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W-36 POEDEIRAS COMERCIAIS 2015 Manual de Manejo O potencial genético das Aves Comerciais da Linhagem Hy-Line W-36 somente será aproveitado em sua plenitude com o emprego de boas práticas de criação e manejo. O presente manual de manejo apresenta programas bem sucedidos para o manejo de lotes de Aves Comerciais da Linhagem Hy-Line W-36, baseados em experiências a campo, compiladas pela Hy- Line International, bem como em extensa base de dados obtidos de lotes de aves poedeiras comerciais Hy-Line em todas as partes do mundo. Os Manuais de Manejo da Hy-Line International são atualizados periodicamente, conforme obtêm-se novos dados de desempenho e/ou informações nutricionais. As informações e sugestões contidas nesse manual de manejo devem ser utilizadas somente para fins educativos e como referência, levando-se em consideração que as condições ambientais e sanitárias podem variar e um manual apenas não seria capaz de englobar todas as situações possíveis. Apesar de termos envidado todos os esforços para que as informações aqui contidas sejam as mais precisas e confiáveis quanto possível no momento de sua publicação, a Hy- Line International não se responsabiliza por eventuais erros, omissões ou incorreções nas informações ou sugestões aqui contidas. Ademais, a Hy-Line International não atesta nem oferece garantias relativas ao uso, validade, precisão ou confiabilidade das informações ou sugestões de manejo aqui contidas, tampouco ao desempenho ou produtividade de lotes como resultado das mesmas. Em nenhuma hipótese a Hy-Line International poderá ser responsabilizada por quaisquer danos gerais ou específicos, diretos ou indiretos, resultantes do uso das informações ou sugestões de manejo aqui contidas ou a elas relacionados. USO DO MANUAL DE MANEJO ÍNDICE Resumo dos Padrões de Desempenho . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Transporte até a Granja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Cria em Gaiolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Recomendações na Fase Inicial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Programa de Luz Durante a Fase Inicial. . . . . . . . . . . . . . . . . 4 Sistemas de Bebedouros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 Tratamento do Bico/Debicagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Crescimento e Desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Pesos Corporais, Consumo de Ração e Uniformidade na Fase de Recria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Recomendações de Espaço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Manejo dos Sistemas de Gaiolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Situações de Manejo de Poedeiras Comerciais . . . . . . . . 8–9 Boas Práticas de Utilização dos Programas de Luz . . . . . . 10 Programa de Luz para Galpões com Iluminação Controlada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Programas de Luz Individualizados para Galpões Abertos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Considerações sobre os Programas de Luz . . . . . . . . . . . . 12 Uso de Toldos nos Galpões Abertos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Lanche da Meia-Noite / Programa de Luz . . . . . . . . . . . . . . 12 Qualidade da Água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 Consumo de Água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Qualidade do Ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Tamanho das Partículas de Calcário . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Granulometria da Ração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Vitaminas e Oligoelementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Alimentação por Fase para Atender às Necessidades Nutricionais das Galinhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Recomendações Nutricionais na Fase de Recria . . . . . . . . 17 Período de Transição entre Recria e Pico de Produção de Ovos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Recomendações Nutricionais na Fase de Produção . . . . . . 19 Concentrações de Nutrientes Alimentares na Fase de Produção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Recomendações na Muda Forçada Sem Jejum . . . . . . . . . 21 Recomendações Dietéticas na Muda Forçada. . . . . . . . . . . 22 Recomendações Nutricionais Pós-Muda . . . . . . . . . . . . . . . 23 Controle de Doenças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Recomendações de Vacinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25–27 Tabela de Performance . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28–29 Gráfico de Performance . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 Tabela de Performance Pós Muda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Gráfico de Performance Pós Muda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 Padrão dos Ovos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 Distribuição de Tamanho de Ovo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33–35 Distribuição de Tamanho de Ovo Pós Muda . . . . . . . . . . . . 36 Tabelas de Componentes da Ração . . . . . . . . . . . . . . . . 37–38 JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 1 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Resumo dos Padrões de Desempenho FASE DE RECRIA (ATÉ 17 SEMANAS): Viabilidade 97% Ração Consumida 5,07–5,44 kg Peso Corporal com 17 Semanas 1,23–1,27 kg FASE DE POSTURA (ATÉ 110 SEMANAS): Percentual do Pico de Produção 95–96% Ovos por Ave-Dia até 60 Semanas Ovos por Ave-Dia até 90 Semanas Ovos por Ave-Dia até 110 Semanas 255–262 420–432 506–517 Ovos por Ave Alojada até 60 Semanas Ovos por Ave Alojada até 90 Semanas Ovos por Ave Alojada até 110 Semanas 251–257 407–418 484–500 Viabilidade até 60 Semanas Viabilidade até 90 Semanas 96,6% 93,2% Dias até 50% da Produção (a partir do nascimento) 143 dias Peso do Ovo com 26 Semanas Peso do Ovo com 32 Semanas Peso do Ovo com 70 Semanas Peso do Ovo com 110 Semanas 57,1 g/ovo 59,7 g/ovo 63,6 g/ovo 63,9 g/ovo Massa Total de Ovos por Ave Alojada (18-90 semanas) 25,09 kg Peso Corporal com 26 Semanas Peso Corporal com 32 Semanas Peso Corporal com 70 Semanas Peso Corporal com 110 Semanas 1,48–1,52 kg 1,50–1,54 kg 1,54–1,58 kg 1,56–1,60 kg Ausência de defeitos de ovo Excelente Resistência da Casca Excelente Unidades Haugh com 38 Semanas Unidades Haugh com 56 Semanas Unidades Haugh com 70 Semanas Unidades Haugh com 80 Semanas 91,4 87,5 86,0 85,0 Consumo de Ração Médio Diário (18-90 semanas) 98 g por ave / dia Taxa de Conversão Alimentar, kg de Ração/kg Ovos (20-60 semanas) Taxa de Conversão Alimentar, kg de Ração/kg Ovos (20-90 semanas) 1,81–1,90 1,87–1,97 Taxa de Utilização da Ração, kg Ovos/kg de Ração (20-60 semanas) Taxa de Utilização da Ração, kg Ovos/kg de Ração (20-90 semanas) 0,53–0,55 0,51–0,54 Consumo de Ração por cada 10 Ovos (20-60 semanas) Consumo de Ração por Dúzia de Ovos (20–60 semanas) 1,15–1,21 kg 1,35–1,46 kg Condição da Matéria Fecal Seca Os dados contidos no Resumo de Desempenho baseiam-se nos resultados obtidos de clientes em todas as partes do mundo. Por favor enviar seus resultados para info@hyline.com. Uma forma fácil de utilizar o programa de manutenção de registros, Hy-Line International EggCel, pode ser obtida em www.hylineeggcel.com. JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 2 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Comedouro automático No caso de piso aramado, forrar 100% com papel Bebedouros tipo nipple ou tipo taça Grades limitadoras Comedouro automático Colocar a ração sobre o papel próximo aos comedouros paratreinar as pintainhas Comedouro automático Comedouro automático Comedouro automático CORRETO Pintainhas distribuídas uniformemente na gaiola, ativas e piando normalmente FRIO Pintainhas aglomeradas em grupos, demonstrando stress VENTILAÇÃO IRREGULAR As pintainhas aglomeradas em uma determinada parte da gaiola, evitando correntes de ar, ruídos ou iluminação irregular Transporte • Utilizar caminhões adequados para o transporte das pintainhas do incubatório à granja. • O caminhão deve ser equipado com controle de ambiência, mantendo a temperatura a 26–29°C, e a umidade relativa a 70% (mensuradas no interior da caixa das pintainhas); o fluxo de ar mínimo deve ser de 0,7m3 por minuto. • Manter espaçamento entre as pilhas de caixas para permitir o fluxo de ar entre as mesmas. Alojamento das Pintainhas • Descarregar rapidamente as caixas e transferir gentilmente as pintainhas para a área de cria. • As pintainhas devem ser alojadas em grupos provenientes de lotes de idade semelhante. Transporte até a Granja • O galpão de cria deve ter sido completamente limpo e desinfetado com bastante antecedência à chegada das pintainhas. Verificar a eficácia da limpeza e desinfecção por meio de swabs do ambiente. • Realizar o vazio sanitário de no mínimo 2 semanas de duração entre lotes. • Iniciar as pintainhas nas gaiolas localizadas nos níveis superiores, que são geralmente mais quentes e mais bem iluminadas. Assegure-se que não há sombras nos bebedouros. • Pintainhas de lotes de reprodutoras mais novas devem der alojadas nas áreas mais aquecidas e com maior intensidade luminosa do galpão. • Para