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O que é o mercantilismo? → Doutrina econômica que caracteriza o período histórico da Revolução Comercial (séculos XVI-XVIII), marcado pela desintegração do feudalismo e pela formação dos Estados Nacionais. → Defende o acúmulo de divisas em metais preciosos pelo Estado por meio de um comércio exterior de caráter protecionista. → O Estado deve incrementar o bem-estar nacional, ainda que em detrimento de seus vizinhos e colônias; → A riqueza da economia nacional depende do aumento da população e do aumento do volume de metais preciosos no país. → O comércio exterior deve ser estimulado, pois é por meio de uma balança comercial favorável que se aumenta o estoque de metais preciosos. → O comércio e a indústria são mais importantes para a economia nacional que a agricultura. Essa concepção levava a um intenso protecionismo estatal e a uma ampla intervenção do Estado na economia. Uma forte autoridade central era tida como essencial para a expansão de mercados e a proteção dos interesses comerciais. O Mercantilismo era constituído por um conjunto de concepções desenvolvidas na prática, por ministros, administradores e comerciantes, com objetivos não só econômicos como também político-estratégicos. Sua aplicação variava conforme a situação do país, seus recursos e o modelo do governo vigente. O Mercantilismo inglês foi reforçado pelo Ato de Navegação de 1651, pelo qual somente os navios ingleses poderiam entrar ou sair dos portos do país, estabelecendo, assim, o monopólio da navegação pelos navios da Inglaterra. Os mercantilistas, limitando sua análise ao âmbito de circulação de bens, aprofundaram o conhecimento de questões como as da balança comercial, das taxas de câmbio e dos movimentos de dinheiro. Entre os principais representantes da doutrina estão os ingleses Thomas Mun e Josiah Child, os franceses Barthélemy de Laffemas e Antoine de Montchrestien (ambos seguidores de Colbert na época de Henrique IV) e o italiano Antônio Serra.
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