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Produção de Imagens

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PRODUÇÃO DE IMAGENS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 2 - 
 
Produção de imagens 
MARCADORES DE IMAGEM E IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 
 
 Na emulsão de toda radiografia deve constar , no mínimo três tipos de marcadores. 
 
São eles: 
 Identificação do paciente (nome ou numero do registro) 
 Data da realização do exame 
 Marcadores do lado anatômico. 
 
Existem chassis que já tem local próprio para a identificação do paciente. Nos chassis que não existe o local de 
identificação é realizada com números e letras de chumbo e logomarca do serviço de radiologia.Algumas bibliografias 
não conseguem entrar num acordo em relação ao local onde deve ficar a identificação do paciente. 
 
 
Segundo Bontranger 
 
Uma regra geral para radiografia de tórax é colocar a identificação na margem superior do filme, e na margem inferior, 
quando for de abdome, devendo-se ainda utilizar um marcador radiopaco à direita ou à esquerda em todas as 
radiografias. Se no caso dos membros indicar que membro está sendo radiografado se direito ou esquerdo com D ou E. 
 
Segundo Boisson: 
 
A identificação deve está sempre do lado direito do paciente e conseqüentemente à esquerda do observador. 
Quando o paciente está em AP o numerador é colocado de maneira que se consiga ler a data, caso esteja em PA, o 
numerador acompanha a inversão do posicionamento. 
 
A posição do paciente também indicará a região do chassi onde se colocará o numerador. 
 
 Em Ortostase: na parte mais alta do chassi. 
 Sentado: na região média do chassi 
 Em decúbito: na parte mais baixa do chassi. 
 
Explica ainda que: 
 
 Nas incidências em obliqua o numerador acompanha ainda a mesma convenção da AP e PA. 
 Em perfil a identificação do lado direito ou esquerdo passa a não ser tão importante, pois nesse caso deixa de 
existir o lado direito e esquerdo e passa a existir o anterior ou ventral e posterior ou dorsal. 
 No perfil de crânio a idenficação deve ficar superpondo-se à região mentoniana, pois se ficar em qualquer dos 
três vértices poderá sobrepor estruturas importantes. 
 
ATENÇÃO: INDEPENDENTE DA MANEIRA QUE IDENTIFICARMOS UMA RADIOGRAFIA DEVE PREVALÇECER 
OS CUIDADOS QUANTO À COLOCAÇÃO DA IDENTIFICAÇÃO PARA QUE ELA NÃO SUPERPONHA À 
ANATOMIA ESSENCIAL QUE ESTÁ SENDO RADIOGRAFADA. 
 
 
FATORES RADIOGRÁFICOS 
 
Variam em função dos diversos tamanhos e patologias dos pacientes. 
São eles: 
 
 mA -Miliamperagem 
 kV - Kilovoltagem 
 E - Espessura 
 D - Distância 
 T – tempo (s) 
 
 
Miliamperagem: (mA) representa a quantidade de raios x. Como a quantidade depende do tempo usado,deduz-
se que esses dois fatores são inseparáveis, o aumento de um pode ser compensado com a diminuição do outro, 
desde que o produto permaneça inalterável. A miliamperagem depende do aquecimento fornecido ao catodo. 
 
 
- 3 - 
 
Produção de imagens 
Quanto maior o aquecimento maior será a quantidade de elétrons que flutuam sobre o catodo para o anodo quando 
da passagem da alta tensão, produzindo assim, maior quantidade de raios x. 
 
Exemplo: 100 mA num décimo de segundo, tem efeito semelhante ao produzido por 10 Ma durante um segundo, 
pois o produto é sempre 10 miliamperagem x segundo (mAs). 
 
Vejamos: mAs = MaxT 
 mAs = 100 x 0,1 = 10 e mAs = 10x 1 = 10 
 
Kilovoltagem (Kv) : é responsável pelo poder de penetração dos raios x e traduz a qualidade dos raios x 
utilizados; quanto maior a kilovoltagem mais penetrante serão os raios x,maior será sua capacidade de atravessar 
maiores espessuras e maiores densidades. 
Fórmula do Kv : 
Kv = Ex2+ K. 
 
Tempo (s): é a duração da emissão dos raios x. Deve ser curto nas radiografias de órgãos com movimentos 
peristálticos ( coração , estomago, pulmão) é o tempo que condiciona a quantidade de raios x que é empregado. 
 
Distância: Relaciona-se com a quantidade de raios x que saindo do foco chega até o objeto. Esta quantidade é 
inversamente proporcional ao quadrado da distância. 
 
Apesar de ser um fator radiográfico importante não se relaciona diretamente com o comando do aparelho e sim 
com o posicionamento. 
 
Espessura: medida da região a ser radiografada. 
 
 Dos Fatores Radiográficos três são responsáveis diretos pela qualidade radiográfica: kV, mA e T (S). 
 
 
FATORES DE QUALIDADE DE IMAGEM 
 
1. Densidade 
2. Contraste 
3. Detalhe 
4. Distorção 
 
 
DENSIDADE 
 
 A densidade radiográfica pode ser descrita como o grau de enegrecimento da radiografia concluída. 
Quanto maior o grau de enegrecimento, maior a densidade e menor a quantidade de luz atravessará a radiografia 
quando colocada em um negatoscópio ou de um foco de luz. 
Fatores de controle da densidade: O fator de controle primário da densidade é o mAs que controla a densidade 
por meio de controle direto da quantidade de raios emitidos pelo tubo de raios x durante uma exposição. Além do 
mAs a distancia foco filme (Dfofi) também é um fator de controle para a densidade radiográfica. A distancia afeta 
a densidade de acordo com a lei do inverso do quadrado. A duplicação da distancia reduzirá a densidade em um 
quarto. Conclui-se então que a distância possui significativa importância sobre a densidade. Contudo uma distância 
padrão é utilizada na realização dos exames radiográficos. 
 
CONTRASTE 
 
 É definido como variação ou diferença de densidade em áreas adjacentes de uma radiografia ou 
outro receptor de imagem. Também pode ser definido como variação na densidade. Quanto maior essa variação, 
maior o contraste. Quanto menor esta variação menor a diferença entre a densidade de áreas adjacentes, menor o 
contraste. 
 O objetivo do contraste é tornar visíveis os detalhes anatômicos de uma radiografia. Sendo 
importante uma compreensão para a avaliação do contraste na qualidade radiográfica. 
 
