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IV elaboracao-de-trabalhos-de-conclusao-de-curso-_MqU99lg

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Conteudista: Prof.ª Dra. Ana Bárbara Pederiva Scheer 
Revisão Técnica: Prof.ª Dra. Priscila Bernardo Martins
Revisão Textual: Prof.ª Dra. Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
 
Objetivos da Unidade:
Identificar as diferenças entre os principais tipos Trabalhos de Conclusão de Curso;
Apresentar os elementos constituintes dos trabalhos científicos;
Apresentar o órgão responsável pela normalização técnica no Brasil.
 Contextualização
 Material Teórico
 Material Complementar
 Referências
Elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso
Os trabalhos acadêmicos científicos, em nível de graduação e pós-graduação devem ser desenvolvidos
dentro das normas preconizadas pela comunidade científica, visto se tratarem de importantes contribuições
para o progresso da Ciência.
Há uma variedade de tipos de trabalhos acadêmicos: a tese, por exemplo, é um trabalho científico de
pesquisa, desenvolvido em cursos de pós-graduação, em nível stricto sensu, como requisito para obtenção
do título acadêmico de doutor. A seguir, detalharemos os tipos de trabalhos acadêmicos e científicos e mais
adiante mostraremos como são estruturados esses trabalhos, ou seja, quais são os aspectos constituintes
de um trabalho de conclusão de curso.
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 Contextualização
Tipos de Trabalhos Acadêmicos
Os trabalhos de conclusão de curso de graduação conhecidos como (TCC) constituem uma modalidade de
iniciação científica. O aluno apresenta um trabalho abordando algum tema que foi tratado durante o curso
que está concluindo e deve demonstrar que domina tanto o assunto quanto as técnicas formais para a
produção de monografia. Esse tipo de trabalho:
É necessária, também, para os que frequentam cursos de especialização, para a obtenção do título de
especialista, a elaboração de um TCC (monografia) relacionada com a área em questão.
Interdisciplinar (TGI) 
O TGI é um documento exigido em cursos de graduação sobre estudos realizados pelos alunos, com o
objetivo de induzir e fixar o aprendizado. Deve ser feito sob a coordenação do professor. As instituições de
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 Material Teórico
- BASTOS; KELLER, 2000, p. 66
“Implica orientação de conteúdo e técnica, tendo por finalidade a conclusão de um curso. A
institucionalização de tais monografias de final de curso visa calibrar a qualidade e aproveitamento do
ensino que esta ou aquela faculdade oferece. ”
ensino estabelecem regras parecidas quanto à elaboração de um TGI. Eis algumas delas:
Dissertação
A dissertação de mestrado é um trabalho científico de pesquisa, desenvolvido em cursos de pós-graduação
stricto sensu, como requisito para obtenção do título acadêmico de mestre. O trabalho deve revelar domínio
de conhecimentos específicos da área, capacidade de análise das fontes primárias e secundárias de
pesquisa, capacidade de síntese e argumentação, pois pressupõe a defesa pública do trabalho para uma
banca de professores pesquisadores doutores.
O Trabalho de Graduação Interdisciplinar deve estar de acordo com as normas e regulamentos
da instituição e a legislação brasileira vigente;
A área de conhecimento a ser estudada deverá ter sido aprovada por uma comissão,
Coordenação de Trabalho de Graduação Interdisciplinar;
As atividades efetivamente realizadas devem ser condizentes com o plano de trabalho; 
A carga horária mínima deve ser alcançada;
Os objetivos propostos para o Trabalho de Graduação Interdisciplinar devem ser atingidos;
O aluno deve comprovar conhecimento do Código de Ética relativo ao Trabalho de Graduação
Interdisciplinar;
O discente deverá apresentar, dentro dos prazos, os relatórios exigidos pela supervisão do
Trabalho de Graduação Interdisciplinar;
O aluno deverá apresentar na data estabelecida, a defesa oral do Trabalho de Graduação
Interdisciplinar perante a banca examinadora. Apesar de muitas instituições de ensino superior
requererem a elaboração de um TCC como requisito para a obtenção de uma graduação, nem
sempre é exigido o TGI, que é opcional.
Tese
A tese de doutorado é um trabalho científico de pesquisa, desenvolvido em cursos de pós-graduação stricto
sensu, como requisito para obtenção do título acadêmico de doutor. O trabalho possui como principal
característica a originalidade e deve revelar domínio de conhecimentos específicos da área, capacidade de
análise das fontes primárias e secundárias de pesquisa, capacidade de síntese, de elaboração de novos
conceitos ou teorias que contribuam para o desenvolvimento do conhecimento científico e ainda capacidade
de argumentação, pois pressupõe a defesa do trabalho para uma banca de professores pesquisadores
doutores e livres-docentes.
Aspectos Constituintes de Trabalhos Científicos: Elementos Pré-
textuais, Textuais e Pós-textuais     
Os trabalhos científicos devem seguir normas técnicas que regulam a sua apresentação e procedimento.
Portanto, podemos dividir a apresentação em três partes: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
Essas diretrizes seguem as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e, para
referências na área da saúde, é opcional o uso do estilo Vancouver (SANTORO, 2007). 
Elementos Pré-textuais
O pré-texto é composto pelas páginas que antecedem o corpo principal do trabalho (texto).  São elementos
pré-textuais:
Capa;
Folha de rosto;
Folha de aprovação;
