Lei nº 13.105/15: 
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no 
processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, 
as ações serão necessariamente reunidas. 
4. FCC/TRF-5ªR/2017 
A ação de falência tramitando na Justiça Estadual 
a) será remetida à Justiça Federal se a União for credora do falido, mas desde que tenha 
habilitado o seu crédito na falência. 
b) será remetida à Justiça Federal se a União for credora do falido, independentemente de ter 
ou não habilitado o seu crédito na falência. 
c) será remetida à Justiça Federal sempre que houver interesse jurídico da União, ainda que 
não seja credora do falido. 
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d) não deve ser remetida à Justiça Federal, salvo se a União expressamente o requerer, e 
houver a concordância do administrador judicial e do Ministério Público com o pedido. 
e) não deve ser remetida à Justiça Federal, nem mesmo se nela intervier a União. 
Comentários 
De acordo com o art. 45, I, do NCPC, não haverá competência da Justiça Federal nas causas falência. 
Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal 
competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, 
ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro 
interveniente, exceto as ações: 
I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; 
Além disso, veja o que dispõe o art. 109, I, da CF/88: 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas 
na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de 
trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; 
Portanto, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão. 
5. FCC/TRT-RN/2018 
Reinaldo move em face de Fernanda ação de execução fundada em título extrajudicial que é 
objeto de ação anulatória contra ele ajuizada por Fernanda. Distribuídos a juízos distintos da 
mesma comarca e ainda não sentenciados, esses processos 
a) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele para o qual tiver 
sido distribuída em primeiro lugar a petição inicial de qualquer uma das ações. 
b) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele que houver 
despachado em primeiro lugar qualquer uma das ações. 
c) não deverão ser reunidos, pois entre eles não existe conexão. 
d) somente serão reunidos se forem ajuizados embargos à execução, em relação aos quais se 
estabelece conexão com a ação anulatória. 
e) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele perante o qual 
tiver sido aperfeiçoada a primeira citação válida. 
Comentários 
De acordo com o art. 55, §2º, I, do NCPC, as ações ajuizadas por Reinaldo e Fernanda são 
conexas, já que a ação de execução e a anulatória dizem respeito ao mesmo título executivo. 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a 
causa de pedir. 
§ 2o Aplica-se o disposto no caput: 
I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico; 
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Desse modo, as ações deverão ser reunidas no juízo prevento, conforme estabelece o art. 58: 
Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão 
decididas simultaneamente. 
Além disso, com base no art. 59, o que torna o juízo prevento é o registro da petição inicial ou 
a sua distribuição. 
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
Portanto, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão. 
6. FCC/SABESP/2018 
O juízo estadual, verificando que certa ação de ressarcimento de danos é proposta em face de 
Mévio e da Caixa Econômica Federal, dá-se por incompetente e remete os autos ao juízo 
federal que, por sua vez, após ouvir as partes, exclui do processo a referida empresa pública e 
devolve os autos ao juízo estadual. Nessa situação, segundo dispõe o Código de Processo Civil 
de 2015, o juízo 
a) estadual, se discordar da decisão do juízo federal, deverá a este reenviar os autos, expondo 
as razões do seu convencimento. 
b) federal, após excluir a Caixa Econômica Federal do feito, deveria ter suscitado conflito 
negativo de competência. 
c) estadual, se discordar da decisão do juízo federal, deverá suscitar conflito negativo de 
competência, no prazo preclusivo de 5 dias. 
d) federal agiu acertadamente ao devolver os autos ao juízo estadual após excluir a Caixa 
Econômica Federal do feito, não se cogitando, no caso, de conflito de competência. 
e) estadual, ao verificar que a relação processual envolvia a Caixa Econômica Federal, deveria 
desde logo, ter suscitado o conflito de competência perante o Tribunal competente, sobretudo 
se, de acordo com o seu pensamento, a Caixa Econômica Federal fosse, sim, parte legítima no 
feito. 
Comentários 
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Nesse caso e de acordo com o art. 45, caput 
e §3º, do NCPC, o juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente 
federal cuja presença ensejou a remessa for excluído do processo. 
Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal 
competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, 
ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro 
interveniente, exceto as ações: 
I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; 
II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho. 
§ 3o O juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente federal cuja 
presença ensejou a remessa for excluído do processo. 
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7. FCC/TRT-24ªR/2017 
Sobre a competência interna, de acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar: 
a) Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de 
contestação. 
b) A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, podendo o autor, 
contudo, optar pelo foro do domicílio do réu ou de eleição. 
c) Tramitando processo de recuperação judicial na Justiça Estadual, os autos serão remetidos 
ao juízo federal competente no caso de intervenção de uma determinada empresa pública 
federal. 
d) O foro da Capital do Estado é competente para as causas em que seja autora a União. 
e) A citação válida torna prevento o juízo e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, 
constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição. 
Comentários 
O tema competência sempre é muito importante para o estudo do Direito Processual Civil. Nessa 
questão, a banca cobrou alguns temas específicos, porém relevantes da competência. Vejamos cada 
uma das alternativas. 
A alternativa A está correta. A competência é classificada em competência absoluta e em 
competência relativa. 
De forma sintética, você precisa lembrar: 
Competência Absoluta Competência Relativa 
interesse público interesse particular 
alegada em preliminar de contestação. 
* poderá ser alegada a qualquer tempo, por qualquer 
das partes. 
alegada pelo réu em preliminar de 
contestação 
* gera preclusão (prorrogação da 
competência) 
conhecimento provado ou de ofício conhecimento provocado 
não pode ser alterada por vontade das partes eleição de foro 
não admite conexão e continência conexão e continência. 
Em relação à competência relativa, caso o réu não a alegue no prazo oportuno ocorre a preclusão e, 
portanto, temos a prorrogação da competência. Lembre-se que, em regra, o réu deve arguir a 
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incompetência relativa em preliminar de contestação, exceto se envolver fato superveniente cuja 
alegação deverá ocorrer no prazo de 15 dias a contar do conhecimento dos fatos. 
A alternativa B está incorreta. O art. 47 estabelece a competência territorial para julgar demandas 
que envolvam bens imóveis. Essas demandas devem ser julgadas no foro de situaçãoda coisa, 
contudo, admite-se que sejam ajuizadas no foro do domicílio do réu ou no foro eleito pelas partes. 
Há, contudo, exceções, o que foi justamente explorado pela banca examinadora. 
Nas duas hipóteses abaixo, a ação deve ser proposta apenas perante o juízo de situação da coisa: 
1ª regra: no caso de direito de propriedade, de vizinhança, de servidão, de divisão e demarcação de terras e de nunciação 
de obra nova. 
2ª regra: no caso de ação possessória imobiliária. 
Por isso, ao se tratar de ação possessória imobiliária a competência é apenas do foro de situação da 
coisa. 
A alternativa C também está incorreta. Novamente a banca buscou cobrar exceções! Na definição 
da competência da Justiça Federal, devemos observar o art. 109 da CF e o art. 45 do NCPC. Ambas 
as normas tratam, em síntese, que a Justiça Federal é competente para processar e julgar ações que 
tem em um dos polos da demanda a União e respectivas empresas públicas, entidades autárquicas, 
fundações públicas ou conselhos de fiscalização de atividade profissional são da competência da 
Justiça Federal. Contudo, ainda que essas partes estejam no processo, não será a competência da 
Justiça Federal os processos que envolvam: 
 recuperação judicial e falência; 
 insolvência civil; 
 acidente de trabalho; 
 ações da Justiça do Trabalho; e 
 ações da Justiça Eleitoral. 
Portanto, as ações que envolvam recuperação judicial não serão remetidos à Justiça Federal caso 
haja intervenção de empresa pública federal. 
A alternativa D está incorreta, pois o foro da Capital do Estado não é foro das ações da União. Em 
relação a essas ações devemos observar o seguinte esquema formulado a partir da análise do art. 
52, do NCPC: 
 
COMPETÊNCIA PARA JULGAR AÇÕES ENVOLVENDO A UNIÃO, ESTADOS-MEMBROS E DISTRITO FEDERAL
Se os entes públicos 
forem autores
domicílio do réu
Se os entes públicos forem réus
foro do domicílio;
no local do ato ou 
fato;
no foro da situação 
da coisa; ou
no Distrito Federal.
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Por fim, incorreta a alternativa E, pois a citação válida, segundo o art. 240, caput, do NCPC, ainda 
que ordenada por juiz INCOMPETENTE: 
 induz a litispendência; 
 torna litigiosa a coisa; e 
 constitui em mora o devedor. 
Isso ocorre porque o juiz, ainda que incompetente possui jurisdição, representa o Estado no 
desempenho da função jurisdicional. 
8. FCC/DPE-ES/2016 
A respeito da competência, o novo Código de Processo Civil dispõe que 
a) a ação em que se pleiteia somente o reconhecimento da paternidade, deve ser proposta no 
foro do domicílio do autor. 
b) a incompetência relativa do juízo deve ser alegada em exceção de competência, no prazo 
para a resposta. 
c) o inventário deve ser proposto, em regra, ao foro de situação dos bens imóveis do autor da 
herança. 
d) como regra, nas ações de divórcio, é competente o foro do guardião do filho incapaz e, caso 
não haja filho incapaz, o foro do último domicílio do casal. 
e) a ação possessória imobiliária deve ser proposta no foro de situação da coisa, mas por se 
tratar de competência territorial, se prorroga caso não venha a ser alegada no momento 
oportuno. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 46, caput, da Lei nº 13.105/15, a ação de 
reconhecimento de paternidade deve ser proposta no foro do domicílio do réu, seguindo a regra 
geral. 
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no 
foro de domicílio do réu. 
A alternativa B está incorreta. Devem ser arguidas em preliminar de contestação, tanto a 
incompetência relativa quanto a absoluta, nos termos do art. 64, caput, da referida Lei: 
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. 
A alternativa C está incorreta. Com base no art. 48, do NCPC, o inventário deve ser proposto ao foro 
de domicílio do autor da herança. 
Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a 
arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha 
extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão, pois é o que dispõe o art. 53, I, da Lei nº 
13.105/15: 
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Art. 53. É competente o foro: 
I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável: 
a) de domicílio do guardião de filho incapaz; 
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; 
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal; 
A alternativa E está incorreta. Não há que se falar em prorrogação ao se tratar de competência 
absoluta, ainda que não suscitada no momento oportuno. A competência absoluta poderá ser 
alegada ou declara de ofício a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição. 
Confira o que dispõe o §2º, do art. 47, da referida Lei: 
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência 
absoluta. 
9. FCC/TRT-20ªR/2016 
Joana ajuizou ação de reintegração de posse contra Pietra. A ação tem como objeto um imóvel. 
Tal ação deverá ser proposta no foro 
a) do domicílio dos réus, cujo juízo tem competência absoluta. 
b) do domicílio dos réus, cujo juízo tem competência relativa. 
c) da situação do imóvel, cujo juízo tem competência absoluta. 
d) do domicílio dos autores, cujo juízo tem competência relativa. 
e) da situação do imóvel, cujo juízo tem competência relativa. 
Comentários 
A regra é de que a competência territorial é relativa. Ao se tratar de a ação de direito de propriedade, 
vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova, a competência 
territorial será absoluta. Ademais, no caso de ação possessória imobiliária, será proposta no foro de 
situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. É o que dispõe o art. 47, do NCPC: 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência 
absoluta. 
Desse modo, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão. 
10. FCC/PGE-MT/2016 
A respeito de competência absoluta e relativa, segundo legislação vigente, 
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a) a incompetência relativa não pode ser conhecida de ofício pelo Magistrado, pois deve ser 
alegada pelo réu em exceção de incompetência, em peça apartada, no mesmo prazo da 
contestação. 
b) a competência prevista em lei para a execução fiscal, é de natureza funcional e, assim, 
absoluta, de modo que pode ser declinada de ofício pelo Magistrado. 
c) a incompetência, seja absoluta ou relativa, deve ser alegada pelo réu em preliminar de 
contestação; todavia, caso não o faça no prazo legal, somente esta última se prorroga. 
d) o Código prevê que é possível a reunião de duas ações conexas no juízo prevento, ainda que 
se trate de competência em razão da matéria, desde que haja interesse público que justifique 
a união das demandas para único julgamento. 
e) a incompetência territorial é relativa e, por isso,não pode ser conhecida de ofício pelo 
Magistrado, razão pela qual se prorroga, caso não seja alegada no momento oportuno. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. O NCPC passou a prever que tanto a incompetência relativa quanto a 
incompetência absoluta devem ser arguidas em preliminar de contestação. Vejamos o art. 64: 
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. 
A alternativa B está incorreta. De acordo com o §5º, do art. 46, da referida Lei, a fixação de 
competência para o ajuizamento de execução fiscal é relativa, e não absoluta. 
§ 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for 
encontrado. 
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão, pois é o que dispõe o caput do art. 64, 
combinado com o caput do art. 65, da Lei nº 13.105/15: 
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. 
Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de 
contestação. 
A alternativa D está incorreta. A existência de conexão entre as ações não implica na reunião dos 
processos ou na modificação da competência. Vejamos o art. 54, da referida Lei: 
Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto 
nesta Seção. 
A alternativa E está incorreta. A fixação de competência territorial é relativa, porém, em alguns 
casos, a competência territorial será absoluta. As exceções estão previstas nos §§ do art. 47, do 
NCPC: 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência 
absoluta. 
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11. FCC/Prefeitura de Campinas ʹ SP/2016 
No que tange à incompetência absoluta e à incompetência relativa, é correto afirmar: 
a) A competência determinada em razão de matéria, da pessoa ou da função é derrogável por 
convenção das partes. 
b) Prorrogar-se-ão as competências relativa e absoluta se o réu não alegar a incompetência em 
preliminar de contestação. 
c) A incompetência absoluta será alegada como preliminar de contestação, enquanto a relativa 
será arguida por meio de exceção. 
d) Caso a alegação de incompetência seja acolhida, o processo será extinto, sem resolução de 
mérito. 
e) A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve 
ser declarada de ofício. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. Com base no art. 62, do NCPC, é inderrogável por convenção das 
partes a competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função. 
Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção 
das partes. 
A alternativa B está incorreta. De acordo com o art. 65, caput, da Lei nº 13.105/15, somente a 
competência relativa pode ser prorrogada caso não suscitada em preliminar de contestação. 
Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de 
contestação. 
A alternativa C está incorreta. Segundo o art. 64, caput, da referida Lei, tanto a incompetência 
absoluta, quanto a relativa, devem ser alegadas em preliminar de contestação. 
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. 
A alternativa D está incorreta. Os autos deverão ser remetidos ao juízo competente, caso a alegação 
de incompetência seja acolhida. Vejamos o §3º, do art. 64, do NCPC: 
§ 3o Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente. 
A alternativa E é correta e gabarito da questão, conforme prevê o §1º, do art. 64, da Lei nº 
13.105/15: 
§ 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada 
de ofício. 
12. FCC/TJ-SE/2015 
P adquiriu, a prestações, terreno de propriedade de D, pessoa física sem atuação no ramo de 
imóveis, subscrevendo contrato que continha cláusula de eleição de foro, amplamente 
discutida e aceita pelos contratantes, segundo a qual a cobrança de parcelas em atraso se daria 
na Comarca de Campinas, no Estado de São Paulo, embora as partes possuam domicílio em 
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Aracaju. Inadimplido o contrato, D ajuizou ação no foro contratualmente eleito para a cobrança 
das parcelas em atraso, e P não opôs exceção declinatória nem o juiz declarou a nulidade da 
cláusula de eleição de foro. De acordo com o Código de Processo Civil, o processo, 
a) deverá ser remetido à Comarca de Aracaju, porque, embora se trate de incompetência 
relativa, a nulidade da cláusula de eleição de foro pode ser declarada a qualquer tempo e grau 
de jurisdição, desde que tenha havido requerimento em preliminar de contestação. 
b) deverá ser remetido, inclusive de ofício, à Comarca de Aracaju, porque a ação se funda em 
direito real e não há prorrogação da competência em caso de incompetência absoluta. 
c) deverá ser remetido à Comarca de Aracaju, porque, embora se trate de incompetência 
relativa, a nulidade da cláusula de eleição de foro pode ser declarada, inclusive de ofício, a 
qualquer tempo ou grau de jurisdição. 
d) continuará a tramitar em Campinas, porque a competência se prorroga se a incompetência 
absoluta não é alegada por meio de exceção declinatória. 
e) continuará a tramitar perante a Comarca de Campinas, porque se prorrogou a competência, 
que possui natureza relativa. 
Comentários 
De acordo com o NCPC, o processo continuará a tramitar perante a Comarca de Campinas, porque 
se prorrogou a competência, que possui natureza relativa. Vejamos o art. 47, §1º: 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
Dessa forma, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão. 
13. FCC/TRT-14ª/2016 
Isael, advogado, viaja para a Espanha para fazer um curso com duração de 6 meses na 
Universidade de Salamanca. Durante o trâmite do curso, Isael acaba se envolvendo em um 
acidente automobilístico e vem a óbito no local. Isael tem domicílio na cidade de Guajará-
Mirim, Rondônia, onde reside sozinho há mais de dez anos e todos os seus bens imóveis estão 
situados na cidade de Salvador (Bahia), onde nasceu e foi criado. Os filhos de Isael, únicos 
herdeiros, residem na cidade de São Paulo, onde cursam universidades. Isael saiu do Brasil 
rumo à Espanha do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Neste caso, nos termos 
estabelecidos pelo Código de Processo Civil, a competência para processamento do inventário 
será o foro da 
a) comarca de São Paulo, onde residem os herdeiros do falecido. 
b) comarca do Rio de Janeiro, último local onde o falecido esteve no Brasil. 
c) comarca de Salvador, onde estão situados os bens imóveis do falecido. 
d) cidade de Salamanca, na Espanha, onde ocorreu o óbito. 
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e) comarca de Guajará-Mirim, no estado de Rondônia, onde está situado o domicíliodo autor 
da herança. 
Comentários 
Nos termos estabelecidos pelo Novo Código, a competência para processamento do inventário será 
o foro da comarca de Guajará-Mirim, no estado de Rondônia, onde está situado o domicílio do autor 
da herança. 
Vejamos o art. 48, do NCPC. 
Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a 
arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha 
extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: 
I - o foro de situação dos bens imóveis; 
II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; 
III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio. 
Portanto, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão. 
14. FCC/DPE/BA/2016 
Sobre a competência, 
a) a ação fundada em direito real sobre bem móvel será proposta, em regra, no foro da situação 
da coisa. 
b) a ação possessória imobiliária será proposta no foro da situação da coisa, cujo juízo tem 
competência absoluta. 
c) são irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente 
ao registro ou à distribuição da petição inicial, ainda que alterem competência absoluta. 
d) serão remetidos à Justiça Federal os processos nos quais intervier a União, incluindo as ações 
de recuperação judicial e falência. 
e) uma vez remetidos os autos à Justiça Federal, em razão de intervenção da União, o juízo 
federal suscitará conflito de competência se, posteriormente, esta for excluída do processo. 
Comentários 
Questão que aborda o conhecimento da competência territorial interna, segundo a disciplina do 
NCPC. 
A alternativa A está incorreta, pois o art. ヴヶがàSラàNCPCがàSキゲIキヮノキミ;àケ┌WがàミラàI;ゲラàSWàさação fundada em 
direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do 
réuざがàWàミ?ラàゲラHヴWàラàaラヴラàS;àゲキデ┌;N?ラàS;àIラキゲ;く 
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A alternativa B é a correta e gabarito da questão. Ela cobrou expressamente o §2º, do art. 47, do 
NCPC, que prevê competência do juízo da situação da coisa para a ação possessória. Lembrando que 
essa é uma hipótese excepcional no qual a competência territorial é absoluta. 
