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CRÂNIO – SEIOS DA FACE E VIAS AÉREAS - 2 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas CABEÇA Introdução: a cabeça está localizada na extremidade superior do corpo duas regiões: póstero superior, denominada de crânio, e antero inferior denominada humano, unida ao tórax pelo pescoço, didaticamente pode ser dividida em de face. PLANOS E LINHAS DA CABEÇA Planos e linhas: vários planos e linha imaginários podem ser traçados na cabeça com o objetivo de facilitar a localização de estruturas anatômicas e o posicionamento do paciente para o exame radiológico - 3 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas Principais plano da cabeça: Plano sagital mediano (PMS) divide a cabeça verticalmente em duas partes igual direita e esquerda Plano frontal (coronal) divide a cabeça em duas partes igual anterior e posterior. Plano biauricular: plano frontal (coronal) mediano que passa pelo poro acústico externo dividindo a cabeça nas partes anterior e posterior. Plano infra-orbitomeatal: também denominado plano horizontal alemão, plano antropológico, ou plano de Frankfurt. É um plano transversal (horizontal) perpendicular ao plano frontal (coronal) e sagital, que vai da borda inferior da órbita ao teto do poro acústico esterno (MAE) dividindo a cabeça em partes superior e inferior. Plano orbitomeatal ou plano meatorbitario: também é denominado de plano horizontal americano, é um plano que vai do poro acústico externo (MAE) as bordas externas da órbita. OBS: forma um ângulo de aproximadamente de 12º com o plano infra-orbitario (plano horizontal alemão). PRNCIPAIS LINHA DA CABEÇA Linha biauricular: linha que vai do poro acústico externo ao outro. Coincide com o plano biaoricular. Linha interorbitaria interpupilar: é uma linha que vai da borda externa de uma órbita à borda externa da órbita do outro lado, ou de uma pupila a outra. Linha infra-orbitomeatal: também denominada linha horizontal alemã, linha antropológica, linha de frankfrut ou linha de REID. É uma linha que vai da borda inferior da órbita ao teto do poro acústico externo (MAE) do mesmo lado.coincide com o plano infra-orbitomeatal (plano horizontal alemão) Linha orbitomeatal ou meatorbitaria; também denominada linha horizontal americana é uma linha que vai da borda externa lateral de uma órbita ao centro do poro acústico externo do mesmo lado coincide com o plano orbitomeatal (plano horizontal americano) e forma um ângulo de aproximadamente 12º com a linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemão). Linha trago mentoniana: também conhecida como linha meato mentoniana, É uma linha que vai do tango (cartilagem anterior da orelha externa) ou poro acústico externo (MAE) à protuberância mentual (mento) com a boca fechada formando um ângulo de aproximadamente 40º com a linha infra- orbitomeatal (linha horizontal alemã) ou de aproximadamente 52º com a linha orbitomeatal ou mentoniana (linha horizontal americana. Linha de chamberlain: é uma linha que vai do palato duro à borda póstero superior do forame magno. NOÇÕES DE ANATOMIA OSTEOARTICULAR CO CRÂNIO O esqueleto do crânio, também denominado neuro crânio, caixa do cérebro, ou caixa do crânio, é constituído na sua totalidade por oito ossos. Pode ser dividido em um teto denominado de calota craniana, abóbada craniana, ou calvária, composta pelo ossos: (1) frontal, (2) parietais, (1) parte do occipital, (2) parte dos temporais, e um assoalho denominado de base do crânio, composto pelos ossos; (1) etmóide, (1) esfenóide, (1) parte do occipital, (2) parte dos temporais. - 4 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas Ossos do crânio: a maioria dos ossos do crânio é composta por ossos planos e encurvado, que possuem duas laminas de ossos compactos (interna e externa) separado por um osso esponjoso denominado de díploe. Frontal é um osso impar composto por uma parte escamosa, denominada de escama frontal, que forma o esqueleto da fronte (testa), e uma parte horizontal denominada parte orbital, que forma o teto das órbitas (direita e esquerda), e a parte do assoalho da fossa anterior do crânio. A porção que se projeta para baixo da borda medial de cada margem supra- orbitaria é denominada parte nasal. As margens supra-orbitaria (direita e esquerda) corresponde a borda superior das órbitas e representam o limite angular entre as partes escamosa e orbital do osso frontal. Os arcos superciliares (direito e esquerdo) estão localizados imediatamente acima das margens supra-orbitais, suas partes mediais são salientes e unidas uma a outra no plano sagital mediano por uma elevação lisa denominada de glabela. Násio: é o ponto de encontro do osso frontal com os ossos nasais. É uma área rebaixada (ponte do nariz) localizado logo abaixo da glabela. OBS: de cada lado do plano sagital mediano na parte escamosa do osso frontal, acima dos arcos superciliares, há uma ligeira elevação arredondada, denominada de túber frontal. - 5 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas Parietal (direito e esquerdo) os parietais formam os lados e o teto da calota craniana articula-se anteriormente com o frontal, posteriormente com o occipital, inferiormente com os temporais, e superiormente entre si. Cada osso parietal possui uma proeminência próxima a porção central da superfície externa, denominada de túber parietal. Occipital é um osso impar de localização póstero inferior na calota craniana, forma grande parte da face posterior da base do crânio. Possui uma grande abertura na sua base, denominada de forame magno, através da qual a cavidade craniana (encéfalo) se comunica com o canal vertebral. Articula-se com os ossos parietais, temporais, (parte das mastóides), esfenóides e com a primeira vértebra cervical (Atlas). Possui quatro partes uma escamosa, duas laterais, (uma de cada lado do forame magno) e uma basilar. Parte escamosa está localizada acima e a traz do forame magno, possui duas faces uma interna e uma externa. Face interna possui duas grandes expressões côncava (fossas) localizada posteriormente ao forame magno e separadas medialmente pela crista occipital interna, denominada fossas cerebelares (direita e esquerda). Face externa: possui uma proeminência óssea localizado no plano mediano, a meio caminho entre o ápice do osso e o forame magno, denominada protuberância occipital externa (ínio) Parte lateral direita e esquerda são duas e estão situadas cada uma de um lado do forame magno. Na face inferior de cada parte lateral encontra-se o côndilo occipital que se articula com a face articular superior da primeira vértebra cervical (Atlas) Parte basilar: estende-se para frente e para cima do forame magno e encontra-se fundida ao corpo do osso do esfenóide no adulto. Esfenóide é um osso impar localizado na base do crânio, entre a parte orbital do frontal e a parte basilar do occipital. Possui sete partes sendo uma parte central ou corpo duas pequenas assas, duas grandes assas, que se projetam lateralmente ao corpo, e dois processos pterigóides que se projetam para baixo de cada lado da superfície inferior do corpo.Parte central do corpo: Possui na sua face superior a sela turca, que é uma estrutura óssea que abriga a glândula hipófise, e na sua face inferior uma cavidade denominada seios esfenoidal. Clivo – é uma área inclinada localizada atrás do dorso da sela turca, que se comunica com o occipital. Temporal direito e esquerdo Os ossos temporais estão localizados na região ínfero-laterais direitas e esquerdas, abaixo dos parietais entre as grandes assas do esfenóide e o occipital, abriga os órgãos da audição e do equilíbrio. Cada osso possui quatro partes: escamosa, timpânica, petrosa (rochedo) e um processo estilóide. Parte escamosa: forma a parte anterior e superior do osso, e também a parte articular da fossamandibular (articulação temporomandibular). Processo zigomático: é uma projeção óssea que se arqueia para frente a partir da porção inferior da parte externa da parte escamosa do temporal. A sua extremidade anterior articula-se com o processo temporal do osso zigomático. Parte timpânica: está situada na parte escamosa e adiante do processo mastóide. Sua face posterior forma a parte óssea do assoalho, da parede anterior e de parte da parede posterior do meato acústico externo. Possui um soco estreito na extremidade medial para inserção da circunferência da membrana timpânica.sua face anterior forma a parede posterior da fossa mandibular. Sua borda lateral é continua com a parte cartilagínea do meato acústico externo e forma grande parte da margem da abertura do meato. Parte petrosa (petromastóide): possui os órgãos da audição e do equilíbrio. Didaticamente pode ser dividido em partes petrosa (rochedo) e mastóide. Parte petrosa (rochedos): possui os ossículos da audição (martelo, bigorna e estribo), a membrana timpânica, o meato acústico interno, o vestíbulos canais semicirculares e a cóclea. A parte mastóidea: forma a parte posterior do osso temporal. O processo mastóide é a porção inferior da parte mastóide do osso temporal. As células aéreas das mastóides ocupam o processo e o Antero mastóideo, por meio do qual se comunicam com a cavidade timpânica. Processo estilóide: é delgado e pontiagudo, e projeta-se para baixo e para frente a partir da face inferior do osso. Etmóide é um osso impar localizado na parte anterior da base do crânio. Forma as paredes mediais das órbitas, o septo nasal e o teto e as paredes laterais da cavidade nasal. Possui quatro partes sendo: sendo uma lamina horizontal, denominada lamina cribiforme (crivosa) uma lamina vertical, denominada lamina perpendicular, e duas laterais (direita e esquerda) onde se encontram as células etmoidais. A lamina perpendicular se projeta para baixo da