obter mais informações a respeito do preparo do galpão e manejo de cria, acessar o boletim técnico “Manejo de crescimento de frangas comerciais” em www.hyline.com. • Preaquecer o galpão pelo menos 24 horas antes da chegada das pintainhas, a fim de aquecer o equipamento contido no galpão. • Colocar a ração sobre o papel a gaiola nos dias 0-3 para estimular o consumo. • Colocar a ração defronte os comedouros permanentes para treinar as pintainhas a se aproximarem dos comedouros. • Preencher a linha de comedouros ao nível máximo e ajustar as grades limitadoras; o acesso aos comedouros automáticos deve ser liberado a partir do primeiro dia. • Retirar o papel das gaiolas até os 7–14 dias para evitar o acúmulo de fezes. • O piso das gaiolas não pode ser escorregadio ou desnivelado. • Adicionar vitaminas e eletrólitos à água de bebida (evitar produtos açucarados para evitar o desenvolvimento de microorganismos). • O peso das pintainhas deve dobrar entre a chegada e os 7 dias de idade. Cria em Gaiolas Grades limitadoras ajustadas para permitir acesso ao comedouro desde o primeiro dia JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 3 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Umidade Relativa ECLOSÃO 80% FASE INICIAL (0-7 dias) 60% FASE DE RECRIA Mínimo 40% FASE DE POSTURA Mínimo 40% TRANSPORTE ATÉ A GRANJA 70% ENCHIMENTO DO PAPO - AS PINTAINHAS ESTÃO SE ALIMENTANDO? Horas após Pintainhas o com alimento alojamento no papo 6 75% 12 85% 24 100% Pintainhas com ração inicial no papo Pintainhas sem ração inicial no papo 36–42 dias 21°C 21°C 5–15 lux 16 horas 29–35 dias 21–23°C 22–24°C 5–15 lux 17 horas 22–28 dias 23–26°C 24–27°C 25 lux 18 horas 15–21 dias 26–28°C 27–29°C 25 lux 19 horas 0–3 dias 32–33°C 33–35°C 30–50 lux 22 horas ou Programa Intermitente IDADE INTENSIDADE LUMINOSA HORAS DE LUZ 4–7 dias 30–32°C 31–33°C 30–50 lux 21 horas ou Programa Intermitente 8–14 dias 28–30°C 29–31°C 25 lux 20 horas TEMP. DO AR (PISO) TEMP. DO AR (GAIOLA) Recomendações na Fase Inicial • As pintainhas devem ser alojadas em grupos de acordo com a idade das reprodutoras. • Modificar a temperatura conforme necessário para atender às necessidades das pintainhas. • Ajustar a temperatura de acordo com a umidade relativa. Temperaturas mais baixas podem ser utilizadas quanto a umidade relativa é alta. • Encontrar o balanço ideal entre temperatura, umidade e taxa de ventilação para o conforto das pintainhas. • Para cada 5 pontos percentuais de aumento além de 60% de umidade relativa, reduzir a temperatura do pinteiro em 1°C (Exemplo: para 65% de umidade relativa, reduzir a temperatura do pinteiro para 32°C). • Pre aquecer o pinteiro 24 horas antes da chegada das pintainhas em climas normais, ou 48 horas antes em climas frios. • Estabelecer a temperatura correta do pinteiro de 32-35°C (medidos na altura da pintainha), e 60% de umidade 24 horas antes do alojamento das pintainhas. • O fornecimento de iluminação intensa (30-50 lux) nos dias 0-7 auxilia as pintainhas a encontrar alimento e água rapidamente e adaptar-se ao novo ambiente. • Após a primeira semana, reduzir a temperatura em 2-3°C por semana, até atingir 21°C. Pinteiros com temperaturas que estão muito altas ou muito baixas, diminuem o percentual de pintainhas com o papo cheio. Baixa umidade • Reduz o conforto das aves • Aumenta a desidratação • Pode resultar em fezes grudadas na cloaca • Pode aumentar a agitação e a possibilidade de bicagem • Afeta negativamente o empenamento • Aumenta a produção de poeira Umidade excessiva • Aumenta os níveis de amônia • Reduz a qualidade do ar JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 4 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Bebedouros tipo taça Bebedouros tipo nipple Nivelar o nipple à altura da cabeça das pintainhasNivelar o bebedouro tipo taça com as costas das pintainhas 360° Sistemas de Bebedouros 4 horas4 horas 4 horas4 horas 2 horas 2 horas 2 horas2 horas PROGRAMA DE LUZ INTERMITENTE • Técnica preferível de iluminação • Utilizar nos dias 0-7 • Períodos intermitentes de escuro propiciam descanso às pintainhas • Sincroniza as atividades e a alimentação das pintainhas • Estabelece comportamentos mais naturais de descanso e atividade • Pode melhorar a viabilidade com 7 dias • Pode aumentar a resposta imune resultante das vacinações • Alguns períodos de escuro podem ser reduzidos ou eliminados para se adequarem aos horários de trabalho • Os bebedouros tipo taça devem ser enchidos manualmente nos dias 0-3 a fim de treinar as pintainhas a consumir água. • Bebedouros com água exposta (pendulares) se contaminam facilmente e deve ser limpos diariamente. • As pintainhas devem receber 22 horas de luz / 2 horas de escuro nos dias 0–7 a fim de ajudá-las a localizar ração e água. O programa de luz intermitente é uma boa alternativa para a criação das pintainhas (vide abaixo). • Não fornecer 24 horas de luz. • O fornecimento de iluminação intensa (30-50 lux) nos dias 0-7 auxilia as aves a buscar alimento e água rapidamente e adaptar-se ao novo ambiente. • Após a primeira semana, iniciar o programa de luz com diminuição gradual (vide Galpões com Iluminação Controlada). Programa de Luz Durante a Fase Inicial • A água de bebida deve ser submetida a testes de qualidade e potabilidade, tanto na fonte quanto no final da linha de bebedouros. • Esgotar as linhas de bebedouros diariamente durante a fase inicial, iniciando um dia antes da chegada das pintainhas. • Esgotar as linhas de bebedouros semanalmente durante as fases de recria e produção. • A temperatura da água de bebida deve ser de 10-20°C após o flushing da linha. • Os bebedouros tipo nipple devem ter uma vazão de 30 ml por minuto por nipple no pinteiro e 60 ml por minuto por nipple na produção. • Ajustar a pressão do sistema de nipples a fim de que uma gota fique pendurada no nipple para ajudar as pintainhas a encontrar água nos dias 0-3e nos períodos de transferência. • Taças de anteparo podem ser úteis durante a fase de cria e em climas quentes. • Nipples de 360° facilitam às pintainhas beber água. • Nipples de 360° são essenciais para aves submetidas à debicagem infra vermelho no incubatório. JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 5 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 DEBICAGEM POR TRATAMENTO INFRAVERMELHO NO INCUBATÓRIO • Propicia uma debicagem eficaz e uniforme. • O bico permanece intacto até 10-14 dias, quando a parte tratada se separa. • Utilizar somente bebedouros tipo nipple de 360° para pintainhas submetidas à debicagem, bem como bebedouros complementares. • Para pintainhas com tratamento de bico no incubatório, utilizar alimento no papel do piso entre 0-7 dias. DEBICAGEM DE PRECISÃO • Cauterizar o bico por 2 segundos. – Se a lâmina de cauterização não estiver suficientemente quente, ou se o tempo de cauterização for <2 segundos, o bico continuará a crescer de forma desigual. – Se a lâmina de cauterização estiver demasiado quente, ou se o tempo de cauterização for >2, pode ocorrer a formação de neuromas (“calos”). • Utilizar o pirômetro para medir a temperatura da lâmina, que deve ser de aproximadamente 650°C. • A cor da lâmina de cauterização pode servir como indicador da temperatura aproximada. • A variação da temperatura da lâmina em até 40°C é comum e se deve a influências externas, não podendo ser detectada pelo olho humano. • Utilizar a placa-guia com orifícios para a debicagem precisa de pintainhas de tamanhos diferentes. • Verificar se os bicos foram cortados correta e uniformemente. Tratamento do Bico/Debicagem (Consultar as leis locais concernentes à debicagem) < 650°C 650°C > 650°C Placa-guia com orifícios Lâmina de cauterização (650°C, cor vermelho-cereja) Precauções ao realizar a debicagem: • Não debicar aves doentes. • Não realizar a debicagem apressadamente. • Fornecer vitaminas e eletrólitos contendo vitamina K na água de bebida 2 dias antes e 2 dias depois da debicagem. • Monitore as aves durante a debicagem para detectar estresse. Aumentar a temperatura até as pintainhas parecerem confortáveis e ativas. • Manter a ração ao nível máximo por vários dias após a debicagem. • Permitir que apenas equipes bem treinadas realizem a debicagem. • Usar bebedouros tipo nipple de 360°. • Manusear as pintainhas com cuidado. 