A alternativa C está incorreta. De fato, são irrelevantes as modificações do estado de fato ou de 
direito ocorridas posteriormente ao registro ou à distribuição da petição inicial, exceto no caso de 
competência absoluta, 
A alternativa D também está incorreta, pois as ações de recuperação judicial e falência constituem 
exceções à regra de remessa à Justiça Federal quando for parte a União, autarquias públicas e 
empresas públicas federais, do que se extrai do art. 45, do NCPC. 
A alternativa E está incorreta, pois o §3º, do art. 45, do NCPC, é expresso em sentido contrário ao 
prever que o juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente federal 
cuja presença ensejou a remessa for excluído do processo. 
15. FCC/TRE-PB/2015 
No tocante a competência interna prevista no Código de Processo Civil brasileiro, considere: 
I. Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado 
ou no foro do domicílio do autor. 
II. Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados necessariamente 
no foro do autor. 
III. A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das 
partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo 
foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações. 
IV. A competência, em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela conexão ou 
continência. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
a) I, III e IV. 
b) II e III. 
c) I, II e IV. 
d) II e IV. 
e) I e III. 
Comentários 
Vamos analisar cada um dos itens. 
O item I está correto, prevê o art. 46, §2º, do NCPC. 
§ 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no 
foro de domicílio do autor. 
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O item II está incorreto. De acordo com o art. 46, §4º, havendo dois ou mais réus, com diferentes 
domicílios, serão demandados no foro de qualquer um deles, à escolha do autor. 
§ 4o Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à 
escolha do autor. 
O item III está correto, pois reproduz os art. 62 e 63. 
Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção 
das partes. 
Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será 
proposta ação oriunda de direitos e obrigações. 
O item IV está correto. Vejamos o art. 54. 
Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto 
nesta Seção. 
Assim, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão. 
16. FCC/TRE-AP/2015 
Considere as seguintes hipóteses: O Processo A e o Processo B possuem em comum o objeto. 
O Processo C e o Processo D possuem em comum a causa de pedir. Nestes casos, 
a) há continência entre os processos A e B e entre os processos C e D. 
b) há conexão entre os processos A e B e entre os processos C e D. 
c) há conexão entre os processos A e B e continência entre os processos C e D. 
d) há continência entre os processos A e B e conexão entre os processos C e D. 
e) não há continência e nem conexão entres os processos A e B, nem entre os processos C e D. 
Comentários 
A conexão e a contingência estão previstas nos art. 55 e 56 do NCPC. 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 
Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa 
de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
Nesses casos, há conexão entre os processos A e B e entre os processos C e D. 
Dessa forma, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão. 
17. FCC/TRE-AP/2015 
Considere a seguinte situação hipotética: Marcos, advogado recém formado, irá ajuizar duas 
ações. A ação A é fundada em direito pessoal e a ação B é fundada em direito real sobre bem 
móvel. Nestes casos, de acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, em regra, 
a) a ação A será ajuizada no foro do domicílio do autor e a ação B no foro do domicilio do réu. 
b) ambas as ações serão ajuizadas no foro do domicílio do réu. 
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c) a ação A será ajuizada no foro do domicílio do réu e a ação B no foro do domicilio do autor. 
d) ambas as ações serão ajuizadas no foro do domicílio do autor. 
e) em ambas as ações o autor poderá escolher entre o foro do domicílio do autor ou do 
domicílio do réu. 
Comentários 
A ação A é fundada em direito pessoal e a ação B é fundada em direito real sobre bem móvel. Nesses 
casos, de acordo com o NCPC, em regra, ambas as ações serão ajuizadas no foro do domicílio do réu, 
conforme art. 46, do NCPC. 
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no 
foro de domicílio do réu. 
Portanto, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão. 
18. FCC/TJ-AL/2015 
A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declaradade ofício 
pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu. 
Esta norma refere-se à competência 
a) em razão da pessoa. 
b) funcional. 
c) absoluta. 
d) relativa. 
e) em razão da matéria. 
Comentários 
Essa norma refere-se à competência relativa, pois somente ela, ao contrário da competência 
absoluta, poderá ser alterada por acordo entre as partes, por prorrogação ou quando dela declinar 
o juiz. A cláusula de eleição de foro refere-se à fixação de competência territorial a qual, em regra, 
é relativa. Vejamos o art. 63, §3º e §4º, do NCPC. 
§ 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que 
determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 
§ 4o Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de 
preclusão. 
Assim, a alternativa D está correta e é gabarito da questão. 
19. FCC/TCM-RJ/2015 
A respeito da competência, considere 
I. A incompetência absoluta deve ser arguida no âmbito de exceção de incompetência. 
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II. Declarada a incompetência absoluta, todos os atos do processo são declarados nulos, por 
afrontarem expressa disposição de lei. 
III. Declarada a incompetência absoluta, o processo é extinto sem resolução de mérito, por 
ausência de condições da ação. 
IV. Duas ou mais ações são conexas quando comum o objeto ou a causa de pedir. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) IV. 
b) II, III e IV. 
c) I, II e III. 
d) I, II e IV. 
e) I e III. 
Comentários 
Vamos analisar cada um dos itens. 
O item I está incorreto. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar 
de contestação, conforme prevê o art. 64, do NCPC. Contudo, diz o § 1º, do mesmo artigo, que a 
incompetência absoluta poderá ser alegada a qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição. 
O item II está incorreto. Conforme art. 64, §4º, salvo decisão judicial em sentido contrário, 
conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja 
proferida, se for o caso, pelo juízo competente. 
O item III está incorreto. Ainda com base no art. 64, o §3º, o qual menciona que caso a alegação de 
incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente. 
O item IV está correto. De acordo com o art. 55, reputam-se conexas duas ou mais ações quando 
lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 
Assim, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão. 
20. FCC/TCE-CE/2015 
As ações fundadas em direito real sobre bens 
a) móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu, tratando-se de competência 
relativa. 
b) móveis serão propostas, em regra, no foro da situação da coisa, tratando-se de competência 
absoluta. 
c) imóveis serão propostas sempre no foro da situação da coisa, tratando-se de competência 
relativa. 
d) móveis serão propostas sempre no foro do domicílio do réu, tratando-se de competência 
absoluta. 
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e) imóveis serão propostas sempre no foro do domicílio do réu, tratando-se de competência 
absoluta. 
Comentários 
Com base no art. 46, do NCPC, as ações fundadas em direito real sobre bens móveis serão propostas, 
em regra, no foro do domicílio do réu. Além disso, trata-se de competência relativa, pois as partes 
poderão dispor de forma diversa em contrato. 
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no 
foro de domicílio do réu. 
Portanto, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão. 
Lembre-se de que está incorreto afirmar que "o foro de ações sobre bem imóveis é o da situação da 
coisa, cuja competência é relativa" porque essa NÃO É A REGRA. Em regra, é ABSOLUTO o foro de 
situação da coisa para ajuizamento de ações que envolvam bens imóveis. 
Excepcionalmente, nas hipóteses do §1º, do art. 47, do NCPC, temos a possibilidade de flexibilização 
(ou melhor, de relativização) da competência. 
Assim, embora a alternativa permita interpretação correta, ela inverte a regra de competência, o 
que a torna incorreta. 
21. FCC/TJ-RR/2015 
Quanto à competência, 
a) se reconhecida a incompetência absoluta, o processo será extinto, sem resolução do mérito. 
b) sua estabilidade se dá no momento do registro ou da distribuição da petição inicial. 
c) da decisão que reconhecer a incompetência relativa, não cabe recurso, por ausência de 
gravame às partes. 
d) como regra geral, são relevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas 
posteriormente à determinação da competência. 
e) as ações fundadas em direito real sobre móveis devem ser propostas em regra no foro da 
situação da coisa, no momento da propositura. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. Se reconhecida a incompetência absoluta do juízo, os autos serão 
encaminhados ao juízo, sem a necessidade de sentença, conforme art. 64, §2º, do NCPC. 
§ 2o Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência. 
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão, pois se refere ao art. 43. 
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem 
órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
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A alternativa C está incorreta. A matéria deverá ser impugnada quando da apresentação do recurso 
de apelação, pois não haver previsão específica no art. 1.015, do NCPC. 
Quanto à recorribilidade da decisão em incompetência relativa, não obstante não haver previsão 
específica no art. 1.015, do NCPC, a doutrina entende que é cabível o agravo de instrumento. Cito, 
por exemplo, o Prof. Marinoni. 
Outros doutrinadores, entendem que dada a taxatividade do dispositivo do Código a parte somente 
poderia recorrer na apelação. Esse foi o entendimento adotado pela questão. 
A alternativa D está incorreta. Como citado acima, o art. 43 prevê que são irrelevantes as 
modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem 
órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
A alternativa E está incorreta. De acordo com o art. 47, as ações fundadas em direito real sobre 
imóveis devem ser propostas, em regra, no foro da situação da coisa. 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 
22. FCC/TER-RR/2015 
No tocante à competência territorial, considere: 
I. Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro do 
domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta 
obrigatoriamente no foro do réu. 
II. O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a 
partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em 
que o espólio for réu, exceto se o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
III. Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será 
competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato. 
IV. Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. 
Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio 
sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcaçãode terras e 
nunciação de obra nova. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, III e IV. 
b) I e II. 
c) I, II e III. 
d) III e IV. 
e) II, III e IV. 
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O item I está incorreto. Segundo o art. 46, §3º, do NCPC, quando o réu não tiver domicílio ou 
residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do autor e, se este também residir 
fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. 
O item II está incorreto. De acordo com o art. 48, o foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, 
é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última 
vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio 
for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
O item III está correto, pois está previsto no art. 53, V. 
Art. 53. É competente o foro: 
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou 
acidente de veículos, inclusive aeronaves. 
O item IV está correto. Vejamos o art. 47, §1º. 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão. 
23. FCC/TCM-GO/2015 
Quanto à competência, é correto afirmar: 
a) As mudanças de domicílio do réu, depois de ajuizada a demanda, não alteram a 
competência, já estabilizada com a propositura da ação. 
b) Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado no foro de seu 
último domicílio. 
c) A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão 
propostas, em regra, no foro do domicílio do autor. 
d) A competência é determinada no momento em que a ação é proposta; são, porém, 
relevantes, como regra geral, as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas 
posteriormente. 
e) A ação intentada perante tribunal estrangeiro induz litispendência, obstando a que a 
autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas. 
Comentários 
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. As mudanças de domicílio do réu, depois de 
ajuizada a demanda, não alteram a competência. Trata-se do princípio da perpetuação da 
competência. Vejamos o art. 43, do NCPC. 
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem 
órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
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A alternativa B está incorreta. De acordo com o art. 46, §2º, sendo incerto ou desconhecido o 
domicílio do réu, a ação poderá ser proposta no local onde o réu for encontrado ou no foro de 
domicílio do autor. 
A alternativa C está incorreta. A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real 
sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu, conforme art. 46. 
A alternativa D está incorreta. Como já citado, a competência é determinada no momento em que 
a ação é proposta; são, porém, irrelevantes, como regra geral, as modificações do estado de fato ou 
de direito ocorridas posteriormente. 
A alternativa E está incorreta. Com base no art. 24, a ação proposta perante tribunal estrangeiro 
não induz litispendência e não obsta que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa 
e das que lhe são conexas. 
Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade 
judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário 
de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil. 
24. FCC/TCM-GO/2015 
No tocante à competência, 
a) ocorrendo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência 
territorial, considera-se prevento aquele que saneou o feito em primeiro lugar. 
b) a conexão de causas é matéria de ordem privada, dependendo de requerimento da parte 
para ser conhecida pelo juiz. 
c) para a ação em que se pedem alimentos, é competente o foro do domicílio ou da residência 
do alimentante. 
d) quando decorrer da matéria e do território poderá modificar-se pela conexão ou 
continência. 
e) como regra normativa, nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou 
acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 59, correndo em separado ações conexas 
perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento o juízo para o qual 
foi primeiro distribuído o processo e se manifestou no processo. 
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
A alternativa B está incorreta. A conexão de causas é matéria de ordem pública, e pode ser 
conhecida de ofício pelo juiz, ou também requerida da parte. 
A alternativa C está incorreta. Para a ação de alimentos, é competente o foro do domicílio ou da 
residência do alimentando, conforme art. 53, II. 
Art. 53. É competente o foro: 
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II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos; 
A alternativa D está incorreta. Competência em razão da matéria não pode ser modificada por 
conexão ou continência, pois trata-se de competência absoluta. 
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão, com base no art. 53, V do NCPC, que prevê a 
competência do domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em 
razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves. 
25. FCC/TRT ʹ 6ª REGIÃO (PE)/2015 
José e Pedro celebraram contrato de compra e venda a prestação de um veículo. Tendo Pedro 
deixado de pagar as prestações, José moveu ação de cobrança e Pedro, ação de rescisão de 
contrato, por vício redibitório. Nesse caso, há, entre as ações propostas, 
a) coisa julgada. 
b) conexão. 
c) afinidade que não acarreta conexão, litispendência ou continência. 
d) litispendência. 
e) continência. 
Comentários 
A questão trata do ajuizamento de duas ações: a primeira, ajuizada por José em face de Pedro, 
requerendo o pagamento das prestações acordadas em um contrato por eles firmado. A segunda, 
ajuizada por Pedro em face de José, requerendo a rescisão do referido contrato. 
No caso da presente questão há mesmo objeto, ou seja, o contrato entre ambos. 
A causa de pedir, entretanto, é a mesma: o contrato celebrado entre as partes. não há possibilidade 
para ser contingência. 
Havendo identidade de partes ou de causa de pedir, as ações são reputadas conexas, conforme art. 
55, do NCPC. 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 
Portanto, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão. 
A alternativa A está incorreta. Não há que se falar em coisa julgada se ainda não houve julgamento 
de quaisquer das ações, conforme art. 337, §3º. 
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: 
§ 3o Há litispendência quando se repete ação que está em curso. 
A alternativa C está incorreta. Como já citado,há conexão entre as ações. 
A alternativa D está incorreta. A litispendência pressupõe a equivalência dos três elementos 
identificadores da demanda, quais sejam, as partes, a causa de pedir e o pedido, previsto no art. 
337, §§ 1º, 2º e 3º. Nesse caso não há equivalência entre os pedidos. 
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§ 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada. 
§ 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. 
§ 3o Há litispendência quando se repete ação que está em curso. 
A alternativa E está incorreta. Nesse caso, os seus pedidos são diversos, a primeira requer o 
pagamento das prestações, a segunda requer a rescisão do contrato e, portanto, o não pagamento 
dessas. Sendo os pedidos diversos, não há que se falar na abrangência de um pelo outro. 
26. FCC/TRE-PB/2015 
No tocante a competência interna prevista no Código de Processo Civil brasileiro, considere: 
I. Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado 
ou no foro do domicílio do autor. 
II. Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados necessariamente 
no foro do autor. 
III. A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das 
partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo 
foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações. 
IV. A competência, em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela conexão ou 
continência. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
a) I, III e IV. 
b) II e III. 
c) I, II e IV. 
d) II e IV. 
e) I e III. 
Comentários 
Vamos analisar cada um dos itens. 
O item I está correto, com base no §2º, do art. 46, do NCPC: 
§ 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no 
foro de domicílio do autor. 
O item II está incorreto. De acordo com o §4º, do art. 46, da Lei nº 13.105/15, nessa hipótese, a 
escolha do foro competente será feita pelo autor. Não há, portanto, determinação legal que o foro 
competente será o do domicílio do autor. 
§ 4o Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à 
escolha do autor. 
O item III está correto, nos termos do art. 63, da referida Lei: 
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Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será 
proposta ação oriunda de direitos e obrigações. 
O item IV está correto, conforme prevê o art. 54, do NCPC: 
Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto 
nesta Seção. 
Assim, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão. 
CESPE 
27. CESPE/PC-MA/2018 
De acordo com o CPC, a incompetência relativa 
a) é vício que não pode ser superado por acordo entre as partes. 
b) deve ser alegada mediante exceção de incompetência relativa. 
c) não pode ser alegada pelo MP. 
d) pode ser declarada de ofício pelo juiz. 
e) será prorrogada se o réu não a alegar na contestação. 
Comentários 
A incompetência relativa, se não for alegada em preliminar de contestação, será prorrogada. 
Vejamos o que dispor o art. 65, do NCPC: 
Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de 
contestação. 
Logo, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão. 
28. CESPE/PGM-AM/2018 
Considerando a jurisprudência do STF a respeito do direito de greve dos servidores públicos, 
julgue o item seguinte. 
A competência para analisar a legalidade de uma greve de servidores públicos de autarquias e 
fundações é da justiça comum, estadual ou federal, ainda que eles sejam regidos pela CLT. 
Comentários 
A assertiva está correta. Segundo o STF, a justiça comum, federal ou estadual, é competente para 
julgar a abusividade de greve de servidores públicos celetistas da administração direta, autarquias e 
fundações públicas. 
29. CESPE/EBSERH/2018 
Considerando as regras do atual Código de Processo de Civil acerca das competências e da 
formação do processo, julgue o seguinte item. 
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Em regra, as demandas devem ser distribuídas aos órgãos jurisdicionais de acordo com critérios 
de competência, observando-se os princípios do juiz natural e da perpetuação da jurisdição, os 
quais compõem o sistema de estabilidade do processo. 
Comentários 
O art. 43, do NCPC, criou a regra da perpetuação de competência, ou seja, a competência é 
determinada no momento do registro ou da distribuição da petição inicial. 
Vejamos: 
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem 
órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
No momento do registro ou da distribuição, a competência é atribuída a determinado magistrado. 
Com isso, o juízo para qual foi distribuído o feito se perpetua para o julgamento da lide, havendo 
estabilização do processo. 
E é isso que exige o princípio do juiz natural, que a competência seja apurada de acordo com regras 
preexistentes. 
Portanto, a assertiva está correta. 
30. CESPE/AGU/2015 
Julgue o item a seguir, referente a jurisdição e competência no processo civil. 
A justiça federal é competente para julgar demanda proposta em face da União com o objetivo 
de ver reconhecido o direito da parte de receber pensão por morte do suposto companheiro, 
servidor público federal, mesmo que para a análise do pedido seja necessário enfrentar 
questão prejudicial, referente à existência de união estável, ainda não apreciada pela justiça 
estadual. 
Comentários 
A assertiva está correta. A competência para o processamento e julgamento da ação que visa ao 
direito de recebimento de pensão por morte, que envolve o INSS, continua sendo da Justiça Federal. 
Nesse caso, não há que se falar em que a questão é prejudicial, de usurpação da competência da 
justiça estadual. 
31. CESPE/TCE-PR/2016 
A respeito da competência, assinale a opção correta. 
a) Declarada a incompetência, poderá ser conservado o efeito de decisão proferida por juiz 
absolutamente incompetente. 
b) Tendo o réu domicílio certo, a propositura de execução fiscal no foro da sua residência 
enseja a extinção do processo caso não seja emendada a inicial. 
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c) Sendo demandado estado da Federação, a ação deverá ser proposta pelo réu, 
obrigatoriamente, no foro onde tiver ocorrido o ato que deu origem à demanda. 
d) Por ser matéria de ordem pública, sendo abusiva a cláusula de eleição de foro, a ineficácia 
pode ser alegada a qualquer momento antes da sentença. 
e) A atuação do MP como custos legis impede a arguição de incompetência relativa do juízo. 
Comentários 
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão, conforme art. 64, §4º, do NCPC. 
§ 4o Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo 
incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente. 
A alternativa B está incorreta. Para o STJ, o réu não tem o direito de ser demandado no seu 
domicílio. Ademais, o art. 45, §3º, do NCPC, estabelecetrês possibilidades, de modo que não é caso 
de incompetência, como defende a assertiva. 
§ 5º A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for 
encontrado. 
A alternativa C está incorreta. De acordo com o art. 52, do NCPC, a ação poderá ser proposta no foro 
de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda. 
Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal. 
Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no foro de 
domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na 
capital do respectivo ente federado. 
