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FP104 Organização e Gestão de Centros Educativos (1) (1)

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FP104 – Organização e Gestão de Centros Educativos
Trabalho conv. Ordinária
 
 
RELATÓRIO DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO CENTRO M. DE ED. INFANTIL JOÃO PAULO II
 
 
Nome e sobrenomes e códigos:
Joseila Aparecida Bergamo BRFPMME4043735
Regis da Silva BRFPMME3989245
Sílvia Freitas Fernandes- BRFPMME3760780
Vitor Almeida Nascimento - BRFPMME2207589
Data: 30/10/2021
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário
Introdução…………………………………………………………………………………... 3
Características gerais da Instituição educativa Objeto deste trabalho………………. 4
Organização do Centro educativo………………………………………………………...5
Gestão do centro educativo………………………………………………………………. 6
Conclusão. …………………………………………………………………………………..7
Bibliografia…………………………………………………………………………………...8
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução
 	Este trabalho objetiva a observação da organização e gestão do Centro Municipal de Educação Infantil João Paulo II e suas características como centro educacional, porque o estudo da escola como organização de trabalho não é novo, há toda uma pesquisa sobre administração escolar que remonta aos pioneiros da educação nova, nos anos 30. Tais estudos eram identificados com o campo de conhecimentos denominado Administração e Organização Escolar ou, simplesmente Administração Escolar.
É sempre útil distinguir, no estudo desta questão, um enfoque científico-racional e um enfoque crítico, de cunho sócio-político. Não é difícil aos futuros professores fazerem distinção entre essas duas concepções de organização e gestão da escola. Este é o modelo mais comum de funcionamento da organização escolar.
O segundo enfoque vê a organização escolar basicamente como um sistema que agrega pessoas, importando bastante a intencionalidade e as interações sociais que acontecem entre elas, o contexto sócio-político etc. A organização escolar não seria uma coisa totalmente objetiva e funcional, um elemento neutro a ser observado, mas uma construção social levada a efeito pelos professores, alunos, pais e integrantes da comunidade próxima.
A gestão escolar é de extrema importância, tendo em vista que se deseja uma escola que atenda às atuais exigências da sociedade. André afirma que a gestão e planejamento escolar é o processo de pensar, de forma ‘radical’, ‘rigorosa’ e de ‘conjunto’, os problemas da educação escolar, no processo ensino aprendizagem. Consequentemente, a gestão escolar é algo muito mais amplo e abrange a elaboração, execução e avaliação dos resultados. (ANDRÉ, 1991).
Um dos grandes desafios para o gestor é envolver toda a comunidade na busca das metas para uma educação de qualidade, de incentivar a participação respeitando as pessoas e suas opiniões, sensibilizar os Gestores para a importância das organizações da educação nos processos de ensino aprendizagem.
Certamente a escola, nicho tradicional de socialização de conhecimentos (NOGUEIRA, 1999) é espaço privilegiado para efetivação de mudanças, ao envolver a comunidade nas questões educacionais, cabendo ressaltar, o importante papel dos autores deste processo na educação, pois é através deste que será dado um olhar mais instigante, observando a escola e os problemas que a englobam.
Espera-se que os indivíduos diretamente ou indiretamente ligados à educação, percebam que as funções de um gestor são essenciais, caso a escola queira democratizar a gestão da escola pública e avançar na melhoria da qualidade do ensino, como também, na qualidade de vida dos educandos, assim tornando a sociedade mais justa e mais humana.
Uma formação de gestores escolares passa a ser uma necessidade e um desafio para os sistemas de ensino, pois pouco adianta a melhoria do currículo, a introdução de métodos e técnicas inovadoras, caso não haja uma capacitação dos dirigentes nesse processo, de formação continuada e permanente e num trabalho em conjunto com a comunidade escolar.
Pensando em sanar tais problemas, este trabalho descreve um método de Gestão da Organização Escolar, já que esta é uma tarefa de todos os integrantes do processo educativo num determinado contexto. Cada profissional comprometido prioritariamente, com uma função específica, no entanto, todas estas devem estar interligadas e articuladas para que se atinjam os objetivos e metas da escola, porque uma gestão escolar democrática suscita a participação dos sujeitos da escola na construção coletiva da organização escolar e do processo de conhecimento possibilitando a articulação de uma dinâmica integradora dos variados setores da escola na sistemática global da comunidade educativa.
O exercício de pensar a participação e a Gestão Escolar remete os sujeitos da escola no seu envolvimento na prática educativa que inclui toda a escola. A Gestão Escolar tem a função de integrar os setores da escola e estar na comunidade como um todo. Partindo desse pressuposto, todos terão vez e voz para contribuir com sua opinião, sugestões e críticas para a melhoria do processo de ensinar e de aprender.
 