7 dias após o tratamento de bico com infravermelho Foto cortesia de Lyon Technologies, Inc. Bicos debicados corretamente Imediatamente após o tratamento de bico com infravermelho no incubatório • A debicagem das aves poedeiras comerciais Hy-Line W-36 é mais bem sucedida se realizada no incubatório, por tratamento infravermelho, ou se efetuada entre 7-10 dias de idade. • Se necessário, repetir o processo de debicagem com 6 semanas ou com 12-14 semanas de idade. • Em galpões com iluminação controlada, uma debicagem apenas é geralmente suficiente. • O tratamento do bico ou debicagem reduz o desperdício de ração e causa menos danos entre as aves. Pirômetro indicando correta temperatura da lâmina de 650°C. Os orifícios da placa-guia correspondem aos diferentes tamanhos e idades das pintainhas • 3,56 mm • 4,00 mm • 4,37 mm O tratamento de bico infravermelho pode ser modificado de acordo com as condições locais. JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 6 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Crescimento e Desenvolvimento • Enfocar programas específicos para criação de frangas de modo a maximizar o crescimento e o desenvolvimento. • Lotes de frangas que iniciam a produção de ovos com o peso adequado (1,26-1,30 kg) e uniformidade superior a 90% apresentarão melhor desempenho no período de produção. • É importante cumprir as metas de peso com 6, 12, 18, 24 e 20 semanas de idade para garantir o melhor desenvolvimento corporal possível das aves. • Se possível, exceder os padrões de peso corporal das frangas. • Somente alterar as dietas da fase de recria quando o peso corporal recomendado for alcançado. As idades sugeridas são uma referência se as metas de peso forem alcançadas. • Atrasar a mudança de dieta se as aves estão abaixo do peso. • Antecipe os aumentos bruscos de temperatura e ajuste a densidade da dieta de acordo. As aves comerão menos quando expostas a um aumento brusco de temperatura. • Períodos de stress requererem uma mudança na dieta para garantir a correta ingestão de nutrientes. 0 400 800 1200 1600 2000 2400 0 20 40 60 80 100 120 5 10 15 20 25 30 35 40 IDADE EM SEMANAS 5 10 15 20 25 30 35 40 IDADE EM SEMANAS Peso corporal (g) 1ª 2ª 3ª MUDA MUDA MUDA Sistemas Imune e Digestório Músculos Células de Gordura D E S E N V O LV IM E N TO D O S IS T E M A ESCORE IDEAL DE MÚSCULO PEITORAL 1–2 2 2–3 3 Estrutura desenvolvida Início da maturidade - avermelhamento da crista e barbela Maturidade física Ganho de peso semanal aproximado (g) Osso Cortical / Crescimento Esquelético Osso Medular Trato ReprodutivoOvário Poedeiras com bom desenvolvimento do músculo peitoral apresentam maior capacidade de manter alta produção de ovos ESCORE DE MÚSCULO PEITORAL 0 1 2 3 1 semana 3 semanas 6 semanas 12 semanas 18 semanas 24 semanas JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 7 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Pesos Corporais, Consumo de Ração e Uniformidade na Fase de Recria As exigências podem variar conforme o tipo de equipamento usado e as condições ambientais. Recomendações de Espaço (consultar leis locais) Pesar as aves separadamente após 3 semanas de idade, utilizando uma balança digital com cálculo de uniformidade. IDADE (semanas) PESO CORPORAL (g) INGESTÃO DE RAÇÃO (g/dia por ave) UNIFORMIDADE (gaiola) 1 61 – 69 14 – 15 >85%2 112 – 118 14 – 18 3 176 – 184 18 – 20 4 245 – 255 29 – 31 >80% 5 324 – 336 38 – 40 6 413 – 427 41 – 43 7 502 – 518 42 – 44 8 591 – 609 45 – 47 9 680 – 700 46 – 50 10 779 – 801 49 – 53 11 868 – 892 51 – 55 12 947 – 973 52 – 56 13 1016 – 1044 54 – 58 >85% 14 1085 – 1115 55 – 59 15 1154 – 1186 57 – 61 16 1193 – 1227 59 – 63 17 1232 – 1268 60 – 64 >90% 3 17 20 30 40 50 60 70 80 IDADE EM SEMANAS 310 cm2 (32 aves/ m2) 490 cm2 (20 aves/ m2) – 750 cm2 (13 aves/ m2) 100–200 cm2 (50–100 aves/ m2) 1 / 8 aves 1/12 aves ou acesso a 2 bebedouros 1 / 12 aves 8 cm / ave 7–12 cm / ave5 cm / ave GAIOLAS CONVENCIONAIS E EM COLÔNIA Espaço no piso Nipple Comedouros Manejo dos Sistemas de Gaiolas • O lote pode ser transferido às instalações de postura com 15-16 semanas de idade ou após a administração das últimas vacinas vivas. • É importante que as gaiolas de recria e produção sejam dotadas de sistemas de comedouros e bebedouros semelhantes. • Todos os erros de sexagem (machos) devem ser removidos aproximadamente às 7 semanas e no momento da transferência. • Medidas adicionais para reduzir o estresse, como a administração de vitaminas hidrossolúveis, probióticos e Vitamina C e aumentar a densidade das dietas devem ser tomadas 3 dias antes e 3 dias após a transferência das aves. • Fazer a pesagem antes da mudança de ração programada. • Remover diariamente todas as aves mortas. • Caso a mortalidade exceda 0,1% por semana, realizar necrópsia e outros métodos diagnósticos para determinar a(s) causa(s) da mortalidade. • O ganho de peso pode ser afetado pela manipulação, vacinação e transferência das aves. • A presença de frangas de 3 semanas de idade oriundas do mesmo lote, com desenvolvimento muito desigual mostra a importância de monitorar a uniformidade dopeso dos lotes. • Os lotes devem estar com no mínimo 90% de uniformidade no momento da transferência para a produção. JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 8 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Situações de Manejo de Poedeiras Comerciais Manipulação das Aves— DEVE SER FEITA DELICADAMENTE • A manipulação adequada das aves durante as pesagens, coleta de sangue, seleção, vacinação e transferência ajuda a reduzir o stress das aves e evitar ferimentos. • Segurar as aves por ambas as pernas ou asas. • Devolver gentilmente as aves para a gaiola ou piso. • Essas tarefas devem ser realizadas por funcionários experientes treinados nos procedimentos corretos de manuseio de aves. • Avalie continuamente as equipes para correta manipulação das aves. { 0 1 dia 2 dias 3 dias 4 dias 5 dias 6 dias 1 semana 8 dias 9 dias 10 dias 11 dias 12 dias 13 dias 2 semanas 3 semanas 4 semanas 5 semanas 6 semanas 7 semanas 8 semanas 9 semanas 10 semanas 11 semanas 12 semanas 13 semanas 14 semanas 15 semanas 16 semanas 17 semanas 18 semanas 19 semanas 20 semanas 21 semanas IDADE CRIAÇÃO EM GAIOLAS 24-48 horas antes da chegada das pintainhas Preaquecer o pinteiro. 7-10 dias Realizar a debicagem de precisão caso não tenha sido efetuada no incubatório; consultar os regulamentos locais. 2 semanas O papel das gaiolas já deve ter sido removido. 7-13 semanas Remover os erros de sexagem (machos) durante o manuseio para vacinação. 16 semanas Transferir cedo para o galpão de postura, para permitir que as aves se familiarizem com o novo ambiente. 17 semanas Estímulo luminoso quando as frangas atingirem 1,23-1,27 kg de peso corporal. Em lotes de múltiplas idades estimular em função das aves mais jovens. Em lotes de baixa uniformidade estimular em função das aves mais leves. 21 semanas Monitorar o peso dos ovos a cada 2 semanas. Começar a controlar o peso dos ovos quando o peso médio destes estiver 2 g acima ou abaixo da meta de peso. 14-16 semanas Aumentar intensidade luminosa no galpão duas semanas antes da transferência. Adequar a mesma intensidade luminosa da produção no momento da transferência. JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 9 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Situações de Manejo de Poedeiras Comerciais 15 20 35 30 25 40 45 50 10 0 5 60 65 70 75 55 80 85 90 IDADE EM SEMANAS CÁLCULO DA UNIFORMIDADE • Utilizar os pesos individuais das aves. • Ferramenta para cálculo de uniformidade disponível no endereço www.hylinebodyweight.com. IDADES PARA PESAGEM • Pesar separadamente os grupos de aves em cada nível das gaiolas devido às diferenças de ambiente e de temperatura. • Identificar as gaiolas do início e do final das linhas de comedouros. • Marcar as gaiolas e usar essas mesmas gaiolas todas as vezes em que for realizada a pesagem. 0–3 semanas • Pesar de uma só vez 10 caixas com 10 pintainhas. 4–29 semanas • Pesar 100 aves individualmente a cada semana. • Pesar as aves oriundas das mesmas gaiolas para maior precisão. • Calcular a uniformidade. 30–50 semanas • Pesar 100 aves individualmente a cada 5 semanas. • Pesar as aves oriundas das mesmas gaiolas para maior precisão. • Calcular a uniformidade. Acima de 50 semanas • Pesar 100 aves individualmente a cada 10 semanas. • Pesar as aves oriundas das mesmas gaiolas para maior precisão. • Calcular a uniformidade. Ao manusear aves para pesagem, deve-se avaliar: • Quilha – retidão e firmeza • Escore do músculo peitoral • Gordura corporal • Parasitas externos • Sintomas clínicos de doenças IDADES PARA COLETA DE SANGUE Para mais informações, veja a atualização técnica “Maneira correta de coleta e manipulação de amostras para diagnóstico” em www.hyline.com. 10-20 amostras sorológicas por lote para titulação. 8 semanas • Levar em consideração as técnicas de vacinação precoce e a exposição a doenças. 15 semanas • Coleta de sangue antes da transferência para o galpão de postura para avaliar uma possível mudança na exposição a doenças. • É comum não enviar ao laboratório e congelar para futura análise em caso de surto de doença na granja de produção. 