A alternativa D está incorreta. A questão da abusividade da cláusula de eleição de foro não pode ser 
alegada a qualquer momento. Segundo o art. 63, §4º, do NCPC, citado, incumbe ao réu alegar a 
abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de preclusão. 
A alternativa E está incorreta. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas 
causas em que atuar. Vejamos o art. 65, parágrafo único, do NCPC. 
Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar. 
32. CESPE/TRE-RS/2015/adaptada ao NCPC 
Os órgãos do Poder Judiciário exercem a jurisdição, que é delimitada seguindo-se as regras de 
distribuição da competência previstas no ordenamento jurídico brasileiro. Acerca desse 
assunto, assinale a opção correta. 
a) O réu deve, por meio de exceção, alegar a incompetência absoluta, sob pena de preclusão, 
momento em que se prorrogará a competência do foro. 
b) A incompetência absoluta, por não constituir matéria de ordem pública, não pode ser 
reconhecida pelo juiz de ofício, devendo a parte alegá-la na primeira oportunidade em que 
couber citá-la nos autos, sob pena de responder integralmente pelas custas. 
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c) A doutrina classifica a jurisdição, quanto ao organismo que a exerce, como comum e especial. 
A jurisdição comum é exercida pela justiça estadual, enquanto a jurisdição especial é exercida 
pelas justiças federal, trabalhista, eleitoral e militar. 
d) A incompetência absoluta do juízo pode ser reconhecida de ofício. 
e) Havendo conexão, o juiz pode ordenar a reunião de ações propostas separadamente, a fim 
de que sejam decididas simultaneamente. Correndo em separado as ações conexas perante 
juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que promoveu 
a juntada da citação válida em primeiro lugar. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. Somente a incompetência relativa poderá ser prorrogada. Ademais, 
não custa destacar que se fala mais no NCPC em arguição de exceção no caso de incompetência, que 
deve ser oposta como preliminar de contestação na forma do art. 337, do NCPC. 
A alternativa B está incorreta. A competência absoluta é uma regra criada para atender ao interesse 
público. Dessa maneira pode ser reconhecida pelo juiz de ofício, conforme art. 64, §1º, do NCPC. 
§ 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada 
de ofício. 
A alternativa C está incorreta. A doutrina classifica a jurisdição, quanto ao organismo que a exerce, 
como comum e especial. A jurisdição comum é exercida pela justiça federal em conjunto com a 
estadual, ao passo que a jurisdição especial é exercida pelas justiças eleitoral, trabalhista e militar. 
A alternativa D está correta, conforme art. 64, §1º, do NPC, mencionado acima. 
A alternativa E está incorreta. O NCPC prevê uma única regra determinante da prevenção, o registro 
ou distribuição judicial, com base no art. 59, do NCPC. 
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
33. CESPE/TRE-MT/2015/adaptada ao NCPC 
Assinale a opção correta, no que se refere à competência no processo civil. 
a) A competência estabelecida por critérios em razão do valor e territorial podem ser 
prorrogados em razão da conexão, continência e inércia da parte. 
b) Havendo conexão entre demandas, se os diferentes juízos para os quais foram distribuídas 
as ações não tiverem a mesma competência territorial, a prevenção será daquele que primeiro 
realizou a citação válida do réu. 
c) Em se tratando de ação fundada em direito real sobre imóvel, a competência é relativa se o 
litígio recai sobre direito de vizinhança. 
d) Distribuídas ações a diferentes juízos, para a modificação da competência pela conexão, 
exige-se a demonstração de que entre as demandas há identidade do objeto e da causa de 
pedir. 
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e) A declaração de incompetência absoluta importa em reconhecimento da invalidade de todos 
os atos até então praticados perante o juízo incompetente. 
Comentários 
A alternativa A está correta. Segundo o art. 63, do NCPC, as partes podem modificar a competência 
em razão do valor e do território. 
Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será 
proposta ação oriunda de direitos e obrigações. 
A alternativa B está incorreta. Com a entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil, a regra da 
prevenção é estabelecida com a distribuição/registro da petição inicial, conforme prevê o art. 59. 
A alternativa C está incorreta. Com base no art. 47, §1º, do NCPC, o autor não pode optar pelo foro 
do domicílio do réu ou de eleição quando o litígio recair sobre direito de vizinhança. A competência 
é absoluta e, portanto, a ação deve ser proposta no foro da situação da coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
A alternativa D está incorreta. A conexão ocorre quando forem comuns o pedido OU a causa de 
pedir. 
A alternativa E Wゲデ=àキミIラヴヴWデ;くàOà;ヴデくàヶヴがàよヴ┨がàマWミIキラミ;àケ┌WàラゲàさWaWキデラゲàS;àSWIキゲ?ラàヮヴラaWヴキS;àヮWノラà
テ┌ケ┣ラàキミIラマヮWデWミデWざàゲWヴ?ラ conservados. 
4o Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo 
incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente.] 
34. CESPE/DPE-AL/2017 
Julgue os itens seguintes, a respeito de demandas que envolvam instituição de ensino superior 
particular. 
I. Caso a demanda verse sobre inadimplemento de mensalidade, a competência, em regra, é 
da justiça federal. 
II. A competência para o processamento do feito que verse sobre credenciamento de entidade 
perante o MEC é da justiça federal. 
III. Tratando-se de demanda sobre registro de diploma perante o MEC, a competência da justiça 
federal pode ser derrogada para a justiça comum estadual em decorrência do foro de eleição 
constante no contrato de prestação de serviços educacionais. 
IV. Em se tratando de demanda sobre cobrança de taxas escolares oriunda de um mandado de 
segurança, a competência será da justiça federal. 
Estão certos apenas os itens 
a) I e II. 
b) II e IV 
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c) III e IV. 
d) I, II e III. 
e) I, III, IV. 
Comentários 
Vamos analisar cada um dos itens. 
O item I está incorreto. Caso a demanda verse sobre questões privadas relacionadas ao contrato de 
prestação de serviços firmado entre a instituição de ensino superior e o aluno, a competência, em 
regra, é da Justiça Estadual. 
O item II está correto, conforme dispõe a súmulanº 570, do STJ: 
Súmula 570 - Compete à Justiça Federal o processo e julgamento de demanda em que se discute a ausência de 
ou o obstáculo ao credenciamento de instituição particular de ensino superior no Ministério da Educação como 
condição de expedição de diploma de ensino a distância aos estudantes. 
O item III está incorreto. De acordo com o art. 63, do NCPC, as partes podem modificar a 
competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de 
direitos e obrigações. 
Por fim, o item VI está correto. Nos termos do art. 109, da Constituição Federal, a competência para 
processamento do feito será da Justiça Federal. 
Dessa fora, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão. 
35. CESPE/DPU/2017 
A respeito da competência, julgue o item subsequente com base no entendimento doutrinário 
e jurisprudencial sobre o assunto. 
O julgamento de ação contra o INSS que objetive o reconhecimento exclusivo do direito de 
receber pensão decorrente de morte de companheiro não será de competência da justiça 
federal caso seja necessário enfrentar questão prejudicial referente à existência da união 
estável. 
Comentários 
A assertiva está incorreta. Compete à Justiça Federal processar e julgar demanda proposta em face 
do INSS com o objetivo de ver reconhecido exclusivamente o direito da autora de receber pensão 
decorrente da morte do alegado companheiro, ainda que seja necessário enfrentar questão 
prejudicial referente à existência, ou não, da união estável. 
36. CESPE/TJ-PR/2017 
Ao receber a petição inicial de processo eletrônico que tramita pelo procedimento comum, o 
magistrado, postergando o contraditório, deferiu liminarmente a tutela provisória de evidência 
requerida e intimou o réu para cumprimento no prazo de cinco dias. Considerou o juiz que as 
alegações do autor foram comprovadas documentalmente e que havia tese firmada em 
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julgamento de casos repetitivos que amparava a medida liminar. Posteriormente, o réu 
apresentou manifestação alegando a incompetência absoluta do juízo e equívoco do 
magistrado na concessão da tutela provisória. 
Acerca dessa situação hipotética, assinale a opção correta. 
a) O magistrado cometeu error in procedendo, porque viola a ampla defesa a concessão de 
tutela da evidência antes da manifestação do réu. 
b) Ainda que venha a ser reconhecida a incompetência absoluta do juízo, os efeitos da decisão 
serão conservados até que outra seja proferida pelo órgão jurisdicional competente. 
c) O magistrado agiu de forma equivocada, porque o CPC não autoriza a concessão de tutela 
provisória da evidência pelos motivos indicados pelo juiz. 
d) Se reconhecer sua incompetência absoluta, o juiz deverá extinguir o processo sem resolução 
do mérito, justificando a medida na impossibilidade técnica em remeter os autos eletrônicos 
para o juízo competente. 
Comentários 
As alternativas A e C estão incorretas. De acordo com o art. 311, do NCPC, a lei processual admite 
que a tutela da evidência seja concedida liminarmente, antes da manifestação do réu. 
Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de 
risco ao resultado útil do processo, quando: 
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte; 
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em 
julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; 
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso 
em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa; 
IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a 
que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável. 
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente. 
Portanto, não há que se falar em erro de procedimento na conduta do magistrado. 
A alternativa D está incorreta. Vejamos o que dispõe o art. 64, §3º, do NCPC, a respeito da 
incompetência: 
§ 3o Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente. 
Não há que se falar em impossibilidade técnica da remessa dos autos eletrônicos. O sistema é apto 
a fazê-lo, ainda que por intermédio da central de distribuição. 
Por fim, a alternativa B é correta e gabarito da questão, pois é o que dispõe o §4º, do art. 64, da Lei 
nº 13.105/15: 
§ 4o Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo 
incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente. 
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37. CESPE/EMAP/2018 
Julgue o item seguinte, relativo a atos processuais, mandado de segurança e processo de 
execução. 
São exemplos de negócios processuais típicos: a fixação de calendário processual para a prática 
dos atos processuais; a eleição de foro; as hipóteses da tutela provisória. 
Comentários 
A assertiva está incorreta. São exemplos de negócios típicos: 
o Eleição negocial do foro - art. 63, do NCPC: 
Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será 
proposta ação oriunda de direitos e obrigações. 
o Renúncia ao prazo - art. 225, do NCPC: 
Art. 225. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de 
maneira expressa. 
o Acordo para suspensão do Processo - art. 313, II, do NCPC: 
Art. 313. Suspende-se o processo: 
II - pela convenção das partes; 
o Convenção sobre ônus da prova - art. 373, §§3º e 4º, do NCPC: 
§ 3o A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando: 
I - recair sobre direito indisponível da parte; 
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito. 
§ 4o A convenção de que trata o § 3o pode ser celebrada antes ou durante o processo. 
o Calendário processual - art. 191, §§1º e 2º, do NCPC: 
Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos processuais, 
quando for o caso. 
§ 1o O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados em casos 
excepcionais, devidamente justificados. 
§ 2o Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiência cujas 
datas tiverem sido designadas no calendário. 
38. CESPE/FUNPRESP-EXE/2016 
Julgue o item seguinte, relativos à intervenção de terceiros e à resposta do réu. 
O meio adequado para a arguição de incompetência do juízo, independentemente de sua 
natureza, é a oposição de exceção de incompetência, que deverá ser devidamente instruída 
com a indicação do juízo competente para o julgamento da demanda. 
Comentários 
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166 
A assertiva está incorreta. Com a entrada do NCPC em vigor, a arguição da incompetência do juízo, 
seja ela absoluta ou relativa, passou a ser realizada como preliminar de contestação. Vejamos o que 
dispõe o art. 64, caput: 
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. 
VUNESP 
39. VUNESP/PC-BA/2018 
A respeito dos critérios para a modificação da competência do juízo cível, é correto afirmar que 
a) a competência absoluta poderá modificar-se pela conexão ou pela continência. 
b) reputam-se continentes 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comumo pedido ou a causa 
de pedir. 
c) antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de 
ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 
d) se dá a conexão entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e 
à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
e) a citação do réu torna prevento o juízo. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. Os dispositivos da conexão e continência somente são aplicáveis aos 
casos em que a competência é relativa. É o que dispõe o art. 54, da Lei nº 13.105/15: 
Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado 
o disposto nesta Seção. 
A alternativa B está incorreta. De acordo com o art. 55, da referida Lei, quando duas ou mais ações 
lhes for comum o pedido ou a causa de pedir, consideram-se conexas. 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa 
de pedir. 
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão, nos termos do §3º, do art. 63, do NCPC: 
§ 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício 
pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 
A alternativa D está incorreta, pois, nesse caso, dá-se continência, e não conexão. Vejamos o que 
dispõe o art. 56, da Lei nº 13.105/15: 
Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às 
partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
A alternativa E está incorreta. Com base no art. 59, da referida Lei, o que torna prevento o juízo, é 
o registro ou a distribuição da petição inicial, e não a citação do réu. 
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
40. VUNESP/PC-BA/2018 
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166 
As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, 
ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei. A respeito do instituto 
da competência, é correto afirmar que 
a) as suas regras são exclusivamente determinadas pelas normas previstas no Código de 
Processo Civil ou em legislação especial. 
b) tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal 
competente se nele intervier a União, excluindo-se dessa regra, dentre outras, as ações de 
insolvência civil. 
c) a ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem 
competência relativa para sua análise. 
d) se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente o foro do domicílio do 
inventariante para análise do inventário. 
e) a ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de seu domicílio. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. Vejamos o que dispõe o art. 44, do NCPC: 
Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal, a competência é 
determinada pelas normas previstas neste Código ou em legislação especial, pelas normas de 
organização judiciária e, ainda, no que couber, pelas constituições dos Estados. 
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão, conforme dispõe o art. 45, I, da Lei nº 
13.105/15: 
Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal 
competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, 
ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro 
interveniente, exceto as ações: 
I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; 
A alternativa C está incorreta. De acordo com o §2º, do art. 47, da referida Lei, a ação possessória 
imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. 
A alternativa D está incorreta. Vejamos as hipóteses previstas no parágrafo único, do art. 48, do 
NCPC: 
Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: 
I - o foro de situação dos bens imóveis; 
II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; 
III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio. 
A alternativa E está incorreta. Com base no art. 50, da Lei nº 13.105/15, a ação em que o incapaz for 
réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente. 
41. VUNESP/TJ-SP/2017 
Em matéria de competência, assinale a alternativa correta. 
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166 
a) A competência determinada por critério territorial é sempre relativa. 
b) A prevenção é efeito da citação válida. 
c) No caso de continência, as demandas devem ser reunidas para julgamento conjunto, salvo 
se a ação continente preceder a propositura da ação contida, caso em que essa última terá seu 
processo extinto sem resolução do mérito. 
d) Compete à autoridade judiciária brasileira julgar as ações em que as partes se submetam à 
jurisdição nacional, desde que o façam expressamente. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. A regra é de que a competência territorial é relativa. Porém, ao se 
tratar de ação de direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e 
nunciação de obra nova, a competência territorial será absoluta. Além disso, a ação possessória 
imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. 
Vejamos o art. 47, do NCPC: 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência 
absoluta. 
A alternativa B está incorreta. De acordo com o art. 59, da Lei nº 13.105/15, o registro ou a 
distribuição da petição inicial é o que torna o juízo prevento, e não a citação válida. 
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão, com base no art. 57, da referida Lei: 
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo 
à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente 
reunidas. 
A alternativa D está incorreta. Compete à autoridade judiciária brasileira julgar as ações em que as 
partes se submetam à jurisdição nacional, expressa ou tacitamente. Vejamos o art. 22, III, do NCPC: 
Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: 
III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional. 
42. VUNESP/Prefeitura de Registro ʹ SP/2016 
Em um contrato de adesão constou uma cláusula de eleição de foro que prejudicava a parte 
mais vulnerável da relação jurídica. Nessa situação hipotética, no que diz respeito à 
competência prevista no Código de Processo Civil, está correto afirmar que 
a) qualquer ação judicial só poderá ser proposta no foro de eleição, por se tratar de 
competência relativa. 
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166 
b) apenas se a parte prejudicada requerer a nulidade de tal cláusula, a competência pelo foro 
de eleição poderá ser afastada. 
c) é possívelque em casos como este o juiz declare a nulidade de tal cláusula de ofício, 
declinando a competência para o domicilio do réu. 
d) por se tratar de competência absoluta, a parte que sentir-se lesada pela eleição do foro 
deverá manejar exceção de incompetência. 
e) é possível que em casos como este o juiz declare a nulidade de tal cláusula de ofício, 
declinando a competência para o domicilio do autor. 
Comentários 
A questão exige o conhecimento do art. 63, §3º, do NCPC: 
§ 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que 
determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 
Nesse caso, a competência estabelecida em cláusula de eleição de foro é relativa, razão pela qual 
pode ser afastada pelo juiz quando considerada abusiva. 
Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão. 
43. VUNESP/Câmara Municipal de Poá ʹ SP/2016 
Há conflito de competência quando 
a) entre dois ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos. 
b) em caso de incompetência absoluta, um juiz aceita a causa e determina a citação do réu. 
c) em matéria de competência relativa, o réu não arguir por exceção essa questão, mas em 
contestação. 
d) não deduzida em contestação, for reconhecida de ofício a incompetência absoluta. 
e) a ação for proposta em foro contrário ao convencionado em contrato, podendo o juiz 
reconhecê-la de ofício. 
Comentários 
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. O art. 66, do NCPC, estabelece quando haverá 
conflito de competência: 
Art. 66. Há conflito de competência quando: 
I - 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes; 
II - 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência; 
III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos. 
44. VUNESP/Prefeitura de Rosana ʹ SP/2016 
Compreende-se pelo princípio da perpetuatio iurisdictionis: 
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166 
a) o mandamento constitucional que veda a instituição de tribunais para julgamento de fatos 
e condutas específicas. 
b) a regra geral que veda a modificação da competência, que é fixada no momento da 
propositura da ação. 
c) a extraordinária possibilidade de estabilização da competência em juízo absolutamente 
incompetente. 
d) a vedação à extinção de órgão judiciário em que ainda haja processos em trâmite. 
e) a vinculação do processo à pessoa física do magistrado, fixada no momento da distribuição 
da ação. 
Comentários 
Vejamos o art. 43, do NCPC: 
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem 
órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
Segundo a regra da perpetuatio iurisdictionis, a competência é fixada no momento da propositura 
da ação. Assim, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão. 
45. VUNESP/TJ-RJ/2016 
O Ministério Público ingressou com ação civil pública em face da Administração Pública 
estadual perante uma das Varas da Fazenda Pública, para o cumprimento de obrigação de fazer 
no âmbito estadual. Conselho de Classe, considerado autarquia federal, requereu o ingresso 
no feito como litisconsorte ativo facultativo. 
Diante desse fato, assinale a alternativa correta. 
a) Eventual conflito de competência será dirimido pelo Tribunal Regional Federal, pois trata-se 
de litisconsórcio facultativo. 
b) Considerando tratar-se de autarquia federal, compete à Justiça Federal processar e julgar o 
feito, ainda que na condição de litisconsorte facultativo. 
c) O juiz estadual pode decidir pelo ingresso, mas remeter os autos à Justiça Federal, exceto 
nos casos de litisconsorte facultativo. 
d) A mera intervenção do órgão de classe não justifica o deslocamento do feito para a Justiça 
Federal, sendo competente a Justiça Estadual para julgar a ação. 
e) O juiz estadual pode decidir pelo ingresso e considerando a natureza jurídica do direito 
tutelado, julgar a ação. 
Comentários 
Vejamos as exceções previstas no art. 45, do NCPC: 
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Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se 
nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização 
de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: 
I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; 
II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho. 
Ademais, a súmula nº 150, do STJ, prevê que compete a justiça federal decidir sobre a existência de 
interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da união, suas autarquias ou empresas 
públicas. 
Assim, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão. 