Características gerais da Instituição educativa objeto deste trabalho
 O Centro Municipal de Educação Infantil João Paulo II, objeto de observação deste trabalho, está localizado no Bairro Morro Alto, no município de Guarapuava, estado do Paraná. Atende uma clientela dos bairros: Morro Alto, Loteamento Adão Kaminski, São Cristóvão, Residencial 2000, Alto da XV, entre outros. Dispõe de praças e parques para lazer; a comunidade apresenta-se de forma heterogênea nos aspectos socioeconômicos, culturais, étnicos e religiosos. Os pais que não residem no Bairro Morro Alto, utilizam outros meios de transporte ou vans escolares para trazer seus filhos para o CMEI.
Próximo ao CMEI João Paulo II temos o Colégio Moacir Júlio Silvestri, as Escolas Municipais Hildegard Burjan e Irene Guimarães Pupo, o Instituto João Paulo II e a Igreja Católica São Luiz. O bairro conta com uma Associação de Moradores que visa melhorias a toda a comunidade, dentre elas podemos citar as alterações dos horários de transporte coletivo para facilitar a rotina dos moradores. 
Atualmente, a unidade de ensino Centro Municipal de Educação Infantil João Paulo II é administrada pelo gestor Regis Silva; a coordenação pedagógica é realizada pela Supervisora Bruna Argenta, ligada e de responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação da cidade que funciona em um o prédio de propriedade das Irmãs Salesianas.
Organização do Centro educativo
A rotina é um elemento importante na Educação Infantil, porque proporciona à criança sentimentos de estabilidade e segurança. Essa ação pedagógica, garante ao discente nessa faixa etária, maior facilidade de organização espaço-temporal e consequentemente domínio desse espaço e do tempo que passa no CMEI. Essa rotina remete aos alunos mais tranquilidade e organização para a realização de suas atividades. Assim, eles conseguem prever o que acontecerá e se adaptam para a próxima tarefa. Também contribui no planejamento escolar, gera mais segurança para as famílias, melhora o relacionamento entre os pequenos e aumenta a confiança e a autonomia do educador.
 	Para Mintzberg (1984) e Stoner (1996) a gestão pode entender-se como as maneiras de dispor e de organizar os recursos de um indivíduo ou grupo para obter os resultados esperados. Desse modo, a gestão antecipa o câmbio determinando as formas de participação, e cria permanentemente estratégias que garantam o futuro desejado para a organização.
Dessa forma, a organização da rotina das atividades do aluno da educação infantil na escola é um aspecto de suma importância e deve ser adequada ao tempo de permanência dele na instituição. Importante ratificar que a gestão organiza o espaço escolar de forma democrática tendo suas ações flexíveis e adaptáveis ao dia a dia.
Segundo Rendón et.al., 2009, p.34, a gestão estratégica supõe um saber complexo e em evolução permanente, que se integra por aspectos representativos e relevantes do fazer de um grupo de atores educativos, num espaço e momento determinado. O modelo se define como um conjunto de representações valiosas, que se clarificam os fatores e processos de transformação da gestãoem seus distintos níveis de concreção.
. A distribuição do tempo e do espaço também influencia no trabalho docente, porque por meio da mediação das atividades propostas avalia a aplicação do que foi planejado e traduzido em seu plano de ensino. Assim, os diferentes momentos organizados que caracterizam a rotina no Centro de Educação Infantil são importantes para avaliação do desenvolvimento infantil e da proposta pedagógica e curricular, pois é na execução das atividades que se cria a possibilidade de estabelecer a relação entre teoria e prática.
No CMEI, encontramos rotinas diferenciadas de acordo com a faixa etária de cada turma e também de acordo com as turmas que frequentam período integral e somente em período parcial.
 