16–24 semanas • Deve-se coletar sangue no mínimo 4 semanas após a administração de vacina inativada. • Útil para avaliar a exposição à doença após a transferência para a granja de produção. IDADES PARA MONITORAMENTO DO PESO DOS OVOS Pesar 100 ovos coletados das correias defronte a gaiolas selecionadas aleatoriamente (podem ser as mesmas gaiolas utilizadas para o monitoramento do peso corporal) para garantir uma distribuição uniforme das amostras de ovos. Monitorar os pesos dos ovos em um dia específico da semana dentro do mesmo intervalo de 3 horas. JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 10 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Programa de Luz para Galpões com Iluminação Controlada (www.hylineweblighting.com) Boas Práticas de Utilização dos Programas de Luz H O R Á R IO D O D IA Aumento gradual da luminosidade até 30 semanas de idade 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Transferência do lote ao galpão de postura 16 horas até o fim da postura Estímulo luminoso no Peso Ideal (1,23-1,27 kg) 3 4 5 6 7 821 10 11 12 13 14 15 16 179 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 302918 IDADE EM SEMANAS 12121212½1313½14151617181920 FOTOPERÍODO 12 12 12 13 13¼ 13½ 14 14½13¾ 15¼14¼ 15½15 15¾ 1614¾ INTENSIDADE LUMINOSA 25 lux 5-15 lux 30 lux20-25 lux 30-50 lux Reduzir lentamente a iluminação entre 0–12 semanas para incentivar: • Consumo de ração durante a fase de recria, a fim de maximizar o crescimento e o desenvolvimento das aves • Boa uniformidade nas galinhas • Persistência da produção de ovos • Produção de ovos maiores • Prevenir a produção de ovos demasiada precoce • No caso de alojamento em gaiolas, medir a intensidade luminosa mínima no nível dos comedouros e nas gaiolas mais baixas, na área entre uma lâmpada e a outra . • Manter as lâmpadas limpas para evitar a perda de intensidade luminosa. • Evitar áreas escuras provocadas pela distância excessiva entre as lâmpadas ou pela existência de lâmpadas queimadas. • Superfícies brilhantes ou brancas refletem a luz e aumentam a intensidade luminosa. • Levar em conta as condições locais, que poderão exigir adaptações nos programas de iluminação. • O fotoperíodo nos galpões de recria e postura deve ser o mesmo por ocasião da transferência. • A intensidade luminosa (LUX) deve aumentar semanalmente por 2 semanas antes do lote ser transferido para a produção (mas nunca antes de 14 semanas). • O estímulo luminoso deve estender-se até o período de pico (atingir 16 horas de iluminação em aproximadamente 30 semanas). • O horário de acender as luzes pode variar nos diferentes galpões para facilitar a coleta de ovos em granjas de múltiplos lotes. • Se o lote em produção tiver idade múltipla, baixo peso corporal e/ou uniformidade, o estímulo luminoso deve ser baseado na ave mais nova, ou mais leve. • Use lâmpadas quentes (2700 - 3500K) na produção para assegurar um suficiente espectro vermelho de luz. JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 11 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Para evitar o desenvolvimento sexual precoce, o programa de Iluminação da Hy-Line International identifica o fotoperíodo natural mais longo entre a 12–17 semanas de idade, elaborando um esquema de iluminação artificial que mantém a luz do dia constante em conjunto com a iluminação artificial a partirdas 12–17 semanas. Mesmo programa de luz com o nascer e o pôr do sol representados por linhas em preto e fotoperíodo artificial sugerido indicado pelas barras azuis 21 :0 0 20 :0 0 19 :0 0 18 :0 0 17 :0 0 16 :0 0 15 :0 0 14 :0 0 13 :3 0 13 :0 0 12 :3 0 12 :0 0 12 :0 0 12 :0 0 12 :0 0 12 :0 0 12 :0 0 1 3: 00 13 :3 0 14 :0 0 14 :1 5 14 :3 0 14 :4 5 15 :0 0 15 :1 5 15 :3 0 15 :4 5 15 :4 5 16 :0 0 16 :1 5 16 :1 5 16 :1 5 16 :1 5 16 :1 5 16 :1 5 16 :1 5 16 :1 5 0:00 1:00 2:00 3:00 4:00 5:00 6:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00 21:00 22:00 23:00 24:00 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36+ Ti m e of d ay (h ou rs ) Age (weeks) Sunrise Sunset Total Hours of Light Hy-Line Lighting Program W-36 Commercial Open grow to open lay Hatch Date: 01-Nov-15 29-Nov-151-Nov-15 27-Dec-15 24-Jan-16 21-Feb-16 20-Mar-16 17-Apr-16 15-May-16 12-Jun-16 O n O n O n O n O f f O f f O f f O f f Lighting Program for : IOWA / DALLAS CENTER 93° 56' W 41° 43' N Variety: W-36 Commercial * Age to stepdown to from week 1 : 12 House Type: Open grow to open lay * Hours of constant light in grow after step-down : 12 Hatch Date: 01-Nov-15 Standard daylight time * Hours of constant light in lay after step-up : 16 Weeks of Age Date Sunrise Lights on Lights Off Sunset Total Hours of Light Total Sunlight 0 1-Nov-15 6:47 2:00 23:00 17:10 21:00 10:23 1 8-Nov-15 6:56 2:30 22:30 17:02 20:00 10:06 2 15-Nov-15 7:04 3:00 22:00 16:55 19:00 9:51 3 22-Nov-15 7:13 3:30 21:30 16:50 18:00 9:37 4 29-Nov-15 7:20 4:00 21:00 16:46 17:00 9:26 5 6-Dec-15 7:28 4:30 20:30 16:45 16:00 9:17 6 13-Dec-15 7:34 5:00 20:00 16:45 15:00 9:11 7 20-Dec-15 7:38 5:30 19:30 16:47 14:00 9:09 8 27-Dec-15 7:41 5:45 19:15 16:51 13:30 9:10 9 3-Jan-16 7:43 6:00 19:00 16:57 13:00 9:14 10 10-Jan-16 7:42 6:15 18:45 17:04 12:30 9:22 11 17-Jan-16 7:39 6:30 18:30 17:12 12:00 9:33 12 24-Jan-16 7:35 6:30 18:30 17:20 12:00 9:45 13 31-Jan-16 7:29 6:30 18:30 17:29 12:00 10:00 14 7-Feb-16 7:21 6:30 18:30 17:38 12:00 10:17 15 14-Feb-16 7:13 6:30 18:30 17:47 12:00 10:34 16 21-Feb-16 7:03 6:30 18:30 17:55 12:00 10:52 17 28-Feb-16 6:52 6:00 19:00 18:04 13:00 11:12 18 6-Mar-16 6:41 5:45 19:15 18:12 13:30 11:31 19 13-Mar-16 6:29 5:30 19:30 18:20 14:00 11:51 20 20-Mar-16 6:18 5:15 19:30 18:28 14:15 12:10 21 27-Mar-16 6:06 5:15 19:45 18:36 14:30 12:30 22 3-Apr-16 5:54 5:00 19:45 18:43 14:45 12:49 23 10-Apr-16 5:42 5:00 20:00 18:51 15:00 13:09 24 17-Apr-16 5:31 4:45 20:00 18:59 15:15 13:28 25 24-Apr-16 5:21 4:45 20:15 19:06 15:30 13:45 26 1-May-16 5:11 4:30 20:15 19:14 15:45 14:03 27 8-May-16 5:02 4:30 20:15 19:22 15:45 14:20 28 15-May-16 4:55 4:15 20:15 19:29 16:00 14:34 29 22-May-16 4:49 4:15 20:30 19:36 16:15 14:47 30 29-May-16 4:44 4:15 20:30 19:42 16:15 14:58 31 5-Jun-16 4:41 4:15 20:30 19:47 16:15 15:06 32 12-Jun-16 4:40 4:15 20:30 19:51 16:15 15:11 33 19-Jun-16 4:40 4:15 20:30 19:53 16:15 15:13 34 26-Jun-16 4:42 4:15 20:30 19:54 16:15 15:12 35 3-Jul-16 4:46 4:15 20:30 19:53 16:15 15:07 36+ 4:15 20:30 16:15 This lighting program is created from a formula based on global location and housing style. This program may need to be further adapted to better fit local conditions. Please email info@hyline.com for further questions or technical assistance. Programas de Luz Individualizados para Galpões Abertos (www.hylineweblighting.com) • Na primeira tela, inserir email e idioma. • Na segunda tela, use os menus para selecionar localização do lote, data de nascimento, padrões de acordo com a variedade e tipo de galpão. • Clicar em “Criar Planilha de Iluminação.” • Os resultados serão enviados por email. JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 12 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Considerações sobre os Programas de Luz GAIOLAS • Alternar a altura das fontes de luz para melhorar a distribuição de luz em todos os níveis das gaiolas. • Posicione as luzes para minimizar áreas brilhantes e sombreadas nos galpões. Uso de sombrites nos Galpões Abertos • O uso de sombrites é uma forma eficaz de reduzir a intensidade luminosa em galpões abertos. • Manter os sombrites limpos e livres de poeira para permitir o fluxo de ar. • Utilizar ventiladores em galpões com sombrites. • Evitar luz do sol direta nas aves por meio de sombrites ou beirais. • Dar preferência à utilização de sombrites na cor preta. 16 horas Lanche da Meia-Noite 1 hora Lanche da Meia-Noite ou Período de Escuro FIM DO DIAINÍCIO DO DIA 3 horas3 horas Lanche da Meia-Noite / Programa de Luz • Técnica de iluminação opcional que promove maior consumo de ração • Utilizado sempre que se deseja aumentar o consumo de ração nos lotes de recria ou postura • Aumenta a absorção de cálcio durante a noite, quando grande parte da casca do ovo é formada • Útil para aumentar o consumo de ração durante o pico de produção de ovos • Ajuda na manutenção do consumo de ração em climas quentes • O lanche da meia-noite pode aumentar o consumo de ração em 2-5g/dia por ave Boas Práticas • Iniciar o programa acendendo as luzes por 1-2 horas no meio do período de escuro. • Encher as linhas de comedouros antes de acender as luzes. • É preciso haver um período de escuro, no mínimo, 3 horas antes e após o lanche da meia-noite. • A iluminação fornecida durante o lanche da meia-noite é adicional à duração regular do dia (ou seja, 16 horas + lanche da meia-noite). • Caso o lanche da meia-noite seja eliminado, reduzir a luz gradualmente à taxa de 15 minutos por semana. JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 13 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Qualidade da Água ITEM CONCENTRAÇÃO MÁXIMA (ppm ou mg/L)* Nitrato NO3ˉ 1 25 Aves mais idosas toleram níveis mais elevados, de até 20 ppm. Aves estressadas ou doentes podem ser mais sensíveis aos efeitos do Nitrato. Nitrogênio Nitrato (NO3-N) 1 6 Nitrito NO2 - 1 4 O Nitrito é consideravelmente mais tóxico que o Nitrato, principalmente para aves mais novas, para as quais o Nitrito a 1 ppm pode ser considerado tóxico. Nitrogênio Nitrito (NO2-N ) 1 1 Sólidos totais dissolvidos 2 1000 Níveis de até 3000 ppm podem não interferir no desempenho, mas podem levar ao aumento da umidade do esterco. Cloreto (Cl-) 1 250 Níveis baixos, tais como 14 mg, podem ser problemáticos se o sódio estiver acima de 50 ppm. Sulfato (SO4 -) 1 250 Níveis mais altos podem ter efeito laxativo. Ferro (Fe) 1 <0,3 Níveis mais altos causam odor e sabor desagradáveis. Magnésio (Mg) 1 125 Níveis mais altos podem ter efeito laxativo Níveis superiores a 50 ppm poderão ser problemáticos se os níveis de sulfato forem elevados. Potássio (K) 2 20 Níveis mais altos podem ser aceitáveis dependendo dos níveis de sódio e da alcalinidade e pH. Sódio (Na) 1,2 50 Concentrações mais altas são aceitáveis, porém devem-se evitar concentrações acima de 50 ppm se os níveis de cloreto, sulfato ou potássio forem elevados. Manganês (Mn) 3 0,05 Níveis mais altos podem ter efeito laxativo. Arsênio (As) 20,5 Fluoreto (F - ) 2 2 Alumínio (Al) 2 5 Boro (B) 2 5 Cádmio (Cd) 2 0,02 Cobalto (Co) 2 1 Cobre (Cu) 1 0,6 Níveis mais altos provocam sabor amargo. Chumbo (Pb) 1 0,02 Níveis mais altos são tóxicos. Mercúrio (Hg) 2 0,003 Níveis mais altos são tóxicos. Zinco (Zn) 1 1,5 Níveis mais altos são tóxicos. pH 1 6,3–7,5 As aves podem adaptar-se a pH mais baixo. O pH inferior a 5 poderá levar à redução do consumo de água e corroer dispositivos metálicos. O pH superior a 8 poderá levar à redução do consumo e a eficácia do saneamento da água. Contagem total de bactérias 3 1000 CFU/ml Provável indicador de que a água esteja suja. Coliformes totais 3 50 CFU/ml Coliformes fecais 3 0 CFU/ml Potencial de Oxirredução (POR) 3 650–750 mEq A faixa de Potencial de Oxirredução entre 2-4 ppm de cloro livre higienizará a água de maneira efetiva na faixa de pH favorável, entre 5-7. * Os limites poderão ser menores, já que existem interações entre magnésio e sulfato; e entre sódio, potássio, cloreto e sulfato. 