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1 Histologia e Embriologia Prática 9 1° Estação – Histologia do Rim, Bexiga e Ureter Lâmina do Rim Pequeno Aumento -> Identificar a cápsula de Tecido Conjuntivo, Região Cortical e Região Medular Corpúsculo Renal = Glomérulo (enovelado de capilares) + Capsula de Bowman Túbulo Contorcido Proximal -> Alça de Henle Descendente e Ascendente -> Túbulo Contorcido Distal -> Ductos Coletor Médio e Grande Aumento -> Identificar no córtex o Corpúsculo Renal (capsula parietal, espaço capsular, capsula visceral, glomérulo, polo vascular e polo urinário). Identificar a Mácula Densa e os Túbulos Renais Lâmina da Bexiga e Ureter Pequeno Aumento -> Identificar o epitélio de transição, lâmina própria (tecido conjuntivo e camada de músculo liso) Médio e Grande Aumento -> Observar detalhes do tecido epitelial, conjuntivo e muscular, com atenção especial para as Células em Abóboda que formam a camada superficial do Epitélio de Transição; Lâmina da Bexiga: 2 Lâmina do Ureter: 1 – O que são e onde são encontrados os Podócitos? Está no Glomérulo, são células que revestem o capilar dos glomérulos e compõe a barreira da filtração glomerular, auxiliando nessa filtração. É um folheto visceral 2 – Em quais partes do Néfron é encontrado a Orla em Escova? Qual a sua função? É um conjunto de microvilosidades que aumentam a superfície de contato e auxiliam na reabsorção no túbulo proximal. 3 – Quais as características do Epitélio de Transição? Esse epitélio de transição está localizado na parte mais interna do ureter e da bexiga. São células superficiais que mudam seu formato conforme a presença ou não de urina. Epitélio Estratificado de Posição 3 Quando a Bexiga está cheia esse epitélio se achata, fica liso. Quando a Bexiga está vazia esse epitélio forma uma ‘’barriguinha’’ mais arredondada, denominado muitas vezes de Abóboda Epitélio de Transição -> presente apenas no Sistema Urinário 2° Estação – Embriologia dos Rins e Ureteres Compreender a Embriologia dos Rins e Ureteres com auxilio do material, para compreender os principais eventos da observados durante a formação dos rins e ureteres. 1 – Os rins definitivos são formados do Blastema Metanefrogênico e do Broto Uretérico. 2 – Os Mesonéfrons são formados por Túbulos Mesonéfricos e Glomérulos 3 – Componente do Sistema Urinário formado a partir do Pedículo do Broto Uretérico – Ureter 4 – Primeiro conjunto de rins que se desenvolvem do Embrião, não são funcionais e se degeneram – Pronefro 5 – Como é denominada a região do mesoderma que da origem ao Sistema Urinário – 6 – Cada Mesonéfro apresenta um ducto mesonéfrico, para qual se abrem vários túbulos 7 – Funcionam como rins temporários no embrião até os rins permanentes se desenvolverem – mesonefro 8 – A partir do Blastema Metanefrogenico são formados as Vesículas que se alongam e originam os túbulos, que por sua vez se diferenciam nos túbulos contorcidos proximal e distal e na Alça de Henle. 9 – A Ascenção dos rins deve-se ao crescimento do Abdome e da Pelve do Embrião em direção Caudal aos rins 10 – Parte dos Pronefros que persiste e é utilizada para formação dos mesonefros – Ductos 11 – Considerando a formação dos rins permanentes – Metanefro 12 – Os rins de um RN apresentam lobulações que desaparecem devido ao crescimento dos Néfrons. 13 – Após a formação dos rins permanentes a urina é secretada pelo feto e compõe o Líquido Amniótico Pronefro -> Primórdio dos rins – não é funcional e some depois de um determinado tempo. Persistência de Ductos que vão atuar no mesonefro. 4 Mesonefro -> São rins temporários – eles funcionam por um período de tempo, possuem glomérulos e túbulos mesonéfricos mas também se degenera Metanefro -> É o Rim Definitivo (é preciso saber as partes deles e o que ele forma). Ele faz a formação da Urina já durante a Vida Fetal que vai ser excretada no Líquido Amniótico. Sofre Ascenção Renal – mudança na posição devido ao crescimento da Pelve para baixo (região caudal) Se desenvolve de duas fontes: • Broto Uretérico – Ducto Coletor • Blastema Metanefrogênico.- Maior parte do néfron Os 3 rins sucessivos são distintos e independentes um do outro. DESENVOLVIMENTO DOS RINS E URETERES Três conjuntos de rins sucessivos desenvolvem-se nos embriões. O primeiro conjunto, os pronefros, é rudimentar. O segundo conjunto, os mesonefros, funciona brevemente durante o período fetal inicial. O terceiro conjunto, os metanefros, forma os rins permanentes. Pronefro Os pronefros são estruturas transitórias bilaterais que aparecem inicialmente na quarta semana. Eles são representados por algumas coleções de células e estruturas tubulares na região do pescoço em desenvolvimento. Os ductos pronéfricos percorrem caudalmente e se abrem dentro da cloaca, a câmara dentro da qual o intestino posterior e o alantoide se esvaziavam. Os pronefros logo degeneram; no entanto, a maioria das partes dos ductos persiste e é usada pelo segundo conjunto de rins. Mesonefro Os mesonefros, que são órgãos excretores grandes, alongados, aparecem ao final