46. VUNESP/MPE-SP/2015/Adaptada ao NCPC 
Havendo modificação de competência no curso de um processo, em razão de incompetência 
absoluta, os atos processuais já praticados 
a) são ineficazes, devendo a ação prosseguir com nova citação. 
b) são anuláveis. 
c) estão automaticamente invalidados. 
d) podem ser ratificados pelo juízo competente. 
e) terão seus efeitos conservados, salvo decisão judicial em sentido contrário. 
Comentários 
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. No NCPC, há aplicação do princípio do 
aproveitamento dos atos processuais. Assim, apenas de declarados inválidos pelo juízo competente, 
os atos praticados serão afastados do processo. 
Vejamos o art. 64, § 4º, do NCPC. 
§ 4o Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo 
incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente. 
47. VUNESP/PauliPrev ʹ SP/2018 
A respeito da petição inicial, no procedimento comum do processo de conhecimento, é correto 
afirmar que 
a) para postular em juízo é necessário que o autor tenha interesse processual e possibilidade 
jurídica do pedido, como condições da ação. 
b) deverá ser indeferida pelo magistrado, por inépcia, quando os defeitos ou as irregularidades 
capazes de dificultar o julgamento do mérito não forem sanados pelo autor, no prazo de 10 
dias. 
c) o seu registro ou a sua distribuição torna prevento o juízo. 
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166 
d) formulado pedido sucessivo e alternativo pelo autor, a escolha do descumprimento da 
prestação caberá ao devedor. 
e) poderá ser formulado pedido genérico pelo autor, se tiver por objeto calcado em prestações 
sucessivas. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 17, do NCPC, para postular em juízo é necessário 
ter interesse e legitimidade. 
A alternativa B está incorreta, pois ó prazo é de 15 dias. Vejamos o que dispõe o art. 321, da Lei nº 
13.105/15: 
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta 
defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 
(quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado. 
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão, nos termos do art. 59, da referida Lei: 
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
A alternativa D está incorreta. O parágrafo único, do art. 326, doNCPC, estabelece que é lícito 
formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles. 
A alternativa E está incorreta. O §1º, do art. 324, da Lei nº 13.105/15, prevê em quais hipóteses é 
permitido formular pedido genérico: 
§ 1o É lícito, porém, formular pedido genérico: 
I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados; 
II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; 
III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo 
réu. 
48. VUNESP/DPE-RO/2017 
A Defensoria Pública de Rondônia propõe ação civil pública contra o Município de Porto Velho 
para que seja mantido o funcionamento de creches e escolas de educação infantil da rede 
municipal de ensino nos meses de dezembro e janeiro, de forma contínua e ininterrupta, sob 
pena de multa diária, pois se não for mantido o funcionamento, os responsáveis pelas crianças 
ficarão impossibilitados de trabalhar. No curso da ação, que se encontrava na fase de instrução, 
a associação dos pais de alunos de escolas públicas municipais, apontando idêntica causa de 
pedir propõe ação civil pública pleiteando que seja mantido o funcionamento de creches e 
escolas de educação infantil da rede municipal de ensino de Porto Velho no mês de janeiro. A 
partir destes fatos hipotéticos, assinale a alternativa correta. 
a) Não se configura a litispendência, pois não há coincidência dos elementos da ação. Não há 
identidade de partes, nem de pedido. 
b) Como a ação da Defensoria Pública já se encontra em fase de instrução, não é mais possível 
a reunião com o processo da Associação dos Pais para fins de julgamento conjunto. 
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c) A ação movida pela Associação de Pais deve ser julgada extinta, sem julgamento do mérito, 
em decorrência de litispendência parcial. 
d) Há continência porque a ação proposta pela Defensoria Pública contém pedido mais amplo, 
sendo continente, ao passo que a segunda ação, proposta pela Associação dos Pais, por estar 
abrangido pela ação anterior, é conteúdo, ensejando necessidade de julgamento conjunto. 
e) Existe conexão entre as ações movidas pela Defensoria Pública e a Associação dos Pais, 
motivo porque há deslocamento do feito para o juízo em que tramita a ação da Defensoria 
Pública para julgamento conjunto. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. Vejamos o que dispõe os §§ 2º e 3º, do art. 337, do NCPC: 
§ 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o 
mesmo pedido. 
§ 3o Há litispendência quando se repete ação que está em curso. 
No caso da questão, ainda a primeira ação tenha sido ajuizada pela Defensoria Pública e a segunda 
ação tenha sido ajuizada pela Associação de Pais, ambos atuam no processo como substituto 
processual dos pais dos alunos. Assim, há ocorrência de litispendência. 
A alternativa B está incorreta. O fato de a ação ajuizada pela Defensoria Pública já estar em fase de 
instrução não impede à reunião dos processos para julgamento conjunto. É o que dispõe os arts. 56 
e 57, da Lei nº 13.105/15: 
Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às 
partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no 
processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, 
as ações serão necessariamente reunidas. 
A alternativa C é correta e gabarito da questão. De acordo com o art. 57, da referida Lei, quando a 
ação continente precede a ação contida, a ação contida deve ser julgada extinta, sem resolução de 
mérito. 
Assim, a alternativa D está incorreta. 
Por fim, a alternativa E está incorreta. O caso da questão adequa-se à definição de continência e 
não de conexão. Além disso, como a ação continente foi ajuizada em momento anterior ao da ação 
contida, não haverá modificação da competência de deslocamento para julgamento conjunto. A 
ação contida deverá ser extinta sem resolução de mérito. 
FGV 
49. FGV/ALE-RO/2018 
Credor de uma obrigação, um ano depois de ter tido ciência da sentença que julgou extinto o 
processo por falta de interesse de agir, decisão que restou irrecorrida, deu-se conta de que o 
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juízo prolator daquela sentença era absolutamente incompetente. Nesse cenário, é-lhe 
possível 
(A) impetrar mandado de segurança, sob o fundamento da incompetência absoluta do juízo 
originário. 
(B) interpor recurso de apelação, já que há error in procedendo, vício que afasta a preclusão 
temporal. 
(C) propor ação anulatória, já que a sentença é terminativa e não há coisa julgada material. 
(D) interpor reclamação, uma vez que houve usurpação da competência do órgão jurisdicional 
de segundo grau. 
(E) propor, perante o juízo competente, e em face do mesmo réu, nova ação de cobrança. 
Comentários 
A incompetência absoluta, como preconiza o art. 64, do CPC, deve ser alegada como questão 
preliminar de contestação (o que é repetido pelo art. 337, II). Apesar disso, o art. 64, § 1º, declara 
que, em verdade, ela pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e, ainda, declarada 
de ofício. Como se não bastasse, o art. 966, II, ainda reforça que a decisão de mérito transitada em 
julgado pode ser rescindida se for proferida por juízo absolutamente incompetente, o que significa 
ケ┌Wà;ケ┌WノWàさ;àケ┌;ノケ┌WヴàデWマヮラざがàSラà;ヴデくàヶヴがàよàヱ┨がàキミIノ┌キがàキミIノ┌ゲキ┗WがàラàデWマヮラà;ヮルゲàラàデヴ>ミゲキデラàWマàテ┌ノェ;Sラくàà
Como o credor, na questão em tela, verificou a causa de rescindibilidade dentro do prazo (2 (dois) 
anos do trânsito em julgado), ele pode, sim, com base nos artigos citados, propor, perante o juízo 
competente, e em face do mesmo réu, uma nova ação de cobrança, no caso, a ação rescisória (que 
pode cumular o pedido de rescisão com o de novo julgamento do processo (art. 968, I)). 
Nesse cenário, está correta a alternativa E, gabarito da questão. 
Vejamos as demais alternativas: 
A alternativa A está incorreta. O mandado de segurança não pode ter como objeto a sentença 
irrecorrível. Como vimos, o instrumento adequado para rescindir a decisão será a ação rescisória 
(art. 966, II). 
A alternativa B está incorreta. A apelação é o recurso que desafia a sentença, mas, claro, dentro do 
prazo de 15 (quinze) dias estipulado pelo Código. Passado esse prazo ocorre a preclusão e, daí em 
diante, não há mais que se falar em apelação. 
A alternativa C está incorreta. A sentença é de mérito e há coisa julgada material. O instrumento 
correto aqui, como vimos, é a ação rescisória (art. 966, II). 
E a alternativa D, por fim, também está incorreta. A reclamação é instrumento específico que só 
cabe nas hipóteses do art. 988. Mais uma vez, aqui, o instrumento adequado só pode ser a ação 
rescisória, conforme expressa determinação do Código. 
50. FGV/ALE-RO/2018 
Proprietário de imóvel situado em Vilhena, tendo sido informado de que o mesmo fora 
invadido por uma pessoa, intentou ação de reintegração de posse em desfavor da mesma. A 
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petição inicial, distribuída na Comarca de Porto Velho, onde o autor é domiciliado, recebeu 
juízo positivo de admissibilidade. Uma vez citado, deve o réu 
(A) suscitar o vício da incompetência relativa, como preliminar de contestação. 
(B) suscitar o vício da incompetência relativa, pela via da exceção. 
(C) suscitar o vício da incompetênciaabsoluta, como preliminar de contestação. 
(D) suscitar o vício da incompetência absoluta, pela via da exceção. 
(E) abster-se de suscitar o tema da competência, pois a ação foi proposta no foro correto. 
Comentários 
De acordo com o art. 47, § 2º, do CPC, a ação possessória deve ser proposta no foro de situação da 
coisa, cujo juízo tem competência absoluta, e não no foro de domicílio do autor. Além disso, esse 
vício de competência desse ser trazido à luz na primeira oportunidade de manifestação do réu, qual 
seja, na preliminar de contestação (art. 337, II, CPC, e art. 64, caput, do CPC). 
É por isso que a alternativa Cがà さゲ┌ゲIキデ;ヴà ラà ┗ケIキラà S;à キミIラマヮWデZミIキ;à ;Hゲラノ┌デ;がà Iラマラà ヮヴWノキマキミ;ヴà SWà
IラミデWゲデ;N?ラざがàWゲデ=àIラヴヴWデ;àWàYàラàェ;H;ヴキデラàS;àケ┌Wゲデ?ラく 
As demais alternativas vão contra os dispositivos legais mencionados, vejamos: 
(A) suscitar o vício da incompetência relativa, como preliminar de contestação. 
(B) suscitar o vício da incompetência relativa, pela via da exceção. 
(D) suscitar o vício da incompetência absoluta, pela via da exceção. 
(E) abster-se de suscitar o tema da competência, pois a ação foi proposta no foro correto. 
51. FGV/TJ-SC/2018 
Define-se a prevenção do juízo para processar e julgar duas ações conexas, propostas perante 
órgãos jurisdicionais distintos, pela: 
a) distribuição da petição inicial; 
b) prolação do despacho liminar positivo; 
c) prolação de qualquer despacho, ainda que se limite a determinar a emenda da petição 
inicial; 
d) citação válida; 
e) citação, ainda que inválida. 
Comentários 
O art. 59, do NCPC, estabelece que o registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o 
juízo. 
Dessa forma, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão. 
52. FGV/TRT-12ªR/2017 
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Joaquim, que reside em Minas Gerais, pretende ajuizar uma ação postulando a reparação de 
danos causados por uma empresa construtora, com sede localizada na cidade de São Paulo. 
Considerando que o ato causador do dano ocorreu na cidade de Florianópolis, para a 
propositura dessa ação o foro competente é o: 
a) do domicílio do autor; 
b) do lugar da sede da empresa; 
c) do lugar do fato ou ato; 
d) do domicílio do autor ou do lugar da sede da empresa; 
e) do domicílio do autor, do lugar da sede da empresa, ou do lugar do fato ou ato. 
Comentários 
Para o processo que tenha por objeto reparação de danos é competente o foro do lugar do ato ou 
a;デラがàIラミaラヴマWàWゲデ;HWノWIWàラà;ヴデくàヵンがàIVがàさ;ざがàSラàNCPCぎ 
Art. 53. É competente o foro: 
IV - do lugar do ato ou fato para a ação: 
a) de reparação de dano; 
Assim, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão. 
53. FGV/COMPESA/2016 
A respeito das disposições sobre Função Jurisdicional, assinale a afirmativa incorreta. 
a) A continência entre duas ou mais ações ocorre quando há identidade quanto às partes e à 
causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
b) Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já 
houver sido sentenciado. 
c) A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável 
por convenção das partes. 
d) As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro 
onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações, mas a cláusula de eleição de foro 
não vincula os herdeiros e sucessores. 
e) A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de 
contestação. 
Comentários 
A alternativa A está correta, nos termos do art. 56, do NCPC: 
Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa 
de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
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A alternativa B está correta, com base no §1º, do art. 55, do da Lei nº 13.105/15: 
§ 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido 
sentenciado. 
A alternativa C está correta, segundo o art. 62, da referida Lei: 
Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção 
das partes. 
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. A primeira parte da assertiva está correta, 
nos termos do art. 63, caput, do NCPC: 
Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será 
proposta ação oriunda de direitos e obrigações. 
Porém, o §2º, estabelece que o foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. 
A alternativa E está correta, pois é o que dispõe o art. 64, caput, da Lei nº 13.105/15: 
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. 
54. FGV/MPE-RJ/2016 
Pedro, proprietário de um bem imóvel situado na Comarca de Niterói, ao saber que o mesmo 
foi ocupado, sem a sua autorização, por Luiz, intentou ação reivindicatória na Comarca do Rio 
de Janeiro, onde é domiciliado. De acordo com a sistemática processual vigente, o réu: 
a) deve alegar o vício de incompetência como preliminar de sua contestação, sem que o juiz 
possa conhecer ex officio da matéria; 
b) deve alegar o vício de incompetência como preliminar de sua contestação, embora o juiz 
possa conhecer ex officio da matéria; 
c) deve alegar o vício de incompetência pela via da exceção, sem que o juiz possa conhecer ex 
officio da matéria; 
d) deve alegar o vício de incompetência pela via da exceção, embora o juiz possa conhecer ex 
officio da matéria; 
e) não pode alegar o vício de incompetência, já que a possibilidade de o autor intentar a ação 
na comarca de seu domicílio compatibiliza-se com a garantia constitucional do pleno acesso à 
jurisdição. 
Comentários 
Primeiramente, lembre-se que quando a ação for referente a bem imóvel, a competência será fixada 
no foro em que este estiver localizado. 
Além disso, de acordo com o art. 47, do NCPC, se a lide for referente a direito de propriedade, 
vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras, ou nunciação de obra nova, a competência do 
foro do local do imóvel será absoluta, razão pela qual a incompetência do juízo poderá ser declarada 
por ele de ofício. 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 
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§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência 
absoluta. 
Desse modo, a alternativa B é correta e gabarito da questão. 
55. FGV/MPE-RJ/2016 
Diante do descumprimento de obrigação contratual, o credor ajuizou ação de cobrança em 
face do devedor. A petição inicial foi distribuída à 1ª Vara Cível da Comarca da Capital no dia 
22 de março de 2016, com juízo positivo de admissibilidade da demanda em 04 de abril e 
citação válida do réu em 19 de abril. Por seu turno, o devedor também propôs demanda, 
pleiteando a declaração de nulidade do mesmo contrato, tendo a sua peça exordial sido 
distribuída à 9ª Vara Cível da mesma comarca, no dia 24 de março de 2016, com juízo positivo 
de admissibilidade da ação em 01 de abril e citação válida em 25 de abril. À luz da sistemática 
processual vigente, os feitos: 
a) não podem ser reunidos, devendo cada qualtramitar perante o juízo cível para onde a 
respectiva petição inicial foi distribuída; 
b) devem ser reunidos, em razão do vínculo da continência, estando prevento o juízo da 1ª 
Vara Cível da Comarca da Capital; 
c) devem ser reunidos, em razão do vínculo da continência, estando prevento o juízo da 9ª Vara 
Cível da Comarca da Capital; 
d) devem ser reunidos, em razão do vínculo da conexão, estando prevento o juízo da 1ª Vara 
Cível da Comarca da Capital; 
e) devem ser reunidos, em razão do vínculo da conexão, estando prevento o juízo da 9ª Vara 
Cível da Comarca da Capital. 
Comentários 
Primeiramente, nota-se que a hipótese é de conexão, e não de continência. Essas expressões são 
estabelecidas pelo art. 55, caput e art. 56, caput, ambos do NCPC. Vejamos: 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 
Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa 
de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
Além disso, o art. 59, da Lei nº 13.105/15, prevê a respeito da prevenção: 
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
Assim, os feitos devem ser reunidos, em razão do vínculo da conexão, estando prevento o juízo da 
1ª Vara Cível da Comarca da Capital. Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão. 
56. FGV/TJ-PI/2015/adaptada ao NCPC 
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Günther, empresário alemão com domicílio em Teresina/PI, vem a falecer durante visita à 
Alemanha, deixando bens em território brasileiro. Nesse caso, à luz do disposto na Constituição 
e no Código de Processo Civil, a justiça brasileira: 
a) não é competente para conhecer de ações em que o espólio de Günther for réu, nem para 
processar o inventário de seus bens; 
b) é competente para processar o inventário dos bens deixados por Günther no Brasil, bem 
como para conhecer de ações em que o seu espólio for réu; 
c) é competente para processar o inventário dos bens deixados por Günther no Brasil e no 
exterior, mas não para conhecer de ações em que o seu espólio for réu; 
d) é competente para processar o inventário dos bens deixados por Günther no Brasil, mas não 
para processar o inventário de eventuais bens deixados no exterior e conhecer de ações em 
que o seu espólio for réu; 
e) é competente para processar o inventário dos bens deixados por Günther no Brasil e no 
exterior, bem como para conhecer de ações em que o seu espólio for réu. 
Comentários 
Nesse caso, à luz do disposto na Constituição e no Novo Código de Processo Civil, a justiça brasileira 
é competente para processar o inventário dos bens deixados por Günther no Brasil, bem como para 
conhecer de ações em que o seu espólio for réu. 
Vejamos o art. 48, do NCPC: 
Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a 
arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha 
extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: 
I - o foro de situação dos bens imóveis; 
II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; 
III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio. 
Portanto, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão. 
57. FGV/TJ-RO/2015 
No curso de um processo, em que o genitor pede em face da genitora a guarda unilateral de 
seu filho, o juízo identificou que ali já tramitava outro feito referente ao mesmo pedido, 
embora formulado pela avó materna em face da genitora. 
Em razão dessa circunstância, deverá o juiz: 
a) determinar o prosseguimento de ambos os processos, sem reuni-los, uma vez que as partes 
não coincidem; 
b) determinar a reunião de ambos os feitos para julgamento em conjunto, por força da conexão 
entre as causas e da necessidade de se afastar o risco de prolação de decisões conflitantes; 
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c) extinguir o segundo processo distribuído, porque já está sendo discutida a guarda do menor 
em outro feito; 
d) extinguir o segundo processo, porque configurada a hipótese de litispendência; 
e) determinar a reunião de ambos os feitos para julgamento em conjunto, dada a identidade 
do polo passivo, embora não ocorra a conexão. 
Comentários 
Em razão dessa circunstância, deverá o juiz determinar a reunião de ambos os feitos para julgamento 
em conjunto, por força da conexão entre as causas e da necessidade de se afastar o risco de prolação 
de decisões conflitantes. 
Visto que há identidade de objetos nas duas causas, houve conexão, conforme art. 55, do NCPC. 
Consequentemente, deve haver reunião das duas ações a fim de que sejam decididas ao mesmo 
tempo. 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 
§ 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido 
sentenciado. 
§ 2o Aplica-se o disposto no caput: 
I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico; 
II - às execuções fundadas no mesmo título executivo. 
§ 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões 
conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 
Dessa forma, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão. 
58. FGV/TJ-BA/2015 
A incompetência territorial: 
a) pode ter natureza absoluta, quando fundada em critérios de ordem pública; 
b) deve ser alegada na primeira oportunidade, sob pena de preclusão; 
c) deve ser arguida pela parte que propôs a demanda; 
d) pode ser conhecida no curso do processo, em qualquer tempo ou grau de jurisdição; 
e) pode levar à extinção do processo sem resolução do mérito. 