 
 
 
 
 
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Produção de imagens 
OBS.: 
 
CONTRASTE MENOR = BAIXO MAS = MENOR DIFERENÇA ENTRE AS ÁREAS ADJACENTES = 
CONTRASTE DE ESCALA LONGA: é mais desejável nos exames de tórax onde são necessários vários tons de 
cinza para visualizar as marca pulmonares muito finas. 
 
CONTRASTE MAIOR= ALTO mAS = MAIOR DIFERENÇA ENTRE AS ÁREAS ADJACENTES = CONTRASTE 
DE ESCALA CURTA; é mais desejável nos exames de estruturas ósseas para visualizar contornos, bordas, como 
para membros superiores e inferiores. 
 
Utilizamos contraste maior ou menor de acordo com o exame que estivermos realizando. 
 
Fatores de controle do contraste: é o kV que controla a energia ou a capacidade de penetração do feixe 
primário. Quanto maior o kV,maior a energia e mais uniforme é a penetração do feixe de raios x nas várias 
densidades de massa dos tecidos a serem radiografados. Assim o maior kV produzirá menor variação na atenuação 
(absorção diferencial), resultando em menor contraste. 
 
 Uma regra geral afirma que se deve usar maior kV e menor mAs que proporcione informações diagnóstica 
suficiente em cada exame radiográfico. Isto reduzirá a exposição ao paciente e em geral resulta em radiografias 
com boa informação diagnóstica. 
Em termos gerais resulta que o aumento da energia (kV) reduz a quantidade de radiação (mAs) mantendo a 
densidade. 
 
 DETALHE (definição) 
 
 Pode ser definido como a nitidez das estruturas na radiografia. Esta nitidez dos detalhes da imagem é 
demonstrada pela clareza de finas linhas estruturais e pelos limites de tecidos ou estruturas visíveis na imagem 
radiográfica. A falta de definição dos detalhes é conhecida como borramento ou ausência de nitidez. 
 A perda do detalhe é causada com maior freqüência por movimentos que podem ser controlados pelo uso de 
dispositivos de imobilização, controle respiratório e uso de pequeno tempo de exposição. 
 
 
Fatores de controle do detalhe 
 
 Movimentos voluntários Movimentos involuntários são seu maior empecilho. 
 Tamanho do ponto focal 
 Distancia foco filme (Dfofi) 
 Distancia objeto filme (Dof) 
 
 
Ponto focal é a área do anodo, ou seja, de onde se originam os raios x. seu tamanho é determinadopelo tamanho do 
filamento do catodo e pelo ângulo da área alvo do anodo. Pequeno ponto focal resulta em menor borramento 
geométrico, em uma imagem mais nítida com melhores detalhes. 
 
 A combinação do pequeno ponto focal, aumento da Dfofi e a diminuição da Dof resultarão em um menor 
borramento geométrico, aumentando assim os detalhes. Mesmo utilizando um menor ponto focal ainda haverá uma 
penumbra na imagem. Quando a seleção é automática ao aumentar o mA aumentamos o tamanho do ponto focal. 
 
 
 
 
 
- 5 - 
 
Produção de imagens 
 
 
Ponto focal maior Ponto focal pequeno 
(mais penumbra) (menor penumbra) 
 
 
 
Exemplo de controle de foco em um aparelho Siemens: 
 
Foco fino foco grosso 
 
40 mA 320 mA 
80 mA 500 mA 
160 mA 700 mA 
 
 
 
DISTORÇAO 
 
 É quarto fator pelo qual se avalia a qualidade da imagem, podendo ser definida como a representação errada do 
tamanho ou formato do objeto, tal como projetada num registro radiográfico. A ampliação, algumas vezes é relacionada 
como um fator separado, mas como é uma distorção do tamanho, pode ser incluída junta com a distorção do formato. 
Portanto a distorção seja do tamanho ou do formato é uma representação errada do objeto verdadeiro e como tal é 
indesejada. No entanto nenhuma radiografia é uma imagem exata da parte do corpo que está sendo radiografada. Há 
sempre algum aumento ou distorção devido a DOF e à divergência do feixe de raios x. 
 Apenas o ponto central do feixe de raios x ou raio central não apresenta divergência, pois penetra no corpo ou 
incide no filme a 90°. Portanto, devido à divergência do RX combinado a alguma DOF este tipo de distorção em relação 
ao tamanho é inevitável. 
 
Fatores de controle da distorção 
 
Também denominados de fatores geométricos são: 
 Distancia foco filme (Dfofi) 
 Distância Objeto Filme (Dof) 
 Alinhamento do objeto 
 Raio central 
 
 
 
 
 
 
 
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Produção de imagens 
Distância foco Filme (Dfofi) 
 
Quanto maior a distancia foco filme menor a distorção em relação ao tamanho do órgão a ser radiografado. Esta é a 
razão básica pela qual as radiografias do tórax são feitas a uma distancia maior que o comum, e os demais exames a 1 
m (100 cm). O tamanho do coração é uma consideração importante na radiografia do tórax e uma Dfofi aumentada 
(para aproximadamente 180M) resulta em menor distorção do coração e de outras estruturas do tórax. 
 
 
 
 
Distancia objeto filme ( Dof) 
 
Quanto mais próximo o objeto que está sendo radiografado estiver do filme, menor o aumento e melhor o detalhe ou a 
definição. 
 
 
 
 
 
Alinhamento do objeto com o filme 
 
Quando o objeto não está alinhado ao filme ou outro receptor de imagem dois efeitos são percebidos o 1° é a distorção 
através do encurtamento ou redução do tamanho do objeto ou alongamento que é o aumento do tamanho da imagem 
em comparação com ao tamanho do objeto. 2° é a distorção das estruturas articulares ou das extremidades ósseas. A 
exemplo se um dedo radiografado não está paralelo ao filme, os espaços articulares entre as falanges não serão 
visualizados como abertos em virtude da superposição das extremidades ósseas. 
 
 
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Produção de imagens 
 
 
 
Alinhamento do Raio Central 
 
A centralização correta do RC é importante na minimização da distorção da imagem. Já que apenas o feixe central de 
raios incidi com angulação de 90° e os demais aumentam a divergência até as extremidades. 
 
