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SINTESE E SECREÇÃO DE MACROMOLECULAS

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Biologia Celular
Direito autoral da apresentação © 2019 Ludmila R. P. F. Camargo.
Todos direitos reservados – Proibido reprodução
AULA 4 – SÍNTESE E SECREÇÃO DE MACROMOLÉCULAS
Ludmila R. P. Ferreira Camargo, MSc, Ph.D. Professora do Departamento de Morfologia Instituto de Ciências Biológicas
Organelas
Compartimentos individualizados, com diferentes composições químicas e funções específicas adquiridas pelas células através do processo de evolução.
Segregam e organizam os processos bioquímicos intracelulares, fornecendo a estrutura para o desenvolvimento e diferenciação celular
As principais macromoléculas encontradas nas células são: proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos nucléicos.
Principais funções das organelas de uma célula eucariótica
	Compartimento	Função principal
	Citosol	Rotas metabólicas, síntese de proteínas
	Núcleo	Contém o genoma, síntese de DNA e RNA
	Retículo Endoplasmático	Síntese de proteínas e lipidios
	Complexo de Golgi	Modificação, distribuição de proteínas e lipídios
	Lisossomos	Degradação intracelular
	Endossomos	Distribuição de materiais endocitados
	Cloroplastos	Síntese de ATP, fotossíntese
	Mitocôndrias	Síntese de ATP, fosforilação oxidativa
	Peroxissomos	Oxidação de moléculas tóxicas
ORGANELAS ENVOLVIDAS NA SÍNTESE DE MACROMOLÉCULAS
	Macromoléculas	Organelas
	Proteínas	Polirribossomos livres,	Retículo endoplasmático Rugoso (RER), Complexo de	Golgi (CG)
	Carboidratos complexos	Retículo endoplasmático	Rugoso (RER), Complexo de	Golgi (CG)
	Lipídeos	Retículo Endoplasmático	Liso (REL)
Síntese de Proteína – Tradução
Forma-se uma cadeia polipeptídica pela união de aminoácidos de acordo com a sequência de códons do RNA mensageiro (RNAm).
Tendo em vista que a sequência desses códons é determinada pela sequência de bases nitrogenadas do DNA, a síntese proteica acaba por representar a “tradução” da informação genética, sendo por isso chamada de tradução gênica.
Quais são os “personagens” que atuarão na tradução?
RNA mensageiro (RNAm)
O RNA mensageiro contém a sequência de bases nitrogenadas transcritas do DNA. A formação do RNAm chama-se transcrição.
1 - Glicina (Gly, Gli)
2 - Alanina (Ala)
3 - Leucina (Leu)
4 - Valina (Val)
5 - Isoleucina (Ile)
6 - Prolina (Pro)
7 - Fenilalanina (Phe)
8 - Serina (Ser)
9 - Treonina (Thr, The)
10 - Cisteina (Cys, Cis)
11 - Tirosina (Tyr, Tir)
12 - Asparagina (Asn)
13 - Glutamina (Gln)
14 - Aspartato ou Ácido aspártico (Asp)
15 - Glutamato ou Ácido
glutâmico (Glu)
16 - Arginina (Arg)
17 - Lisina (Lys, Lis)
- Histidina (His)
- Triptofano (Trp, Tri)
- Metionina (Met)
Quais são os “personagens” que atuarão na tradução?
RNA ribossômico (RNAr)
As fitas de RNA ribossômico, quando associadas a proteínas, formarão os ribossomos, que são os responsáveis pela leitura da mensagem contida no RNAm.
Os ribossomos associam-se às membranas do retículo na forma de polirribossomos, ou seja, quando estão unidos por meio de uma molécula de mRNA e, portanto em plena atividade de síntese proteica.
Existem também polirribossomos dispersos, livres no citoplasma
Responsáveis pela síntese das proteínas que devem permanecer no citosol ou serem incorporadas no núcleo, mitocôndrias, cloroplastos ou peroxissomos.
Quais são os “personagens” que atuarão na tradução?