Comentários 
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. A legislação processual excepciona alguns 
casos em que a competência territorial é absoluta. Vejamos o art. 47, §1º, do NCPC. 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
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A alternativa B está incorreta. A incompetência territorial deve ser alegada na primeira 
oportunidade em que couber a parte falar nos autos, sob pena de sofrer prorrogação. Há preclusão 
do prazo para alegar a incompetência com a entrega da contestação pela parte ré. 
A alternativa C está incorreta. O autor propõe a ação no juízo que entende competente para 
processá-la e julgá-la, cumprindo ao réu, ou ao Ministério Público, em casos específicos, arguir a 
sua incompetência. 
A alternativa D está incorreta. A incompetência relativa deve ser arguida, por meio de preliminar à 
contestação, sob pena de preclusão. A incompetência absoluta não está sujeita à prorrogação, 
podendo ser conhecida no curso do processo, de ofício ou mediante requerimento da parte, a 
qualquer tempo e em qualquer grau de jurisdição. 
A alternativa E está incorreta. Como regra geral, a declaração da incompetência relativa leva à 
remessa dos autos ao juiz competente, e não à extinção do processo. 
59.FGV/DPE-RO/2015 
O princípio constitucional do juiz natural identifica o juiz competente para o julgamento da 
causa com base em regras estabelecidas previamente à ocorrência do fato em questão. Esse 
princípio garante a imparcialidade da própria pessoa do juiz. 
Nesse sentido, o nosso ordenamento jurídico: 
a) proíbe a instituição de juízo ou tribunal de exceção; 
b) admite que se escolha o juízo da causa por foro de eleição; 
c) proíbe que se ajuíze novamente uma mesma demanda quando a primeira foi extinta por 
carência de ação; 
d) proíbe a criação de varas especializadas nas comarcas; 
e) admite que os juízes sejam substituídos, de ofício, pelo Presidente do Tribunal para julgar as 
demandas, em casos de repercussão nacional. 
Comentários 
O princípio do juiz natural é considerado decorrência de dois direitos fundamentais previstos na 
Constituição Federal, o de que ninguém será processado e julgado por juízo ou tribunal de exceção 
e o de que ninguém será processado senão pela autoridade competente. É o que dispõe o art. 5º, 
XXXVII e LIII, da CF: 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; 
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O estabelecimento dessas garantias tem por objetivo evitar que determinado fato seja 
propositadamente dirigido a uma autoridade especialmente designada para julgá-lo, colocando em 
risco ou anulando a imparcialidade do julgamento. 
A determinação do juízo competente para a causa deve ser feita por critérios impessoais, objetivos 
e pré-estabelecidos. Tribunal de exceção é aquele designado ou criado, por deliberação legislativa 
ou não, para julgar determiミ;SラàI;ゲラくàOゲàテ┌ケ┣WゲàSWàW┝IWN?ラàゲ?ラàテ┌ケ┣Wゲàさ;SàエラIざàWàWゲデ?ラà┗WS;Sラゲざ. 
Portanto, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão. 
A alternativa B está incorreta. A eleição de foro não corresponde à escolha do juízo para apreciar a 
causa, mas apenas a uma convenção acerca da competência territorial para a apreciação da mesma. 
Vejamos o que dispõe o art. 46, do NCPC: 
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, 
em regra, no foro de domicílio do réu. 
A alternativa C está incorreta. A carência da ação é um dos fundamentos para a extinção do processo 
sem resolução do mérito, que leva à formação de coisa julgada apenas formal. Logo, não havendo 
formação de coisa julgada material, a ação poderá ser, como regra, novamente proposta. 
A alternativa D está incorreta. Segundo o STF, a criação de varas especializadas não viola o princípio 
do juiz natural, possuindo o Poder Judiciário competência para dispor sobre a sua organização. 
A alternativa E está incorreta. A substituição do juiz não poderá ocorrer senão com base em alguma 
exceção legal, sob pena de violação do princípio do juiz natural. 
60. FGV/DPE-MT/2015/adaptada 
Servidor de um município, em razão do cometimento de grave ilícito funcional, respondeu a 
processo administrativo disciplinar, que culminou na edição de pena de demissão em seu 
desfavor. Inconformado, intentou demanda, pelo rito ordinário, pleiteando a invalidação da 
sanção demissória, sob o fundamento de não haver praticado a falta disciplinar que lhe fora 
atribuída. 
A referida ação foi distribuída a uma das varas da comarca dotada de competência para matéria 
fazendária. 
Dez dias depois de distribuída a demanda, o mesmo servidor ajuizou uma segunda ação em 
face do ente federativo municipal, postulando a invalidação do mesmo ato punitivo, já então 
alegando, como fundamento de seu pedido, não ter sido observado o seu direito à ampla 
defesa e ao contraditório no processo administrativo disciplinar. A nova demanda, à qual 
também se atribuiu o rito ordinário, foi distribuída a um outro juízo fazendário da mesma 
comarca. 
Nesse cenário, a consequência deve ser 
a) o reconhecimento da litispendência, com a extinção do feito em que a citação válida ocorreu 
em segundo lugar. 
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b) o reconhecimento da litispendência, com a extinção do feito em que se proferiu o 
provimento ordenatório da citação em segundo lugar. 
c) o reconhecimento da carência de ação, diante da ausência de interesse de agir, com a 
extinção do feito cuja inicial foi distribuída em segundo lugar. 
d) o reconhecimento da conexão entre as ações, reunindo-se os correspondentes feitos para 
julgamento simultâneo, perante o juízo fazendário em que ocorreu a citação válida em 
primeiro lugar. 
e) o reconhecimento da conexão entre as ações, reunindo-se os correspondentes feitos para 
julgamento simultâneo, perante o juízo fazendário para quem primeiro se distribui a petição 
inicial. 
Comentários 
A causa de pedir de ambas as ações é a invalidação da demissão e como os juízos fazendários são da 
mesma comarca é prevento aquele para quem a petição inicial foi distribuída primeiro. 
Vejamos alguns arts. do NCPC, que tratam a respeito: 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa 
de pedir. 
§ 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já 
houver sido sentenciado. 
Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão 
decididas simultaneamente. 
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
Assim, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão. 
61. FGV/MPE-RJ/2014 
Proprietário de bem imóvel situado na Comarca de Teresópolis, constatando ter sido o mesmo 
ocupado por pessoa não autorizada, intentou ação reivindicatória na Comarca do Rio de 
Janeiro, onde reside. Diante da prova documental que instruiu a petição inicial, o juiz deferiu a 
tutela antecipatória de mérito requerida pelo autor, decretando o imediato desalijo da parte 
ré. Sobre essa decisão interlocutória, é correto afirmar que foi proferida por juízo: 
a) relativamente incompetente, devendo o réu suscitar o vício por meio de exceção, sob pena 
de prorrogação da competência; 
b) relativamente incompetente, embora tal vício possa ser reconhecido ex officio; 
c) absolutamente incompetente, impondo-se a sua anulação e a remessa dos autos para um 
dos juízos cíveis da Comarca de Teresópolis; 
d) absolutamente incompetente, embora a sua validade deva ser preservada, em homenagem 
à garantia constitucional da plena efetividade do processo; 
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e) absolutamente incompetente, embora o reconhecimento desse vício dependa da iniciativa 
da parte ré no sentido de suscitá-lo. 
Comentários 
O art. 47, caput, do NCPC, estabelece como regra geral a competência do foro da situação da coisa 
para processar e julgar as ações fundadas em direito real sobre imóveis. 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da 
coisa. 
Já os §§ 1º e 2º, preveem como foros concorrentes, para tanto, o do domicílio do réu e o de eleição, 
tornando evidente se tratar a regra de fixação de competência relativa. 
Porém, o mesmo dispositivo legal, determina que que a escolha por um destes foros concorrentes 
não será possível nos casos em que as ações versarem sobre direito de propriedade, vizinhança, 
servidão, divisão e demarcaçãode terras e de nunciação de obra nova, hipóteses em que a 
competência será absoluta do foro da situação da coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair 
sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação 
de obra nova. 
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem 
competência absoluta. 
Por isso, ao se tratar de ação em que se discute a posse ilegítima do imóvel, a ação deve ser 
processada e julgada no foro em que está ele localizado, que nesse caso é o da comarca de 
Teresópolis. 
Uma vez declarada a incompetência absoluta, devem os atos decisórios serem anulados e os autos 
remetidos ao juízo competente, por expressa disposição de lei, conforme estabelecem os §§ 2º e 3, 
do art. 64, do NCPC: 
§ 2o Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de 
incompetência. 
§ 3o Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo 
competente. 
Desse modo, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão. 
62. FGV/DPE-DF/2014 
Proprietário de imóvel situado em São Paulo, tendo sido informado de que este se encontrava 
indevidamente ocupado por uma família, ajuizou ação reivindicatória na Comarca do Rio de 
Janeiro, onde reside, pleiteando em sua petição inicial, além da prestação jurisdicional 
definitiva, a antecipação dos efeitos da tutela para o fim de obter uma ordem imediata de 
desocupação contra os réus. Convencido da presença dos requisitos legais, o juiz para o qual 
foi distribuída a ação concedeu a tutela de urgência requerida. Inconformados com a decisão, 
os réus interpuseram recurso de agravo de instrumento. O Desembargador a quem couber a 
relatoria do recurso deverá concluir pela configuração do vício: 
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a) de incompetência relativa do foro da Comarca do Rio de Janeiro, sem anular a decisão 
agravada. 
b) de incompetência relativa do foro da Comarca do Rio de Janeiro, anulando a decisão 
agravada, dada a sua drástica repercussão na esfera jurídica dos réus. 
c) de incompetência absoluta do foro da Comarca do Rio de Janeiro, anulando a decisão 
agravada e determinando a remessa dos autos para o foro competente. 
d) de incompetência absoluta do foro da Comarca do Rio de Janeiro, sem anular a decisão 
agravada por reputar presentes os pressupostos para a concessão da tutela antecipada. 
e) de incompetência absoluta do foro da Comarca do Rio de Janeiro, extinguindo o processo 
sem resolução do mérito. 
Comentários 
A competência para as ações fundadas em direito real sobre bem imóvel admite algumas exceções 
à regra de que as competências territoriais são sempre relativas, não lhe sendo aplicável, portanto, 
o princípio da perpetuatio jurisdictionis. Nestas hipóteses excepcionais, a competência territorial é 
considerada absoluta. 
Vejamos o que dispõe o art. 47, caput e §1º, do NCPC: 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da 
coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair 
sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação 
de obra nova. 
Tratando-se de competência absoluta do juízo do foro em que localizado o imóvel, ou seja, de São 
Paulo, resta admitido o reconhecimento pelo relator do recurso da incompetência absoluta do juízo 
da comarca do Rio de Janeiro para processar e julgar o feito. 
Assim, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão. 
63. FGV/DPE-RJ/2014 
De acordo com o Código de Processo Civil, duas ou mais ações são consideradas conexas 
quando : 
a) houver a denominada tríplice identidade, coincidindo as partes, causas de pedir e pedidos. 
b) houverem sido despachadas na mesma data, se idêntica a competência territorial, ou 
determinada a citação no mesmo dia, se diversas as comarcas. 
c) houver identidade de partes e comunhão probatória, reunindo-se as ações perante um 
mesmo juízo. 
d) pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir de modo uniforme para todas as 
partes. 
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e) lhes for comum o objeto, ocasião em que o juiz poderá reuni- las para julgamento 
simultâneo. 
Comentários 
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão, conforme prevê o art. 55, do NCPC: 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa 
de pedir. 
CONSULPLAN 
64. CONSULPLAN/TRF-2ªR/2017 
さ“YヴェキラがàヴキIラàWマヮヴWゲ=ヴキラがàヮラゲゲ┌キàSキ┗Wヴゲ;ゲàヮヴラヮヴキWS;SWゲàヴ┌ヴ;キゲàミラàキミデWヴキラヴàSラàM;デラàGヴラゲゲラàSラà“┌ノà
utilizadas para cultivo de soja transgênica. Reside, contudo, em bairro da zona nobre do Estado 
de São Paulo, de onde administra seus negócios. No fim do ano, em viagem para uma de suas 
fazendas, constata que um grupo de ruralistas sem-terra invadira sua propriedade alegando se 
tratar de propriedade improdutiva e pugnando pela desapropriação da área para fins de 
reforma agrária. Sérgio é informado que os mesmos estavam ocupando o local há, 
;ヮヴラ┝キマ;S;マWミデWがàデヴZゲàマWゲWゲくざà 
Com base no caso hipotético narrado, assinale a alternativa correta. 
a) Sérgio poderá optar entre propor a respectiva ação possessória no Estado do Mato Grosso 
do Sul, foro de situação da coisa, ou no local de seu domicílio, qual seja, o Estado de São Paulo. 
b) Diante do grande número de pessoas que figuram no polo passivo da demanda possessória 
de reintegração ajuizada por Sérgio, os ocupantes que forem encontrados no local deverão ser 
prioritariamente citados por edital. 
c) Diante dos princípios da ampla defesa e da não surpresa que regem o ordenamento 
processual vigente, ainda que a petição inicial esteja documentalmente instruída, o Código de 
Processo Civil de 2015 veda peremptoriamente o deferimento, sem prévia oitiva dos réus, de 
mandado liminar de reintegração de posse em favor de Sérgio. 
d) Tratando-se de litígio coletivo pela posse de terra rural, O Ministério Público será intimado 
para, no prazo de trinta dias, intervir como fiscal da ordem jurídica, hipótese em que terá vista 
dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo, bem como poderá 
produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer. 
Comentários 
Dois são os conteúdos necessários para responder à questão: competência para ação possessória 
imobiliária e regras gerais sobre a ação possessória coletiva. 
Do enunciado extraímos que Sérgio teve propriedade esbulhada no estado do Mato Grosso do Sul, 
muito embora resida no estado de São Paulo. 
Em relação a ações possessórias, e que discutem, portanto, imóvel, devem observar a regra 
específica estabelecida no art. 47, do NCPC, que pode ser assim esquematizada: 
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Assim, Sérgio deve ajuizar ação no estado do Mato Grosso, no foro de situação da coisa, por se tratar 
de ação possessória imobiliária. 
Desse modo, a alternativa A está incorreta por prevê a possibilidade de opção de foro, o que não é 
admissível. 
Nas alternativas B, C e D cobra-se a questão das ações possessórias coletivas. 
A alternativa B está incorreta, pois no caso de ação possessória coletiva, de acordo com o que 
preveem os §§ do art. 554, do NCPC, a citação deve ocorrer preferencialmente na forma pessoal. A 
citação por edital ocorrerá apenas quando os ocupantes não forem encontrados no local! 
A alternativa C também está incorreta. O procedimentoespecial estabelecido nas ações 
ヮラゲゲWゲゲルヴキ;ゲà ヮWヴマキデWがà ミラà I;ゲラà SWà さaラヴN;à ミラ┗;ざà ;à IラミIWゲゲ?ラà SWà デ┌デWノ;à SWà W┗キSZミIキ;à I;ゲラà WゲデWテ;à
suficientemente instruída. Nesse caso, a decisão poderá ser tanto in limine como mediante 
justificativa. Por outro lado, se superior a esse período, aplicamos o art. 565, do NCPC, regra visando 
à autocomposição. 
A alternativa D é a correta e gabarito da questão. O art. 565, §2º, do NCPC prevê a necessidade de 
o Ministério Público ser intimado para participar da audiência de conciliação e mediação em ações 
coletivas possessórias. Contudo, não podemos esquecer da regra do art. 179, III, do NCPC, que prevê 
que o membro do Ministério Público quando atuar como fiscal da ordem jurídica, será intimado 
ヮ;ヴ;がàミラàヮヴ;┣ラàSWàンヰàSキ;ゲがàキミデWヴ┗キヴàミラàヮヴラIWゲゲラàケ┌;ミSラàエラ┌┗WヴàさノキデケェキラゲàIラノWデキ┗ラゲàヮWノ;àヮラゲゲWàSWàデWヴヴ;à
ヴ┌ヴ;ノàラ┌à┌ヴH;ミ;ざく 
65. CONSULPLAN/TJ-MG/2015 
ConsiderandoǦse as disposições do Código de Processo Civil vigente sobre a competência dos 
órgãos jurisdicionais, é correto afirmar que: 
a) a competência dos órgãos judiciários é estabelecida no momento em que a ação é 
contestada. 
b) as ações fundadas em direitos reais sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro 
do domicílio do autor. 
Ações fundadas em direito real sobre imóveis DEVEM SER AJUIZADAS NO FORO DA 
SITUAÇAO DA COISA 
competência 
relativa (EXCEÇÃO)
domicílio do 
réu ou foro de 
eleição
competência 
absoluta (REGRA)
direito de propriedade, de vizinhança, de 
servidão, de divisão e demarcação de terras e de 
nunciação de obra nova
ação 
possessória 
imobiliária
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c) nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será 
competente o foro do domicílio do réu. 
d) a autoridade judiciária brasileira é competente para proceder a inventário e partilha de bens 
situados no Brasil, mesmo que o inventariado seja estrangeiro e tenha residido em outro país. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. Segundo o art. 43, do NCPC, a competência é estabelecida no 
momento em que a ação é proposta. 
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem 
órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
A alternativa B está incorreta. As ações fundadas em direitos reais sobre bens móveis serão 
propostas, em regra, no foro do domicílio do réu, conforme art. 46, do NCPC. 
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no 
foro de domicílio do réu. 
A alternativa C está incorreta. Com base no art. 53, V, do NCPC, nas ações de reparação do dano 
sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou 
do local do fato. 
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou 
acidente de veículos, inclusive aeronaves. 
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão, em razão do que prevê o art. 23, II, do NCPC. 
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra: 
II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à 
partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha 
domicílio fora do território nacional; 
66. CONSULPLAN/TJ-MG/2015/adaptada ao NCPC 
Sobre a incompetência relativa, observando o CPC, é correto afirmar: 
a) Pode ser suscitada a qualquer tempo e grau de jurisdição. 
b) Será decidida por decisão terminativa. 
c) Será arguida em preliminar de contestação. 
d) Será decidida por sentença definitiva. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. A competência absoluta poderá ser arguida a qualquer tempo e em 
qualquer grau de jurisdição. A competência relativa deve ser alegada como questão preliminar de 
contestação. Vejamos os arts. 64 e 65, do NCPC. 
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. 
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§ 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada 
de ofício. 
§ 2o Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência. 
§ 3o Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente. 
§ 4o Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo 
incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente. 
Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de 
contestação. 
Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar. 
As alternativas B e D estão incorretas, pois a alegação de incompetência pode ser acolhida ou não. 
Em todo caso, a decisão não será terminativa ou definitiva. 
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. A incompetência não será o objeto principal 
do processo, devendo ser arguida em preliminar de contestação. 
67. CONSULPLAN/TJ-MG/2015 
Quanto à competência absoluta, assinale a opção correta: 
a) Pode ser alterada apenas até a contestação. 
b) Pode ser prorrogada por convenção das partes. 
c) Pode ser prorrogada pelo juiz. 
d) Não pode ser modificada ou prorrogada pela vontade das partes e do órgão jurisdicional. 
Comentários 
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. 
A competência absoluta não pode ser modificada ou prorrogada pela vontade das partes e do órgão 
jurisdicional. Trata-se de competência legal pré-determinada que não pode ser afastada. Apenas 
competência relativa permite prorrogação e escolha das partes. 
68. CONSULPLAN/TJ-MG/2015/adaptada ao NCPC 
A respeito de competência, marque a alternativa INCORRETA: 
a) A competência territorial é, em regra, relativa. 
b) A incompetência territorial deve ser arguida, segundo a norma legal, por meio de preliminar 
de contestação, na primeira oportunidade em que cumprir à parte se manifestar nos autos. 
c) Reconhecida a incompetência absoluta, remetem-se os autos ao juiz competente, 
reputando-se nulos todos os atos praticados, inclusive os decisórios. 
d) A incompetência absoluta pode ser reconhecida pelo magistrado ex officio. 
