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EAD - Interpretação e Produção de Textos - Unidade 4

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Interpretação e 
Produção de Texto
A Comunicação na Redação Empresarial
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms. Elizabeth Maria Ziliotto. 
Revisão Textual:
Profa. Esp. Márcia Ota. 
5
Apresentamos a você o material de estudo que tem como objetivo auxiliar na busca e 
desenvolvimento do conhecimento em relação ao ato de ler como o resultado das relações 
entre o leitor competente e o texto e empregar as estratégias de construção dos sentidos de 
textos em diversos gêneros, especialmente o técnico-científico. 
Em um curso de educação a distância, você é o principal protagonista, criando, juntamente 
com tutores e colegas de sua rede educacional, possibilidades de ser investigador do seu 
próprio conhecimento e aprendizagem. Por isso, todo o material foi elaborado com o intuito 
de contribuir para esse processo de construir, ampliar e aplicar o seu conhecimento.
Nesta unidade, o conteúdo aborda, por meio de textos básicos e de leituras complementares 
para pesquisa, aprofundamento e atividades práticas, questões para reflexão sobre o que é 
ler, como se tornar um leitor competente ao ler textos em diferentes gêneros, principalmente 
os técnicos e acadêmicos.
Desejamos que você aproveite ao máximo cada item abordado e que os estudos possam 
refletir diretamente no seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Nesta unidade de estudos, vamos focalizar as características formais de 
estrutura, conteúdo e estilo de textos mais comuns do ambiente e das 
esferas negociais. Além disso, trabalharemos a comunicação escrita de 
correspondências escritas: a carta comercial e o e-mail institucional, 
lembrando que a redação deve produzir sempre um diálogo eficiente 
internamente e entre as organizações do mundo do trabalho.
A Comunicação na Redação Empresarial
 · Introdução
 · Os gêneros textuais, a linguagem e a comunicação escrita na 
empresa.
 · Características gerais dos gêneros textuais escritos nas empresas
6
Unidade: A Comunicação na Redação Empresarial
Contextualização
A abertura desta unidade de estudos parte da leitura do texto 1, Não Erre Mais!, de Sacconi 
e do texto 2, verbete sobre a palavra redação, retirado do dicionário Michaellis. Nossa intenção 
com a indicação da leitura desses textos é conduzir a uma reflexão inicial sobre a importância 
e a complexidade do aspecto comunicacional para a competência escritora de gêneros textuais 
escritos nos ambientes do mundo do trabalho. 
Texto 1
Um indivíduo só pode dizer-se inteiramente livre, no âmbito da comunicação linguística, 
quando conhece todas as modalidades da língua a seu dispor e escolhe aquela que melhor 
convém ao momento do discurso. É pouco, portanto, conhecer apenas uma língua funcional 
ou a sua variante sociolinguística. O ideal é que o indivíduo seja um poliglota dentro da sua 
própria língua.
Conhecer a norma culta, assim, de certa forma, é sentir-se mais livre para comunicar-se. 
Norma culta, ou seja, a língua utilizada segundo os padrões estabelecidos pelos clássicos, 
pode comparar-se à etiqueta social: não é preciso usá-la para viver, mas é absolutamente 
indispensável conhecê-la para conviver.
 (Sacconi, L. A. Não Erre Mais! São Paulo: Atual Editora Ltda., 1990. p. 5)
Após a leitura reflexiva do texto introdutório, componha uma frase para comentar sobre o 
seguinte período: O ideal é que o indivíduo seja um poliglota dentro de sua própria língua. 
Texto 2
re.da.ção sf (lat. redactione) 1 Ato ou efeito de redigir. 2 Arte ou maneira de redigir. 3 Conjunto 
de redatores. 4 Casa, escritório ou seção onde se redige um periódico ou uma obra. 5 Nome 
genérico para as diversas espécies de composição literária. 6 fig. Linguagem em que um 
escrito está redigido: O livro tem redação descuidada. Comissão de redação: comissão de 
parlamentares a que, nas câmaras, incumbe o exame final da linguagem das leis e resoluções)
De acordo com o dicionário (Michaelis eletrônico) , a palavra ‘redação’ aponta para o 
caminho que nos espera, ao redigir um texto. Na definição 1- ato ou efeito de redigir, o que exige 
preparação gradual e constante no desenvolvimento da habilidade de escrever adequadamente; 
na definição 2 - arte ou maneira de redigir, em que reconhecemos a necessidade de escrever 
com criatividade, estilo, organização e método. 
Então, o que é redigir no mundo moderno do ambiente de trabalho? 
Para redigir, nos tempos atuais, é preciso: bons conhecimentos linguísticos, se possível 
ser poliglota na própria língua, ter domínio da tipologia textual do mundo dos negócios e 
conhecimentos gerais e específicos ligados à área profissional. Além disso, agir comunicativamente 
e com habilidade nas relações pessoais, interpessoais e profissionais.
7
Na era da informação, tudo é texto: um slogan político ou publicitário, um anúncio visual sem 
nenhuma palavra, uma canção, um filme, um gráfico, um discurso oral que nunca foi escrito; enfim, 
os mais variados arranjos organizados para informar, comunicar e veicular sentidos são texto. 
O texto não é, pois, exclusividade da palavra. Para uma bailarina, por exemplo, a dança 
é uma forma de comunicação; logo, é texto, ainda que o código usado por ela/emissora e 
pelo espectador/receptor, que assiste ao espetáculo, seja diferente. Se o conceito de texto é 
determinado pela finalidade comunicativa, a expansão desse conceito se desloca da esfera 
linguística para outras esferas e se justifica naturalmente.
A comunicação humana é mais do que um ato mecânico de estímulo e resposta. Ela envolve 
interação: (re)conhecimento, adesão, identificação, oposição, cooperação, posicionamento de 
um sujeito em relação ao outro e a consciência do ato comunicativo. A linguagem é elemento 
cultural, como criação humana destina-se à interação entre os sujeitos, no cotidiano da vida e 
da profissão, pelo uso da língua.
De acordo com o processo de comunicação humana, é fundamental, ao menos, que dois 
interlocutores em interação comunicativa empreguem um código comum, ou seja, um sistema 
de sinais, os signos, devidamente organizados a partir de um formato e estilo para expressar ou 
transmitir um conteúdo (referente) em um contexto ou uma situação por meio de um canal ou 
veículo (som, imagem, gestos e sinais).
Identificar a função de linguagem apropriada a cada tipo ou processo de comunicação; 
apropriar-se dos elementos de um processo de comunicação; compreender a importância de 
desenvolver a produção textual; reconhecer a significação das palavras e o emprego de frases 
e orações; diferenciar as modalidades de gêneros textuais para produzir a redação; perceber as 
qualidades do texto; buscar ferramentas de auxílio apropriadas para a produção textual são as 
principais orientações a serem seguidas para uma comunicação escrita competente.