superfície inferior da lamina cribiforme e forma a parte superior do septo nasal ósseo. Crista de galli: é um processo espesso, triangular e liso, que se projeta acima da lamina cribiforme, no plano sagital mediano. - 6 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas ASPECTO INTERNO DA BASE DO CRÂNIO A base do crânio possui três grandes depressões situadas em três níveis diferentes, que formão assoalho da cavidade do crânio: são as fossas anteriores, media, e a posterior. Fossa anterior: está localizada anteriormente ao nível mais elevado, é formado anteriormente pelo osso frontal, no centro pelo osso etmóide, e posteriormente pelo corpo e asa menor do esfenóide. É ocupado pelas partes anterior e inferior dos lóbulos frontais do cérebro. Fossa media: é formada anteriormente pela asa menor do esfenóide, lateralmente pela asa maior do esfenóide e pela parte escamosa dos temporais, e posteriormente pela parte petrosa dos temporais. É ocupado pelos lóbulos temporais do cérebro. Fossa posterior: esta localizada na parte posterior é a maior e mais profunda das três fossas. É formado anterior pelo esfenóide (dorso da sela turca e clivo) e pela parte petrosa dos temporais limitada bilateralmente pelas partes petrosa e mastóideas dos temporais, e posteriormente pelos occipital. É ocupado pelo cerebelo, ponte e medula oblonga. ARTICULAÇÕES DO CRÂNIO A quase totalidade das articulações entre os ossos do crânio é do tipo fibrosa (imóveis), denominadas suturas, que se apresenta em forma de linhas irregulares. - 7 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas Sutura: coronal: localiza-se nas regiões superior e lateral da cabeça (lado direito e esquerdo) no plano coronal, entre o osso frontal e os parietais. Sutura lambidóide: localiza-se na região posterior da cabeça entre o osso occipital e os parietais. Sutura parietomastóidea: (direita e esquerda) localiza-se na região lateral da cabeça entre a borda inferior de cada osso parietal com a respectiva parte petromastóidea do osso temporal de cada lado. Sutura escamosa (direita e esquerda) localiza-se na região lateral da cabeça, entre a borda inferior de cada osso parietal com a respectiva borda superior da parte escamosa do osso temporal de cada lado. Sutura occipitomastóidea: localiza-se na região póstero-lateral da cabeça (direita e esquerda), entre o osso occipital e a parte petromastóidea do osso temporal de cada lado. Sutura frontonasal: localiza-se na região anterior da cabeça (face) entre o osso frontal e os nasais. Sutura internasal: localiza-se na região anterior da cabeça (face), no plano sagital mediano entre os ossos do nasal. PONTO DE INTERSEÇÃO DA CALOTA CRANIANA. A aproximação de duas ou mais suturas formando ponto de encontro entre três ou mais ossos da calota craniana é denominada de pelo ponto de interseção. Bregma: localizado na região superior da cabeça, é o ponto de encontro entre os ossos parietais e o frontal. Corresponde à união das suturas coronal e sagital. - 8 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas Lambda: localizado na região posterior da cabeça, é o ponto de encontro dos ossos parietais e occipital, corresponde com à união das estruturas sagital e lambdóide. Ptério (direito e esquerdo): localizado na região lateroanterior da cabeça, é o ponto de encontro entre o osso parietal, frontal, a asa maior do esfenóide e o temporal. É uma área em forma de “H”que corresponde a união das suturas coronal, esfenofrontal, escamosa, esfenoescamosa, e esfenoparietal. Astério (direta e esquerda) localizado na região lateroposterior da cabeça, é o ponto de encontro entre o osso parietal. Temporal e o occipital. Corresponde à união das suturas parietomastóidea, occipitomastóidea, e lambdóide. Násio localizado na região anterior da cabeça (face) no plano sagital mediano, é o ponto de encontro entre o osso frontal e os nasais, corresponde à união das suturas frontonasal e internasal. ESTUDO RADIOGRÁFICO DO CRÂNIO Pontos anatômicos de referencia superficial da cabeça. São úteis para a identificação de estruturas anatômicas, facilitando a realização do exame radiográfico. Os principais são os seguintes: Nasio- é uma área rebaixada (ponte do nariz) localizada entre as orbitais. Glabela- é uma pequena elevação localizada medianamente entre as orbitais, logo acima do násio. Borda lateral da órbita (D e E) corresponde a parte mais posterior da borda lateral de cada órbita. Poro acústico (D e E) é o orifício do meato acústico externo de cada orelha. Trago- é a cartilagem anterior da orelha. PARÂMETROS RADIOGRAFICOS Incidências para o estudo radiográfico do crânio Numero mínimo de incidências para o estudo radiográfico do crânio são: um plano frontal e outro plano coronal. Tipo de incidência e/ou posicionamento: póstero anterior (PA), antero posterior (AP), perfil esquerdo (ou direito), semiaxial antero posterior (reverchon) semiaxial póstero-anterior, axial submento-vértice (Hirtz), axial vértice-submento, e as obliquas antero posterior. Rotina radiográfica básica: a rotina para as incidências do crânio consiste nas seguintes: o PA póstero anterior, e o perfil esquerdo. OBS: é importante ressaltar que a incidência do RC pode sofrer variações em função da forma da cabeça. Tamanho do filme radiográfico pode ser usado em criança o 18x24 e em adulto o 24x30. Parâmetros gerais de avaliação técnica das incidências para o exame radiográfico do crânio - A imagem radiográfica deve está nítida. - A escala de contraste adequado é representada pela visualização do trabeculado ósseo nítido. - A identificação deve está legível na radiografia sem superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, seguindo rigorosamente o padrão convencional. - 9 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas INCIDÊNCIA PÓSTERO ANTERIOR (PA) Esta incidência também denominada Caldwell, occipito-frontal, ou PA verdadeiro do crânio, é usado na rotina do estudo radiológicodo crânio por aproximar a região anterior da cabeça (face) do filme radiográfico e proteger o cristalino da radiação direta. O paciente deve permanecer imóvel e em apnéia durante a realização da incidência. Posicionamento do paciente. o paciente deve ficar em decúbito ventral, na mesa bucky com o PMS de todo o corpo alinhado a LCM o paciente deve colocar os pés para fora da mesa o MMSS semiflexionados posicionado ao lado da cabeça. OBS esta incidência também pode ser realizado no bucky vertical o paciente pode esta em Ortostática ou sentado. Posicionamento da cabeça do paciente: a cabeça deve esta posicionada sem rotação, com a região anterior (face) mais próximo do filme radiográfico. O PSM deve estar perpendicular e coincidente com a LCM bucky, (ou a LCE), saindo no násio. Raio central: incide paralelo a linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã) ou com inclinação podálica de 12º em relação a linha orbitomeatal (linha horizontal americana), centralizando no PSM, saindo no násio. - 10 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas Parâmetro de avaliação técnica da incidência PA do crânio a borda superior das partes petrosa dos ossos temporais (rochedo) devem estar projetada no 1/3 inferior das órbitas. A mandíbula e a 1º e 2º vértebra cervical deve estar projetada na radiografia A ausência de rotação é evidenciada pela distancias iguais da borda externa da órbita à margem lateral do crânio de cada lado. - 11 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas - 12 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas ANTERO POSTERIOR (AP) Também denominada incidência fronto-occipital, ou AP do crânio, é usada como opção quando não se consegue mobilizar o paciente para o posicionamento PA, como nos casos de traumatismo, paciente acamado ou nos casos que o paciente não colabora com o posicionamento. Posição do paciente: o paciente deve estar em decúbito dorsal na mesa, com o PSM de todo o corpo alinhado a LCM e os MMSS estendido ao lado do corpo. Posição da cabeça do paciente: a cabeça deve se posicionada sem rotação com a região posterior mais próximo do filme, o PSM deve esta perpendicular ao filme e alinhado a linha central da mesa. A linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã) deve estar perpendicular a mesa bucky. Raio central: incide paralelo a linha infro-orbitomeatal (linha horizontal alemã) [ou com inclinação podálica de aproximadamente 15º em relação a linha orbitomeatal (linha horizontal americano)], centralizado no PSM, entrando no nasio. Parâmetro de avaliação técnica da incidência PA do crânio. - 13 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas a borda superior das partes petrosa dos ossos temporais (rochedo) devem estar projetada no 1/3 inferior das órbitas. A mandíbula e a 1º e 2º vértebra cervical deve estar projetada na radiografia - 14 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas A ausência de rotação é evidenciada pela distancias iguais da borda externa da órbita à margem lateral do crânio de cada lado. PERFIL ESQUEDO E DIREITO O critério para realizar o perfil é observar o lado que estar com o trauma, e o mesmo deve estar mais próximo ao filme, quando for o lado esquerdo (o mesmo critério quando for o lado direito). O perfil é rotina no RX do crânio. Deve-se mandar o paciente prender a respiração, (apnéia). Posição do paciente: o paciente deve estar em decúbito ventral, com o corpo em posição obliqua em relação a mesa,o MS do lado a ser radiografado deve estar estendido ao longo do corpo, e o MS colateral semiflexionado (posição de nadador). Esta incidência também pode ser realizada com o paciente sentado ou em Ortostática. Posição da cabeça do paciente: a cabeça deve ser colocada sem rotação em perfil,com o lado a ser radiografado mais próximo do filme o PSM deve estar