Aplicação do Efeito anódio 
 
 Sendo o efeito anódio o fenômeno pelo qual a radiação emitida da extremidade do catodo é maior que aquela na 
extremidade do anodo no campo de radiação, o técnico (a) em radiologia irá orientar o posicionamento do paciente de 
forma que a parte com maior espessura seja posicionada do lado do catodo. Exemplo.: exame radiográfico d da coxa, 
onde a parte proximal será posicionada em direção ao catodo e a distal , de menor espessura, em direção ao anodo. 
 Geralmente as direções do catodo e anodo são indicadas no cabeçote do aparelho, perto da entrada dos cabos 
de alta tensão. Caso não haja a indicação, saberemos qual o lado do anodo através do cabo que é inserido na cúpula 
para alimentar eletricamente o motor que fará o anodo girar. 
 
PROTOCOLO E ORDEM PARA PROCEDIMENTOS RADIOLÓGICOS 
 
 As normas de atendimento são estabelecidas de acordo com o departamento de Radiologia. Cada 
setor radiológico estabelece um sistema de trabalho ordenado eficaz no qual o técnico deve seguir: 
 
1. Ler e avaliar completamente o pedido médico; 
2. Determinar o tamanho do chassi; 
3. Preparar a sala de exame 
4. Chamar o paciente e identificá-lo (verificar se o nome está correto, etc.) 
5. Trocar de roupa e retirar objetos metálicos (conforme exame); 
6. Explicar ao paciente o que será feito e o que se espera dele; 
7. Auxiliar o paciente a colocar-se na posição; 
8. Mediar a região a ser radiografada; 
9. Determinar os fatores radiológicos; 
10. Posicionar o paciente (técnica, RC, colimação e centralização) 
11. Identificar os lados do paciente 
12. Conter o paciente, se necessário, ou pedir a ele que pare de respirar ou respirar fundo. 
13. Realizar a exposição 
14. levar o chassi para que o filme seja processado; 
15. Identificar, caso possua identificadora 
16. Examinar apropriadamente as radiografias; 
17. Caso não precise repetir a radiografia, auxiliar o paciente a descer da mesa e antes de liberá-lo, orientá-lo quanto o 
resultado. 
18. Arrumar a sala para a entrada do próximo paciente; 
19. Lavar as mãos. 
 
 
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Produção de imagens 
INCIDÊNCIAS PANORÂMICAS 
 
 São radiografias de grandes áreas anatômicas, que utilizam a diafragmação somente para o tamanho do 
filme.Exemplos; radiografias do tórax, abdome. 
INCIDÊNCIAS LOCALIZADAS 
 
 São também chamadas de “spot filme”, apresentam melhor definição da imagem, pois utilizam colimação, 
cilindros, cones ou outros localizados com a finalidade de diminuir a divergência de feixe de RX e também a radiação 
secundaria, aumentando em muito o detalhe da imagem. 
Exemplo: localizada de L5 e S1. 
INCIDÊNCIAS DE ROTINA 
 
 É o numero mínimo de radiografias necessário para estudar radiologicamente uma determinada região. 
Exemplos: mão – PA, obliqua 
 Tórax PA e perfil 
 Ao fazer a leitura de uma solicitação médica, o técnico(a) em radiologia tem que ser capaz de prever a rotina 
radiológica da incidência solicitada. 
INCIDENCIAS COMPLEMENTARES 
 
São incidências incluídas na rotina radiológica com a finalidade de esclarecer uma hipótese diagnostica. 
Exemplo : perna em ap e perfil( rotina) obliquas (complementares) 
 
GRADES ANTIDIFUSORAS 
 
 São dispositivos de restrição do efeito da radiação secundária na imagem, quando radiografamos regiões 
espessas do corpo, produzimos maior radiação dispersa, sendo necessária a utilização de grades, com a finalidade de 
não deixar que a radiação secundária atinja o filme. 
 A grade é um dispositivo composto de laminas alternadas de chumbo e material espaçador (acrílico fibra). 
 As laminas de chumbo da grade normalmente formam um ângulo de convergência com o ponto focal do tudo de 
raios x. 
 O espaçador permite a passagem da radiação primária. As lâminas de chumbo absorvem a radiação secundária. 
 
ÍNDICE DE GRADE: é a relação entre a espessura das laminas de chumbo e a largura dos espaçadores. 
 Exemplo: 8;1 (lamina de chumbo é 8 vezes maior do que a largura do espaçador). 
Para um perfeito funcionamento da grade, o ideal será; 
 RC incidindo perpendicular ou angulado longitudinalmente às lâminas de chumbo. 
 Objeto e chassi paralelos ao plano da grade. 
As grades podem ser fixas ou móveis, as fixas são acopladas ao chassi e as móveis são colocadas na mesa ou Bucky 
mural, que através de um movimento sincronizado transversalmente causará o borramento generalizado das laminas de 
chumbo. 
 
DESCOBERTA DOS RAIOS X 
 
 
Descoberto em 1895 por Wilhelm Conrad Roentgen; 
 
Identificou uma luminescência em uma peçacontendo platino cianeto de bário a uma determinada distância do tubo; 
 
Esta luminescência por ser desconhecida, chamou-se de raios X. (X se refere a variáveis desconhecidas). 
 
TUBO DE RAIOS X 
 
O tubo de raios-X deve ser mantido no vácuo para reduzir a possibilidade de arcos voltaicos no interior da ampola 
passarem para a fora. 
Os principais componentes de uma ampola de raios-X são: 
– Filamento emissor 
– Alvo ou região de choque (anodo) 
– Ponto focal 
– Ampola 
 
 
 
 
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Produção de imagens 
FILAMENTO EMISSOR 
 
– Filamento emissor (catodo) apresenta forma helicoidal; 
– comprimento de 0,2 mm a 1 cm; 
– Corrente de 2 a 5 A; 
– Temperatura 2200 a 3370 ºC; 
– Os elétrons são termoionicamente emitidos; 
– Os tubos possuem dois filamentos (fino e grosso); 
– Filamento fino – imagens de maior qualidade, é utilizado em estruturas mais finas; 
– Filamento grosso – imagens de menor qualidade, é utilizado em grandes estruturas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALVO OU REGIÃO DE CHOQUE DO ANODO 
 
– É feito de placas de tungstênio incorporadas a um bloco de cobre 
– Quando maior o número atômico do alvo (Z), maior a eficiência de produção dos raios X 
– 99% da energia cinética é calor e 1% raios-X 
– Principais materiais alvo (Tungstênio e Molibdênio) 
 
Os anodos giram durante a exposição radiográfica oferecendo uma nova superfície de impacto para os elétrons (maior 
dissipação térmica). A vaporização do tungstênio ocorre devido ao aquecimento do anodo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto menor o tamanho do ponto focal, melhor a resolução da imagem e maior o aquecimento do tubo. 
 