Além disso, considerar como fundamentais as seguintes justificativas sobre o ato 
de redigir ou de escrever que é:
 » processo contínuo para aprimoramento constante; 
 » vivencial, ou seja, está baseado na experiência de vida e no modo como assimilamos 
as informações que recebemos;
 » social, ninguém escreve para si mesmo, mas para os outros, de modo a informar, 
divulgar, discutir, criticar, convencer, num processo dialógico, de mão dupla, uma vez 
que todos são redatores e leitores ao mesmo tempo;
 » profissional, pois a habilidade de redigir torna as situações de trabalho eficientes e 
prazerosas pelos resultados positivos alcançados. 
8
Unidade: A Comunicação na Redação Empresarial
Introdução
 Todo artista [empresário] tem que ir aonde o povo [cliente] está.
 Adaptado da música Bailes da vida, de Milton Nascimento e Fernando Brant
Objetivos de aprendizagem da unidade: 
 » refletir sobre as condições e circunstâncias do processo de comunicação verbal escrita 
no universo organizacional;
 » utilizar a língua como instrumento de comunicação e significação nas relações do 
ambiente da vida profissional.
Os gêneros textuais, a linguagem e a comunicação escrita na empresa.
Nesta unidade de estudos, vamos refletirsobre o principal componente das práticas discursivas 
em linguagem verbal escrita nos ambientes do universo organizacional: a comunicação pessoal, 
interpessoal e profissional. Para isso, é necessário recuperarmos alguns conceitos e noções 
relativos à comunicação pela linguagem verbal escrita, à língua, aos gêneros textuais para definir 
a organização e a produção de textos competentes que contribuam eficazmente para a atuação 
no mundo do trabalho. 
De acordo com a definição de texto da unidade anterior, texto é um produto constituído por 
dois planos, o do conteúdo que contém a ideia, o significado, e o de expressão, o significante, 
que é a forma ou o modo de revelar. Esse processo de organização e produção descreve e 
explica o que o texto diz e como ele faz para dizer o que diz.
Dessa forma, podemos dizer que texto é um conjunto de signos (símbolos) que pedem para 
ser interpretados. Para que o objeto simbólico possa ser compreendido, é necessário mobilizar 
competências não só linguísticas, mas também extralinguísticas (conhecimento de mundo/saber 
enciclopédico, conhecimento técnico sobre a área de atuação profissional e as determinações 
dos contextos socioculturais etc.). 
Texto e discurso são, portanto, noções complementares. O discurso se realiza no texto. Para 
alguns linguistas, há discurso quando a linguagem entra em ação, quando os homens articulam 
signos sonoros para comunicar seus desejos e opiniões sobre as coisas. Nesse caso, identificamos 
o discurso como uma atividade comunicativa de construção de sentidos entre falantes. O que se 
diz tem significado em relação ao lugar social de onde se diz, a quem se diz; e tem sentido em 
relação a outros discursos que circulam socialmente.
9
Para o filósofo da linguagem Mikhail Bakhtin, a língua penetra na vida por meio dos enunciados 
concretos que a realizam, e da mesma forma, por meio dos enunciados concretos, a vida penetra 
na língua. Esse processo dialógico defendido por Bakhtin (traduzido como intertextualidade 
por Kristeva), em outras palavras, se explica pelas constantes relações estabelecidas por algum 
gênero discursivo (oral ou escrito) nas mais diversas atividades e situações que desempenhamos 
para promover a comunicação em nosso cotidiano. 
Segundo a teoria bakhtiniana, produzir linguagem significa produzir discursos: dizer alguma coisa 
a alguém, de determinada forma, em determinado contexto histórico, em determinada circunstância 
de interlocução. Assim, em cada esfera de atividade social (espaço de circulação de discurso ou 
situação), utilizamos um tipo de linguagem de acordo com o gênero discursivo específico, com regras 
construídas socialmente ao longo da história e da vida que são incorporadas por nós.
Isso significa que as escolhas feitas ao produzir um discurso ou texto não são aleatórias, 
ainda que possam ser inconscientes, elas decorrem das condições em que o discurso se realiza. 
De acordo com Bakhtin, os gêneros subdividem-se em primários (simples) e secundários 
(complexos). Os gêneros primários são constituídos pelos fatos da vida cotidiana (bilhetes, cartas 
pessoais, diálogos etc.), circulam em esferas mais privadas da sociedade, nas relações imediatas 
com a realidade e em situações nas quais são produzidos. Os gêneros secundários aparecem em 
circunstância de troca cultural (artigo de divulgação científica, artigo de opinião, conferência, lei 
constitucional, romance, teatro etc.), principalmente as escritas: artística, científica, sociopolítica 
que circulam nas esferas mais públicas da sociedade, em instituições que não a familiar, mas 
escolar, religiosa, acadêmica, jornalística, burocrática, militar, científica etc.
Bakhtin considerou fundamental a questão da diversidade e da heterogeneidade dos gêneros 
existentes, em razão da complexidade da vida social contemporânea. Para o teórico russo, 
o domínio de um gênero requer o conhecimento das condições de uso, da pertinência e da 
adequação ao contexto de produção. A escolha de uma pessoa por determinado gênero realiza-
se em determinado contexto de comunicação e envolve: a finalidade do produtor de texto, a 
adequação ao lugar de circulação e o destinatário a quem o discurso é dirigido.
A diversidade dos gêneros é uma realidade. Conhecer e dominar todos os gêneros que 
circulam na sociedade é impossível, já que existe um número quase ilimitado, variando em 
função da época, das culturas e das finalidades sociais. Em razão disso, conhecemos os gêneros 
em diferentes graus, e dominamos de diferentes formas apenas alguns, aqueles que circulam 
nas esferas sociais das quais participamos, nas mais diferentes circunstâncias.
A seguir, alguns gêneros (primários e secundários) que costumamos utilizar: texto instrucional, 
bilhete, receita, regulamento, resenha, lista telefônica, bula, cardápio, boletim de ocorrência, 
piada, editorial, debate, carta de solicitações, de informação, pessoal, ofício, conversa informal, 
relatório de estágios, telefonema, adivinha, conto, romance, lenda, fábula, conto de fadas, 
conto popular, notícia, autobiografia, romance policial, artigo de opinião, panfletos, reportagem 
televisiva, blogs etc.
Essas formas-padrão, ou modelos de textos, ou modelos comunicativos, ou maneiras de ser dos 
textos ou, simplesmente, gêneros discursivos, podem ser caracterizadas pelo conteúdo temático 
(o que pode ser expresso em cada um), pela construção composicional ou estrutural (a 
forma de ser, a organização geral, que não é inventada cada vez que nos comunicamos, mas 
está disponível em circulação social) e pelo estilo verbal (seleção de recursos disponibilizados 
pela língua, orientada pela posição enunciativa do produtor do texto, por exemplo, a escolha do 
tipo de narrador etc.).