paralelo a mesa, ou ao bucky vertical, o plano frontal biauricular perpendicular , alinhado a LCM ou LCE. A linha interpupilar (inter-orbitaria) deve estar perpendicular a mesa, a linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã) deve esta perpendicular a borda anterior do filme radiográfico. Pode ser usado um suporte radio transparente na região mentoniana para auxiliar no posicionamento. Para realizar este posicionamento em pacientes que estejam traumatizado ou no leito que não ofereça condição de mobilização para o posicionamento, se faz com o paciente em decúbito dorsal com raios horizontais Raio central: incide perpendicular ao PSM centralizado no PC incidindo aproximadamente 2cm acima e 2cm a frente do poro acústico externo. Parâmetros de avaliação técnicas para o perfil: Toda a cabeça inclusive a mandíbula, a 1ª e 2ª vértebra cervical devem estar projetada na radiografia. A sela turca é mostrada nitidamente sem distorção. - 15 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas SEMI-AXIAL ANTERO POSTERIOR (REVERCHON) Também denominada de incidência de reverchon, breton, towne, woems, altschul, grashey ou fronto nucal. É usada como incidência complementar do estudo radiológico do crânio, evidenciado o occipital, a base do crânio, o dorso da sela turca, os côndilos mandibulares, e os arcos zigomático. O paciente deve permanecer imóvel e apnéia durante a realização do exame. Posição do paciente: o paciente deve estar em decúbito dorsal na mesa bucky, com o plano sagital mediano de todo o corpo coincidente com a linha central da mesa. O paciente deve colocar os pés fora da mesa e os MMSS estendidos ao lado do corpo. Essa incidência também pode ser realizada no bucky vertical com o paciente sentado ou em ortostática. Posição da cabeça do paciente: a cabeça deve ser posicionada sem rotação com a região posterior mais próxima do filme. Seu PMS deve coincidir com a LCM ou a LCE. Raio central: incide com uma inclinação podálica de 35º a 40º em relação à linha infro-orbitomeatal, ou com uma inclinação podálica de aproximadamente 23º à 28º em relação a linha orbitomeatal (linha horizontal americana), centralizado no PSM, entrando no frontal e passando pelos poros acústicos externos. Parâmetros de avaliação técnica da incidência semi-axial AP reverchon do crânio. A angulação estará correta quando o dorso da sela turca estiver projetado no interior do forame magno. Existindo pouca angulação o dorso da sela turca se projeta acima do forame magno, em caso de muita angulação o arco posterior da 1º vértebra cervical se projeta no interior do forame magno. A ausência de rotação é evidenciada pelas distâncias iguais das bordas laterais do forame magno à margem lateral do crânio de cada lado. - 16 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas SEMI-AXIAL PÓSTERO ANTERIOR. Também denominada incidência de HAAS ou muco frontal é usada como opção à incidência semi-axial Antero posterior do crânio. Essa incidência provoca grande distorção nas estruturas anatômicas. Posição do paciente: deve estar em decúbito ventral na mesa, com o PSM de todo o corpo coincidindo com a LCM. Com MMSS semi-flexionado, ao lado da cabeça. Também pode ser realizado no bucky vertical com o paciente sentado ou em ortostática. Posição da cabeça: deve ser posicionado sem rotação com a região anterior mais próximo ao filme, O PSM deve estar perpendicular e coincidindo com a LCM ou LCE a linha infra-orbitomeatal deve estar perpendicular a mesa. Raio central: incide com uma inclinação cefálica de 35º a 40º em relação à linha infro-orbitomeatal, ou com uma inclinação cefálica de aproximadamente 23º à 28º em relação a linha orbitomeatal (linha horizontal americana), centralizado no PSM, entrando no frontal e passando pelos poros acústicos externos. Parâmetros de avaliação técnica da incidência semi-axial AP reverchon do crânio. A angulação estará correta quando o dorso da sela turca estiver projetado no interior do forame magno. Existindo pouca angulação o dorso da sela turca se projetaacima do forame magno, em caso de muita angulação o arco posterior da 1º vértebra cervical se projeta no interior do forame magno. A ausência de rotação é evidenciada pelas distâncias iguais das bordas laterais do forame magno à margem lateral do crânio de cada lado. AXIAL SUBMENTO-VÉRTICE (HIRTZ) Também denominada de incidência de Hirtz, é usada como incidência complementar no estudo radiológico da base do crânio, essa incidência não deve ser realizada em paciente com trauma ou artrose avançada. Posição do paciente: o paciente deve estar sentado com o dorso mais próxima do filme ou bucky, com o PSM de todo o corpo alinhado a LCE. Quando o paciente estive em decúbito dorsal se deve alinhar o PSM de todo o corpo do paciente com a LCM, deve se colocar um apoio no costado do paciente para facilitar uma extensão do pescoço, os MMII deve ser flexionados para facilitar o posicionamento, e os MMSS devem estar estendido ao longo do corpo. - 17 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas Posição da cabeça: o pescoço deve ser estendido de maneira que a região superior da cabeça (vértice) fique mais próxima do filme, a cabeça deve estar posicionada sem rotação, com o seu PSM perpendicular e coincidindo com a LCE ou LCE, alinha infra-orbitomeatal deve estar paralela ao filme. OBS: logo após a realização da radiografia, o paciente deve ser conduzido cuidadosamente a posição confortável. Raio central: incide perpendicular em relação a linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã) ou com uma inclinação cefálica de aproximadamente de 12º em relação a linha orbitomeatal (linha horizontal americana) centralizado no PSM, cerca de 2 cm adiante do poro acústico no centro da linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã), entrando na região submentoniana (submandibular) e saindo na região superior da cabeça (vértice). Parâmetro de avaliação técnica da incidência Hirtz do crânio. A avaliação estará correta quando os côndilos mandibulares estiverem projetados adiante da parte petrosa dos ossos temporais. A ausência de rotação é observada pela distancia iguais do côndilo mandibular a margem do crânio de cada lado. - 18 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas AXIAL VÉRTICE-SUBMENTO. Esta incidência é usada como opção quando não se consegue mobilizar o paciente para a incidência de Hirtz, essa incidência não deve ser usada em caso de trauma ou artrose cervical avançada. . Posição do paciente: o paciente deve estar perfeitamente em decúbito ventral com o PSM totalmente alinhado a linha central da mesa os MMII devem estar estendidos e os MMSS devem estar semiflexionados posicionado ao lado da cabeça. Essa incidência também pode ser realizada em pé e sentada no bucky vertical. OBS: logo após a realização da radiografia, o paciente deve ser conduzido cuidadosamente a posição confortável. Posição da cabeça do paciente: o pescoço deve ser estendido de maneira que a região submentoniana (submandibular), da cabeça fique mais próximo do filme, a cabeça deve ser posicionada sem rotação com o PSM perpendicular e coincidente com a LCM ou LCE. Raio central: incide perpendicular em relação a linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã) ou com uma inclinação podalica de aproximadamente de 12º em relação a linha orbitomeatal (linha horizontal americana) centralizado no PSM, cerca de 2 cm adiante do poro acústico no centro da linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã), entrando na região submentoniana (submandibular) e saindo na região superior da cabeça (vértice). Parâmetro de avaliação técnica da incidência Hirtz do crânio. A avaliação estará correta quando os côndilos mandibulares estiverem projetados adiante da parte petrosa dos ossos temporais. A ausência de rotação é observada pela distancia iguais do côndilo mandibular a margem do crânio de cada lado. ESTUDO RADIOLÓGICO DA SELA TURCA Noções de anatomia. A sela turca está localizada na face superior do corpo do esfenóide e abriga a glândula hipófise. Na cabeça em perfil estão aproximadamente 2 cm acima e adiante do poro acústico externo. A sela truca pode ser dividido em três regiões: tubérculo da sela turca ou tubérculo clinóide anterior, está localizado anteriormente e possui nas suas extremidades súpero-laterais os processos clinóides anteriores, fossa hipofisária corresponde ao interior da sela. Dorso da sela que corresponde a parte posterior da sela e possui nas suas extremidades súpero-laterais os processos clinóides posteriores. Rotina radiográfica básica: a rotina para o estudo radiológico da sela turca consiste em três incidência localizadas, póstero anterior (PA), perfil, e a semi-axial antero posterior (reverchon) - 19 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas Tamanho do filme radiográfico: pode ser usado para cada incidência o filme 18x24, 13x18. Também pode ser usado o filme dividido em partes, desde que não haja prejuízo da região anatômica radiografada. Parâmetros gerais de avaliação técnicas das incidências para os exames radiográficos da sela turca A imagem radiográfica deve está nítida. A escala do contraste adequado é representada pela visualização do trabeculado ósseo nítido. Colimação deve ser rigorosa, permitindo apenas a projeção da sela turcas e adjacentes. A identificação deve estar legível na radiografia, sem superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, seguindo rigorosamente os parâmetros convencionados. PÓSTERO ANTERIOR PA LOCALIZADA PARA SELA TURCA É usada na rotina do estudo radiológico da sela turca, serve para avaliar a estrutura óssea, e para realização de medidas do assoalho da sela, visando seu volume. Posicionamento do paciente. O paciente deve ficar em decúbito