Comentários 
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A alternativa A está correta. Em regra, a competência territorial é relativa. 
É válido lembrar que a lei processual excepciona alguns casos em que a competência territorial é 
considerada absoluta, quando, por exemplo, determina que será competente o foro da situação da 
coisa para dirimir conflitos sobre direito de propriedade, de vizinhança, de servidão, de posse, de 
divisão, de demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
A alternativa B está correta. Como já citado, a incompetência territorial é relativa. Ela deve ser 
arguida na primeira oportunidade em que cumprir à parte se manifestar nos autos, sob pena de 
prorrogação, agora, no NCPC, em preliminar de contestação. 
A alternativa C está incorreta e é o gabarito da questão. Declarada incompetência absoluta, os autos 
serão remetidos ao juízo competente e todos os atos serão conservados, salvo decisão judicial em 
contrário. É o que dispõe o art. 64, § 4º, do NCPC. 
A alternativa D está correta, conforme previstono art. 64, §1º. 
§ 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada 
de ofício. 
69. CONSULPLAN/TJ-MG/2015 
Sobre a conexão entre ações, marque a alternativa correta: 
a) Ocorrendo a conexão entre ações cujos juízes tem a mesma competência territorial, 
considera-se prevento aquele que teve o processo distribuído em primeiro lugar. 
b) Ocorrendo a conexão entre ações cujos juízes tem competência territorial diversa, 
considera-se prevento aquele que tiver primeiro realizado a citação válida. 
c) Havendo conexão entre as ações o Juiz não pode ex officio ordenar a reunião das ações 
propostas em separado. 
d) Dá-se a conexão entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à 
causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras. 
Comentários 
Para responder a essa questão devemos lembrar dos arts. 58 e 59 do NCPC. Identificada a conexão 
ou continência, haverá a reunião dos processos que deve ocorrer perante o Juízo prevento. A 
prevenção é fixada no art. 59 em razão do registro ou da distribuição da petição inicial. Veja: 
Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas 
simultaneamente. 
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
Assim, a alternativa A está correta, conforme o art. 59, do NCPC. 
A alternativa B, por sua vez, está incorreta. Embora fosse esse o gabarito sob a vigência do CPC73, 
para o NCPC a citação válida não terá o condão de prevenir a competência. 
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A alternativa C está incorreta. A lei processual é expressa em afirmar que, havendo conexão entre 
as ações, o juiz poderá ordenar, de ofício, a reunião delas a fim de que sejam decididas 
simultaneamente. 
A alternativa D está incorreta. A afirmativa corresponde à de continência e não de conexão. Com 
base no art. 55, reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa 
de pedir. 
Outras Bancas 
70. FUNRIO/ALE-RR/2018 
O Código de Processo Civil estabelece que a competência é determinada no momento do 
registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de 
fato ou de direito ocorridas posteriormente, entretanto, a própria legislação processual 
estabelece exceções. 
Considerando a legislação processual, NÃO se configura EXCEÇÃO, quando 
a) duas ou mais ações tiverem em comum o pedido ou a causa de pedir. 
b) ocorrer identidade entre duas ou mais ações quanto às partes e à causa de pedir, mas o 
pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
c) o Tribunal extinguir um órgão jurisdicional fracionado e os processos forem redistribuídos 
para outro órgão jurisdicional fracionado, também de segundo grau. 
d) se repete ação que está em curso e essas ações são idênticas, pois possuem as mesmas 
partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. 
Comentários 
A questão trata do princípio da perpetuatio jurisdictionis, que vem estampado no Código de Processo 
Civil em seu art. 43. Vejamos: 
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem 
órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
A partir dessa regra, o examinador nos pergunta sobre as exceções e pede que seja marcada a 
alternativa que não apresenta uma delas. 
A alternativa A comporta uma exceção ao princípio da perpetuatio jurisdictionis, que é o fenômeno 
da conexão. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa 
de pedir (art. 55, do CPC). Nesse caso, os processos devem ser reunidos para decisão conjunta, salvo 
se um deles já houver sido sentenciado (art. 55, § 1º, do CPC). Daí se dizer que a conexão é uma 
exceção ao princípio da perpetuatio jurisdictionis. 
A alternativa B, também, comporta uma exceção ao princípio que se analisa: a continência. Dá-se a 
continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de 
pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais (art. 56, do CPC). Nesse caso, 
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se a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será 
proferida sentença sem resolução de mérito; caso contrário, as ações serão necessariamente 
reunidas (art. 57, do CPC). Daí podermos dizer, também, que a continência é uma exceção ao 
princípio da perpetuatio jurisdictionis. 
A alternativa C também trata de uma exceção. É aquela estampada no próprio art. 43, parte final. 
Cラミaキヴ;マぎàさDetermina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial 
(...) salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absolutaざく 
A alternativa D, por fim, é a única que não traz uma exceção, sendo o gabarito da questão. A 
alternativa trata, especificamente, do fenômeno da litispendência, que aquele fenômeno que ocorre 
quando se repete ação que está em curso (art. 337, § 3º, do CPC), em outras palavras, quando se 
ajuíza uma ação idêntica (art. 337, § 2º, do CPC) a outra que está em curso. Como sabemos, a 
litispendência não gera o deslocamento da ação, como a conexão, a continência ou a exceção do 
art. 43, mas gera a extinção do processo sem resolução de mérito (art. 485, V, do CPC). 
71. FUNDEP/MP-MG/2018 
Analise as seguintes assertivas com relação ao papel do Ministério Público, nos termos do 
Código de Processo Civil: 
I. O Ministério Público pode arguir incompetência relativa, pode suscitar conflito de 
competência e tem legitimidade para propor ação rescisória. 
II. O Ministério Público, não sendo o requerente de incidente de resolução de demandas 
repetitivas, deverá intervir obrigatoriamente, assumindo a sua titularidade em caso de 
desistência ou de abandono. Pode, inclusive, proferir sustentação oral no julgamento desse 
incidente. 
III. O Ministério Público pode interpor recurso na qualidade de fiscal da ordem jurídica. 
Também pode apresentar reclamação com o intuito, por exemplo, de preservar a competência 
do tribunal ou de garantir a autoridade das decisões do tribunal. 
IV. O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado não 
tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público. 
É CORRETO o que se afirma em: 
a) I, II, III e IV. 
b) Apenas em I, II e III. 
c) Apenas em I, III e IV. 
d) Apenas em II e IV. 
Comentários 
Essa é uma questão mais complexa, em que vários dispositivos são cobrados em cada assertiva. 
Vejamos uma a uma: 
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A assertiva I está correta. De fato, o Ministério Público pode arguir incompetência relativa (art. 65, 
parágrafo único), pode suscitar conflito de competência (art. 951) e tem legitimidade para propor 
ação rescisória, em determinadas hipóteses (art. 967, III). 
A assertiva II está correta. De acordo com o art. 976, § 2º, se não for o requerente, o Ministério 
Público intervirá obrigatoriamente no incidente de resolução de demandas repetitivas e deverá 
assumir sua titularidade em caso de desistência ou de abandono. Além disso, o parquet pode, sim, 
proferir sustentação oral no julgamento desse incidente (art. 937, § 1º, c/c art. 984). 
A assertiva III, igualmente, está correta. Na qualidade de fiscal da ordem jurídica, o MP poderá 
produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentese recorrer (art. 179, II). Além disso, 
poderá apresentar reclamação com o intuito de preservar a competência do tribunal, de garantir a 
autoridade das decisões do tribunal, de garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e 
de decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade ou de 
garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas 
repetitivas ou de incidente de assunção de competência (art. 988, incisos). 
Por fim, a assertiva IV também está correta. IV. O juiz poderá dispensar a produção das provas 
requeridas pela parte cujo advogado não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma 
regra ao Ministério Público (art. 362, § 2º). 
Estando todas as assertivas corretas, o gabarito da questão é a alternativa A. 
72. CESGRANRIO/TRANSPETRO/2018 
L mora em Recife, mas em férias no Rio de Janeiro, passeando pelo bairro de Madureira, choca 
o carro que dirigia no veículo conduzido por J, que reside em São Paulo. A responsabilidade de 
L pelo acidente é atestada pelo boletim de ocorrência lavrado logo após o acidente. Na ocasião, 
os envolvidos na colisão trocam telefones e endereços residenciais para que os custos do 
reparo no automóvel sejam arcados integralmente por L, uma vez que ele deu causa ao 
infortúnio. Todavia, sem L retornar às insistentes ligações de J, este é forçado a arcar com o 
valor referente ao reparo de seu veículo, realizado na oficina do seu cunhado Y, localizada em 
Niterói. Sem encontrar outros meios de reaver o prejuízo, J decide propor ação de reparação 
de dano. 
A referida ação deve ser proposta APENAS 
(A) no Fórum de Madureira. 
(B) em Recife, domicílio do réu. 
(C) em São Paulo, domicílio do autor. 
(D) em Niterói, local em que o custo pelo reparo do automóvel foi arcado. 
(E) no domicílio do autor, no do réu ou na comarca do local em que ocorreu o acidente. 
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Nesse caso devemos levar em consideração a regra geral de eleição de foro prevista no art. 46, do 
NCPC: 
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no 
foro de domicílio do réu. 
Mas, também, a regra específica prevista no art. 53, V: 
Art. 53. É competente o foro: 
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou 
acidente de veículos, inclusive aeronaves. 
Assim, a ação poderá ser proposta no domicilio do réu, do autor ou no local onde ocorreu o acidente. 
Portanto, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão. 
73. PUC-PR/TJ-MS/2017 
Considerando a Parte Geral do Código de Processo Civil, é CORRETO afirmar: 
a) O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição 
voluntária. 
b) A gratuidade da justiça compreende as despesas com publicação na imprensa oficial, mas 
não dispensa a publicação em outros meios. 
c) O escrivão ou o chefe de secretaria atenderá, obrigatoriamente, à ordem cronológica de 
recebimento para publicação e efetivação dos pronunciamentos judiciais. 
d) É lícito às partes plenamente capazes, em qualquer caso, estipular mudanças no 
procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, 
poderes, faculdades e deveres processuais, desde que haja processo pendente. 
e) O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 36, do NCPC, é de jurisdição contenciosa, e não 
voluntária, o procedimento da carta rogatória perante o STJ. 
Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de Justiça é de jurisdição contenciosa e 
deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal. 
A alternativa B está incorreta, pois a publicação em outros meios é dispensável, conforme prevê o 
art. 98, §1º, III, da Lei nº 13.105/15: 
§ 1o A gratuidade da justiça compreende: 
III - as despesas com publicação na imprensa oficial, dispensando-se a publicação em outros meios; 
A alternativa C está incorreta. Com base no art. 153, da referida lei, a ordem cronológica de 
recebimento para publicação e efetivação dos pronunciamentos judiciais, será atendida 
preferencialmente, e não obrigatoriamente, pelo escrivão ou chefe de secretaria. 
Art. 153. O escrivão ou o chefe de secretaria atenderá, preferencialmente, à ordem cronológica de recebimento 
para publicação e efetivação dos pronunciamentos judiciais. 
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A alternativa D está incorreta. Vejamos o art. 190, do NCPC: 
Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plenamente 
capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre 
os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo. 
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão, pois reproduz o art. 59, da Lei nº 13.105/15: 
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
74. BANPARÁ/BANPARÁ/2017 
A respeito da competência regulada pelo Código de Processo Civil assinale a alternativa 
CORRETA: 
a) Tendo em vista que a posse é direito pessoal, a ação para sua defesa deverá ser proposta no 
domicílio do réu independentemente da localização do imóvel. 
b) O foro em que estiver localizado o imóvel, quando a ação tiver por fundamento pretensão 
demarcatória, é o competente para a proposição da ação, mesmo quando as partes tiverem 
outros domicílios. 
c) O critério forum rei sitae tem natureza relativa, uma vez que o Código de Processo Civil 
permite a opção pelo domicilio do réu ou pelo foro de eleição. 
d) A anulação de contrato está abrangida pela regra que regula o critério forum rei sitae se a 
anulação causar, como consequência, o direito a reintegração de posse. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. De acordo com o §2º, do art. 47, da Lei nº 13.105/15, a ação 
possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência 
absoluta. 
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão, conforme estabelece o §1º, do art. 47, da 
referida Lei: 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
A alternativa C está incorreta. O critério forum rei sitae é absoluto, para ação possessória. 
A alternativa D está incorreta. A ação de anulação de compromisso de compra e venda é pessoal e 
o pedido de reintegração, como consequência, não acarreta a incidência do art. 95 do NCPC, que 
estabelece a competência absoluta, prevalecendo o foro de eleição, se existente. 
75. BANPARÁ/BANPARÁ/2017 
A respeito da competência processual civil tal como regulada pelo Código de Processo Civil 
assinale a alternativa CORRETA: 
a) Compete a Justiça Federal o julgamento das demandas derivadas de litígios a respeito de 
contrato de seguro marítimo. 
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b) Compete a Justiça Federal o julgamento das ações civis propostas contra sociedade de 
economia mista. 
c) As causas entre consumidor e concessionária de telefonia compete a Justiça Estadual quando 
a ANATEL for litisconsorte passiva necessária. 
d) Na ação de usucapião a intervenção da União desloca a competência do foro da situação do 
imóvel. 
Comentários 
Essa é uma questãoum pouco mais complicada, que exige conhecimento de súmulas. 
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão, pois é o que dispõe a súmula nº 504, do STF: 
Súmula 504 - Compete à Justiça Federal, em ambas as instâncias, o processo e o julgamento das causas fundadas 
em contrato de seguro marítimo. 
A alternativa B está incorreta, pois diz respeito a uma competência da justiça Comum, e não da 
Justiça Federal, nos termos da súmula nº 556, do STF: 
Súmula 556 - É competente a Justiça Comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista. 
A alternativa C está incorreta. De acordo com a súmula vinculante nº 27, quando a ANATEL não for 
litisconsorte passiva necessária, as causas entre consumidor e concessionária de telefonia compete 
a Justiça Estadual. 
Súmula Vinculante 27 
Compete à Justiça Estadual julgar causas entre consumidor e concessionária de serviço público de telefonia, 
quando a ANATEL não seja litisconsorte passiva necessária, assistente, nem opoente. 
A alternativa D está incorreta. Com base na súmula nº 11, do STJ, a intervenção da União, na ação 
de usucapião, não afasta a competência do foro da situação do imóvel. 
Súmula 11 - A presença da união ou de qualquer de seus entes, na ação de usucapião especial, não afasta a 
competência do foro da situação do imóvel. 
76. FMP Concursos/MPE-RO/2017 
Acerca das regras de competência dispostas no Código de Processo Civil, pode-se afirmar: 
a) A ação fundada em direito sobre bens imóveis será proposta, em regra, no foro do domicílio 
do réu. 
b) Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for 
encontrado ou no foro de domicílio do autor. 
c) Para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução 
de união estável, é competente o foro do domicílio do réu, mesmo que o autor seja o guardião 
de filho incapaz. 
d) Para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução 
de união estável, é competente o foro do domicílio do réu, mesmo que seja o autor quem 
reside no último domicílio do casal. 
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e) É competente o foro de residência da mulher, para a ação de separação dos cônjuges e a 
conversão desta em divórcio e para a anulação de casamento. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 47, do NCPC, o foro acontecerá onde se 
encontrar o imóvel. 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão, nos termos do §2º, do art. 46, da Lei nº 
13.105/15: 
§ 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no 
foro de domicílio do autor. 
As alternativas C, D e E estão incorretas. Vejamos o art. 53, I, da referida Lei: 
Art. 53. É competente o foro: 
I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável: 
a) de domicílio do guardião de filho incapaz; 
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; 
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal; 
77. FMP Concursos/PGE-AC/2017 
Considere as seguintes afirmativas sobre o tema da competência no âmbito do Código de 
Processo Civil. Assinale a alternativa CORRETA. 
a) Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, 
sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, 
mesmo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
b) A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em 
regra, no foro de domicílio do autor. 
c) A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do 
lugar onde for encontrado. 
d) A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem 
competência relativa. 
e) A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é modificável por 
convenção das partes. 
Comentários 
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão, conforme prevê o art. 46, §5º, do NCPC: 
§ 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for 
encontrado. 
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Vejamos os erros das demais alternativas: 
 Alternativa A: 
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem 
órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
 Alternativa B: 
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no 
foro de domicílio do réu. 
 Alternativa D: 
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência 
absoluta. 
 Alternativa E: 
Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção 
das partes. 
78. IESES/ALGÁS/2017 
Sobre a competência processual, podemos afirmar: 
a) As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, 
proibido terminantemente a instituição de juízo arbitral. 
b) Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, 
sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, 
salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
c) Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal, a partir de 17 de março do 
ano de 2015, a competência é determinada pelas normas previstas no Código de Processo Civil 
regulamentado através da Lei 5.869/73 ou em legislação especial. 
d) Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, 
podendo, entretanto surgir alterações conforme as modificações do estado de fato ou de 
direito ocorridas posteriormente. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. As partes têm o direito de instituir juízo arbitral, conforme prevê o 
art. 42, da Lei nº 13.105/15: 
Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às 
partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei. 
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão, pois é o que dispõe o art. 43, da referida Lei: 
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem 
órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
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A alternativa C está incorreta. O art. 44, do NCPC, estabelece que obedecidos os limites 
estabelecidos pela Constituição Federal, a competência é determinada pelas normas previstas no 
Código de Processo Civil ou em legislação especial, pelas normas de organização judiciária e, ainda, 
no que couber, pelas constituições dos Estados. 
A alternativa D está incorreta. As alterações conforme as modificações do estado de fato ou de 
direito ocorridas posteriormente, são irrelevantes. 
79. IESES/ALGÁS/2017 
A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, desta forma: 
a) Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidadesomente quanto 
ao pedido. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta posteriormente, 
no processo relativo à ação contida será proferida sentença com resolução de mérito. 
b) Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de 
pedir: à execução de título extrajudicial, à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato 
jurídico e às execuções fundadas no mesmo título executivo. 
c) Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação 
de decisões semelhantes caso decididos separadamente, mesmo havendo conexão entre eles. 
d) Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta mesmo se um deles já 
houver sido sentenciado. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 56, do NCPC, dá-se a continência entre 2 ou 
mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir. 
Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa 
de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
Ademais, o art. 57, estabelece que quando houver continência e a ação continente tiver sido 
proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução 
de mérito. 
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo 
à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente 
reunidas. 
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão, conforme dispõe o art. 55, caput, combinado 
com o §2º, da Lei nº 13.105/15: 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 
§ 2o Aplica-se o disposto no caput: 
I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico; 
II - às execuções fundadas no mesmo título executivo. 
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A alternativa C está incorreta. Segundo o art. 55, §3º, da referida Lei, serão reunidos para julgamento 
conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias 
caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 
A alternativa D está incorreta. O §1º, do art. 55, do NCPC, prevê que os processos de ações conexas 
serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado. 
80. TRF-2ªR/TRF-2ªR/2017 
Analise as assertivas e, após, marque a opção correta: 
I- Em regra, as questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não 
comportava agravo de instrumento, serão cobertas pela preclusão caso não sejam suscitadas 
em preliminar da apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas 
contrarrazões. 
II- É preclusivo o prazo para arguição de incompetência absoluta. 
III- Das três hipóteses clássicas de preclusão, a temporal, a lógica e a consumativa, o Código de 
2015 prestigiou as duas primeiras e aboliu a última. 
a) Estão corretas apenas as assertivas 1 e II. 
b) Estão corretas apenas as assertivas I e III. 
c) São falsas apenas as assertivas II e III. 
d) São falsas todas as assertivas. 
e) São falsas apenas as assertivas I e II. 
Comentários 
Vamos analisar cada uma das assertivas. 