10
Unidade: A Comunicação na Redação Empresarial
O conteúdo temático (o que se expressa por meio do gênero) está associado à situação de 
produção e ao tipo de interação que se dá entre os interlocutores. O tema não é determinado 
apenas pelas formas linguísticas, mas também pelos componentes não verbais da interação, isto 
é, o corpo e a voz dos que interagem na situação de produção oral; na expressão escrita, são os 
fatores situacionais, as necessidades e as características institucionais, entre outros, que definem 
as regras da comunicação. 
Para a noção de estilo, Bakhtin identifica nas “configurações específicas das unidades de 
linguagem derivadas, sobretudo, da posição enunciativa do locutor; conjuntos particulares de 
sequência que compõem o texto” (2000, p. 284) o que revela que os estilos institucionais e/ou 
individuais são totalmente vinculados aos gêneros. Um relatório, por exemplo, não apresenta 
as mesmas características linguísticas que um artigo de opinião: os tempos verbais não são os 
mesmos, como não coincidem as formas de estruturar e articular as diferentes partes do texto.
Para Luiz Antônio Marcuschi, os gêneros textuais caracterizam-se muito mais por suas funções 
comunicativas, cognitivas e institucionais do que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais. 
São de difícil definição formal, “devendo ser contemplados em seus usos e condicionamentos 
sociopragmáticos caracterizados como práticas sociodiscursivas” (2005, p. 20). Os aspectos 
sociocomunicativos e funcionais são observados mais pelas intenções do que pela forma. 
Ainda segundo o professor Marcuschi, o caráter de indeterminação dos gêneros (“formas 
relativamente estáveis”) e ao mesmo tempo de atividade constitutiva da língua muda o caráter 
da língua, que passa a não ser mais vista como um instrumento de representação dos fatos, mas 
como uma forma de ação social e histórica, que também constitui a realidade. É nesse contexto 
que os gêneros textuais se constituem como ações sociodiscursivas, ou seja, são as ações para o 
agir sobre o mundo e dizer sobre o mundo. Podemos, então, concluir que, dominando um gênero 
textual, não dominamos uma forma linguística, mas uma forma de realizar linguisticamente 
objetivos específicos em situações sociaisparticulares de comunicação.
É diferente dizer “mesmo texto” e “mesmo gênero”? Se um mesmo texto for veiculado por suportes 
diferentes, pertencerá a gêneros diferentes, como exemplifica o professor Marcuschi a seguir:
Suponhamos o caso de um determinado texto que aparece numa revista 
científica e constitui um gênero denominado ‘artigo científico’; imaginemos 
agora o mesmo texto publicado em um jornal diário e então ele seria ‘um artigo 
de divulgação científica’. É claro que há distinções bastante claras quanto aos 
dois gêneros, mas para a comunidade científica, do ponto de vista de suas 
classificações, um trabalho publicado numa revista científica ou num jornal 
diário não tem a mesma classificação na hierarquia de valores da produção 
científica, embora seja o mesmo texto (2005, p. 21).
Em determinado momento histórico da sociedade, os gêneros disponíveis constituem-
se como “modelos de referência” ou “modelos de escritura”. Em outro momento, evoluem, 
desenvolvem-se, surgem novos, desaparecem outros, em função de novas demandas sociais. Os 
blogs, por exemplo, apresentam caráter autobiográfico e possuem a função de diários pessoais 
escritos. A diferença é que podem ser lidos por qualquer pessoa que tenha acesso à Internet. 
Esse novo gênero surgiu em razão da nova esfera comunicativa, a Internet, juntamente, veio a 
necessidade e a atividade sociocultural da inovação tecnológica.
Para Bakhtin, a riqueza e a variedade dos gêneros do discurso são infinitas, pois a variedade 
virtual da atividade humana é inesgotável, e cada esfera de atividade comporta um repertório 
que se diferencia e amplia à medida que a própria esfera se desenvolve e fica mais complexa.
11
A seguir, enumeramos algumas esferas sociais e alguns gêneros que surgem dentro delas:
 » Esfera de negócios: correspondências em geral, e-mail, relatórios.
 » Esfera científica: tese, palestra, ensaio.
 » Esfera cotidiana: conversa familiar, cumprimento, bilhete.
 » Esfera jurídica: petição, decreto, parecer, recurso.
 » Esfera escolar: texto didático, seminário, resumo.
 » Esfera artística: conto, romance, novela, crônica.
 » Esfera médica: receitas, bulas, diagnósticos.
 » Esfera jornalística: editorial, notícia, artigo.
Nesta unidade de estudos, vamos focalizar as características formais de estrutura, conteúdo 
e estilo de textos mais comuns do ambiente e das esferas negociais. Além disso, trabalharemos 
a comunicação escrita de correspondências escritas: cartas comerciais e o e-mail institucional. 
Nesse sentido, lembramos que a redação deve produzir sempre um diálogo eficiente internamente 
e entre as organizações do mundo do trabalho.
Características gerais dos gêneros textuais escritos nas empresas
É importante considerar duas etapas distintas na elaboração da comunicação escrita na empresa: 
 » a preparação: planejar antes de executar evita retrabalho e preserva o bom 
relacionamento entre os envolvidos; 
 » a definição do tipo de interação entre os interlocutores: a qualidade do 
relacionamento vai depender do tempo e da energia aplicados na preparação para 
assegurar a eficácia do processo ao definir: o que se quer comunicar, a quem, para quê, 
por quê, como e por que meio, pessoalmente ou via e-mail, por telefonema ou numa 
conferência virtual.
Embora distintas, uma etapa depende da outra para que o produto redigido se torne eficaz, 
a fim de que tudo funcione sempre. Comunicar certo, da maneira certa e na primeira vez, sem 
ambiguidades ou mal-entendidos, evita retrabalho, requer tempo no preparo da comunicação 
para ter sucesso na interação, na execução do ato comunicativo.
A tomada de decisão estimula, desenvolve, valoriza os profissionais e permite elaborar um 
diálogo produtivo e eficaz dentro da empresa. O planejamento, o alinhamento com as diretrizes 
da empresa e a empatia com o cliente-leitor, ao redigir textos enxutos e com argumentação 
convincente proporcionam agilidade e assertividade ao processo decisório na empresa. Além 
disso, a fidelidade e a clareza dos registros garantem a manutenção da memória dos processos e 
dos resultados da empresa. Desse modo, a pronta assimilação do conteúdo facilita a construção 
de uma organização que aprende com o conhecimento e a experiência de seus profissionais.
12
Unidade: A Comunicação na Redação Empresarial
Como identificar as qualidades da redação na empresa.