1 Carter e Sneed, 1996. Qualidade da Água de Bebida para Aves, Guia de Avicultura e Tecnologia [Drinking Water Quality for Poultry, Poultry Science and Technology Guide]. Guia nº 42 2 Marx e Jaikaran, 2007. Interpretação da Análise da Água [Water Analysis Interpretation]. [Agri-Facts, Alberta Ag-Info Centre]. Consultar http://www.agric.gov.ab.ca/app84/rwqit para obter a Ferramenta online de Análise de Água 3 Watkins, 2008. Água: Identificação e correção de problemas. Orientação Avícola 10(3): 10-15 Serviço de Extensão Cooperativa da Universidade de Arkansas, Fayetteville • A água é o nutriente mais importante. Água de boa qualidade deve estar disponível às aves em todos os momentos. • O consumo de água e de ração está diretamente relacionado—quando as aves consomem menos água, elas se alimentam menos e a produção sofre rápida queda. • Como regra geral, aves saudáveis consomem 1,5–2,0 vezes mais água do que ração. Essa proporção aumenta em ambientes de alta temperatura. • A água deve ser submetida à análise de qualidade pelo menos 1 vez ao ano. A fonte hídrica irá determinar a frequência de análise da água. – Águas superficiais exigem análise mais frequente, pois são mais afetadas por padrões sazonais e de precipitação. – Poços fechados que captam água de aquíferos ou bacias artesianas profundas são mais consistentes em termos de qualidade da água; porém, apresentam elevado conteúdo mineral dissolvido. • A presença de coliformes é um forte indicador de que a fonte de água foi contaminada por dejetos animais ou humanos. • Na coleta de água dos poços para análise, deixar a água correr por 2 minutos antes de colher as amostras. As amostras de água devem ser mantidas abaixo de 10º C e enviadas ao laboratório em menos de 24 horas. • Algumas fontes de água contêm níveis elevados de minerais dissolvidos, como cálcio, sódio e magnésio. Quando isso ocorre, a quantidade desses minerais na água deve ser levada em consideração ao formular a ração. • O pH ideal da água deve estar entre 5-7, para garantir um bom saneamento da água, aumentar o consumo da ração e melhorar a saúde do trato gastrointestinal superior. • O fornecimento de água de qualidade inferior à ideal pode provocar um impacto significativo sobre a saúde intestinal, levando à subutilização dos nutrientes da ração. JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 14 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Cálcio fino (0–2 mm) Cálcio grosso (2–4 mm) Fotos: cortesia de Longcliff Quarries Ltd. Qualidade do Ar Consumo de Água O gráfico mostra a faixa de consumo de água esperado em temperaturas normais, entre 21- 27ºC. À medida que a temperatura ambiente aumenta além dessa faixa, o consumo de água pode aumentar até o dobro dos valores indicados. • A temperatura no galpão de produção deve estar entre 18-25ºC, com umidade relativa entre 40-60%. • Regra geral para determinar a capacidade de ventilação necessária – 4 m3 de circulação de ar/quilograma de peso corporal por hora. • A ventilação é essencial para: – Fornecer a cada ave a quantidade adequada de oxigênio – Eliminar a umidade do galpão – Eliminar o dióxido de carbono produzido pelas aves – Eliminar partículas de poeira – Diluir agentes patogênicos aerossolizados Movimentação do Ar (m3 / hora por 1000 aves) TEMPERATURA AMBIENTE (°C) IDADE EM SEMANAS 1 3 6 12 18 19+ 32 340 510 1020 2550 5950 4650–9350 21 170 255 510 1275 2550 4250–5100 10 120 170 340 680 1870 2550–3400 0 70 130 230 465 1260 850–1300 -12 70 100 170 340 500 600–850 -23 70 100 170 340 500 600–680 Agradecimento: Dr. Hongwei Xin, Professor do Departamento de Agricultura e Engenharia de Biossistemas e do Departamento de Zootecnia da Iowa State University, Ames, Iowa, EUA Tamanho das Partículas de Calcário TAMANHO DAS PARTÍCULAS INICIAL, CRESCIMENTO, DESENVOLVI- MENTO PRÉ- POSTURA* 17–37 SEMANAS 38–48 SEMANAS 49–62 SEMANAS 63+ SEMANAS Finas (0–2 mm) 100% 50% 50% 45% 40% 35% Grossas (2–4 mm) – 50% 50% 55% 60% 65% * Quando a pureza ou a solubilidade do calcário está abaixo do desejado, o calcário grosso deve ser diminuido da dieta de pré postura. • O tamanho apropriado da partícula de calcário depende da solubilidade do calcário. • Os níveis de cálcio dietético podem precisar ser ajustados de acordo com a solubilidade do calcário. • Calcários de coloração escura são geologicamente mais velhos, contendo mais impurezas e são geralmente mais baixos em solubilidade e disponibilidade de cálcio. Água Consumida / 100 Aves por Dia IDADE EM SEMANAS LITROS 1–3 0,8–2,7 4–6 2,5–5,7 7–9 5,7–9,5 10–15 6,8–10,2 16–20 7,2–15,2 21–25 9,9–18,2 25+ 15,2–20,8 JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 15 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Vitaminas e Oligoelementos Granulometria da Ração A caixa de granulometria separa as amostras de ração em categorias com base no tamanho das partículas. • Usada na granja para verificar o tamanho das partículas de ração proveniente da fábrica de ração—amostra colhida no momento da entrega ou dos tratadores. • Usado para assegurar a uniformidade do tamanho das partículas em todo o sistema de comedouros — colher amostras em vários pontos. Excesso de partículas de ração muito finas: • Reduz o consumo de ração e a absorção de nutrientes • Aumenta a poeira no galpão Excesso de partículas de ração muito grossas: • As aves seletivamente ingerem as partículas maiores • Aumenta o risco de separação da ração Caixa de Granulometria Hy-Line • Como o premix de vitaminas / oligoelementos está frequentemente presente em partículas finas, a adição de um nível mínimo de 0,5% de óleo às rações fareladas promove a ligação das partículas à ração. • Realizar o manejo dos comedouros de modo a permitir que as aves consumam as partículas pequenas no meio do dia. PERFIL IDEAL DAS PARTÍCULAS DE RAÇÃO TAMANHO DAS PARTÍCULAS INICIAL RECRIA DESENVOLVIMENTO PRODUÇÃO < 1 mm – 25% 25% 25% 1–2 mm Ração micropeletizada 65% 35% 35% 2–3 mm – 10% 35% 35% > 3 mm – – 5% 5% Melhores Práticas • Um intervalo de 3-4 horas na distribuição de ração no meio do dia permite às aves consumir as partículas menores. • Adicionar uma quantidade de no mínimo 0,5% de óleo nas dietas a base de ração farelada para incorporar e reter as partículas menores na ração. • Utilizar rações fareladas ou micropeletizadas com partículas maiores para aumentar a ingestão de raçãoem climas mais quentes. 1 Recomendações mínimas para as fases de recria e postura. As leis locais podem limitar a quantidade de certas vitaminas e minerais na dieta. 2 Armazenar o premix de acordo com as recomendações do fabricante e observar as datas de validade para garantir que a atividade das vitaminas seja preservada. A adição de antioxidantes pode aumentar a estabilidade do premix. 3 As recomendações a respeito da quantidade de vitaminas e minerais variam de acordo com a atividade das aves. 4 No caso de rações submetidas a tratamento térmico, pode ser preciso aumentar os níveis de vitaminas. Consultar o fabricante das vitaminas quanto à estabilidade das mesmas em relação a processos específicos de produção. 5 Uma determinada proporção de Vitamina D3 pode ser fornecida como suplemento na forma de 25-hidroxi D3 de acordo com as recomendações do fornecedor e dentro dos limites cabíveis. 6 Em sistemas de criação sem gaiolas, recomenda-se fornecer níveis mais elevados de Niacina. 7 A inclusão pode exigir ajustes quando outras fontes alimentares forem consideradas. 