A assertiva I está correta, conforme prevê o §1º, do art. 1.009, do NCPC: 
§ 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de 
instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente 
interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões. 
A assertiva II está incorreta. De acordo com o §1º, do art. 64, da Lei nº 13.105/15, a incompetência 
absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício. 
Por fim, a assertiva III está incorreta. A preclusão consumativa não foi abolida do NCPC. 
Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão. 
81. IESES/TJ-MA/2016 
Consoante a competência, se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente de 
forma abrangente: 
a) Somente dos bens móveis e semoventes. 
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b) Local de último domicílio do autor da herança e/ou dos bens do espólio. 
c) Foro de situação dos bens imóveis; havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer 
destes; não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio. 
d) Residência dos pais e familiares do autor da herança. 
Comentários 
A questão exige o conhecimento do parágrafo único, do art. 48, do NCPC: 
Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: 
I - o foro de situação dos bens imóveis; 
II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; 
III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio. 
Assim, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão. 
82. IESES/TJ-MA/2016 
Após a leitura das alternativas abaixo, identifique a(s) afirmações correta(s): 
I. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência. 
II. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de 
pedir. 
III. Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação 
de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem 
conexão entre eles. 
IV. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto à 
possibilidade jurídica do pedido e à causa de pedir. 
A sequência correta é: 
a) As assertivas I e IV estão corretas. 
b) Apenas a assertiva III está correta. 
c) Apenas as assertivas I e II estão corretas. 
d) As assertivas I, II e III estão corretas. 
Comentários 
Vamos analisar cada um dos itens. 
O item I está correto, com base no art. 54, da Lei nº 13.105/15: 
Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto 
nesta Seção. 
O item II está correto, conforme prevê o art. 55, caput, da referida Lei: 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 
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O item III está correto, pois se refere ao §3º, do art. 55, do NCPC: 
§ 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões 
conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 
Por fim, o item IV está incorreto. De acordo com art. 56, da Lei nº 13.105/15, dá-se a continência 
entre 2 ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido 
de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
Desse modo, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão. 
83. IDECAN/Câmara de Aracruz ʹ ES/2016 
Segundo o Novo Código de Processo Civil, tramitando o processo perante outro juízo, os autos 
serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, 
entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na 
qualidade de parte ou de terceiro interveniente, EXCETO as ações: 
a) De recuperação judicial. 
b) De acidente automobilístico. 
c) De indenização por dano moral. 
d) Que envolvam questões empresariais. 
Comentários 
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Vejamos o art. 45, I, do NCPC: 
Art. 45. Tramitando o processo peranteoutro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se 
nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização 
de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: 
I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; 
84. IDECAN/Câmara de Aracruz ʹ ES/2016 
Sobre o tema Competência no Novo Código de Processo Civil, assinale a afirmativa INCORRETA. 
a) A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem 
competência relativa. 
b) A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do 
lugar onde for encontrado. 
c) A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em 
regra, no foro de domicílio do réu. 
d) Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis o autor pode optar pelo foro de domicílio 
do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, 
servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
Comentários 
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A alternativa A está incorreta e é o gabarito da questão. De acordo com o art. 47, §2º, do NCPC, a 
competência será absoluta, e não relativa, quando a ação possessória imobiliária for proposta no 
foro de situação da coisa. 
A alternativa B está correta, nos termos do art. 46, §5º, do NCPC. 
A alternativa C está correta, nos termos do art. 46, caput, do NCPC. 
A alternativa D está correta, nos termos do art. 47, caput, combinado com o §1º, do NCPC. 
85. IDECAN/Câmara de Aracruz ʹ ES/2016 
“ラHヴWàラàデWマ;àさIラミW┝?ラざがà;ゲゲキミ;ノWà;à;aキヴマ;デiva INCORRETA. 
a) Reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de 
pedir. 
b) Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já 
houver sido sentenciado. 
c) Não se aplicam as regras de conexão à execução de título extrajudicial e à ação de 
conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico. 
d) Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação 
de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem 
conexão entre eles. 
Comentários 
A questão requer o conhecimento do art. 55, do NCPC. Vamos analisar cada uma das alternativas. 
A alternativa A está correta, com base no caput: 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 
A alternativa B está correta, conforme estabelece o §1º: 
§ 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido 
sentenciado. 
A alternativa C está incorreta e é o gabarito da questão. O §2º, I, prevê que se aplicam as regras de 
conexão à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico. 
A alternativa D está correta, nos termos do §3º: 
§ 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões 
conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 
86. FUNDATEC/Prefeitura de Porto Alegre/2016 
Diante das regras de competência dispostas no Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/15), 
assinale a alternativa INCORRETA. 
a) Prorroga-se a competência territorial fixada em cláusula abusiva de eleição de foro se não 
alegada a abusividade na contestação. 
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b) A modificação da competência determinada em razão da pessoa, realizada por convenção 
das partes, somente produzirá efeitos depois de homologada pelo juiz. 
c) Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação 
de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem 
conexão entre eles. 
d) Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no 
processo relativo à ação contida, será proferida sentença sem resolução de mérito, caso 
contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 
e) Reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de 
pedir. 
Comentários 
A alternativa A está correta, com base no art. 63, §§3º e 4º, do NCPC: 
§ 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que 
determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 
§ 4o Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de 
preclusão. 
A alternativa B está incorreta e é o gabarito da questão. De acordo com o art. 62, do NCPC, a 
competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por 
convenção das partes. 
A alternativa C está correta, conforme prevê o art. 55, §3º, da referida Lei: 
§ 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões 
conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 
A alternativa D está correta, pois é o que dispõe o art. 57, da Lei nº 13.105/15: 
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo 
à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente 
reunidas. 
A alternativa E está correta, segundo o caput do art. 55, do NCPC: 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 
87. IADHED/Prefeitura de Araguari ʹ MG/2016 
Em relação às regras de competência previstas no Código de Processo Civil vigente, pode-se 
afirmar corretamente que é competente o foro do lugar: 
a) Onde a obrigação deva ser satisfeita para a ação em que se lhe exigir o cumprimento; 
b) Da residência do idoso ou, facultativamente, o foro do domicílio do réu, para a causa que 
verse sobre direito previsto no respectivo estatuto; 
c) Onde está a sede, para a ação em que for autora a pessoa jurídica; 
d) Onde se acha a sede, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu. 
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Comentários 
A questão exige o conhecimento do art. 53, III, do NCPC: 
Art. 53. É competente o foro: 
III - do lugar: 
a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica; 
b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu; 
c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica; 
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento; 
e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto; 
f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do 
ofício; 
Portanto, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão. 
Vejamos os erros das demais alternativas: 
b) Da residência do idoso ou, facultativamente, o foro do domicílio do réu, para a causa que verse sobre direito 
previsto no respectivo estatuto; 
c) Onde está a sede, para a ação em que for autora a pessoa jurídica; 
d) Onde se acha a sede, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu. 
88. FUMARC/Câmara de Conceição do Mato Dentro/2016 
Sobre a competência no Novo Código de Processo Civil, é possível afirmar: 
a) A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função pode ser 
derrogada por convenção das partes.b) A eleição de foro não produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir 
expressamente a determinado negócio jurídico. 
c) Dá-se a conexão entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e 
à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
d) O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a 
partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou 
anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o 
óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
Comentários 
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão, conforme prevê o art. 48, caput, do NCPC: 
Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a 
arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha 
extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
Vejamos os erros das demais alternativas: 
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 Alternativa A: 
Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção 
das partes. 
 Alternativa B: 
Art. 63 
§ 1o A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir expressamente a 
determinado negócio jurídico. 
 Alternativa C: 
Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa 
de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
89. TRT-4ºR/TRT-4ªR/2016 
Assinale a assertiva correta sobre incompetência. 
a) A incompetência relativa será apresentada em peça apartada, suspendendo o curso do 
processo. 
b) Após manifestação da parte contrária, o Juiz decidirá imediatamente a alegação de 
incompetência. 
c) O oferecimento de reconvenção, pelo réu, depende do oferecimento de contestação. 
d) Reconhecida a incompetência absoluta, são considerados desde logo nulos os atos 
decisórios já proferidos. 
e) Reconhecida a incompetência relativa, são considerados desde logo nulos os atos decisórios 
já proferidos. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. De acordo com o caput do art. 64, da Lei nº 13.105/15, a 
incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. Com a 
entrada em vigor no NCPC, a incompetência relativa não é mais apresentada na forma de exceção. 
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão, pois reproduz o §2º, do art. 64, da referida 
Lei: 
§ 2o Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência. 
A alternativa C está incorreta. Segundo o §6º, do art. 343, do NCPC, o réu pode propor reconvenção 
independentemente de oferecer contestação. 
As alternativas D e E estão incorretas. Com base no §4º, do art. 64, da referida Lei, salvo decisão 
judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo 
incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente. 
90. UFMT/DPE-MT/2016 
Sobre a competência no Código de Processo Civil (CPC/2015), assinale a afirmativa INCORRETA. 
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166 
a) A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem 
competência absoluta. 
b) A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de 
contestação. 
c) O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
d) Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de 
ofício pelo juiz; após a citação, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de 
foro na contestação, sob pena de preclusão. 
e) É competente o foro de domicílio da mulher, para a ação de divórcio, anulação de casamento 
e reconhecimento ou dissolução de união estável. 
Comentários 
A alternativa A está correta, pois é dispõe o art. 47, §2º, do NCPC: 
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência 
absoluta. 
A alternativa B está correta, conforme prevê o caput do art. 64, da referida Lei: 
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. 
A alternativa C está correta, com base no art. 59, da Lei nº 13.105/15: 
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
A alternativa D está correta, segundo os §§ 3º e 4º, do art. 63, da referida Lei: 
§ 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que 
determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 
§ 4o Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de 
preclusão. 
Por fim, a alternativa E está incorreta e é o gabarito da questão. O CPC/73 previa o domicílio da 
mulher para as ações de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou 
dissolução de união estável, porém, a disposição foi revogada pelo NCPC. Vejamos o art. 53, I: 
Art. 53. É competente o foro: 
I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável: 
a) de domicílio do guardião de filho incapaz; 
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; 
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal; 
91. IBFC/Câmara de Franca ʹ SP/2016 
Consoante o disposto no Código de Processo Civil vigente, é competente o foro: 
a) do lugar do fato, para a ação de anulação de casamento. 
b) de domicílio do réu, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito. 
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c) do lugar do fato, para a ação de divórcio. 
d) do lugar do ato ou fato para a ação de reparação de dano. 
Comentários 
As alternativas A e C estão incorretas. O art. 53, I, do NCPC, estabelece em quais hipóteses o foro é 
competente para a ação de anulação de casamento e para a ação de divórcio. 
Art. 53. É competente o foro: 
I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável: 
a) de domicílio do guardião de filho incapaz; 
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; 
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal; 
A alternativa B está incorreta. De acordo com o art. 53, V, da Lei nº 13.105/15, é competente o foro 
de domicílio do autor, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito. 
Art. 53. É competente o foro: 
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou 
acidente de veículos, inclusive aeronaves. 
Por fim, a alternativa D Wゲデ=àIラヴヴWデ;àWàYàラàェ;H;ヴキデラàS;àケ┌Wゲデ?ラがàヮラキゲàゲWàヴWaWヴWà;ラà;ヴデくàヵンがàIVがàさ;ざがàSラà
NCPC: 
Art. 53. É competente o foro: 
IV - do lugar do ato ou fato para a ação: 
a) de reparação de dano; 
92. MPE-GO/MPE-GO/2016 
A respeito das regras de competência, é incorreto afirmar: 
a) Para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução 
da união estável, é competente o domicílio do guardião do filho incapaz; 
b) Ainda que não haja conexão entre eles, poderão ser reunidos para julgamento conjunto os 
processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias; 
c) A competência determina-seno momento do registro ou da distribuição da petição inicial, 
sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, 
salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
d) A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função poderá ser 
derrogada por acordo entre as partes, homologado pelo juiz. 
Comentários 
A alternativa A Wゲデ=àIラヴヴWデ;がàIラマàH;ゲWàミラà;ヴデくàヵンがàIがàさ;ざがàSラàNCPCぎ 
Art. 53. É competente o foro: 
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I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável: 
a) de domicílio do guardião de filho incapaz; 
A alternativa B está correta, pois se refere ao §3º, do art. 55, da Lei nº 13.105/15: 
§ 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões 
conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 
A alternativa C está correta, conforme estabelece o caput do art. 43, da referida Lei: 
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem 
órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
A alternativa D está incorreta e é o gabarito da questão. De acordo com o art. 62, do NCPC, a 
competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por 
convenção das partes. 
93. FAFIPA/Câmara de Cambará ʹ PR/2016 
Acerca das regras de competência previstas no Código de Processo Civil vigente (Lei 
13.105/2015), assinale a alternativa CORRETA. 
a) Determina-se a competência no momento do recebimento da petição inicial, sendo 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo 
quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
b) O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a 
partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou 
anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, salvo quando 
o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
c) É competente o foro do lugar da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de 
reparação de dano por ato praticado em razão do ofício. 
d) É competente o foro de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de 
dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, salvo no caso de aeronaves. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 43, do NCPC, a competência do juízo é fixada 
no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, e não no momento de seu 
recebimento. 
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem 
órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
A alternativa B está incorreta. Essa fixação de competência é válida ainda que o óbito tenha ocorrido 
no estrangeiro. Vejamos o art. 48, da Lei nº 13.105/15: 
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Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a 
arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha 
extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
A alternativa C Wゲデ=àIラヴヴWデ;àWàYàラàェ;H;ヴキデラàS;àケ┌Wゲデ?ラがàIラミaラヴマWàSキゲヮロWàラà;ヴデくàヵンがàIIIがàさaざがàS;àヴWaWヴキS;à
Lei: 
Art. 53. É competente o foro: 
III - do lugar: 
f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do 
ofício; 
A alternativa D está incorreta. Essa fixação de competência é válida, inclusive, no caso de aeronaves, 
com base no art. 53, V, do NCPC: 
Art. 53. É competente o foro: 
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou 
acidente de veículos, inclusive aeronaves. 
94. FAFIPA/Câmara de Cambará ʹ PR/2016 
Assinale a alternativa INCORRETA. 
a) A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência. 
b) Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no 
processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso 
contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 
c) Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes 
e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
d) Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação 
de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, desde que haja 
conexão entre eles. 
Comentários 
A alternativa A está correta, pois é o que dispõe o art. 54, do NCPC. 
A alternativa B está correta, pois é o que dispõe o art. 57, do NCPC. 
A alternativa C está correta, pois é o que dispõe o art. 56, do NCPC. 
Por fim, a alternativa D é a incorreta e gabarito da questão. De acordo com o §3º, do art. 55, do 
NCPC, serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação 
de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão 
entre eles. 
95. MPE-SC/MPE-SC/2016 
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No que se refere à competência, chamam-se absolutos os critérios criados para proteger 
interesses públicos e critérios relativos são aqueles criados para a tutela de interesses 
particulares. Nos termos do novo Código de Processo Civil, a incompetência relativa pode ser 
alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar. 
Comentários 
A assertiva está correta. As regras de competência absoluta estão fundadas em critérios que têm 
por objetivo proteger interesses públicos, enquanto as regras de competência relativa estão 
fundadas em critérios que têm por objetivo proteger interesses particulares. 
Por isso, o art. 64, §1º, do NCPC, estabelece que a incompetência absoluta pode ser alegada em 
qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício. E, o art. 65, prevê que prorrogar-
se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. 
96. BIO-RIO/SAAE de Barra Mansa/2016 
Sobre o tema competência no processo civil, assinale a opção CORRETA: 
a) A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou continência. Reputam-se 
conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido e a causa de pedir. Haverá 
continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes ou à 
causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
b) Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, 
sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, 
salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
c) A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de 
contestação. A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de 
jurisdição e deve ser declarada de ofício. O Ministério Público não pode alegar a incompetência 
relativa nas causas em que atuar. 
d) O foro competente para a propositura da execuçãofiscal é apenas o do domicílio do réu. 
Comentários 
A alternativa B é correta e gabarito da questão, pois reproduz o art. 43, do NCPC: 
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem 
órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
Passemos à analise das demais alternativas. 
A alternativa A está incorreta. De fato, a competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou 
pela continência e são consideradas conexas as ações quando lhes for comum o pedido e a causa de 
pedir, conforme prevê os arts. 54 e 55, da Lei nº 13.105/15. 
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Porém, a definição de continência está errada. De acordo com o art. 56, haverá continência quando 
entre as ações houver identidade quanto às partes e quanto à causa de pedir, mas o pedido de uma, 
por ser mais amplo, abrange o das demais. 
A alternativa C está incorreta. Realmente, a incompetência absoluta e relativa deve ser alegada em 
preliminar de contestação, conforme dispõe o art. 64, caput, da referida Lei. 
Também é certo que a incompetência absoluta pode ser alegada a qualquer tempo e em qualquer 
grau de jurisdição, devendo, até mesmo, ser declarada de ofício, segundo o §1º, do art. 64. 
No entanto, o parágrafo único, do art. 65, estabelece que o MP pode alegar a incompetência relativa 
nas causas em que atuar. 
A alternativa D está incorreta. Com base no §5º, do art. 46, do NCPC, a execução fiscal será proposta 
no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado. 
97. FUNRIO/Prefeitura de Trindade ʹ GO/2016 
Diante do Novo Código de Processo Civil, no que diz respeito à competência, é correto afirmar 
que: 
a) O foro contratual não produz efeitos perante os herdeiros e sucessores das partes. 
b) A alegação de incompetência relativa será alegada por meio de exceção, em peça autônoma. 
c) A competência determinada em razão da matéria, da pessoa, ou da função, pode ser 
afastada por convenção das partes. 
d) A pendência de causa perante a jurisdição brasileira impede a homologação de sentença 
judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil. 
e) Se a União for demandada, a ação poderá ser proposta no foro do domicílio do autor, no de 
ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito 
Federal. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. De acordo com o §2º, do art. 63, da Lei nº 13.105/15, o foro contratual 
obriga os herdeiros e sucessores das partes. 
A alternativa B está incorreta. Com base no art. 64, caput, da referida Lei, a incompetência relativa 
será alegada como questão preliminar de contestação. 
A alternativa C está incorreta. O art. 62, do NCPC, estabelece que a competência determinada em 
razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes. 
A alternativa D está incorreta. Segundo o parágrafo único, do art. 24, da Lei nº 13.105/15, a 
pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial 
estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil. 
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão, nos termos do art. 51, parágrafo único, do 
NCPC: 
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Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de 
ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal. 
98. BIO-RIO/Prefeitura de Paracambi ʹ RJ/2016 
De acordo com o Código de Processo Civil, Lei 13.105/2015, assinale a opção INCORRETA: 
a) Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da 
coisa. O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não 
recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de 
nunciação de obra nova. 
b) Não se admite ação meramente declaratória caso tenha ocorrido a violação do direito. 
c) Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação 
de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem 
conexão entre eles. 
d) Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no 
processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso 
contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 
Comentários 
A alternativa A está correta, com base no art. 47, caput, combinado com o §1º, do NCPC: 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
A alternativa B está incorreta e é o gabarito da questão. De acordo com o art. 20, da Lei nº 
13.105/15, é admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do 
direito. 
A alternativa C está correta, pois é o que dispõe o §3º, do art. 55, da referida Lei: 
§ 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões 
conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 
A alternativa D está correta, conforme prevê o art. 57, caput, do NCPC: 
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo 
à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente 
reunidas. 
99. IBFC/EBSERH/2016 
Considere as disposições do código de processo civil e assinale a alternativa correta sobre o 
local, em regra, onde serão propostas a ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em 
direito real sobre bens móveis. 
a) No foro do domicílio do réu. 
b) No domicílio do autor. 