O planejamento e a produção dos textos empresariais pedem conhecimentos e habilidades 
técnicas específicas. Além disso, convém ter acessível várias ferramentas que auxiliam o ato de 
redigir, por exemplo: uma ou mais gramáticas, dicionários, livros de redação e estilo, textos de 
consulta da área, livros de consulta rápida (do tipo Tira-Dúvidas), periódicos, revistas e links da 
Internet, hemeroteca (arquivo de periódicos e artigos). 
De acordo com Blikstein, professor de Línguística da USP, escrever bem é gerar uma resposta 
que corresponda a uma determinada ideia ou necessidade que temos em mente. É tornar 
comum a ideia do remetente/emissor ao destinatário/receptor. 
Consequentemente, é necessário adotar um modo adequado de tornar comum, de comunicar, 
é importante persuadir, isto é, transmitir a informação com suavidade, com jeito, com habilidade. 
De acordo com o professor, a raiz latina da palavra persuadir (<svad) significa doce, doçura, 
assim como as palavras persuasivo, persuasão e suave. 
Argumentar é a arte de persuadir e convencer. Convencer é saber gerenciar informação, é 
falar à razão do outro, demonstrando, provando. Etimologicamente, significa vencer junto com 
o outro (com + vencer). Persuadir é saber gerenciar relação, é falar à emoção do outro. 
Como distinguir convencer de persuadir? Convencer é construir no campo das ideias. 
Convencido, o outro pensa como nós. Persuadir é construir no terreno das emoções, é sensibilizar 
o outro para agir como nós desejamos que ele aja.
Para refletir sobre o significado da frase musical que abre a unidade, propomos a audição 
da música Bailes da vida, de Milton Nascimento e Fernando Brant. Trata-se de um importante 
recado aprendido pelo mundo empresarial bem-sucedido. Vá onde o cliente está, uma vez que 
ele, o cliente, é a única e verdadeira fonte de sustentação do sucesso de qualquer pessoa, seja 
artista, executivo, funcionário, empresário ou cidadão comum. 
Nesse sentido, o da vida cotidiana, ampliamos a compreensão do sentido para o dia a dia de 
todos, buscando sempre nos posicionarmos no lugar do outro, tratando-o como gostaríamos de 
ser tratados. Esse é o segredo de viver comunicativamente bem.
 
 Explore
Você está convidado a ouvir a música, vale a pena a pausa para a reflexão. Acesse o 
link e confira a letra: http://letras.mus.br/milton-nascimento/47398/
Bailes da Vida
Milton Nascimento
Foi nos bailes da vida, ou num bar em troca de pão
Que muita gente boa pôs o pé na profissão
De tocar um instrumento e de cantar
Não importando se quem pagou quis ouvir, foi assim
Cantar era buscar o caminho que vai dar no sol
Tenho comigo as lembranças do que eu era
Para cantar nada era longe, tudo tão bom
‘Té a estrada de terra na boleia de caminhão, era sim
http://letras.mus.br/milton-nascimento/47398/
13
Com a roupa encharcada e a alma repleta de chão
Todo artista tem de ir aonde o povo está
Se foi assim, assim será
Cantando me disfarço e não me canso de viver nem de cantar
E o que é escrever bem, então?
Escrever bem é respeitar o tripé da comunicação1:
 » produzir resposta;
 » tornar comum;
 » e persuadir / convencer.
Lembre-se de:
 » Obedecer às regras gramaticais, evitando erros de sintaxe, de pontuação, de ortografia, etc.
 » Procurar a objetividade e a clareza, evitando palavras e frases obscuras ou de duplo sentido.
 » Agradar o leitor, ou seja, ir ao encontro das expectativas do receptor, empregando 
expressões elegantes e fugindo de um estilo seco, telegráfico ou rebuscado.
Um texto competente é aquele bem organizado e estruturado em relação às qualidades que constam, 
sucintamente, da seguintetabela: objetividade, clareza, precisão, concisão, correção, persuasão, 
organização e coerência. São oito aspectos que detêm o segredo da comunicação competente.
Objetividade Relativo ao alvo que se pretende atingir
Comece pelo mais 
importante.
 » Qual é o objetivo de sua comunicação?
 » O que você pretende fazer com ela? O que espera que seu leitor faça 
ao terminar de lê-la?
 » Não deixe as informações mais importantes para o final, nem as espalhe 
pelo texto.
 » O primeiro parágrafo é o lugar certo para resumir o essencial do ato 
de comunicação.
Vá direto ao ponto.
 » Evitar rodeios. Na comunicação empresarial, quanto mais direto for o 
texto, maior a eficácia do processo.
 » Ao ler uma mensagem assertiva, o leitor terá mais segurança para tomar 
sua decisão sobre o assunto.
Clareza
Qualidade do que é claro ou inteligível, que se 
compreende bem.
Use palavras de 
entendimento geral.
 » Evitar termos complexos ou técnicos. Os grandes comunicadores usam 
palavras comuns, o que favorece a compreensão e a empatia entre 
comunicador e leitor.
1 BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 14ª ed. São Paulo: Ática, 1997, p. 23.
14
Unidade: A Comunicação na Redação Empresarial
Construa frases de fácil 
leitura.
 » Inversões linguísticas e estilo rebuscado podem ser itens valorizados na 
literatura, mas na linguagem dos negócios, os excessos estilísticos se 
transformam em ruído, atrapalhando a compreensão e distanciando o 
leitor do emissor.
Não deixe que fiquem 
dúvidas.
 » Quanto mais engajamento e clareza das informações, melhores serão 
os resultados para a organização onde o profissional atua.
 » Evitar pressuposições, detalhar e explicar o necessário para que o leitor 
se posicione em relação à informação.
Precisão Exatidão de cálculos, rigor de linguagem.
Transmita informações 
numéricas.
 » Sempre que possível, ser específico em relação a quantidades, valores, 
prazos.
Quantifique.
 » Preferir os números, eles são mais concretos e precisos: valores, volumes 
e porcentagens.
 » O conceito de urgência também depende do ponto de vista. Explicitar 
os prazos
Use argumentos 
concretos.
 » Evitar argumentação inconsistente e genérica. Não prossiga antes de ter 
clareza sobre quais são os reais resultados que pretende obter.
Concisão Exposição das ideias em poucas palavras, brevidade.
 » Um erro gramatical passa a imagem de desqualificação ou desleixo.
 » Seu texto é a embalagem das ideias, um texto bem-feito passa ideias 
bem organizadas para o leitor, revela o cuidado que você teve e como 
respeita o tempo e a atenção do interlocutor.
 » Afinal, que imagem deseja construir sobre a instituição e sobre si mesmo?
Persuasão
Quer dizer convencer com jeito (sentido na raiz latina 
svad- com doçura, doce).