ventral, na mesa bucky com o PMS de todo o corpo alinhado a LCM o paciente deve colocar os pés para fora da mesa o MMSS semiflexionados posicionado ao lado da cabeça. OBS esta incidência também pode ser realizado no bucky vertical o paciente pode esta em Ortostática ou sentado. Posicionamento da cabeça do paciente: a cabeça deve esta posicionada sem rotação, com a região anterior (face) mais próximo do filme radiográfico. O PSM deve estar perpendicular e coincidente com a LCM bucky, (ou a LCE), saindo no násio. Raio central: incide paralelo a linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã) ou com inclinação podálica de 12º em relação a linha orbitomeatal (linha horizontal americana), centralizando no PSM, saindo no násio. Parâmetro de avaliação técnica da incidência PA do crânio a borda superior das partes petrosa dos ossos temporais (rochedo) devem estar projetada no 1/3 inferior das órbitas. O assoalho da sela é visto como uma fina linha (clara) projetada medialmente entre as bordas superiores dos rochedos A ausência de rotação é evidenciada pela distancias iguais da borda internas da órbita de cada lado ao septo nasal. PERFIL ESQUERDO LOCALIZADO DA SELA TURCA É usada na rotina do estudo radiológico da sela turca, serve para avaliar a estrutura óssea, e para realização de medidas do assoalho da sela, visando seu volume. Posição do paciente: o paciente deve estar em decúbito ventral, com o corpo em posição obliqua em relação a mesa,o MS do lado a ser radiografado deve estar estendido ao longo do corpo, e o MS colateral semiflexionado (posição de nadador). Esta incidência também pode ser realizada com o paciente sentado ou em Ortostática. Posição da cabeça do paciente: a cabeça deve ser colocada sem rotação em perfil, com o lado a ser radiografado mais próximo do filme o PSM deve estar paralelo à mesa, ou ao bucky vertical, o plano frontal biauricular perpendicular, alinado a - 20 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas LCM ou LCE. A linha interpupilar (inter-orbitaria) deve estar perpendicular a mesa, a linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã) deve esta perpendicular a borda anterior do filme radiográfico.Pode ser usado um suporte radio transparente na região mentoniana para auxiliar no posicionamento. Para realizar este posicionamento em pacientes que estejam traumatizado ou no leito que não ofereça condição de mobilização para o posicionamento, se faz com o paciente em decúbito dorsal com raios horizontais Raio central: incide perpendicular ao PSM centralizadop no PC incidindo aproximadamente 2 cm acima e 2 cm a frente do poro acústico externo. Parâmetro de avaliação técnica do perfil localizada para sela truca. SEMI-AXIAL ANTERO-POSTERIOR (REVERCHON) LOCALIZADA DA SELA TURCA É usada na rotina do estudo radiológico da sela turca, serve para avaliar a estrutura óssea, e para realização de medidas do assoalho da sela, visando seu volume Posição do paciente: o paciente deve estar em decúbito dorsal na mesa bucky, com o plano sagital mediano de todo o corpo coincidente com a linha central da mesa. O paciente deve colocar os pés fora da mesa e os MMSS estendidos ao lado do corpo. Essa incidência também pode ser realizada no bucky vertical com o paciente sentado ou em ortostática. Posição da cabeça do paciente: a cabeça deve ser posicionada sem rotação com a região posterior mais próxima do filme. Seu PMS deve coincidir com a LCM ou a LCE. Raio central: incide com uma inclinação podálica de 35º a 40º em relação à linha infro-orbitomeatal, ou com uma inclinação podálica de aproximadamente 23º à 28º em relação a linha orbitomeatal (linha horizontal americana), centralizado no PSM, entrando no frontal e passando pelos poros acústicos externos. Parâmetros de avaliação técnica da incidência semi-axial AP reverchon localizada da sela truca. - 21 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas A angulação estará correta quando o dorso da sela turca estiver projetada no interior do forame magno com pouca angulação, o dorso da sela projeta-se acima do forame magno, e com muita angulação o arco posterior da 1ª vértebra cervical se projeta no interior do forame magno. ESTUDO RADIOGRÁFICO DOS SEIOS DA FACE Noções de anatomia Os seios da face são cavidades aeríferas localizadas em alguns ossos da cabeça 1 - seio frontal, 2 – seio maxilar, 3 – células etmoidais, 4 – seio esfenoidal. Seios frontais – São duas cavidades irregulares situadas entre as lâminas externa e interna do osso frontal, posterior aos arcos superciliares e à raiz do nariz, em frente à incisura etmoidal. Esses seios encontram-se separados por um fino septo ósseo, que geralmente está desviado para um dos lados do plano mediano (raramente são simétricos). Cada seio frontal drena para a cavidade nasal no meato médio. Surge após o nascimento, tornando-se visível na radiografia por volta dos 5 anos de idade, aproximadamente. Seios etmoidais – Compreendem diversas cavidades, chamadas células etmoidais, que estão localizadas bilateralmente entre a cavidade nasal e cada órbita, nas duas massas laterais do etmóide. Comunicam-se com a cavidade nasal pelos orifícios no meato superior. Está presente antes do nascimento, atingindo o tamanho total na adolescência. Seios esfenoidais – Estão localizados inferiormente no corpo do esfenóide. Esses seios encontram-se separados por um fino septo ósseo, que geralmente está desviado para um dos lados do plano mediano (raramente são simétricos). Comunica-se com a cavidade nasal através do recesso esfenoetmoidal. Seios maxilares – Estão localizados no corpo das maxilas (direita e esquerda). Cada seio se comunica com o meato médio do nariz p0ormeio de uma pequena abertura denominada óstio maxilar. Está presente antes do nascimento, atingindo o tamanho total na adolescência. Possuem paredes finas com a seguinte conformação Teto do seio, formado pelo soalho da órbita; Soalho do seio, formado pela parte alveolar da maxila; O ápice do seio que se estende para dentro do zigomático; A base do seio, que forma a parede lateral da cavidade nasal. PARÂMETROS RADIOGRÁFICOS PARA O EXAME DOS SEIOS DA FACE Todas as incidências para o estudo radiográfico dos seios da face devem ser realizadas com o paciente sentado ou em posição ortostática (em pé), pois só assim é possível evidenciar a presença de nível líquido. - 22 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas Incidências para o estudo radiográfico dos seios da face. Tipos de incidência – Póstero-anterior em fronto-naso, antero-posterior (AP), perfil esquerdo (ou direito), póstero-anterior em mento-naso, axial submento-vértice (Hirtz), axial vértice-submento, transorbitária póstero-anterior e transorbitária ântero-posterior. Rotina radiográfica básica. A rotina para o estudo radiográfico do seios da face consiste nas seguintes incidências: Póstero- anterior (PA) em fronto-naso; póstero-anterior (PA) em mento-naso e perfil esquerdo (ou direito). Tomografia (convencional) dos seios da face. A tomografia dos seios da face também pode ser realizada, sendo a rotina básica composta por cortes nos planos frontal (coronal) e sagital. Filme radiográfico (tamanho). Pode ser usado para cada incidência o tamanho 13cm x 18cm ou 18cm x 24cm. Pode também ser usado um filme dividido em partes através de colimação ou divisor de chumbo, sem prejuízo da região examinada. PARÂMETROS GERAIS DE AVALIAÇÃO TÉCNICA DAS INCIDÊNCIAS PARA O EXAME RADIOGRÁFICO DOS SEIOS DA FACE A imagem radiográfica deve estar nítida; A escala de contraste adequjado é representada pela visualização do trabeculado ósseo nítido; A colimação deve ser rigorosa, limitando o campo de radiação à região em estudo; A deve estar legível na radiografia sem superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, seguindo rigorosamente os parâmetros convencionados. Incidências e posicionamento para o estudo radiográfico dos seios da face PÓSTERO-ANTERIOR EM FRONTO-NASO (FRONTO-NASO) Também denominada incidência de Caldwell, Occipito-frontal, PA verdadeiro do crânio, PA de face ou fronto-naso, é usada na rotina do estudo radiográfico dos seios das face. O paciente deve permanecer imóvel e em apnéia durante a realização da incidência. Observação: Essa incidência corresponde à póstero-anterior em fronto-naso descrita para o estudo radiográfico da face, portanto possui os mesmos parâmetros de posicionamento, incidência do raio central e dos fatores radiográficos. . 1 – seio frontal, 2 – células etmoidais, 3 – seios maxilar, 4 – seio esfenoidal, 5 – crista etmoidal (crista de galli), 6 – septo nasal. ÂNTERO-POSTERIOR (AP) Também denominada incidência fronto-occipital, é usada como uma opção quando não se consegue mobilizar o paciente para o posicionamento em póstero-anterior fronto-naso. O paciente deve permanecer imóvel e em apnéia durante a realização da incidência. - 23 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas Observação: Essa incidência corresponde à antero-posterior (AP) descrita para o estudo radiográfico da face, portanto possui os mesmos parâmetros de posicionamento, incidência do raio central e dos fatores radiográficos. PERFIL ESQUERDO (OU DIREITO) Essa incidência é usada na rotina do estudo radiográfico dos seios da face. O perfil esquerdo corresponde ao lado esquerdo da cabeça mais próximo do filme radiográfico e o perfil direito corresponde ao lado direito da cabeça mais próximo do filme. O critério a ser utilizado para a determinação do lado a ser radiografado (direito ou esquerdo) é o de aproximar a lesão do filme radiográfico. O perfil esquerdo (lado esquerdo mais próximo do filme) é utilizado como incidência de rotina no estudo radiográfico dos seios da face. O paciente deve permanecer imóvel e em apnéia durante a realização da incidência. Observação: Essa incidência corresponde à de perfil descrita pára o estudo radiográfico da face, portanto possui os mesmos parâmetros de posicionamento, incidência do raio central e dos fatores radiográficos.1 – seio frontal, 2 – seio esfenoidal, 3 – seios maxilares, 4 – células etmoidais. PÓSTERO-ANTERIOR EM MENTO-NASO (MENTO-NASO) Também denominada incidência de Blondeau, Waters, Waldron, mento-naso ou occipito-mentoniana, é usada na rotina para o estudo radiográfico dos seios da face.O paciente deve permanecer imóvel e em apnéia durante a realização da incidência. Observação: Essa incidência corresponde à póstero-anterior em mento-naso descrita para o estudo radiográfico da face, portqanto possui os mesmos parâmetros de posicionamento, incidência do raio central e dos fatores radiográfico. - 24 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas Observação: Essa incidência pode também ser realizada com a boca do paciente aberta, permitindo a visualização do seio esfenoidal. É importante lembrar que todos os parâmetros de posicionamento devem permanecer inalterados, ou seja, deve ser tomado cuidado para não alterar a angulação da linha horizontal alemã em relação ao filme radiográfico. 