Período integral:
Horário: 7:30 às 17:30
 
Período Parcial:
 Manhã: 7:30 ás 12:00
 
Período Parcial:
Tarde: 13:00 ás 17:30
	Essa estrutura significa ordenamento e disposição de funções que asseguram o funcionamento de um todo, mostra as inter-relações dos setores de uma organização de serviço. A estrutura organizacional se diferencia pela legislação dos Estados e Municípios e conforme concepções e gestão adotadas.
	O Conselho Escolar tem a função de democratizar as relações de poder tem atribuições consultivas-deliberativas e fiscais em âmbito pedagógico, administrativo e financeiro. Para sua composição, tem a participação dos docentes, especialistas em educação, funcionários, pais e alunos. Assim, as famílias podem se envolver ativamente nas decisões tomadas pela escola, acompanhando e auxiliando o trabalho dos gestores.
Ao setor técnico-administrativo corresponde o atendimento dos objetivos e funções da escola, pois dentro dele está inserida a secretaria escolar que é responsável pela documentação, escrituração, funcionários e alunos. Responde pelo atendimento ao público, funções destinadas a registros, comunicados e expedições para o desenvolvimento escolar. Dentro de suas características, a secretaria é responsável pela admissão e saída dos alunos, organização dos prontuários para o funcionamento escolar.
As relações produtivas indicam a importância do sistema de relações interpessoais na qualidade do trabalho de cada educador e valorização da experiência individual de trabalho. A equipe escolar deve investir em relações baseadas no diálogo e nas relações entre direção, professores, alunos e outros funcionários, porque segundo ratifica paro, (2007 p. 71). uma boa estrutura didática e administrativa do ensino deveria prever algum sistema de aperfeiçoamento do professor em serviço, no contexto de sua própria instituição e integrado às demais atividades da escola.
Gestão do centro educativo
Conforme a Lei n° 9.394/96 (LDB), estabelece como modelo de gestão para as escolas públicas de educação básica a gestão democrática, referenciada na Constituição Federal de 1998, no artigo 206. Entende que a participação nessa modalidade de gestão “constitui pressupostos da democracia” que podem ser concretizados por meio do Projeto Político-Pedagógico, uma vez que as escolas de educação básica devem adotar o modelo de gestão democrática, tendo como princípio fundamental a participação.
A escolha dos diretores dos Centros Escolares Municipais da Educação Infantil de Guarapuava é realizada através de Consulta Pública, regulamentada pela Lei Nº 2194/2013 de 18 de novembro de 2013, mediante eleição direta e secreta, a cada 02(dois) anos, na última quinzena do mês de novembro.
Assim, percebe-se que há uma escolha democrática e estratégica nos centros educacionais no município de Guarapuava, ratificando o que Vázquez descreve como modelo estratégico.
“ ...a gestão estratégica é uma competência de si mesma”, uma mega competência que envolve outras em sua aplicação (Vásquez et al., 2010,p.64).
Poderão ser eleitos(as) educadores Infantis ou professores habilitados em Administração ou Pedagogia e Diretores, Educadores e Professores com curso de graduação ou curso de pós-graduação específicos na área de educação.
Rodríguez Romero (1997), citado por Ortega, (2008) distingue que a gestão que responde a um enfoque sistêmico, isto é, onde se consideram as ligações, fortemente estabelecidas, entre diferentes componentes que, de uma forma ou de outra, se relacionam com os contextos escolares é um modelo que pondera a formação continuada, a atualização das dinâmicas que acontecem nos centros escolares em decorrência de suas necessidades e demandas do contexto em que se encontram inseridos.
Conclusão
 	A escola deve ser um ambiente prazeroso, democrático, mas acima de tudo humano, centrado na qualidade do ensino e na liderança de gestores competentes, comprometidos com a aprendizagem dos educandos, valorizando as ideias da comunidade escolar. Devemos, portanto, analisar continuamente a prática pedagógica juntamente com a proposta elaborada, pois temos uma escola que está em constante construção e em mudança. Lutar para que cada um cumpra o seu papel, e no coletivo buscar o sucesso em Educação.
Portanto, torna-se imprescindível quanto plausível a construção de um projeto para a educação que leve em conta as necessidades, características e cultura do local. Só assim, poderemos construir uma gestão democrática, na qual os autores envolvidos possam apontar suas necessidades, partilhar seus saberes, mostrar-se comprometidos e participar da construção de alternativas que viabilizem as mudanças necessárias. Buscam-se soluções para uma qualidade educacional mediante a parceria com os que fazem a educação acontecer no cotidiano da escola. A transformação só se faz pela educação.
No presente trabalho, tivemos a oportunidade de constatar que o gestor escolar, exerce várias funções no âmbito da organização da gestão da escola, necessitando que ele adquira capacidade múltiplas para desenvolver seu papel, além das imposições do cargo que lhe exige necessita ter a postura de um líder para que na prática aconteça como planejado. Sua comunicação deve ser aberta ao diálogo também e através dele desenvolver uma relação de credibilidade e confiança.
 	No caso do Centro Municipal de Educação Infantil João Paulo II, o gestor consegue realizar uma gestão pautada no acolhimento, diálogo e primazia dos discentes desta escola, onde os pais “trocam” saberes se complementando.
 	