 
 
- 10 - 
 
Produção de imagens 
AMPOLA 
 
Estrutura de vidro resistente a calor e a pressão, localizada internamente a uma estrutura de ferro/chumbo/alumínio 
chamada cabeçote. O calor da ampola é produzido de acordo com as técnicas de exposição com alto valor de mA 
(miliampére) e das exposições sequenciais. Podendo sofrer influências, também, das seguinte variáveis: kVp, tempo de 
exposição e tipo de gerador. 
A refrigeração se dá pelo óleo isolante que troca calor com o meio pela estrutura do cabeçote. Estes equipamentos 
possuem sensores que bloqueiam o seu uso quando as temperaturas da ampola atingem níveis inseguros de calor. 
 
EQUIPAMENTOS DE RESTRIÇÃO DO FEIXE 
 
 
Grades antedifusoras 
 
– As grades antidifusoras constam de finas lâminas de chumbo separadas por material de baixo poder de 
atenuação (acrílico ou fibra de carbono) 
– As lâminas formam um ângulo de convergência com o ponto focal. 
– Permite a passagem da radiação primária e atenua a radiação secundária. 
 
Tipos: 
 - Estacionárias (Gustaf Bucky, 1913); 
 - Móveis ( Hollis Potter, 1920). 
 
As grades móveis são ligadas a um mecanismo direcional que mantém seu movimento durante a exposição, esses 
equipamentos removem a radiação secundária e retiram cerca de 40% dos fótons da radiação primária. São utilizadas 
para partes do corpo maiores que 12 cm de espessura ou técnicas superiores a 70 kVp. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
– Quanto maior o número de linhas/cm, melhor o resultado da imagem radiográfica. 
– A escolha da grade deve-se dar em função da distância focal. 
– As grades estacionárias são utilizadas em unidades de raios-x portáteis e nos exames com baixíssmo tempo de 
exposição. 
 
Filtros 
 
Os filtros utilizados nos tubos de raios X removem os fótons de baixa energia presentes no espectro de raios-x, uma vez 
que estes fótons não irão contribuir para a produção da imagem radiográfica e irão expor desnecessariamente o 
paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
- 11 - 
 
Produção de imagens 
Colimador 
 
É um diafragma de abertura que serve para restringir o feixe, está localizado entre o tubo e o paciente. Seu uso permite 
limitar a radiação secundária e a exposição de áreas adjacentes do paciente. 
 
 
GERADORES DE RAIOS X 
 
O gerador fornece a potência necessária ao tubo de raios-X e permite selecionar a quantidade de fótons e o tempo de 
exposição. Os parâmetros do gerador podem ser selecionados manualmente ou de modo automático pelo operador, sua 
função principal é fornecer uma voltagem alta para produzir os raios X. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: Para um exame de tórax utiliza-se (por exemplo) 120.000 V (120kV). A tensão (CA) de entrada do aparelho 
(127 V, 220 V ou 380 V) precisa ser aumentada a níveis elevados. 
 
São componentes de um gerador: 
 
– Transformadores: empregados para ampliar a entrada de energia; 
– Diodos: Permitindo que a fonte de corrente se movimente apenas num sentido 
– Circuitos retificadores: retifica a tensão de entrada 
– Circuito de filamento: é a corrente que provoca a emissão de elétrons termoiônicos. 
 
Tipos de geradores: 
 
– Monofásicos; 
– Trifásicos; 
– De alta frequencia; 
– De potencial constante 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 12 - 
 
Produção de imagens 
As máquinas de Raios-X podem operar a diversas tensões e a diversas correntes no tubo. De um modo 
geral, temos as seguintes características: 
– Diagnóstico: de 40 à 150 KVP e correntes de 25 à 1200 mA. 
– Terapia: de 60 à 250 KVP e correntes de aproximadamente 8 mA 
– Raio-X dentário: de 50 à 90 KVP e correntes de até 10 mA. 
– Raio-X industrial: de 50 à 300 KVP e correntes de até 10 mA 
 
GERADORES DE ALTA FREQUÊNCIA 
 
Os equipamentos de última geração utilizam geradores de alta frequência (HF), a potência fornecida por esse geradores 
varia de 10 a 200 kW. A tensão máxima fornecida pelos geradores para os equipamentos de raios-X médico é de 150 
kV. 
 
Vantagens dos geradores de alta frequência: 
 
– Precisão; 
– Facilidade de controle; 
– Possui larga faixa de operação de kV e mA; 
– Possui menores dimensões. 
 
EEQUIPAMENTOS QUE UTILIZAM GERADORES DE ALTA FREQUÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTENSIFICADOR DE IMAGEM 
 
 
É constituído de: 
 
– Tela intensificadora; 
– Fotocatodo; 
– Lentes focalizadoras eletrostáticas; 
– Anodo acelerador dos elétrons; 
– Material fluorescente de saída. 
 
 
Os intensificadores de imagem possuem três fenômenos básicos para geração da imagem: 
 
– Fótons de raios X; 
– Fótons de luz 
– Corrente eletrônica; 
 
 
 
 
 
 
 
- 13 - 
 
Produção de imagens 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As telas intensificadoras de imagem eram constituídas de sulfeto de zinco-cádmio de prata ativada. Depois foram 
substituídas por iodeto de césio (CsI) (1970). No entanto as tela compostas por CsI apresentam uma eficiência superior 
as anteriores. 
 
Vantagens das telas intensificadoras de CsI: 
 
– Densidade compacta três vezes maior; 
– redução da espessura do crista de Cslde 0,3 mm para 0,1 mm (aumento da eficiência quântica), 
consequentemente da resolução. 
 