 » Mostrar que as propostas são adequadas, apresentar ideias convincentes, 
bem direcionadas, para estimular o leitor a seguir determinada conduta 
ou escolher certo caminho (o caminho certo, desejado).
Organização e 
Coerência
Depois de dizer o que deseja, organizar o detalhamento 
em sequência lógica.
 » Incluir todas as informações necessárias para a tomada de decisão.
 » Fazer a revisão do texto ou pedir a alguém que o faça, pelo menos uma 
leitura crítica.
15
Do e-mail à carta empresarial 
Hoje em dia, no ambiente de trabalho, há uma ferramenta que desempenha papel estratégico 
ao unir a agilidade do telefonema e a possibilidade de passar enorme quantidade de informações, 
trata-se do e-mail, eletronic mail ou correio eletrônico. Já é possível até falar em etiqueta do 
e-mail, a netiqueta, principalmente no local de trabalho para prevenir excessos de diferentes 
tipos e proteger a funcionalidade do trabalho.
Para observar a netiqueta, ou seja, a elegância comunicativa no e-mail, forma de 
correspondência eletrônica mais utilizada em nosso cotidiano, aconselhamos a leitura do 
seguinte quadro organizado de forma bem objetiva com as principais informações para tornar 
a transmissão das informações via e-mail um ato comunicativo eficiente. Tenha-o sempre ao 
alcance para confirmar o que é recomendado ou não na hora de enviar o e-mail.
Como usar a netiqueta de forma eficiente!
1. Ser específico no assunto, subject. Utilizar bem esse espaço nobre para informar sobre 
o conteúdo da mensagem.
2. Preservar o tom adequado nas relações com o leitor. Ser cordial e coloquial.
3. Selecionar destinatário(s) de lista organizada de contato e envie “Para”, ”Com Cópia” ou “Com 
Cópia Oculta” (quando não quiser que apareçam os endereços dos demais destinatários).
4. Redigir textos curtos e de fácil assimilação.
5. Usar o anexo para grande quantidade de informações: relatórios, tabelas, dados, etc.
6. Usar fontes legíveis e de tamanho não inferior a 10. Usar negrito para destaques.
7. Responder a seus e-mails em, no máximo, 48 horas. Limpar a caixa de entrada. Arquivar 
o que for necessário em pastas específicas.
8. Responder com precisão vocabular, expressividade e uma dose de persuasão (arte 
de convencer).
9. Evite abreviar, usar ícones de emoção e expressões onomatopeicas (que imitam sons) 
nos e-mails de negócio.
10. Evite o “grito eletrônico”: letras maiúsculas ou negritadas.
11. Seja positivo em suas mensagens.
12. Citar trechos do e-mail do cliente reforça o relacionamento e a atenção para com ele.
Observações importantes:
•	 Ao abrir o texto, uma saudação e, ao fechar, um agradecimento ou “abraços” se a 
informalidade permitir.
•	 Ao repassar ou encaminhar, na empresa, mantenha somente destinatários, fora isso, 
limpe tudo antes de encaminhar, é deselegante repassar mensagem com endereço ou 
texto anterior.
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Unidade: A Comunicação na Redação Empresarial
•	 Evitar tratar assuntos delicados, preferir o contato pessoal.
•	 Correntes e piadas não são temas de trabalho, evitar repassá-las.
Agora, vamos pôr em prática a netiqueta!
1. Selecione, entre as seguintes informações, as que são adequadas à netiqueta. Em seguida, 
confirme sua resposta no gabarito anexo.
 » Texto claro e enxuto.
 » Resposta vaga, imprecisa.
 » Tom adequado ao assunto e interlocutor.
 » Uso do anexo para quantidade maior de informações.
 » Textos do corpo curtos e abreviados.
 » Letras maiúsculas e em negrito são excelentes para passar informações precisas.
 » Diplomacia e cordialidade são essenciais sempre.
 » Abreviaturas e ícones são formas sintéticas adequadas para a comunicação rápida.
 » No assunto, ser breve e sucinto.
 » Referir assunto anterior pode ser interessante para o contato.
 » No assunto (subject), ser genérico.
 » Repassar piadas e correntes pode criar aproximação entre o cliente e a empresa.
 » É útil ter dois endereços de e-mail, um profissional e outro pessoal.
 » Prezado senhor e atenciosamente são padrão para o e-mail assim como nas cartas.
Gabarito 1
Respostas adequadas: 1, 3, 4, 7, 9, 10, 13.
Não adequadas: 2, 5, 6, 8, 11, 12 e 14. >>>> Rever o quadro “etiqueta do e-mail” 
para aprimorar o uso.
É importante trabalhar o título do texto, a frase digitada no subject, isto é, no assunto 
do e-mail. Se desejar realmente que seu texto seja lido, trabalhe bem o título para iniciar a 
comunicação com o leitor, isso é a primeira coisa lida, se seu leitor não for ‘agarrado’ no espaço 
nobre do título, fatalmente não perderá tempo com o restante.
O título de um texto de negócios tem o objetivo de posicionar o leitor diante do que virá, é 
preciso induzir o leitor, causar impacto, provocar sua curiosidade. Use informações que localizem, 
quantifiquem e qualifiquem sua mensagem para obter esse resultado.
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Lembretes!!
 » Crie títulos sintéticos para as mensagens ou relatórios.
 » Use números, cifras, porcentagens, volumes.
 » Construa seu título no final do seu texto, ele é o primeiro a ser lido.
 » Linguagem telegráfica, elimine artigos e preposições.
 » Use símbolos gráficos ($, +, %, =).
 » Cuidado com títulos de impacto que não combinam com o conteúdo, pode ter efeito contrário.
2. Uma boa sugestão para construir o títuloé sintetizar o primeiro parágrafo do corpo do 
texto que vai enviar. Procure no parágrafo seguinte as informações para compor o título 
da mensagem, ou seja, o assunto.
Caro Luís, 
Preciso que você envie o relatório sobre os novos servidores para o João Carlos Azevedo 
até 12 de janeiro. Sem o relatório, ele não poderá selecionar os equipamentos e não 
inauguraremos o departamento de informática no prazo previsto. No relatório devem 
constar as últimas análises que você elaborou sobre o modelo 3213 da empresa Y. Envie 
também a lista de preços, para que eu possa fazer as comparações.
Um bom título para registrar no assunto / subject será:
a. Preciso do relatório e da análise para 12/01.
b. Relatório e lista de preços.
c. Até 12/01, enviar para J.C. Azevedo relatório dos servidores, análise 3213 e preços.
Gabarito 2: C - As demais estão incompletas.
3. Selecione suas dúvidas sobre a produção do e-mail, as respostas virão comentadas na sequência.
 » Começo com Bom dia ou Boa tarde?