8 Pode-se obter maior biodisponibilidade e produtividade utilizando fontes de minerais quelatados. EM 1000 KG DE RAÇÃO COMPLETA ITEM 1,2,3,4 Fase de Recria Fase de Postura Vitamina A, IU 10,000,000 8,000,000 Vitamina D3 5, IU 3,300,000 3,300,000 Vitamina E, g 25 20 Vitamina K (menadiona), g 3,5 2,5 Tiamina (B1), g 2,2 2,5 Riboflavina (B2), g 6,6 5,5 Niacina (B3)6, g 40 30 Ácido Pantotênico (B5), g 10 8 Piridoxina (B6), g 4,5 4 Biotina (B7), mg 100 75 Ácido Fólico (B9), g 1 0,9 Cobalamina (B12), mg 23 23 Colina7, g 110 110 Manganês8, g 90 90 Zinco8, g 85 80 Ferro8, g 30 40 Cobre8, g 15 8 Iodo, g 1,5 1,2 Selênio8, g 0,25 0,22 JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 16 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Alimentação por Fase para Atender às Necessidades Nutricionais das Galinhas FORMA FÍSICA DA RAÇÃO: Micropeletizada ou farelada * Farelada * A ração peletizada pode ser oferecida por mais tempo para promover o ganho de peso A LI M E N TA Ç Ã O P O R F A S E 1 Al te ra r a d ie ta a o al ca nç ar (p es o co rp or al ) o u (n ív el d e pr od uç ão ) 1512 17 37 4863 62 76 90 IDADE EM SEMANAS Only change 1° per weekOnly change 1° per week TEMPERATURA DO GALPÃO: Usar a temperatura para controlar o consumo de ração e o tamanho dos ovos Brooding 64–70°F 68–77°F PR O D U Ç Ã O A V E- D IA (% ) PE S O D O O V O (g ) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 PE S O C O R PO R A L (g ) Alterar dieta com base no percentual de produçãoAlterar dieta com base no peso corporal Alterar apenas 1° C a cada 2 semanasAlterar apenas 1° C a cada 2 semanas Fase Inicial 18–21°C 20–25°C 0 400 800 1200 1600 2000 2400 2800 3200 3600 4000 IN IC IA L 1 (1 76 –1 84 g ) IN IC IA L 2 (4 13 –4 27 g ) R E C R IA (9 47 –9 73 g ) D E S E N V O LV . (1 15 4– 11 86 g ) P R É -P O S T U R A (1 23 2– 12 68 g ) P IC O D E P R O D U Ç Ã O (D o pr im ei ro o vo a té 2 po nt os p er ce nt ua is m en os q ue o p ic o) P O S T U R A 1 (2 % a ba ix o do p ic o at é 8 9% ) P O S T U R A 2 (8 8– 85 % ) P O S T U R A 3 (8 4– 80 % ) P O S T U R A 4 (M en os d e 80 % ) PRODUÇÃO AVE-DIA (%) PESO DO OVO (g) PESO CORPORAL (g) Controle do Peso dos Ovos • Deve-se monitorar cuidadosamente o peso dos ovos de cada lote e fazer as devidas alterações nutricionais para garantir o peso ideal. • Caso se desejem ovos de tamanho menor, o peso dos ovos deverá ser controlado precocemente. • O controle do peso dos ovos é possível por meio da limitação do consumo de aminoácidos e da ingestão de ração (obtida através do controle da temperatura ambiente). • Monitorar o pesos dos ovos a cada 2 semanas até as 35 semanas de idade e, posteriormente, a cada 5 semanas. Iniciar o controle do peso dos ovos quando o peso médio dos ovos estiver a 2 g do peso desejado. Controle da Temperatura no Aviário • A temperatura ideal de alojamento é de 18-20°C. Aumentar a temperatura do galpão em cerca de 1°C a cada 2 semanas até atingir 25°C, presumindo-se que os sistemas de ventilação sejam capazes de manter a qualidade do ar adequada às referidas temperaturas. • Baixas temperaturas no galpão levam ao aumento da ingestão de ração e podem mostrar-se contraproducentes no que diz respeito ao controle do peso dos ovos, bem como em relação à taxa ideal de conversão alimentar e ao peso da ave adulta. • Posicione sensores de temperatura dentro das gaiolas. A temperatura nos corredores é significativamente menor do que dentro das gaiolas, especialmente em galpões verticais com esteiras de esterco. JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 17 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Recomendações Nutricionais na Fase de Recria 1 Os pesos indicados são aproximados. Consular a tabela na página 7. 2 Não fornecer dieta de pré postura antes de 15 semanas. Não fornecer ração Pré-Postura após o início da postura por não conter níveis suficientes de cálcio para manter a produção de ovos. 3 A faixa de energia recomendada tem por base os valores energéticos da matéria-prima, como mostra a tabela no verso deste manual. É importante ajustar as metas de concentração de energia dietária de acordo com o sistema energético aplicado à matriz da matéria-prima. 4 A recomendação de Aminoácidos Totais somente se aplica a dietas à base de farelo de milho e soja. Nas dietas que utilizam outros ingredientes, devem-se seguir as recomendações referentes aos Aminoácidos Padronizados Digeríveis no Íleo. 5 A ração deve sempre ser formulada de modo a promover a ingestão adequada de aminoácidos. A Concentração de Proteína Bruta na dieta varia de acordo com a matéria-prima utilizada. Os valores de Proteína Bruta indicados correspondem apenas a uma estimativa dos valores frequentemente utilizados. 6 Fornecer cálcio na forma de carbonato de cálcio fino (o tamanho médio das partículas deve ser inferior a 2 mm). Calcário grosso (2–4 mm) pode ser administrado a partir da dieta de Pré Postura, substituindo até no máximo 50% do calcário total nas aves jovens e até 70% nas aves velhas. Diminuir a inclusão de calcário grossso quando a solubilidade ou pureza do meesmo for abaixo do desejado. 7 Quando outros sistemas de fornecimento de fósforo forem utilizados, a dieta deverá conter os níveis mínimos de fósforo disponível recomendados. NUTRIÇÃO Energia metabolizável3, kcal/kg 2977–3087 2977–3087 2977–3087 2977–3131 2911–2955 Energia metabolizável3, MJ/kg 12,46–12,92 12,46–12,92 12,46–12,92 12,46–13,11 12,18–12,37 Aminoácidos Digestíveis, padronizados no Íleo / Aminoácidos Totais4 Lisina, % 1,05 / 1,15 0,98 / 1,07 0,88 / 0,96 0,76 / 0,83 0,78 / 0,85 Metionina, % 0,47 / 0,51 0,44 / 0,47 0,40 / 0,44 0,36 / 0,38 0,38 / 0,41 Metionina+Cistina, % 0,74 / 0,83 0,74 / 0,83 0,67 / 0,75 0,59 / 0,67 0,66 / 0,74 Treonina, % 0,69 / 0,82 0,66 / 0,77 0,60 / 0,70 0,52 / 0,62 0,55 / 0,64 Triptofano, % 0,18 / 0,21 0,18 / 0,21 0,17 / 0,20 0,15 / 0,18 0,16 / 0,20 Arginina, % 1,12 / 1,21 1,05 / 1,13 0,94 / 1,01 0,81 / 0,87 0,83 / 0,90 Isoleucina, % 0,74 / 0,79 0,71 / 0,76 0,65 / 0,70 0,57 / 0,61 0,62 / 0,67Valina, % 0,76 / 0,83 0,73 / 0,80 0,69 / 0,76 0,61 / 0,67 0,66 / 0,73 Proteína Bruta5, % 20,00 18,25 17,50 16,00 16,50 Cálcio6, % 1,00 1,00 1,00 1,40 2,50 Fósforo (disponível)7, % 0,50 0,49 0,47 0,45 0,48 Sódio, % 0,18 0,17 0,17 0,18 0,18 Cloro, % 0,18 0,17 0,17 0,18 0,18 Ácido Linoleico (C18:2 n-6), % 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 3 4 5 6 7 8210 10 11 12 13 14 15 16 179SEMANAS DE IDADE P E S O C O R P O R A L (g ) 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 0 15 30 45 60 75 90 105 120 PESO CORPORAL (g) ALIMENTAÇÃO POR FASE1 PRÉ INICIAL INICIAL CRESCIMENTO DESENV. PRÉ ALTERAR A DIETA POSTURA2 COM UM PESO DE 176–184 g 413–427 g 947–973 g 1154–1186 g 1232–1268 g CONSUMO DE RAÇÃO (g/dia por ave) C O N S U M O D E R A Ç Ã O ( g /d ia p o r av e) CONCENTRAÇÃO RECOMENDADA Mudar as dietas com base em peso corporal JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 18 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Período de Transição entre Recria e Pico de Produção de Ovos Ração Pré-Postura SEMANAS DE IDADE C O N S U M O D E A LI M E N TO ( g /d ia p o r av e) P E S O C O R P O R A L (g ) P R O D U Ç Ã O A V E -D IA ( % ) P E S O D E O V O ( g ) Ração para o Pico de Produção 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 55 / 60 / 65 / 70 / 75 / 80 / 85 / 90 / 95 / 100 / 105 / PESO CORPORAL (g) PESO DE OVO (g) CONSUMO DE ALIMENTO (g/dia por ave) Formular frequentemente a ração para adequar-se ao consumo de ração durante o periodo de aumento da demanda por nutrientes, até que o consumo de ração seja constante 17 18 19 20 211615 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 PRODUÇÃO AVE-DIA (%) • Durante o período de transição, as necessidades nutricionais aumentam drasticamente. • Durante a transição, ocorrem: – Aumento rápido da produção de ovos – Aumento do tamanho do ovo – Aumento do peso corporal • O consumo de ração poderá aumentar lentamente durante a transição: – Em aves abaixo do peso – Em lotes com pouca uniformidade – Em locais com alta temperatura ambiente • A baixa uniformidade prolonga o período de transição e poderá resultar em baixo pico e baixa persistência da produção. • Monitorar o consumo de ração com cuidado durante a transição e ajustar a concentração de nutrientes na dieta adequadamente. Ração Pré-Postura • Fornecida quando as cristas da maioria das frangas começarem a ficar vermelhas. • Importante para aumentar as reservas de osso medular. • Plano de alimentação para no máximo 10-14 dias antes do ponto de postura. • Começar a introduzir partículas de calcário grosso na dieta de pré postura. Ração para o Pico de Produção • Poderão ser fornecidas formulações para baixo consumo de ração (88-95 g/dia por ave) para melhor atender às necessidades nutricionais. • A Dieta para o Pico de produção deverá ser fornecida a partir do início da postura (1% da produção de ovos). • Certifique-se que a dieta de pico esteja disponível nos comedouros no momeento que os primeiros ovos são produzidos. JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 19 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Recomendações Nutricionais na Fase de Produção NUTRIÇÃO Energia metabolizável2, kcal/kg 2844–2955 2844–2944 2822–2922 2800–2844 2778–2822 Energia metabolizável2, MJ/kg 11,91–12,37 11,91–12,33 11,82–12,23 11,72–11,91 11,63–11,82 Padrão de Aminoácidos Digestíveis / Aminoácidos Totais3 Lisina, mg/dia 805 / 881 750 / 821 710 / 777 695 / 761 680 / 745 Metionina, mg/dia 394 / 424 368 / 395 348 / 374 334 / 359 326 / 351 Metionina+Cistina, mg/dia 676 / 763 630 / 711 596 / 673 570 / 643 558 / 629 Treonina, mg/dia 564 / 663 525 / 618 497 / 585 487 / 572 476 / 560 Triptofano, mg/dia 169 / 202 158 / 188 149 / 178 146 / 174 143 / 171 Arginina, mg/dia 837 / 900 780 / 839 738 / 794 723 / 777 707 / 760 Isoleucina, mg/dia 628 / 675 585 / 629 554 / 595 542 / 583 530 / 570 Valina, mg/dia 708 / 781 660 / 728 625 / 689 612 / 675 598 / 660 Proteína Bruta4, g/dia 16,00 15,50 15,25 