RNA transportador (RNAt)
Os RNAs transportadores são responsáveis pelo transporte de aminoácidos até o local onde ocorrerá a síntese de proteína junto aos ribossomos. São moléculas de RNA simples e capazes de se dobrar sobre si mesmas.
Existem regiões específicas importantes do RNAt: local de ligação do aminoácido e o trio de bases complementares do RNAt (anticódon), que se encaixará no códon do RNAm.
Como ocorre o início da síntese de proteína da cadeia polipeptídica?
Para que se inicie o processo de tradução, deve ocorrer a associação entre um ribossomo, um RNAm e um RNAt especial, que transportará o aminoácido metionina.
Esse RNAt, que possui o anticódon UAC, irá se emparelhar com o códon AUG da molécula de RNAm.
A trinca AUG constitui o códon de início de tradução, pois ele determinará o local do RNAm, onde se inicia a
informação para a cadeia polipeptídica.
O RNAt que iniciará a transcrição gênica se alojará em um local da subunidade maior do ribossomo chamado Sítio P. Esse sítio sempre será ocupado pelo RNAt que carrega a cadeia polipeptídica em formação (P de polipeptídio).
Ao lado do sítio P, localiza-se o Sítio A, que sempre será ocupado pelo RNAt que carrega o aminoácido a ser incorporado (A de aminoácido).
Como ocorre o término da síntese da cadeia polipeptídica?
A síntese de proteína da cadeia polipeptídica termina quando o ribossomo chega a um dos três códons para os quais não existe aminoácido correspondente.
Esses são UAA, UAG e UGA, os códons de parada (stop códons).
Quando isso ocorre, o sítio A do ribossomo é ocupado por uma proteína chamada fator de liberação e todos os componentes do processo se separam, liberando a cadeia polipeptídica formada.
BIOSSÍNTESE DE PROTEÍNAS NO CITOSOL
Proteínas citossólicas, nucleares, mitocondriais, peroxissomos;
Poliribossomos livres
Proteínas produzidas por POLIRRIBOSSOMOS LIVRES
- Proteínas dispersas no citosol (tubulina, actina, etc).
- Proteínas nucleares;
- Proteínas mitocondriais.
Transcrição do mRNA durante a síntese protéica. Observe mRNA, sub-unidades
40S, 60S, ribossomo 80S e cadeia polipeptídica
Sintese com polirribossomos associados ao RER
-Contém os poliribossomos associados, que produzem e	segregam os polipeptídeos no lúmen do RE
É necessário um mecanismo de endereçamento da cadeia polipeptídica sintetizada.
Isso é feito através de sinais na sequência do polipeptídio.
Sequência (peptídeo) sinal nas proteínas -	endereçamento
Sequências “Sinal” determinam o destino da proteína na célula.
As proteínas que são liberadas na cavidade do RER possuem este sinal localizado no extremo amina da molécula
Normalmente é uma sequência de 20 a 25 aminoácidos do polipeptídeo e que fica localizada na
extremidade amino-terminal. (N2H-)
Peptídeo Sinal (20-25 aa)
O peptídeo sinal é reconhecido por uma partícula (uma ribonucleoproteína) reconhecedora do
sinal (PRS)
PARTÍCULA RECONHECEDORA DO SINAL (PRS) (Signal-Recognition Particle)
A PRS se liga ao peptídeo sinal e se dirige para o RER e se une à sua membrana mediante receptor específico.
Esta ligação consome energia, que é cedida por um GTP hidrolisado por uma GTPase presente no receptor. Durante esse processo a síntese é interrompida até que o ribossoma também se una ao seu receptor na membrana.
Quando isso acontece a síntese do peptídeo é retomada e a PRS se separa do seu receptor.
O peptídeo vai sendo sintetizado e sua extremidade sai do ribossoma e ingressa em um túnel protéico (translócon) que cruza a membrana do RER
O componente central do translócon é o complexo Sec61
Associadas ao complexo Sec61 e também envolvidas na translocação da cadeia polipeptídica estão as proteínas TRAM (translocating chain-associated membrane), TRAP (translocon-associated protein), peptidase sinal e o complexo OST (complexo oligossacariltransferase)
Estrutura do túnel protéico (translócon)
Sequência (peptídeo) sinal nas proteínas -	endereçamento
Os primeiros passos da síntese de uma proteína destinada ao RE ocorrem no ribossoma quando este ainda
se encontra livre no citosol.