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c) No local onde ocorreu a causa de pedir fática. 
d) No local onde ocorreu a causa de pedir jurídica. 
e) No local onde ocorreu estão os bens do réu. 
Comentários 
De acordo com o art. 46, do NCPC, a ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens 
móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu. 
Desse modo, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão. 
100. TRT2ªR/TRT2ªR/2016 
Com relação à competência interna e internacional e modificações da competência analise as 
proposições, conforme regras do Código de Processo Civil: 
I- As causas cíveis serão processadas e decididas, ou simplesmente decididas, pelos órgãos 
jurisdicionais, nos limites de sua competência, ressalvada às partes a faculdade de instituírem 
juízo arbitrai. 
II- Determina-se a competência no momento em que a ação é contestada. São irrelevantes as 
modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando 
suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da 
hierarquia. 
III- A ação intentada perante tribunal estrangeiro não induz litispendência, nem obsta a que a 
autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas. 
IV- Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. 
Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio 
sobre direito de propriedade,vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e 
nunciação de obra nova. 
V- Havendo conexão ou continência, o juiz, somente a requerimento de qualquer das partes, 
pode ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas 
simultaneamente. 
Responda: 
a) Somente as proposições l,II e IV estão corretas. 
b) Somente as proposições II e V estão incorretas. 
c) Somente as proposições III e V estão corretas 
d) Somente as proposições II e IV estão incorretas. 
e) Todas as proposições estão corretas. 
Comentários 
Vamos analisar cada uma das proposições. 
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A proposição I está correta, pois é o que dispõe o art. 42, do NCPC: 
Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às 
partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei. 
A proposição II está incorreta. De acordo com o art. 43, da referida Lei, determina-se a competência 
no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do 
estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou 
alterarem a competência absoluta. 
A proposição III está correta, conforme estabelece o art. 24, da Lei nº 13.105/15: 
Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade 
judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário 
de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil. 
A proposição IV está correta, com base no art. 47, §1º, da referida Lei: 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
A proposição V está incorreta. Segundo o art. 55, §1º, do NCPC, os processos de ações conexas serão 
reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado. 
Ademais, o art. 57, prevê que quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta 
anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de 
mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 
Desse modo, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão. 
101. FAPEC/MPE-MS/2015 
Conforme o entendimento jurisprudencial consolidado, é incorreto afirmar que: 
a) Compete à justiça estadual julgar as causas em que for parte o Banco do Brasil S.A. 
b) A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em 
princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda. 
c) Compete à Justiça Federal processar e julgar os pedidos de retificação de dados cadastrais 
da Justiça Eleitoral. 
d) O foro do domicílio ou da residência do alimentando é competente para a ação de 
investigação de paternidade, quando cumulada com a de alimentos. 
e) Reconhecida a continência, devem ser reunidas na Justiça Federal as ações civis públicas 
propostas nesta e na Justiça Estadual. 
Comentários 
A alternativa A está correta, pois reproduz a Súmula nº 508, do STF: 
SÚMULA 508 - Compete a Justiça Estadual, em ambas as instâncias, processar e julgar as causas em que for 
parte o Banco do Brasil S.A. 
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A alternativa B está correta, com base na Súmula nº 383, do STJ: 
SÚMULA 383 - A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio, 
do foro do domicílio do detentor de sua guarda. 
A alternativa C está incorreta e é o gabarito da questão. De acordo com a Súmula nº 368, do STJ, 
compete à Justiça comum estadual processar e julgar os pedidos de retificação de dados cadastrais 
da Justiça Eleitoral. 
A alternativa D está correta, conforme prevê a Súmula nº 01, do STJ: 
SÚMULA 1 - O foro do domicílio ou da residência do alimentando é o competente para a ação de investigação 
de paternidade, quando cumulada com a de alimentos. 
A alternativa E está correta, segundo a Súmula nº 489, do STJ: 
SÚMULA 489 - Reconhecida a continência, devem ser reunidas na Justiça Federal as ações civis públicas 
propostas nesta e na Justiça estadual. 
102. MPE-RS/MPE-RS/2016 
Assinale com V (verdadeiro) ou com F (falso) as seguintes afirmações sobre o tema da 
competência, segundo o disposto no Código do Processo Civil. 
( ) A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem 
competência relativa. 
( ) Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no foro de 
domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da 
coisa ou na capital do respectivo ente federado. 
( ) Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no 
processo relativo à ação contida será proferida sentença com resolução de mérito, caso 
contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 
( ) Há conflito de competência quando entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca 
da reunião ou separação de processos. 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 
a) V に F に V に F. 
b) F に V に V に V. 
c) V に V に F に F. 
d) F に F に V に V. 
e) F に V に F に V. 
Comentários 
Vamos analisar cada uma das afirmativas. 
A primeira afirmativa falsa. De acordo com o art. 47, §2º, do NCPC, a ação possessória imobiliária 
será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. 
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A segunda afirmativa é verdadeira, pois é o que dispõe o parágrafo único, do art. 52, da Lei nº 
13.105/15: 
Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no foro de 
domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital 
do respectivo ente federado. 
A terceira afirmativa é falsa. Segundo o art. 57, da referida Lei, quando houver continência e a ação 
continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida 
sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 
A quarta afirmativa é verdadeira, conforme estabelece o art. 66, III, do NCPC: 
Art. 66. Há conflito de competência quando: 
III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos. 
Portanto, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão. 
103. FAURGS/TJ-RS/2012/adaptada 
Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta sobre o regime da competência no 
Código de Processo Civil. 
a) A ação intentada perante tribunal estrangeiro obsta a que a autoridade judiciária brasileira 
conheça da mesma causa. 
b) A ação fundada em direito real sobre bens imóveis será proposta, em regra, no foro do 
domicílio do réu. 
c) Recaindo o litígio sobre direito de propriedade, pode o autor optar pelo foro do domicílio ou 
de eleição. 
d) Para as ações fundadas em direito real sobre móveis sempre será competente o foro da 
situação da coisa. 
e) Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será 
competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 24, do NCPC, a ação intentada perante tribunal 
estrangeironão obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa. 
Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade 
judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário 
de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil. 
A alternativa B está incorreta. De acordo com o art. 47, caput, do NCPC, prevê que para as ações 
fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 
A alternativa C está incorreta. Com base no §1º, do art. 47, da Lei nº 13.105/15, se o litígio não recair 
sobre direito de propriedade, pode o autor optar pelo foro do domicílio ou de eleição. 
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§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
A alternativa D está incorreta, pois quando envolver bens móveis a ação será proposta, como regra, 
no domicílio do réu. É o que se extrai do art. 46, caput, do NCPC. 
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão, visto que se refere ao art. 53, V, do NCPC: 
Art. 53. É competente o foro: 
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou 
acidente de veículos, inclusive aeronaves. 
104. CESGRANRIO/LIQUIGÁS/2015 
Sr. X promove ação de cobrança de determinado crédito em face de Sra. Z. Sra. Z é domiciliada 
em Bebedouro - SP. Sr. X é domiciliado em Sorocaba-SP. A ação é proposta em Presidente 
Prudente - SP. A ré não apresenta exceção de competência. 
Nesse caso, ocorrerá a denominada 
a) prorrogação de competência 
b) eleição de competência 
c) convenção de competência 
d) negação de competência 
e) declaração de competência 
Comentários 
Nesse caso, de acordo com o art. 65, do NCPC, ocorrerá prorrogação de competência. 
Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de 
contestação. 
Assim, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão. 
105. FUNCAB/Faceli/2015/adaptada ao NCPC 
São condições para o provimento final ou legítimo exercício do direito de ação: 
a) capacidade de fato, interesse de agir e forma prescrita ou não defesa em lei. 
b) possibilidade jurídica do pedido, existência de direito material e interesse de agir. 
c) legitimação para a causa, resistência à direito subjetivo e interesse de agir. 
d) violação de direito, interesse de agir e legitimidade das partes. 
e) interesse de agir e legitimidade para a causa. 
Comentários 
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A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. Importante registrar que o NCPC não fala 
mais expressamente em condições da ação, pelo que devemos considerá-la apenas se a questão 
referir expressamente. 
106. FAURGS/TJ-RS/2012/adaptada ao NCPC 
Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta sobre a disciplina da intervenção de 
terceiros prevista no Código de Processo Civil. 
a) Quem pretender a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, em sua totalidade, 
poderá, até o trânsito em julgado da sentença, oferecer oposição contra ambos. 
b) O direito regressivo será exercido por incidente nos próprios autos independentemente de 
a denunciação da lide ser indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida. 
c) A oposição, oferecida antes da audiência, correrá de forma autônoma e suspenderá o 
julgamento da ação principal. 
d) É admissível a denunciação da lide àquele que estiver obrigado a indenizar, em ação 
regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. 
e) É inadmissível o chamamento ao processo do devedor, na ação em que o fiador for autor. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 682, do NCPC, quem pretender, no todo ou em 
parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu poderá, até ser proferida a sentença, 
oferecer oposição contra ambos. 
A alternativa B está incorreta, pois o §1º do art. 125, do NCPC prevê que a denunciação da lide deve 
ser promovida em ação autônoma nos casos referidos. Veja: 
§ 1º O direito regressivo será exercido por ação autônoma quando a denunciação da lide for indeferida, deixar 
de ser promovida ou não for permitida. 
A alternativa C está incorreta, pois o trâmite da oposição oferecida antes da audiência terá os autos 
apensados e tramitará simultaneamente, sem suspensão do processo principal. É o que prevê o art. 
685, do NCPC, que disciplina a oposição, agora, como procedimento especial e não propriamente 
como uma hipótese de intervenção de terceiros. 
Art. 685. Admitido o processamento, a oposição será apensada aos autos e tramitará simultaneamente à ação 
originária, sendo ambas julgadas pela mesma sentença. 
Parágrafo único. Se a oposição for proposta após o início da audiência de instrução, o juiz 
suspenderá o curso do processo ao fim da produção das provas, salvo se concluir que a unidade da 
instrução atende melhor ao princípio da duração razoável do processo. 
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão, pois é o que dispõe o art. 125, II, do NCPC: 
Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: 
II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for 
vencido no processo. 
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A alternativa E está incorreta. O art. 130, da referida Lei, estabelece em quais hipóteses é admissível 
o chamamento ao processo, requerido pelo réu, entre as quais está a hipótese retratada na 
alternativa. Vejamos: 
Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: 
I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu; 
II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles; 
III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum. 
107. FAURGS/TJ-RS/2012/adaptada ao NCPC 
Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta sobre a disciplina da intervenção de 
terceiros prevista no Código de Processo Civil. 
a) Quem pretender a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu, em sua totalidade, 
poderá, até o trânsito em julgado da sentença, oferecer oposição contra ambos. 
b) O direito regressivo será exercido por incidente nos próprios autos independentemente de 
a denunciação da lide ser indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida. 
c) A oposição, oferecida antes da audiência, correrá de forma autônoma e suspenderá o 
julgamento da ação principal. 
d) É admissível a denunciação da lide àquele que estiver obrigado a indenizar, em ação 
regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. 
e) É inadmissível o chamamento ao processo do devedor, na ação em que o fiador for autor. 
Comentários 
A alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 682, do NCPC, quem pretender, no todo ou em 
parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e réu poderá, até ser proferida a sentença, 
oferecer oposição contra ambos. 
A alternativa B está incorreta, pois o §1º do art. 125, do NCPC prevê que a denunciação da lide deve 
ser promovida em ação autônoma nos casos referidos. Veja: 
§ 1º O direito regressivo será exercido por ação autônoma quando a denunciação da lide for indeferida, deixar 
de ser promovida ou não for permitida. 
A alternativa C está incorreta, pois o trâmiteda oposição oferecida antes da audiência terá os autos 
apensados e tramitará simultaneamente, sem suspensão do processo principal. É o que prevê o art. 
685, do NCPC, que disciplina a oposição, agora, como procedimento especial e não propriamente 
como uma hipótese de intervenção de terceiros. 
Art. 685. Admitido o processamento, a oposição será apensada aos autos e tramitará simultaneamente à ação 
originária, sendo ambas julgadas pela mesma sentença. 
Parágrafo único. Se a oposição for proposta após o início da audiência de instrução, o juiz suspenderá o curso do 
processo ao fim da produção das provas, salvo se concluir que a unidade da instrução atende melhor ao princípio 
da duração razoável do processo. 
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A alternativa D está correta e é o gabarito da questão, pois é o que dispõe o art. 125, II, do NCPC: 
Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: 
II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for 
vencido no processo. 
A alternativa E está incorreta. O art. 130, da referida Lei, estabelece em quais hipóteses é admissível 
o chamamento ao processo, requerido pelo réu, entre as quais está a hipótese retratada na 
alternativa. Vejamos: 
Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: 
I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu; 
II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles; 
III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum. 
5 - DESTAQUES DA LEGISLAÇÃO E JURISPRUDÊNCIA CORRELATA 
 art. 43, do NCPC: 
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, SALVO quando 
suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 
 art. 44, do NCPC: 
Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal, a competência é determinada pelas 
normas previstas neste Código ou em legislação especial, pelas normas de organização judiciária e, ainda, no 
que couber, pelas constituições dos Estados. 
 art. 45, do NCPC: 
Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se 
nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização 
de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: 
I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; 
II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho. 
§ 1o Os autos NÃO serão remetidos se houver pedido cuja apreciação seja de competência do juízo perante o 
qual foi proposta a ação. 
§ 2o Na hipótese do § 1o, o juiz, ao não admitir a cumulação de pedidos em razão da incompetência para apreciar 
qualquer deles, não examinará o mérito daquele em que exista interesse da União, de suas entidades autárquicas 
ou de suas empresas públicas. 
§ 3o O juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente federal cuja presença 
ensejou a remessa for excluído do processo. 
 art. 46, do NCPC: 
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no 
foro de domicílio do réu. 
§ 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles. 
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§ 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no 
foro de domicílio do autor. 
§ 3o Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do 
autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. 
§ 4o Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à 
escolha do autor. 
§ 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for 
encontrado. 
 art. 47, do NCPC: 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio NÃO recair sobre direito 
de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência 
absoluta. 
 art. 48, do NCPC: 
Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a 
arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha 
extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente: 
I - o foro de situação dos bens imóveis; 
II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; 
III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio. 
 art. 49, do NCPC: 
Art. 49. A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio, também competente 
para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias. 
 art. 50, do NCPC: 
Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente. 
 art. 51, do NCPC: 
Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União. 
Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no 
de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal. 
 art. 52, do NCPC: 
Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal. 
Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no foro de 
domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na 
capital do respectivo ente federado. 
 art. 53, do NCPC: 
Art. 53. É competente o foro: 
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I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união 
estável: 
a) de domicílio do guardião de filho incapaz; 
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; 
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal; 
II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos; 
III - do lugar: 
a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica; 
b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu; 
c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica; 
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento; 
e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto; 
f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão 
do ofício; 
IV - do lugar do ato ou fato para a ação: 
a) de reparação de dano; 
b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios; 
V - de domicílio do autor ou do local do fato, paraa ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou 
acidente de veículos, inclusive aeronaves. 
 art. 54, do NCPC: 
Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto 
nesta Seção. 
 art. 55, do NCPC: 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. 
§ 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, SALVO se um deles já houver sido 
sentenciado. 
§ 2o Aplica-se o disposto no caput: 
I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico; 
II - às execuções fundadas no mesmo título executivo. 
§ 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões 
conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 
 art. 56, do NCPC: 
Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa 
de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 
 art. 58, do NCPC: 
Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas 
simultaneamente. 
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 art. 59, do NCPC: 
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo. 
 art. 63, do NCPC: 
Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será 
proposta ação oriunda de direitos e obrigações. 
§ 1o A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir expressamente a 
determinado negócio jurídico. 
§ 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. 
§ 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, 
que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 
§ 4o Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de 
preclusão. 
 art. 62, do NCPC: 
Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por 
convenção das partes. 
 art. 63, do NCPC: 
Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será 
proposta ação oriunda de direitos e obrigações. 
 art. 64, do NCPC: 
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação. 
§ 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada 
de ofício. 
§ 2º Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência. 
§ 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente. 
§ 4º SALVO decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo 
incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente. 
O art. 65, por sua vez, estabelece a prorrogação da competência relativa: 
Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa SE o réu NÃO alegar a incompetência em preliminar de 
contestação. 
Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar. 
 Súmula STJ 59: não se cogita conflito de competência se uma das causas já foi julgada. 
Súmula STJ 59 
Não há conflito de competência se já existe sentença com trânsito em julgado, proferida por um dos Juízos 
conflitantes. 
 Súmula STJ 33: o reconhecimento da competência relativa depende de provocação, sob pena de 
prorrogação da competência. 
Súmula STJ 33 
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A incompetência relativa não pode ser declarada de oficio. 
 Súmula STJ 150: para que a demanda seja deslocada para a Justiça Federal, basta a presença de 
interesse jurídico da União ou de suas autarquias ou empresas públicas para deslocamento do 
processo. 
Súmula STJ 150 
Compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de interesse jurídico que justifique a presença, no processo, 
da União, suas autarquias ou empresas públicas. 
 Súmula STJ 181: exemplo de ação declaratória admissível à luz do art. 19 do NCPC. 
Súmula STJ 181 
É admissível ação declaratória, visando a obter certeza quanto à exata interpretação de cláusula contratual. 
 Súmula STF 508, 517, 556 e Súmula 42 STJ: à Justiça Federal compete apenas processar e julgar 
ações em que a União, as autarquias federais e as empresas públicas federais forem partes, não 
abrangendo sociedades de economia mista. 
Súmula STF 508 
Compete à Justiça Estadual, em ambas as instâncias, processar e julgar as causas em que for parte o Banco do 
Brasil S.A. 
Súmula STF 517 
As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou 
opoente. 
Súmula STF 556: 
É competente a Justiça Federal para julgar as causas em que são partes a COBAL e a CIBRAZEM. 
Súmula 42 STJ 
Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia 
mista e os crimes praticados em seu detrimento. 
 Súmula 1 STJ: dada a hipossuficiência da parte e consentâneo com a nova normativa do NCPC, 
em ações que envolvam alimentos e investigações de paternidade, o foro competente será o do 
domicílio/residência do incapaz. 
Súmula 1 STJ 
O foro do domicílio ou da residência do alimentando é o competente para a ação de investigação de paternidade, 
quando cumulada com a de alimentos. 
 Súmula 383 STJ: fundada na hipossuficiência da parte, fixa-se o foro do domicílio daquele que 
detém a guarda do incapaz para ações que envolver interesses de menor. 
Súmula 383 STJ 
A competência para processar e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio, do foro do 
domicílio do detentor de sua guarda. 
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6 - RESUMO 
COMPETÊNCIA INTERNA 
As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, RESSALVADO às partes o 
direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei. 
FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA - registro ou distribuição da petição 
➢ regra - fixada, decorre a perpetuação da competência 
➢ exceção 
o supressão do órgão judiciário 
o alteração da competência absoluta 
Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as 
modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, SALVO quando suprimirem órgão judiciário 
ou alterarem a competência absoluta. 
Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal, a competência é determinada pelas normas previstas 
neste Código ou em legislação especial, pelas normas de organização judiciária e, ainda, no que couber, pelas 
constituições dos Estados. 
⚫ CLASSIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA 
 competência de foro X competência do Juízo 
COMPETÊNCIA DO FORO (TERRITORIAL) COMPETÊNCIA DO JUÍZO 
O foro deve ser compreendido como o local em que o 
magistrado exerce sua competência. 
Uma vez definido o local, deve-se perquirir qual é o Juízo 
competente, ou seja, qual, dentre os vários juízes do 
foro, é concretamente competente. 
 competência originária X competência derivada 
COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA COMPETÊNCIA DERIVADA 
Define o órgão jurisdicional para conhecer o processo 
pela primeira vez. 
Estabelece a reponsabilidade de julgar recursos a partir 
da decisão do órgão originariamente competente. 
 competência relativa X competência absoluta

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