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RESUMO NP2 PRÁTICA INTEGRATIVA IV

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Resumo ATÉ NP2 - Prática Integrativa IV
SANNARA ALCÂNTARA
Entrevista Clínica
A entrevista clínica varia de acordo com:
O paciente
O contexto institucional
Os objetivos da entrevista
Quem entrevista
O que EVITAR em uma entrevista clínica:
Postura rígida
Reação emotiva em excesso
Atitude fria ou neutra demais
Reações no decorrer da entrevista que sejam
interpretadas como juízo de valor
Hostilidade - você como psicólogo precisa
acolher e mostrar para o paciente que aquele é
um espaço seguro.
Prolixidade do paciente - Deixar o paciente ser
prolixo (ficar falando a mesma coisa com
palavras diferentes) e não voltar para o objetivo
da entrevista.
Anotar coisas demais na hora da entrevista - isso
pode deixar o paciente desconfiado e arredio.
Quanto mais desorganizado mentalmente o
paciente estiver, maior é a demanda para que
a entrevista seja estruturada. Isso também se
aplica quando o nível de escolaridade for baixo
e/ou o paciente está em crise de ansiedade.
Quanto mais organizado mentalmente o
paciente estiver, mais livre a fala na entrevista
será.
ENTREVISTA NÃO É INTERROGATÓRIO!!!
Passo a passo…
Providenciar local com privacidade
↓
Receber o paciente com comunicação
não-verbal (olhar atento, empático e que
sinaliza abertura.) Para estabelecer vínculo
↓
Apresentação (Quem você é, profissão, por que
está ali)
↓
Falar sobre a garantia do sigilo e da discrição
↓
Colaboração mútua
↓
Perguntar sobre os aspectos sociodemográficos
básicos (para descobrir quem é o paciente)
↓
Queixa (O que te trouxe até mim? porque
trouxeram você até mim?”) Descobrir qual a
queixa.
↓
Fala livre
O paciente não vai chegar até você com seu
roteiro escrito… primeiro aconteceu isso, depois
aquilo… estou sentindo isso, e estou ouvindo
aquilo… É papel do psicólogo observar a
linguagem corporal e como ele o paciente fala
e também observar como ele organiza as
informações.
Autocrítica acerca dos sintomas:
O paciente vê a possibilidade de ter um
problema? Ele admite que algo pode estar
errado? E se admite, como descreve?
Adesão a tratamentos propostos –
Normalmente, se há insight, há adesão. Sem
insight, sem adesão.
Avaliação inicial
➧ Como começou? (Investigação histórica)
“Quando começou a ser um problema?” “Me
conte uma situação em que se sentiu assim
outras vezes”
➧ Como você está se sentindo?
“Você sente isso com que frequência?” “Qual a
intensidade do sofrimento?” “Me conte um
momento bom, esse sentimento apareceu ali
também?”
➧ Por que aconteceu?
“A que você atribui isso?” “Alguém já te falou
algo sobre isso?” “Alguém te ensinou?”
➧Ficaram lacunas? (Exames físicos, família,
trabalho, escola, vizinhos...)
Relato do caso clínico
1.Síntese do caso: suficientemente explicativo,
sem excessos;
2.Evitar terminologia demasiadamente
tecnicista;
3.Evitar interpretações precoces dos dados, o
relato de caso clínico é um parecer inicial;
4.Deve conter de preferências as próprias
palavras do paciente e/ou dos informantes;
5.Deve apresentar uma compreensão
suficientemente ampla do estado mental do
paciente, da dinâmica da sua família e do seu
meio sociocultural;
6.Deve apresentar um diagnóstico (sustentação
ou refutação da hipótese);
De acordo com Dalgalarrondo pode-se
distinguir 3 grupos de fenômenos em relação a
possibilidade de classificação.
1. O que é geral a todo mundo
2. O que acontece com algumas
pessoas e outras não
3. O que acontece com só uma pessoa
em particular
O lance é saber identificar qual dos 3 é seu
paciente rsrsrs
O essencial do diagnóstico é conseguir captar
uma história clínica bem colhida e um exame
mental minucioso.
O diagnóstico quando não tem quadros
psico-orgânicos no geral não são baseados em
causa e efeito que o avaliador vai supor. Tem
muitas outras variáveis a serem observadas.
Muitas vezes, o raciocínio diagnóstico baseado
em pressupostos etiológicos mais confunde que
esclarece. Deve-se, portanto,manter duas linhas
paralelas de raciocínio clínico – uma linha
diagnóstica, baseada fundamentalmente na
cuidadosa descrição evolutiva e atual dos
sintomas que de fato o paciente apresenta, e
uma linha etiológica, que busca, na totalidade
dos dados biológicos, psicológicos e sociais,
uma formulação hipotética plausível sobre os
possíveis fatores etiológicos envolvidos no caso.
Um diagnóstico não é algo definitivo, muitas
vezes, só é possível com a observação do curso
do
O ideal de um procedimento diagnóstico é que
ele seja confiável (reprodutível), válido (o mais
próximo possível da “verdade” diagnóstica) e
com alta sensibilidade e especificidade.
Ao fazer uma avaliação é bom levar em
consideração os aspectos físicos do paciente
além da anamnese (o histórico dos sinais e dos
sintomas que o indivíduo apresenta ao longo de
sua vida, seus antecedentes pessoais e
familiares, assim como de sua família e meio
social.) e o exame psíquico (exame do estado
mental atual).
Passo a passo da formulação de hipótese
diagnóstica
O que faz?
↓
Efeito
↓
Padrão de comportamentos
↓
É um problema?
↓
Categoria definidora
Referências
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e
semiologia dos transtornos mentais [recurso
eletrônico] / Paulo Dalgalarrondo. – 3. ed. –
Porto Alegre: Artmed, 2019. E-pub.
Slides da professora Profa. Ma. Thaís Sousa Belo
da Fonseca - @essathais

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