A união do ribossoma com a membrana do RE ocorre se a proteína que surge do ribossoma possuir um segmento peptídico com a informação apropriada, um peptídeo sinalizador (peptídeo-sinal) específico para essa membrana
Quaisquer que sejam o número e a localização dos sinais, apenas o primeiro peptídeo sinalizador que sai do
ribossoma é reconhecido pela proteína de reconhecimento do sinal (ou PRS)
Sequência sinal nas proteínas -	endereçamento
As proteínas que devem ser sintetizadas nos polirribossomos ligados ao RER são marcadas com um sequência de cerca de 20 aminoácidos, chamada sequência sinal.
Asequência sinal é o primeiro segmento da cadeia polipeptídica a ser traduzido, e sua sequência de aminoácidos varia bastante entre as espécies, mas todas elas se caracterizam pela presença, nesta sequência, de oito ou mais aminoácidos apolares.
À medida que a sequência sinal emerge do ribossomo, ela é reconhecida por uma partícula citoplasmática, chamada de partícula de reconhecimento de sinal ou PRS, formada por uma cadeia de RNA 7S complexada com seis cadeias polipeptídicas.
A associação da PRS à sequência sinal interrompe a síntese proteica, que será reiniciada somente quando a PRS encontrar seu receptor, uma proteína intrínseca encontrada na superfície citosólica do RER.
A PRS liga-se ao seu receptor apenas quando uma molécula de GTP liga-se a ambos.
Sequência sinal nas proteínas -	endereçamento
Quando a PRS interage com o receptor, desliga-se o complexo ribossomo-cadeia polipeptídica, e a subunidade maior do ribossomo liga-se a um complexo proteico intrínseco à membrana do RER, prosseguindo a tradução.
A hidrólise do GTP (formando GDP) faz com que a PRS dissocie-se do seu receptor.
A cadeia polipeptídica é transferida através da membrana pelos translocons, que são canais aquosos que podem alcançar de 2 a 6 nm de diâmetro.
O componente central do translocon é o complexo Sec61, constituído por 3 proteínas transmembrana,
denominadas alfa, beta e gama.
Associadas ao complexo Sec61 e também envolvidas na translocação da cadeia polipeptídica estão as proteínas TRAM, TRAP, peptidase sinal e o complexo OST.
As proteínas do complexo Sec61 reconhecem a subunidade maior do ribossomo, ligam-se a ela e funcionam como um túnel para passagem da cadeia polipeptídica.
A sequência sinal se liga a um local específico do complexo Sec 61 causando a abertura do canal aquoso, e passagem do polipeptídeo.
A proteína BiP associa-se ao complexo Sec 61 funcionando com uma rolha no lado luminal. Quando o canal aquoso abre ela se dissocia permitindo a passagem do polipeptídeo.
Sequência sinal nas proteínas -	endereçamento
Se a proteína for destinada a compor membranas, ou seja, se for uma proteína intrínseca da
membrana do RE, do complexo de Golgi ou dos lisossomos, ela não é liberada no interior da cisterna
Ao contrário, parte da proteína permanece inserida na membrana do retículo, à medida que ocorre sua translocação par ao interior da cisterna.
Isso ocorre porque, quando a cadeia polipeptídica esta sendo translocada a sequência sinal é clivada e a cadeia é então ancorada na membrana por meio de um segundo segmento com conformação secundária em -hélice, hidrofóbico, situado na parte mais interna da cadeia.
Esse segmento constitui-se em uma sequência de parada da transferência e bloqueia a translocação
do restante da cadeia.
Em seguida o complexo Sec 61 abre-se lateralmente, liberando a proteína, que se difunde pela bicamada lipídica.
Constituído por vários subcompartimentos – cisternas, sáculos, túbulos – que se intercomunicam em alguns pontos, direta ou indireta (mediada por vesículas de transporte).