15,00 14,75 Sódio, mg/dia 180 180 180 180 180 Cloro, mg/dia 180 180 180 180 180 Ácido Linoléico (C18:2 n-6), g/dia 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Colina, mg/dia 100 100 100 100 100 25 30 35 40 45 502018 60 65 70 75 80 85 9055SEMANAS DE IDADE FASE NUTRICIONAL PICO POSTURA 2 POSTURA 3 POSTURA 4 POSTURA 5 PRODUÇÃO Primeiro ovo até 2% abaixo do 89-85% 84-80% Menor que 80% 2% abaixo do pico pico até 90% 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 PRODUÇÃO DE OVOS AVE/DIA (%) MÉDIA DE PESO DE OVO (g) MASSA DE OVO ACUMULADA (kg) P R O D U Ç Ã O D E O V O S A V E /D IA ( % ) M É D IA D E P E S O D E O V O ( g ) M A S S A D E O V O A C U M U LA D A ( kg ) INGESTÃO DE NUTRIENTES RECOMENDADA1 Níveis nutricionais baseados na % de produção CÁLCIO, FÓSFORO E MUDANÇAS NO TAMANHO DE PARTÍCULAS DE CALCÁRIO DE ACORDO COM A IDADE Semanas 17-37 Semanas 38-48 Semanas 49-62 Semanas 63-76 Semanas 76+ Cálcio5,6, g/dia 4,15 4,30 4,40 4,60 4,65 Fósforo (disponível)5,7, mg/dia 485 470 450 400 380 Tamanho de Partícula de Calcário 50% : 50% 45% : 55% 40% : 60% 35% : 65% 35% : 65% (fino:grosso) (veja página 14) 1 Proteína Bruta, metionina+cistina, extrato etéreo, ácido linolêico, e/ou energia podem ser alterados para otimizar o tamanho dos ovos. 2 Níveis de energia recomendados são baseados nos valores mostrados anteriormente na tabela de ingredientes. É importante que os valores de energia sejam ajustados de acordo com os níveis aplicados nas matrizes de matéria-prima, caso difiram da referência mostrada nesse guia. 3 Recomendação de Aminoácidos Totais é baseada nas dietas a base de milho e farelo soja. Em dietas com outros ingredientes, recomenda-se a utilização dos Padrões de Aminoácidos Digestíveis. 4 Dietas devem ser formuladas para fornecer ingestão adequada de aminoácidos. Concentrações de Proteína Bruta em dieta variam de acordo com a matéria-prima utilizada. Valores de Proteína Bruta são fornecidos apenas como referência. 5 Requerimentos de cálcio e fósforo disponível são determinados pela idade do lote. Quando a produção permanece mais alta e as aves são alimentadas com uma dieta por um período mais longo que a idade indicada, recomenda-se o aumento dos níveis de cálcio e fósforo na próxima dieta. 6 Recomendações de tamanho de partículas de calcário variam durante o período de produção. Tabela de Referência de Tamanho de Partículas de Calcário. Níveis de cálcio da dieta podem ser ajustados baseados na solubilidade do calcário utilizado. 7 Quando outros sistemas são utilizados, as dietas devem conter níveis mínimos de fósforo disponível. JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 20 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Concentrações de Nutrientes para o Período de Produção (De acordo com a fase e ingestão de alimento) FASE NUTRICIONAL PRODUÇÃO PICO Primeiro ovo até 2% abaixo do pico POSTURA 2 2% abaixo do pico até 90% POSTURA 3 89–85% POSTURA 4 84–80% POSTURA 5 Menor que 80% NUTRIÇÃO CONCENTRAÇÕES RECOMENDADAS1 Energia metabolizável 2, kcal/kg 2844–2955 2844–2944 2822–2922 2800–2844 2778–2822 Energia metabolizável2, MJ/kg 11,91–12,37 11,91–12,33 11,82–12,23 11,72–11,91 11,63–11,82 CONSUMO DE ALIMENTO (*Consumo de alimento padrão) g/day per bird 74 79 84*89 94 86 91 96* 101 106 90 95 100* 105 110 84 89 94* 99 104 83 88 93* 98 103 Padrão de Aminoácidos Digestíveis Lisina, % 1,09 1,02 0,96 0,90 0,86 0,87 0,82 0,78 0,74 0,71 0,79 0,75 0,71 0,68 0,65 0,83 0,78 0,74 0,70 0,67 0,82 0,77 0,73 0,69 0,66 Metionina, % 0,53 0,50 0,47 0,44 0,42 0,43 0,40 0,38 0,36 0,35 0,39 0,37 0,35 0,33 0,32 0,41 0,38 0,36 0,34 0,33 0,39 0,37 0,35 0,33 0,32 Metionina+Cistina,% 0,91 0,86 0,81 0,76 0,72 0,73 0,69 0,66 0,62 0,59 0,66 0,63 0,60 0,57 0,54 0,70 0,66 0,62 0,59 0,56 0,67 0,63 0,60 0,57 0,54 Treonina, % 0,76 0,71 0,67 0,63 0,60 0,61 0,58 0,55 0,52 0,50 0,55 0,52 0,50 0,47 0,45 0,58 0,55 0,52 0,49 0,47 0,57 0,54 0,51 0,49 0,46 Triptofano, % 0,23 0,21 0,20 0,19 0,18 0,18 0,17 0,16 0,16 0,15 0,17 0,16 0,15 0,14 0,14 0,17 0,16 0,16 0,15 0,14 0,17 0,16 0,15 0,15 0,14 Arginina, % 1,13 1,06 1,00 0,94 0,89 0,91 0,86 0,81 0,77 0,74 0,82 0,78 0,74 0,70 0,67 0,86 0,81 0,77 0,73 0,70 0,85 0,80 0,76 0,72 0,69 Isoleucina, % 0,85 0,79 0,75 0,71 0,67 0,68 0,64 0,61 0,58 0,55 0,62 0,58 0,55 0,53 0,50 0,65 0,61 0,58 0,55 0,52 0,64 0,60 0,57 0,54 0,51 Valina, % 0,96 0,90 0,84 0,80 0,75 0,77 0,73 0,69 0,65 0,62 0,69 0,66 0,62 0,60 0,57 0,73 0,69 0,65 0,62 0,59 0,72 0,68 0,64 0,61 0,58 Aminoácidos Totais3 Lisina, % 1,19 1,12 1,05 0,99 0,94 0,95 0,90 0,86 0,81 0,77 0,86 0,82 0,78 0,74 0,71 0,91 0,85 0,81 0,77 0,73 0,90 0,85 0,80 0,76 0,72 Metionina, % 0,57 0,54 0,50 0,48 0,45 0,46 0,43 0,41 0,39 0,37 0,42 0,39 0,37 0,36 0,34 0,43 0,40 0,38 0,36 0,34 0,42 0,40 0,38 0,36 0,34 Metionina+Cistina,% 1,03 0,97 0,91 0,86 0,81 0,83 0,78 0,74 0,70 0,67 0,75 0,71 0,67 0,64 0,61 0,77 0,72 0,68 0,65 0,62 0,76 0,71 0,68 0,64 0,61 Treonina, % 0,90 0,84 0,79 0,74 0,71 0,72 0,68 0,64 0,61 0,58 0,65 0,62 0,58 0,56 0,53 0,68 0,64 0,61 0,58 0,55 0,67 0,64 0,60 0,57 0,54 Triptofano, % 0,27 0,26 0,24 0,23 0,21 0,22 0,21 0,20 0,19 0,18 0,20 0,19 0,18 0,17 0,16 0,21 0,20 0,19 0,18 0,17 0,21 0,19 0,18 0,17 0,17 Arginina, % 1,22 1,14 1,07 1,01 0,96 0,98 0,92 0,87 0,83 0,79 0,88 0,84 0,79 0,76 0,72 0,93 0,87 0,83 0,79 0,75 0,92 0,86 0,82 0,78 0,74 Isoleucina, % 0,91 0,85 0,80 0,76 0,72 0,73 0,69 0,66 0,62 0,59 0,66 0,63 0,60 0,57 0,54 0,69 0,65 0,62 0,59 0,56 0,69 0,65 0,61 0,58 0,55 Valina, % 1,06 0,99 0,93 0,88 0,83 0,85 0,80 0,76 0,72 0,69 0,77 0,73 0,69 0,66 0,63 0,80 0,76 0,72 0,68 0,65 0,80 0,75 0,71 0,67 0,64 Proteína Bruta4, % 21,62 20,25 19,05 17,98 17,02 18,02 17,03 16,15 15,35 14,62 16,94 16,05 15,25 14,52 13,86 17,86 16,85 15,96 15,15 14,42 17,77 16,76 15,86 15,05 14,32 Sódio, % 0,24 0,23 0,21 0,20 0,19 0,21 0,20 0,19 0,18 0,17 0,20 0,19 0,18 0,17 0,16 0,21 0,20 0,19 0,18 0,17 0,22 0,20 0,19 0,18 0,17 Cloro, % 0,24 0,23 0,21 0,20 0,19 0,21 0,20 0,19 0,18 0,17 0,20 0,19 0,18 0,17 0,16 0,21 0,20 0,19 0,18 0,17 0,22 0,20 0,19 0,18 0,17 Ácido Linoléico (C18:2 n-6), % 1,35 1,27 1,19 1,12 1,06 1,16 1,10 1,04 0,99 0,94 1,11 1,05 1,00 0,95 0,91 1,19 1,12 1,06 1,01 0,96 1,20 1,14 1,08 1,02 0,97 CÁLCIO, FÓSFORO E MUDANÇAS NO TAMANHO DE PARTÍCULAS DE CALCÁRIO DE ACORDO COM A IDADE Semanas 17–37 Semanas 38–48 Semanas 49–62 Semanas 63–76 Semanas 76+ Consumo de Alimento, g/dia por ave 74 79 84 89 94 86 91 96 101 106 90 95 100 105 110 84 89 94 99 104 83 88 93 98 103 Cálcio5,6, % 5,61 5,25 4,94 4,66 4,41 5,00 4,73 4,48 4,26 4,06 4,89 4,63 4,40 4,19 4,00 5,48 5,17 4,89 4,65 4,42 5,60 5,28 5,00 4,74 4,51 Fósforo (disponível)5,7, % 0,66 0,61 0,58 0,54 0,52 0,55 0,52 0,49 0,47 0,44 0,50 0,47 0,45 0,43 0,41 0,48 0,45 0,43 0,40 0,38 0,46 0,43 0,41 0,39 0,37 Tamanho de Partícula de Calcário (fino:grosso) (veja página 14) 50% : 50% 45% : 55% 40% : 60% 35% : 65% 35% : 65% 1 Proteína Bruta, metionina+cistina, extrato etéreo, ácido linolêico, e/ou energia podem ser alterados para otimizar o tamanho dos ovos. 2 Níveis de energia recomendados são baseados nos valores mostrados anteriormente na tabela de ingredientes. É importante que os valores de energia sejam ajustados de acordo com os níveis aplicados nas matrizes de matéria-prima, caso difiram da referência mostrada nesse guia. 3 Recomendação de Aminoácidos Totais é baseada nas dietas a base de milho e farelo soja. Em dietas com outros ingredientes, recomenda-se a utilização dos Padrões de Aminoácidos Digestíveis. 4 Dietas devem ser formuladas para fornecer ingestão adequada de aminoácidos. Concentrações de Proteína Bruta em dieta variam de acordo com a matéria-prima utilizada. Valores de Proteína Bruta são fornecidos apenas como referência. 5 Requerimentos de cálcio e fósforo disponível são determinados pela idade do lote. Quando a produção permanece mais alta e as aves são alimentadas com uma dieta por um período mais longo que a idade indicada, recomenda-se o aumento dos níveis de cálcio e fósforo na próxima dieta. 6 Recomendações de tamanho de partículas de calcário variam durante o período de produção. Tabela de Referência de Tamanho de Partículas de Calcário. Níveis de cálcio da dieta podem ser ajustados baseados na solubilidade do calcário utilizado. 