1 – seio maxilar, 2 – seio esfenoidal, célula etmoidal, 4 – língua. - 25 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas TRANSORBITÁRIA PÓSTERO-ANTERIOR Também denominada incidência de Granger ou transorbitária, é utilizada como complementar no estudo dos seios da face, servindo para avaliar os seios esfenoidais. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização do exame, que deve ser feito em apnéia. Posição do paciente. O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostática (em pé) ou sentado, com a região anterior do corpo mais próxima do bucky vertical e com o plano sagi6tal mediano de todo o corpo coincidente com a linha central do bucky. Esta incidência também pode ser realizada em decúbito ventral na mesa bucky. Posição da cabeça do paciente. A cabeça deve ser posicionada sem rotação, com a região anterior (face) mais próxima do filme radiográfico, como seu plano sagital mediano perpendicular e coincidente com a linha central da mesa bucky (ou com a linha central do bucky vertical). A linha orbitomeatal (linha horizontal americana) deve estar perpendicular à mesa bucky. Raio Central (RC). Incide paralelo à linha orbitomeatal (linha horizontal americana) [ou com inclinação cefálica de aproximadamente 12º em relação à linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã), centralizado no plano sagital mediano, saindo no násio. Parâmetros de avaliação técnica da incidência em transorbitária póstero-anterior dos seios da face As partes petrosas dos temporais (rochedos) devem estar projetadas dentro das órbitas; Os seios esfenoidais aparecem entre as órbitas; A ausência de rotação é evidenciada pelas distâncias iguais da borda externa da órbita à margem lateral do crânio de cada ldo. 1 – seio esfenoidal 2 – seio maxilar. - 26 - Crânio – Seios da Face e Vias Aéreas TRANSORBITÁRIA ÂNTERO-POSTERIOR Também denominada incidência fronto-occipital, esta incidência é usada como uma opção quando não se consegue mobilizar o paciente para o posicionamento em póstero-anterior (PA), como nos casos de traumatismos, de pacientes acamados ou de pacientes que não colaboram com o posicionamento. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização do exame, que deve ser feito em apnéia. Posição do paciente. O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostática (em pé) ou sentado, com a região posterior do corpo mais próxima do bucky vertical e com o plano sagital mediano de todo o corpo coincidente coma linha central do bucky. Esta incidência também pode ser realizada em decúbito dorsal na mesa bucky. Posição da cabeça do paciente. A cabeça deve ser posicionada com a região posterior mais próxima do filme radiográfico, sem rotação, com o seu plano sagital mediano perpendicular e coincidente com a linha central do bucky vertical (ou com a linha central da mesa bucky). A linha orbitomeatal (linha horizontal americana) deve estar perpendicular à mesa bucky. Raio Central (RC). Incide paralelo à linha orbitomeatal (linha horizontal americana) [ou com a inclinação podálica de aproximadamente 12º em relação à linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã)], centralizado no plano sagital mediano, entrando no násio. OSSOS DA FACE E MASTÓIDE - 2 - Ossos da Face e Mastóide CABEÇA Introdução: a cabeça está localizada na extremidade superior do corpo duas regiões: póstero superior, denominada de crânio, e antero inferior denominada humano, unida ao tórax pelo pescoço, didaticamente pode ser dividida em de face. PLANOS E LINHAS DA CABEÇA Planos e linhas: vários planos e linha imaginários podem ser traçados na cabeça com o objetivo de facilitar a localização de estruturas anatômicas e o posicionamento do paciente para o exame radiológico Principais plano da cabeça: Plano sagital mediano (PMS) divide a cabeça verticalmente em duas partes igual direita e esquerda Plano frontal (coronal) divide a cabeça em duas partes igual anterior e posterior. - 3 - Ossos da Face e Mastóide Plano biauricular: plano frontal (coronal) mediano que passa pelo poro acústico externo dividindo a cabeça nas partes anterior e posterior. Plano infra-orbitomeatal: também denominado plano horizontal alemão, plano antropológico, ou plano de Frankfurt. É um plano transversal (horizontal) perpendicular ao plano frontal (coronal) e sagital, que vai da borda inferior da órbita ao teto do poro acústico esterno (MAE) dividindo a cabeça em partes superior e inferior. Plano orbitomeatal ou plano meatorbitario: também é denominado de plano horizontal americano, é um plano que vai do poro acústico externo (MAE) as bordas externas da órbita. OBS: forma um ângulo de aproximadamente de 12º com o plano infra-orbitario (plano horizontal alemão) PRNCIPAIS LINHA DA CABEÇA Linha biauricular: linha que vai do poro acústico externo ao outro. Coincide com o plano biaoricular. Linha interorbitaria interpupilar: é uma linha que vai da borda externa de uma órbita à borda externa da órbita do outro lado, ou de uma pupila a outra. Linha infra-orbitomeatal: também denominada linha horizontal alemã, linha antropológica, linha de frankfrut ou linha de REID. É uma linha que vai da borda inferior da órbita ao teto do poro acústico externo (MAE) do mesmo lado.coincide com o plano infra-orbitomeatal (plano horizontal alemão) Linha orbitomeatal ou meatorbitaria; também denominada linha horizontal americana é uma linha que vai da borda externa lateral de uma órbita ao centro do poro acústico externo do mesmo lado conhcide com o plano orbitomeatal (plano horizontal americano) e forma um ângulo de aproximadamente 12º com a linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemão). Linha tango mentoniana: também conhecida como linha meato mentoniana, É uma linha que vai do tango (cartilagem anterior da orelha externa) ou poro acústico externo (MAE) à protuberância mentual (mento) com a boca fechada formando um ângulo de aproximadamente 40º com a linha infra- orbitomeatal (linha horizontal alemã) ou de aproximadamente 52º com a linha orbitomeatal ou mentoniana (linha horizontal americana. Linha de chamberlain: é uma linha que vai do palato duro à borda póstero superior do forame magno. ESTUDO RADIOGRÁFICO DA ORELHA A orelha ou órgão vestibulococlear está localizada no osso temporal (direito e esquerdo) possui as funções de equilíbrio e audição e é dividida em três partes. - 4 - Ossos da Face e Mastóide Orelha externa: é formado pelo pavilhão auricular, que coleta o som e o MAE que conduz o som para a membrana timpânica. O MAE estende-se do poro acústico externo localizado na orelha (pavilhão auricular) à membrana timpânica, que por sua vez é uma membranatransparente, fina, e de forma oval que separa a orelha externa da orelha media. (cavidade timpânica). Orelha media: encontra-se na parte petrosa do osso temporal (rochedo) e é formada pelo recesso epitimpanico, que corresponde ao espaço superior à membrana timpânica, e pela cavidade timpânica, que corresponde ao espaço interno á membrana. Orelha interna: contem os órgãos vestibulococlear relacionado com a recepção do som e com a manutenção do equilíbrio é dividido em labirinto ósseo e labirinto membranáceo. o labirinto ósseo é formado por três partes: Cóclea: possui a forma de um caracol, seu núcleo é denominado modíolo. A grande curva basilar da cóclea produz o promontório na parte media da cavidade timpânica. Vestíbulo é a pequena câmara oval formada pelo sáculo e pelo utrículo; Canais semicriculares: são três (anterior, posterior, lateral) e comunica-se com o vestíbulo do labirinto ósseo. Labirinto membranáceo: é um conjunto de sacos e ductos comunicantes que estão suspenso no labirinto ósseo é dividido em labirinto vestibular e labirinto coclear. PARÂMETRO RADIOGRÁFICO PARA O EXAME DA ORELHA. O exame da orelha poderá ser solicitado das seguintes formas: (RX) das mastóides, dos rochedos, dos poros acústicos, ou dos ouvidos. Incidência para o estudo radiográfico da orelha. Essas incidências radiográficas são l - 5 - Ossos da Face e Mastóide localizada e podem ser dividida em *Comparativa e bilateral: transorbitária bilateral em PA, transorbitária bilateral em AP, semi-axial AP, e axial submento- vértice. *Unilateral perfil semi-axial (Schüller), obliqua PA semi-axial, obliqua PA (Stenvers), obliqua AP em 35º, obliqua AP em 45º (Chaussé IV ), obliqua antero posterior semi-axial (Mayer), transorbitaria unilateral Guillen, Chaussé III Rotina radiográfica básica: a rotina do estudo radiológico da orelha consiste nas seguintes incidências localizada: transorbitaria