É constituído pelas seguintes organelas:
Retículo endoplasmático liso e retículo endoplasmático rugoso (que também se conecta com o envoltório nuclear
Complexo de Golgi
Endossomas
Lisossomos.
Sistema de endomembranas
Citosol
Núcleo
peroxissomos
mitocôndria
cloroplastos
Retículo endoplasmático
Endossomo tardio
Endossomo inicial
lisossomo
Vesículas secretórias
Meio extracelular
Legenda
Retículo Endoplasmático
Todas as células eucariontes contêm retículo endoplasmático (RE), que é constituído por uma rede de membranas que delimitam cavidades das mais diversas formas.
As cavidades são chamadas de
cisternas, lúmen ou luz
Se estende a partir do envoltório nuclear e percorre grande parte do citoplasma, formando uma rede tridimensional de cavidades que se intercomunicam.
Dois tipos de retículo endoplasmático: rugoso e liso.
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO (RE)
Cisterna, lúmen ou luz
RER – Retículo Endoplasmático	Rugoso
REL – Retículo Endoplasmático	Liso
Varia de acordo com o tipo de retículo, o tipo celular e o estado fisiológico da célula.
Contêm um solução aquosa em que estão mergulhadas proteínas, glicoproteínas e lipoproteinas.
Conteúdo das cisternas
Como todas as demais membranas, as do retículo são lipoproteicas, contendo 30% de lipídios e 70% de proteínas.
São mais finas que a membrana plasmática, tendo cerca de 6nm de espessura.
Os lipídios mais abundantes são os fosfoliídios: fosfatidilcolina (60%), fosfatidiletanolamina (25%) fosfatidilinositol (10%), fosfatidilserina (4%) e esfingomielina (4%).
Contêm apenas pequena quantidade de glicolipídios e colesterol.
Membranas do RE são lipoproteicas e assimétricas
fosfatidilcolina
Proteinas: Cerca de 30 tipos; Enzimas , cadeias transportadoras de elétrons, cada uma com um citocromo específico: o citocromo P450 e o citocromo b5
E a CLIMP-63, proteína transmembrana, cuja face citosólica liga-se aos microtúbulos, e a face luminal forma um esqueleto proteico que contribui para a manutenção da morfologia das suas cisternas.
Membranas do RE são lipoproteicas e assimétricas
O retículo endoplasmático é visível apenas ao microscópio eletrônico, pois a espessura de suas membranas está abaixo do poder de resolução do microscópio óptico.
Sua presença pode ser evidenciada ao microscópio óptico, desde que as células sejam coradas com corantes básicos (regiões basófilas). Ex: coloração Hematoxilina-Eosina (H.E)
Em neurônios essas porções basófilas foram denominadas corpúsculos de Nissl. Recebem este nome devido a Franz Nissl, neurólogo Alemão (1860-1919).
Retículo endoplasmático rugoso e liso
Funções em comum dos dois tipos de Retículo endoplasmático
Segregação dos produtos sintetizados em suas membranas no interior de suas cavidades;
A grande área do citoplasma ocupada pelo RE fornece suporte mecânico ao citosol, juntamente com os microtúbulos e microfilamentos;
Retículo endoplasmático Rugoso e Liso
O tipo de retículo e a sua quantidade na célula variam entre os diferentes tipos celulares e de acordo com a atividade de síntese da célula.
O retículo endoplasmático rugoso participa da síntese de proteínas e o liso está envolvido no metabolismo de lipídios.
Eritoblasto: sintetiza hemoglobina
Cianoblasto, célula produtora de hemocianina, outro pigmento respiratório. Presente nos celenterados ou cnidários, como o Limulus polyphemus
Exemplos de células que sintetizam proteínas a serem utilizadas no citosol são:
Limulus polyphemus
Eritoblasto célula precursora das hemácias (eritrócito)
Micrografia de um eritoblasto mostrando as partículas e hemoglobina em seu citoplasma (pontos pretos)
hemoglobina
As proteínas sintetizadas nos polirribossomos aderidos às membranas do retículo endoplasmático são aquelas destinas a:
permanecer no próprio retículo,
serem transportadas para o complexo de Golgi,
formar lisossomos,
compor membrana plasmática ou
serem secretadas da células
Fibroblastos: secretam matriz extracelular
Plasmócitos: secretam anticorpos.