 » Costumo terminar com “Estou à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais”. É certo?
 » Como devo encerrar meus e-mails?
 » Posso usar a 1ª pessoa do singular ou tudo o que circula na empresa deve usar o “nós”?
 » Preciso assinar ou basta a informação no “De”?
 » Como agir quando muitas pessoas já deram “Responder” ou “Replay”, e o e-mail fica 
com muitas telas?
 » É correto receber e-mails pessoais no trabalho?
 » Os e-mails aceitam uma linguagem totalmente informal?
 » Posso fazer um resumo do arquivo anexado para colocar no corpo do e-mail?
 » Devo responder para quem me endereçou a mensagem ou para os “copiados” também?
 » Quando respondo a um e-mail, posso alterar o título?
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Unidade: A Comunicação na Redação Empresarial
 » Quanto aos destinatários, quem deve ficar no campo “Para” e no “Com cópia”.
 » E a cópia oculta? Quando utilizar?
 » Qual é o prazo para responder a um e-mail?
Gabarito 3 - Respostas comentadas para as dúvidas
1. Como não sabe a que horas será lido, convém começar com uma saudação genérica 
mais ou menos formal, dependendo do interlocutor.
2. É positiva, mas é um jargão. Além disso, sugere que alguém pode não estar à disposição.
3. Um formal “Atenciosamente” ou um informal “Abraços”. Pode criar suas próprias frases também.
4. O “eu” identifica o autor, isto é positivo na empresa. O “nós” precisa ser esclarecido na 
assinatura, quando representar a empresa.
5. Nomes próprios criam aproximação, deve ser colocado o primeiro nome nas mensagens 
informais ou o nome completo, nas formais. Prepare antes sua assinatura com nome, 
área e número de telefone para facilitar o dia a dia.
6. Eliminar tudo; manter apenas as informações quando o destinatário não participou do 
processo ou quando for compor histórico.
7. Evite, tenha dois, um pessoal, outro para o trabalho.
8. A informalidade é recomendada, se a relação assim permitir. Cuidado, sua mensagem 
pode-se transformar em um documento.
9. Pode e deve, garante a leitura de seu arquivo e poupa tempo do leitor.
10. Antes de enviar, eliminar da lista de endereços os destinatários que não precisam receber 
sua resposta.
11. Pode. Convém manter a indicação automática de resposta (Res.), para ficar claro que se 
trata de uma resposta. Deixe também alguma palavra-chave da solicitação que defina o 
assunto. Inclua depois disso as palavras-chave do novo texto. Exemplo:
 » Mensagem original: “Convocação para reunião RH em maio/14”
 » Resposta: “Res: Reunião RH – Confirmada para 15/5/14, 14h”
12. No campo “Para”, as pessoas encarregadas das ações. No campo “Com cópia”, as 
pessoas que estão apenas sendo informadas do processo ou possam ter interesse.
13. Quase nunca, na empresa, a transparência é muito importante. Os destinatários têm o 
direito de saber quem mais está recebendo aquele texto.
14. O ideal é que sejam respondidas no mesmo dia, ou no seguinte. É imperdoável atrasar 
a resposta ou deixar de responder a ele. Caso não possa responder na hora, mande 
um e-mail intermediário para indicar o recebimento e o prazo em que responderá 
definitivamente. Quando se ausentar, é conveniente acionar uma resposta padrão 
automática avisando quando estará de volta.
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Como escrever bem uma carta!
A estrutura de uma carta deve seguir algumas regras básicas e valiosas para assegurar sua 
eficácia como ferramenta de negociação. Lembre-se de que uma boa carta pode ser o começo 
de um excelente negócio, ela é a vitrine da empresa, por meio dela se projeta a imagem ao 
cliente e ao público em geral. 
Veja a seguir a carta escrita à J. K. IGUATEMI Ltda., para esclarecer a situação de fornecimento 
e cobrança. É o próprio diretor quem se comunica.
DIR-439
Belo Horizonte, 16 de outubro de 2015.
À
J. K. IGUATEMI
 
Prezados Senhores,
Recebemos as mercadorias encomendadas, assim como os documentos a elas relativos, 
anexos à sua carta de 12-10-2014. Porém, estranhamos o fato de constar em sua fatura 
o vencimento para 30 dias, quando já havíamos combinado com seu representante um 
prazo de 90 dias.
Solicitamos, portanto, esclarecimentos, deixando claro que não poderemos aceitar a 
duplicata, caso não nos seja concedido o prazo previamente combinado.
Atenciosamente,
José Lins
Diretor
Comentários e dicas importantes para a elaboração de cartas 
Estrutura Dicas
Sigla da área de expedição (maiúscula e 
negrito) e número do documento. 
Ter em mente as necessidades de comunicação 
e o tipo de linguagem adequada.
Data da expedição
Cabeçalho
Item importante para identificação do 
documento e procedência do emissor.
Endereçamento do destinatário
À/ Ao (facultativo) (nome da empresa).
At. (A atenção) única abreviatura possível 
dentro da carta, pode vir junto ao destinatário 
ou logo abaixo.
(nome da pessoa, seguido do cargo)
Não misturar ou trocar esse uso de
 A/ Ao e At.
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Unidade: A Comunicação na Redação Empresarial
Assunto (tema) ou referência (Ref.:) Objetividade e concisão no item.
Saudação
Vocativo (a quem se dirige)
Vocativo é o termo usado para chamar o 
interlocutor/ destinatário/receptor:
Senhor(a), Prezado(a).
Usar tratamento adequado.
Considerar o leitor. 
Cordialidade e polidez sempre.
Corpo do texto (assunto principal e 
secundário na sequência)
Ir direto ao assunto, recuperar, se possível 
contato anterior, deixar claras suas intenções. 
Escrever com correção, objetividade e clareza. 
Alinhar os parágrafos e todo o texto à esquerda, 
cuidar do visual.
Evitar o ziguezague do texto. 
Evitar chavões e termos em desuso: 
Tem esta a finalidade de ... 
Venho por meio desta... 
Fecho
Atenciosamente, Cordialmente ou Respeitosamente
Usar frases curtas, evitar abreviaturas.
Evitar termos gastos ou em desuso:
Sem mais para o momento...
Assinatura
Nome em letras maiúsculas
Cargo / Função, maiúsculas nas iniciais
No caso de correspondências escritas, enviadas por correio físico, convém lembrar que, na 
frente do envelope, coloca-se o nome do destinatário, seu endereço e CEP (CEP é código de 
endereçamento postal; não escrever a sigla, apenas colocar os números), o selo de postagem do 
Correio; no verso, vem o nome do remetente, endereço e número do CEP.
A expressão Aos cuidados de, ou A/C, ou a/c, deve ser usada no envelope, antes do 
nome da pessoa que vai encaminhar a correspondência ao destinatário final.