da quarta semana, caudais aos pronefros. Os mesonefros funcionam como rins temporários durante aproximadamente 4 semanas, até que os rins permanentes se desenvolvam e funcionem. Os rins mesonéfricos consistem em glomérulos (10-50 por rim) e túbulos mesonéfricos Os túbulos se abrem para dentro de ductos mesonéfricos bilaterais, os quais eram originalmente os ductos pronéfricos. Os ductos mesonéfricos se abrem dentro da cloaca. Os mesonefros degeneram em torno do final da 12a semana. Metanefro Os metanefros, ou os primórdios dos rins permanentes, começam a se desenvolver na quinta semana e se tornam funcionais aproximadamente 4 semanas mais tarde. A formação de urina continua durante toda a vida fetal; a urina é excretada para dentro da cavidade amniótica e forma um dos componentes do líquido amniótico. Os rins se desenvolvem a partir de duas fontes: • O broto uretérico (divertículo metanéfrico). • O blastema metanefrogênico (massa metanéfrica de mesênquima). O broto uretérico é um divertículo (evaginação) do ducto mesonéfrico próximo da sua entrada na cloaca. O blastema metanefrogênico é derivado da parte caudal do cordão nefrogênico. 5 À medida que o broto uretérico se alonga, ele penetra no blastema, uma massa de mesênquima metanéfrica. O pedículo do broto uretérico se torna o ureter. A parte cranial do broto sofre ramificação repetitiva, resultando na diferenciação do broto nos túbulos coletores. As quatro primeiras gerações de túbulos aumentam e se tornam confluentes para formar os cálices maiores. As segundas quatro gerações coalescem para formar os cálices menores. A extremidade de cada túbulo coletor arqueado induz uma coleção de células mesenquimais no blastema metanefrogênico a formarem pequenas vesículas metanéfricas. Essas vesículas se alongam e se tornam túbulos metanéfricos. À medida que ocorre ramificação, algumas das células do mesênquima metanéfrico se condensam e formam uma capa de células de mesênquima; estas sofrem transição de mesenquimais paraepiteliais e se desenvolvem na maior parte do epítélio do néfron. As extremidades proximais dos túbulos são invaginadas pelos glomérulos. Os túbulos se diferenciam em túbulos contorcidos proximal e distal; a alça do néfron (alça de Henle) e, junto com o glomérulo e a cápsula glomerular, constituem um néfron. Os rins fetais são subdivididos em lobos. A lobulação usualmente desaparece no fim do primeiro ano da infância à medida que os néfrons aumentam e crescem. O aumento no tamanho do rim após o nascimento resulta principalmente do alongamento dos túbulos contorcidos proximais bem como um aumento do tecido intersticial. A formação de néfrons está completa ao nascimento exceto em bebês prematuros. Embora a filtração glomerular comece aproximadamente na nona semana fetal, a maturação funcional dos rins e taxas aumentadas de filtração ocorrem após o nascimento. MUDANÇAS POSICIONAIS DOS RINS Inicialmente, os rins permanentes primordiais situam-se próximos um do outro na pelve, ventrais ao sacro. À medida que o abdome e a pelve crescem, os rins gradualmente se posicionam no abdome e se afastam. Os rins atingem sua posição adulta durante o começo do período fetal. Essa “ascensão” resulta principalmente do crescimento do corpo do embrião caudal aos rins. De fato, a parte caudal do embrião cresce afastando-se dos rins, de modo que eles, progressivamente, ocupam sua posição normal em cada lado da coluna vertebral. Inicialmente, o hilo de cada rim (depressão do bordo medial), onde os vasos sanguíneos, ureter e nervos entram e saem, situa-se ventralmente, contudo, à medida que os rins mudam de posição, o hilo rota medialmente quase 90°. Pela nona semana, os hilos estão direcionados anteromedialmente, Finalmente, os rins se tornam estruturas retroperitoneais (externas ao peritônio) na parede abdominal posterior. Nessa época, os rins entram em contato com as glândulas suprarrenais. 6 7 8 3° Estação – Conhecer as Principais Anomalias Renais Congênitas Artigo: Anomalias Congênitas do Trato Urinário Superior: novas imagens das mesmas doenças Anomalias de Tamanho Ocorrem na fase inicial do desenvolvimento e é resultante da união incorreta entre os blastemas metanéfricos. O Rim pode ser maior ou menor, um tamanho diferente do normal. Anomalias de Forma Alteração na posição das Artérias Umbilicais pode causar fusão dos blastemas nefrogênicos. Ex. Rim em Ferradura Anomalias de Posição O Rim ectópico resulta da falha na migração desde da cavidade pélvica para sua posição final. Anomalias de Rotação Associadas ao Rim Ectópico, pode ser uma rotação incompleta ou uma não rotação. Posição diferenciada dos Hilos Renais em casos assim. Anomalias de Número Interfere na quantidade de rins presentes (unilateral, bilateral, nascer com 3 rins). Nascer sem nenhum rim é uma anomalia grave incompatível com a vida, as outras são aceitáveis. Anomalias de Anatomia Lobar Variações anatômicas no parênquima renal, persistência das lobulações renais. Alteração apenas na superfície. 9
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