Exemplos de células que sintetizam e segregam proteínas nas cisternas do RER e exportam essa proteínas diretamente sem acumulá-las em grânulos:
Síntese proteica é realizada por polirribossomos do RER e não há formação de grânulos de secreção:
Exemplos de células que sintetizam proteína para secreção:
Células acinosas do pâncreas, que produzem enzimas digestivas
Célula caliciforme é responsável pela produção e secreção do muco que reveste e protege o epitélio intestinal, constituído por glicoproteínas e proteoglicanas
Na maioria das células, o retículo endoplasmático se localiza próximo ao núcleo.
Células que secretam proteínas geralmente são polarizadas, ou seja, apresentam diferentes domínios estruturais e funcionais no citoplasma;
Por outro lado, células que sintetizam muitas proteínas, mas não as acumulam, contêm RER disperso pelo citoplasma,
Células que mantêm um nível basal de sínteseproteica, como os linfócitos contêm poucas cisternas do RER, também dispersas
Retículo endoplasmático Rugoso X	liso
O RER está envolvido na síntese, segregação e no processamento de proteínas constituintes de membranas e proteínas de secreção
O REL participa da síntese de lipídios, de processos de desintoxicação, da degradação de glicogênio e da regulação do Ca2+ intracelular.
Funções do RE liso
Síntese de lipídeos provendo membranas para a membrana plasmática	e organelas internas.
Produção de hormônios lipídicos: Testosterona, Progesterona e Estrógeno.
Metabolização do glicogênio para obtenção de glicose.
Participa da desintoxicação do organismo (via Citocromo P450)
Quebra de glicogênio no fígado e solubilização da bile (digestão)
Armazenamento de Ca2+ intracelular (estrutura especializada em células musculares). Processo está envolvido na contração e relaxamento dos músculos
RE rugoso
O RE rugoso é formado por vesículas membranosas achatadas	com polirribossomos aderidos.
Funções:
Sintetiza e segrega proteínas
Transformações pós traducionais
O peptídeo sinal permanece no translócon, quando os segmentos protéicos que o seguem ingressam na cavidade, dobram-se como uma forquilha.
Em seguida, ele é clivado por uma protease conhecida como Peptidase sinalizadora (peptidase sinal), o peptídeo se perde e é gerada na proteína uma nova extremidade amina que passa à cavidade
Ao término da síntese, a proteína é liberada na cavidade do RER.
De acordo com a natureza da proteína, esta permanecerá no RE ou se dirigirá, utilizando vesículas transportadoras, ao complexo de Golgi, onde residirá de forma permanente ou será transferida para um endossomo ou membrana plasmática, para sua secreção
A formação de uma proteína transmembrana de passagem dupla exige um peptídeo sinalizador
situado próximo da extremidade amina e de um sinal adicional
Dada a sua posição interna na cadeia protéica, o peptídeo sinalizador não é afetado pela peptidase sinal, motivo pelo qual se comporta como um sinal de ancoragem e fica retido na dupla camada lipídica.
Algumas proteínas transmembrana de passagem única estão orientadas ao contrário, ou seja, com a
extremidade amina para o lado citosólico.
Este tipo de proteína conta apenas com o peptídeo sinalizador, e não na extremidade amina, porém próximo a ela.
O peptídeo sinalizador se converte em sinal de ancoragem, pois não é clivado pela peptidase sinal devido a sua posição interna na cadeia protéica
A formação de uma proteína de passagem múltipla necessita, além do peptídeo sinalizador de um número variado de sinais adicionais, tantas quantas sejam as vezes que a proteína deva atravessar a membrana.
Os sinais adicionais que atuam como peptídeos sinalizadores seriam dirigidos para a membrana do RER por sucessivas PRS, e todas abordam a membrana pelo mesmo translócon.
Para isso, à medida que os novos sinais ingressam rio translócon, os sinais precedentes saem
lateralmente e se localizam entre os fosfolipídios da dupla camada lipídica
A saída lateral dos sinais é possível porque a parede do translócon é incompleta.