7 Quando outros sistemas são utilizados, as dietas devem conter níveis mínimos de fósforo disponível. JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 21 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Recomendações na Muda Forçada Sem Jejum DIA DA MUDA FOTO- PERÍODO (horas por dia) TIPO DE RAÇÃO ALTERAÇÃO DA RAÇÃO1 INGESTÃO DE RAÇÃO2 (g/dia por ave) TEMP. DO GALPÃO3 (°C) COMENTÁRIOS -7 a -5 16 Dieta Postura Partículas finas de CaCO3 Ração completa 24–25 Retirar o CaCO3 em partículas grandes e substituir por CaCO3 em partículas finas (com menos de 2 mm de diâmetro médio). NÃO alterar o percentual de cálcio na dieta das galinhas poedeiras -4 a -1 24 Dieta Postura CaCO3 em partículas finas, sem adição de sal (NaCl) Ração completa 24–25 0–6 6–84 Dieta Muda Forçada5 Partículas finas de CaCO3 54–64 27–28 Temperaturas elevadas no galpão levam à diminuição no consumo de ração e permitem que o peso se reduza até a meta de peso correspondente ao peso às 18 semanas (Obs.: as poedeiras da linhagem W-36 não devem perder mais de 25% do peso durante a muda) 7–17 6–8 Dieta Muda Forçada — 54–64 27–28 Manter o peso corporal 18–19 12 ou 166 Dieta Postura7 Mistura de CaCO3 em partículas finas e grossas como em uma dieta normal para poedeiras 64–73 27–28 Limitar o consumo de ração para evitar o excesso de peso nas aves 20–21 166 Dieta Postura7 — Ração completa 26–27 Diminuir a temperatura do galpão conforme necessário para aumentar o consumo de ração 22–24 16 Dieta Postura7 — Ração completa7 24–25 Diminuir a temperatura ambiente para o nível “normal” Programa de Muda Forçada sem Jejum A decisão de realizar a muda forçada tem como base: • Projeção dos custos de ração • Preços dos ovos • Diferenças nos preços por tamanho dos ovos • Custo de substituição das frangas • Valor das aves ao final da postura • Desempenho do lote Muda Forçada Sem Jejum • As poedeiras da Hy-Line demonstram ótimo desempenho após o descanso. • A idade ideal para realizar a muda forçada é normalmente entre 65 a 75 semanas. • A muda forçada ou induzida pode estender a vida produtiva de um lote, melhorando a taxa de postura, a qualidade da casca e a altura do albúmen. • O desempenho pós-muda será mais baixo que os melhores valores obtidos na pré-muda. • O tamanho do ovo permanecerá basicamente inalterado e continuará a aumentar após a retomada da produção de ovos. • Permitir o livre acesso à água em todos os momentos. • Níveis elevados de sódio na água de bebida (por exemplo, 100 ppm ou acima) podem ter efeito negativo sobre a muda forçada sem jejum. • O melhor desempenho pós-muda é atingido após cessar a produção de ovos por pelo menos 2 semanas. • O objetivo é manter o peso de 18 semanas (1,26–1,30 kg) duranteo período de descanso. • A redução do peso para o peso de 18 semanas (redução de aproximadamente 23%) resultará em um melhor desempenho pós-muda. • Após a perda inicial de peso, o peso pode ser mantido estável por meio do ajuste do número de refeições diárias e/ou mudança para uma dieta mais energética (ração para poedeiras). • Monitorar cuidadosamente o peso corporal do lote durante o processo de muda forçada. • O peso das aves deve ser mensurado duas vezes por semana, sempre de aves oriundas das mesmas gaiolas. • Devem-se escolher gaiolas nos andares de baixo, médio e superior; todas as fileiras; e do início, meio e final do galpão. (Verificar as normas locais relativas à muda forçada) 1 Incluir produtos probióticos ou prebióticos em todas as fases do programa de muda. 2 O consumo de ração depende da temperatura do galpão. Temperaturas mais baixas podem demandar mais ração. 3 Monitorar a qualidade do ar no galpão. As temperaturas sugeridas no interior do galpão podem não ser atingidas em climas frios. 4 Configurar fotoperíodo de 8 horas ou duração natural do dia em galpões abertos. Normalmente, não é necessário alterar a intensidade luminosa. 5 A dieta durante a muda forçada é rica em fibras (baixo nível de energia) sem adição de sódio (Na) (ou seja, sem adição de NaCl ou NaHCO3). 6 A luz estimula as aves a produzirem ovos, quando se aumenta o fotoperíodo para igualá-lo àquele ao qual as aves estavam expostas antes da muda (ou seja, 15 a 16 horas). O aumento pode ser realizado em um único dia (por exemplo, de 8 para 16 horas em um único dia) ou um aumento semanal durante 2 semanas (por ex., de 8 para 12 horas e, a seguir, de 12 para 16 horas). Monitorar e controlar o consumo de ração nos primeiros dias após a estimulação luminosa para evitar o excesso de ganho de peso das aves ao retomarem a postura (o que levaria ao aumento significativo o peso do ovo no segundo ciclo). 7 De acordo com as recomendações de nutrição pós-muda. JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 22 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Recomendações Dietéticas na Muda Forçada NUTRIÇÃO CONCENTRAÇÃO DE NUTRIENTES RECOMENDADOS Energia metabolizável1, kcal/kg 2205–2800 Energia metabolizável1, MJ/kg 9,32–11,72 Padrão de Aminoácidos Digestíveis / Aminoácidos Totais2 Lisina, % 0,30 / 0,33 Metionina, % 0,15 / 0,16 Metionina+Cistina,% 0,32 / 0,36 Treonina, % 0,18 / 0,21 Triptofano, % 0,10 / 0,12 Arginina, % 0,38 / 0,41 Isoleucina, % 0,18 / 0,20 Valina, % 0,23 / 0,26 Proteína Bruta3, % 8,50 Cálcio4, % 1,3–2,0 Fósforo (disponível), % 0,35 Sódio5, % 0,03 Cloro, % 0,03 1 Níveis de energia recomendados são baseados nos valores mostrados anteriormente na tabela de ingredientes. É importante que os valores de energia sejam ajustados de acordo com os níveis aplicados nas matrizes de matéria- prima, caso difiram da referência mostrada nesse guia. 2 Recomendação de Aminoácidos Totais é baseada nas dietas a base de milho e farelo soja. Em dietas com outros ingredientes, recomenda-se a utilização dos Padrões de Aminoácidos Digestíveis. 3 Dietas devem ser formuladas para fornecer ingestão adequada de aminoácidos. Concentrações de Proteína Bruta em dieta variam de acordo com a matéria-prima utilizada. Valores de Proteína Bruta são fornecidos apenas como referência. 4 Carbonato de cálcio deve ter partículas menores que 2 mm. 5 O teor de sódio na dieta na Muda Forçada não deve exceder 0,035%. JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 23 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Recomendações Nutricionais Pós-Muda 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 +1 +5 +10 +15 +20 +25 +30 +35 +40 +45 SEMANAS PÓS-MUDA P R O D U Ç Ã O D E O V O S ( % ) M É D IA D E P E S O D O S O V O S ( g ) M A S S A D E O V O A C U M U LA D A ( kg ) RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS DE CÁCIO E FÓSFORO (MUDANÇAS BASEADAS NA PRODUÇÃO) Pico até 83% 83–78% 77–75% Menor que 75% Consumo de alimento, g/ave/dia 90 95 100 105 110 93 98 103 108 113 93 98 103 108 113 93 98 103 108 113 Cálcio, % 4,83 4,58 4,35 4,14 3,95 4,89 4,64 4,42 4,21 4,03 5,11 4,85 4,61 4,40 4,20 5,32 5,05 4,81 4,58 4,38 Fósforo (disponível)1, % 0,56 0,53 0,50 0,48 0,45 0,48 0,46 0,44 0,42 0,40 0,43 0,41 0,39 0,37 0,35 0,38 0,36 0,34 0,32 0,31 Tamanho de Partícula de Calcário 35% : 65% 35% : 65% 35% : 65% 35% : 65% (fino:grosso) (veja página 14) PRECOCE (aproximadamente 65 semanas) TARDIA (aproximadamente 75 semanas) MASSA DE OVO ACUMULADA (kg) PRODUÇÃO DE OVOS (%) MÉDIA DE PESO DOS OVOS (g) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 +1 +5 +10 +15 +20 +25 +30 +35 +40 +45 SEMANAS PÓS-MUDA P R O D U Ç Ã O D E O V O S ( % ) M É D IA D E P E S O D O S O V O S ( g ) M A S S A D E O V O A C U M U LA D A ( kg ) RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS DE CÁCIO E FÓSFORO (MUDANÇAS BASEADAS NA PRODUÇÃO) Pico até 83% 83–78% 77–75% Menor que 75% Consumo de alimento, g/ave/dia 90 95 100 105 110 93 98 103 108 113 93 98 103 108 113 93 98 103 108 113 Cálcio, % 4,83 4,58 4,35 4,14 3,95 4,89 4,64 4,42 4,21 4,03 5,11 4,85 4,61 4,40 4,20 5,32 5,05 4,81 4,58 4,38 Fósforo (disponível)1, % 0,56 0,53 0,50 0,48 0,45 0,48 0,46 0,44 0,42 0,40 0,43 0,41 0,39 0,37 0,35 0,38 0,36 0,34 0,32 0,31 Tamanho de Partícula de Calcário 35% : 65% 35% : 65% 35% : 65% 35% : 65% (fino:grosso) (veja página 14) PRECOCE (aproximadamente 65 semanas) TARDIA (aproximadamente 75 semanas) MASSA DE OVO ACUMULADA (kg) PRODUÇÃO DE OVOS (%) MÉDIA DE PESO DOS OVOS (g) *65% do calcário deve ter tamanho entre 2-4mm. 1 Quando outros sistemas são utilizados, as dietas devem conter níveis mínimos de fósforo disponível. Depois da dieta de muda, quando a produção de ovos iniciar, formular dietas de acordo com a porcentagem de produção e peso de ovos. As dietas pós-muda são formuladas semelhante à última dieta de postura, embora seguindo as modificações: • 20 kcal/kg (0.08 MJ/kg) menos energia • 5% de redução dos níveis de aminoácidos (correspondendo a aproximadamente 0.25% menos proteína bruta • Aumento do nível de cálcio (veja a tabela abaixo) • Diminuição do nível de fósforo (veja a tabela abaixo) JANEIRO DE 2015 • © HY-LINE INTERNATIONAL 24 POEDEIRAS COMERCIAIS HY-LINE W-36 Controle de Doenças O lote de frangas ou de galinhas poedeiras só será capaz de atingir seu pleno potencial genético se a influência de doenças for minimizada. As doenças de importância econômica variam muito dependendo do local, porém, em cada caso, o desafio é identificar e controlar essas doenças. Biossegurança A biossegurança é o melhor método para evitar doenças. Um bom programa de biossegurança identifica e controla as formas mais prováveis de uma doença entrar em uma granja. • A movimentação humana e de equipamentos na granja deve ser rigorosamente controlada. • O número de visitantes da granja deve estar limitado ao mínimo essencial para o seu funcionamento. • As visitas devem ser documentadas em um livro de registros. • Todos os visitantes e funcionários devem tomar banho na portaria central antes de entrar na granja. • Botas e vestuário limpos e proteção de cabeça devem ser disponibilizados para funcionários e visitantes. • Deve haver pedilúvios limpos contendo desinfetante no exterior das entradas de todos os galpões. • Se possível, evitar usar equipes ou equipamentos externos para vacinação, movimentação e debicagem. • De preferência, os funcionários devem se limitar a um único galpão. • Para aqueles que visitam vários
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