Bibliografia
ANDRÉ, Marli. “Questões do cotidiano na escola de 1° grau”. In: A Didática e a escola de 1° grau. São Paulo: FDE, 1991. (Série Ideias, 11).
BRASIL. Lei nº 9394. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União nº 248, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm> Acesso em: 19.outibro.2021.
CONTRERAS, Y. (2011). Organización, planeación y administración educativa. Perspectivas teóricas en la escuela. Revista Logos, Ciencia & Tecnologia, 2(2), 88-103. Recuperado de http://www.redalyc.org/artigo.oa=517751800008
GUARAPUAVA. Lei nº 2196, de 18 de novembro de 2013. Institui a Semana Formando Cidadãos Conscientes. Disponível em <https://leismunicipais.com.br/a1/pr/g/guarapuava/lei-ordinaria/2013/220/2196/lei-ordinaria-n-2196-2013-institui-a-semana-formando-cidadaos-conscientes?q=2196%2F2013> Acesso em 19. outubro.2021.
GUTIÉRREZ, R. (2001). Planeación y orientación educativa desde una visión histórica y contextual: el caso de UAEM. Tiempo de educar, 3(5), 44-69. Recuperado de http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=31103503
NOGUEIRA, Neide. A relação entre escola e comunidade na perspectiva dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Pátio-Revista Pedagógica, Porto Alegre, ano 3, n. 10, p. 13- 17, ago/out, 1999.
PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade de ensino. São Paulo: Ática, 2007. 120p.
RIVAS, J. (2003). La perspectiva cultural de la organización escolar: marco institucional y comportamiento individual, Educar, 31,109-119.
 VÁSQUEZ, E., MEJÍA, J., CRUZ, J., RAMOS, J., M., ARANDA, M., et al (Eds.). (2010). Modelo de gestión educativa estrattégica. Programa Escuelas de calidad. (2 ed.). México, DF: Secretaría de Educación Pública.

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