PA; perfil semi-axial (Schüller); obliqua PA (Stenvers); Chaussé III Tamanho do filme radiográfico: pode ser realizado no filme 18x24 ou 13x18 podendo dividir o 18x24 desde que não corta as estruturas a ser visualizada, os marcadores deve ser colocado o D e o E. Parâmetros gerais de avaliação técnica das incidências para o exames radiográfico da orelha. Imagem radiográfica deve estar nítida. Escala de contraste adequado é representado pela visualização do trabeculado ósseo nítido. A colimação deve ser rigorosa, permitindo apenas a projeção da região da orelha em estudo INCIDÊNCIA DE POSICIONAMENTO PARA O ESTUDO RADIOLÓGICO DA ORELHA Trans-orbitária bilateral em PA localizada para ossos temporais (rochedo) Também denominada de : trans-orbitária, trans-orbitária occipito-frontal; trans-orbitária AP do crânio, é uma incidência bilateral localizada, comparativa e usada na rotina do estudo radiológico da orelha. Mostra a parte petrosa dos ossos temporais (conduto auditivos internos e externos, ossículos [superpostos], canais semicirculares, vestíbulo, e cóclea). - 6 - Ossos da Face e Mastóide Posição do paciente. O paciente deve estar em decúbito vemtral na mesa buchy, com o PSM alinhado a LCM deve colocar os pés fora da mesa e os MMSS semi-flexionado posicionado ao lado do corpo. Posicionamento da cabeça do paciente: a cabeça do paciente deve ser posicionado sem rotação, com a região anterior (face) mais próximo ao filme, com o PSM perpendicular coincidindo com a LCM. A linha orbito meatal (linha horizontal alemã) deve estar perpendicular a mesa. Raio central: incide paralelo á linha orbitomeatal com inclinação cefálica de aproximadamente 12º em relação a linha infro-orbitomeatal ( linha horizontal alemã) centralizado n PSM saindo no násio. - 7 - Ossos da Face e Mastóide Parâmetros de avaliação técnicas da incidência transorbitárias bilateral em póstero-anterior, localizada para ossos temporais (rochedos). a ausência petrosas dos ossos temporais (rochedos) devem estar projetadas nas órbitas; A ausência de rotação é evidenciada através das distâncias iguais da borda externa da órbita à margem lateral do crânio de cada lado. TRANSORBITÁRIA BILATERAL EM ÂNTERO-POSTERIOR, LOCALIZADA PARA OSSOS TEMPORAIS (ROCHEDOS). Também denominada transoritária fronto-occipital, transorbitária AP, essa incidência é também localizada, bilateral comparativa e é usada como uma alternativa à transorbitária póstero-anterior do crânio. Não é utilizada na rotina do estudo radiográfico da orelha. - 8 - Ossos da Face e Mastóide Posição do paciente. O paciente deve estar em decúbito dorsal na mesa bucky, com o plano sagital mediano de todo o corpo coincidente com a linha central da mesa. O paciente deve colocar os pés fora da mesa e os membros superiores estendidos ao lado do corpo. Posição da cabeça do paciente. A cabeça deve ser posicionada sem rotação com a região posterior mais próxima do filme radiográfico, com o seu plano sagital mediano perpendicular e coincidente com a linha central da mesa bucky. A linha orbitomeatal (linha horizontal americana) deve estar perpendicular à mesa bucky. Raio Central (RC). Incide paralelo à linha orbitomeatal (linha horizontal americana) [ou com inclinação podálica de aproximadamente 12º em relação à linha infraorbitomeatal (linha horizontal alemã)], centralizado no plano sagital mediano, entrando no násio. Parâmetros de avaliação técnica da incidência transorbitária bilaterial em antero-posterior, localizada para ossos temporais (rochedos) a ausência petrosas dos ossos temporais (rochedos) devem estar projetadas nas órbitas; A ausência de rotação é evidenciada através das distâncias iguais da borda externa da órbita à margem lateral do crânio de cada lado. SEMI-AXIAL ÃNTERO-POSTERIOR (REVERCHON ), LOCALIZADA PARA OSSOS TEMPORAIS (ROCHEDOS). Também denominada incidência de Reverchon, Bretton, Towne, Worms,Altschul, Grashey ou frontonucal. É uma incidência localizada bilateral, comparativa e usada como complemento no estudo radiográfico da orelha. Mostra as partes petrosa e mastóidea dos ossos temporais. Posição do paciente: deve estar em decúbito dorsal na mesa, com o PSM de todo o corpo coincidindo com a LCM. Com MMSS estendido ao lado do corpo, Também pode ser realizado no bucky vertical com o paciente sentado ou em ortostática. Posição da cabeça: deve ser posicionado sem rotação com a região posterior mais próximo ao filme, O PSM deve estar perpendicular e coincidindo com a LCM ou LCE a linha infra-orbitomeatal deve estar perpendicular a mesa. Raio central: incide com uma inclinação caldal de 35º a 40º em relação à linha infro-orbitomeatal, ou com uma inclinação caudal de aproximadamente 23º à 28º em relação a linha orbitomeatal (linha horizontal americana), centralizado no PSM, entrando no frontal e passando pelos poros acústicos externos. Parâmetros de avaliação técnica da incidência semi-axial AP reverchon do crânio. A angulação estará correta quando o dorso da sela turca estiver projetado no interior do forame magno. Existindo pouca angulação o dorso da sela turca se projeta acima do forame magno, em caso de muita angulação o arco posterior da 1º vértebra cervical se projeta no interior do forame magno. - 9 - Ossos da Face e Mastóide A ausência de rotação é evidenciada pelas distâncias iguais das bordas laterais do forame magno à margem lateral do crânio de cada lado. AXIAL SUBMENTO-VÉRTICE (HIRTZ), LOCALIZADA PARA OSSOS TEMPORAIS (ROCHEDOS) Também denominada incidência de Hirtz ou axial do crânio, é usada para o estudo da base do crânio. É uma incidência lozalizada bilateral, comparativa, e usada como complementar no estudo radiográfico da orelha. Mostra as partes petrosas e mastóideas dos ossos temporais. Posição do paciente: o paciente deve estar sentado com o dorso mais próxima do filme ou bucky, com o PSM de todo o corpo alinhadoa LCE. Quando o paciente estive em decúbito dorsal se deve alinhar o PSM de todo o corpo do paciente com a LCM, deve se colocar um apoio no costado do paciente para facilitar uma extensão do pescoço, os MMII devem ser flexionados para facilitar o posicionamento, e os MMSS devem estar estendido ao longo do corpo Posição da cabeça: o pescoço deve ser estendido de maneira que a região superior da cabeça (vértice) fique mais próxima do filme, a cabeça deve estar posicionada sem rotação, com o seu PSM perpendicular e coincidindo com a LCE ou LCM, a linha infra-orbitomeatal deve estar paralela ao filme. OBS: logo após a realização da radiografia, o paciente deve ser conduzido cuidadosamente a posição confortável. Raio central: incide perpendicular em relação a linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã) ou com uma inclinação cefalica de aproximadamente de 12º em relação a linha orbitomeatal (linha horizontal americana) centralizado no PSM, cerca de 2 cm adiante do poro acústico no centro da linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã), entrando na região submentoniana (submandibular) e saindo na região superior da cabeça (vértice). Parâmetro de avaliação técnica da incidência Hirtz do crânio. A avaliação estará correta quando os côndilos mandibulares estiverem projetados adiante da parte petrosa dos ossos temporais. A ausência de rotação é observada pela distancia iguais do côndilo mandibular a margem do crânio de cada lado. - 10 - Ossos da Face e Mastóide A angulação estará correta quando os côndilos mandibulares se projetam adiante das porções petrosas dos ossos temporais (rochedos); A ausência de rotação é observada pelas distâncias iguais do côndilo mandibular à margem lateral do crânio de cada lado. PERFIL SEMI-AXIAL (SCHULLER), LOCALIZADA PARA OSSO TEMPORAL (ROCHEDO) Também denominada incidência de Schüller, de Runström ou temporo-timpânica. É uma incidência localizada unilateral e usada de rotina n o estudo radiográfico da orelha. Mostra com definição as partes mastóidea e escamosa do osso temporal em estudo. Posição do paciente. O paciente deve estar em decúbito ventral na mesa bucky, com o corpo em posição oblíqua em relação à mesa. Os membros superior e inferior do lado a ser radiografado devem estar estendidos (o superior posteriormente ao longo do corpo), e os contralaterais semiflexionados (posição de nadador). Posição da cabeça do paciente. A cabeça deve ser posicionada sem rotação em perfil (de lado), com o lado a ser radiografado mais próximo do filme radiográfico, com o seu plano sagital mediano paralelo à mesa bucky e o plano frontal mediano (biauricular) perpendicular e coincidente com a linha central da mesa. A linha interpupilar (linha interorbitária) deve estar perpendicular à mesa bucky. A linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã) deve estar perpendicular à - 11 - Ossos da Face e Mastóide borda anterior do filme radiográfico.Para auxiliar no posicionamento, pode ser usado um suporte radiogransparente ou o paciente pode colocar a sua mão fechada na região mentoniana. Raio Central (RC). Incide com uma inclinação podálica de aproximadamente 30º em relação ao plano horizontal (transverso), centralizado no plano frontal (coronal), saindo no poro acústico externo do lado a ser examinado (em contato com a mesa bucky). Parâmetros de avaliação técnica da incidência em perfil semi-axial (Schüller), localizada para osso temporal (rochedo) A articulação temporomandibular do lado radiografado projeta-se anteriormente à porção mastóidea do osso temporal em estudo; A porção mastóidea do osso temporal em estudo projeta-se sem superposição à do lado oposto. OBLÍQUA PÓSTERO-ANTERIOR SEMI-AXIAL (LAW), LOCALIZADA PARA OSSO TEMPORAL (ROCHEDO) Também denominada incidência de Law ou oblíqua anterior semi-axial, é localizada unilateral e usada como complemento no estudo radiográfico da