As proteínas destinadas à membrana do RER possuem um peptídeo sinalizador na extremidade amina e um ou mais sinais adicionais.. Tais proteínas se inserem na membrana do RER por algum dos seguintes mecanismos
Se a proteína possuir somente um sinal adicional, esta se ancora na dupla camada lipídica - daí o nome de sinal de ancoragem - e o peptídeo sinalizador é clivado pela peptidase sinalizadora (peptidase sinal). Como consequência, forma-se uma proteína transmembrana de passagem única (cruza a dupla camada somente uma vez), com a extremidade amina dirigida para a cavidade do RE e a extremidade carboxila no lado citosólico
Chaperonas – modificações pós-traducionais
As proteínas que serão secretadas e, portanto, liberadas no lúmen do RE, depois de terem sua sequência sinal clivada pela peptidase sinal, penetram no RE em configuração primária.
A cadeia polipeptídica que penetra nas cisternas do retículo pode sofrer modificações pós-
traducionais, como dobramentos de sua cadeia.
Esse processo é facilitado pelas proteínas chamadas chaperonas moleculares.
As chaperonas garantem o dobramento correto da cadeia polipeptídica, impedem agregação
Ex: Calnexina (intrísica à membrana do RE), calreticulina, a BiP (solúveis)
Garantem o controle de qualidade das proteínas sintetizadas no retículo.
Síntese, reconhecimento, interiorização	e processamento de polipeptídeos no RER
A medida que a sequência sinal atravessa o túnel e a cadeia polipeptídica penetra nas cisternas do retículo, a enzima associada ao complexo Sec 61, peptidase sinal, cliva a sequência sinal, e o restante da cadeia polipeptídica é liberada no interior da cisterna e sofrerá dobramento com ajuda das chaperonas
Enquanto a cadeia polipeptídica é transcrita e translocada para as cisternas do retículo, inicia- se a sua glicosilação, que é feita pela transferência de um oligossacarídio contendo 14 resíduos de açúcar, dos quais dois resíduos são de N-acetilglicosamina, três de glicose e nove de manose.
Cada oligossacarídeo é ligado ao grupo amino (NH2) dos aminoácidos asparagina encontrados
na cadeia polipeptídica em formação.
Esses oligossacarídios são provenientes do próprio RE, e mantém-se ligado a um lipídio encontrado na membrana, o dolicol fosfato
Glicosilação da cadeia polipeptídica
Proteínas que se situam no RE recebem marcação específica
As proteínas sintetizadas e processadas no retículo endoplasmático são exportadas em vesículas de transporte que brotam das membranas do retículo e se fundem com as membranas do complexo de Golgi
As vesículas brotam de uma região especializada do RER que não apresenta polirribossomos acoplados às membranas, denominada elemento transicional ou retículo endoplasmático transicional.
Retículo Endoplasmático Liso - FUNÇÕES
-Síntese:
Lipídeos de membrana (todos)
Hormônios esteróides (progesterona, testosterona ou	desoxicorticosterona) a partir do colesterol (adrenal e	células de Leydig)
Triglicerídeos (células absortivas intestinais)
-Desintoxicação do organismo: enzimas localizadas nas	membranas do REL. (fígado, pele, rins e pulmões). Ex: solubilização do pigmento da bile (bilirrubina) pela enzima glicuronil-transferase para facilitar a secreção por células hepáticas.
- Controle da atividade de contração muscular: REL - reservatório de cálcio. Nas cisternas do REL os íons Ca2 estão ligados a proteínas solúveis. Ex: Calsequestrina
Exportação de lipídios do REL
Os lipídios são distribuídos para as diversas membranas celulares por 3 mecanismos principais:
Incorporados à membrana do próprio retículo e se difundem pela bicamada
Integram as membranas de vesículas que brotam do retículo e se fundem com outros compartimentos
São transportados por proteínas específicas. Como as proteínas transportadoras de lipídios – LTP – lipid transfer protein
Complexo de Golgi
A estrutura que hoje chamamos de Complexo de Golgi foi primeiro descrita pelo médico italiano Camilo Golgi, em 1898, que		trabalhou durante anos com a técnica histológica de impregnação	pela prata, com a qual verificou a presença constante de um	retículo em células secretoras, neurônios e células metabolicamente	ativas.