 
ALTA TENSÃO DE PICO (KVpP) 
 
A energia do feixe de raios-X é fixada pela voltagem (kVp), quanto maior o kVp selecionado pelo operador, maior a 
capacidade de penetração do feixe de raios-X que atravessa o paciente, afetando o contraste da imagem. O aumento do 
kVp possibilita ao operador incrementar a energia do feixe de elétrons, dando maior impacto ao alvo e resultando em 
maior capacidade de penetração no paciente, causando também, um aumento do número de elétrons. Menores valores 
de kVp, não apresentam condições de atravessar o tecido do paciente, resultando em maior dose de radiação no 
paciente. 
 
CORRENTE DO TUBO 
 
 
O catodo é aquecido devido à passagem de uma corrente proveniente de uma fonte de baixa tensão. A saída desta 
fonte é controlada por um seletor de mA. Aumentando-se o seletor de mA, mais corrente elétrica passa através do 
catodo ( o filamento) gerando calor e aumentando sua temperatura. 
Com o aumento da temperatura, aumenta-se a emissão termoiônica no catodo (ou ejeção de elétrons). Com o aumento 
da corrente elétrica no filamento do catodo, aumenta-se o fluxo de elétrons que sai do filamento (catodo) e incide sobre 
o anodo e, portanto,mais raios X são gerados. 
 
 
 
 
 
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Produção de imagens 
TEMPO DE EXPOSIÇÃO 
 
 
Os temporizadores e botões de controle ajustados pelo operador ativam e desativam a geração de raios X, acionando 
dispositivos de chaveamento que pertencem, ao circuito primário do gerador. 
Nos temporizadores manuais, o ajuste do tempo de exposição deve ser feito pelo operador antes de iniciar o 
procedimento. A seleção adequada dos ajustes do tempo de exposição no equipamento dependerá do conhecimento 
pessoal ou da consulta a uma Tabela de Exposição que correlaciona a espessura do paciente com o kV, o mA e o tempo. 
 
 
O mAs (miliampére-segundo) 
 
Freqüentemente, as unidades mA e mAs são confundidas ou tomadas como termos sinônimos. Porém, Cada uma dessas 
unidades refere-se a uma grandeza diferente. A unidade mA refere-se à grandeza física corrente elétrica (i). A corrente 
elétrica é definida como a quantidade de carga elétrica Q, dada em Coulomb (C), que passa por um meio qualquer, 
dividido pelo intervalo de tempo em que ocorre esta passagem, em segundo (s). 
A corrente elétrica i é medida na unidade do SI denominada Ampère (A). Fisicamente, Q[mAs] representa o número 
total de elétrons que atingem o anodo. 
 
 
CONTROLE AUTOMÁTICO DE EXPOSIÇÃO (AEC) 
 
 
Dentre os modelos de equipamentos mais modernos de radiodiagnóstico, alguns possuem um dispositivo eletrônico que 
controla o nível de exposição no receptor, que tem a função de suspender a geração de raios X quando o receptor de 
imagens (conjunto tela-filme) recebe uma determinada quantidade de exposição pré-determinada considerada ideal para 
um determinado exame. 
 
 
PRODUÇÃO DE RAIOS X 
 
A exposição gerada pelo tubo de raios X pode ser controlada selecionando-se o kVp, o mA e o tempo de exposição. 
Em princípio, uma série de combinações desses três parâmetros poderia produzir a mesma densidade no filme. 
No entanto, não é bem assim, pois devem ser considerados outros fatores ao se ajustar, no equipamento, os valores de 
operação tais como, a exposição aos raios X no paciente, a produção de calor no tubo de raios X, a capacidade do 
gerador, o contraste da imagem e a definição da imagem. 
 
A CORRENTE DO TUBO 
 
A intensidade de um feixe de raios X é diretamente proporcional ao valor de mA. Um gerador de raios X típico permite a 
seleção dos valores (25, 50, 100, 200, 500, etc.). Em geral, seleção de um valor de mA está acoplada com a seleção do 
tamanho do ponto focal. 
O uso de um ponto focal (visando um detalhamento melhor da imagem) limita o mA a valores menores. O mA não pode 
ser ajustado independentemente, deve ser ajustado em conjunto com o tempo de exposição e o kVp. 
 
 
 
 
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Produção de imagens 
REGRAS PARA AJUSTE DA CORRENTE (mA) 
 
1 - Quando o objetivo for observar detalhes na imagem, é conveniente optar por um valor de mA baixo de forma a 
permitir o uso de um ponto focal pequeno. 
2 - Quando houver perda de definição devido ao movimento do paciente, procurar selecionar um valor de mA alto para 
se poder reduzir o tempo de exposição, mantendo o produto mAs. 
3 - Quando se deseja reduzir o kVp para aumentar o contraste, selecionar um valor de mA mais elevado. 
 
Dois tipos de erros na exposição estão associados à seleção do mA: erro humano e outros erros associados com a 
qualidade do equipamento de raios X. 
 
ERROS DE EXPOSIÇÃO 
 
Ocorrerão erros na exposição caso a taxa de exposição de saída da máquina de raios X não for proporcional ao mA 
indicado no seletor. 
É muito comum o valor real do mA não corresponder ao mA indicado no seletor. 
 
TEMPO DE EXPOSIÇÃO 
 
A exposição produzida por um tubo de raios X é diretamente proporcional ao tempo de exposição, por isso a 
necessidade de controlá-lo adequadamente. 
Na radiografia convencional, os tempos de exposição são selecionados ou pelo operador, que ajusta um temporizador 
(timer) antes de iniciar o procedimento, ou por meio de um dispositivo AEC. O tempo de exposição deve ser selecionado 
em conjunto com o mA e o kVp que juntos, determinarão a exposição 
 
Regras de seleção para o tempo de exposição 
 
1- Para melhorar o detalhamento da imagem, seleciona-se um tempo mais curto, pois isso ajuda a minimizar a perda da 
definição na imagem devido ao movimento do paciente. 
2 - Quando for necessário diminuir-se o mA ou o kVp seleciona-se tempos de exposição maiores. 
 
Podem acontecer erros na exposição como resultado: 
– Da seleção inadequada do tempo de exposição pelo operador, ou 
– Devido à falhas do gerador ao não produzir o tempo ajustado pelo operador no seletor. 
 