Vamos aplicar as dicas para elaborar bem uma carta empresarial?
1. Selecione as informações verdadeiras sobre a estrutura da carta.
 » O vocativo “prezado amigo” é a fórmula ideal para usar na carta de empresa e criar 
aproximação com o cliente.
 » Frases longas em linguagem informal compõem o texto da boa carta.
 » Até na carta é possível persuadir, desde que se faça com cordialidade.
 » Até mesmo um recado deve seguir as regras de comunicação eficaz.
 » Ao iniciar ou fechar a carta, usar os chavões como “escrevo esta para...”, “sem mais 
para o momento...”
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 » Ir direto ao assunto, deixar clara a intenção e consideraro destinatário são itens 
essenciais na carta.
 » Data e local devem vir no final da carta.
 » Rever e corrigir o texto não é necessário.
 » A cordialidade nunca pode ser esquecida.
 » Abreviar as palavras ajuda a escrever menos, mas compromete a clareza.
 » Na carta, devemos cuidar do estilo, da estética e da estrutura.
 » O estilo seco, direto e lacônico deve ser o preferido para a carta.
Gabarito 1
Respostas assinaladas como verdadeiras: 3, 4, 6, 8, 9, 10, 11. 
Em caso de erro, rever o tópico estrutura de carta.
Comentário para resposta errada
1. Prezado para cliente, não para amigo!
2. Frases curtas e linguagem adequada garantem a eficácia.
3. Persuadir é convencer com doçura!
4. Claro, nada de recado em papel de pão! Com eficiência, até falar mal pode!
5. Se é chavão, é melhor não usar, parece que você não sabe fazer, não conhece vocabulário! 
Além disso, tempo é dinheiro! (Ops, uma frase feita...)
6. Muito bem, você conhece o assunto!
7. Nada disso, o local e a data vêm no começo da carta.
8. Sempre rever, corrigir, modificar e compor a melhor imagem de si mesmo na carta, afinal 
ela revela para o destinatário a sua imagem e da empresa.
9. Persuadir é convencer com doçura!
10. Abreviar é tão inadequado quanto escrever errado.
Pecados capitais contra nossa língua
Quem não vê bem uma palavra,
Não pode ver bem uma alma. 
(Fernando Pessoa)
A seguir, trazemos alguns usos linguísticos que comprometem a vida social e as pretensões 
profissionais de qualquer um. Convém ter acessível para consulta apontamentos como este para 
não cometer pecados capitais contra a língua, afinal ela revela a nossa imagem e a da empresa 
que representamos.
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Unidade: A Comunicação na Redação Empresarial
Erros mais comuns da nossa Língua Portuguesa
1. Encontro a solução através dos problemas ou pelos problemas?
O através pertence à família do verbo atravessar. Deve ser empregado no sentido de:
 » passar de um lado para o outro: Observava os alunos através da janela. 
 » no decorrer de (ao longo de medida de tempo): Esses costumes prolongam através dos séculos. 
 » de um lado para outro (espaço delimitado): Caminham através de florestas e pântanos.
Não use através de no lugar de mediante, por meio de, por intermédio de, graças a ou por. 
Pedi-lhe informação pelo telefone. 
A nomeação foi feita por decreto. 
Mediante seu pedido, espero ser atendido. 
2. A promoção veio de ou ao encontro de seus desejos?
Ao encontro de expressa uma situação favorável: 
A promoção veio ao encontro dos seus desejos.
De encontro a significa condição contrária: 
A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria.
3. Ele intermedia ou intermedeia a negociação?
Intermediar, mediar, ansiar e remediar conjugam-se como odiar. São os verbos do MARIO.
Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. 
Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam as questões. 
O tutor medeia as relações de aprendizagem on-line.
Espero que eles anseiem por coisas melhores. 
Eu incendeio o palco quando canto.
Odeio fazer ginástica.
Você adequa ou faz adequação?
O verbo adequar é defectivo, isto é, não possui sua conjugação completa. Conjuga-se 
apenas nas formas: adequamos e adequais. Não possui a 1ª, 2ª, 3ª pessoa do singular 
e 3ª do plural, no presente, sendo substituído então por sinônimo ou forma equivalente.
A secretária ajustou (adaptou) (ou fez as adequações no) o documento.
4. A nível de ou em nível de mercado financeiro?
Além de modismo fora de moda, a nível e a nível de não existem em português, do 
ponto de vista formal, portanto, empregue: em nível de mercado financeiro ou ainda, 
no nível do mercado...
Se insistir no uso, prefira sempre: 
Em nível federal, no nível das ideias, foi elevada ao nível primeiro-mundista, etc.
23
Evite definitivamente: 
O jogador teve problema a nível de joelhos.
Cada profissional, a nível de conhecimento mútuo...
5. Ela mesmo ou mesma arrumou a sala?
Mesmo, quando equivale a próprio, é variável: 
Ela mesma (própria) arrumou a sala. 
As vítimas mesmas recorreram à polícia.
6. Chamei-o e o mesmo ou ele não atendeu?
É inadequado empregar o pronome mesmo para se referir a pessoa:
Chamei-o e ele não atendeu. 
Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos 
servidores (ou deles, e não dos mesmos).
7. A temperatura chegou a zero graus ou a zero grau?
Zero é singular sempre: zero grau, zero quilômetro, zero hora.
8. Ele sequer disse ou nem sequer disse que pretendia? 
Sequer significa “ao menos, pelo menos” e só deve ser usada em orações negativas.
Ele nem sequer disse o que pretendia.
 9. Fique tranquilo ou fique tranqüilo?
Ou, quando pronunciado depois de q e g e antes de e ou i, não recebe mais o trema 
como determina o novo acordo ortográfico: 
tranquilo, consequência, linguiça, aguentar, Birigui.
10. Andou por todo país ou por todo o país?
Todo o (ou a) significa “inteiro”: andou por todo o país quer dizer que andou pelo país 
inteiro. Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. 
Sem o artigo, todo quer dizer cada, qualquer: 
Todo homem é mortal. Toda nação tem inimigos. 
11. Todos amigos ou todos os amigos o elogiavam?
No plural, ‘todos’ exige os: 
Todos os amigos o elogiavam. 
Era difícil apontar todas as contradições do texto. 
24
Unidade: A Comunicação na Redação Empresarial
12. Favoreceu ao ou o time da casa?
Favorecer, neste sentido, rejeita a preposição: 
Favoreceu o time da casa. 
A decisão favoreceu os jogadores.
13. Fazem dez dias que mudei ou Faz dez dias?
Fazer neste caso é verbo impessoal, isto é, não existe sujeito que determine a concordância 
no plural, portanto permanece sem flexão de número na 3ª pessoa. O mesmo ocorre 
com todos os verbos impessoais, sejam eles o verbo haver no sentido de existir e os 
verbos que indicam fenômenos da natureza:
Há vagas para o concurso.