Fotomicrografia do complexo de Golgi
Camilo Golgi (1843 – 1926)
A confirmação da existência da organela só ocorreu com as observações ao microscópio eletrônico, que permitiu uma boa correlação de aspectos ultraestruturais.
O CG é uma organela formada por vários compartimentos ordenados na	forma de pratos empilhados;
Cada pilha de Golgi é composta de	2 faces distintas: uma de entrada, face convexa	(Cis), ou proximal por estar mais próxima ao núcleo celular e ao RE. E a outra de saída, face oposta, côncava (Trans), ou face distal.
As cisternas localizadas entre as duas faces constituem as cisternas médias.
Complexo de Golgi
Complexo de Golgi – Endereçamento de	macromoléculas
CisTrans
Complexo de Golgi	- Funções
Complexo de Golgi - Transporte de macromoléculas
- VIA SECRETORA: Destinação e exportação de	macromoléculas
realizados por vesículas de transporte.
Via de fluxo contínuo não-regulada
Leva à secreção contínua de macromoléculas que a célula libera (exocitose) à medida que as elabora. Ex: colágeno pelos Fibroblastos, proteínas do soro pelos hepatócitos.
Via secretora regulada
Macromoléculas específicas são secretadas em resposta a	sinais extra celulares. Ex: hormônios, NTs, enzimas digestivas	pelas células do pâncreas.
Complexo de Golgi - Funções
-	O complexo de Golgi é abundante em	células especializadas em secreção
Ex: Células do intestino que produzem	grande quantidade de muco rico em	polissacarídeos.
Nessas células são	encontradas grandes vesículas na parte	da rede trans do complexo de Golgi
Complexo de Golgi
- Participa de mo d i f i c a ç õ e s	pós- tr a d u c i o n a i s	nas	macromoléculas → alterações na forma tridimensional e na	função.
Glicosilação inicial → RER. Glicosilação terminal → CG.
A glicosilação terminal determina a especificidade e o destino	final das glicoproteínas.
Por exemplo: As proteínas encontradas no lúmen dos lisossomos são marcadas por resíduos de manose-6-fosfato depois que elas entram no complexo de Golgi. Receptores específicos da membrana da rede trans do Golgi, os MPR (manose phosphate receptor) reconhecem as proteínas marcadas. Esses complexos são empacotados em vesículas destinadas aos lisossomos.
Complexo de Golgi - FUNÇÕES
Para assegurar que o transporte ocorra eficientemente, a superfície citoplasmática de certas vesículas de transporte são recobertas com proteínas:
Vesículas cobertas por clatrina e adaptinas: participam da endocitose	e do transporte de moléculas da rede trans do CG para os lisossomos.
Vesículas do tipo COP-I (Coat Proteins): vesículas que brotam do CG
-> sugere-se que estejam envolvidads no transporte de moléculas entre os	sáculos de Golgi e recilcagem de moléculas.
- Compostas por complexos de proteínas diferentes de clatrina e
adaptina.
3.	Vesículas	do	tipo	COP-II	(Coat	Proteins):	vesículas	que brotam do RE
-> transporte de moléculas do RE para o CG.
- Compostas por complexos de proteínas diferentes de clatrina e
adaptina.
Complexo de Golgi - Funções
Vesículas cobertas por Clatrina e adaptinas
Aula prática
Ácinos Pancreáticos
RER
Núcleo
Ácinos
Célula acinar
Granulos de
secreção
40X
Aula prática
Célula caliciforme
10X
40X
52
59
51
61
55
59
58
Polissomas associados às cisternas do RE
RER ao MET
(longitudinal e transversal)
Aula prática
Grânulos de secreção
Vacúolos
de condensação
Complexo de Golgi
Exocitose do conteúdo de grânulos de zimogênio no lume do ácino pancreático
Aparelho de Golgi durante absorção de gordura em hepatócito

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