 
TENSÃO NO TUBO (KvP) 
 
 
O filme de raios X é muito sensível às variações no kVp que o tempo de exposição ou ao mA. A intensidade de um feixe 
de raios X aumenta exponencialmente com o aumento do kVp. 
Aumentando-se o valor do kVp, o feixe de raios X torna-se: mais penetrante, mais abundante devido a um aumento de 
sua produção e também mais penetrante. Por isso, a ocorrência de pequenas variações no kVp altera significativamente 
a exposição que atravessa o paciente e alcança o receptor de imagem. 
 
O KvP 
 
Deve ser relembrado que a sensibilidade de uma tela intensificadora muda com o kVp. O quanto muda, e se para mais 
ou para menos, depende do material específico que compõem a tela. Como regra geral em radiografia: Um aumento de 
15% no valor do kVp dobra a exposição no filme. 
Em outras palavras, o efeito que causa um aumento de apenas 15% do kVp pode ser utilizado para reduzir o mA em 
50%. A regra dos 15% não é uma comparação precisa, é apenas uma aproximação útil para estimar-se efeitos devidos 
às variações no kVp e mAs. 
 
RELAÇÃO ENTRE KvP E mAs 
 
Embora os valores combinados de kVp e mAs representados na figura produzam uma mesma exposição no filme, eles 
não produzirão a mesma qualidade de imagem, a mesma exposição no paciente e não exigirão o mesmo “esforço” do 
equipamento gerador de raios X. 
 
 
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Produção de imagens 
O intervalo de valores do kVp para um procedimento específico é selecionado com base nas necessidades de contraste, 
de exposição no paciente e de limitações no tubo de raios X. Portanto, para ajustar a exposição no filme podem ser 
usadas pequenas variações no kVp dentro de cada intervalo ideal. 
 
 
ERROS 
 
Podem ocorrer erros se o kVp efetivo gerado não corresponder ao valor indicado no seletor. Calibrações periódicas do 
gerador previnem este problema. Um gerador que produza um potencial kV relativamente constante (trifásico), 
necessita de kVp e/ou mAs menores, se comparando a um gerador monofásico, para produzir uma mesma exposição do 
filme. O uso de tabelas técnicas de geradores monofásicos para geradores de potencial constante ou trifásico, levaria a 
um considerável aumento na exposição. 
 
 
PRODUÇÃO DE IMAGENS RADIOGRÁFICAS 
 
 
Ecrans Intensificadores Fluorescentes 
 
Os raios-x tem capacidade de fluorescer certas substâncias (fósforos), emitindo luz e radiação ultravioleta. Os tipos de 
fósforos existentes são: Fósforo de tungstato de cálcio – emite luz azul e na região ultravioleta do espectro. 
As emulsões do haleto de prata presentes nos filmes são naturalmente mais sensíveis a estas luzes. 
Os fósforos são usados em ecrans e devem possuir as seguintes características: 
– Alta absorção dos raios-x; 
– Alto rendimento de conversão; 
– Resistência a variações das condições ambientais; 
– Não deve possuir luminescência residual ou demora em sua atividade. 
 
Écrans de terras raras ( lantânio, gadolínio ) tem uma produção muito mais acentuada na conversão dos raios-x em luz 
do que os ecrans de tungstato de cálcio. 
 
– 85kV em um ecran de terras raras absorve 50% mais de raios-x do que um ecran feito de tungstato de cálcio. 
(ambos de mesma espessura); 
 
Alguns ecrans de fósforos de terras raras emitem grande parte de sua luz na região verde do espectro. Tira-se 
vantagem neste caso utilizar filmes ortocromáticos (sensíveis a luz verde, azul e UV). Quanto maior a intensidade dos 
raios-xmaior é a intensidade da luz emitida. 
As diferenças na intensidade dos raios-x são transformadas em diferenças de intensidade de luz emitida, as quais os 
filmes são altamente sensíveis. Este padrão de diferentes intensidades de luz é a sombra da imagem do objeto irradiado. 
Os fótons de luz são facilmente absorvidos pelo filme, a absorção de um quantum de raios-x resulta na emissão de 
centenas de quanta de luz do écran. Dessa forma, a utilização do ecran possibilita uma redução na exposição de 50 a 
100 vezes se comparada com a exposição direta aos feixes de raios-x; 
 
Vantagens obtidas na redução da exposição: 
– Menor tempo de exposição do paciente 
– Menor borrosidade da imagem; 
– Maior durabilidade do tubo de raios-x; 
– Menor ponto focal. 
 
Sem os ecrans intensificadores as radiografias médicas não seriam tal como são hoje. 
 
 
 
 
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Produção de imagens 
 
A estrutura do ecran é composta por uma camada de pequenos cristais de fósforo aglutinados presos sobre uma 
camada lista de suporte de plástico, papel ou papelão. É aplicado um revestimento protetor sobre as diversas superfícies 
que compõe o ecran para evitar desgaste, umidade e manchas e permitir a limpeza. Os ecrans possuem espessura entre 
70 a 250 µm. 
Os fatores que afetam a intensidade de luz emitida pelos ecrans são: 
 
– Tipo de fósforo; 
– Quantidade de fósforo; 
– Qualidade do feixe de raios-x; 
– Combinação simples ou dupla. 
 
Os fósforos devem ser altamente absorventes (numero atômico elevado) e possuir alta densidade. O aumento na 
camada de fósforo, aumenta absorção dos raios-x (mas há limites práticos para espessura do ecran); 
A qualidade do feixe de raios-x está relacionada com: 
 
– Forma de onda aplicada ao tubo de raios-x (monofásica ou trifásica); 
– Filtragem do feixe; 
– Uso de grade, etc. 
 
Ecran simples possuem emulsão em apenas um lado. Isto é desejado quando deseja-se reduzir a borrosidade da 
imagem ao mínimo; 
Ecran assimétrico o ecran anterior é um pouco mais fino do que o posterior. 
 
O aumento do tamanho dos cristais de fósforo tende a aumentar a intensidade da luz emitida. A redução do tamanho 
dos cristais tende a absorver a luz dentro da camada de fósforo. Colocar uma camada absorvente ou refletora entre o 
fósforo e o suporte pode afetar a emissão de luz do ecran. Pode-se utilizar um suporte refletor ou absorvente ao invés 
de uma camada separada. O rendimento de conversão do ecran é a capacidade de produção de fótons de luz pela 
interação de um único fóton de raios-x com uma partícula de fósforo. 
 