Pode haver reuniões para o projeto em construção.
Choveu em todos os dias de feriado de carnaval.
Vamos evitar os pecados capitais da nossa língua?
Observe os vícios de linguagem nas frases seguintes e faça as alterações necessárias.
1. O tutor media a relação entre o estudante e a instituição de ensino.
2. Sob o nosso ponto de vista, a decisão do Departamento de Contas a Pagar está correta.
3. Atendendo à reclamação desse departamento quanto aos serviços de reparo, informamos 
que eles, até agora, não foram executados por causa que está chovendo sem parar há 
vários dias.
4. Encaminhamos a V.S.ª o relatório Mensal de Custos, para vossa decisão quanto aos 
novos procedimentos.
5. Informo que não poderei tomar parte da reunião marcada para o próximo dia 15-9, 
pois, nesse dia, estarei participando de seminário em outra cidade.
6. Estranhamos o motivo da cobrança da duplicata acima referenciada, uma vez que ela 
já foi quitada a cinco dias.
7. Face ao novo decreto que versa sobre contratação de pessoal, não poderemos mais 
utilizar funcionários contratados.
8. Após algumas entrevistas, pudemos constatar que, a nível gerencial, não há nenhum 
tipo de problema. 
9. Sua atitude foi de encontro a nossos anseios.
10. Você mesmo adequa os textos do documento?
11. Ela mesmo resolveu o problema.
12. Ainda podem haver algumas vagas para o cargo.
13. Todos os cidadões têm direito à educação.
14. Isto é para mim fazer.
15. Deixe-eu ver primeiro.
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Gabarito sobre Pecados capitais
1. medeia – 2. do nosso ponto de visa – 3. porque – 4. sua – 5. participarei – 6. referida/
há – 7. diante de, em face de – 8. em nível – 9. ao encontro de – 10. adapta – 11. mesma – 12. 
pode haver - 13. cidadãos – 14. eu – 15. deixe-me -
26
Unidade: A Comunicação na Redação Empresarial
Material Complementar
 
 Explore
Leitura complementar da Unidade 
Resumo: Textos e apontamentos sobre o conteúdo da unidade de estudos. Língua do ponto de 
vista da sociolinguística, por Dino Pretti. As funções da linguagem em esquema e tabela com 
exemplos de uso em textos. O tripé da comunicaçãopor Isidoro Blikstein, e o curioso texto: 
Quem conta um conto aumenta um ponto, será? 
Disponível em: https://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/bbcswebdav/courses/backup_int_pro_tex_
grad_content/backup_int_pro_tex_grad_content/un_IV/mat_comp/mat_comp1.pdf 
 
 Explore
Outros links para consulta:
Manual de Redação da Presidência da República
http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais-1/catalogo/orgao-essenciais/casa-civil/
subchefia-de-assuntos-juridicos/centro-de-estudos-juridicos-da-presidencia-da-republica. Acesso em 
03/10/2014
Veja as mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009. 
Pratique e Confira exercícios sobre a reforma ortográfica. 
Acordo Ortográfico: www.soportugues.com.br/secoes/acordo_ortografico/index.php. 
Acesso em 03/10/2014
Modelos de cartas para composição de arquivo e consulta
Carta 1
Local e data
[Nome do destinatário]
[Cargo]
[Nome da empresa]
[Endereço]
[Cidade, Estado e CEP]
https://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/bbcswebdav/courses/backup_int_pro_tex_grad_content/backup_int_pro_tex_grad_content/un_IV/mat_comp/mat_comp1.pdf
https://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/bbcswebdav/courses/backup_int_pro_tex_grad_content/backup_int_pro_tex_grad_content/un_IV/mat_comp/mat_comp1.pdf
http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais-1/catalogo/orgao-essenciais/casa-civil/subchefia-de-assuntos-juridicos/centro-de-estudos-juridicos-da-presidencia-da-republica
http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais-1/catalogo/orgao-essenciais/casa-civil/subchefia-de-assuntos-juridicos/centro-de-estudos-juridicos-da-presidencia-da-republica
www.soportugues.com.br/secoes/acordo_ortografico/index.php
27
Prezado [Nome do destinatário]:
Agradecemos a escolha da [Nome da empresa] para atender às necessidades de seu [tipo de 
negócio]. Temos certeza de que ficará satisfeito com os serviços que oferecemos. As informações 
anexas o ajudarão na execução da maioria dos serviços.
Em caso de dúvidas, fale conosco. Seu gerente, [Nome], estará disponível no telefone [telefone]. 
O número de sua conta é [número da conta]. Quando ligar, tenha esse número na mão para 
agilizar suas solicitações.
Caso tenha outras necessidades, ficaremos felizes em ajudá-lo a avaliá-las para oferecer-lhe os 
serviços que lhe permitirão conquistar seus objetivos. Mais uma vez, agradecemos por escolher a 
[Nome da empresa].
Cordialmente,
[Seu nome]
[Cargo]
Anexo: 
Carta 2
[Seu endereço]
[Cidade, Estado CEP]
[Data]
[Nome do destinatário]
[Endereço]
[Cidade, Estado - CEP]
Prezado(a) [Nome do destinatário]:
Estamos ansiosos para conhecê-lo no dia 30 de abril. A primeira entrevista terá início às 9h, mas 
pedimos que você chegue quinze minutos mais cedo. Reserve de quatro a seis horas para as entrevistas, 
porque você conversará com diversos integrantes de nossa equipe.
O estacionamento gratuito da empresa localiza-se ao lado do edifício. Por favor, traga o 
comprovante do estacionamento para a recepcionista validar. Dispomos de informações sobre 
acidentes de trabalho, diretrizes do escritório e um contrato de sigilo que você deve ler e assinar 
antes da primeira entrevista.
Caso tenha alguma dúvida sobre as entrevistas ou sobre o contrato de sigilo, entre em contato 
comigo pelo telefone (55) 2222-3344.
Atenciosamente,
[Seu nome]
[Cargo]
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Unidade: A Comunicação na Redação Empresarial
Referências
BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. São Paulo: Martins 
Fontes, 2000.
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 14ª ed. São Paulo: Ática, 1997.
EXAMEVOCÊS/A. Comunicação de Negócios. São Paulo: Editora Abril, 2004.
GOLD, Miriam. Redação Empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. 
2ª ed. , São Paulo: Makron Books, 2002.
GOMES, Ana Maria Amaral. NEIVA, Edméa Garcia. Redação empresarial & criatividade: 
criando e recriando modelos que funcionam. São Paulo: Canadian Post Gráfica e Editora, 2002.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e textualidade. In: Gêneros textuais 
e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
29
Anotações

Outros materiais