Dedicatória;
Elementos Textuais
O texto de um trabalho científico pode ser dividido em partes ou capítulos e, cada uma dessas partes ou
capítulos, pode ser subdividida em:
Elementos Pós-textuais
Agradecimentos;
Epígrafe;
Resumo;
Abstract (Resumo em Inglês);
Lista de ilustrações;
Lista de tabelas;
 Lista de abreviaturas e siglas;
 Lista de símbolos;
Sumário.
Introdução;
Desenvolvimento;
Conclusão.
Os elementos pós-textuais apresentam as indicações de fontes e bibliografia que foram utilizados para a
elaboração do trabalho, além de materiais que complementam as informações apresentadas no texto. São
eles:
A Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT 
Fundada em 1940, a ABNT é o órgão responsável pela normalização técnica no Brasil, fornecendo a base
necessária ao desenvolvimento tecnológico do país. É uma instituição particular, sem fins lucrativos,
reconhecida como Fórum Nacional de Normalização – ÚNICO – por meio da Resolução n.º 7 do CONMETRO,
de 24 agosto de 1992. A ABNT é membro fundador da ISO (International Organization for Standardization),
da COPANT (Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de
Normalização) e a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades internacionais: · ISO –
International Organization for Standardization · IEC – International Electrotechnical Comission · COPANT –
Comissão Panamericana de Normas Técnicas · AMN – Associação Mercosul de Normalização.
Norma é o documento técnico que estabelece as regras e características mínimas que determinado
produto, serviço ou processo deve cumprir, permitindo uma perfeita ordenação e a globalização dessas
atividades ou produtos.
As normas são fatores vitais para que a evolução tecnológica nacional acompanhe com sucesso o
processo de globalização mundial. Com as normas, é possível trabalhar com um padrão tecnológico, pois
elas permitem que haja consenso entre produtores, governo e consumidores.
Referências;
Bibliografia;
Glossário;
Apêndice(s);
Anexo(s).
Já a normalização é a atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais,
prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em
um dado contexto. Os objetivos da normalização são:
Na prática, a normalização está presente na fabricação dos produtos, na transferência de tecnologia, na
melhoria da qualidade de vida por meio de normas relativas à saúde, à segurança e à preservação do meio
ambiente.
Economia: proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e procedimentos;
Comunicação: proporcionar meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o
cliente,
melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços;
Segurança: proteger a vida humana e a saúde;
Proteção do Consumidor: prover a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos
produtos;
Eliminação de Barreiras Técnicas e Comerciais: evitar a existência de regulamentos conflitantes
sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando, assim, o intercâmbio comercial.
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
  Vídeos  
Trabalho acadêmico o que é e tipos  
Neste vídeo, a coach acadêmica e intelectual explica o que é cada um dos diversos tipos de Trabalho
acadêmico: tese, dissertação e TCC (trabalho de conclusão de curso) que pode ser de a graduação ou pós-
graduação latu sensu. O TCC pode subdividir-se em monografia, artigo, projeto de lei, plano de trabalho... A
grande vantagem é que a todos, inclusive o artigo em boa parte das instituições, se aplica a NBR 14724.
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 Material Complementar
Trabalho acadêmico o que é e tipos
https://www.youtube.com/watch?v=E4BnvljgwFE
  Leitura  
Conheça a ABNT
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ACESSE
Dica para TCCs: 7 melhores sites de pesquisa acadêmica  
Conheça algumas das mais eficientes ferramentas para buscas científicas
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
Normas ABNT 2021 – pré-textuais, textuais e pós-textuais
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
https://www.abnt.org.br/institucional/sobre
https://www.techtudo.com.br/listas/2018/03/dica-para-tccs-7-melhores-sites-de-pesquisa-academica.ghtml
https://www.normasabnt.org/
ALVES, R. A filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Loyola, 2000.
ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2003.
BARBOSA, D. Metodologia de estudos e elaboração de monografia. São Paulo: Expressão & Arte, 2006.
BASTOS, C.; KELLER, V. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2000.
DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
FREIRE-MAIA, N. A ciência por dentro. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GALLIANO, A . C. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986. 
GIL, A . C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989. 
HAGUETTE, T. M. F. Metodologias qualitativas na sociologia. Petrópolis: Vozes, 2003.
JAPIASSU, H. Nascimento e morte das ciências humanas. Rio de Janeiro: F. Alves, 1978.
KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
KUHM, T. S. A . Estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1991.
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 Referências
MÁTTAR NETO, J. A. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2002.
SALONON, D. V. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 
SANTORO, M. I. Diretrizes para a apresentação de dissertações e teses da Unicsul. São Paulo; SP: [s.n.], 2007.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

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