Fatores que aumentam a intensidade da luz emitida pelo ecran também aumenta a difusão da luz: 
– Maior espessura da camada de fósforo - aumenta a velocidade e difusão da luz; 
– O uso de superfície inferior reflexivo ou suporte - aumenta a velocidade e difusão da luz; 
– Aumentando o tamanho das partículas de fósforo - aumenta a velocidade e difusão da luz; 
 
O uso de ecrans de terras raras possibilita aumentar a absorção dos raios-x e a velocidade do ecran sem aumentar a 
espessura ou a difusão da luz devido a sua maior densidade (e estrutura atômica diferente) em relação ao tungstato de 
cáclio. Qualquer ecran exibe mais borrosidade de imagem do que um filme exposto diretamente aos raios-x. 
Os chassis têm de ser rígidos para exercer pressão e um contato uniforme entre ecran e o filme, garantindo que a 
emulsão em cada lado do filme esteja em contato direto com as superfícies do ecran. Écrans não podem apresentar 
luminescência residual e a imagem fluorescente deve ser de curta duração. 
 
 
FILME DE RAIOS X 
 
 
A radiografia é um registro duradouro de uma imagem de raios-x abrangindo todos os elementos da fotografia: 
 
– Energia radiante; 
– A matériaa ser gravada; 
– O filme fotossensível e; 
– O processamento químico 
 
O filme de raios X é composto de: 
 
– Emulsão (gelatina); 
– Revestimento; 
– Suporte; 
– Haleto de Prata; 
 
 
 
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Produção de imagens 
O filme é freqüentemente composto de ambos os lados por gelatina na espessura de 50 a 10 µm. O duplo revestimento 
diminui a exposição para produzir uma imagem satisfatória e reduz também a radiação no paciente. Em mamografia, 
utiliza-se simples revestimento para reduzir a borrosidade da imagem. 
O suporte do filme é de aproximadamente 180µm de espessura e fornece força, rigidez e planificação para o manuseio. 
Ele oferece também boa estabilidade absorvendo pouca água, o que é importante na revelação. Os haletos de prata são 
compostos de prata e bromo, cloro , ou iodo que são membros da família dos elementos halógenos. Eles são dispostos 
na emulsão e suspensos em gelatina ocorrem em bilhões por centímetro cúbico e possuem em média 1µm de diâmetro. 
Os microcristais de brometo de prata contem pequenas quantidades de iodo e são comumente utilizados nas emulsões 
dos filmes de raios-x. 
 
Quando os microcristais absorvem a energia dos raios-x ou da luz ocorre uma mudança física neles (formação da 
imagem latente). Colocando-se esta imagem latente no revelador ocorre uma mudança quimica nos microcristais 
expostos deixando os não expostos inalterados. 
 
FORMAÇÃO DA IMAGEM LATENTE 
 
 
Os íons de brometo de prata absorvem os fótons de luz emitidos pelo ecran arrancando um elétron destes. Este elétron 
flutua dentro do metal e são atraídos pelos íons de prata livre presentes no cristal pra formar um átomo de prata 
metálica. Este efeito cresce o suficiente para formar uma malha de prata metálica ou a imagem latente. 
 
 
 
Cristal de haleto de prata visto microscopicamente 
 
 
 
Ligações entre os íons no cristal de haleto de prata 
 
 
Os cristais presentes na emulsão, atingidos pela radiação, são ionizados, levando a formação de Ag+, I- e Br-.. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Produção de imagens 
PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
 
Após a exposição tem-se cristais ionizados e não ionizados na emulsão, sendo chamada de imagem latente. É esta 
imagem latente (não visível a olho nú) que deverá ser tratada com substâncias químicas adequadas em local adequado 
chamado de processamento radiográfico. 
 
Tipos de revelações: Manual e Automática 
 
Manual: onde o controle do tempo e mudança nas etapas são realizadas manualmente em tanques (adota-se o método 
tempo/temperatura) 
Automática: uso de maquina processadora que realiza todo o processo em cerca de minutos 
 
ETAPAS: 
 
– Revelação; 
– Lavagem intermediária (enxague); 
– Fixação; 
– Lavagem final (banho final); 
– Secagem; 
 
PROCESSO DE REVELAÇÃO 
 
Revelação: Consiste em doar elétrons para os íons Ag+ da emulsão atingida pela radiação. 
 
Lavagem intermediária: (manual) após passar pela revelação utiliza-se lavar o filme durante aproximadamente 30 s. Este 
banho removerá o restante de revelador presente no filme, evitando a contaminação do fixador o que melhora as 
condições de secagem 
 
Fixação: remove da emulsão os cristais não ionizados de AgBr, além de promover o endurecimento da gelatina na 
emulsão. 
 
Lavagem final: executada em água corrente sendo sua renovação constante. 
 
Secagem: realizada a lavagem final utiliza-se realizar este procedimento em temperatura ambiente ou em uma secadora 
apropriada (automática). 
 
PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
 
Processamento radiográfico: Procedimento que visa transformar a imagem latente em imagem visível pela ação de 
substâncias químicas sobre a emulsão do filme 
 
CÂMARA ESCURA 
 
As luzes de segurança são utilizadas em locais escuros onde os cassetes de filme radiográfico são carregados e 
transportados para a processadora. A luz de segurança é emitida em um comprimento de onda (correspondente ao 
vermelho) que pode ser vista por nossos olhos, mas que não acarretam exposição no filme. 
 
 
 
 
 
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Produção de imagens 
 
Embora os filmes tenham uma sensibilidade muito baixa às luzes de segurança, elas podem induzir fog (densidade ótica 
presente não relacionada à exposição do filme). Portanto, deve-se controlar a cor da luz, brilho, localizaçãoou distância 
dos filmes e duração do tempo de manipulação dos filme de forma a minimizar a exposição dos mesmos. 
 
Parte seca 
Bancada de montagem de chassi e colgaduras, armários de armazenamento de filmes 
 
Parte molhada 
Bancada contendo os tanques com soluções de processamento e varais para secagem das radiografias. 
 