orelha. Serve para o estudo da parte mastóidea do osso temporal - 12 - Ossos da Face e Mastóide Posição do paciente O paciente deve estar em decúbito ventral na mesa bucky, com o corpo em posição oblíqua em relação à mesa. Os membros superior e inferior do lado a ser radiografado devem estar estendidos (o superior posteriormente ao longo do corpo), e os contralaterais semiflexionados (posição de nadador). Posição da cabeça do paciente. Primeiramente posicionar a cabeça sem rotação em perfil (de lado), com o lado a ser radiografado mais próximo do filme radiográfico, com o seu plano sagital mediano paralelo à mesa bucky e o plano frontal mediano (biauricular) perpendicular e coincidente com a linha central da mesa. Feito isso, girar a cabeça cerca de 15º para o lado a ser examinado, aproximando a face do filme radiográfico. Raio Central (RC) – Incide com uma inclinação podálica de aproximadamente 15º em relação ao plano horizontal (transverso), saindo no processo mastóide do lado a ser examinado (em contato com a mesa bucky). Parâmetros de avaliação técnica da incidência em oblíqua póstero-anterior semi-axial (Law), localizada para osso temporal (rochedo) A articulação temporomandibular do lado radiografado projeta-se anteriormente à porção mastóidea do osso temporal em estudo; A porção mastóidea do osso temporal em estudo projeta-se sem superposição à do lado oposto. OBLÍQUA PÓSTERO-ANTERIOR (STENVERS), LOCALIZADA PARA OSSO TEMPORAL (ROCHEDO) Também denominada incidência de Stenvers, oblíqua anterior ou occipito-zigomática. É uma incidência localizada unilateral e usada na rotina do estudo radiográfico da orelha. Proporciona uma visão frontal da parte petrosa do osso temporal em estudo, projetada no occipital. - 13 - Ossos da Face e Mastóide Posição do paciente. - O paciente deve estar em decúbito ventral na mesa bucky, com o plano sagital mediano de todo o corpo coincidente com a linha central da mesa. Deve colocar os pés fora da mesa e os membros superiores semiflexionados posicionados ao lado da cabeça. Posição da cabeça do paciente – Primeiramente posicionar a cabeça sem rotação, com a região anterior (face) mais próxima do filme radiográfico, com o seu plano sagital mediano perpendicular e coincidente com a linha central da mesa bucky. A linha orbitomeatal (linha horizontal americana) deve estar perpendicular à mesa bucky. Feito isso, girar a cabeça cerca de 35º para o lado contrário ao do exame, ou seja, aproximando o lado que será radiografado do filme radiográfico. Raio Central (RC) – Incide perpendicular ao filme radiográfico [ou com inclinação cefálica de aproximadamente 12º em relação à linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã)], na linha orbitomeatal (linha horizontal americana), entre a borda externa da órbita e o poro acústico do lado a ser radiografado (mais próximo do filme radiográfico). Parâmetros de avaliação técnica da incidência em oblíqua póstero-anterior (Stenvers), localizada para osso temporal (rochedo) O processo mastóide aparece em perfil abaixo da calota craniana. OBLÍQUA ÂNTERO-POSTERIOR EM 35º (STENVERS INVERTIDO), LOCALIZADA PARA OSSO TEMPORAL (ROCHEDO) Também denominada incidência de Stenvers invertido, variante de Stenvers, de Arcelin ou oblíqua posterior em 35º. É uma incidência localizada unilateral e usada como alternativa à incidência de Stenvers. - 14 - Ossos da Face e Mastóide Posição do paciente O paciente deve estar em decúbito dorsal na mesa bucky, com o plano sagital mediano de todo o corpo coincidente com a linha central da mesa. Deve colocar os pés fora da mesa e os membros superiores estendidos posicionados ao lado do corpo. Posição da cabeça do paciente – Primeiramente, posicionar a cabeça sem rotação, com a região posterior mais próxima do filme radiográfico, com o seu planosagital mediano perpendicular e coincidente com a linha central da mesa bucky. A linha orbitomeatal (linha horizontal americana) deve estar perpendicular à mesa bucky. Feito isso, girar a cabeça cerca de 35º para o lado contrário ao do exame, ou seja, o lado que será radiografado corresponde ao mais afastado do filme radiográfico. Raio Central (RC) – Incide perpendicular ao filme radiográfico [ou com inclinação podálica de aproximadamente 12º em relação à linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã)], na linha orbitomeatal (linha horizontal americana), entre a borda externa da órbita e o poro acústico do lado a ser radiografado (mais afastado do filme). OBLÍQUA ÂNTERO-POSTERIOR EM 45º (CHAUSSÉ IV), LOCALIZADA PARA OSSO TEMPORAL (ROCHEDO) Também denominada de incidência de Chaussé IV, geralmente é confundida com a incidência de Stenvers invertido. É localizada unilateral, e usada como complementar no estudo radiográfico da orelha. Projeta no occipital a parte petrosa do osso temporal, em vista frontal.O paciente deve permanecer imóvel e em apnéia durante a realização da incidência. Posição do paciente - O paciente deve estar em decúbito dorsal na mesa bucky, com o plano sagital mediano de todo o corpo coincidente com a linha central da mesa. Deve colocar os pés fora da mesa e os membros superiores estendido ao longo do corpo. Posição da cabeça do paciente. Primeiramente, posicionar a cabeça sem rotação, com a região posterior mais próxima do filme radiográfico, com o seu plano sagital mediano perpendicular e coincidente com a linha central da mesa bucky. A linha orbitomeatal (linha horizontal americana) deve estar perpendicular à mesa bucky.l Feito isso, girar a cabeça cerca de 45º para o lado contrário ao do exame, ou seja, o lado que será radiografado corresponde ao mais afastado do filme radiográfico. Raio Central (RC) – Incide perpendicular ao filme radiográfico (ou com inclinação podálica (não é cefálico) de aproximadamente 12º em relação à linha infra-orbitomeatal [linha horizontal alemã]), na linha orbitomeatal (linha - 15 - Ossos da Face e Mastóide horizontal americana), entre a borda externa da órbita e o poro acústico do lado a ser radiografado (mais afastado do filme). OBLÍQUA ÃNTERO-POSTERIOR SEMI-AXIAL (MAYER), LOCALIZADA PARA OSSO TEMPORAL (ROCHEDO) Também denominada incidência de Mayer. É localizada unilateral, e usada como complementar no estudo radiográfico da orelha. Proporciona uma visão semi-axial da parte petrosa do osso temporal em estudo. O paciente deve permanecer imóvel e em apnéia durante a realização da incidência. Posição do paciente. O paciente deve estar em decúbito dorsal na mesa bucky, com o plano sagital mediano de todo o corpo coincidente com a linha central da mesa. O paciente deve colocar os pés fora da mesa e os membros superiores estendidos ao lado do corpo. Posição da cabeça do paciente. Primeiramente, posicionar a cabeça sem rotação com a região posterior mais próxima do filme radiográfico, com o seu plano sagital mediano perpendicular e coincidente com a linha central da mesa bucky. A linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã) deve estar perpendicular à mesa bucky. Feito isso, girar a cabeça do paciente cerca de 45º para o lado a ser radiografado, ou seja, aproxima o lado a ser radiografado do filme radiográfico. A orelha externa deve ser dobrada para não atrapalhar a projeção radiográfica. Para a realização dessa incidência é necessário a utilização de um cilindro especial, denominado cilindro de Mayer. Raio Central (RC) – Incide com uma angulação podálica aproximada de 45º em relação ao plano horizontal (transverso), saindo no poro acústico do lado a ser examinado (mais próximo do filme radiográfico). - 16 - Ossos da Face e Mastóide TRANSORBITÁRIA UNILATERAL ÂNTERO-POSTERIOR DE GUILLEN Também denominada incidência de Guillen, é localizada unilateral e utilizada como complementar no estudo radiográfico da orelha. Mostra os ossículos, o vestíbulo, a cóclea e parte dos condutos auditivos interno e externo da parte petrosa do osso temporal em estudo. O paciente deve permanecer imóvel e em apnéia durante a realização da incidência. Posição do paciente - O paciente deve estar em decúbito dorsal na mesa bucky, com o plano sagital mediano de todo o corpo coincidente com a linha central da mesa. Deve colocar os pés fora da mesa e os membros superiores estendidos ao lado do corpo. Posição da cabeça do paciente – Primeiramente, a cabeça deve ser posicionada sem rotação com a região posterior mais próxima do filme radiográfico, com o seu plano sagital mediano perpendicular e coincidente com a linha central da mesa bucky (ou com a linha central do bucky vertical). A linha orbitomeatal (linha horizontal americana) deve estar perpendicular à mesa bucky. Feito isso, girar a cabeça do paciente cerca de 15º para o lado a ser radiografado. Raio Central (RC) – Incide perpendicular ao filme radiográfico [ou com inclinação podálica de aproximadamente 12º em relação à linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã)], na linha orbitomeatal (linha horizontal americana), entrando na borda medial da órbita do lado a ser radiografado. Parâmetro de avaliação técnica da incidência em transorbitária unilateral antero-posterior de Guillen Os ossículos aparecem projetados no interior da órbita. Chaussé III Também denominada incidência de Chaussé, é localizada unilateral e utilizada na rotina do estudo radiográfico da orelha. È uma incidência transorbitária antero-posterior que mostra os ossículos, o vestíbulo, a cóclea e parte dos - 17 - Ossos da Face e Mastóide condutos auditivos interno e externo da parte petrosa do osso temporal em estudo.O paciente deve permanecer imóvel e em apnéia durante a realização da incidência. Posição do paciente. O paciente deve estar em decúbito dorsal na mesa bucky, com o plano sagital mediano de todo o corpo coincidente com a linha central da mesa. O paciente deve