 
Exaustor de câmara escura Identificador radiográfico 
 
 
 
Passa chassi com duas portas 
 
 
Colgaduras 
 
 
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Produção de imagens 
 
 
Processadora altomática 
 
 
CÂMARA ESCURA 
 
A sensibilidade dos filmes exige limpeza da câmara escura e pessoal no manuseio dos filmes. Cuidado especial deve ser 
dado aos respingos de produtos químicos na câmara escura. As luzes da câmara escura deverão possuir altura e 
potência adequada. 
 
– A sobreposição de filmes na câmara escura deve ser evitada; 
– O véu em um filme radiográfico atrapalha o diagnóstico; 
– O processamento manual atualmente é utilizado em radiografias odontológicas. 
 
Alguns efeitos ocasionados do processamento: 
 
– Pouca densidade; 
– Apresentando-se amarelas; 
– Manchas escuras. 
 
LEI DO INVERSO DO QUADRADO DA DISTÂNCIA 
 
 
A radiação ao ser emitida pela fonte se espalha e os raios gerados divergem, ocupando áreas cada vez maiores. Um 
objeto próximo da fonte de radiação, recebe uma quantidade maior de raios por que recebe um feixe de radiação mais 
concentrado. Mesmo que não haja um objeto entre a fonte e o filme a intensidade da radiação que atinge o filme é 
Menor do que a emitida pela fonte. 
 
 
 
- 22 - 
 
Produção de imagens 
 
 
 
 
 
I(1) = Intensidade de radiação a uma distância D(1). 
I(2)= Intensidade de radiação a uma distância D(2). 
 
Pode-se dizer que ao dobrar a distância do filme em relação a fonte precisamos de uma radiação 4 vezes maior para 
obtermos um filme com a mesma densidade inicial. Necessitando de um tempo maior de exposição, ou no mA do tubo 
para compensar a diminuição da intensidade. 
 
O FEIX DE RAIOS X E A FORMAÇÃO DA IMAGEM 
 
 
CARACTERÍSTICAS DOS RAIOS X 
 
– Faixa de operação: 50 kV a 150 kV 
– Raios-X duros e Suaves 
– Os feixes de raios-x utilizados em radiografia são ditos heterogênos; 
 
Os feixes de raios-x tem a propriedade de penetrar a matéria, mas nem todos formam a imagem aérea. 
 
FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO DE RAIOS-X 
 
– Espessura do absorvente; 
– Densidade do absorvente; 
– Numero Atômico do absorvente; 
– Meios de contraste; 
– kV; 
– Forma de Onda; 
– Filtragem; 
– Composição do Alvo; 
 
Espessura do absorvente: Um pedaço de material mais grosso absorve mais radiação X do que um pedaço mais fino 
de mesmo material. 
 
Densidade do absorvente: Um centímetro de água absorve mais do que um centímetro de vapor d’água. 
 
Número atômico do absorvente: 
Exemplo: Pb x Al (chumbo x alumínio) 
 
Meios de contraste: 
 
Radiopacos 
– Sulfato de bário (gastro-intestinal); 
– Iodo (sistema vascular, urinário, respiratório, etc); 
Radiolúcidos 
– Ar 
 
Quilovoltagem: Menores ou maiores comprimentos de onda; 
 
Forma de onda da voltagem: Geradores trifásicos e geradores monofásicos; 
 
Filtragem: 
– Inerente e adicional 
– O uso de filtros endurece o feixe de raios-x; 
– 
Composição do alvo: 
– Tungstênio 
– Molibdênio; 
 
 
 
 
2
1
2
2
1









D
D
I
I
 
 
- 23 - 
 
Produção de imagens 
ABSORÇÃO DIFERENCIAL DO CORPO HUMANO 
 
 
A constituição complexa do corpo humano absorve raios-x em graus variáveis. Ex.: Osso e pele. 
 
Contraste 
É a relação de intensidade de raios-x que emerge de uma parte de um objeto e de uma parte próxima. É influenciado 
por: 
– Natureza do sujeito; 
– Qualidade da radiação (kV, forma de onda, filtro); 
– Radiação espalhada. 
 
O contraste do sujeito independe do tempo de exposição, miliamperagem (até certo ponto), do tratamento do filme e da 
distância. Imagem aérea são as diferentes intensidades de radiação que emergem do corpo devido as diferenças em 
absorção de raios-x que ele apresenta. 
 
Fatores que afetam a imagem aérea: 
– Miliamperagem; 
– Distancia; 
– kV e forma de onda; 
 
GEOMETRIA DA FORMAÇÃO DA IMAGEM 
 
 
 
Influência das características dos materiais no contraste da imagem 
 
 
Intensidade relativa do feixe de raios-x que emerge da perna 
 
 
 
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Produção de imagens 
 
 
 
 
 
 
 
- 25 - 
 
Produção de imagens 
 
 
 
 
O objetivo primordial de uma radiografia é obter imagens mais exatas quanto possível. 
 
Os fatores que a nitidez: 
 
– O grau de borrosidade e 
– O tamanho da imagem. 
 
Borrosidade Geométrica e Amplificação 
 
– Objeto próximo da fonte: imagem turva e ampliada; 
– Objeto próximo do plano receptor: imagem de tamanho real; 
– Tamanho da fonte aumentada: imagem borrada, mesmo próximo ao receptor. 
 
É evitada quando utiliza-se: 
 
– Ponto focal menor; 
– Objeto mais próximo do plano receptor. 
– Objeto mais afastado da fonte. 
 
 
- 26 - 
 
Produção de imagens 
 
MENOR BORROSIDADE E MAIOR A NITIDEZ DA IMAGEM!!!! 
 
 
Distorção 
 
Ampliação desigual de partes de uma estrutura devido as diferentes intensidades de radiação. Ocorre quando o ponto de 
foco não se encontra verticalmente acima do objeto 
 
Movimento 
 
Tanto do paciente quanto da fonte de exposição causam borrosidade da imagem. Deve-se portanto optar por tempos 
de exposição curtos. 
 
 
TANTO A DISTORÇÃO QUANTO AMPLIAÇÃO SÃO ÚTEIS POIS POSSIBILITAM EXAMINAR ESTRUTURAS 
QUE DE OUTRA MANEIRA SERIAM OBSCURAS!!!!

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