colocar os pés fora da mesa e os membros superiores estendidos ao lado do corpo. Posição da cabeça do paciente. Primeiramente, a cabeça deve ser posicionada sem rotação com a região posterior mais próxima do filme radiográfico, com o seu plano sagital mediano perpendicular e coincidente com a linha central da mesa bucky. A linha orbitomeatal (linha horizontal americana) deve estar perpendicular à mesa bucky. Feito isso, girar a cabeça do paciente cerca de 15º para o lado oposto ao da estrutura a ser radiografa. Raio Central (RC) – incide perpendicular ao filme radiográfico [ou com inclinação podálica de aproximadamente 12º em relação à linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã)] na linha orbitomeatal (linha horizontal americana), entrando na borda lateral da órbita do lado a ser radiografado. Parâmetro de avaliação técnica da incidência em Chaussé III Os ossículos aparecem projetados na borda lateral da órbita. - 18 - Ossos da Face e Mastóide NOÇÕES DE ANATOMIA OSTEOARTICULAR DA FACE O esqueleto da face (esqueleto facial) é composto por quatorze ossos: vômer(1), maxilas (2), nasais (2), lacrimais (2), palatino (2), zigomático (2), conchas nasais inferior (2), mandíbula (1). Ossos da face Vômer: localizado na região anterior da cabeça no PSM, é um osso fino e chato, com duas faces (direita e esquerda) e quatro bordas, que forma a parte superior do septo nasal ósseo. Maxilas (direita e esquerda) estão localizada, respectivamente, antero inferior direita e esquerda da cabeça, cada maxila possui um corpo e quatro processo (zigomático, frontal, alveolar, e palatino). Corpo da maxila possui quatro faces: anterior infra- temporal (posterior), orbital e nasal, que envolve uma grande cavidade, denominada seio maxilar. A face anterior possui um numero de pequenas elevações que recobrem as raízes dos dentessuperiores, denominadas de eminências alveolares. A espinha nasal anterior é uma proeminência óssea localizada abaixo de uma abertura piriforme, no PSM. Corresponde à união de dois processos pontiagudo, da parte medial das maxilas. Nasais direito e esquerdo: estão localizados na região anterior da cabeça (face) situado lado a lado da região frontal das maxilas, formado pela sua função do dorso do nariz. Cada osso possui duas faces e quatro bordas. Lacrimais direita e esquerda: são os menores e mais frágeis dos ossos da cabeça e estão localizado na região anterior da cabeça (face) situado na frente das paredes mediais das órbitas, cada osso lacrimal tem duas faces e quatro bordas. Palatino direito e esquerdo: estão localizados na região anterior da cabeça (face) na parte posterior da cavidade nasal entre as maxilas e os processos pterigóides do osso esfenóides. Cada um compõe a formação do soalho e parede lateral da cavidade nasal do teto da boca e da fissura orbital inferior. Zigomático direito e esquerdo: estão localizado respectivamente antero lateral direita e esquerda da cabeça, cada um compõe a formação da parte lateral do assoalho da órbita do lado correspondente. Cada osso possui três faces (lateral, frontal, temporal) quatro bordas e dois processos (frontal e temporal), articula-se com o osso frontal através do processo frontal, e com o processo zigomático do osso temporal através do processo temporal. Arco zigomático direito e esquerdo é uma estrutura óssea em forma de arco, composta pelo processo temporal do osso zigomático e pelo processo zigomático do osso temporal, de cada lado Conchas nasais inferiores – localizadas na região anterior da cabeça (face) são duas laminas encurvadas que se colocam horizontalmente nas paredes lateral das cavidades nasal. Cada osso tem duas faces (medial e lateral), duas bordas (superior e inferior) e duas extremidades. Mandíbula – localizada na região antero inferior da cabeça (face), é considerado o maior e mais forte osso da face. Possui uma parte horizontal denominada de corpo e duas pastes verticais denominada de ramo (direito e esquerdo). Corpo da mandíbula – é curvo e possui dois lados (D e E) e duas faces (interna e externa). Protuberância mentual – é uma área triangular elevada, localizada na parte inferior externa, no PSM, possui uma base que é deprimida no centro é elevado a cada lado para formar os tubérculos mentuais ( D e E). Eminência alveolares – localizadas na borda superior externa no corpo da mandíbula, são pequenas elevações que recobrem as raízes dos dentes inferiores. Ângulo da mandíbula – é o ponto de união da borda posterior do corpo da com a borda inferior do ramo da mandíbula. Ramos da mandíbula – cada ramo possui duas (lateral e medial) quatro bordas e dois processos (coronóide e condilar). Processos coronóide – é uma Saliência triangular e achatada localizada na extremidade antero superior de cada ramo, sua borda posterior limita-se a incisura mandibular e a borda anterior é continua com a borda anterior do ramo; Processo condilar - localizado na extremidade póstero-superior da cada ramo, sua borda anterior limita a incisura mandibular e a borda posterior é continua com a borda posterior do ramo. É dilatada na sua extremidade superior para formar a cabeça da mandíbula, que é coberta de fibrocartilagem, e articula-se com a fossa mandibular do osso temporal, na articulação temporomandibular. A porção estrangulada abaixo da cabeça é o colo da mandíbula. ESTUDO RADIOLÓGICO DOS OSSOS DA FACE O estudo radiológico do esqueleto facial é geralmente indicado nos casos de traumatismo na face (suspeita de fratura) ou patologia que produzam lesão óssea ou lesão nas partes moles. PONTO DE REFERENCIA SUPERFICIAL DA CABEÇA. São úteis para a identificação de estruturas anatômicas da face, facilitando a realização do exame radiológico: os principais pontos são: násio – é uma área rebaixada (ponte do nariz) localizada entre as orbitais. Glabela – é uma pequena elevação localizada medialmente entre as bordas superior das orbitais, logo acima do nasio. Borda lateral da órbita – corresponde a parte mais posterior da borda lateral de cada órbita. Poro acústico externo – é o orifício do MAE de cada orelha. Trago – é a cartilagem anterior da orelha. PARÂMETRO RADIOGRÁFICOS PARA O EXAME DO ESQUELETO FACIAL A solicitação do exame do esqueleto da face geralmente é solicitado pelo medico assistente e pode vir solicitado desta forma radiografia ou raios-x dos ossos da face ou simplesmente raios-x da face. As incidecias para o estudo radiológico do esqueleto facial são: póstero anterior em fronto naso (FNP), antero posterior (AP), perfil (P), póstero anterior em mento naso (MNP), axial sub-mento vértice (HIRTZ) e axial vértice sub-mento. Numero mínimo de incidência: o numero mínimo de incidência para o estudo radiológico do esqueleto facial são três uma no plano coronal (PA) ou (AP) outra no plano sagital (perfil), e uma em mento naso (MNP). Mais a rotina do estudo radiológico da face consiste em (MNP), (FNP) e em - 19 - Ossos da Face e Mastóide perfil esquerdo. OBS: encaso de trauma o perfil o AP e o MNPdeve ser realizadono filme 18x24 e o perfil do lado que estiver traumatizado deve ficar mais próximo ao filme. Tamanho do filme a ser usado nos exames da face, quando for feita a panorâmica é o 18x24 mais quando for usar o cone extensor pode ser usado o 24x30 dividido para fazer o MNP e o FNP no mesmo filme o perfil sempre no 18x24. PARÂMETRO DE AVALIAÇÃO TÉCNICAS DAS INCIDÊNCIAS DOS EXAMES RADIOLÓGICO DO ESQUELETO FACIAL A imagem radiográfica deve estar nítida. A escala de contraste adequado é representada pela a visualização do trabeculado ósseo nítido A colimação deve ser rigorosa permitindo a projeção de todo esqueleto facial A identificação deve estar legível na radiografia sem superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, seguindo rigorosamente os padrões convencionados. PÓSTERO ANTERIOR EM FRONTO NASO Também é denominado de incidência de CALDWELL , occipitofrontal,pa verdadeiro do crânio, PA da face ou fronto naso. É usada na rotina do estudo radiológico da face, pois aproxima a face do filme e protege o cristalino da radiação direta. Posição do paciente – o paciente deve estar em decúbito ventral, com o PSM de todo o corpo alinhado a LCM, com os MMSS semiflexionados ao lado da cabeça. Essa incidência também pode ser realizado no bucky vertical. Posição da cabeça do paciente: a região anterior da face deve estar mais próximo do filme, e fazer com que Não haja rotação na cabeça do paciente, e com o PMS perpendicular e alinhado a LCM ou a LCE, a linha infra-orbitomeatal fique também perpendicular e alinhado a LCM ou LCE. - 20 - Ossos da Face e Mastóide Raio central: vai incidir paralelo a linha infra-orbitomeatal, ou com uma inclinação podálica de aproximadamente 12º quando se toma como com relação a linha orbitomeatal. O mesmo incidindo na parte posteriotr da cabeça e saindo na parte anterior ao nível do nasio. TODAS AS ESTRUTURAS VISUALIZADA E ESTUDADAS NO RX DA FACE EM (FNP) Parâmetro de avaliação técnicas da incidências (PA) A borda superior da petrosa (rochedo) vai estar projetada no 1/3 inferior da órbita. A mandíbula, a 1ª e a 2ª vértebra cervical deve aparecer na radiografia Evidenciar a ausência de rotação pela distancia da borda externa das órbitas à margem lateral do crânio. ANTERO POSTERIOR DA FACE (AP) Também denominada incidência fronto occipital, é usada como opção quando não se consegue mobilizar o paciente para o posicionamento em póstero anterior (PA) como nos casos de traumatismo, ou acamados e que não colaboram com o posicionamento. Posicionamento do paciente: o paciente deve estar em decúbito dorsal, com o PSM do corpo todo alinhado a LCM, e os MMSS estendido ao longo do corpo. - 21 - Ossos da Face e Mastóide Posição da cabeça do paciente:
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